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10 Esôfago e estômago oficial

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Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Anatomia esôfago e estômago 
ESÔFAGO 
 Tubo muscular que passa entre a faringe no pescoço e o 
estômago no abdome 
 
 É elástico e deformável 
 Tem entre 25 e 30 cm de comprimento, com diâmetro 
médio de 2cm 
 Atua no transporte de alimento da faringe para o 
estômago 
 
OBS: a cartilagem traqueal não é fechada para permitir a adequada 
passagem do alimento; diminuiria a luz do esôfago 
 
 
Camadas musculares 
 Camada externa: longitudinal 
 Camada interna: circular 
São compostas por músculo estriado esquelético e músculo liso 
- Terço superior (voluntário): consiste em músculo estriado 
esquelético 
- Terço médio: tem os dois tipos de músculo 
- Terço inferior (involuntário, inervação simpática e parassimpática): 
formado por músculo liso 
Muda de controle voluntário para involuntário 
 Local em que a camada longitudinal não passa: triângulo de 
Laimer/Killian (amarelo) 
- Aparecimento de divertículos (bolhas)-> causado pelo relaxamento 
defeituoso do m. constritor inferior da faringe 
- Se projeta para fora e pode até se romper 
Localizando inferiormente ao músculo constritor da faringe 
Parte cervical 
 Tem de 5 a 8cm de comprimento 
 Conecta-se à faringe e se estende até a abertura 
superior do tórax 
- Limites laterais: primeiras costelas; limite anterior: parte superior 
do esterno 
 Se situa posteriormente à traqueia e diretamente à 
frente do segmento cervical da coluna vertebral 
Parte torácica 
 Se inicia na abertura superior do tórax e vai até o 
diafragma 
 Tem aproximadamente 16 cm (maior parte do esôfago) 
 Em seu trajeto até o diafragma, ela se distancia 
progressivamente da coluna vertebral 
 Segue à direita da aorta, com o arco da aorta cruzando 
anteriormente o esôfago, provocando nele um 
estreitamento 
 Se situa adjacente ao átrio esquerdo do coração, 
separado apenas pelo pericárdio 
 A luz do esôfago geralmente está aberta na parte 
torácica devido à pressão negativa que aí prevalece 
Parte abdominal 
 Tem de 1 a 4cm de comprimento 
 Se inicia a partir do momento que passa pelo hiato 
esofágico, acabando na cárdia do estômago 
 É revestida por peritônio: parte intraperitoneal 
Estômago é revestido por peritônio 
 Inicia na borda inferior da 
cartilagem cricóidea, 
opostamente à vértebra C 
VI 
 Termina no óstio cárdico 
do estômago, oposto à 
vértebra T XI 
 Passa pelo HIATO 
ESOFÁGICO para chegar 
ao estômago (está no nível 
a décima vértebra 
torácica), chegando na 
cavidade abdominal 
 
Subdivisões anatômicas 
- Parte cervical 
- Parte torácica 
- Parte abdominal 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
OBS: o esôfago como um todo não é intraperitoneal, apenas a parte 
abdominal 
 Em repouso, a parte abdominal do esôfago está fechada, 
e abre-se apenas durante a deglutição 
 A transição da mucosa do esôfago para a mucosa do 
estômago é visível macroscopicamente como uma linha 
irregular, de aspecto serrilhado (linha Z) 
- Esta linha se situa em uma região de 0,75 cm proximal a 1, 3 cm 
distais ao limite criado externamente entre o esôfago e o estômago 
- LINHA Z: alteração nítida da transição da mucosa do esôfago para 
a mucosa do estômago (visível a olho nu) 
 No ponto em que o esôfago está passando pelo hiato, ele 
sofre uma constrição diafragmática: considerado um 
esfíncter funcional/falso (não é um esfíncter verdadeiro) 
- É o suficiente para impedir que o refluxo do conteúdo esofágico 
para o estômago 
- Refluxo gastroesofágico não tratado altera a mucosa do esôfago 
 
OBS: ligamento frenicoesofágico: fixa o esôfago ao hiato esofágico 
CONSTRIÇÕES ESOFÁGICAS 
 
 
 Constrição diafragmática: esfíncter fisiológico (falso) 
No momento que o esôfago passa pelo hiato esofágico 
- Extensão da fáscia diafragmática inferior 
- Permite o movimento independente do diafragma e do esôfago 
durante a respiração e deglutição 
Motivo das contrações 
 Ingestão de um corpo estranho. Maior chance desse 
corpo estranho parar nessas constrições (ex: moeda) 
 Ingestão de substâncias tóxicas ou corrosivas (fica por 
mais tempo nas constrições esofágicas, causando mais 
dano) 
 Colocação de sondas 
IRRIGAÇÃO, DRENAGEM E INERVAÇÃO DO ESÔFAGO 
Irrigação 
 O esôfago não possui artérias próprias, mas é suprido 
pelos vasos circunjacentes (artérias ao redor) 
 Parte cervical: ramos esofágicos da artéria tireóidea 
inferior 
Subclávia -> tronco tireocervical -> a. tireóidea inferior -> ramos 
esofágicos irrigam a parte cervical do esôfago 
 Parte torácica: ramos esofágicos se originam da parte 
torácica da aorta e das artérias intercostais direitas 
 Parte abdominal: ramos esofágicos da artéria gástrica 
esquerda e da artéria frênica inferior 
- Aorta abdominal -> Tronco celíaco - A. Gástrica esquerda - ramos 
esofágicos que irrigam a parte abdominal do esôfago 
 
