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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 0 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 1 AUTORIDADES Governador do Estado do Rio de Janeiro Exmº Sr Cláudio Bomfim de Castro e Silva Secretário de Estado de Polícia Militar Exmº Sr Coronel PM Luiz Henrique Pires Subsecretário de Estado de Polícia Militar Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa Diretor-Geral de Ensino e Instrução Ilmº Sr Coronel PM Marcelo André Teixeira da Silva Comandante do CFAP 31 de Voluntários Ilmº Sr Coronel PM Simone Duque Romeu Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 2 APRESENTAÇÃO Prezados alunos, o Curso Especial de Formação de Cabos - CEFC é o primeiro curso de qualif icação prof issional do Praça Policial Militar após seu curso de ingresso na instituição – Curso de Formação de Soldados (CFSd). Deste modo, ao longo dos primeiros seis anos da atuação policial que se dá como Soldado PM (primeiro posto enquanto elemento de execução) o Policial Militar ascende ao posto de Cabo PM. Nesse período, muitos dos saberes construídos no CFSd foram postos em prática nas mais diversas funções que um soldado PM pode exercer na Instituição Polícia Militar. Nesta direção, sendo o Soldado PM elemento fundamental na execução da política de segurança pública do nosso Estado, o CEFC apresenta-se como um momento interessante para a retomada da sua qualif icação, agora podendo compartilhar e aperfeiçoar sua experiência prof issional. Não obstante, sendo o CEFC na modalidade de ensino a distância, o Cabo PM pode usufruir d a f lexibilidade oferecida por essa modalidade, podendo adequar sua rotina ao cronograma do curso. Desta forma, o Curso Especial de Formação de Cabos visa atender as necessidades da Corporação e busca o melhor rendimento do processo de ensino e aprendizagem dos Cabos Policiais Militares, utilizando os recursos instrucionais que a PMERJ disponibiliza para qualif icar seu efetivo. Para tal, com o suporte do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o CEFC será desenvolvido no ambiente virtual de aprendizagem, por intermédio de sua Escola Virtual, inclusive, as avaliações das disciplinas correspondentes ao curso. Assim, é fundamental o seu empenho, prezado aluno, pois na modalidade de ensino a distância você terá autonomia para o período de estudos, mas também será necessário disciplina e dedicação para o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do seu esforço individual. Convém destacar que na era da informação e da tecnologia, é necessário aprimoramento constante a f im de garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, permitindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade e excelência. Esperamos que nossos policiais sejam cada vez mais qualif icados, bem treinados e especializados, para cumprirmos nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. Por f im, desejamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos construídos ao longo do curso e busque uma ref lexão acerca de suas funções diante da sociedade e seus companheiros de prof issão. Que seja um momento de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo prof issional, ampliando cada vez mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial Militar no Estado do Rio de Janeiro. Bons estudos! Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM Diretor-Geral de Ensino e Instrução Simone Duque Romeu – Cel PM Comandante do CFAP ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 3 DESENVOLVEDORES CFAP Supervisão e Coordenação Pedagógica CAP PM Ped. Patrícia Kalife Paiva CAP PM Ped Priscila Medeiros Moura Lima CB PM Cíntia Andrade de Araújo CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos CB PM Layla Simões da Silva CB PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira Conteudista 3º SGT PM Ariane Abreu CEADPM Supervisão Geral EAD MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira Equipe Técnica SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 2º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos CB PM Lucas Almeida de Oliveira CB PM Diogo Ramalho Pereira CB PM Jorge Pereira Victorino Diagramação 2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior SD PM Alexandre Leite da Silva Design Instrucional 3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira Filmagem e Edição de Vídeo CB PM Renan Campos Barbosa SD PM Alexandre dos Reis Bispo Suporte ao Aluno 1º SGT PM Anderson Inácio de Oliveira CB PM Tainá Pereira de Pereira ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................................................................5 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL- P/1.....................................................................................................................................................6 SECRETARIA ...........................................................................................................................................................................................8 LOGÍSTICA - P/4 ....................................................................................................................................................................................12 MATERIAL BÉLICO................................................................................................................................................................................55 APROVISIONAMENTO ..........................................................................................................................................................................59 APROVISIONADOR ...............................................................................................................................................................................60 DESPENSEIRO OU ESTOQUISTA ........................................................................................................................................................61 COZINHEIRO ..........................................................................................................................................................................................61 AUXILIAR DE COZINHA.........................................................................................................................................................................62 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DE COPA E COZINHA..................................................................................................................62 DO CONTROLE DA SAÚDE DOS MANIPULADORES .........................................................................................................................63 DOS UNIFORMES E MATERIAIS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL..........................................................................................................64 DAS INSTALAÇÕES...............................................................................................................................................................................65 DOS EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS .................................................................................................................................................69 DA HIGIENE NA PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS .................................................................................................................................70 DA HIGIENE DOS MANIPULADORES ..................................................................................................................................................72 DA HIGIENE DOS ALIMENTOS .............................................................................................................................................................74DAS ETAPAS DO FLUXO DE PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS ...........................................................................................................75 DA ESTOCAGEM DOS ALIMENTOS.....................................................................................................................................................76 DA MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS.................................................................................................................................................78 DO TRANSPORTE DOS ALIMENTOS...................................................................................................................................................82 DO CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA ........................................................................................................................................83 DO CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES ....................................................................................................................84 DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS .............................................................................................................85 CONCLUSÃO..........................................................................................................................................................................................89 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................................................90 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 5 INTRODUÇÃO Em Administração Aplicada à PMERJ, estudaremos um pouco mais das práticas e rotinas referentes às seções administrativas de uma Unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. As novas responsabilidades e o aprimoramento se faz primordial para o bom desempenho das atividades. O Policial Militar deve estar preparado tanto para o cumprimento da atividade-f im (Policiamento Ostensivo), quanto para o desempenho da atividade-meio (Serviço Administrativo) que venham a ser demandados durante a carreira policial. Este material busca trazer um panorama teórico-prático das questões pertinentes a Administração Aplicada a PMERJ, de modo a elucidar questões inerentes à prática administrativa cotidiana da Corporação. