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Paper V microagulhamento 08 11

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci (UNIASSELVI)
Curso de Graduação em Biomedicina
LURDIOMARA DIAS
 SIMONE DE JESUS SANTOS 
ROSÂNGELA GONCHOREKI
LUCIANE GALDINO DA SILVA
ÉVILIM MENEZES CORRÊA
O MICROAGULHAMENTO COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ESTÉTICO
	
Cidade - Estado
2022
LURDIOMARA DIAS
SIMONE DE JESUS SANTOS
ROSÂNGELA GONCHOREKI
LUCIANE GALDINO DA SILVA
ÉVILIM MENEZES CORRÊA
 O MICROAGULHAMENTO COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ESTÉTICO
Trabalho de Seminário Interdisciplinar apresentado à Banca Examinadora do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Leonardo Da Vinci, como requisito avaliativo da matéria de Seminário Interdisciplinar IV. 
Orientador: Arthur Goulart de Oliveira Bottino
 
Cidade - Estado
2022
 O MICROAGULHAMENTO COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ESTÉTICO
Trabalho de Seminário Interdisciplinar apresentado à Banca Examinadora do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Leonardo Da Vinci, como requisito avaliativo da matéria de Seminário Interdisciplinar IV. 
Orientador: Arthur Goulart de Oliveira Bottino
Cidade, ____ de _________ de 2022. 
Banca examinadora: 
______________________________________________ 
Orientador Arthur Goulart de Oliveira Bottino
O MICROAGULHAMENTO COMO ALTERNATIVA NO TRATAMENTO ESTÉTICO
Lurdiomara Duarte Dias
Rosângela Gonchoreki
Luciane Galdino da Silva
Arthur Goulart de Oliveira Bottino
RESUMO (Rosangela)
O Microagulhamento é um tratamento para várias disfunções estéticas de pele como cicatrizes de acne, rejuvenescimento facial, estrias, e lipodistrofia ginoide. O equipamento de manuseio para esse tipo de tratamento consiste em moléculas DermaPen – Caneta Elétrica de Microagulhamento é ideal para a realização da terapia de indução percutânea de colágeno, que melhora a absorção de ativos pela pele e atenua os sinais de envelhecimento. E temos a técnica com o DermaRoller que tem agulhas de 0,3 mm, ou 0,5 mm de diâmetro. É produzido em aço inoxidável cirúrgico. O tratamento e realizado por meio de perfurações do estrato córneo sem danificar a epiderme. Esse procedimento permite a liberação de fatores de crescimento, que vai incentivar a produção de colágeno e elastina na derme papilar. Este trabalho tem como como objetivo reunir informações científicas que comprovem a eficácia do Microagulhamento no tratamento das disfunções estéticas facial, capilar e corporal. Estes aparelhos de manuseio estético visa estimular a produção de colágeno por meio de pequenas incisões cutâneas, causando, assim, um processo inflamatório, e estimulando a proliferação celular, em especifico os fibroblastos, aumentando, então, as proteínas de colágeno e elastina, capazes de restaurar a plenitude do tecido. É a partir dos fatores de crescimento que ocorre essa estimulação da formação de colágeno e elastina na derme papilar. Outra função da técnica de Microagulhamento é potencializar o resultado dos tratamentos com Dermocosméticos, uma vez que as micro lesões facilitam a absorção dos ativos., aumentando a penetração de moléculas maiores em até 80%. Dessa forma, e possível afirmar que a ação combinada do protocolo de Microagulhamento pode potencializar os resultados os resultados desejados. A técnica de Microagulhamento se mostra eficaz em diversos tratamentos estéticos, seja pela permeação de ativos ou pela estimulação de colágeno quando usado isoladamente. 
Palavras-chave: Microagulhamento. Disfunções Estéticas. Dermocosméticos. Estimulação de colágeno. 
ABSTRACT 
Resumo na língua inglesa 
Keywords: descritores em inglês. 
