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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
 
0 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
 
1 
AUTORIDADES 
Governador do Estado do Rio de Janeiro 
Exmº Sr Cláudio Bomfim de Castro e Silva 
Secretário de Estado de Polícia Militar 
Exmº Sr Coronel PM Luiz Henrique Pires 
Subsecretário de Estado de Polícia Militar 
Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Ilmº Sr Coronel PM Marcelo André Teixeira da Silva 
Comandante do CFAP 31 de Voluntários 
Ilmº Sr Coronel PM Simone Duque Romeu 
Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar 
Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
 
2 
APRESENTAÇÃO 
Prezados alunos, o Curso Especial de Formação de Cabos - CEFC é o primeiro curso de 
qualif icação prof issional do Praça Policial Militar após seu curso de ingresso na instituição – Curso de 
Formação de Soldados (CFSd). 
Deste modo, ao longo dos primeiros seis anos da atuação policial que se dá como Soldado PM 
(primeiro posto enquanto elemento de execução) o Policial Militar ascende ao posto de Cabo PM. Nesse 
período, muitos dos saberes construídos no CFSd foram postos em prática nas mais diversas funções que 
um soldado PM pode exercer na Instituição Polícia Militar. 
Nesta direção, sendo o Soldado PM elemento fundamental na execução da política de segurança 
pública do nosso Estado, o CEFC apresenta-se como um momento interessante para a retomada da sua 
qualif icação, agora podendo compartilhar e aperfeiçoar sua experiência prof issional. 
Não obstante, sendo o CEFC na modalidade de ensino a distância, o Cabo PM pode usufruir d a 
f lexibilidade oferecida por essa modalidade, podendo adequar sua rotina ao cronograma do curso. 
Desta forma, o Curso Especial de Formação de Cabos visa atender as necessidades da 
Corporação e busca o melhor rendimento do processo de ensino e aprendizagem dos Cabos Policiais 
Militares, utilizando os recursos instrucionais que a PMERJ disponibiliza para qualif icar seu efetivo. 
Para tal, com o suporte do Centro de Educação a Distância da Polícia Militar do Estado do Rio de 
Janeiro, o CEFC será desenvolvido no ambiente virtual de aprendizagem, por intermédio de sua Escola 
Virtual, inclusive, as avaliações das disciplinas correspondentes ao curso. 
Assim, é fundamental o seu empenho, prezado aluno, pois na modalidade de ensino a distância 
você terá autonomia para o período de estudos, mas também será necessário disciplina e dedicação para 
o êxito dessa jornada, pois alcançar o sucesso depende do seu esforço individual. 
Convém destacar que na era da informação e da tecnologia, é necessário aprimoramento 
constante a f im de garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, 
permitindo assim o cumprimento de suas funções com dignidade e excelência. 
Esperamos que nossos policiais sejam cada vez mais qualif icados, bem treinados e especializados, 
para cumprirmos nossa missão, buscando cada vez mais a excelência de nossas ações. 
Por f im, desejamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos construídos ao longo do 
curso e busque uma ref lexão acerca de suas funções diante da sociedade e seus companheiros de 
prof issão. Que seja um momento de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo prof issional, ampliando 
cada vez mais seus conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial Militar no Estado 
do Rio de Janeiro. 
Bons estudos! 
Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Simone Duque Romeu – Cel PM 
Comandante do CFAP 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
3 
DESENVOLVEDORES 
CFAP 
Supervisão e Coordenação Pedagógica 
CAP PM Ped. Patrícia Kalife Paiva 
CAP PM Ped Priscila Medeiros Moura Lima 
CB PM Cíntia Andrade de Araújo 
CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos 
CB PM Layla Simões da Silva 
CB PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira 
Conteudista 
3º SGT PM Ariane Abreu 
CEADPM 
Supervisão Geral EAD 
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira 
Equipe Técnica 
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 
2º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos 
CB PM Lucas Almeida de Oliveira 
CB PM Diogo Ramalho Pereira 
CB PM Jorge Pereira Victorino 
Diagramação 
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 
3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
SD PM Daniel Moreira de Azevedo Júnior 
SD PM Alexandre Leite da Silva 
Design Instrucional 
3º SGT PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
Filmagem e Edição de Vídeo 
CB PM Renan Campos Barbosa 
SD PM Alexandre dos Reis Bispo 
Suporte ao Aluno 
1º SGT PM Anderson Inácio de Oliveira 
CB PM Tainá Pereira de Pereira 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
4 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................................................................5 
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL- P/1.....................................................................................................................................................6 
SECRETARIA ...........................................................................................................................................................................................8 
LOGÍSTICA - P/4 ....................................................................................................................................................................................12 
MATERIAL BÉLICO................................................................................................................................................................................55 
APROVISIONAMENTO ..........................................................................................................................................................................59 
APROVISIONADOR ...............................................................................................................................................................................60 
DESPENSEIRO OU ESTOQUISTA ........................................................................................................................................................61 
COZINHEIRO ..........................................................................................................................................................................................61 
AUXILIAR DE COZINHA.........................................................................................................................................................................62 
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DE COPA E COZINHA..................................................................................................................62 
DO CONTROLE DA SAÚDE DOS MANIPULADORES .........................................................................................................................63 
DOS UNIFORMES E MATERIAIS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL..........................................................................................................64 
DAS INSTALAÇÕES...............................................................................................................................................................................65 
DOS EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS .................................................................................................................................................69 
DA HIGIENE NA PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS .................................................................................................................................70 
DA HIGIENE DOS MANIPULADORES ..................................................................................................................................................72 
DA HIGIENE DOS ALIMENTOS .............................................................................................................................................................74DAS ETAPAS DO FLUXO DE PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS ...........................................................................................................75 
DA ESTOCAGEM DOS ALIMENTOS.....................................................................................................................................................76 
DA MANIPULAÇÃO DOS ALIMENTOS.................................................................................................................................................78 
DO TRANSPORTE DOS ALIMENTOS...................................................................................................................................................82 
DO CONTROLE DA QUALIDADE DA ÁGUA ........................................................................................................................................83 
DO CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS E VETORES ....................................................................................................................84 
DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS .............................................................................................................85 
CONCLUSÃO..........................................................................................................................................................................................89 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................................................90 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
5 
INTRODUÇÃO 
 
Em Administração Aplicada à PMERJ, estudaremos um pouco mais das práticas e 
rotinas referentes às seções administrativas de uma Unidade da Polícia Militar do Estado do 
Rio de Janeiro. 
As novas responsabilidades e o aprimoramento se faz primordial para o bom 
desempenho das atividades. O Policial Militar deve estar preparado tanto para o 
cumprimento da atividade-f im (Policiamento Ostensivo), quanto para o desempenho da 
atividade-meio (Serviço Administrativo) que venham a ser demandados durante a carreira 
policial. 
Este material busca trazer um panorama teórico-prático das questões pertinentes a 
Administração Aplicada a PMERJ, de modo a elucidar questões inerentes à prática 
administrativa cotidiana da Corporação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
6 
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL- P/1 
 
A Seção de Pessoal P/1 é responsável pelo controle de efetivo, escalas, controle de férias e licença 
das praças, bem como todos os assuntos pertinentes. 
Os principais documentos utilizados pela Seção de Pessoal P/1, são os abaixo relacionados: 
 
• Livro de índice nominal 
• Livro Leme 
• Livro de controle de escala 
• Alarde CABOS e SOLDADOS 
• Mapas operacionais 
• Quadro 
• Plano de chamada 
• Plano de Avaliação de condicionamento f ísico TAM/TAF 
• Relação do Pessoal em diversos destinos 
• Calendário de férias e Licença Especial 
• Livro de controle de Apresentação 
• Tabelas e gráf icos 
 
 
Elaborados Nas Subunidades 
 
 
• Quadro fotográf ico 
• Escalas de serviço 
• Pernoites 
• Livro Índice Nominal: De uso permanente destinado a relacionar o pessoal pertencente ou que 
pertenceu a OPM, bem como sua classif icação, conforme exemplo abaixo: 
 
 
Nome 
 
Grau 
hierárquico 
 
RG 
 
Apresentação 
 
Procedência 
 
Classif 
 
Deslig 
 
Destino 
 
João 
Pedro 
 
SD 
 
100.000 
 
03/01/19 
 
CFAP 
 
1ª Cia 
 
08/01/19 
 
APM 
• Livro Leme: De uso permanente para controle da distribuição funcional dos PMs. O posto será 
transcrito a lápis, para os Of iciais, SUBTEN e SGT serão identif icados com o nome de Escala e os 
CABOS e SOLDADOS com RG. (Pouco utilizado atualmente, porém importante). 
• Livro de controle de escalas: Do uso permanente, destina-se a transcrição das escalas de serviços 
elaboradas pelas companhias. 
• Alarde: consta nas alterações do policial. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
7 
Ex.: Mês de maio, o SD PM João RG 20.000: Baixou extraordinariamente ao HCPM, no dia 10. 
Atividade f im: Policiamento 
Atividade meio: Atividade interna na OPM. 
 
 
Plano de chamada 
 
• Durante o expediente: Responsabilidade da P/1. 
• Depois do expediente: Responsabilidade do Of icial de Dia. 
• Os meios utilizados: Rádio, telefone, mensageiro. 
• OPM acionadora: A que pertence o policial. 
• Acionada: É aquela área que cobre o endereço do policial. 
 
 
 
As faltas ao serviço serão lançadas a letra F, para dispensa a 
letra D. 
 
