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Fadiga - Fisiologia do Exercício (Resumo do Livro)

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Resumo de Fisiologia do Exercício 
 Conteúdo: Locais de fadiga, fadiga central e fadiga periférica. 
 Referência: Powers, S.K.; Howley, E.T. Fisiologia do Exercício - Teoria e Aplicação ao 
 Condicionamento e ao Desempenho - 8ª Ed. 2014. 
 . Introdução . 
 Os objetivos de desempenho exigem 
 mais tempo, esforço e apresentam maior 
 risco de lesões em comparação aos objetivos 
 de condicionamento físico. O desempenho 
 requer força, habilidade e fornecimento 
 adequado de energia. 
 Diferentes atividades requerem 
 quantidades distintas de energia de 
 processos aeróbios e anaeróbios. O ambiente 
 (altitude e calor) e a dieta (carboidratos e 
 água) também desempenham papéis no 
 desempenho de resistência. 
 diagrama de fatores que influenciam o 
 desempenho: 
 . Locais de Fadiga . 
 Fadiga é a incapacidade de manter 
 potência ou força durante contrações 
 musculares repetidas. As causas variam de 
 acordo com o tipo de atividade física. 
 Não há consenso sobre as causas 
 exatas da fadiga, devido a diversos fatores, 
 como tipo de fibra muscular, estado de 
 treinamento, tipo de estimulação muscular, 
 intensidade e duração do exercício. 
 A discussão dos mecanismos tem 
 início no cérebro, onde uma série de fatores 
 pode influenciar o "desejo de vencer", tendo 
 continuidade nas pontes cruzadas dos 
 próprios músculos. 
 . Fadiga Central . 
 A fadiga pode estar relacionada ao 
 sistema nervoso central (SNC) se houver 
 redução no número de unidades motoras 
 envolvidas na atividade ou na frequência de 
 disparo dessas unidades. 
 Certos estímulos psicológicos podem 
 aumentar a força máxima percebida durante 
 um esforço físico. Além disso, a estimulação 
 elétrica de um músculo fatigado resultou em 
 aumento da tensão desenvolvida. Isso sugere 
 que o limite superior da força voluntária é 
 regulado psicologicamente, sendo 
 influenciado por fatores motivacionais e 
 excitatórios. 
 O treinamento excessivo de 
 resistência, conhecido como 
 sobretreinamento, pode causar a redução na 
 capacidade de desempenho, fadiga 
 prolongada, alterações de humor, distúrbios 
 do sono e aumento da ansiedade. 
 A serotonina cerebral tem recebido 
 atenção considerável como um fator na 
 fadiga, devido às suas ligações com 
 depressão, insônia e humor. A atividade da 
 serotonina cerebral durante o exercício 
 prolongado foi observada como aceleradora 
 ou retardador da fadiga. Embora o exercício 
 regular moderado tenha sido demonstrado 
 como benéfico para o humor de pacientes 
 depressivos, o exercício excessivo parece ter 
 o efeito oposto. 
 O SNC desempenha um papel 
 essencial no exercício, desde a preparação 
 psicológica até o recrutamento das unidades 
 motoras e o feedback dos receptores 
 sensoriais. O cérebro integra os sinais 
 provenientes desses receptores e gera 
 comandos para proteger o organismo, 
 automaticamente reduzindo o nível de 
 potência durante o exercício. Portanto, o 
 exercício é iniciado e termina no cérebro. 
 . Fadiga Periférica . 
 A fadiga periférica consiste em 
 eventos nervosos, mecânicos ou energéticos 
 que podem dificultar o desenvolvimento da 
 tensão. 
 Fatores nervosos: Aumentos na 
 excitação do SNC facilitam o recrutamento 
 das unidades motoras para aumento da 
 força e alteração do estado de fadiga. A 
 repetida estimulação do sarcolema pode 
 resultar na redução do tamanho e da 
 frequência dos potenciais de ação, porém, 
 mudanças na frequência ideal necessária 
 para a ativação muscular preservam a 
 produção de força. Sob certas condições, 
 pode ocorrer um bloqueio do potencial de 
 ação no túbulo T, tendo como resultado a 
 redução na liberação de Ca++ do retículo 
 sarcoplasmático. 
 Fatores mecânicos: A capacidade das 
 pontes cruzadas em "ciciar" é importante 
 para a geração contínua de tensão. A fadiga 
 pode estar ligada, em parte, ao efeito da 
 elevada concentração de H+ e à 
 incapacidade de rápida captação de Ca++ 
 pelo retículo sarcoplasmático. O resultado 
 final pode ser um tempo de relaxamento 
 mais longo, o que afetará a frequência da 
 contração muscular. 
 Energética da contração: A fadiga 
 está diretamente associada a um 
 descompasso entre a velocidade de uso do 
 ATP pelo músculo e a velocidade de 
 fornecimento desse nucleotídeo. Os 
 mecanismos celulares da fadiga retardam a 
 velocidade de utilização do ATP com maior 
 rapidez do que a velocidade de sua geração, 
 a fim de preservar a concentração do ATP e 
 da homeostase celular.

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