Microneedling is a treatment for various aesthetic skin disorders such as acne scars, facial rejuvenation, stretch marks, and gynoid lipodystrophy. The handling equipment for this type of treatment consists of DermaPen molecules – Electric Microneedling Pen is ideal for performing percutaneous collagen induction therapy, which improves the absorption of actives by the skin and attenuates the signs of aging. And we have the technique with the DermaRoller that has needles of 0.3 mm, or 0.5 mm in diameter. It is made of surgical stainless steel. The treatment is carried out through perforations of the stratum corneum without damaging the epidermis. This procedure allows the release of growth factors, which will encourage the production of collagen and elastin in the papillary dermis. This work aims to gather scientific information that proves the effectiveness of Microneedling in the treatment of facial, hair and body aesthetic dysfunctions. These aesthetic handling devices aim to stimulate collagen production through small skin incisions, thus causing an inflammatory process, and stimulating cell proliferation, specifically fibroblasts, thus increasing collagen and elastin proteins, capable of restore tissue fullness. It is from the growth factors that this stimulation of collagen and elastin formation in the papillary dermis occurs. Another function of the Microneedling technique is to enhance the result of treatments with dermocosmetics, since the micro lesions facilitate the absorption of actives, increasing the penetration of larger molecules by up to 80%. In this way, it is possible to affirm that the combined action of the Microneedling protocol can enhance the desired results. The Microneedling technique is effective in several aesthetic treatments, either by permeation of actives or by stimulation of collagen when used alone. 
Keywords: Microneedling. Aesthetic dysfunctions. Dermocosmetics. Collagen stimulation.
1 INTRODUÇÃO ( Lurdiomara)
	O envelhecimento é um processo natural que acontece a todos os indivíduos, de forma gradual e inevitável, isso envolve alterações, modificações fisiológicas, morfológicas e bioquímicas, que são decorrentes de forma progressiva no organismo durante toda a vida, podendo serem classificadas de duas maneiras; o envelhecimento intrínseco: aquele que é devido ao envelhecimento natural e fisiológico da pele; e o envelhecimento extrínseco: que ocorre devido a exposição aos raios ultravioletas e exposição ao sol, dentre outros fatores, o que podemos chamar de fotoenvelhecimento, onde suas características são distintas do envelhecimento normal. (RIBEIRO, 2010)
	A cada dia aumenta o número de pessoas que buscam uma aparência cada vez mais saudável, viçosa, radiante, livre de manchas e cicatrizes, e de qualquer imperfeição estética. Considerando esta procura cada vez maior, vários tratamentos são desenvolvidos ou aperfeiçoados, afim de proporcionarem uma estrutura cutânea com mais qualidade e livre de imperfeições. (MOREN, 2009).
	Também conhecida, como TIC – Terapia de Indução de Colágeno, o tratamento através do microagulhamento, é realizado por meio da perfuração do estrato córneo por finas agulhas na pele, gerando um processo inflamatório local, que induz a regeneração tecidual, estimulando a produção natural de colágeno (GOMES ; DAMAZIO, 2009). 
	Tendo em vista a tendência da procura por procedimentos seguros, o microagulhamento, é uma dessas opções de tratamento, sendo uma técnica utilizada em diferentes disfunções estéticas, como por exemplo cicatrizes de acne, manchas, estrias, lipodistrofia ginóide e rejuvenescimento facial, dentre outras, e assim, com apenas um dispositivo confere a segurança e eficácia da aplicação, além de ser minimamente invasivo, indolor, e de menor custo. (DODDABALLAPUR, 2009). 
	Em consideração aos dados supracitados, sabe-se que o microagulhamento é um tratamento cada vez mais procurado no campo da estética, então se teve o seguinte questionamento: Como vem se dando a evolução dos equipamentos e técnicas para à melhoria do mecanismo do microagulhamento?
	A metodologia utilizada é de natureza bibliográfica, apresentando o microagulhamento como um importante procedimento estético e as suas particularidades técnicas, através de artigos científicos e revistas cientificas, disponíveis em sites.
	Assim, o objetivo deste estudo é reunir dados científicos que comprovem a eficácia do microagulhamento nas disfunçõesestéticas, demonstrando o que é a técnica, abordando sobre seu conceito, mecanismo de ação, sua aplicabilidade, benefícios, indicações e contraindicações, possíveis complicações, vantagens e desvantagens.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ( Nivia)
A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução percutânea de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam microagulhas com a finalidade de provocar micropunturas na pele e estimular um processo inflamatório com consequente produção de colágeno sem danificar totalmente a epiderme como em outras técnicas ablativas (DODDABALLAPUR, 2009; FABBROCINI et al., 2009; GARG; BAVEJA, 2014; KALLURI; KOLLI; BANGA, 2011; LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; NEGRÃO, 2015; PARK et al., 2010). 