 
Bol da PM nº48, de 23 de abril de 1981. 
A f icha do TAF será arquivada juntamente com as que constituem o alarde do PM. 
Se a OPM tiver gabinete dentário as f ichas do TAM f icarão arquivadas. 
 
Relações de Pessoal 
A seção de pessoal deverá organizar relações dos integrantes da OPM referentes aos 
afastamentos temporários. 
 
1- Baixados ao HCPM; 
2- A disposição da justiça civil ou criminal; 
3- Fazendo cursos; 
4- Situação de férias para of iciais e são confeccionados pela Secretaria; 
5- Para as Praças e confeccionada pela P/1. 
 
 
Livro de apresentação 
De uso permanente, para controle dos PPMM que deverão depor na Justiça, IPM, Sindicância. 
 
Escalas de Serviço 
 
As escalas de serviço serão confeccionadas nas companhias com letras de forma e a tinta azul ou 
preta, observando-se as def inições contidas na DGO (Bol Res da PM nº74, de 05 de nov 82). A alteração 
será anotada a tinta vermelha. As companhias, dos órgãos de execução remeterão a 1ª seção 
diariamente, e no dia anterior. 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
8 
Tipos de Licença 
LE= licença Especial 
LTIP= Licença para Tratamento Interesse particular. 
LTS= Licença para Tratamento de saúde. 
LTSF= Licença para tratamento da saúde de pessoa da família. 
Controle de Férias 
 
As férias poderão ter início de janeiro a 31 de março do ano seguinte. O calendário de férias será 
elaborado anualmente, até 15 de outubro e publicado em boletim interno, devendo ser encaminhado a 
DGP. 
 Você sabia que as férias têm duração de 30 (trinta) dias ? 
 
 
O Policial Militar que por necessidade do serviço deixar de entrar de férias no mês 
publicado, será incluído em outro mês devendo essa alteração ser publicada. 
 
Licença Especial 
O número de policiais militares em gozo de Licença especial, em cada OPM, não poderá 
ultrapassar a 5% do efetivo pronto, computados separadamente em grupos de: 
 
▪ Of iciais 
▪ Subtenentes e Sargentos 
▪ Cabos e Soldados 
 
A Licença Especial poderá ser gozada do seguinte modo: 
 
• Integral: 6 (seis) meses 
• Parcelada: em dois períodos de 3 (três) meses ou três períodos de 2 (dois) meses. 
 
 
 
 
SECRETARIA 
 
A secretaria é o local onde tramitam os documentos que entram e saem da unidade. A escrituração 
dos livros exigidos é regida pela NI nº 02/82 – EM – PM/1.(Bol PM nº 44 de 06 Mar 96). O controle dos 
documentos será feito através dos seguintes documentos: 
• Protocolo; 
• Boletim Interno; 
• Arquivo; 
• Sistema Eletrônico de Informação (SEI). 
 
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
9 
4ª Região (TRF-4) e é regulamentado pela Resolução SEFAZ Nº 222 de 16 de fevereiro de 2018, sendo 
adotado pelo Governo do Rio de Janeiro como sistema of icial para tramitação de documentos por meio 
eletrônico, substituindo a tramitação de documentos em forma f ísica entre os órgãos do Estado e 
utilizado pela PMERJ desde 01 de novembro de 2018, conforme orientação do Boletim PMERJ nº 106 
de 21 de agosto de 2018. Dentre os processos/documentos utilizados pelo sistema estão: 
a- CI Eletrônica; 
b- Of ício Eletrônico; 
c - Nomeação e exoneração de cargo em comissão; 
d- Nomeação e exoneração de cargo efetivo; 
e- Passagens e diárias;f- Normativos inf ralegais; 
g- Cessão de imóveis; 
h- Gerir combustíveis; 
i- Licença prêmio; 
j- Auxílio funeral. 
 
 
Os documentos f ísicos utilizados serão arquivados segundo a norma da ABNT NBR 9578:1986, 
visando a utilidade que poderão oferecer futuramente. 
• Por órgão; 
• Por tipo de documento dentro do órgão de origem; 
• Por ordem sequêncial de numeração ou cronológica (datas); 
• Por assunto. 
 
 
Encaminhamento de expediente 
 
Você sabia que em todos os níveis de Encaminhamento de expediente 
serão obedecidos os prazos de: 
- 24 horas para simples encaminhamento; 
- 2 dias para a remessa para outra unidade; 
E que são 8 dias para informação e 30 dias para emissão de 
parecer e prorrogação para decisões? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
10 
Boletim PM 
 
Os boletins das OPM Interno e Reservado são elaborados e 
impressos pela Ajudância Geral da PMERJ. 
 
Boletim interno das OPM 
Os boletins das OPM Interno e Reservado serão impressos pela P/1 
e pela P/2 setor de assuntos sigilosos. 
 
O Boletim Interno divide – se em 5 partes: 
 
1ª - Serviço Diário 
2ª - Operação e Instrução 
3ª - Assuntos Gerais e Administrativos 
4ª- Justiça e Disciplina 
5ª- Comunicação social (destinado fatos e cultura da PMERJ participação de aniversariantes do mês). 
 
 
Alarde 
É o registro de todas as alterações do policial militar, a partir de sua incorporação nos quadros da 
corporação. 
 
O alarde é constituído de três partes: 
• Ficha de identidade; 
• Folhas de alterações; 
• Ficha Disciplinar. 
 
Ficha de Identidade: destina-se a identif icação do Policial Militar contendo todos os seus dados pessoais. 
 
Preenchimento a caneta: unidade, nome, RG, data de praça, CPF, f iliação, data de nascimento, 
naturalidade, cútis, olhos, altura, religião, PASEP, pratica de esporte, nome dos f ilhos, unidade anterior, 
cursos, promoções, medalhas e tipo sanguíneo. 
Preenchimento a lápis: companhia, graduação, bigode, grau de instrução, motorista, motociclista, estado 
civil, nome da esposa, residência. 
Folha de alterações: destina-se ao registro de todas as alterações do Policial Militar, com exceção dos 
corretivos. São exemplos de alterações: 
 
• Promoções; 
• Licenças (LE, LTIP, LTSP, LTSPF) e férias; 
• Afastamento (qualquer tipo); 
• Movimentações. 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
11 
Escalas de serviço 
 
O serviço de escala é todo serviço não atribuído permanentemente à 
mesma pessoa e não importa em delegação pessoal ou escolha, devendo 
obedecer às seguintes regras (art 152 do RIS6): 
Para se confeccionar uma escala de serviço podem ser usados dois 
tipos: 
 
• Escala corrida: É a escala que é feita de 2ª feira a domingo. 
• Escala paralela: É a escala que é feita usando o seguinte critério: 
* Preta - é realizada de 2ª a sexta. 
* Vermelha - é realizada aos sábados e domingos e feriados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Correspondência militar 
 
São of ícios, memorandos requerimento, guia de remessa partes e cópias autenticadas, 
correspondências internas, devendo todos os documentos estar de acordo com o manual de redação de 
documentos of iciais da PMERJ 
 
São classif icadas em: 
1- Ultra-secreta; 
2- Secreta; 
3- Conf idencial; 
4- Reservada. 
 
Quanto à tramitação: 
• Normal: prazo é de 8 dias; 
• Urgente: prazo é de 48 horas; 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
12 
BOL PM nº 18, de 27 de janeiro de 1983 
• Urgentíssima: tramitação deverá ser imediata. 
 
 
 
LOGÍSTICA - P/4 
 
Gestão de Bens Móveis (Almoxarifado) 
Legislação: 
 
 
 
 
Normas para Escrituração, Controle e Contabilidade de Material. Que Coordena os procedimentos 
administrativos a serem seguidos, objetivando a necessária uniformidade na aplicação da legislação em 
vigor, no que se relaciona a administração do material. 
 
Deliberação 278 de 24 de agosto de 2017, que dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas 
Anual de Gestão, no âmbito da Administração Estadual, e dá outras providências. 
Instrução Normativa AGE nº 41 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de 
organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Estadual. 
Instrução Normativa AGE nº 42 de 26 de Dezembro de 2017, que estabelece Normas de 
organização da documentação relativa a gestão dos bens móveis dos órgãos e entidades da 
Administração Pública Estadual. 
Decreto Nº 46.223 de 24 de Janeiro de 2018, Regulamenta a gestão de bens móveis, no âmbito 
do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro. 
E a RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 publicada no Bol PM 070 de 19Abril2021, 
que veio normatizar o uso de todas as legislações acima mencionadas: 
 
RESOLUÇÃO SEPM Nº 1162 DE 19 DE MARÇO DE 2021 
DISPÕE SOBRE AS NORMAS NO ÂMBITO DA SECRETARIA 
DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO, 
NO QUE COMPETE À GESTÃO DE BENS MÓVEIS. 
 
