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TPOA Carnes e Aves RIISPOA - Inspeção Industrial e Sanitária de produtos de origem animal Documentos necessários para o abate: Planta baixa e PAC. Seleção para abate: ♦ Os animais que estão sofrendo, cansados ou com fraturas, serão abatidos primeiro, chamado de abate de emergência imediato. ♦ Alterações de pele, abscessos, hernias, prolapso retal, fazem com que o animal seja abatido por último, para observação da qualidade dessa carne, se pode ser impropria. Abate de emergência mediata. ♦ Pocilga de sequestro: privativa com parede vermelha, suínos, ou grades vermelhas, bovinos, portão trancado com cadeado. ♦ Animais Criptoquirda: Na castração do porco a testosterona dará cheiro forte a carne, na qual os animais devem ser castrados antes do abate, mas nos casos de criptoquirdas, o testículo pode ficar na cavidade abdominal ou inguinal, e chegar ao local de abate ainda com testículo retido. ♦ Coração com pericardite fica com uma membrana branca externamente e o saudável continua vermelho. Não condena a carne, somente o coração é desprezado. Pigmentos da Carne A cor é considerada a mais importante característica sensorial na aparência da carne, podendo não apenas valorizá-la, mas também depreciá-la. Principais pigmentos: mioglobina e a hemoglobina Fatores que exercem efeitos na cor da carne: • estresse, • tempo e forma de resfriamento, • queda do pH e • pH final da carne Pigmentos + O2 = oximioglobina (vermelho brilhante) Desoxigenação da mioglobina + oxigenação = metamioglobina (coloração marrom) Carnes embaladas a vácuo sem o contato com o O2 a carne fica escura, quando abre volta a colocarão avermelhada. Fatores que alteram a cor da carne • Temperatura congelamento lento perde mais nutrientes devido a macro cristais que perfuram a carne. Perdendo mais líquido, nutrientes e coloração ao descongelar. • Carga microbiana • Contaminantes químicos • Luz Transformação do músculo em carne Corte dos grandes vasos - Falha da circulação sanguínea - Interrupção do aporte de O2. Metabolismo anaeróbio - 1Gly = 1ATP Após o abate • Queda da taxa de ATP • Queda da concentração de Glicogênio (reserva) • Acúmulo de ácido Lático (subproduto) Ácido lático = diminuição do pH. Manejo pré-abate Alguns procedimentos pré-abate, como transporte e descanso, são de suma importância para reduzir a queda de glicogênio. Fases de maturação A transformação do músculo em carne passa 3 processos distintos: 1º processo: Pré - Rigor 2º processo: Rigor Mortis ou rigidez cadavérica 3º processo: Pós – Rigor (catepsina e calpaína) Aeróbia produção de energia - 1 molécula de glicose vai produzir 8 Atp Anaeróbia produção de energia 1 molécula de glicose vai produzir 2 ATP. Resumindo O corpo após a sangria continua produzindo energia, acontecendo estímulos, podendo demorar até 72h para a morte total. 1 processo: Pré- rigor Glicólise quebra do glicogênio. Após abate o corpo continuará produzindo ATP pela reserva de gordura, glicogênio, sendo quebrado produzindo, ATP + glicose+ Ácido Láctico. Quando o glicogênio é esgotado, a contração muscular é parada, a tornando rígida, iniciando o segundo processo. Complexo actina miosina para de funcionar, que contrai o músculo. 