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“Ventre da mãe” é poeticamente a terra, a mãe universal (Ec5:15...). Jó põe por obra a declaração de Deus, em oposição a Satanás. Em vez de amaldiçoa-lo, abençoa o nome de Jeová. O nome do Senhor é mesmo Jeová, como se manifesta a nós em Seus atributos(Is9:6). A oportunidade que foi dada a Jó, em sua provação foi, portanto, não tanto para justificar-se mas para justificar a Deus. Satanás sabe que a religião é algo que o homem segue para tirar proveito e angariar bens ou bençãos para depois abandonar Aquele que adorava já que conseguiu tudo que queria e não precisa mas do Senhor porém aqui, Satanás se engana, Jó não estava preso a religiosidade mas na devoção em fidelidade para com Jeová e não ficou preso a bens materiais, seu coração estava sim focado em adorar a Deus. Jó se encontra reduzido ao seu primeiro grau por causa de todas as suas perdas. Ele está justamente onde, deveria encontrar-se no final, e somente é despojado, ou melhor, descarregado um pouco antes do que esperava. Da mesma forma, O que deu também tirou. Crentes de hoje: Bens materiais são bons mas não podem desviar o foco do nosso alvo que é ir morar com Jesus no céu. Jó nos ensina que nascemos nu e quando morrermos, os vermes comerão nossas roupas e ficaremos como viemos ao mundo, ou seja nu, assim sendo, de agora em diante, o “caminho” a ser seguido é adorar ao Senhor manter-se em orações constantes e não dar “voz” ao inimigo que tenta nos tirar a atenção de seguir adiante adorando ao Senhor. Quando o Senhor dá é para sempre então, não seremos mal agradecidos abandonando-O, continuando a adora-lo no bom e no ruim. Em tudo agradeceremos! Página 1 de 26 O pecado e a insensatez estão na mesma categoria na Escritura (1Sm25:25/2Sm13:13). Suportando também o mal com conformidade. Nós criaturas culpáveis e contaminadas, recebemos tantas bençãos imerecidas de um Deus santo e justo, mas recusamo-nos a aceitar o castigo de nossos pecados, quando sofremos muito menos do que merecemos. Acabemos de uma vez por todas com as queixas, como também com a soberba. Até agora Jó tem suportado a prova e apresentou-se mais brilhante no forno da aflição. Podem ter brotado muitos focos de corrupção em seu coração, mas a graça sempre venceu. Este triunfo da paciência de Jó sobre a malícia do Adversário forneceu um selo, especialmente para os séculos que precederam a Encarnação, da promessa de Deus de que Ele concederia aos fiéis o dom da salvação eterna através do Cristo que viria. Ele não chamou sua esposa de doida, mas acusou-a de estar falando, no seu frenético desespero, como alguém em cuja companhia ela não costumava andar. A loucura do seu comportamento realça mais a sabedoria da piedosa paciência de Jó. Na Bíblia, “sabedoria” é uma virtude e a “loucura” à qual Jó se refere não é ausência de acuidade intelectual mas grosseira anarquia e impiedade, ele recebeu também o mal com mansidão e paciência e foi honrado por Deus que concedeu-lhe bens muito maiores do que tinha. Cristãos de hoje: Todos estamos sujeitos à opressão do inimigo para apostarmos (desistir) da nossa fé tentando mostrar o mal que nos acomete diariamente e que devemos abandonar Deus porém, lembremo-nos que Jesus disse que no mundo teremos aflições mas que não temêssemos pois Ele estará conosco. Assim sendo, supliquemos ao Espírito Santo que nos conceda uma fé do tamanho de um grão de mostarda para com nossas orações a “regarmos” e ela alcançar a maior das hortaliças. Em tudo agradeceremos! Página 2 de 26 Os atributos divinos de sabedoria, justiça e soberania são enfatizados nesse livro e na literatura de sabedoria geral. A afirmação de