Em um breve histórico, três fatos marcam o desenvolvimento da técnica. Em 1995 Orentreich and Orentreich descreveram a subcisão ou o microagulhamento dérmico para estímulo de colágeno no tratamento de cicatrizes deprimidas de acne e rugas. Dois anos depois, Camirand e Doucet relataram a dermoabrasão com agulhas usando uma pistola de tatuagem sem tinta também no tratamento de cicatrizes atróficas (DODDABALLAPUR, 2009; FABBROCINI et al., 2009; NEGRÃO, 2015). 
E por fim, Fernandes, considerado pai do microagulhamento, criou o primeiro equipamento de roller após vários estudos com agulhas em cicatrizes e, em 2002, publicou um artigo científico com a técnica de terapia de indução do colágeno (FABBROCINI et al., 2009; MOETAZ ELDOMYATI et al., 2015; NEGRÃO, 2015). Esse procedimento pode ser realizado em uma ampla variedade de disfunções estéticas quando o propósito é o estímulo da produção de novas fibras de colágeno e elastina, tais como rugas e linhas de expressão, cicatrizes de acne e queimaduras, melasmas, estrias, flacidez cutânea, alguns casos de alopécia e rejuvenescimento (DODDABALLAPUR, 2009; KALIL et al., 2015a; KALLURI; KOLLI; BANGA, 2011; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; MOETAZ EL-DOMYATI et al., 2015; NEGRÃO, 2015). 
Um segundo objetivo dessa técnica ficou conhecido como “drug delivery”, visto que ela permite realizar a entrega de ativos que podem potencializar os resultados almejados (GARG; BAVEJA; 2014; KALIL et al., 2015a). O emprego do microagulhamento nesse sentido possibilita formar um meio de transporte para os ativos, principalmente para aqueles com características hidrofílicas, de carga elétrica positiva e em macromoléculas, uma vez que a pele dificulta a permeação destes ativos pela sua própria constituição íntegra, hidrofóbica e de carga negativa (KALIL et al., 2015a). 
O microagulhamento pode assim ser considerado como um procedimento seguro já que pode ser realizado em qualquer fototipo e não retira por inteiro a camada superficial da pele. Ele é eficaz, de fácil acesso, indolor, minimamente invasivo, de tecnologia simples e de menor custo quando comparado com outras técnicas (CHAWLA, 2014; DODDABALLAPUR, 2009; FABBROCINI et al., 2009; KALIL et al., 2015a; KALLURI; KOLLI; BANGA, 2011; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; MOETAZ EL-DOMYATI et al., 2015). 
Doddaballapur em seu estudo afirma que o microagulhamento também pode ser realizado em áreas onde o laser e o peeling não são indicados como ao redor dos olhos e também associado com outras técnicas como subcisão, peelings químicos, microdermoabrasão e laser fracionado no caso de tratamento de cicatriz de acne, a fim de potencializar os resultados. Liebl e Kloth (2012) destacam que ao contrário das técnicas ablativas, infecções pós microagulhamento são difíceis de ocorrer em consequência do rápido fechamento do estrato córneo, o qual ocorre dentro de no máximo 15 minutos. 
O acessório mais utilizado para realizar a técnica de microagulhamento é composto por um rolo de polietileno ou policarbonato e acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS) encravado com agulhas de aço inoxidável ou titânio e estéreis por irradiação gama, dispostas simetricamente em fileiras. A quantidade de agulhas varia de 190 a 540 unidades de acordo com o fabricante, já o comprimento se mantém e pode ser encontrado de 0,2 mm até 3,0 mm conforme o modelo (DODDABALLAPUR, 2009; KALIL et. al., 2015b; LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; MOETAZ EL-DOMYATI et al., 2015; NEGRÃO, 2015). 