2 processo: rigor Mortis ou rigidez cadavérica. O ácido láctico quebra o complexo actina miosina, relaxando o músculo, e a partir desse momento o músculo passa a ser carne. Alguns procedimentos pré-abate, como transporte e descanso, são de suma importante para reduzir a perda de glicogênio. Muçulmanos realizam o abate do animal por degola. O animal chega a óbito por asfixia, por bronca aspiração do sangue. pH Ideal da carne ♦ Imediatamente após o abate o pH é neutro 7,0 a 7,3. ♦ Após 24h o abate o pH é 5,4 a 5,6 devido a deposição de ácido láctico. A carne de qualidade precisa está nesse pH para ocorrer o amaciamento e a transformação de musculo em carne. Mudanças físicas Tempo de instalação do Rigor Mortis Espécie Horas Bovino 6 – 12 h Carneiro 6 – 12 h Suíno ¼ - 3 h Peru < 1 h Frango < ½ h Peixe < 1 h Influência da temperatura elevada ♦ Temperatura elevada acima de 40°C Aceleram a queda do pH, já que aceleram a velocidade das reações químicas. ♦ Temperatura de refrigeração próxima a 0°C. Decréscimo mais lento e gradual, encurtamento pelo frio, acelera os fenômenos post mortem, perda de grande parte do suco da carne - aumenta a rigidez. A indústria realiza o estímulo elétrico para iniciar o rigor mortis e logo após congela. Congelamento Congelamento da carcaça antes de atingir o rigor mortis, descongelamento rápido em seguida, excesso de íons Ca+ 2, contração muito forte, perda do suco da carne - aumenta a rigidez. Alterações na qualidade das carnes Carnes PSE (Pale, soft, exsudatives) • Suínos e frangos - genética • Animais mais susceptíveis ao estresse e hipertermia • Rápido Degradação do glicogênio muscular, fazendo com que o pH atinja valores de 5,8 ou menos, uma hora após o abate. Carnes DFD (Dark, Firm, Dry) • Estresse prolongado antes do abate com esgotamento total das reservas de glicogênio, não permitindo a acidificação do músculo. • PH permanece acima de 6,0. • Vida de prateleira reduzida. Como evitar Carne PSE Bom manejo dos animais durante o transporte e o abate. Carne DFD Boas práticas de manejo que permitem preservar as reservas de glicogênio muscular, facilitando o decréscimo do pH no post mortem. Características da carne Cor 1R vermelho-cereja a 5R vermelho enegrecido - para cor da carne fresca. 3br castanho claro a 5br castanho escuro- para formação de meta- Mb. 3Bl descolorida na estocagem a 5BI completamente descolorida, para carne congelada. Para avaliação da carne fresca e gordura da carcaça, ainda na câmara fria, pode-se utilizar cartões cromáticos. Maciez Capacidade de retenção de água (CRA) : a habilidade da carne para reter parcial ou totalmente a água nela contida, e há três grupos de procedimentos básicos para medir: 1) Nenhuma forca é aplicada 2) Aplicação de forca mecânica - teste de godet 3) Aplicação de calor Abate de Suínos Bem-estar animal • Livre de sede, fome e má nutrição • Livre de desconforto • Livre de dor, injuria e doença • Livre para expressar seu comportamento normal • Livre de medo e estresse. Transporte Rampa de desembarque • Local protegido do sol e da chuva • Lateral fechada • Piso antiderrapante • Ideal que não haja inclinação 10 a 15 graus Pocilgas Localização: Devem estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações. Deverão estar afastadas no mínimo 15m da área de insensibilização e do bloco industrial. Classificam-se em: • Pocilgas de chegada e seleção • Pocilgas de sequestro • Pocilgas de matança Pocilga de chagada e seleção Destinam-se ao recebimento, pesagem e classificação dos suínos, para a formação de lotes, de acordo com o tipo e a procedência. Devem atender aos seguintes requisitos. a) área suficiente aos trabalhos de desembarque, pesagem e classificação b) Iluminação adequada c) Rampa móvel metálica, antiderrapante, para o desembarque de suínos, de forma que permite a movimentação do nível do piso até as diversas alturas das carrocerias dos transportes, devendo ser protegida por cobertura. Rampa de acesso • Até 800 suínos/ dia – 1 rampa • Até 1600 suínos/ dia – 2 rampas • Até 2400 suínos/ dia – 3 rampas • Acima de 3200suínos/ dia – 4 rampas d) Recomenda-se a instalação de choque elétrico para conduzir o desembarque de suínos, proibindo- se o uso de varas e objetos contundentes. e) Pavimentação adequada com declividade de 2% em direção à parte externa, com