Jó de ter sito tratado injustamente da parte dos seus amigos, só pode ter sido colocada em suas mentes por Satanás para incentivar Jó a blasfemar contra o seu Deus, Jeová. No princípio de suas provas, ao saber da perda de uma benção, temeu a perda de outra, e ao receber a notícia da perda desta, temeu a perda de uma terceira. Desde aquele tempo, não tenho repouso, não há intervalo de tristezas. E já me veio ainda outra perturbação, ou seja, a suspeita dos meus amigos de que eu seja hipócrita. A história da interpretação daquele fruto do Espírito geralmente traduzido “domínio próprio” (Gl5:23) é muito instrutiva quanto a este aspecto. Aquele domínio próprio que liberta as energias de um atleta num desempenho magnifico vai murchando para uma pura repressão do desejo, especialmente condenado a consumir a resistência física para terminar a competição. O cristão afligido e tentado sabe sobre este pesar; quando olha demasiadamente para as coisas que se veem, uma disciplina de seu Pai celestial o levará a provar este desgosto da vida e deixá-lo-á lançar um rápido olhar nas tenebrosas regiões do desespero. Tampouco haverá alguma ajuda até que Deus lhe restaure a alegria da salvação. Bendito seja Deus, pois a terra, ainda que repleta da maldade do homem, está cheia da bondade divina. Esta vida poderá ser mais tolerável se cumprirmos o nosso dever, buscar a misericórdia eterna, para assim, nos sentirmos dispostos a receber a Cristo como nosso Salvador. Crentes de hoje: As mazelas que este mundo nos afronta não passam de pequenas situações que o Senhor permite que passemos porém, o seu amor por nós sempre será maior que nossos sofrimentos então, estando sempre em oração, jejuando e fugindo do pecado enfrentaremos de frente sem medo algum todas elas e com certeza caminharemos resolutos para o alvo que é ir morar no céu com Jesus. Em tudo agradeceremos! Página 3 de 26 Aqui são usadas duas palavras hebraicas para homem; a primeira denota fraqueza, a segunda, força. Quer seja fraco, ou forte, o homem não é justo diante de Deus. Se, comparando-se com a sabedoria divina, até a sabedoria dos anjos é imperfeita(v18), certamente os homens vivem e morrem e não atingem a sabedoria(v21b) não estão qualificados para se assentarem e julgarem os caminhos de Deus. A resposta que fica subentendida para estas perguntas é um sonoro “Não!”. Pode um homem ser limpo sem o seu Criador? Deus justificará aos mortais pecadores, e os limpará da culpa? Outro sonoro “NÃO!” Apesar da aparente impunidade dos homens por curto tempo, ainda que vivam sem Deus no mundo, sua condenação é tão certa como a dos anjos caídos. Deus não está obrigado a garantir que o íntegro receba benção e somente benção. Para ilustrar essa grande diferença entre Deus e o homem, Elifaz usa algumas outras criaturas como exemplo. Ele ressalta que os servos finitos (nós, os homens) de Deus não são confiáveis, e que mesmo nos seus anjos encontra loucura. O poeta não parece ter a intenção de desacreditar os seres celestiais, mas, sim, enaltecer a perfeição de Deus. Se até os seres celestiais são imperfeitos aos olhos de Deus, e não merecem Sua confiança, quanto mais aos homens que habitam em casas feitas por eles mesmos. Crentes de hoje: Jesus nos ensinou que não devemos adorar aos anjos, aqui os seres celestiais não são dignos de adoração, pois Deus os considera também falhos e indignos de serem comparados a ELE, então, adoração, somente a Jesus. Orar somente a Jesus. Se ajoelhar somente em o nome de Jesus também, e isso demonstra que mesmo os homens, sendo “santos” (separados para adora-lo) não podem ser adorados. Homenagear alguém que está no “caminho” é uma coisa, outra