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 6 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL- P/1 A Seção de Pessoal P/1 é responsável pelo controle de efetivo, escalas, controle de férias e licença das praças, bem como todos os assuntos pertinentes. Os principais documentos utilizados pela Seção de Pessoal P/1, são os abaixo relacionados: • Livro de índice nominal • Livro Leme • Livro de controle de escala • Alarde CABOS e SOLDADOS • Mapas operacionais • Quadro • Plano de chamada • Plano de Avaliação de condicionamento f ísico TAM/TAF • Relação do Pessoal em diversos destinos • Calendário de férias e Licença Especial • Livro de controle de Apresentação • Tabelas e gráf icos Elaborados Nas Subunidades • Quadro fotográf ico • Escalas de serviço • Pernoites • Livro Índice Nominal: De uso permanente destinado a relacionar o pessoal pertencente ou que pertenceu a OPM, bem como sua classif icação, conforme exemplo abaixo: Nome Grau hierárquico RG Apresentação Procedência Classif Deslig Destino João Pedro SD 100.000 03/01/19 CFAP 1ª Cia 08/01/19 APM • Livro Leme: De uso permanente para controle da distribuição funcional dos PMs. O posto será transcrito a lápis, para os Of iciais, SUBTEN e SGT serão identif icados com o nome de Escala e os CABOS e SOLDADOS com RG. (Pouco utilizado atualmente, porém importante). • Livro de controle de escalas: Do uso permanente, destina-se a transcrição das escalas de serviços elaboradas pelas companhias. • Alarde: consta nas alterações do policial. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 7 Ex.: Mês de maio, o SD PM João RG 20.000: Baixou extraordinariamente ao HCPM, no dia 10. Atividade f im: Policiamento Atividade meio: Atividade interna na OPM. Plano de chamada • Durante o expediente: Responsabilidade da P/1. • Depois do expediente: Responsabilidade do Of icial de Dia. • Os meios utilizados: Rádio, telefone, mensageiro. • OPM acionadora: A que pertence o policial. • Acionada: É aquela área que cobre o endereço do policial. As faltas ao serviço serão lançadas a letra F, para dispensa a letra D. Bol da PM nº48, de 23 de abril de 1981. A f icha do TAF será arquivada juntamente com as que constituem o alarde do PM. Se a OPM tiver gabinete dentário as f ichas do TAM f icarão arquivadas. Relações de Pessoal A seção de pessoal deverá organizar relações dos integrantes da OPM referentes aos afastamentos temporários. 1- Baixados ao HCPM; 2- A disposição da justiça civil ou criminal; 3- Fazendo cursos; 4- Situação de férias para of iciais e são confeccionados pela Secretaria; 5- Para as Praças e confeccionada pela P/1. Livro de apresentação De uso permanente, para controle dos PPMM que deverão depor na Justiça, IPM, Sindicância. Escalas de Serviço As escalas de serviço serão confeccionadas nas companhias com letras de forma e a tinta azul ou preta, observando-se as def inições contidas na DGO (Bol Res da PM nº74, de 05 de nov 82). A alteração será anotada a tinta vermelha. As companhias, dos órgãos de execução remeterão a 1ª seção diariamente, e no dia anterior. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 8 Tipos de Licença LE= licença Especial LTIP= Licença para Tratamento Interesse particular. LTS= Licença para Tratamento de saúde. LTSF= Licença para tratamento da saúde de pessoa da família. Controle de Férias As férias poderão ter início de janeiro a 31 de março do ano seguinte. O calendário de férias será elaborado anualmente, até 15 de outubro e publicado em boletim interno, devendo ser encaminhado a DGP. Você sabia que as férias têm duração de 30 (trinta) dias ? O Policial Militar que por necessidade do serviço deixar de entrar de férias no mês publicado, será incluído em outro mês devendo essa alteração ser publicada. Licença Especial O número de policiais militares em gozo de Licença especial, em cada OPM, não poderá ultrapassar a 5% do efetivo pronto, computados separadamente em grupos de: ▪ Of iciais ▪ Subtenentes e Sargentos ▪ Cabos e Soldados A Licença Especial poderá ser gozada do seguinte modo: • Integral: 6 (seis) meses • Parcelada: em dois períodos de 3 (três) meses ou três períodos de 2 (dois) meses. SECRETARIA A secretaria é o local onde tramitam os documentos que entram e saem da unidade. A escrituração dos livros exigidos é regida pela NI nº 02/82 – EM – PM/1.(Bol PM nº 44 de 06 Mar 96). O controle dos documentos será feito através dos seguintes documentos: • Protocolo; • Boletim Interno; • Arquivo; • Sistema Eletrônico de Informação (SEI). O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 9 4ª Região (TRF-4) e é regulamentado pela Resolução SEFAZ Nº 222 de 16 de fevereiro de 2018, sendo adotado pelo Governo do Rio de Janeiro como sistema of icial para tramitação de documentos por meio eletrônico, substituindo a tramitação de documentos em forma f ísica entre os órgãos do Estado e utilizado pela PMERJ desde 01 de novembro de 2018, conforme orientação do Boletim PMERJ nº 106 de 21 de agosto de 2018. Dentre os processos/documentos utilizados pelo sistema estão: a- CI Eletrônica; b- Of ício Eletrônico; c - Nomeação e exoneração de cargo em comissão; d- Nomeação e exoneração de cargo efetivo; e- Passagens e diárias;f- Normativos inf ralegais; g- Cessão de imóveis; h- Gerir combustíveis; i- Licença prêmio; j- Auxílio funeral. Os documentos f ísicos utilizados serão arquivados segundo a norma da ABNT NBR 9578:1986, visando a utilidade que poderão oferecer futuramente. • Por órgão; • Por tipo de documento dentro do órgão de origem; • Por ordem sequêncial de numeração ou cronológica (datas); • Por assunto. Encaminhamento de expediente Você sabia que em todos os níveis de Encaminhamento de expediente serão obedecidos os prazos de: - 24 horas para simples encaminhamento; - 2 dias para a remessa para outra unidade; E que são 8 dias para informação e 30 dias para emissão de parecer e prorrogação para decisões? ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 10 Boletim PM Os boletins das OPM Interno e Reservado são elaborados e impressos pela Ajudância Geral da PMERJ. Boletim interno das OPM Os boletins das OPM Interno e Reservado serão impressos pela P/1 e pela P/2 setor de assuntos sigilosos. O Boletim Interno divide – se em 5 partes: 1ª - Serviço Diário 2ª - Operação e Instrução 3ª - Assuntos Gerais e Administrativos 4ª- Justiça e Disciplina 5ª- Comunicação social (destinado fatos e cultura da PMERJ participação de aniversariantes do mês). Alarde É o registro de todas as alterações do policial militar, a partir de sua incorporação nos quadros da corporação. O alarde é constituído de três partes: • Ficha de identidade; • Folhas de alterações; • Ficha Disciplinar. Ficha de Identidade: destina-se a identif icação do Policial Militar contendo todos os seus dados pessoais. Preenchimento a caneta: unidade, nome, RG, data de praça, CPF, f iliação, data de nascimento, naturalidade, cútis, olhos, altura, religião, PASEP, pratica de esporte, nome dos f ilhos, unidade anterior, cursos, promoções, medalhas e tipo sanguíneo. Preenchimento a lápis: companhia, graduação, bigode, grau de instrução, motorista, motociclista, estado civil, nome da esposa, residência. Folha de alterações: destina-se ao registro de todas as alterações do Policial Militar, com exceção dos corretivos. São exemplos de alterações: • Promoções; • Licenças (LE, LTIP, LTSP, LTSPF) e férias; • Afastamento (qualquer tipo); • Movimentações. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 11 Escalas de serviço O serviço de escala é todo serviço não atribuído permanentemente à mesma pessoa e não importa em delegação pessoal ou escolha, devendo obedecer às seguintes regras (art 152 do RIS6): Para se confeccionar uma escala de serviço podem ser usados dois tipos: • Escala corrida: É a escala que é feita de 2ª feira a domingo. • Escala paralela: É a escala que é feita usando o seguinte critério: * Preta - é realizada de 2ª a sexta. * Vermelha - é realizada aos sábados e domingos e feriados. Correspondência militar São of ícios, memorandos requerimento, guia de remessa partes e cópias autenticadas, correspondências internas, devendo todos os documentos estar de acordo com o manual de redação de documentos of iciais da PMERJ São classif icadas em: 1- Ultra-secreta; 2- Secreta; 3- Conf idencial; 4- Reservada. Quanto à tramitação: • Normal: prazo é de 8 dias; • Urgente: prazo é de 48 horas; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 12 BOL PM nº 18, de 27 de janeiro de 1983 • Urgentíssima: tramitação deverá ser imediata. LOGÍSTICA - P/4 Gestão de Bens Móveis (Almoxarifado) Legislação: Normas para Escrituração, Controle e Contabilidade de Material. Que Coordena os procedimentos administrativos a serem seguidos, objetivando a necessária uniformidade na aplicação da legislação em vigor, no que se relaciona a administração do material. Deliberação 278 de 24 de agosto de 2017, que dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual de Gestão, no âmbito da Administração Estadual, e dá outras providências. Instrução Normativa AGE nº 41 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual. Instrução Normativa AGE nº 42 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual. Decreto Nº 46.223 de 24 de Janeiro de 2018, Regulamenta a gestão de bens móveis, no âmbito do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro. E a RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 publicada no Bol PM 070 de 19Abril2021, que veio normatizar o uso de todas as legislações acima mencionadas: RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 DISPÕE SOBRE AS NORMAS NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, NO QUE COMPETE À GESTÃO DE BENS MÓVEIS. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e com base no disposto no Decreto Estadual nº 46.223, de 24 de janeiro de 2018, nas Instruções Normativas da Auditoria Geral do Estado nº 41 e nº 42, de 26 de dezembro de 2017, no Decreto nº 45, de 20 de dezembro de 2018, no Decreto nº 44.489, de 25 de novembro de 2013, na Portaria RAPM – Decreto 431 de 19 de Agosto de 1965, que Regulamenta a Administração da Polícia Militar (RAPM) estabelece regras para a vida econômico-financeira das Unidades Administrativas, regula as atribuições dos administradores e define as responsabilidades consequentes das funções de cada agente da Administração na esfera de suas posições na escala hierárquica, e bem assim as responsabilidades de todos os detentores de material, valores ou dinheiro do Estado a cargo da Corporação. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 13 CGE nº 179, de 27 de março de 2014, no Decreto nº 431, de 19 agosto de 1965 (RAPM), e o Processo nº SEI-350104/000155/2021, bem como; CONSIDERANDO - A necessidade de padronizar e aprimorar as rotinas de trabalho relativas à área de gestão de bens móveis e; - A importância de uma estrutura organizacional fundamentada em técnicas administrativas que viabilizem o desenvolvimento de diretrizes básicas nas atividades de fiscalização, conservação, avaliação, programação de uso, controle e desfazimento dos bens móveis; RESOLVE: Art. 1º - Regulamentar no âmbito da SEPM/PMERJ, na forma abaixo, as normas gerais no que tange à gestão de patrimônio dos bens móveis; CAPÍTULO I Das Conceituações Básicas Art. 2º - Material Permanente: é o material que, em razão do seu uso corrente, não perde normalmente sua identidade física e/ou sua durabilidade é superior a 02 (dois) anos. Art. 3º - Material de Consumo: é o material que, em razão do uso corrente e da definição da Lei nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada à 02 (dois) anos. Art. 4º - Bem Móvel: São bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômica e social. Art. 5º - Bem Móvel Cultural: é o bem de interesse para a preservação da memória e referencial coletivo, tais como: fotografias, livros, acervos, mobiliário, utensílios, obras de arte, entre outros. Art. 6º - Incorporação de Bens Patrimoniais: processo que inclui o cadastro e identificação de bens móveis no acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, bem como o seu registro patrimonial (número de inventário) e valor. Art. 7º - Carga: lista de bens com responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela existência e conservação do material permanente. Art. 8º - Desfazimento de Bens Patrimoniais: processo que exclui do inventário, bens do acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, baixa de um material permanente verificada em decorrência de haver incidido nas seguintes condições:inservibilidade (não sendo suscetível de reparação ou recuperação); perda ou extravio; furto ou roubo; movimentação entre UAs e transferências entre a SEPM/PMERJ e outros órgãos do Estado e /ou alienação. Art. 9º - Baixa Definitiva: ocasião em que bens móveis são classificados como inservíveis e/ou irrecuperáveis. Art. 10 - Material em Desuso: é todo aquele que não tenha mais utilidade para a SEPM/PMERJ, devendo por isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art. 60, do Decreto nº 46.223/2018. Art. 11 - Material Obsoleto: é o que, embora em condições de uso, não satisfaz mais às exigências técnicas do órgão a que pertence, sendo passível, portanto, do mesmo tratamento previsto no artigo anterior, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art. 60, do Decreto nº 46.223/2018. Art. 12 - Material Imprestável: é aquele sem condições de uso, dadas as alterações em suas características físicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas tecnicamente impraticáveis e/ou antieconômicas, devendo por isso, ser descarregado e alienada a matéria-prima não aproveitável. Art. 13 - Inventário Físico: constatação das existências físicas, no que couber, de bens móveis próprios ou de terceiros, sob a responsabilidade das Unidades Administrativas, para fins de ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 14 controle físico. Art. 14 - Controle: ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades relativas às organizações, de modo a não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela legislação pertinente. Art. 15 - Valor Contábil Líquido: é o valor pelo qual um bem móvel é contabilizado após a dedução da depreciação e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Art. 16 - Valor Justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração; Art. 17 - Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM): documento que atesta o recebimento do material e sua conformidade com as características técnicas especificadas na sua aquisição. Art. 18 - Cessão de Uso de Bens Móveis: transferência de posse e troca de responsabilidade, gratuita ou onerosa, de caráter temporário, limitado a vida útil do bem móvel, entre órgãos da administração direta ou entidades da administração indireta do Poder Executivo Estadual, ou entre estes e órgãos de quaisquer dos Poderes,do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra esfera da federação. Art. 19 - Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a administração pública faculta a utilização privada de bens móveis públicos, para fins de interesse público, observados os procedimentos licitatórios, nos termos da legislação em vigor. Art. 20 - Prestação de Contas: ato pelo qual o agente responsável, em face de dispositivo legal, tem a iniciativa de relatar os fatos ocorridos em relação à sua gestão, ao órgão ou a pessoa a quem de direito é competente para apreciá-los. Art. 21 - Tomada de Contas: ato pelo qual a pessoa ou órgão, que de direito e competente para executá-la, realiza quando o agente responsável por bens deixa de cumprir em prazo legal sua obrigação de apresentar a Prestação de Contas. Art. 22 - Órgão: é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da estrutura interna da administração indireta. Art. 23 - Unidade Gestora: é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial. Art. 24 - Unidade Administrativa: é a unidade que não dispõe de recursos próprios para gerir suas atividades e não possuem autonomia para realizar o registro contábil de seu patrimônio, tais como Escolas e Batalhões de Polícia Militar, por exemplo. Art. 25 - Subunidade: é a área física da unidade que pode agregar uma ou mais localizações. CAPÍTULO II Das Generalidades Art. 26 - A contabilidade patrimonial do material compreende todo o movimento de entrada e saída do material diretamente gerido pela Unidade Gestora, e elaborado pelas Unidades Administrativas (UAs). Art. 27 - Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem natural dos dias do calendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que entra e do que sai, de modo que fique estabelecido o respectivo confronto em função de determinado título, determinadas pessoas ou relações de direito. Art. 28 - A escrituração obedecerá ao disposto nestas normas considerando-se, para o material bélico: os carros de combates, as viaturas, as aeronaves, as embarcações, os bens culturais (obras de arte e peças de museu), os instrumentos musicais e os aparelhos médicos, hospitalares e odonto- hospitalares. Além do contido nessa Resolução, devem ser obedecidas as legislações e instruções ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 15 peculiares quanto à identificação do bem (etiqueta, placa ou similar com número de inventário), incorporação (em caso de armamento) e forma de desfazimento. Art. 29 - Todas as entradas ou saídas de material serão sempre registradas à luz das publicações em Boletim Interno da Unidade Administrativa e deverão ser homologadas em Boletim da PM de acordo com o art. 25 e pela Diretoria de Abastecimento - DAbst nos casos de material cujo o controle dá-se pelo Almoxarifado. Art. 30 - Caberá à DAbst/Depósito elaborar planilha de controle de distribuição dos bens contendo dados do documento de aquisição, nota fiscal, dados do fornecedor (exceto em caso de doação, aqui bastando completar com os dados do doador), valor do bem (vide Art. 36, do Decreto nº 46.223/2018), data da entrada na DAbst, data da distribuição para as