superfície plana e sem fendas que possam ocasionar acidentes nos animais ou dificultar limpeza e desinfecção. Polcilgas de Matança Destinam-se a receber os animais após a chegada, pesagem e seleção, desde que considerados em condições normais, onde permanecerão e descanso e dieta hídrica, aguardando o abate. A) Deverão dispor de no mínimo 0,60 metros por suíno até 100kg. B) Corredor central com esgoto próprio e número de ralos necessários em um dos lados ligados ao esgoto geral das pocilgas. C) Os portões serão metálicos (recomendados canos galvanizados, sem pintura), com largura igual à do corredor, possuindo dobradiças de giro, de maneira que permitam a sua abertura para ambos os lados, regulando o fluxo de entrada e saída dos animais. D) Bebedouros aéreos, de maneira que permitam beber simultaneamente no mínimo 15% dos suínos de cada pocilga. E) O corredor de comunicação das pocilgas com o box do chuveiro anterior a insensibilização deverá ter largura mínima de 1 metro e será construído em alvenaria, permitindo-se o uso de canos galvanizados. Serão obrigatoriamente coberto. Pocilga de Sequestro Destina-se exclusivamente a receber os suínos que na Inspeção "ante-mortem" foram excluídos da matança normal, por necessitarem de exame clínico e observação mais acurada antes do abate. Os suínos destinados à "Pocilga de Sequestro" são considerados como animais para matança de emergência, obedecendo à legislação em vigor. A capacidade correspondente no mínimo a 3% do total das pocilgas de matança Sala de Necropsia Área mínima interna de 20 m², tendo anexo, forno crematório ou autoclave que permita a colocação de suínos inteiros, funcionando no mínimo a 125ºC, sendo os produtos obtidos destinados a fins Industriais O pé-direito mínimo será de 3,5 m, paredes revestidas com azulejos ou outro material aprovado pelo DIPOA, com piso impermeável e íntegro, com declividade para um ralo central e escoamento separado dos efluentes da indústria, sofrendo tratamento das águas residuárias, visando evitar a propagação de doenças infecto-contagiosas, antes de serem jogadas no esgoto geral. Seringa Somente utilizar o bastão elétrico como último recurso. Retirar os suínos da pocilga de espera apenas quando tiver certeza que serão insensibilizados e sangrados. Manter a iluminação e piso constantes até o momento da insensibilização. Manter a uniformidade do lote para aumentar a eficiência da insensibilização (restrainer). Insensibilização Baia coletiva (sem contenção): Pequenos grupos são colocados em 1 baia e a insensibilização é realizada manualmente em cada animal. Densidade: 1,2m2/suíno Restrainer (com contenção): imobiliza o suíno para melhorar o posicionamento dos eletrodos durante a insensibilização ALTO STRESS!!!! É preciso manter as esteiras laterais ajustadas de acordo com o tamanho médio do lote e SEMPRE com velocidade sincronizada. Modelo de restrainer em “V” No modelo de restrainer em “V”, ps suínos são imobilizados pela lateral do corpo através de esteiras transportadoras que os levam até o local de insensibilização elétrica, podend ser de dois pontos (ambos os laos da cabeça) ou três pontos (ambos os lados da cabeça + região cardiaca) automatizados ou não. * Modelo de restrainer em “V” com aplicação manual dos eletrodos. Modelo de restrainer “Midas” Outro modelo de restrainer, “Midas”, consiste em conduzir o animal pelo peito através de uma esteira transportadora que se encontra combinada com o insensibilizador elétrico automatizado de três pontos (ambos os lados da cabeça e região cardíaca). Diversos trabalhos demonstraram que os níveis de estresse no manejo pré-abate e os deefeitos de qualidade da carne dos suínos são menores com a utilização desse tipo de restrainer. Eletronarcose Insensibilização Elétrica É