Os rolos são de utilização única conforme determinados pelos seus fabricantes e pela própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na resolução número 2.605 de 11 de agosto de 2006, uma vez que se enquadram como agulhas com componentes plásticos não desmontáveis, portanto, proibidos de serem reprocessados e devem ser descartados em recipientes específicos para materiais perfurocortantes (BRASIL, 2006; NEGRÃO, 2015). 
O procedimento com agulhas de até 1 mm consegue ser efetuado sem bloqueio anestésico ou com anestesia tópica, porém acima desse tamanho já é necessário um bloqueio complementado por anestesia infiltrativa ou anestesia tópica mais forte (LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; NEGRÃO, 2015). A utilização do creme anestésico Emla pode ajudar no alívio da dor e na realização do procedimento (DODDABALLAPUR, 2009).
 O resultado final da terapia dependerá do domínio da técnica por parte do profissional e da manipulação do aparelho (LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). Os autores Lima, Lima e Takano (2013, p. 112, grifo do autor) aconselham que “A pressão vertical exercida sobre o roller não deve ultrapassar 6N, pois força superior poderá levar a danos em estruturas anatômicas mais profundas e mais dor que o esperado.” Deve-se, portanto, colocar o aparelho entre os dedos indicador e polegar e administrar a força com o polegar (LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). 
Os movimentos efetuados com o aparelho são de vai e vem em quadrantes, e devem ser feitas repetições entre 10 e 15 passadas com pelo menos quatro cruzamentos na área de rolagem (vertical, horizontal e diagonais esquerda e direita). Esses movimentos são orientados por um padrão uniforme de aparecimento de petéquias que dependerá do comprimento das agulhas e do biotipo (espessura) da pele (FABBROCINI et al., 2009; KALIL et. al., 2015b; LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013; NEGRÃO, 2015). Em algumas pesquisas pode ser encontrado que um dano de 250 a 300 punturas/cm2 pode ser provocado por 15 passadas (DODDABALLAPUR, 2009; FABBROCINI et al., 2009; LIMA, 2015; LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). 
O microagulhamento, de uma forma geral, é bem tolerado pelos clientes, porém um eritema pode ser observado após o procedimento, desaparecendo entre dois a três dias (DODDABALLAPUR, 2009; FABBROCINI et al., 2009; KALIL et. al., 2015b; LIEBL; KLOTH, 2012). O eritema na pele caucasiana diminui em 50% após 4 a 6 horas do procedimento realizado. Máscaras geladas com ácido hialurônico podem ser utilizadas para reduzir o edema em 50% em 30 minutos. Um edema visível após o microagulhamento é atípico, porém, um pequeno inchaço generalizado pode ser observado, mas o mesmo some em 48 horas (LIEBL; KLOTH, 2012). 
O cliente pode retornar as suas atividades no dia seguinte (DODDABALLAPUR, 2009; KALIL et. al., 2015b). O tempo de intervalo entre as sessões são em média de quatro semanas, pois, as novas fibras de colágeno levam um tempo para maturarem (DODDABALLAPUR, 2009; NEGRÃO, 2015). Outras reações esperadas após a técnica são sensação de calor e queimação e repuxamento da pele. O tempo que essas reações permanecem na pele depende de inúmeros fatores como a forma de aplicação, comprimento da agulha, produtos e recursos elétricos associados à técnica, biotipo cutâneo e cuidados pós procedimentos (NEGRÃO, 2015). 
Até o presente momento não há uma classificação que determine a relação entre o comprimento das agulhas com a profundidade do dano causado pelo procedimento. Acreditase que uma agulha de 3 mm de comprimento, por exemplo, penetre de 1,5 a 2 mm de sua extensão, logo, uma agulha de 1 mm atingiria somente a derme superficial causando um processo inflamatório mais limitado que uma agulha maior (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013). 
Em 2013, os pesquisadores Lima, Lima e Takano desenvolveram um estudo experimental com o escopo deestabelecer a relação entre o comprimento das agulhas e a profundidade do dano gerado pelas mesmas, e chegaram à seguinte classificação: 1) injúria leve: são utilizadas agulhas de 0,25 a 0,5 mm com intuito de melhorar o brilho e a textura da pele, tratar rugas finas, e realizar a entrega de drogas; 2) injúria moderada: agulhas de 1,0 a 1,5 mm que tratam flacidez cutânea, rugas médias e rejuvenescimento global; e, 3) injúria profunda, que utiliza agulhas de 2,0 a 2,5 mm para tratar cicatrizes deprimidas distensíveis, cicatrizes onduladas e retráteis e estrias. 