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE POLÍCIA MILITAR, no uso de suas atribuições legais e 
com base no disposto no Decreto Estadual nº 46.223, de 24 de janeiro de 2018, nas Instruções 
Normativas da Auditoria Geral do Estado nº 41 e nº 42, de 26 de dezembro de 2017, no Decreto 
nº 45, de 20 de dezembro de 2018, no Decreto nº 44.489, de 25 de novembro de 2013, na Portaria 
RAPM – Decreto 431 de 19 de Agosto de 1965, que Regulamenta a Administração da 
 Polícia Militar (RAPM) estabelece regras para a vida econômico-financeira das 
Unidades Administrativas, regula as atribuições dos administradores e define as 
responsabilidades consequentes das funções de cada agente da Administração na esfera 
de suas posições na escala hierárquica, e bem assim as responsabilidades de 
todos os detentores de material, valores ou dinheiro do Estado a cargo da Corporação. 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
13 
CGE nº 179, de 27 de março de 2014, no Decreto nº 431, de 19 agosto de 1965 (RAPM), e o 
Processo nº SEI-350104/000155/2021, bem como; 
 
CONSIDERANDO 
- A necessidade de padronizar e aprimorar as rotinas de trabalho relativas à área de gestão de 
bens móveis e; 
- A importância de uma estrutura organizacional fundamentada em técnicas administrativas que 
viabilizem o desenvolvimento de diretrizes básicas nas atividades de fiscalização, conservação, 
avaliação, programação de uso, controle e desfazimento dos bens móveis; 
 
RESOLVE: 
 
Art. 1º - Regulamentar no âmbito da SEPM/PMERJ, na forma abaixo, as normas gerais no que 
tange à gestão de patrimônio dos bens móveis; 
 
CAPÍTULO I 
Das Conceituações Básicas 
 
Art. 2º - Material Permanente: é o material que, em razão do seu uso corrente, não perde 
normalmente sua identidade física e/ou sua durabilidade é superior a 02 (dois) anos. 
Art. 3º - Material de Consumo: é o material que, em razão do uso corrente e da definição da Lei 
nº 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua durabilidade limitada à 02 
(dois) anos. 
Art. 4º - Bem Móvel: São bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, 
sem alteração da substância ou da destinação econômica e social. 
Art. 5º - Bem Móvel Cultural: é o bem de interesse para a preservação da memória e referencial 
coletivo, tais como: fotografias, livros, acervos, mobiliário, utensílios, obras de arte, entre outros. 
Art. 6º - Incorporação de Bens Patrimoniais: processo que inclui o cadastro e identificação de bens 
móveis no acervo patrimonial da SEPM/PMERJ, bem como o seu registro patrimonial (número de 
inventário) e valor. 
Art. 7º - Carga: lista de bens com responsabilidade atribuída a um titular de cargo ou função, pela 
existência e conservação do material permanente. 
Art. 8º - Desfazimento de Bens Patrimoniais: processo que exclui do inventário, bens do acervo 
patrimonial da SEPM/PMERJ, baixa de um material permanente verificada em decorrência de 
haver incidido nas seguintes condições:inservibilidade (não sendo suscetível de reparação ou 
recuperação); perda ou extravio; furto ou roubo; movimentação entre UAs e transferências entre a 
SEPM/PMERJ e outros órgãos do Estado e /ou alienação. 
Art. 9º - Baixa Definitiva: ocasião em que bens móveis são classificados como inservíveis e/ou 
irrecuperáveis. 
Art. 10 - Material em Desuso: é todo aquele que não tenha mais utilidade para a SEPM/PMERJ, 
devendo por isso ser remanejado, na forma da legislação pertinente, devendo ser colocado em 
disponibilidade conforme art. 60, do Decreto nº 46.223/2018. 
Art. 11 - Material Obsoleto: é o que, embora em condições de uso, não satisfaz mais às exigências 
técnicas do órgão a que pertence, sendo passível, portanto, do mesmo tratamento previsto no artigo 
anterior, devendo ser colocado em disponibilidade conforme art. 60, do Decreto nº 46.223/2018. 
Art. 12 - Material Imprestável: é aquele sem condições de uso, dadas as alterações em suas 
características físicas, cuja reparação ou recuperação sejam consideradas tecnicamente 
impraticáveis e/ou antieconômicas, devendo por isso, ser descarregado e alienada a matéria-prima 
não aproveitável. 
Art. 13 - Inventário Físico: constatação das existências físicas, no que couber, de bens móveis 
próprios ou de terceiros, sob a responsabilidade das Unidades Administrativas, para fins de 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
14 
controle físico. 
Art. 14 - Controle: ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades relativas às 
organizações, de modo a não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela 
legislação pertinente. 
Art. 15 - Valor Contábil Líquido: é o valor pelo qual um bem móvel é contabilizado após a 
dedução da depreciação e das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. 
Art. 16 - Valor Justo: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data 
de mensuração; 
Art. 17 - Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM): documento que atesta o 
recebimento do material e sua conformidade com as características técnicas especificadas na sua 
aquisição. 
Art. 18 - Cessão de Uso de Bens Móveis: transferência de posse e troca de responsabilidade, 
gratuita ou onerosa, de caráter temporário, limitado a vida útil do bem móvel, entre órgãos da 
administração direta ou entidades da administração indireta do Poder Executivo Estadual, ou entre 
estes e órgãos de quaisquer dos Poderes,do Ministério Público, do Tribunal de Contas ou de outra 
esfera da federação. 
Art. 19 - Permissão de Uso: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou 
oneroso, pelo qual a administração pública faculta a utilização privada de bens móveis públicos, 
para fins de interesse público, observados os procedimentos licitatórios, nos termos da legislação 
em vigor. 
Art. 20 - Prestação de Contas: ato pelo qual o agente responsável, em face de dispositivo legal, 
tem a iniciativa de relatar os fatos ocorridos em relação à sua gestão, ao órgão ou a pessoa a quem 
de direito é competente para apreciá-los. 
Art. 21 - Tomada de Contas: ato pelo qual a pessoa ou órgão, que de direito e competente para 
executá-la, realiza quando o agente responsável por bens deixa de cumprir em prazo legal sua 
obrigação de apresentar a Prestação de Contas. 
Art. 22 - Órgão: é a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta e da 
estrutura interna da administração indireta. 
Art. 23 - Unidade Gestora: é a unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão 
orçamentária, financeira e/ou patrimonial. 
Art. 24 - Unidade Administrativa: é a unidade que não dispõe de recursos próprios para gerir suas 
atividades e não possuem autonomia para realizar o registro contábil de seu patrimônio, tais como 
Escolas e Batalhões de Polícia Militar, por exemplo. 
Art. 25 - Subunidade: é a área física da unidade que pode agregar uma ou mais localizações. 
 
CAPÍTULO II 
Das Generalidades 
 
Art. 26 - A contabilidade patrimonial do material compreende todo o movimento de entrada e 
saída do material diretamente gerido pela Unidade Gestora, e elaborado pelas Unidades 
Administrativas (UAs). 
Art. 27 - Os registros contábeis far-se-ão em ordem cronológica obedecendo à ordem natural dos 
dias do calendário, e sistemática, de forma demonstrativa do que entra e do que sai, de modo que 
fique estabelecido o respectivo confronto em função de determinado título, determinadas pessoas 
ou relações de direito. 
Art. 28 - A escrituração obedecerá ao disposto nestas normas considerando-se, para o material 
bélico: os carros de combates, as viaturas, as aeronaves, as embarcações, os bens culturais (obras 
de arte e peças de museu), os instrumentos musicais e os aparelhos médicos, hospitalares e odonto- 
hospitalares. Além do contido nessa Resolução, devem ser obedecidas as legislações e instruções 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
15 
peculiares quanto à identificação do bem (etiqueta, placa ou similar com número de inventário), 
incorporação (em caso de armamento) e forma de desfazimento. 
Art. 29 - Todas as entradas ou saídas de material serão sempre registradas à luz das publicações 
em Boletim Interno da Unidade Administrativa e deverão ser homologadas em Boletim da PM de 
acordo com o art. 25 e pela Diretoria de Abastecimento - DAbst nos casos de material cujo o 
controle dá-se pelo Almoxarifado. 
Art. 30 - Caberá à DAbst/Depósito elaborar planilha de controle de distribuição dos bens contendo 
dados do documento de aquisição, nota fiscal, dados do fornecedor (exceto em caso de doação, 
aqui bastando completar com os dados do doador), valor do bem (vide Art. 36, do Decreto nº 
46.223/2018), data da entrada na DAbst, data da distribuição para as Unidades Administrativas, 
quantidade distribuída e as siglas das Unidades que receberam. A referida planilha deverá ser 
preenchida regularmente a cada entrada e saída (distribuição) do bem. 
Art. 31 - Deverá ser publicada em Bol PM a distribuição do(s) bem(ns) com todos os dados da 
planilha (artigo anterior). 
Art. 32 - Nenhum registro contábil poderá ser efetuado sem que tenha por base documento hábil. 
Art. 33 - Na classificação dos materiais serão observadas as normas estabelecidas pela Diretoria 
de Patrimônio - DPat, distinguindo-se, para efeito contábil, o material permanente e o de consumo. 
 