um método reversível que transmite corrente elétrica através do cérebro do suíno. Provoca a insensibilização em 15 milésimos de segundo. Resistências a condução: • Tipo de material e estado de conservação dos eletrodos. • Desenho do eletrodo • Pele e pelos • Sujeira nos suínos • Tamanho do crânio Corrente mínima 1,3A T’ = 3 segundos Voltagem mínima 240V Insensibilização elétrica de alta frequência: Acima de 100 Hz (quanto maior a frequência, menor o tempo de inconsciência). Posicionamento do eletrodo IDEAL: • Entre os olhos e a base da inserção das orelhas (região das têmporas), posicionando os eletrodos em cada lado da cabeça. ACEITÁVEL: • Anterior à base de inserção das orelhas, posicionando os eletrodos em cada lado da cabeça. • Posicionar o 1° eletrodo entre os olhos e a base de inserção das orelhas e o 2° eletrodo na região posterior à orelha. Os eletrodos devem ficar posicionados diagonalmente na cabeça. • Em ambos os lados da cabeça, posterior à inserção das orelhas. • Posicionar o 1 eletrodo sobre a região superior do crânio e o 2° eletrodo entre os ramos da mandíbula. Monitoramento São observadas duas fases: 1. Fase Tônica • Dura de 10 a 20 segundos • Perda da consciência • Musculatura contraída • Ausência de respiração rítmica • Pupila dilatada • Ausência do reflexo da córnea • Chutes involuntários 2. Fase Clônica • Dura de 15 a 45 segundos • Ausência de respiração rítmica • Ausência de reflexo corneal • Chutes involuntários • Relaxamento gradual da musculatura Má insensibilização • Ausência da fase tônica ou clônica • Retorno à respiração rítmica • Movimentos oculares coordenados e focados • Vocalização durante e/ou após a aplicação dos eletrodos • Reflexo de endireitamento da cabeça e tentativa de recuperar a postura Eletrocussão Ou sistema de 3 pontos Transmite a corrente elétrica primeiro para o cérebro, provocando inconsciência, e em seguida para o coração do animal, causando parada cardíaca e morte do animal. • Eletrodos aplicados primeiro na cabeça e sem seguida no coração. Pode ser feia de 2 formas: • 1 ciclo: Eletrodo na cabeça, mas a corrente chega ao coração. • 2 ciclo: O 1 aplicado na cabeça e o 2 no coração. (Com o mesmo eletrodo ou com 2 eletrodos na cabeça e outro independente para o coração). Fase Tônica • Perda de consciência • Colapso imediato • Contração muscular • Ausência de respiração rítmica, reflexo corneal e sensibilidade a dor. Fase Clônica • Dilatação da pupila • Relaxamento gradual da musculatura Pouco evidente ou inexistente Sinais de má insensibilização Os sinais abaixo podem indicar falha na eletrocussão • Retorno da respiração rítmica • Movimentos oculares coordenados e focados • Vocalização durante e/ou após aplicação dos eletrodos • Reflexo de endireitamento da cabeça e tentativa de recuperar a postura Sangria Recomenda-se que o tempo máximo entre a insensibilização e a sangria seja 15 segundos, porque a recuperação da consciência, quando se utiliza a eletronarcose, ocorre próxima de 37 a 40 segundos. Portanto, a sangria efetuada no tempo correto assegurará a inconsciência do suíno até a morte. Corte dos grandes vasos que emergem do coração (artérias carótidas e veias jugulares). Ao seccionar ambas artérias e veias, a inconsciência ocorre em torno de 25 segundos. • 2 artérias carótidas + 2 veias jugulares – 25 segundos. • 1 artéria carótida + 1 veia jugular – 105 segundos. O tamanho e a localizaçãodo corte determina a eficiência da sangria, quanto menor o corte, mais lenta a perda de sangue, maior o tempo para atingir a inconsciência e a morte por hipovolemia. Corte eficiente, hipovolemia acontece em 30 segundos Mínimo até 3 minutos. Pode ocorrer nas posições: Vertical ou Horizontal Escalda • Processo de afrouxamento dos pelos com água quente à temperatura de 