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DIREITO CONSTITUCIONAL JURISPRUDÊNCIAS Profª.: Nelma Fontana Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Índios Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. STF - Súmula 650: Os incisos I e XI do art. 20 da CF não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto. Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana (2014/CESPE /Câmara dos Deputados) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da União, mas não são bens da União os aldeamentos extintos, ainda que ocupados por indígenas em passado remoto. (2019/CESPE/CGE-CE) Os bens da União não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por indígenas em passado remoto. (CESPE/ABIN) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são de domínio das comunidades indígenas. Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Meio ambiente Art. 225. § 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. “É constitucional a lei de proteção animal que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício ritual”. (RE 694.601) Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana (2018/CESPE/PC-SE) Não são consideradas cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais e estejam registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, como é o caso da prática da vaquejada no Nordeste brasileiro. (2018/CESPE/STJ) A Constituição Federal veda práticas desportivas que utilizem animais, mesmo que elas se deem no âmbito de manifestações culturais que integrem o patrimônio cultural brasileiro. Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Nacionalidade O requerimento de aquisição da nacionalidade brasileira, previsto na alínea b do inciso II do art. 12 da Carta de Outubro, é suficiente para viabilizar a posse no cargo triunfalmente disputado mediante concurso público. Isso quando a pessoa requerente contar com quinze anos ininterruptos de residência fixa no Brasil, sem condenação penal. A portaria de formal reconhecimento da naturalização, expedida pelo ministro de Estado da Justiça, é de caráter meramente declaratório. Pelo que seus efeitos hão de retroagir à data do requerimento do interessado. (RE 264.848) Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Conforme revela o inciso I do § 4º do art. 12 da CF, o ministro de Estado da Justiça não tem competência para rever ato de naturalização. (RMS 27.840) A petição com que impetrado o habeas corpus deve ser redigida em português, sob pena de não conhecimento do writ constitucional (CPC, art. 156, c/c CPP, art. 3º), eis que o conteúdo dessa peça processual deve ser acessível a todos, sendo irrelevante, para esse efeito, que o juiz da causa conheça, eventualmente, o idioma estrangeiro utilizado pelo impetrante (HC 72.391 QO). Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana (CESPE/TRE-MT) A naturalização é um direito público subjetivo que constitui ato administrativo de caráter vinculado, uma vez que o chefe do Poder Executivo encontra-se obrigado a concedê-la, desde que sejam atendidos os requisitos legais e constitucionais para sua obtenção. (CESPE/CNJ) Considere que um argentino tenha sido preso em flagrante em território brasileiro e que, com base no direito constitucional brasileiro, tenha impetrado habeas corpus redigido em língua espanhola. Nessa situação, a despeito de o pedido de habeas corpus destinar-se à salvaguarda de direito fundamental, o writ não deverá ser conhecido, pois é imprescindível o uso da língua portuguesa na redação dessa ação, consoante jurisprudência do STF. Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Direitos Políticos Inaplicabilidade da regra de perda do mandato por infidelidade partidária ao sistema eleitoral majoritário. (ADI 5.081) A reeleição em cargos do Executivo é permitida por apenas uma única vez. Esse princípio impede a terceira eleição não apenas no mesmo Município, mas em relação a qualquer outro Município da Federação. (RE 637.485) Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Não atrai a aplicação do entendimento constante da Súmula Vinculante 18 a extinção do vínculo conjugal pela morte de um dos cônjuges. (RE 758. 461). A suspensão de direitos políticos nos casos de condenação criminal transitada em julgado aplica-se às hipóteses de substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos. (RE 601.182). Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana (CESPE/TRE-BA)Não se aplica a regra da perda de mandato por infidelidade partidária a governador que, depois de eleito pelo sistema majoritário, resolva mudar de partido político. (CESPE/MPE-RR) A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessará quando a pena privativa de liberdade for substituída por restritiva de direitos. Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Segurança Pública A concessão de dois assentos a policiais militares devidamente fardados nos transportes coletivos intermunicipais vai ao encontro da melhoria das condições de segurança pública nesse meio de locomoção, em benefício de toda a Sociedade, questão flagrantemente de competência dos Estados-membros (CF, art. 144) e afasta qualquer alegação de desrespeito ao princípio da igualdade, uma vez que o discrímen adotado é legítimo e razoável, pois destinado àqueles que exercem atividade de polícia ostensiva e visam à preservação da ordem pública. (ADI 1.052). Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana A Polícia Científica não é órgão de segurança pública. (ADI 2575/PR). O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. (ARE 654.432). Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Direitos e garantias individuais É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, registrada em órgão de vigilância sanitária, (i) tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações, ou (ii) tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou (iii) seja objeto de determinação da União, Estado, Distrito Federal ou Município, com base em consenso médico-científico. Em tais casos, não se caracteriza violação à liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais ou responsáveis, nem tampouco ao poder familiar. (ARE 1.267.879). Prof. Direito Constitucional – Jurisprudências PF. Profª.: Nelma Fontana Nos termos do art. 5º, VIII, da CF, é possível a realização de etapas de concurso público em datas e horários distintos dos previstos em edital por candidato que invoca a escusa de consciência por motivo de crença religiosa, desde que presente a razoabilidade da alteração, a preservação da igualdade entre todos os candidatos e que não acarrete ônus desproporcional à Administração pública, que deverá decidir de maneira fundamentada. (RE 611.874). GRATA! Profª.: Nelma Fontana
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