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anticonvulsivantes resumo Anticonvulsivantes → tratamento de epilepsia → cessação de crises convulsivas → transtorno bipolar → tratamento profilático da enxaqueca. → crise convulsiva (ou epiléptica): expressão clínica de descargas neuronais sincrônicas, anormais e excessivas partindo primariamente do córtex cerebral ● Podem ser de diversos tipos, como, por exemplo, focais ou generalizadas, e ocorrerem de maneira isolada, uma ou duas vezes, em um mesmo indivíduo durante a vida. Isso não caracteriza epilepsia. ○ No entanto, no caso de um mesmo indivíduo apresentar um quadro de duas ou mais crises convulsivas por dia, caracterizando corretamente a repetição dessas ocorrências, seu tipo e possível causa, pode haver o diagnóstico de epilepsia. → epilepsia: duas ou mais crises num intervalo igual ou inferior a 24 horas, sem um claro fator precipitante. Condição decorrente de uma variedade de distúrbios corticais intrínsecos, como doenças genéticas. ● Epilepsia genética; ● Epilepsia Estrutural ou Metabólica ○ causas: uso de fármacos, tumores, traumatismo encefálico, hipoglicemia, infecção meníngea e retirada rápida do álcool em um indivíduo alcoólatra… ○ Em casos em que a causa de uma convulsão pode ser determinada e corrigida, pode não ser necessária a medicação. Por exemplo, a convulsão que é causada por reação a fármaco não é epilepsia e não requer tratamento crônico. ○ Causas Desconhecidas: ■ A maioria dos casos de epilepsia deve-se a causas desconhecidas. ■ Os pacientes podem ser tratados cronicamente com antiepiléticos ou estimulantes vagais1 (em último caso). 1 um dos 12 pares de nervos cranianos que se originam no cérebro e se estendem até órgãos específicos no ■ pode ter causa emocional Classificação das crises: → Focal ● Parcial Simples: Quando não há perda de consciência. Esse tipo de crise pode provocar alterações no cheiro, sabor ou som, movimentos involuntários em determinadas partes do corpo e sintomas sensoriais, como tontura e formigamento. ● Parcial Complexa: Comprometimento da consciência durante 30 s a 2 min, geralmente associado a movimentos despropositados como estalar dos lábios ou contorção das mãos. → Generalizadas ● Crises de Ausência: Início abrupto de comprometimento da consciência associado a olhar fixo e interrupção das atividades que o indivíduo estava realizando, geralmente com duração menor que 30s. ● Crises Mioclônicas: Essas crises consistem em episódios curtos de contração muscular que podem recorrer por vários minutos. Em geral, elas ocorrem após o despertar e se revelam como breves contrações espasmódicas dos membros. ● Crises Tônico-Clônicas: há perda de consciência, rigidez e tremor pelo corpo e, em alguns casos, perda do controle da bexiga e da língua. É o tipo de crise mais conhecido, quando o paciente fica se debatendo. É também um dos tipos mais frequentes, junto com a crise de ausência. Diagnóstico de uma nova epilepsia: Considere iniciar o tratamento a partir da segunda crise (independente do tempo de intervalo entre as duas) ----------------------------------------------------------- SELEÇÃO DO FÁRMACO Se baseia no tipo específico de crise e nas variáveis do paciente: corpo, como o coração, pulmões e sistema digestivo. O nervo vago é responsável por muitas funções importantes no corpo, incluindo a regulação do ritmo cardíaco, a respiração, a digestão e a resposta do sistema nervoso autônomo. Ele também ajuda a controlar a pressão arterial, a temperatura corporal e a sensação de dor. → idade; → condições mórbidas simultâneas; → estilo de vida; → preferências pessoais (custo, forma farmacêutica, horários de administração, efeitos adversos…) Fármaco de primeira escolha: → Deve ser considerado a toxicidade dos fármacos e as características do paciente (conferir se a pessoa tem alguma questão renal, estomacal…) → Titular a dosagem gradualmente ao máximo tolerado e/ou que produz o controle ideal