CAPÍTULO III 
Das Atribuições e Competências 
 
Art. 34 - A estrutura patrimonial para a gestão dos bens móveis é constituída da seguinte forma: 
I - Unidade Gestora SEPM/PMERJ – DPat; 
II - Unidades Administrativas e; 
III - Subunidades. 
Art. 35 - São responsáveis pela gestão dos bens móveis: 
I - Titular da Unidade Gestora - Secretário de Estado de Polícia Militar: é o responsável pela gestão 
dos bens móveis e responderá perante aos órgãos de controle interno e externo do Estado do Rio 
de Janeiro ou autoridade por ele delegada (público em DOERJ); 
II - Gestor de Bens Móveis – Diretor de Patrimônio: é um servidor subordinado ao titular da 
Unidade Gestora, na condição de corresponsável, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis 
(público em DOERJ); 
III - Titular Responsável pela Unidade Administrativa: servidor de cargo efetivo que tenha sido 
designado para a função de Chefe, Comandante, Diretor ou Coordenador a quem cabe 
acompanhar a fiscalização das atividades dos Agentes de Bens Móveis de sua Unidade 
Administrativa, sendo também responsável pela gestão dos bens móveis e responderá interna e 
externamente solidariamente perante o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro – 
TCE/RJ (público em DOERJ); 
IV - Agente de Bens Móveis das Unidades Administrativas: é um servidor subordinado ao Gestor 
de Bem Móveis, indicado pelo Titular Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo 
Titular da Unidade Gestora, a quem cabe realizar a gestão dos bens móveis permanentes 
inventariados sob sua responsabilidade(público em DOERJ); 
V – Almoxarife: é um servidor subordinado ao Gestor de Bens Móveis, indicado pelo Titular 
Responsável pela Unidade Administrativa e nomeado pelo Titular da Unidade Gestora, a quem 
cabe realizar a gestão de bens em almoxarifado (bens de consumo e sob sua responsabilidade 
(público em DOERJ); 
VI - Encarregados de Bens Móveis das Subunidades: qualquer policial militar investido dessa 
função, cuja atribuição será a responsabilidade pelos bens móveis colocados sob a sua guarda 
(público em DOERJ); 
VII - Detentor da Carga: qualquer policial militar chefe de seção cuja atribuição será a 
responsabilidade pelos bens móveis localizados em sua seção (público em Boletim Interno e 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
16 
encaminhado à DPat via sistema SEI); 
VIII - Usuário: qualquer servidor que utilize, efetivamente, o bem móvel para o desempenho de 
suas atribuições e seja responsável pela sua guarda e adequada utilização. 
Art. 36 - Compete ao Titular da Unidade Gestora ou autoridade por ele delegada, dentre outras 
tarefas: 
I - regulamentar e estabelecer as normas internas para a gestão dos bens móveis da unidade; 
II - designar o Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora, os agentes das Unidades 
Administrativas e os Encarregados das subunidades, em ato devidamente publicado no DOERJ; 
III - tomar as medidas cabíveis para o ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado, quando 
identificadas irregularidades na gestão, uso e guarda dos bens móveis na SEPM/PMERJ, na forma 
prevista nas normas em vigor; 
IV - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens 
móveis da Unidade Gestora. 
Art. 37 - Compete ao Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretoria de Patrimônio da 
SEPM/PMERJ: 
I- assessorar o Titular da Unidade ou autoridade por ele delegada nos assuntos relativos à gestão 
de bens móveis bem como na elaboração de normas internas relativas ao tema; 
II - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Gestora; 
III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Gestora; 
IV – ratificar e homologar em DOERJ os processos de desfazimento dos bens móveis da Unidade 
Gestora; 
V - instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis da Unidade Gestora, na forma 
da legislação vigente; 
VI- informar mensalmente a movimentação, inclusive a depreciação, e promover as consistências 
dos saldos entre os registros efetuados e a existência física dos bens móveis à Coordenadoria 
Setorial de Contabilidade ou setor equivalente na SEPM/PMERJ; 
VII - orientar tecnicamente os agentes das Unidades Administrativas, os Encarregados das 
Subunidades e os usuários; 
VIII - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à 
disposição dos órgãos de controle interno e externo; 
IX - estabelecer cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens 
móveis da Unidade Gestora; 
X - orientar, coordenar e supervisionar as atividades pertinentes à gestão de bens móveis no âmbito 
da SEPM/PMERJ; 
XI - coordenar e supervisionar o registro para controle do patrimônio móvel; 
XII - respeitar as regras de contabilidade pública de forma a possibilitar a administração dos bens 
permanentes durante toda sua vida útil; 
XIII - instruir sobre processos de baixa, incorporação e desincorporação, dentre outros atinentes 
à gestão de bens públicos no âmbito da SEPM/PMERJ. 
 
Art. 38 - Compete ao Titular Responsável pela Unidade Administrativa: 
I - indicar o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; 
II - responder pelo cumprimento dos prazos e formalidades para prestação de contas dos bens 
móveis junto à DPat; 
III - assumir a responsabilidade pelos bens que estão destinados seu uso e/ou da subunidade que 
está sob sua Chefia ou Direção; 
IV - comunicar, imediatamente a Unidade Gestora, qualquer irregularidade com o bem sob sua 
responsabilidade; 
V – acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de desfazimento, incorporação, 
desincorporação e outros atinentes a bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
17 
informando a Diretoria de Patrimônio sobre tais atos; 
VI - acompanhar e fiscalizar a elaboração dos processos de prestações de contas dos bens móveis 
sob sua responsabilidade e enviar para o gestor de bens móveis da Unidade Gestora; 
VII - fazer cumprir o prazo de transição entre Gestor substituto e substituído, que é de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 39 - Compete ao Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa/ Almoxarife as seguintes 
tarefas: 
I - assessorar o Titular da Unidade Administrativa ou autoridade por ele delegada nos assuntos 
relativos à gestão de bens móveis; 
II - controlar e fornecer ao Gestor de Bens Móveis da Unidade informações sobre os bens móveis 
sob sua responsabilidade; 
III - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; 
IV - organizar e instruir os processos de prestações de contas dos bens móveis sob sua 
responsabilidade e enviar para o Titular da Unidade Administrativa para encaminhamento ao 
Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora; 
V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao Gestor de Bens Móveis da Unidade 
Gestora; 
VI - orientar, tecnicamente, os Encarregados das Subunidades e os usuários, visando sempre seu 
bom uso; 
VII - responder pelo registro patrimonial da gestão dos bens móveis da Unidade Administrativa; 
VIII - organizar os inventários relativos aos bens móveis existentes na Unidade Administrativa; 
IX - manter em arquivo organizado todos os documentos relativos à gestão dos bens móveis, à 
disposição dos órgãos de controle interno e externo; 
X - providenciar meios para que o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/ Almoxarife 
execute de forma satisfatória sua função; 
XI - elaborar os processos de desfazimento, incorporação, desincorporação e outros atinentes a 
bens móveis da respectiva Unidade Administrativa, sempre informando a Diretoria de Patrimônio 
sobre tais atos; 
XII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 40 - Compete ao Encarregado da Subunidade: 
I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a sua Subunidade; 
II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis de sua Subunidade; 
III - adotar e propor à chefia imediata providências que preservem a segurança e conservação dos 
bens móveis existentes em sua Subunidade; 
IV - comunicar, imediatamente, ao Gestor de Bens Móveis e ao agente da Unidade Administrativa 
qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; 
V - informar mensalmente os saldos e a movimentação ao agente de bens móveis de Unidade 
Administrativa; 
VI - apoiar a realização de levantamentos, inventários e prestação de contas; 
VII - deverá realizar, quando de sua substituição, a transição em um prazo máximo de 30 (trinta) 
dias úteis. 
Art. 41 - Compete ao agente Detentor da Carga: 
I - a responsabilidade pelos bens móveis que estão destinados a seção de sua chefia; 
II - zelar pela conservação e correto manuseio dos bens móveis da seção de sua chefia; 
III - comunicar, imediatamente, ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou 
Encarregado qualquer irregularidade ocorrida com o bem móvel sob a sua responsabilidade; 
IV - informar imediatamente qualquer alteração, sinistro ou movimentação dos bens móveis de 
sua seção ao Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa; 
V- elaborar os inventários relativos à seção de sua chefia e encaminhá-los ao Agente de Bens 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
18 
Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado. 
Art. 42 - Compete ao Usuário zelar pelo uso adequado, guarda e conservação dos bens móveis 
disponibilizados para o desempenho de suas atribuições, bem como informar ao Encarregado da 
Subunidade,Agente da Unidade Administrativa ou ao Gestor de Bens Móveis da Unidade 
qualquer ocorrência relativa a esses bens. 
§ 1º - Qualquer usuário poderá responder pelo desaparecimento do bem móvel que lhe for 
confiado, para guarda e uso, bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente causar a qualquer 
bem móvel que esteja ou não sob sua guarda. 
§ 2º - Quando o usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho deve 
ser emitida a Cautela por meio de termo próprio, devidamente assinada pelo usuário, assim como 
sua respectiva baixa. 
§ 3º - Todos os contratados que detêm vínculo precário com a Administração Pública, tais como 
estagiários, terceirizados e contratados temporários na forma do art. 37, inciso IX da Constituição 
Federal, não poderão ter sob sua guarda bens móveis, salvo por motivo de força maior devidamente 
justificado e apresentado ao Diretor de Patrimônio da SEPM/PMERJ. 
§ 4º - Os bens móveis utilizados por contratados que detêm vínculo precário com a Administração 
Pública serão de responsabilidade da chefia imediata a que estiverem subordinados, não estando 
os mesmos isentos das responsabilidades sobre os referidos bens. 
 
CAPÍTULO IV 
Do Controle e Gestão dos Bens Patrimoniais 
 
Art. 43 - São atividades da gestão de bens móveis: 
I - ingresso; 
II - recebimento, perícia e aceitação; 
III - incorporação; 
IV - movimentação; 
V - inventário; 
VI - desfazimento; 
VII - depreciação, reavaliação e redução ao valor recuperável; 
VIII - prestação de contas. 
 