Constrição 
faringeoesofágica: 
esfíncter 
verdadeiro: a 
Principal responsável 
por essa constrição: 
parte faríngea do 
músculo constritor 
inferior da faringe 
(parte 
cricofaríngea) 
- Constrição 
broncoaórtica 
- Sofre constrição 
pelo arco da aorta e 
brônquio principal 
esquerdo 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 
Drenagem 
 
 
 A veia gástrica esquerda estabelece conexões com o 
sistema porta hepático do fígado 
OBS= Veia mesentérica superior + veia esplênica: forma a veia 
porta (a veia mesentérica inferior não forma a veia porta) 
Drenagem linfática 
 Linfa de todo o esôfago é drenada para os linfonodos 
justaesofágicos (situados diretamente sobre o esôfago) 
 
Parte cervical pode drenar para troncos jugulares 
 
Inervação 
 
 
Veias esofágicas 
tributam em uma veia 
diferente em cada parte 
do esôfago 
 Parte cervical: 
- Veias esofágicas 
tributam na veia tireóidea 
inferior 
 Parte torácica 
- Veias esofágicas 
drenam para a veia ázigo 
e hemiázigo 
 Parte abdominal 
- Veias esofágicas 
drenam para a veia 
gástrica ESQUERDA 
OBS: a 
irrigação/drenagem da 
parte abdominal do 
esôfago é da parte 
ESQUERDA 
 
 
 Simpática: por gânglios 
torácicos 
 Parassimpáticas: nervo vago 
esquerdo e direito 
 Inervação motora do músculo 
estriado esquelético da parte 
superior do esôfago: nervo 
laríngeo recorrente 
 
 
 Metade superior do 
esôfago: os 
linfonodos 
justaesofágicos 
drenam a linfa para 
os tronco 
broncomediastinais 
 Metade inferior do 
esôfago: os 
linfonodos 
justaesofágicos 
drenam para a 
cisterna do quilo 
(sentido caudal) 
 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
Simpática: diminuição do peristaltismo e da secreção das glândulas 
esofágicas 
Parassimpática: intensificação do peristaltismo e aumento da 
secreção das glândulas esofágicas 
ESTÔMAGO 
Localização 
 
Superfície do órgão 
 
Vista anterior e posterior 
 Face hepática: em contato com o fígado 
 Face frênica: em contato com o diafragma 
 Face esplênica: em contato com o baço 
 
Dor na boca do estômago (região epigástrico): pode indicar um 
problema cardiovascular 
 Cárdia: abertura do estômago 
- Incisura cárdica: entre a cárdia e o fundo gástrico. Região superior 
do estômago; conhecida como ÂNGULO DE HIS 
OBS: incisuras marcam a transição de regiões 
Momento de transição do esôfago para o estômago -> linha Z (na 
mucosa), abaixo da cárdia. 
 Fundo gástrico: espaço extra; produção de gases; área 
acima do nível do óstio cárdico 
Pode ser tirado na bariátrica para limitar o consumo exacerbado 
 Corpo gástrico: maior região 
 Parte pilórica (verde): extremidade distal do estômago 
- Incisura angular: localizada entre o corpo e a parte pilórica do 
estômago 
- Dividida em antro pilórico e canal pilórico 
Esfíncter pilórico: abre quando há passagem do conteúdo gástrico 
do canal pilórico para o duodeno pelo óstio pilórico 
Óstio pilórico marca a transição do estômago para o duodeno 
 Presença das pregas gástricas que auxiliam na digestão 
OBS: segmentos intraperitoneais do intestino delgado: jejuno e íleo 
(ceco se abre no intestino grosso) 
Íleo acaba no ceco. Presença do óstio. Há os lábios e entre eles o 
óstio (óstioileal – ileocecal); permite a passagem do conteúdo do 
intestino delgado para o intestino grosso 
 Curvatura menor do estômago: fixado a omento menor 
 Curvatura maior do estômago: fixado o omento maior 
 
Anatomia interna 
 
 Entre a parte abdominal 
do esôfago e o intestino 
delgado 
 Nas regiões epigástrica, 
umbilical (as vezes) e no 
hipocôndrio esquerdo do 
abdômen 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
Musculatura externa 
 Possui 3 camadas musculares (túnicas) 
- Externamente: camada muscular longitudinal 
- Internamente: camada muscular circular 
- Profundamente: fibras musculares oblíquas, não são encontradas 
na curvatura menor 
 