das crises. Caso as crises não desapareçam: → Fármaco de segunda escolha ● O segundo fármaco é titulado até a concentração que controla as convulsões antes de reduzir e interromper o fármaco anticonvulsivante original. ● Se o primeiro fármaco está associado com efeitos adversos significativos, ele deve ser reduzido gradualmente enquanto o segundo fármaco está sendo introduzido Caso as crises não desapareçam: → Associação racional de dois fármacos: dois medicamentos com mecanismos de ação diferente (ex: que agem em diferentes canais iônicos) → se ainda assim as crises não desaparecerem, considerar a estimulação do nervo vago por implementação de um dispositivo que manda os sinais de modo controlado ----------------------------------------------------------- MECANISMO DE AÇÃO Potencialização da ação inibitória do GABA: → Aumento da frequência de abertura do receptor GABAa, facilitando a abertura dos canais de cloreto2 mediados pelo GABA: ● Ex.: Diazepam → Inibição Irreversível da enzima GABA transaminase: possibilita efeito prolongado, permitindo posologia de 1x ao dia 2 desempenham um papel importante na regulação do potencial de membrana e na excitabilidade neuronal no sistema nervoso central. Em neurônios, a entrada de íons cloreto pode inibir a atividade neuronal. Por outro lado, o bloqueio ou fechamento dos canais de cloreto pode aumentar a excitabilidade neuronal. ● Ex.: Vigabatrina → Inibe a captação de GABA pelos neurônios e células da glia, provocando aumento extracelular do GABA potencializando sua ação. ● Ex.: Tiagabina → Bloqueio do canal de Ca+2 3: usado no tratamento de crises de ausência. ● Ex.: Ácido Valpróico, Etossuximida → Bloqueio do canal de Na+4 ● Ex.: Fenitoína, Carbamazepina e Oxcarbazepina, Ácido Valproico, Lamotrigina → Outros mecanismos: ● Atua fortemente no receptor NMDA5 e efeito fraco no canal de Na+ e efeito fraco sobre o GABA ○ Ex.; Felbamato 5 importante para a função neuronal normal, incluindo a aprendizagem e a memória. O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório no cérebro e atua em diversos tipos de receptores, incluindo o receptor NMDA. 4 Os canais de sódio são responsáveis por iniciar o potencial de ação, que é um impulso elétrico que viaja ao longo do axônio do neurônio e é fundamental para a comunicação entre os neurônios. Sem os canais de sódio, os neurônios não seriam capazes de transmitir sinais elétricos efetivamente, o que afetaria negativamente a função do SNC. 3 são responsáveis pela entrada de íons cálcio nas células nervosas, o que é crucial para a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. A entrada de cálcio é um evento chave para a ativação do processo de exocitose, que leva à liberação de neurotransmissores dos terminais nervosos na fenda sináptica. Isso permite que os sinais sejam transmitidos de um neurônio para outro e é essencial para a comunicação do sistema nervoso. Os canais de cálcio também desempenham um papel importante na regulação da atividade neuronal, modulando o potencial de membrana e influenciando a excitabilidade neuronal. Por exemplo, a entrada excessiva de cálcio pode levar à ativação de vias de morte celular, enquanto a redução da entrada de cálcio pode afetar negativamente a função neuronal. ● Bloqueio do canal de Na+ , Ca+2, limita a ativação do receptor de glutamato GABAa6 pós-sináptico. ○ Ex.: Topiramato ● Inibe canais de Ca+2 e inibe a liberação de vários moduladores e neurotransmissores. ○ Ex.: Gabapentina e Pregabalina ----------------------------------------------------------- Valproato de sódio e Divalproato de sódio (Depakene® e Depakote®) → Qual a diferença entre os dois fármacos? R: mudança na estrutura química. o divalproato é a forma ativa do fármaco Ambos são medicamentos que no final irão liberar o princípio ativo Ácido Valpróico. → Um tem “vantagem” sobre o outro? R: Depakene é o ácido valpróico simples que já é liberado diretamente no estômago, e o Depakote é o