é compara-lo a Jesus. Em tudo agradeceremos! Página 4 de 26 Não que seu padecimento seja com efeito prazeroso, mas sim a consideração da justiça de quem o envia, e a finalidade da correção enviada, fazem dele motivo de gratidão, não de queixas, tais como Jó pronunciava(Hb12:11). Elifaz reconhece a diferença que há entre a disciplina e o castigo, e ele aprecia osbenefícios finais da paternal disciplina divina. Quando as aflições fere o homem piedoso, que é fiel a Deus, ele reconhece que isto faz parte do treinamento da parte de Deus, e, portanto, pode ter alegria na adversidade. O ensino de que tais experiencias são disciplinas, era o currículo básico das escolas de Sabedoria. Qualquer que seja o problema que os homens bons enfrentam, estes não lhes causarão danos reais. Resguardados de pecar, são guardados do mal. Essas palavras dão a resposta quando Jó se pergunta como Deus pode permitir que o justo sofra. O sofrimento é a instrução de Deus>Não se deve confiar em Deus apenas no meio da aflição, mas Ele deveria ser louvado no meio dela. O sofrimento é a evidência da correção e do castigo de Deus. É verdade que Deus permite que o homem sofra dor, mas Ele também fornece os meios para a cura. Os problemas são provações; a pessoa que reconhece este fato retribui com fé e confiança Nele, mas o rebelde somente provoca mais problemas para si mesmo mediante o ressentimento e a murmuração. Crentes de hoje: Como lemos aqui supliquemos ao Espírito Santo que aumente nossa quantidade de fé melhorando a sua qualidade para que enfrentemos com coragem as adversidades que este mundo nos trata para que, assim, estando em Jesus possamos continuar no “caminho” para o alvo que é ir morar com Jesus no céu. Em tudo agradeceremos! Página 5 de 26 Compaixão>Um provérbio. A caridade é o amor que julga favoravelmente o próximo mas aquele que não faz assim, abandonou (renunciou) o temor do Onipotente (Tg2:13). Ao queixar-se da falta deles em fornecerem ao amigo a compaixão(esta é a palavra hebraica familiar para a “lealdade segundo a aliança”), que fê-los perder seu direito de serem homens religiosos. Jó teve grandes expectativas de seus amigos quando era próspero; porém, agora estava desiludido. Os que depositam as suas esperanças nas criaturas, perceberão que estas falham quando deveriam ajuda-los, enquanto os que depositam a sua confiança em Deus receberão ajuda em tempos de necessidade(Hb4:16). A nossa sabedoria é deixar de confiar absolutamente no homem. Coloquemos pois, nossa confiança na Rocha Eterna, não em canas quebradas; na Fonte da vida, não em cisternas contaminadas. Jó acha que seus amigos deveriam ter vindo para ajudá-lo em sua hora de necessidade. Para um homem que havia sito afligido como ele, um amigo deveria mostrar piedade, ainda que a miséria desse homem o levasse ao extremo de abandonar a Deus. Longe de serem confortadores e úteis, Jó acusa seus amigos de o tratarem aleivosamente(de modo traiçoeiro). Jó já exaurido de todas as forças e não encontrando mais resistência física, começa a julgar seu amigo (Elifaz) provavelmente se arrependerá depois mas no momento está reclamando dele que, no seu entendimento, o está negligenciando. Crentes de hoje: A misericórdia deve estar sempre morando em nossos corações para assim ajuda ao necessitado de amor e amizade pois assim continuaremos a ser cristãos na essência. A ausência de amor e compaixão pelo próximo, seja amigo ou não, é uma das ações que com certeza, constrangerá o Senhor para assim, continuarmos a caminhar com firmeza e decididamente para o alvo que é ir morar no céu com Jesus, o Cristo. Em tudo agradeceremos! Página 6 de 26 “Pois agora”, muito em breve; Não