Unidades Administrativas, quantidade distribuída e as siglas das Unidades que receberam. A referida planilha deverá ser preenchida regularmente a cada entrada e saída (distribuição) do bem. Art. 31 - Deverá ser publicada em Bol PM a distribuição do(s) bem(ns) com todos os dados da planilha (artigo anterior). Art. 32 - Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base documento hábil. Art. 33 - Na classificação dos materiais serão observadas as normas estabelecidas pela Diretoria de Patrimônio - DPat, distinguindo-se, para efeito contábil, o material permanente e o de consumo. CAPÍTULO III Das Atribuições e Competências Art. 34 - A estrutura patrimonial para a gestão dos bens móveis é constituída da seguinte forma: I - Unidade Gestora SEPM/PMERJ – DPat; II - Unidades Administrativas e; III - Subunidades. Art. 35 - São responsáveis pela gestão dos bens móveis: I - Titular da Unidade Gestora - Secretário de Estado de Polícia Militar: é o responsável pela gestão dos bens móveis e responderá perante aos órgãos de controle interno e externo do Estado do Rio de Janeiro ou autoridade por ele delegada (público em DOERJ); II - Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patrimônio: é um servidor subordinado ao titular da Unidade Gestora, na condição de corresponsável, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis (público em DOERJ); III - Titular Responsável pela Unidade Administrativa: servidor de cargo efetivo que tenha sido designado para a função de Chefe, Comandante, Diretor ou Coordenador a quem cabe acompanhar a fiscalização das atividades dos Agentes de Bens Móveis de sua Unidade Administrativa, sendo também responsável pela gestão dos bens móveis e responderá interna e externamente solidariamente perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – TCE/RJ (público em DOERJ); IV - Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas: é um servidor subordinado ao Gestor de Bem Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis permanentes inventariados sob sua responsabilidade(público em DOERJ); V – Almoxarife: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão de bens em almoxarifado (bens de consumo e sob sua responsabilidade (público em DOERJ); VI - Encarregados de Bens Móveis das Subunidades: qualquer policial militar investido dessa função, cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis colocados sob a sua guarda (público em DOERJ); VII - Detentor da Carga: qualquer policial militar chefe de seção cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis localizados em sua seção (público em Boletim Interno e ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 16 encaminhado à DPat via sistema SEI); VIII - Usuário: qualquer servidor que utilize, efetivamente, o bem móvel para o desempenho de suas atribuições e seja responsável pela sua guarda e adequada utilização. Art. 36 - Compete ao Titular da Unidade Gestora ou autoridade por ele delegada, dentre outras tarefas: I - regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão dos bens móveis da unidade; II - designar o Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora, os agentes das Unidades Administrativas e os Encarregados das subunidades, em ato devidamente publicado no DOERJ; III - tomar as medidas cabíveis para o ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, quando identificadas irregularidades na gestão, uso e guarda dos bens móveis na SEPM/PMERJ, na forma prevista nas normas em vigor; IV - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da Unidade Gestora. Art. 37 - Compete ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretoria de Patrimônio da SEPM/PMERJ: I- assessorar o Titular da Unidade ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão de bens móveis bem como na elaboração de normas internas relativas ao tema; II - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Gestora; III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Gestora; IV – ratificar e homologar em DOERJ os processos de desfazimento dos bens móveis da Unidade Gestora; V - instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis da Unidade Gestora, na forma da legislação vigente; VI- informar mensalmente a movimentação, inclusive a depreciação, e promover as consistências dos saldos entre os registros efetuados e a existência física dos bens móveis à Coordenadoria Setorial de Contabilidade ou setor equivalente na SEPM/PMERJ; VII - orientar tecnicamente os agentes das Unidades Administrativas, os Encarregados das Subunidades e os usuários; VIII - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição dos órgãos de controle interno e externo; IX - estabelecer cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis da Unidade Gestora; X - orientar, coordenar e supervisionar as atividades pertinentes à gestão de bens móveis no âmbito da SEPM/PMERJ; XI - coordenar e supervisionar o registro para controle do patrimônio móvel; XII - respeitar as regras de contabilidade pública de forma a possibilitar a administração dos bens permanentes durante toda sua vida útil; XIII - instruir sobre processos de baixa, incorporação e desincorporação, dentre outros atinentes à gestão de bens públicos no âmbito da SEPM/PMERJ. Art. 38 - Compete ao Titular Responsável pela Unidade Administrativa: I - indicar o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; II - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens móveis junto à DPat; III - assumir a responsabilidade pelos bens que estão destinados seu uso e/ou da subunidade que está sob sua Chefia ou Direção; IV - comunicar, imediatamente a Unidade Gestora, qualquer irregularidade com o bem sob sua responsabilidade; V – acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 17 informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; VI - acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua responsabilidade e enviar para o gestor de bens móveis da Unidade Gestora; VII - fazer cumprir o prazo de transição entre Gestor substituto e substituído, que é de 30 (trinta) dias úteis. Art. 39 - Compete ao Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/ Almoxarife as seguintes tarefas: I - assessorar o Titular da Unidade Administrativa ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão de bens móveis; II - controlar e fornecer ao Gestor de Bens Móveis da Unidade informações sobre os bens móveis sob sua responsabilidade; III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; IV - organizar e instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua responsabilidade e enviar para o Titular da Unidade Administrativa para encaminhamento ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; VI - orientar, tecnicamente, os Encarregados das Subunidades e os usuários, visando sempre seu bom uso; VII - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Administrativa; VIII - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; IX - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à disposição dos órgãos de controle interno e externo; X - providenciar meios para que o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/ Almoxarife execute de forma satisfatória sua função; XI - elaborar os processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; XII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis. Art. 40 - Compete ao Encarregado da Subunidade: I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a sua Subunidade; II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis de sua Subunidade; III - adotar e propor à chefia imediata providências que preservem a segurança e conservação dos bens móveis existentes em sua Subunidade; IV - comunicar, imediatamente, ao Gestor de Bens Móveis e ao agente da Unidade Administrativa qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao agente de bens móveis de Unidade Administrativa; VI - apoiar a realização de levantamentos, inventários e prestação de contas; VII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis. Art. 41 - Compete ao agente Detentor da Carga: I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a seção de sua chefia; II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis da seção de sua chefia; III - comunicar, imediatamente, ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; IV - informar imediatamente qualquer alteração, sinistro ou movimentação dos bens móveis de sua seção ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; V- elaborar os inventários relativos à seção de sua chefia e encaminhá-los ao Agente de Bens ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 18 Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado. Art. 42 - Compete ao Usuário zelar pelo uso adequado, guarda e conservação dos bens móveis disponibilizados para o desempenho de suas atribuições, bem como informar ao Encarregado da Subunidade,Agente da Unidade Administrativa ou ao Gestor de Bens Móveis da Unidade qualquer ocorrência relativa a esses bens. § 1º - Qualquer usuário poderá responder pelo desaparecimento do bem móvel que lhe for confiado, para guarda e uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente causar a qualquer bem móvel que esteja ou não sob sua guarda. § 2º - Quando o usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emitida a Cautela por meio de termo próprio, devidamente assinada pelo usuário, assim como sua respectiva baixa. § 3º - Todos os contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública, tais como estagiários, terceirizados e contratados temporários na forma do art. 37, inciso IX da Constituição Federal, não poderão ter sob sua guarda bens móveis, salvo por motivo de força maior devidamente justificado e apresentado ao Diretor de Patrimônio da SEPM/PMERJ. § 4º - Os bens móveis utilizados por contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública serão de responsabilidade da chefia imediata a que estiverem subordinados, não estando os mesmos isentos das responsabilidades sobre os referidos bens. CAPÍTULO IV Do Controle e Gestão dos Bens Patrimoniais Art. 43 - São atividades da gestão de bens móveis: I - ingresso; II - recebimento, perícia e aceitação; III - incorporação; IV - movimentação; V - inventário; VI - desfazimento; VII - depreciação, reavaliação e redução ao valor recuperável; VIII - prestação de contas. Seção I – Do Ingresso/ Entrada de Bens Art. 44 - O ingresso de bens móveis decorrerá de: I - compra; II - convênio; III - contrato; IV - doação; V - adjudicação; VI - dação em pagamento; VII - produção, fabricação própria e reaproveitamento; VIII - procriação; IX - permuta; X- transferência; XI - movimentação entre unidades administrativas; XII - achados. Art. 45 - O ingresso por compra é toda aquisição remunerada de bens móveis, nos termos da legislação vigente. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 19 Art. 46 - O ingresso de bens móveis adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por disposição desses, tenham um período de carência, antes de serem incorporados ao patrimônio, serão cadastrados e controlados separadamente, sendo que, encerrando-se o prazo de carência, esses bens deverão ser incorporados, como se adquiridos nesta data. Parágrafo Único - Os bens móveis, quando decorrentes de convênios ou contratos com prazo superior a 01(um) ano, quando da incorporação, deverão ser reavaliados e ter estabelecida nova vida útil. Art. 47 - O ingresso por doação ocorre com a transferência da posse e propriedade de forma voluntária e gratuita do bem móvel (vide Resolução nº 696/2020 - DOERJ nº 145, de 10 de agosto de 2020 – Poder Executivo, Bol PM nº 144, de 10/08/2020). Art. 48 - O ingresso por adjudicação é a determinação dada por sentença judicial de entrega de bem móvel de particular ao Estado para quitação de débito. Art. 49 - O ingresso por dação em pagamento é a transferência definitiva de bens móveis pelo devedor ao Erário para pagamento de débito financeiro. Parágrafo Único - A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação do bem móvel, prazos de entrega, certificado de garantia, preços e demais documentos pertinentes, obedecida a legislação específica. Art. 50 - O ingresso por produção própria e reaproveitamento dão origem aos bens móveis criados, elaborados ou reaproveitados com recursos disponibilizados para esse fim. Parágrafo Único - Os bens móveis originados de produção própria e reaproveitados serão valorados por Comissão específica para este fim através de termo no qual constem dados de custos, descrição, quantidade, unidade de medida e valor justo do bem móvel com detalhamento dos insumos necessários para sua fabricação. Art. 51 - O ingresso por procriação é a modalidade de aquisição de semoventes nascidos de matrizes já incorporadas ao patrimônio público. § 1º - Fica facultada a permissão de cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao patrimônio público com animais particulares. § 2º - Em relação ao parágrafo anterior quando do cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao patrimônio público com animais particulares, tal ato deverá ser documentado previamente e arquivado na Unidade. Art. 52 - O ingresso por permuta decorre de procedimento prévio de alienação de bem móvel, de acordo com a legislação vigente. Art. 53 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadual. Art. 54 - Achados são os bens móveis localizados e ainda não incorporados, resultantes do inventário no qual se faz a inspeção física dos bens da Unidade. Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, deverão ser avaliados e incorporados, por Comissão nomeada para este fim. Subseção I - Da Documentação de Ingresso/Entrada Art. 55 - Para registro cronológico dos ingressos/entradas, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrativa e Almoxarifes utilizarão os seguintes documentos, além de uma via do Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material: I - nas aquisições (compras), convênio, contrato - documento da origem (onde deverá constar a descrição quantitativa e qualitativa do material); cópia da Nota de Empenho (se houver), e correspondentes vias autenticadas das Notas Fiscais; II - nas movimentações de outras UAs – 02 (duas) vias do Termo de Movimentação de Material ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 20 SEPM XXXBPM Recebi os artigos constantes desta Nota os quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior. Servidor 1 (ass e carimbo) Servidor 2 Assinatura e Carimbo) emitido pela UA que cede os materiais: uma via para esta e a outra para a Unidade solicitante; III - nas doações - vide Resolução SEPM nº 696 de 06 de agosto de 2020; IV - nas transferências de outros órgãos - cópia do Termo de Transferência; V - nas adjudicações, dações em pagamento, permuta - cópia do documento, decisão judicial, acordo; VI - na produção, fabricação própria - Termo elaborado por Comissão com todos os dados citados no artigo 49, parágrafo único; VII - na procriação – cópia do documento em que o médico veterinário ou técnico da área atestar a condição de sobrevivência, em Termo de Vida Útil; VIII – Nos achados – uma via do Termo de Inspeção de Inventário assinado pela Comissão. Seção II - Do Recebimento, Perícia e Aceitação de Material Art. 56 - Todo material recebido, que der entrada na Unidade Administrativa e ou Subunidade deverá ser examinado e avaliado. Art. 57 - O material que der entrada na UA será recebido provisoriamente, pelo Oficial de Dia e outro policial militar que esteja no momento, e a posterior deverá ser examinado por Comissão e o recibo definitivo efetuado por dois servidores na Nota Fiscal será visado pelo Fiscal Administrativo. Art. 58 - O recibo provisório conterá a declaração: “Recebi os artigos constantes desta Nota, os quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior”, por meio de carimbo a ser confeccionado conforme modelo abaixo: Art. 59 - Será nomeada Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa em Boletim Interno, com no mínimo 03 (três) integrantes, dos quais 01 (um) deve ser o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife da UA e os outros 02 (dois) policiais militares da UA. Art. 60 - Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no Almoxarifado ou local para isso destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou documento equivalente, do Termo de Distribuição (Anexo I desta Resolução) ou de Movimentação de Material (Anexo II desta Resolução), conforme o caso, cabendo aos Encarregadosdessas dependências participar essa entrega, de imediato, ao Fiscal Administrativo para os efeitos do artigo 55 desta norma. Art. 61 - Quando houver conveniência para a UA, o recebimento e exame de material poderá ser feito no próprio local de procedência, sendo feita a participação imediata ao Fiscal Administrativo. Art. 62 - O recebimento do material será participado por meio de Ficha de Recebimento de Material (Anexo IX desta Resolução). Art. 63 - A Ficha de Recebimento de Material assinada pelo Fiscal Administrativo será levada a despacho do Titular Responsável da Unidade Administrativa para inclusão em carga ou registro do material, a mesma deverá ser anexada ao processo SEI de incorporação. Art. 64 - O documento de que trata o artigo acima, fará referência ao Termo de Movimentação de Material, Nota Fiscal, ou documento equivalente (número, data, origem, etc), que serão anexados à mesma, não sendo necessária a transcrição de seu conteúdo. Art. 65 - Quando se tratar de material fornecido pela DAbst e não for encontrada qualquer ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 21 irregularidade, os servidores que procederem ao recebimento e exame do material consignarão tal fato em recibo passado no respectivo Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução). Art. 66 - O Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução) deverá ser acostado ao processo SEI de incorporação do bem e ser encaminhado à DPat com a cópia do Boletim Interno da incorporação, ou extrato do Bol PM da homologação (quando se tratar de material de cunho reservado). Art. 67 - As cópias das folhas do Boletim que publicar a ordem para inclusão em carga ou cópia do registro no Livro de Controle do Almoxarifado (este devendo conter o número do Boletim), devidamente visadas pelo Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa serão remetidas à DPat, juntamente com uma via da Termo de Movimentação de Material (quando for o caso). Parágrafo Único - A cópia do livro citado no caput somente substituirá a cópia do Boletim Interno para a efetiva homologação da incorporação nos casos de força maior devidamente justificada. Art. 68 - Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido pela UA ou fornecido pela DAbst, o Fiscal Administrativo e o Almoxarife ou os membros da Comissão, previstos respectivamente no artigo 64 e no artigo 58, lavrarão no Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material. Art. 