Divalproato de Sódio que é liberado de forma mais tardia, já no intestino e isso diminui a chance do efeito irritativo gastrointestinal dadroga. ● ambos são o mesmo medicamento, com as mesmas funções, só que o Depakote tem menor chance de ter o efeito colateral gastrointestinal. Sobre o medicamento: → Os mecanismos variados oferecem um amplo espectro de atividade contra crises epilépticas. → São eficazes para o tratamento de epilepsias focais e primárias generalizadas. → Os produtos comerciais estão disponíveis em formulações com múltiplos sais e dosagens e com liberação prolongada. Por isso, o risco de erros de medicação é elevado, sendo essencial estar familiarizado com todas as preparações. → teratogenicidade 6 Ele é ativado pelo neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), que é o principal neurotransmissor inibitório no cérebro. O receptor GABAa é uma proteína transmembrana com várias subunidades que forma um canal iônico em forma de poro, permitindo a entrada de íons cloreto na célula nervosa. A ativação do receptor GABAa resulta na hiperpolarização da célula nervosa, o que a torna menos propensa a disparar um potencial de ação. Os receptores GABAa estão amplamente distribuídos no SNC e estão envolvidos em várias funções, incluindo a regulação da ansiedade, sono e sedação, relaxamento muscular e controle motor. ----------------------------------------------------------- Carbamazepina → bloqueia os canais de sódio, inibindo a geração de potenciais de ação repetitivos no foco epilético e evitando seu alastramento. → tratamento de crises focais, convulsões tônico-clônicas generalizadas, neuralgia do trigêmeo e os transtornos bipolares. → Pode ser notada hiponatremia7 em alguns pacientes, especialmente em idosos, o que requer a troca de medicação. ● Outros efeitos adversos: sonolência, fadiga, tonturas e visão turva. O uso também está associado à síndrome de Steven-Johnson8. Discrasias do sangue: neutropenia, leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia9 e anemias → A carbamazepina não deve ser prescrita para pacientes com crises de ausência, porque pode aumentá-las. Etossuximida → reduz a propagação da atividade elétrica anormal no cérebro provavelmente inibindo os canais de cálcio tipo T. → eficaz apenas no tratamento de crises de ausência. → Efeitos adversos: Sonolência, hiperatividade, náuseas, sedação, distúrbios TGI, aumento de massa corporal e erupções. Podem ocorrer discrasias do sangue; deve ser feito HGM completo periódico. A interrupção abrupta pode causar convulsões Ezogabina → Utilizada em crises focais. → Efeitos adversos: Retenção urinária, sintomas neuropsiquiátricos, tonturas, sonolência, prolongamento QT, relatos de coloração azulada da pele e alterações na retina Felbamato → amplo espectro de ação anticonvulsivante → múltiplos mecanismos propostos, incluindo o bloqueio de canais de sódio voltagem-dependente, competindo com o local de ligação do coagonista glicina 9 redução das três linhagens hematopoiéticas 8 Doença rara e grave da pele e das membranas mucosas. 7 ocorre quando o nível de sódio no sangue está muito baixo. Com essa condição, o corpo retém muita água. Isso dilui a quantidade de sódio no sangue e faz com que os níveis fiquem baixos. no receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) glutamato, bloqueando canais de cálcio e potencializando a ação do GABA. → reservado para uso em epilepsias refratárias10 (particularmente a síndrome Lennox-Gastaut11) devido ao risco de anemia aplástica e insuficiência hepática. ● Outros efeitos Adversos: Insônia, tonturas, cefaléia, ataxia, aumento de massa corporal e irritabilidade. → Requer o consentimento do paciente por escrito autorizando o uso. Fenitoína e Fosfenitoína → A fenitoína bloqueia os canais de sódio voltagem-dependentes, ligando-se seletivamente ao canal no estado inativo e tornando lenta a sua recuperação. ● tratamento de crises focais e tônico-clônicas generalizadas