 
Seção I – Do Ingresso/ Entrada de Bens 
 
Art. 44 - O ingresso de bens móveis decorrerá de: 
I - compra; 
II - convênio; 
III - contrato; 
IV - doação; 
V - adjudicação; 
VI - dação em pagamento; 
VII - produção, fabricação própria e reaproveitamento; 
VIII - procriação; 
IX - permuta; 
X- transferência; 
XI - movimentação entre unidades administrativas; 
XII - achados. 
Art. 45 - O ingresso por compra é toda aquisição remunerada de bens móveis, nos termos da 
legislação vigente. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
19 
Art. 46 - O ingresso de bens móveis adquiridos com recursos de convênios ou contratos que, por 
disposição desses, tenham um período de carência, antes de serem incorporados ao patrimônio, 
serão cadastrados e controlados separadamente, sendo que, encerrando-se o prazo de carência, 
esses bens deverão ser incorporados, como se adquiridos nesta data. 
Parágrafo Único - Os bens móveis, quando decorrentes de convênios ou contratos com prazo 
superior a 01(um) ano, quando da incorporação, deverão ser reavaliados e ter estabelecida nova 
vida útil. 
Art. 47 - O ingresso por doação ocorre com a transferência da posse e propriedade de forma 
voluntária e gratuita do bem móvel (vide Resolução nº 696/2020 - DOERJ nº 145, de 10 de agosto 
de 2020 – Poder Executivo, Bol PM nº 144, de 10/08/2020). 
Art. 48 - O ingresso por adjudicação é a determinação dada por sentença judicial de entrega de 
bem móvel de particular ao Estado para quitação de débito. 
Art. 49 - O ingresso por dação em pagamento é a transferência definitiva de bens móveis pelo 
devedor ao Erário para pagamento de débito financeiro. 
Parágrafo Único - A formalização da dação em pagamento deve ser instruída com a especificação 
do bem móvel, prazos de entrega, certificado de garantia, preços e demais documentos pertinentes, 
obedecida a legislação específica. 
Art. 50 - O ingresso por produção própria e reaproveitamento dão origem aos bens móveis criados, 
elaborados ou reaproveitados com recursos disponibilizados para esse fim. 
Parágrafo Único - Os bens móveis originados de produção própria e reaproveitados serão 
valorados por Comissão específica para este fim através de termo no qual constem dados de custos, 
descrição, quantidade, unidade de medida e valor justo do bem móvel com detalhamento dos 
insumos necessários para sua fabricação. 
Art. 51 - O ingresso por procriação é a modalidade de aquisição de semoventes nascidos de 
matrizes já incorporadas ao patrimônio público. 
§ 1º - Fica facultada a permissão de cruzamento de matrizes devidamente incorporadas ao 
patrimônio público com animais particulares. 
§ 2º - Em relação ao parágrafo anterior quando do cruzamento de matrizes devidamente 
incorporadas ao patrimônio público com animais particulares, tal ato deverá ser documentado 
previamente e arquivado na Unidade. 
Art. 52 - O ingresso por permuta decorre de procedimento prévio de alienação de bem móvel, de 
acordo com a legislação vigente. 
Art. 53 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da 
posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do 
Poder Executivo Estadual. 
Art. 54 - Achados são os bens móveis localizados e ainda não incorporados, resultantes do 
inventário no qual se faz a inspeção física dos bens da Unidade. 
Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, deverão ser 
avaliados e incorporados, 
por Comissão nomeada para este fim. 
 
Subseção I - Da Documentação de Ingresso/Entrada 
 
Art. 55 - Para registro cronológico dos ingressos/entradas, os Agentes de Bens Móveis de Unidade 
Administrativa e Almoxarifes utilizarão os seguintes documentos, além de uma via do Termo de 
Recebimento, Exame e Avaliação de Material: 
I - nas aquisições (compras), convênio, contrato - documento da origem (onde deverá constar a 
descrição quantitativa e qualitativa do material); cópia da Nota de Empenho (se houver), e 
correspondentes vias autenticadas das Notas Fiscais; 
II - nas movimentações de outras UAs – 02 (duas) vias do Termo de Movimentação de Material 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
20 
SEPM XXXBPM 
Recebi os artigos constantes desta Nota os 
quais ficarão sujeitos a exame qualitativo 
posterior. 
Servidor 1 (ass e carimbo) 
Servidor 2 Assinatura e Carimbo) 
emitido pela UA que cede os materiais: uma via para esta e a outra para a Unidade solicitante; 
III - nas doações - vide Resolução SEPM nº 696 de 06 de agosto de 2020; 
IV - nas transferências de outros órgãos - cópia do Termo de Transferência; 
V - nas adjudicações, dações em pagamento, permuta - cópia do documento, decisão judicial, 
acordo; 
VI - na produção, fabricação própria - Termo elaborado por Comissão com todos os dados citados 
no artigo 49, parágrafo único; 
VII - na procriação – cópia do documento em que o médico veterinário ou técnico da área atestar 
a condição de sobrevivência, em Termo de Vida Útil; 
VIII – Nos achados – uma via do Termo de Inspeção de Inventário assinado pela Comissão. 
 
Seção II - Do Recebimento, Perícia e Aceitação de Material 
 
Art. 56 - Todo material recebido, que der entrada na Unidade Administrativa e ou Subunidade 
deverá ser examinado e avaliado. 
Art. 57 - O material que der entrada na UA será recebido provisoriamente, pelo Oficial de Dia e 
outro policial militar que esteja no momento, e a posterior deverá ser examinado por Comissão e 
o recibo definitivo efetuado por dois servidores na Nota Fiscal será visado pelo Fiscal 
Administrativo. 
Art. 58 - O recibo provisório conterá a declaração: “Recebi os artigos constantes desta Nota, os 
quais ficarão sujeitos a exame qualitativo posterior”, por meio de carimbo a ser confeccionado 
conforme modelo abaixo: 
 
 
Art. 59 - Será nomeada Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material pelo Titular 
Responsável da Unidade Administrativa em Boletim Interno, com no mínimo 03 (três) integrantes, 
dos quais 01 (um) deve ser o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife da 
UA e os outros 02 (dois) policiais militares da UA. 
Art. 60 - Todo e qualquer material destinado à UA deverá ser entregue no Almoxarifado ou local 
para isso destinado, acompanhado, conforme o caso, da Nota Fiscal ou documento equivalente, do 
Termo de Distribuição (Anexo I desta Resolução) ou de Movimentação de Material (Anexo II 
desta Resolução), conforme o caso, 
cabendo aos Encarregadosdessas dependências participar essa entrega, de imediato, ao Fiscal 
Administrativo para os efeitos do artigo 55 desta norma. 
Art. 61 - Quando houver conveniência para a UA, o recebimento e exame de material poderá ser 
feito no próprio local de procedência, sendo feita a participação imediata ao Fiscal Administrativo. 
Art. 62 - O recebimento do material será participado por meio de Ficha de Recebimento de 
Material (Anexo IX desta Resolução). 
Art. 63 - A Ficha de Recebimento de Material assinada pelo Fiscal Administrativo será levada a 
despacho do Titular Responsável da Unidade Administrativa para inclusão em carga ou registro 
do material, a mesma deverá ser anexada ao processo SEI de incorporação. 
Art. 64 - O documento de que trata o artigo acima, fará referência ao Termo de Movimentação de 
Material, Nota Fiscal, ou documento equivalente (número, data, origem, etc), que serão anexados 
à mesma, não sendo necessária a transcrição de seu conteúdo. 
Art. 65 - Quando se tratar de material fornecido pela DAbst e não for encontrada qualquer 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
21 
irregularidade, os servidores que procederem ao recebimento e exame do material consignarão tal 
fato em recibo passado no respectivo Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta 
Resolução). 
Art. 66 - O Termo de Distribuição e Entrega de Bens (Anexo I desta Resolução) deverá ser 
acostado ao processo SEI de incorporação do bem e ser encaminhado à DPat com a cópia do 
Boletim Interno da incorporação, ou extrato do Bol PM da homologação (quando se tratar de 
material de cunho reservado). 
Art. 67 - As cópias das folhas do Boletim que publicar a ordem para inclusão em carga ou cópia 
do registro no Livro de Controle do Almoxarifado (este devendo conter o número do Boletim), 
devidamente visadas pelo Fiscal Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa 
serão remetidas à DPat, juntamente com uma via da Termo de Movimentação de Material (quando 
for o caso). 
Parágrafo Único - A cópia do livro citado no caput somente substituirá a cópia do Boletim 
Interno para a efetiva homologação da incorporação nos casos de força maior devidamente 
justificada. 
Art. 68 - Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido 
pela UA ou fornecido pela DAbst, o Fiscal Administrativo e o Almoxarife ou os membros da 
Comissão, previstos respectivamente no artigo 64 e no artigo 58, lavrarão no Termo de 
Recebimento, Exame e Avaliação de Material. 
Art. 69 - Quando se tratar de material distribuído pela DAbst, os Termos serão enviados aos 
seguintes destinos: fiscalização administrativa da UA e DPat. 
Art. 70 - Os Termos mencionarão o estado dos materiais e eventuais irregularidades encontradas 
bem como os artigos rejeitados, com declaração dos motivos da rejeição. 
Art. 71 - A Comissão de Recebimento, Exame e Avaliação de Material poderá ser assessorada por 
especialistas ou técnicos, julgados necessários. 
Art. 72 - A Comissão terá o prazo de 08 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o 
Termo de Recebimento, Exame e Avaliação de Material e Ficha de Recebimento de Material, 
podendo este prazo ser prorrogado pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa, mediante 
solicitação fundamentada. 
Art. 73 - Nos casos da Comissão, a designação poderá ser feita para cada recebimento específico, 
ou poderá haver Comissão para os recebimentos num período determinado. 
 