62°C a 65 °C • Tempo de escaldagem: 2 a 5 minutos • Vapor ou imersão • Deve haver renovação constante da água e termômetro para controlar a temperatura • Crítico para redução da carga microbiana Depilação É realizada mecanicamente O suíno deve permanecer no mínimo 15’’ CHAMUSCAMENTO (não é obrigatório) Realizado com um lança-chamas direcionado ao corpo do animal, para retirar os pelos Limpeza Externa Eliminação de pelos residuais e lavagem da carcaça com água fria sob pressão (3 atm) Toalete Retirada de ouvido médio Chuveiro Início da área limpa. Oclusão do reto Obrigatório por evitar a contaminação fecal. Faz-se uma incisão perianal, liberando esta extremidade do tubo digestivo e realiza uma ligadura Liberação da máscara e orelhas permite a inspeção dos músculos mastigadores e dos linfonodos. EVISCERAÇÃO Deve-se separar as vísceras brancas (intestino, estômago, baço e pâncreas) das vísceras vermelhas (língua, coração, pulmões e fígado). CUIDADO: A ruptura de órgãos pode contaminar a carcaça. DIVISÃO DE MEIA CARCAÇA 1. Toalete Final Retirada da medula, resíduos de sangria, restos da traqueia e dos rins e gordura cavitária. 2. Carimbagem 3. Lavagem da carcaça Jatos com pressão de 3 ATM, concentração de CL de 5 ppm e temperatura de 38°C. DIF – Departamento de Inspeção Final Faz a inspeção final da meia carcaça. Refrigeração As meias carcaças devem ser acondicionadas na câmara de resfriamento, onde devem permanecer em repouso de 12 a 24 horas, até atingirem a temperatura de 7°C. Só pode expedir ou desossar abaixo dos 7 °C. Triparia Separar vísceras grossas e finas, retirar o pâncreas manualmente. Beneficiamento das tripas: limpar e retirar estômago, limpar o reto, salgar e armazenar as tripas. Miúdos Compreende operações que envolvem os miúdos externos (orelha, rabo e pés – limpeza e branqueamento) e dos miúdos internos (vísceras vermelhas, retalhos da cabeça). Pode haver uma parte destinada a cozimento de estômago e bexiga para EXPORTAÇÃO. Pigmentos da Carne A cor é considerada a mais importante característica sensorial na aparência da carne, podendo não apenas valorizá-la, mas também depreciá-la. Principais pigmentos: mioglobina e a hemoglobina. Fatores que exercem efeitos na cor da carne: • estresse, • tempo e forma de resfriamento, • queda do pH • pH final da carne Pigmentos + O2 = oximioglobina (vermelho brilhante) Desoxigenação da mioglobina + oxigenação = metamioglobina (coloração marrom). Fatores que alteram a cor da carne • Temperatura • Carga Microbiana • Contaminantes químicos • Luz Transformação do músculo em carne Corte dos grandes vasos Falha da circulação sanguínea Interrupção do aporte de O2 Metabolismo anaeróbio 1 Gly = 2AT Após o Abate • Queda da taxa de ATP • Queda da concentração de Glicogênio (reserva) • Acúmulo de ÁCIDO LÁTICO (subproduto) • Diminuição do pH Manejo Pré Abate Alguns procedimentos pré-abate, como transporte e descanso, são de suma importância para reduzir a perda de glicogênio. Fases da Maturação A transformação do músculo em carne passa por 3 processos distintos: 1º processo: Pré - Rigor 2º processo: Rigor Mortis ou rigidez cadavérica 3º processo: Pós – Rigor ( catepsina e calpaína) Resumindo Glicólise anaeróbica = Gly + Ác. Lático + ATP Com o desaparecimento da ATP = contração muscular irreversível = sem extensibilidade = Rigor Mortis pH imediatamente após o abate = 7,0 Abate de Bovinos Currais Distante 80 metros das áreas de produtos comestíveis. Localizados de maneira que os ventos predominantes não levem poeiras em direção ao estabelecimento. Classificam-se em: • Currais de Chegada e Seleção • Curral de Observação • Currais de Matança Currais de Chegada e Seleção Destinam-se ao recebimento e apartamento do gado para a formação dos lotes, de conformidade com o