na ressurreição, porque então Jó será achado. É a figura de alguém que busca o doente pela manhã, para encontrar-se com o fato de que morreu durante a noite. Deduz Jó que, se Deus não for em seu socorro em seguida, será tarde demais, pois já se foi (morreu). A razão por que Deus não dá o sentido imediato do perdão para despertar os pecadores, é porque creem ter direito a isso da parte de Deus. Jó não tem consciência de qualquer pecado adicional que requeira o arrependimento, certamente nenhum tão hediondo que justifique agora o ataque de Deus contra ele. Os caminhos inexplicáveis de Deus, no entanto, deixam sua mente perplexa até ao ponto do rompimento. Jó está com a razão; mas não sabe que Deus está observando com compaixão e admiração silenciosa até que o teste seja completado e venha a hora de publicamente declarar a Sua aprovação. Onde quer que o Senhor elimine a culpa do pecado, Ele quebranta também o poder do pecado. Para fortalecer a sua oração e pedir perdão, Jó alega a perspectiva que tinha de morrer prontamente, se meus pecados não forem perdoados quanto estou vivo. A declaração “me buscarás” é uma palavra forte que significa realizar uma busca diligente (cuidadosa), persistente e séria. Apesar da acusação de Jó contra Deus, ele continua crendo que Deus é um Deus de amor. Jó, portanto, espera pelo dia em que o favor de Deus estará novamente ao lado dele e Ele desejará estabelecer comunhão com seu antigo servo. Crentes de hoje: Nesse mundo teremos aflições disse Jesus, o Cristo(João16:33), mas logo após enfatiza: Não temam eu venci o mundo então estando Nele também venceremos. então, em orações constantes, fugindo do pecado e perdoando até mesmo aos nossos inimigos, com certeza seremos mais que vencedores e continuaremos no “caminho” para ir morar com Jesus no céu. Em tudo agradeceremos! Página 7 de 26 Deus não rejeita ao integro(nem ao piedoso, tal qual Jó tinha sido), se tão somente se arrepender. Só os que insistirem no pecado não socorrerá Deus quando caírem. Aqueles que confiam no Senhor são como plantação florescente(em constante crescimento) ao lado dos canais de irrigação(Sl1:3), entendendo que se trata de coletivos). A pessoa que confia em si mesma é como um arbusto atrofiado no deserto. A alegria eterna do integro será elevada por uma prova adicional do favor de Deus: a humilhação dos seus inimigos(22). Deus não rejeita o homem reto; pode ser desprezado por um tempo, mas não será abandonado para sempre. O pecado traz ruínas às pessoas e às famílias. Porém, era injusto alegar que Jó era um homem mau e ímpio, além de ser uma atitude caridosa. A ênfase de Bildade de que Deus não rejeita o integro torna-o o igual aqueles que zombavam de Jesus com a mesma lógica: “Confiou em Deus; pois veio livra-lo agora”(Mt27:43). Jó tem um Calvário menor, e cada pessoa tem o seu. Mas quando sabemos da rejeição de Jesus como sendo Deus, nosso desamparo nunca poderá ser tão escuro como o de Jó. Crentes de hoje>Saibamos pois que sendo integro, justo e temente ao Senhor com certeza obteremos livramentos diários pois ELE caminhará conosco nos levando pelo “caminho” até o alvo que é ir morar com Jesus, o Cristo no céu. Em tudo agradeceremos! Página 8 de 26 “Porfiou”(Discutiu, lutou, disputou) ou desafiou a Deus. Para poder prosperar a pessoa deve se conformar aos arranjos providenciais e graciosos de Deus. Agora vem a pergunta: Por que Deus deveria se dar ao trabalho de afligir o homem tão frágil? Na mesma linha de pensamento: por que um homem tão frágil se incomodar em contender com Deus? Claro que sua derrota seria desastrosa senão catastrófica. O modo reverente, (não sarcástico, debochado) dele falar aqui