 
Seção III – Da Incorporação - Do Registro do Material na Carga 
 
Art. 74 - Todo material que for incluído na carga deverá ser catalogado na planilha Mapa Carga e 
será cadastrado de forma analítica, por meio do registro individualizado com as seguintes 
informações: 
I - número de inventário; 
II – descrição com número de série e valor do bem móvel; 
III - características físicas; 
IV - características técnicas; 
V - Termo de Garantia vinculado à emissão da Nota Fiscal, quando couber; 
VI - informações da apólice de seguro, quando couber; 
VII - dados da Nota Fiscal, Termo, Acordo, Convênio, Contrato e decisão judicial. 
§ 1º - Não será permitido o cadastro por lotes, conjuntos ou assemelhados. 
§ 2º - Tratando-se de semovente, será exigido ainda documento a ser emitido pelo setor 
responsável pelo controle, justificando a incorporação. 
Art. 75 - A escrituração do material deverá ser feita com o preço unitário, item a item e todas as 
especificações que permitam sua fácil identificação. 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
22 
Art. 76 - Na falta de preço unitário, este deverá ser arbitrado por Comissão de Inventário, 
previamente nomeada em Boletim Interno para este fim, tomando por base o preço corrente de 
bem similar (achados, semoventes oriundos de procriação, dentre outros). 
Art. 77 - Deverá ser elaborada a Ficha Individual (Anexo VIII desta Resolução) do bem numerada, 
com todo o histórico de origem, manutenção, movimentação e uso e uma cópia desta Ficha 
acompanhará o bem nos casos de movimentação por remanejamento. 
Art. 78 - Para todo bem de terceiros que der entrada na Unidade para utilização do mesmo, de 
outrem ou para uso coletivo, o cedente deverá comunicar ao chefe de seção (Detentor da Carga) 
que solicitará ao Agente de Bens Móveis a emissão do Termo de Declaração de Bens de Terceiros 
em Uso na Unidade (Anexo VI desta Resolução) e efetivará a publicação no Boletim Interno da 
UA ou Subunidade realizando a devida identificação no bem. 
Parágrafo Único - Na identificação do bem deverá constar identificação da Unidade, número e 
data do Boletim Interno que publicou a autorização para o uso do bem na unidade e identificação 
do proprietário (nome, RG). 
 
Subseção I - Da Publicidade do Ato 
 
Art. 79 - Deverá se tornar público em Boletim Interno ou Reservado (quando couber), o ato de 
incorporação, e este se dará da forma abaixo descrita: 
I - em relação ao Material Permanente, o Boletim publicará: 
a) Número e data do Termo ou do documento; 
b) Origem do material (nome e endereço do órgão provedor ou fornecedor); 
c) Quantidade e descrição analítica do material (suas especificações de maneira a permitir sua fácil 
identificação); 
d) Preço unitário, em algarismos; 
e) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente), e valor total 
do material nele constante; 
f ) Código conta contábil e; 
g) Número de inventário atribuído. 
 
II - quando se tratar de Material de Consumo, constarão do Boletim: 
a) Número e data do Termo ou do documento; 
b) Título por onde foi empenhada a despesa, e número do respectivo pedido-empenho, quando for 
o caso; 
c) Origem do material (nome e endereço do órgão fornecedor ou provedor); 
d) Número e data do documento de entrega (Nota Fiscal ou documento equivalente) e valor total 
do material 
constante; 
e) Código classificador de despesa e receita. 
 
Subseção II - Da Identificação do Bem 
 
Art. 80 - Cada bem incorporado como bem permanente deverá possuir identificação com número 
de inventário 
e número de U.A., podendo esta ser por meio de plaqueta ou etiqueta, devendo conter as seguintes 
informações: 
brasão da SEPM/PMERJ, número de U.A. e número de inventário, conforme modelo abaixo, com 
exceção dos casos previstos no artigo 34. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
23 
Subseção III - Da Homologação da Incorporação 
 
Art. 81 - Cada Unidade Administrativa deverá solicitar a homologação, remetendo a cópia de toda 
documentação 
relativa à incorporação de acordo com a natureza do bem, consoante o disposto abaixo: 
I - Material Permanente de cunho reservado – Estado Maior Geral - EMG/PM4; 
II - Material Permanente Comum - DPat; 
III - Material de Consumo Comum – DAbst; 
IV - Materiais Permanente e de Consumo de Informática – Coordenadoria Especializada de 
Tecnologia da Informação 
e Comunicação - CETIC; 
V - Material Permanente - Equipamentos de Saúde – Diretoria Geral de Saúde - DGS. 
Art. 82 - A homologação da incorporação será publicada em Boletimda PM ostensivo ou 
reservado até 20 (vinte) dias a partir do recebimento do bem e nela constará número do Boletim 
Interno da UA, o código de classificação, descrição, sua destinação e valor do bem. 
Art. 83 - Após a homologação, as Unidades Administrativas deverão remeter à DPat, no prazo de 
10 (dez) dias, os processos eletrônicos dos bens de qualquer natureza, a fim de centralizar todos 
os processos de incorporação. Ato contínuo, a DPat realizará o registro contábil desse (s) bem (ns). 
Art. 84 - Os processos de incorporação somente poderão ser concluídos no sistema SEI pela DPat. 
 
Seção IV - Da Movimentação de Bens Móveis 
 
Art. 85 - Entende-se por movimentação o ato por meio do qual é efetuado o deslocamento de bens 
móveis, internamente na SEPM/PMERJ, podendo ser por distribuição inicial, remanejamento 
entre UAs, recolhimento e uso exclusivo. 
Art. 86 A distribuição inicial realizada pela DAbst será por meio do Anexo I desta Resolução e 
ou internamente na Unidade Administrativa realizada por meio do Anexo II desta Resolução 
(quando esta realizar a compra do bem) e consiste no momento em que o bem móvel adquirido 
começa a ser utilizado, deve ser incorporado e que se inicia a depreciação, carecendo ser 
documentada através do Termo de Distribuição e Entrega de Bens. 
§ 1º - Até ser distribuído inicialmente, o Diretor da DAbst e o Titular Responsável da Unidade 
Administrativa são responsáveis pelos bens móveis. 
§ 2º - O bem móvel adquirido não deve permanecer no almoxarifado de bens móveis das UAs e 
da DAbst por um período superior a 60 (sessenta dias), sem a justificativa do Almoxarife. 
Art. 87 - Entende-se por remanejamento entre UAs a movimentação física do bem móvel, entre 
as Unidades Administrativas e/ou Subunidades. 
Art. 88 - Ao fazer o remanejamento entre UAs, a Unidade cedente deverá emitir o Termo de 
Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta Resolução). 
Art. 89 - Poderá ser feito o remanejamento de bens móveis dentro das Unidades Administrativas 
pelo Detentor da Carga por meio do Termo de Movimentação de Bem Móvel, desde que seja 
autorizado pelo Agente de Bens Móveis da Unidade Administrativa ou Encarregado da 
Subunidade. 
Art. 90 - Para que seja feito o remanejamento de bens móveis entre Unidades Administrativas, se 
faz necessário que tal procedimento seja feito em comum acordo entre os Titulares Responsáveis 
das Unidades Administrativas e prévia autorização da DPat. 
Art. 91 - No ato do recebimento dos bens movimentados, a Unidade receptora deverá verificar se 
a descrição e quantidade dos materiais elencados no Termo de Movimentação (Anexo II desta 
Resolução) conferem com o que efetivamente está sendo entregue. 
Art. 92 - Deverá ser aberto pela Unidade que disponibiliza o bem, um processo administrativo 
eletrônico nos casos de remanejamento entre Unidades Administrativas, devendo conter: 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
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I – Correspondência Interna dirigida à DPat solicitando autorização para remanejamento, assinada 
pelo Titular Responsável da Unidade Administrativa; 
II – Termo de Movimentação de Bem (Anexo II desta Resolução) devidamente assinado por 
ambas as Unidades; 
III – Cópia da Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 93 - Após a publicação da movimentação por remanejamento do bem em Bol PM, o mesmo 
deverá ser entregue fisicamente na nova Unidade Administrativa juntamente com a sua Ficha 
Individual (Anexo VIII desta Resolução) no prazo de até 05 (cinco) dias. 
Art. 94 - Entende-se por recolhimento a movimentação de bens móveis das Unidades 
Administrativas e Subunidades nas seguintes situações: desuso/ocioso, período de garantia ou 
manutenção, devendo ser elaborado o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta 
Resolução) e lançada a informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 95 - O bem móvel recolhido ao retornar a UA ou Subunidade deverá ser redistribuído e deverá 
ser elaborado o Anexo II desta Resolução e deverá ter a informação lançada na Ficha Individual 
do Bem (Anexo VIII desta Resolução). 
Art. 96 - Bem móvel de Uso Exclusivo caracteriza-se por ser um bem cedido para uso individual 
do servidor, em razão da necessidade de serviço, a exemplo de computadores portáteis, aparelhos 
de telefonia celular, unidades portáteis de armazenamento de dados, armamentos, animais, entre 
outros, neste caso deverão ser emitidos o Termo de Movimentação de Bem Móvel (Anexo II desta 
Resolução) e o Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo IV desta Resolução), 
sendo que estes deverão ser mantidos em arquivo nas UAs e Subunidades à disposição dos órgãos 
de controle interno e externo. 
Art. 97 - Quando o Usuário solicitar o bem móvel para uso individual fora do local de trabalho 
deve ser emitida a cautela por meio do Termo de Bens Patrimoniais em Posse de Terceiros (Anexo 
IV desta Resolução), devidamente assinado pelo Usuário, assim como seu respectivo registro na 
planilha de controle Mapa Carga e informação na Ficha Individual do Bem (Anexo VIII desta 
Resolução), devendo, ainda, uma cópia do Anexo IV desta Resolução ser entregue ao Usuário. 
Art. 98 - Quando o Usuário devolver o bem sob sua responsabilidade deverá se emitido o Termo 
de Devolução de Bens em Poder de Terceiros (Anexo V desta Resolução): uma cópia deve ser 
entregue ao Usuário e uma deve ficar arquivada na UA/ Subunidade à disposição dos órgãos de 
controle interno e externo. 
Art. 99 - Todos os atos acima de movimentação de bens deverão ser públicos em Boletim Interno 
e nos casos previstos homologados em Bol PM. 
Art. 100 - O ingresso por transferência é a movimentação de bem móvel, com repasse gratuito da 
posse e troca de responsabilidade, de caráter definitivo, entre órgãos da administração direta do 
Poder Executivo Estadual. 
§ 1º - A Unidade Administrativa que tiver intenção de receber bens por transferência deverá 
encaminhar através de processo SEI a solicitação para autorização do recebimento à DPat, e as 
Subunidades encaminharão para as UAs com vistas à DPat. 
§ 2º - A incorporação por transferência do bem móvel será realizada por meio do Termo de 
Transferência de Bens Móveis (Anexo X desta Resolução) oriundo do órgão cedente para a 
SEPM/PMERJ, cuja Minuta deverá estar nos moldes fornecidos pela Procuradoria Geral do Estado 
– PGE/RJ e será dirigida à DPat para apreciaçã técnica e esta encaminhará ao GCG com vistas à 
ASSEJUR/SEPM visando análise jurídica. 
§ 3º - O Termo de Transferência de Bens Móveis deverá ser assinado pelo Titular da 
SEPM/PMERJ ou a quem ele delegar, com anuência do órgão cedente. 
Art. 101 - Todas as formas de ingresso deverão ser formalizadas através de processo eletrônico 
encaminhado à DPat com a documentação citada no artigo 54 e seus incisos bem como publicação 
em Boletim Interno da Unidade Administrativa. 
 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
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Seção V – Do Inventário 
 