e no tratamento do estado epilético. ● biotransformação por enzima saturável, resultando em propriedades farmacocinéticas não lineares (pequenos aumentos na dose diária podem produzir grandes aumentos na concentração no plasma, resultando em toxicidade induzida por fármaco). ● Ocorre depressão do SNC, particularmente no cerebelo12 e no sistema vestibular13, causando nistagmo14 e ataxia15. ○ Os idosos são muito suscetíveis a este efeito. ● Hiperplasia gengival ● O uso prolongado pode levar ao desenvolvimento de neuropatias periféricas e osteoporose. ● Embora a fenitoína seja vantajosa por seu baixo custo, o preço real do tratamento pode ser 15 Equilíbrio ou coordenação motora prejudicados 14 movimentos involuntários e repetitivos dos olhos 13 responsável por detectar e enviar informações sobre a posição e movimento da cabeça e do corpo ao cérebro. Ele está localizado no ouvido interno, juntamente com o sistema auditivo. 12 localizado na parte inferior do cérebro, logo acima do tronco cerebral. Ele é responsável por coordenar o movimento voluntário, o equilíbrio e o tônus muscular. 11 encefalopatia epiléptica severa da infância 10 também conhecida como epilepsia farmacorresistente, é uma forma de epilepsia em que as convulsões não podem ser controladas ou tratadas adequadamente com medicamentos antiepilépticos convencionais. muito maior, considerando o potencial de toxicidade grave e os efeitos adversos. → A fosfenitoína é um pró-fármaco que rapidamente é convertido em fenitoína no sangue (em poucos minutos). → Ao passo que a fosfenitoína pode ser administrada por via intramuscular (IM), a fenitoína sódica nunca deve ser administrada por essa via, pois causa lesão tecidual e necrose. ● A fosfenitoína é o fármaco de escolha e padrão quando se precisa do efeito da fenitoína por via intravenosa ou intramuscular. → Devido a denominações com sons e apresentações similares, há risco de ocorrerem erros de prescrições. A denominação comercial da fosfenitoína é Cerebyx®, que pode ser confundida facilmente com Celebrex®, um inibidor da cicloxigenase-2, ou com Celexa®, um antidepressivo. Fenobarbital e Primidona → A primidona é biotransformada a fenobarbital (principalmente) e feniletilmalonamida, ambos com atividade anticonvulsivante. → O mecanismo de ação primário do fenobarbital é a potenciação dos efeitos inibitórios dos neurônios mediados por GABA. → O fenobarbital é usado principalmente no tratamento do estado epilético quando outros fármacos falham Gabapentina (Neurontin®) → é um análogo do GABA. Contudo, ela não atua nos receptores GABA, potencializa as ações do GABA nem se converte em GABA. O mecanismo de ação preciso é desconhecido. → Ela é aprovada como tratamento auxiliar para crises focais e tratamento da neuralgia pós-herpética → excretada inalterada pelos rins. É necessário diminuir sua dosagem em caso de doenças renais. → A gabapentina é bem tolerada pelos idosos com crises parciais, devido aos seus efeitos adversos relativamente leves. Ela também é boa escolha para os pacientes idosos porque tem poucas interações com fármacos. → Leve sonolência, tonturas, ataxia, aumento de massa corporal e diarreia. Poucas interações de fármacos. Lacosamida (Vimpat®) → afeta canais de sódio disparados por voltagem, resultando na estabilização de membranas neuronais hiperexcitáveis e na inibição de disparos neuronais repetitivos. → tratamento auxiliar de convulsões focais. → injetável e oral. → Efeitos Adversos: Tonturas, fadiga e cefaléia. → Poucas interações de fármacos Lamotrigina → bloqueia os canais de sódio, bem como os canais de cálcio alta voltagem-dependentes. → eficaz em uma variedade de tipos de crises, incluindo focais, generalizadas, de ausência e de Lennox-Gestaut. É também usada para tratar o transtorno bipolar. → É necessário cuidado com a administração de lamotrigina (principalmente quando se acrescentar lamotrigina a regime que inclui valproato) devido ao risco de