Já Negrão (2015), em seu livro, classifica os equipamentos de acordo com o comprimento das agulhas e ainda enfatiza que a aplicação da técnica e os objetivos pretendidos estão diretamente relacionados com o comprimento das agulhas (figura 1). Nessa classificação os equipamentos são divididos em roller cosmético (de até 0,3 mm), roller terapêutico (de 0,5 mm a 1,5mm) e roller médico (acima de 2,0 mm). 
Figura 1 – Classificação dos equipamentos Fonte: 
NEGRÃO, 2015, p. 3 
 INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 Uma das principais funções da técnica de migroagulhamento é potencializar a permeação de princípios ativos cosmetológicos por meio de microcanais que facilitam a absorção do ativo de forma eficaz, podendo aumentar a penetração de moléculas maiores em até 80%. O uso isolado dessa técnica também promove melhora na textura, na coloração e no brilho de peles envelhecidas (PITT, 2017).
 A técnica pode ser aplicada em diversas partes do corpo, inclusive na área capilar. As indicações são um ponto positivo da técnica, pois são variadas. Os fatores mais indicados para o procedimento é, pele em processos de envelhecimento, desvitalizada, desnutrida; rugas e linhas de expressões; cicatrizes de acne hipertróficas, estrias, flacidez tissular, melasma, alópecias e dentre outras (NEGRÃO, 2015). 
A técnica parece simples, porém requer conhecimento em biossegurança, anatomia, fisiologia, patologia e sobretudo saber manusear bem o instrumento, afim de evitar lesões e infecção por contaminação (ALBANO, 2018). Assim como toda técnica e procedimento, seja estético ou não, o microagulhamento também possui suas contraindicações sendo elas: câncer de pele, ceratose celular, verrugas, infecção de pele, uso de anticoagulante; quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia, diabetes, rosácea ativa, acne ativa, uso de isotretinoina oral com pausa menor que seis meses e pele queimada de sol. Existem alguns autores que citam que quelóide não é uma contraindicação (NEGRÃO, 2015). 
 AÇÃO DO MICROAGULHAMENTO NAS HIPERCROMIAS 
 Ao rolar o aparelho dermaroller por 15 vezes seguidas sobre a região desejada resultará, em média, 250 orifícios/cm². O microagulhamento provoca à liberação de fatores de crescimento que incentivam a formação de colágeno, elastina e clareamento na derme, com isto a redução das manchas é notória, após o término do tratamento. O microagulhamento tem efeito semelhante ao peeling físico, que age removendo a camada de células mortas da epiderme, estimulando a renovação tissular, promovendo melhora no aspecto e na oxigenação da pele (TIBURTINO, 2017). 
FERNANDES (2006) relata que o comprimento da agulha a partir de 1,5 cm gera micro lesões, que a atingem a derme e estimulam a produção de colágeno através da inflamação causada pelo sangramento. Estas lesões dirigem-se ao mesmo ponto na superfície onde inicia o processo normal de cicatrização e ocorre liberação de diversos fatores de crescimento, estimulando a migração e reprodução dos fibroblastos o que deposita uma maior quantidade de colágeno na pele (TIBURTINO, 2017). 
ACESSO TRANSDERMAL DE INGREDIENTES –“DRUG DELIVERY” O dermaroller ao ser rolado sobre a pele cria microcanais, que facilitam a absorção de ativos, esta ação caracteriza-se como acesso transdermal de ingredientes, mais conhecido como drug delivery (KALIL, 2017).
 Ao realizar o rolamento das agulhas no tecido dérmico, elas abrem canais que ligam a derme ao meio externo. Estes canais permitem que a introdução e absorção de ativos de uso tópico sejam mais fácil e rapidamente depositadas na camada mais profunda da pele (ALBANO, 2018). Alguns autores citam um aumento de permeabilidade de até 80% outros mais audaciosos citam um aumento de 500%. Apesar deste mecanismo de ação ser bastante eficaz, deve se tomar muito cuidado ao escolher o ativo que será associado ao equipamento (NEGRÃO, 2015). 