Art. 102 - O inventário é o instrumento periódico de controle que tem por finalidade confirmar a 
existência física e a verificação dos bens móveis em uso na SEPM/PMERJ, de forma a possibilitar: 
I - confrontar a existência física com o saldo contábil registrado; 
II - a listagem atualizada da carga patrimonial do órgão; 
III - as condições físicas e funcionais dos bens móveis e consequentemente a necessidade de 
manutenção, reparos ou reposições. 
Art. 103 - Os tipos de inventários serão obrigatoriamente: 
I - anual - destinado a comprovar a quantidade e o saldo dos bens móveis da unidade gestora, em 
31 de dezembro de cada exercício, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais 
ocorridas durante o exercício; 
II - inicial - realizado quando da criação de uma Unidade Administrativa, para identificação e 
registro dos bens móveis sob sua responsabilidade; 
III - de transferência de responsabilidade - realizado quando da mudança de 
titularidade/responsabilidade de Unidade/Subunidade; 
IV - de extinção - realizadoquando da extinção da Unidade Gestora, da Unidade Administrativa 
e da Subunidade; 
V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora ou por 
iniciativa dos órgãos de controle interno e externo. 
Art. 104 - O inventário deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: 
I - nome da Unidade, Subunidade; 
II - tipo de inventário; 
III - data de emissão do inventário; 
IV - número patrimonial do bem móvel; 
V - data da aquisição do bem móvel; 
VI - conta patrimonial do bem móvel; 
VII - valor de entrada e valor contábil líquido do bem móvel (valor depreciado); 
VIII - descrição padronizada do bem móvel; 
IX- estado de conservação do bem móvel. 
Parágrafo Único - O Inventário deverá ser ordenado por Unidades Administrativas e 
Subunidades, com os respectivos subtotais, e ao final deverá constar um somatório geral efetuado 
pela DPat. 
Art. 105 - No inventário deverá constar o estado de conservação dos bens móveis, observando-se 
a classificação abaixo: 
I - excelente - qualidade do bem móvel adquirido há menos de 01 (um) ano e que ainda mantenha 
as mesmas características e condições de uso de sua aquisição; 
II - bom - qualidade do bem móvel que esteja em perfeitas condições de uso, mas com data de 
aquisição superior a 01 (um) ano; 
III - regular - qualidade do bem móvel que esteja em condições de uso, mas que apresenta avarias 
que não impedem sua utilização; 
IV - péssimo - qualidade do bem móvel que apresenta avarias que comprometem sua utilização, 
embora seja viável sua reforma. 
Art. 106 - Para a realização do inventário serão observadas as seguintes etapas: 
I - criação e publicação em Boletim Interno da Comissão de Inventário, formada por pelo menos 
03 (três) servidores, sendo que, neste caso, deverão fazer parte da Comissão de Inspeção de 
Inventário, o Fiscal Administrativo, 
o Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa/Almoxarife e um auxiliar do Almoxarifado, 
podendo ser convidado para a inspeção de inventário profissional técnico especializado conforme 
a necessidade; 
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II - levantamento dos bens móveis por localização dentro da Unidade Administrativa ou 
Subunidade; 
III - registro das características e das quantidades obtidas na etapa do levantamento; 
IV - saldo contábil dos bens móveis registrados (lista de inventário constante na Unidade 
Administrativa). 
Parágrafo Único- As Comissões de Inspeção de Inventário poderão ser designadas em caráter 
permanente ou temporário, a critério do Titular Responsável de Unidade Administrativa. 
Art. 107 - As Subunidades remeterão para a Unidade Administrativa a que estiverem subordinadas 
patrimonialmente seus inventários. 
Art. 108 - O Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa consolidará o inventário de suas 
Subunidades e remeterá à DPat. 
Art. 109 - O Gestor de Bens Móveis da Unidade Gestora - Diretor de Patrimônio - deverá 
consolidar os inventários enviados pelas Unidades Administrativas. 
Art. 110 - Dos prazos para a remessa do inventário à DPat: 
I – inicial – 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da designação do Agente de Bens 
Móveis de Unidade Administrativa e ou Encarregado; 
II - anual – juntamente com a prestação de contas por término do ano em exercício, no prazo de 
30 (trinta) dias; 
III - de transferência de responsabilidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ da 
troca de responsabilidade; 
IV - da extinção de UA ou Subunidade - 30 (trinta) dias a partir da publicação em DOERJ; 
V - eventual - realizado em qualquer época, por iniciativa do Titular da Unidade Gestora no qual 
o prazo será estipulado em Boletim da PM. 
Art. 111 - Os bens móveis não localizados no dia da verificação física, sem justificativa do seu 
responsável, ou com justificativa não aceita pela Comissão De Inventário, serão considerados 
extraviados e, nessa condição, deverá ser instaurado procedimento apuratório. 
Parágrafo Único - Após o encerramento do inventário, os bens móveis achados, que após 
pesquisas em todos os arquivos dos setores responsáveis a Comissão não conseguir encontrar 
documentação e se manter a origem desconhecida, deverão ser avaliados e incorporados pela 
Comissão de Inventário. 
Art. 112 - Concluídas as etapas da realização do inventário, deverá ser emitido o Termo de 
Inventário, contendo: 
I - procedimento utilizado para a realização do inventário; o levantamento deverá ser realizado a 
partir da identificação física dos bens, constando data-base de realização da inspeção, relação dos 
bens móveis que deverá estar agrupada segundo as categorias patrimoniais constantes do Plano 
de Contas Contábil, com os respectivos valores e conclusão; 
II - relação dos bens móveis devendo ser, preferencialmente, ordenada por Unidades 
Administrativas, Subunidades e Seções, com os respectivos subtotais, e ao final o somatório geral; 
III - ocorrências e divergências verificadas na realização no inventário, devidamente registradas e 
detalhadas. 
Art. 113 - O Termo de Responsabilidade por Guarda de Bens Patrimoniais (Anexo III desta 
Resolução) deverá ser elaborado a cada 03 (três) meses e por ocasião do inventário, a fim de se 
manter atualizado o estado de conservação do acervo e facilitar a conferência da realização dos 
demais inventários, sendo que este Termo 
deverá ser afixado em local visível da Seção. 
Art. 114 - Os bens móveis de propriedade particular localizados durante o inventário deverão ser 
controlados separadamente e confeccionado Termo de Declaração de Bens de Terceiros em Uso 
na Unidade (Anexo VI desta Resolução) público no Boletim Interno da Unidade e arquivado o 
respectivo documento que comprove a propriedade, que poderá ser uma Nota Fiscal ou uma 
declaração de posse do momento da entrada do bem na SEPM/PMERJ. 
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27 
Art. 115 - No último dia útil do ano em exercício, os Agentes de Bens Móveis de Unidade 
Administrativa e 
os Encarregados, responsáveis pela gestão dos bens patrimoniais e Almoxarifados efetuarão o 
inventário geral 
das existências físicas dos bens móveis e em Almoxarifado para o encerramento do exercício. 
Art. 116 - O inventário dos bens móveis permanentes deverá ser elaborado através de Relatório 
da Comissão de Inventário no qual deverá constar o Anexo IV da IN AGE nº 41 contendo os dados 
determinados no artigo 103, o estado de conservação e o valor do bem depreciado deverá constar 
na observação. 
Art. 117 - As alterações, os bens achados por questão da inspeção deverão ser relacionados no 
relatório informando quais procedimentos foram tomados acerca dos óbices encontrados. 
Art. 118 - O inventário dos bens em Almoxarifado deverá ser elaborado através de Relatório da 
Comissão no qual deverá constar os Anexos II e III da IN AGE nº 42 que serão remetidos à DAbst 
para consolidação e após isso envio à DPat através de processo SEI conforme prazos já estipulados 
no artigo 109. 
Art. 119 - A inventariação mencionada nos artigos anteriores escriturada nos anexos abaixo 
mencionados obedecerão, quanto aos valores apropriados, aos seguintes critérios: 
I - para os materiais permanentes (Anexo IV da IN AGE nº 41): o preço de aquisição (Nota Fiscal, 
Termo de Doação, Termo de Transferência, dentre outros), acompanhado do valor depreciado, 
quando for o caso e; 
II - para os materiais de consumo (Anexos II e III da IN AGE nº 42): o preço médio ponderado. 
Art. 120 - O preço médio será apurado após cada lançamento na planilha de controle de 
Almoxarifado, e ou através da aplicação da seguinte fórmula: 
Pm = V1 + V2 onde: 
Q1 + Q2 
Pm - é o preço médio; 
V1 - é o valor monetário das existências antes do lançamento de entrada; 
V2 - é o valor monetário da aquisição ou entrada ocorrida; 
Q1 - é a quantidade física existente antes do lançamento da entrada e; 
Q2 - é a quantidade física adquirida. 
Art. 121 - O preço médio apurado conforme artigo anterior, além de ser empregado para as baixas 
e requisiçõesverificadas, servirá para a elaboração dos inventários de encerramento do exercício. 
Art. 122 - A DPat realizará inspeções, pelo menos 01 (uma) vez por ano, nas Unidades 
Administrativa e Subunidades. 
 