urticária, que pode evoluir para reação grave, ameaçando a vida. Levetiracetam → tratamento auxiliar de crises focais, mioclônicas e tônico-clônicas primárias generalizadas em adultos e crianças. → O mecanismo exato de ação anticonvulsivante é desconhecido, mas é sabido que o fármaco temalta afinidade por uma proteína vesicular sináptica (SV2A). → pouca ou nenhuma interação com fármacos. → pode causar alterações de humor que podem exigir diminuição da dosagem ou alteração do fármaco. Oxcarbazepina → A oxcarbazepina é um pró-fármaco que é rapidamente reduzido ao metabólito 10-monoidróxi (MHD), responsável pela atividade anticonvulsivante. → O MHD bloqueia canais de sódio, prevenindo o alastramento das descargas anormais. → Uso em adultos e crianças com crises de ataque focal. → A oxcarbazepina é a indutora menos potente do CYP3A4 e do UGT do que a carbamazepina.16 → Efeitos Adversos: Náuseas, urticária, hiponatremia (limita seu uso em idosos), cefaleia, sedação, tonturas, vertigens, ataxia e diplopia17 17 Visão dupla 16 A carbamazepina é um indutor bem estabelecido desses sistemas enzimáticos, o que pode afetar o metabolismo de outros medicamentos, levando a interações medicamentosas. Pregabalina → Mecanismo múltiplo de ação. → eficácia em crises de início focal, neuropatia periférica diabética, neuralgia pós-herpética e fibromialgia. → Mais de 90% da pregabalina é eliminada por via renal. ● São necessários ajustes de dosagens em casos de disfunções renais. → poucas interações com fármacos. → Efeitos Adversos: Aumento de massa corporal, edema periférico, sonolência, tonturas, cefaleia, diplopia e ataxia Topiramato → mecanismos de ação múltiplos. → bloqueia os canais de sódio voltagem-dependentes, diminui as correntes de cálcio de alta voltagem, inibe a anidrase carbônica18 e pode atuar em locais do glutamato (NMDA). → uso em epilepsias parciais e primárias generalizadas. e tratamento da enxaqueca. → Efeitos adversos: Sonolência, perda de massa corporal e parestesias19. Cálculos renais, glaucoma, oligoidrose (sudorese reduzida) e hipertermia também foram registrados Benzodiazepínicos → se ligam aos receptores do GABA, que são inibitórios, para reduzir a taxa de disparos. → A maioria dos benzodiazepínicos é reservada para emergências ou tratamento de crises agudas, devido à sua tolerância. → Contudo, clonazepam e clobazam podem ser prescritos como auxiliares no tratamento em tipos particulares de crises. → O diazepam também está disponível para administração retal para evitar ou interromper convulsões tônico-clônicas generalizadas, prolongadas ou agrupadas, quando a administração oral não é possível. 19 Sensação de formigamento, geralmente temporária, ocorrendo muitas vezes nos braços, nas mãos, nas pernas ou nos pés. 18 catalisa a conversão do dióxido de carbono (CO2) e água (H2O) em ácido carbônico (H2CO3), que é um composto importante para a regulação do pH do corpo. ----------------------------------------------------------- SAÚDE DA MULHER E EPILEPSIA → Mulheres em idade fértil com epilepsia precisam de avaliação de seus medicamentos antiepiléticos em relação à contracepção e ao planejamento da gravidez. → vários antiepilépticos têm potencial de afetar o desenvolvimento fetal e causar malformações. 38 → Vários antiepiléticos aumentam a biotransformação dos contraceptivos hormonais com possibilidade de torná-los ineficazes, incluindo fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, topiramato, oxcarbazepina, rufinamida e clobazam. ● independentemente do sistema de administração usado (p. ex., adesivo, anel, implante ou pílula oral). → Ácido Valpróico e os barbitúricos devem ser evitados. Se possível, as mulheres medicadas com ácido valpróico devem receber outro tratamento antes da gestação e ser informadas sobre o potencial de defeitos genéticos, incluindo anormalidades comportamentais e cognitivas e defeitos de tubo neural.
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