acerca da sabedoria e do poder de Deus demonstra quão completamente seus pensamentos estão cativados (escravos) com a força e a justiça de Deus, ainda que não possa captar mentalmente estas realidades. Sua fé ainda esta intacta, embora tenha sido lançado nas trevas, ou, conforme diz mais dramaticamente no “lodo”. Quando Jó menciona o poder e a sabedoria de Deus, esquece-se de suas queixas. Não somos aptos para julgar os procedimentos de Deus por não sabermos o que Ele faz nem o que planeja. Em uma situação como essa, o homem está destinado ao fracasso, porque carece da habilidade de responder uma de mil perguntas que Deus na sua sabedoriainfinita poderia fazer. Nem mesmo aquele que é sábio de coração, poderoso em forças poderia ser endurecido contra Deus com impunidade. O homem certamente não é páreo para o Deus onipotente. Crentes de hoje: Na Nova Aliança deixamos de ser chamados de servos para fazer parte do povo que Deus separou para ser dele. Agora não há mais judeus, nem gregos, nem gentios apenas nós, que fomos separados por ele e santificado segundo o seu sangue derramado na cruz pelos nossos pecados e isso é uma responsabilidade muito grande então, obedeceremos e nunca contestaremos os seus mandamentos pois ELE sabe o que é melhor para nós, porém, continuemos em orações, fugindo do pecado e amando, até mesmo, os nossos inimigos para assim, obter pela graça Dele a coroa e continuar no “caminho” para o alvo que é ir morar com Jesus no céu. Em tudo agradeceremos! Página 9 de 26 Jó esta disposto a crer que Deus possa ficar contente em usar de Seu poder para oprimir o fraco, e em tratar como de nenhum valor ao homem, a obra de suas próprias mãos dando tratamento especial aos perversos em detrimento dos justos que são obras suas. Será que o Criador destrói a criatura com a qual despendeu tão maravilhosa perícia no processo da procriação e gestação e cuidado tão providencial? Muito depende de como a palavra “bem” é interpretada aqui. Não tem frequentemente o significado de “certo” no sentido de “justo’; se Jó quisesse questionar a retidão de Deus, uma palavra mais clara poderia ter sido escolhida. Jó está certo de que Deus não expõe publicamente as coisas nem as julga como fazem os homens; portanto, pensa ser estranho que Deus o aflija, como se utilizasse o tempo para inquirir(investigar, perguntar) o seu pecado. Ao dirigir-se ao Senhor, Jó argumenta que é ilógico Deus oprimi-lo e rejeitar o trabalho das (...) mãos(dele). E Deus não favorece o conselho dos ímpios. Que prazer poderia Ele ter em destruir aquilo que Ele mesmo criou? Certamente o Todo-Poderoso sabia o que estava acontecendo. Era de conhecimento geral na época de Jó que Deus era espírito e não carne. Ele não era limitado pela visão do homem. Crentes de hoje: Tenhamos a certeza de que Deus não castiga nem forja caminhos para nossa desgraça ou infortúnios neste mundo. A sua graça e o seu amor por nós não tem limite, assim quando passarmos por opressões ou problemas que julgamos impossíveis entremos em orações e jejum para que o Espírito Santo que mora em nós venha mostrar a melhor decisão a ser tomada diante daquela situação. Em tudo agradeceremos! Página 10 de 26 Admoestação a Jó no caso de não querer voltar a Deus. A crescente suspeita de Zofar em relação a Jó sugere a prudência de sua consolação experimentada e incrementada com admoestações. Ele conclui identificando a única esperança dos ímpios com a morte, em palavras que claramente lembram a descrição das perspectivas do próprio Jó. Para seus amigos, Deus desmascarou o pecado secreto de Jó e agora sua pior falha é continuar a escondê-lo. O seu dever segundo eles, é ajuda-lo a voltar