Diversos estudos têm sido conduzidos para demonstrar que o microagulhamento proporciona o “drug delivery”, possibilitando o aumento da permeabilidade cutânea pela criação de microcanais, que estimulam o transporte transepidérmico/transdérmico de drogas (KALIL, 2017). O uso do ativo pode ser feito a antes, durante ou após o microagulhamento. Na verdade o profissional escolhe a melhor maneira de trabalhar, desde que não prejudique o deslizamento do equipamento. Existem vários ativos despigmentantes citamos aqui dois muito usados e associados ao “drug delivery”(ALBANO, 2018). TGP2: O TGP2 é um oligopeptídeo e deriva-se do fator de crescimento transformador (TGF) que além de possuir uma ação seletiva, proporciona clareamento da pele e retarda o crescimento de pelos simultaneamente. Induz a degradação da MITF, diminuindo a transcrição dos genes envolvidos na melanogênese, como tirosinase, TRP1 e TRP-2, o que reduz a produção e transferência da melanina para os queratinócitos. Reduzindo assim a pigmentação da pele. (FARMA, 2018). 
O ácido tranexâmico, que é uma droga hidrofílica inibidora da plasmina, classicamente utilizada como agente antifibrinolítico, tem sido estudado como alternativa para o tratamento do melasma. Estudos recentes revelaram que seu uso tópico previne a pigmentação induzida por UV em cobaias e que seu uso intradérmicointralesional produz clareamento rápido (STEINER, 2009). 
3 METODOLOGIA (Evilim)
Este trabalho trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa. Onde analisou-se o entendimento detalhado sobre o assunto da ação da técnica do microagulhamento. Realizou-se pesquisas em artigos científicos, que descrevam estudos do microagulhamento, cuja estruturação da base teórica foi realizada através da pesquisa de periódicos e artigos publicados em revistas científicas no período do ano de 2017 á 2018 em português e inglês. Para a seleção dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: “microagulhamento”, “rejuvenescimento facial”, “estética facial”, “colágeno”. 
O conceito de beleza está vigorosamente associado a uma pele jovem, sem discromias ou disfunções estéticas, como, por exemplo, manchas, rugas ou perda da elasticidade. Um dos tratamentos que atenua e retarda o processo de envelhecimento da pele consiste na técnica do microagulhamento, que podem ser utilizados como potencializadores da permeação de ativos, a qual atua no combate ao envelhecimento em virtude de sua função antioxidante. 
Sob a perspectiva da busca por um melhor aspecto estético, o objetivo do presente estudo é elucidar os mecanismos relacionados ao microagulhamento no processo de rejuvenescimento facial. 
O microagulhamento mostrou-se eficaz na permeação de ativos, uma vez que ocorre nesse processo: estímulo da produção de fibroblastos, aumento na síntese de colágeno bem como ação de propriedades antioxidantes que promovem o rejuvenescimento facial.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO (Luciane)
 Muitos autores relatam as vantagens do microagulhamento sobre outras técnicas. Porém, o procedimento estimula a produção de colágeno sem desepitelização total; entretanto o tempo de recuperação é mais curto e os efeitos colaterais são menores quando comparados às técnicas ablativas; tendo em vista que a pele resultante fica mais espessa e resistente, ao contrário das técnicas ablativas em que a pele pode sofrer alterações cicatriciais e pigmentares caso não seja tomado os cuidados adequados; pode ser realizado em todo biótipo e fototipo cutâneo; menor custo em relação às técnicas com alto investimento; o equipamento é portátil e versátil o que permite aplicações faciais, corporais ecapilares; possibilidade de desenvolvimento de vários protocolos e planos de tratamentos em diferentes regiões do corpo, inclusive em áreas de difícil acesso onde peelings e lasers não podem ser aplicados; obtenção de resultados efetivos em poucas sessões; possibilidade de maximização de tempo, uma vez que podem ser realizadas várias regiões numa mesma sessão; e, pode ser realizado até mesmo no verão (TAKANO et al., 2013).