69 - Quando se tratar de material distribuído pela DAbst, os Termos serão enviados aos seguintes destinos: fiscalização administrativa da UA e DPat. Art. 70 - Os Termos mencionarão o estado dos materiais e eventuais irregularidades encontradas bem como os artigos rejeitados, com declaração dos motivos da rejeição. Art. 71 - A Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material poderá ser assessorada por especialistas ou técnicos, julgados necessários. Art. 72 - A Comissão terá o prazo de 08 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material e Ficha de Recebimento de Material, podendo este prazo ser prorrogado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, mediante solicitação fundamentada. Art. 73 - Nos casos da Comissão, a designação poderá ser feita para cada recebimento específico, ou poderá haver Comissão para os recebimentos num período determinado. Seção III – Da Incorporação - Do Registro do Material na Carga Art. 74 - Todo material que for incluído na carga deverá ser catalogado na planilha Mapa Carga e será cadastrado de forma analítica, por meio do registro individualizado com as seguintes informações: I - número de inventário; II – descrição com número de série e valor do bem móvel; III - características físicas; IV - características técnicas; V - Termo de Garantia vinculado à emissão da Nota Fiscal, quando couber; VI - informações da apólice de seguro, quando couber; VII - dados da Nota Fiscal, Termo, Acordo, Convênio, Contrato e decisão judicial. § 1º - Não será permitido o cadastro por lotes, conjuntos ou assemelhados. § 2º - Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido pelo setor responsável pelo controle, justificando a incorporação. Art. 75 - A escrituração do material deverá ser feita com o preço unitário, item a item e todas as especificações que permitam sua fácil identificação. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 22 Art. 76 - Na falta de preço unitário, este deverá ser arbitrado por Comissão de Inventário, previamente nomeada em Boletim Interno para este fim, tomando por base o preço corrente de bem similar (achados, semoventes oriundos de procriação, dentre outros). Art. 77 - Deverá ser elaborada a Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) do bem numerada, com todo o histórico de origem, manutenção, movimentação e uso e uma cópia desta Ficha acompanhará o bem nos casos de movimentação por remanejamento. Art. 78 - Para todo bem de terceiros que der entrada na Unidade para utilização do mesmo, de outrem ou para uso coletivo, o cedente deverá comunicar ao chefe de seção (Detentor da Carga) que solicitará ao Agente de Bens Móveis a emissão do Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) e efetivará a publicação no Boletim Interno da UA ou Subunidade realizando a devida identificação no bem. Parágrafo Único - Na identificação do bem deverá constar identificação da Unidade, número e data do Boletim Interno que publicou a autorização para o uso do bem na unidade e identificação do proprietário (nome, RG). Subseção I - Da Publicidade do Ato Art. 79 - Deverá se tornar público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber), o ato de incorporação, e este se dará da forma abaixo descrita: I - em relação ao Material Permanente, o Boletim publicará: a) Número e data do Termo ou do documento; b) Origem do material (nome e endereço do órgão provedor ou fornecedor); c) Quantidade e descrição analítica do material (suas especificações de maneira a permitir sua fácil identificação); d) Preço unitário, em algarismos; e) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente), e valor total do material nele constante; f ) Código conta contábil e; g) Número de inventário atribuído. II - quando se tratar de Material de Consumo, constarão do Boletim: a) Número e data do Termo ou do documento; b) Título por onde foi empenhada a despesa, e número do respectivo pedido-empenho, quando for o caso; c) Origem do material (nome e endereço do órgão fornecedor ou provedor); d) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente) e valor total do material constante; e) Código classificador de despesa e receita. Subseção II - Da Identificação do Bem Art. 80 - Cada bem incorporado como bem permanente deverá possuir identificação com número de inventário e número de U.A., podendo esta ser por meio de plaqueta ou etiqueta, devendo conter as seguintes informações: brasão da SEPM/PMERJ, número de U.A. e número de inventário, conforme modelo abaixo, com exceção dos casos previstos no artigo 34. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 23 Subseção III - Da Homologação da Incorporação Art. 81 - Cada Unidade Administrativa deverá solicitar a homologação, remetendo a cópia de toda documentação relativa à incorporação de acordo com a natureza do bem, consoante o disposto abaixo: I - Material Permanente de cunho reservado – Estado Maior Geral - EMG/PM4; II - Material Permanente Comum - DPat; III - Material de Consumo Comum – DAbst; IV - Materiais Permanente e de Consumo de Informática – Coordenadoria Especializada de Tecnologia da Informação e Comunicação - CETIC; V - Material Permanente - Equipamentos de Saúde – Diretoria Geral de Saúde - DGS. Art. 82 - A homologação da incorporação será publicada em Boletimda PM ostensivo ou reservado até 20 (vinte) dias a partir do recebimento do bem e nela constará número do Boletim Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação e valor do bem. Art. 83 - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, no prazo de 10 (dez) dias, os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos os processos de incorporação. Ato contínuo, a DPat realizará o registro contábil desse (s) bem (ns). Art. 84 - Os processos de incorporação somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat. Seção IV - Da Movimentação de Bens Móveis Art. 85 - Entende-se por movimentação o ato por meio do qual é efetuado o deslocamento de bens móveis, internamente na SEPM/PMERJ, podendo ser por distribuição inicial, remanejamento entre UAs, recolhimento e uso exclusivo. Art. 86 A distribuição inicial realizada pela DAbst será por meio do Anexo I desta Resolução e ou internamente na Unidade Administrativa realizada por meio do Anexo II desta Resolução (quando esta realizar a compra do bem) e consiste no momento em que o bem móvel adquirido começa a ser utilizado, deve ser incorporado e que se inicia a depreciação, carecendo ser documentada através do Termo de Distribuição e Entrega de Bens. § 1º - Até ser distribuído inicialmente, o Diretor da DAbst e o Titular Responsável da Unidade Administrativa são responsáveis pelos bens móveis. § 2º - O bem móvel adquirido não deve permanecer no almoxarifado de bens móveis das UAs e da DAbst por um período superior a 60 (sessenta dias), sem a justificativa do Almoxarife. Art. 87 - Entende-se por remanejamento entre UAs a movimentação física do bem móvel, entre as Unidades Administrativas e/ou Subunidades. Art. 88 - Ao fazer o remanejamento entre UAs, a Unidade cedente deverá emitir o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução). Art. 89 - Poderá ser feito o remanejamento de bens móveis dentro das Unidades Administrativas pelo Detentor da Carga por meio do Termo de Movimentação de Bem Móvel, desde que seja autorizado pelo Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade. Art. 90 - Para que seja feito o remanejamento de bens móveis entre Unidades Administrativas, se faz necessário que tal procedimento seja feito em comum acordo entre os Titulares Responsáveis das Unidades Administrativas e prévia autorização da DPat. Art. 91 - No ato do recebimento dos bens movimentados, a Unidade receptora deverá verificar se a descrição e quantidade dos materiais elencados no Termo de Movimentação (Anexo II desta Resolução) conferem com o que efetivamente está sendo entregue. Art. 92 - Deverá ser aberto pela Unidade que disponibiliza o bem, um processo administrativo eletrônico nos casos de remanejamento entre Unidades Administrativas, devendo conter: ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 24 I – Correspondência Interna dirigida à DPat solicitando autorização para remanejamento, assinada pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa; II – Termo de Movimentação de Bem (Anexo II desta Resolução) devidamente assinado por ambas as Unidades; III – Cópia da Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art. 93 - Após a publicação da movimentação por remanejamento do bem em Bol PM, o mesmo deverá ser entregue fisicamente na nova Unidade Administrativa juntamente com a sua Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) no prazo de até 05 (cinco) dias. Art. 94 - Entende-se por recolhimento a movimentação de bens móveis das Unidades Administrativas e Subunidades nas seguintes situações: desuso/ocioso, período de garantia ou manutenção, devendo ser elaborado o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e lançada a informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art. 95 - O bem móvel recolhido ao retornar a UA ou Subunidade deverá ser redistribuído e deverá ser elaborado o Anexo II desta Resolução e deverá ter a informação lançada na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). Art. 96 - Bem móvel de Uso Exclusivo caracteriza-se por ser um bem cedido para uso individual do servidor, em razão da necessidade de serviço, a