Seção VI - Do Desfazimento 
 
Art. 123 - Considera-se desfazimento a disponibilidade e a destinação dos bens móveis 
inservíveis, mediante transferência, alienação e baixa. 
Art. 124 - O desfazimento do material é ordenado pelo Titular Responsável da Unidade 
Administrativa, em face dos Termos das Comissões de Vistoria e Baixa de Vida Útil e relatórios 
de sindicâncias e inquéritos. 
Art. 125 - Os motivos gerais para desfazimento de material são: 
a) inservibilidade para o fim a que se destina, não sendo suscetível de reparação ou recuperação; 
b) perda ou extravio; 
c) furto ou roubo e; 
d) outros motivos (transferência, doação, alienação, etc.). 
Art. 126 - Considera-se inservível o bem móvel que não possa mais ser utilizado para o fim a que 
se destina e são classificados em: 
I - desuso/ocioso - aqueles que, embora em perfeitas condições de uso, não estiverem sendo 
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aproveitados; 
II- irrecuperáveis - aqueles que não mais puderem ser utilizados pelo órgão/entidade da 
administração pública 
para o fim a que se destinam devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade 
econômica de sua recuperação, entendida esta quando o custo de recuperação for superior a 50% 
(cinquenta por cento) de 
seu valor de mercado; 
III - antieconômicos - aqueles cuja manutenção for demasiadamente onerosa ou esteja com seu 
rendimento precário em função de uso prolongado ou desgaste prematuro; 
IV - obsoletos - aqueles que, embora em condições de uso, não satisfaçam mais às exigências 
técnicas do órgão/ entidade a que pertencem; 
V - recuperáveis - aqueles cujo orçamento de recuperação seja equivalente a, no máximo, 50% 
(cinquenta por cento) de seu valor de mercado. 
Art. 127 - O desfazimento por transferência ocorre com troca de posse e responsabilidade, de 
caráter permanente, entre órgãos da administração pública direta do Estado do Rio de Janeiro. 
Art. 128 - O desfazimento por alienação decorre da transferência do direito de propriedade do bem 
móvel, mediante venda, permuta, doação ou qualquer outra modalidade prevista em lei, estando 
condicionada à avaliação prévia e procedimentos licitatórios, na modalidade leilão, nos termos do 
art. 22, § 5º da Lei nº 8.666/1993. 
Art. 129 - A venda será permitida para o bem móvel inservível, após a colocação em 
disponibilidade condicionada à verificação prévia da existência de interesse por parte dos órgãos 
ou entidades do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e dependerá de licitação, nos termos 
da legislação vigente. 
Parágrafo Único - Qualquer que seja a natureza do bem móvel vendido, a renda auferida será 
recolhida aos cofres públicos, depois de deduzidas as despesas necessárias à efetivação da 
licitação, quando houver, nos termos da legislação vigente. 
Art. 130 - A - doação é a transferência voluntária da posse e propriedade do bem móvel entre 
órgãos da administração direta e indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
mediante a lavratura de Termo de Doação emitido pelo doador, apresentando todos os elementos 
identificadores do bem móvel, tais como, descrição 
detalhada, valor da aquisição e/ou valor contábil líquido e data de entrega. 
§ 1º - Nos casos em que a SEPM/PMERJ figurar como doadora, a doação de bens móveis 
dependerá de lei específica de iniciativa do Governador, prévia avaliação dos bens e justificativa 
da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra 
forma de alienação, bem como laudo técnico, comprovando o real estado do bem em questão. 
§ 2º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis à pessoa jurídica de direito 
público interno, hipótese em que exigir-se-á tão somente prévia avaliação dos bens e justificativa 
da oportunidade e da conveniência socioeconômica da doação relativamente à escolha de outra 
forma de alienação, além da autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja 
delegada tal competência. 
§ 3º - Fica dispensada de lei autorizativa a doação de bens móveis a entidades da administração 
pública indireta e fundacional do Estado do Rio de Janeiro, hipótese em que exigir-se-á tão 
somente autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal 
competência. 
§ 4º - Também exclui-se da exigência de lei autorizativa a doação de bens móveis da 
SEPM/PMERJ considerados, como em desuso, antieconômicos, obsoletos ou irrecuperáveis, que 
poderão ser doados, com ou sem encargos, à pessoa jurídica de direito privado, reconhecidamente 
de utilidade pública e cujo fim principal consista em atividade de relevante valor social, caso em 
que bastará autorização do Governador ou de autoridade administrativa a que seja delegada tal 
competência. 
Art. 131 - O bem móvel classificado como recuperável, em desuso/ocioso ou obsoleto deverá ser 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À PMERJ – CEFC 
29 
preferencialmente disponibilizado para os órgãos da administração direta e entidades da 
administração indireta do Poder Executivo, através do site da Secretaria de Estado de Fazenda – 
SEFAZ/RJ: 
http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz/faces/oracle/webcenter/portalapp/pages/navigation- 
renderer.spx?_afrLoop=26094422616774046&datasource=UCMServer%23dDocName%3AWC 
C198420&_adf.ctrlstate= 5tldr7p1w_9. 
Art. 132 Os semoventes, quando inaptos para o fim a que se destinam, deverão ser colocados em 
disponibilidade para alienação gratuita ou onerosa. 
 
Subseção I - Da Documentação do Desfazimento 
 
Art. 133 - Os processos de desfazimento dos bens deverão ser realizados pelas Unidades 
Administrativas e assim que finalizados remetidos à DPat. 
Art. 134 - O desfazimento do material pelos motivos a que se referem os incisos do artigo 125 
será solicitado pelo Detentor da Carga (chefe de seção), através de processo SEI ao Agente de 
Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado da Subunidade, com a justificativa de 
que o bem não tem mais serventia para aquela seção. 
Art. 135 - O aludido Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa ou Encarregado verificará 
quanto à necessidade das demais seções da UA e se há interesse no bem por parte destas a fim de 
movimentar o bem internamente antes de iniciar o processo de desfazimento. 
Parágrafo Único - Não havendo interessados na UA/Subunidade, o Agente de Bens Móveis de 
Unidade Administrativa submeterá o processo ao Fiscal Administrativo, que a seu turno, 
encaminhará a solicitação ao Titular Responsável da Unidade Administrativa. Os Encarregados 
das Subunidades remeterão o processo ao Titular Responsável da Unidade Administrativa a fim 
de que este encaminhe à Unidade Administrativa a qual estiver subordinada patrimonialmente para 
ciência e proceder do Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa. 
Art. 136 - O Titular Responsável da Unidade Administrativa após examinar o processo 
determinará as providências constantes dos subitens deste artigo: 
a) Nomeação de Comissão de Vistoria e Baixa de Vida Útil, na qual não poderão integrá-la o 
Agente de Bens Móveis de Unidade Administrativa, o Encarregado das Subunidades, Fiscal 
Administrativo e Titular Responsável da Unidade Administrativa; 
b) A comissão deve ser composta por, no mínimo, 03 (três) servidores e terá as seguintes 
atribuições: 
I - avaliar o bem móvel que, eventualmente, seja posto em disponibilidade e estabelecer a sua 
classificação definitiva dentre aquelas previstas no artigo 125 desta norma; 
II - opinar de modo justificado, observando o disposto no Art. 130, pela forma de desfazimento 
do artigo 122; 
III - emitir relatório conclusivo sobre a vistoria realizada, neste deverá constar as informações 
descritivas dos bens e do processo que originou a solicitação do procedimento, e ao final 
manifestar

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