Importância: fibras dispostas em todas as direções. Favorece o 
peristaltismo do estômago e facilitando a digestão mecânica 
OBS: no piloro, a camada muscular circular interna se espessa para 
formar o m. esfíncter do piloro 
Irrigação 
 
 Curvatura menor: 
- A. gástrica esquerda: se origina direto do tronco celíaco que irriga 
a região proximal da curvatura menor do estômago 
- A. gástrica direita: ramo da A. gastroduodenal, que se originou da 
artéria hepática comum advinda do tronco celíaco 
- Segue para encontrar a artéria gástrica esquerda 
OBS: a artéria gástrica direita não chega nem perto do esôfago!! 
Somente a artéria gástrica esquerda irriga a parte esofágica 
- Aa. Esofágicas (2): se originam da artéria gástrica esquerda; 
fazem a irrigação da parte abdominal do esôfago 
 
 
 Parte abdominal da aorta -> tronco celíaco: a. hepática 
comum (x), a. esplênica e a. gástrica esquerda 
 Curvatura maior: 
- A. gastromental direita: ramo da artéria gastroduodenal -> 
hepática comum; 
- A. gastromental esquerda (se origina à esquerda e vai em sentido 
a direita): ramo da artéria esplênica; 
A. gastroduodenal: se origina da artéria hepática comum; que origina 
a artéria que irriga o estômago (gastromental direita) e outra que 
irá irrigar o duodeno e o pâncreas (pancreaticoduodenal superior) 
 Fundo gástrico/fundo do estômago 
- Aa. gástricas curtas: ramos da artéria esplênica; irrigam 
principalmente o fundo o estômago/fundo gástrico 
OBS: a artéria esplênica chega ao baço 
 Face posterior: 
- A. gástrica posterior: está presente em apenas 30 a 60% dos 
casos 
- Quando está presente, se origina da artéria esplênica 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 
Drenagem 
 
 Curvatura menor: 
- V. gástrica esquerda 
- V. gástrica direita 
Desembocam na veia porta do fígado 
OBS: Ambas tributam na veia porta do fígado. 
Veia mesentérica superior + veia esplênica: VEIA PORTA do fígado 
Veia mesentérica inferior NÃO forma veia porta, tributa na veia 
esplênica 
 Curvatura maior: 
- V. gastromental esquerda (para a V. esplênica) 
- V. gastromental direita (para a V. mesoentérica superior) 
 Fundo gástrico: 
- Vv. gástricas curtas (para a V. esplênica) 
 Face posterior: 
- V. gástrica posterior (existe em 30 a 60% dos casos; para a V. 
esplênica) 
 Veias esofágicas da parte abdominal do esôfago: drenam 
para a veia gástrica esquerda 
 
 
 
Drenagem linfática 
 Os vasos linfáticos estão situados ao longos das suas 
curvaturas e ao redor do piloro 
 Curvatura menor: linfonodos gástricos 
 Curvatura maior: cranialmente, linfonodos esplênicos; 
caudalmente, linfonodos gastromentais 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Linfonodos pilóricos: estabelecem conexões com os 
linfonodos hepáticos da porta do fígado 
 
 Cárdia e curvatura menor: linfonodos gástricos 
 Quadrante superior esquerdo: linfonodos esplênicos 
 Dois terços inferiores da curvatura maior e piloro: 
linfonodos gastromentais e linfonodos pilóricos 
Linfa drenada do estômago segue para os linfonodos celíacos -> 
troncos intestinais -> cisterna do quilo -> ducto torácico -> ângulo 
venoso esquerdo (entre a veia jugular interna e a veia subclávia) 
 
Inervação 
 Parassimpática: 
- Troncos vagais anterior (nervo vago esquerdo) e posterior (nervo 
vago direito) que acompanham o esôfago e seguem ao longo da 
curvatura menor 
Estimula a produção de suco gástrico e o peristaltismo do estômago 
(digestão química e mecânica) 
 Simpática: 
- Nervos esplênicos maior e menor 
Reduz a secreção do suco gástrico, o peristaltismo e a perfusão 
sanguínea 
 
 
 
Millena Fernandes l @medmillena 
 
 Vagotomia: cirurgia que visava controlar o avanço da 
úlcera gástrica; parar de produzir secreção gástrica e 
causar danos ao estômago 
Através de nervo vago, mas especificamente tronco vagal anterior 
(nervo vago esquerdo) e posterior (nervo vago direito) 
Não chegava a inervação simpática e estímulo para síntese de 
secreção gástrica 
Podia ter como complicação: a perda de função de outras 
estruturas ao redor 
Atualmente é feita de maneira seletiva e não é feita a secção do 
tronco vagal anterior e posterior; geralmente o anterior

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