sexo, idade e categoria. • Área nunca inferior a dos currais de matança. • Facilidades para o desembarque e o recebimento, possuindo rampa suave (declive máx. de 25º), construída em material impermeável e antiderrapantes. • Pavimentação, com desaguamento apropriado, declive de 2%. • Cercas de 2m de altura, construídas material resistente, sem cantos vivos ou proeminências (pregos, parafusos etc.), que possam ocasionar, ou danos a pele dos animais. • Muretas separatórias (cordão sanitário) elevando-se do piso, ao longo e sob a cercas até altura de 30 cm, com cantos e arestas arredondados. • Plataformas elevadas, largura Mín. de 60 cm, com corrimões de 80 cm de altura, para exame ante- mortem- o trânsito de pessoal e outras operações. • Bebedouros de nível constante, tipo cocho, construídos em alvenaria ou outro material adequado, impermeabilizados superficialmente. Suas dimensões devem permitir que 20% dos animais bebam simultaneamente. • Água para lavagem do piso, distribuída por encanamento aéro, com pressão mínima de 3 atm e mangueiras de engate rápido, para seu emprego. • Seringa e brete de contenção para exames de femeas, idade e grau de gestação, inspeção de animais suspeitos e aplicação de etiquetas aos destinados a matança de emergência. O brete deve facilitar o acesso direto ao curral de observação. • Lavadouro apropriado a limpeza e desinfecção de veículos destinados ao transporte de animais localizado o mais próximo possível ao local do desembarque, com piso impermeável e esgoto independente dos efluentes da indústria, com instalação de água sob pressão mínima de 3 atm. Curral de observação Destina-se exclusivamente a receber, para observação e um exame mais acurado, dos animais que, na inspeção ante-mortem- foram excluídos da matança normal por suspeita de doença. • Adjacente aos currais de chegada e seleção e destes afastado 3m no mínimo. • Cordão sanitário, com altura de 50 cm, quando se tratar de cerca de madeira. • Área correspondente a mais ou menos 5% dos currais de matança. • As duas últimas linhas superiores de tabuas no seu contorno, pintadas de vermelho, ou uma faixa da mesma cor, em altura equivalente, quando se tratar de muro de alvenaria. • Identificável por uma tabuleta com os seguintes dizeres: Currral de observação - privativo da I.F. Deve possuir cadeado com chave de uso exclusivo da I.F. Currais de Matança Destinam-se a receber os animais aptos a matança normal. • Área proporcional a capacidade max de matança iara do estabelecimento, obtida mutiplicando-se a cmmd pelo coeficiente 2-50m2. • Para melhor movimentação do gado, cada curral deve ter duas porteiras da mesa largura do corredor: uma delas para entrada (quando aberta, sirva de obstáculo para o gado não ir a frente), outro de saída (quando aberta, impedir o retorno do gado pelo corredor). • Luz artificial min de 5w (cinco watts) por metro quadrado. • Construída em andar térreo ou pavimento superior. • Deve ficar separada do chuveiro para remoção do vomito e de outras dependências (triparia, desossa, seção de miúdos etc.). • O pé-direito: 7m (sete metros) • A sua área será calculada a razão de 8 m2 (oito metro quadrados) por boi/hora. • Iluminação e ventilação:necessita iluminação e ventilação abate cheer e halal -judeu e muçulmano Dardo cativo na esfola na retirada do couro o funcionário esfola no membro livre e depois prende da noia, solta o outro membro esfola e prende novamente, permanecendo os dois membros presos na noia. Primeiro transpasse quando troca o membro segundo transpasse quando prende os dois membros. Depois da retirada do couro, entra na área limpa, se o bovino cair, será destinado a graxaria. esterilização, salga, fusão, tratamento pelo frio e calor
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