a Deus através do arrependimento e da confissão. Continuando os seus pensamentos, até esta altura, Jó tem rejeitado de modo teimoso o ministério bem-intencionado deles. Insiste em sua integridade não confessando culpa alguma. Incentivam Jó a suplicar ao Senhor que remova a iniquidade da sua vida e do seu lar. Quando isso for feito, Jó estará apto a levantar o seu rosto sem mácula. Sua vida será mais, radiante e alegre do que antes. Todas as causas do medo serão removidas, e em seu lugar haverá segurança e esperança em sua vida. Zofar pede para ele olhar em volta e estão perceber que muitos procurarão o seu favor. Crentes de hoje: Nenhum pecado consegue ficar escondido do Senhor por mais que sejamos espertos ou inteligentes pois temos morando em nós o Espírito Santo que nos acompanha aonde quer que estejamos então, vigiemos estando em orações constantes para não cometer o sacrilégio ou até mesmo a o pecado de tentar enganar a ELE (Espírito Santo). Nunca é demais lembrar que pecar contra o Espírito Santo não tem perdão. Em tudo agradeceremos! Página 11 de 26 Em contraste “Está a sabedoria dos idosos”(Jó12:12), Jó cita um ditado dos amigos que apoia seu argumento. “Com Deus está a (verdadeira) sabedoria. O ditado maometano é: “Se Deus quiser, e como Deus quiser”. Convosco morrerá a sabedoria. O sarcasmo de Jó sugere o quão intoleráveis ele considera as pretensões do trio que lhe canta a mesma melodia vazia. Suas palavras podiam continuar atormentando-o, mas ele não mais as aceitaria com seriedade como se fosse soluções possíveis ao quebra-cabeças dos seus sofrimentos. Se por acaso sugerissem que Deus é caprichoso, ou uma força cega, Jó insiste que a força de Deus é acompanhada pela sabedoria, pelo conselho e pelo entendimento. Há um propósito inteligente. Os atos são deliberados, ainda que o homem dificilmente possa enxergar seu significado ou sua justificativa moral. Por deter toda a força e sabedoria, Deus sabe como usar até os que são néscios(característica de quem não possui conhecimento) e maus; do contrário, por haver tão pouca sabedoria e honestidade no mundo, tudo estaria em confusão e ruina há muito tempo. Jó zomba da sabedoria dos seus amigos congratulando-se sarcasticamente pela grande sabedoria deles. Em seu escárnio, ele declara que eles são a personificação da sabedoria; assim, quando eles morrerem, também convosco morrerá a sabedoria. Crentes de hoje: A idade avançada (idosos) não nos traz sabedoria mas sim experiência de vida já que durante anos vivenciamos coisas boas e coisas ruins e aprendemos a evitar as ruins e procurar as boas. Isto poderemos passar para os mais jovens mas nunca e nunca mesmo, dizer que somos (os idosos) mais sábios que eles. Os jovens são o futuro de um país então, viver em total harmonia com eles, com certeza é a vontade do Senhor. Em tudo agradeceremos! Página 12 de 26 Serão bons os resultados quando Deus os esquadrinhar (analisar detalhadamente) e aos seus argumentos? Ele os terá como puros e desinteressados? Zombareis dEle>Ou, “Podem enganá-Lo como a um homem? Jó fala evidentemente com um espírito muito irado contra seus amigos. Eles falaram algumas verdades que quase eram aplicáveis a Jó; A fim de compreendermos o pensamento de Jó, precisamos lembrar que essas palavras são pronunciadas tendo como pano de fundo o seu desejo de encontrar um árbitro ou alguém que pudesse ajuda-lo a entender o que Deus estava fazendo em sua vida, mas percebeu que nenhum deles poderiam ocupar esse lugar, pois compreendeu que eles haviam se comprometido com o seu oponente (provavelmente o adversário, que conhecemos como Satanás), consequentemente eles não poderiam ser justos com ele. Ao