Portanto, existem algumas desvantagens baseando-se nos seguintes fatores em um tratamento que requer técnica e treinamento em que se exigem requisitos profissionais e avaliação minuciosa do cliente e amplo conhecimento em cosmetologia, recursos elétricos e fisiologia a fim de elaborar um plano de um tratamento compatível com os resultados que são possíveis de serem obtidos. Porém, isso se demanda tempo de recuperação se a injúria provocada for de moderada a profunda; tendo em vista o equipamento em que possui um custo alto, o que encarece a técnica; existe possível risco de contaminação se mal aplicado; no qual alguns clientes não gostam de tratamento com agulhas havendo uma necessidade de anestésico em casos de agulhas de maior comprimento (LIMA; LIMA; NEGRÃO, 2015).
CONSIDERAÇÕES FINAIS (Simone)
Em virtude das preposições que foram levantadas nesse artigo, através de uma revisão bibliográfica, o envelhecimento é um processo natural que acontece com o indivíduos ou seja, de forma gradual e inevitável, mesmo aplicando os produtos injetáveis ou cosméticos, o envelhecimento acontece, mesmo o indivíduo recusando essa etapa, pois envolve algumas alterações, como as modificações fisiológicas, morfológicas e bioquímicas. 
E com as preposições que foram levantadas nesse artigo, através de uma revisão bibliográfica, o envelhecimento é um processo natural que acontece com o indivíduos, ou seja, de forma gradual e inevitável, mesmo aplicando os produtos injetáveis ou cosméticos, o envelhecimento acontece, mesmo o indivíduo recusando essa etapa, pois envolve algumas alterações, como as modificações fisiológicas, morfológicas e bioquímicas. 
Além disso, os procedimentos estéticos foram desenvolvidos para ajudar e recompor algumas características que são perdidas ao longo do tempo, ajudando os seres humanos com as questões físicas e psicológicas desse tema que afeta todo mundo, o envelhecimento. Sendo assim, o ato de envelhecer causa diversos problemas sociais, que alertaram os cientistas, através das demandas por mais procedimentos estéticos, novas formas e pesquisas foram surgindo e assim, a ciência no ramo estético foi avançando. Podemos levar em conta a terapia de indução de colagens , conhecida com TIC ,que é um tratamento feito através de microagulhamento, que por sua vez, são realizados por meios de perfurações no estrato córneo por finas agulhas na própria pele, gerando algumas inflamações no local, induzindo suas regeneração tecidual estimulando na produção natural de colágeno. Esse tipo de procedimento e produto, pode ser utilizado de forma de segura, através dos estudos que encontramos. 
Ademais, outro procedimento de microagulhamento muito utilizado nos dias atuais, é o microagulhamento, proporcionando resultados de boa eficácia nos tratamentos prestados para flacidez, envelhecimento, acne, cicatriz, pois ele vai aumentar a vasodilatação e estimular a produção de colágeno. Sendo assim, o paciente que faz os procedimentos estéticos, se beneficia da técnica e enquanto isso, mais profissionais vão estudando metodologias eficazes, para futuros tratamentos da derme. 
Contudo, vem aumentando o número de pessoas a procura de uma boa aparência radiante, livres de manchas e cicatrizes, tornando esses procedimentos mais reconhecidos e acessível a toda população.
REFERÊNCIAS
Por fim, vcs devem expor suas REFERÊNCIAS, DE ACORDO COM A NORMA NBR 6023 DA ABNT. Ressalta-se que nenhuma referência utilizada pode ser deixada de fora e é fundamental que contenham o link do site onde foram acessadas (com o formato "Disponível em:.."), tal como a data de acesso (Acesso em...) quando essas forem de plataformas online.
DODDABALLAPUR, S. Microneedling with Dermaroller. Journal of Cutaneous and Aesthetic Surgery – V. 2, n. 2, Jul-dec. 2009. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/ PMC2918341/. Acesso em 05 de out. de 2022.
LIMA, E. V. A.; LIMA, M. A.; TAKANO, D. Microagulhamento: estudo experimental. Surgical & Cosmetic Dermatology, Recife, v. 5, n. 2, p. 110-114, jun. 2013. 
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