exemplo de computadores portáteis, aparelhos de telefonia celular, unidades portáteis de armazenamento de dados, armamentos, animais, entre outros, neste caso deverão ser emitidos o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução) e o Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), sendo que estes deverão ser mantidos em arquivo nas UAs e Subunidades à disposição dos órgãos de controle interno e externo. Art. 97 - Quando o Usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve ser emitida a cautela por meio do Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), devidamente assinado pelo Usuário, assim como seu respectivo registro na planilha de controle Mapa Carga e informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução), devendo, ainda, uma cópia do Anexo IV desta Resolução ser entregue ao Usuário. Art. 98 - Quando o Usuário devolver o bem sob sua responsabilidade deverá se emitido o Termo de Devolução de Bens em Poder de Terceiros (Anexo V desta Resolução): uma cópia deve ser entregue ao Usuário e uma deve ficar arquivada na UA/ Subunidade à disposição dos órgãos de controle interno e externo. Art. 99 - Todos os atos acima de movimentação de bens deverão ser públicos em Boletim Interno e nos casos previstos homologados em Bol PM. Art. 100 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do Poder Executivo Estadual. § 1º - A Unidade Administrativa que tiver intenção de receber bens por transferência deverá encaminhar através de processo SEI a solicitação para autorização do recebimento à DPat, e as Subunidades encaminharão para as UAs com vistas à DPat. § 2º - A incorporação por transferência do bem móvel será realizada por meio do Termo de Transferência de Bens Móveis (Anexo X desta Resolução) oriundo do órgão cedente para a SEPM/PMERJ, cuja Minuta deverá estar nos moldes fornecidos pela Procuradoria Geral do Estado – PGE/RJ e será dirigida à DPat para apreciaçã técnica e esta encaminhará ao GCG com vistas à ASSEJUR/SEPM visando análise jurídica. § 3º - O Termo de Transferência de Bens Móveis deverá ser assinado pelo Titular da SEPM/PMERJ ou a quem ele delegar, com anuência do órgão cedente. Art. 101 - Todas as formas de ingresso deverão ser formalizadas através de processo eletrônico encaminhado à DPat com a documentação citada no artigo 54 e seus incisos bem como publicação em Boletim Interno da Unidade Administrativa. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 25 Seção V – Do Inventário Art. 102 - O inventário é o instrumento periódico de controle que tem por finalidade confirmar a existência física e a verificação dos bens móveis em uso na SEPM/PMERJ, de forma a possibilitar: I - confrontar a existência física com o saldo contábil registrado; II - a listagem atualizada da carga patrimonial do órgão; III - as condições físicas e funcionais dos bens móveis e consequentemente a necessidade de manutenção, reparos ou reposições. Art. 103 - Os tipos de inventários serão obrigatoriamente: I - anual - destinado a comprovar a quantidade e o saldo dos bens móveis da unidade gestora, em 31 de dezembro de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício; II - inicial - realizado quando da criação de uma Unidade Administrativa, para identificação e registro dos bens móveis sob sua responsabilidade; III - de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança de titularidade/responsabilidade de Unidade/Subunidade; IV - de extinção - realizadoquando da extinção da Unidade Gestora, da Unidade Administrativa e da Subunidade; V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora ou por iniciativa dos órgãos de controle interno e externo. Art. 104 - O inventário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I - nome da Unidade, Subunidade; II - tipo de inventário; III - data de emissão do inventário; IV - número patrimonial do bem móvel; V - data da aquisição do bem móvel; VI - conta patrimonial do bem móvel; VII - valor de entrada e valor contábil líquido do bem móvel (valor depreciado); VIII - descrição padronizada do bem móvel; IX- estado de conservação do bem móvel. Parágrafo Único - O Inventário deverá ser ordenado por Unidades Administrativas e Subunidades, com os respectivos subtotais, e ao final deverá constar um somatório geral efetuado pela DPat. Art. 105 - No inventário deverá constar o estado de conservação dos bens móveis, observando-se a classificação abaixo: I - excelente - qualidade do bem móvel adquirido há menos de 01 (um) ano e que ainda mantenha as mesmas características e condições de uso de sua aquisição; II - bom - qualidade do bem móvel que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de aquisição superior a 01 (um) ano; III - regular - qualidade do bem móvel que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias que não impedem sua utilização; IV - péssimo - qualidade do bem móvel que apresenta avarias que comprometem sua utilização, embora seja viável sua reforma. Art. 106 - Para a realização do inventário serão observadas as seguintes etapas: I - criação e publicação em Boletim Interno da Comissão de Inventário, formada por pelo menos 03 (três) servidores, sendo que, neste caso, deverão fazer parte da Comissão de Inspeção de Inventário, o Fiscal Administrativo, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e um auxiliar do Almoxarifado, podendo ser convidado para a inspeção de inventário profissional técnico especializado conforme a necessidade; ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 26 II - levantamento dos bens móveis por localização dentro da Unidade Administrativa ou Subunidade; III - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do levantamento; IV - saldo contábil dos bens móveis registrados (lista de inventário constante na Unidade Administrativa). Parágrafo Único- As Comissões de Inspeção de Inventário poderão ser designadas em caráter permanente ou temporário, a critério do Titular Responsável de Unidade Administrativa. Art. 107 - As Subunidades remeterão para a Unidade Administrativa a que estiverem subordinadas patrimonialmente seus inventários. Art. 108 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa consolidará o inventário de suas Subunidades e remeterá à DPat. Art. 109 - O Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretor de Patrimônio - deverá consolidar os inventários enviados pelas Unidades Administrativas. Art. 110 - Dos prazos para a remessa do inventário à DPat: I – inicial – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da designação do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado; II - anual – juntamente com a prestação de contas por término do ano em exercício, no prazo de 30 (trinta) dias; III - de transferência de responsabilidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da troca de responsabilidade; IV - da extinção de UA ou Subunidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ; V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora no qual o prazo será estipulado em Boletim da PM. Art. 111 - Os bens móveis não localizados no dia da verificação física, sem justificativa do seu responsável, ou com justificativa não aceita pela Comissão De Inventário, serão considerados extraviados e, nessa condição, deverá ser instaurado procedimento apuratório. Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, que após pesquisas em todos os arquivos dos setores responsáveis a Comissão não conseguir encontrar documentação e se manter a origem desconhecida, deverão ser avaliados e incorporados pela Comissão de Inventário. Art. 112 - Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido o Termo de Inventário, contendo: I - procedimento utilizado para a realização do inventário; o levantamento deverá ser realizado a partir da identificação física dos bens, constando data-base de realização da inspeção, relação dos bens móveis que deverá estar agrupada segundo as categorias patrimoniais constantes do Plano de Contas Contábil, com os respectivos valores e conclusão; II - relação dos bens móveis devendo ser, preferencialmente, ordenada por Unidades Administrativas, Subunidades e Seções, com os respectivos subtotais, e ao final o somatório geral; III - ocorrências e divergências verificadas na realização no inventário, devidamente registradas e detalhadas. Art. 113 - O Termo de Responsabilidade por Guarda de Bens Patrimoniais (Anexo III desta Resolução) deverá ser elaborado a cada 03 (três) meses e por ocasião do inventário, a fim de se manter atualizado o estado de conservação do acervo e facilitar a conferência da realização dos demais inventários, sendo que este Termo deverá ser afixado em local visível da Seção. Art. 114 - Os bens móveis de propriedade particular localizados durante o inventário deverão ser controlados separadamente e confeccionado Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) público no Boletim Interno da Unidade e arquivado o respectivo documento que comprove a propriedade, que poderá ser uma Nota Fiscal ou uma declaração de posse do momento da entrada do bem na SEPM/PMERJ. ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 27 Art. 115 - No último dia útil do ano em exercício, os Agentes de Bens Móveis de Unidade Administrativa e os Encarregados, responsáveis pela gestão dos bens patrimoniais e Almoxarifados efetuarão o inventário geral das existências físicas dos bens móveis e em Almoxarifado para o encerramento do exercício. Art. 116 - O inventário dos bens móveis permanentes deverá ser elaborado através de Relatório da Comissão de Inventário no qual deverá constar o Anexo IV da IN AGE nº 41 contendo os dados determinados no artigo 103, o estado de conservação e o valor do bem depreciado deverá constar na observação. Art. 117 - As alterações, os bens achados por questão da inspeção deverão ser relacionados no relatório informando quais procedimentos foram tomados acerca dos óbices encontrados. Art. 118 - O inventário dos bens em Almoxarifado deverá ser elaborado através de Relatório da Comissão no qual deverá constar os Anexos II e III da IN AGE nº 42 que serão remetidos à DAbst para consolidação e após isso envio à DPat através de processo SEI conforme prazos já estipulados no artigo 109. Art. 119 - A inventariação mencionada nos artigos anteriores escriturada nos anexos abaixo mencionados obedecerão, quanto aos valores apropriados, aos seguintes critérios: I - para os materiais permanentes (Anexo IV da IN AGE nº 41): o preço de aquisição (Nota Fiscal, Termo de Doação, Termo de Transferência, dentre outros), acompanhado do valor depreciado, quando for o caso e; II - para os materiais de consumo (Anexos II e III da IN AGE nº 42): o preço médio ponderado. Art. 120 - O preço médio será apurado após cada lançamento na planilha de controle de Almoxarifado, e ou através da aplicação da seguinte fórmula: Pm = V1 + V2 onde: Q1 + Q2 Pm - é o preço médio; V1 - é o valor monetário das existências antes do lançamento de entrada; V2 - é o valor monetário da aquisição ou entrada ocorrida; Q1 - é a quantidade física existente antes do lançamento da entrada e; Q2 - é a quantidade física adquirida. Art. 121 - O preço médio apurado conforme artigo anterior, além de ser empregado para as baixas e requisiçõesverificadas, servirá para a elaboração dos inventários de encerramento do exercício. Art. 122 - A DPat realizará inspeções, pelo menos 01 (uma) vez por ano, nas Unidades Administrativa e Subunidades. Seção VI - Do Desfazimento Art. 123 - Considera-se desfazimento a disponibilidade e a destinação dos bens móveis inservíveis, mediante transferência, alienação e baixa. Art. 124 - O desfazimento do material é ordenado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, em face dos Termos das Comissões de Vistoria e Baixa de Vida Útil e relatórios de sindicâncias e inquéritos. Art. 125 - Os motivos gerais para desfazimento de material são: a) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação ou recuperação; b) perda ou extravio; c) furto ou roubo e; d) outros motivos (transferência, doação, alienação, etc.). Art. 126 - Considera-se inservível o bem móvel que não possa mais ser utilizado para o fim a que se destina e são classificados em: I - desuso/ocioso - aqueles que, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 28 aproveitados; II- irrecuperáveis - aqueles que não mais puderem ser utilizados pelo órgão/entidade da administração pública para o fim a que se destinam devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação, entendida esta quando o custo de recuperação for superior a 50% (cinquenta por cento) de seu valor de mercado; III - antieconômicos - aqueles cuja manutenção for demasiadamente onerosa ou esteja com seu rendimento precário em função de uso prolongado ou desgaste prematuro; IV - obsoletos - aqueles que, embora em condições de uso, não satisfaçam mais às exigências técnicas do órgão/ entidade a que pertencem; V - recuperáveis - aqueles cujo orçamento de recuperação seja equivalente a, no máximo, 50% (cinquenta por cento) de seu valor de mercado. Art. 127 - O desfazimento por transferência ocorre com troca de posse e responsabilidade, de caráter permanente, entre órgãos da administração pública direta do Estado do Rio de Janeiro. Art. 128 - O desfazimento por alienação decorre da transferência do direito de propriedade do bem móvel, mediante venda, permuta, doação ou qualquer outra modalidade prevista em lei, estando condicionada à avaliação prévia e procedimentos licitatórios, na modalidade leilão, nos termos do art. 22, § 5º da Lei nº 8.666/1993. Art. 129 - A venda será permitida para o bem móvel inservível, após a colocação em disponibilidade condicionada à verificação prévia da existência de interesse por parte dos órgãos ou entidades do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e dependerá de licitação, nos termos da legislação vigente. Parágrafo Único - Qualquer que seja a natureza do bem móvel vendido, a renda auferida será recolhida aos cofres públicos, depois de deduzidas as despesas necessárias à efetivação da licitação, quando houver, nos termos da legislação vigente. Art. 130 - A - doação é a transferência voluntária da posse e propriedade do bem móvel entre órgãos da administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios mediante a lavratura de Termo de Doação emitido pelo doador, apresentando todos os elementos identificadores do bem móvel, tais como, descrição detalhada, valor da aquisição e/ou valor contábil líquido e data de entrega. § 1º - Nos casos em que a SEPM/PMERJ figurar como doadora, a doação de bens móveis dependerá de lei específica de iniciativa do Governador, prévia avaliação dos bens e justificativa da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra forma de alienação, bem como laudo técnico, comprovando o real estado do bem em questão. § 2º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis à pessoa jurídica de direito público interno, hipótese em que exigir-se-á tão somente prévia avaliação dos bens e justificativa da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra forma de alienação, além da autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência. § 3º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis a entidades da administração pública indireta e fundacional do Estado do Rio de Janeiro, hipótese em que exigir-se-á tão somente autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência. § 4º - Também exclui-se da exigência de lei autorizativa a doação de bens móveis da SEPM/PMERJ considerados, como em desuso, antieconômicos, obsoletos ou irrecuperáveis, que poderão ser doados, com ou sem encargos, à pessoa jurídica de direito privado, reconhecidamente de utilidade pública e cujo fim principal consista em atividade de relevante valor social, caso em que bastará autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal competência. Art. 131 - O bem móvel classificado como recuperável, em desuso/ocioso ou obsoleto deverá ser ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 29 preferencialmente disponibilizado para os órgãos da administração direta e entidades da administração indireta do Poder Executivo, através do site da Secretaria de Estado de Fazenda – SEFAZ/RJ: http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation- renderer.spx?_afrLoop=26094422616774046&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWC C198420&_adf.ctrlstate= 5tldr7p1w_9. Art. 132 Os semoventes, quando inaptos para o fim a que se destinam, deverão ser colocados em disponibilidade para alienação gratuita ou onerosa. Subseção I - Da Documentação do Desfazimento Art. 133 - Os processos de desfazimento dos bens deverão ser realizados pelas Unidades Administrativas e assim que finalizados remetidos à DPat. Art. 134 - O desfazimento do material pelos motivos a que se referem os incisos do artigo 125 será solicitado pelo Detentor da Carga (chefe de seção), através de processo SEI ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade, com a justificativa de que o bem não tem mais serventia para aquela seção. Art. 135 - O aludido Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado verificará quanto à necessidade das demais seções da UA e se há interesse no bem por parte destas a fim de movimentar o bem internamente antes de iniciar o processo de desfazimento. Parágrafo Único - Não havendo interessados na UA/Subunidade, o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa submeterá o processo ao Fiscal Administrativo, que a seu turno, encaminhará a solicitação ao Titular Responsável da Unidade Administrativa. Os Encarregados das Subunidades remeterão o processo ao Titular Responsável da Unidade Administrativa a fim de que este encaminhe à Unidade Administrativa a qual estiver subordinada patrimonialmente para ciência e proceder do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa. Art. 136 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa após examinar o processo determinará as providências constantes dos subitens deste artigo: a) Nomeação de Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil, na qual não poderão integrá-la o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa, o Encarregado das Subunidades, Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa; b) A comissão deve ser composta por, no mínimo, 03 (três) servidores e terá as seguintes atribuições: I - avaliar o bem móvel que, eventualmente, seja posto em disponibilidade e estabelecer a sua classificação definitiva dentre aquelas previstas no artigo 125 desta norma; II - opinar de modo justificado, observando o disposto no Art. 130, pela forma de desfazimento do artigo 122; III - emitir relatório conclusivo sobre a vistoria realizada, neste deverá constar as informações descritivas dos bens e do processo que originou a solicitação do procedimento, e ao final manifestar
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