chegar a essa conclusão, Jó sabe que os amigos também estão em perigo. Se Deus os esquadrinhasse, certamente sofreriam uma repreensão severa por causa da sua parcialidade. Eles deveriam estar aterrorizados. A despeito da censura. Jó demonstra aqui uma sensível preocupação pastoral com a segurança espiritual dos seus amigos. Vira-se o feitiço contra o feiticeiro. Jó desqualifica assim todos os teólogos que procuram “persuadir os homens” sem “conhecer o temor (Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus. ) do Senhor” “O Terror como uma experiencia salvífica mediante a fé” que contém a declaração: “ Aquele que aprendeu corretamente ter terror, aprendeu a coisa mais importante” Alguns comentaristas interpretam, erroneamente, as palavras de Jó como se ele estivesse duvidando da justiça de Deus porém, essa advertência é exatamente a certeza de que ninguém pode enganar a Deus nem sair ilesos fazendo coisas em oculto. (Kierkegaard).Crentes de hoje: Tenhamos em nossas mentes que é melhor ter temor do Senhor (sentimento de amor profundo ou reverencia a Deus) e não terror que é o medo de ser colocado na fila dos bodes naquele dia. Em tudo agradeceremos! Página 13 de 26 O homem pode tanto mais reclamar uma vida pacífica, já que quando for separado dela pela morte, nunca mais volta para ela. Isto não nega a vida futura, mas sim o retorno a esta presente condição de vida. Para Jó fez falta a revelação evangélica para mudar os temores, esperanças e vislumbres em clara certeza definida ou seja: Jesus, o Messias. Façamos agora uma breve elegia ou um poema: O caminho irreversível do homem para a sepultura é comparado as coisas naturais. Primeiramente a arvore, aparentemente morta, tem uma capacidade assombrosa de revivificar-se mediante o cheiro das águas, mas o homem não pode isso. A ilustração sugere que uma pessoa pode deliberadamente podar uma árvore para rejuvenesce-la. Seria por isso que Deus “podou” a vida de Jó até as raízes? Visto que a terra e o chão podem ser usados para o hades bem como para o solo, a figura de linguagem do enterro humano não está longe. Ainda que se corte uma árvore em um lugar úmido, não obstante haverá renovos que brotarão e crescerão como árvore recém-plantada. Porém quando o homem é cortado pela morte, é tirado para sempre se seu lugar neste mundo. O homem não é uma árvore que torna a brotar mesmo que seja cortada próxima do chão. Embora a raiz esteja envelhecida na terra, no entanto, o cheiro das águas, brotará um novo rebento e, dessa forma, será restaurada á vida. Crentes de hoje: Este capítulo nos ensina que devemos de vez em “sempre” avaliar que “caminho’ estamos seguindo enquanto estamos de passagem nesse mundo tenebroso. Se for o “caminho” para Jesus, quando formos “podados” desse mundo, revivificaremos em Jesus, quando estivermos com ELE no céu, mas enfatizo seguindo a Jesus e não o “nosso caminho”, assim em orações constantes, fugindo do pecado e perdoando até mesmo nossos inimigos, estaremos tentando merecer ir para nossa morada celeste. Em tudo agradeceremos! Página 14 de 26 A língua de astutos(v5b). Possivelmente uma alusão a serpente “sagaz” (mesma palavra) de Gn 3:1. A culpa de Jó explica suas palavras e elas provam sua culpa. Se as palavras recentes de Jó são sua única falha, não poderiam ser a explicação dos seus problemas originais. Os tradutores modernos fazem as palavras remontar até uma atitude traiçoeira oculta, trazida à luz pelas provações. A tradução é melhorada quando se reconhece que os órgãos da fala-a boca, a língua e os lábios-estão sujeitos, todos eles dessa maneira: A boca aumenta a iniquidade e também te condena, Tua língua escolhe os enganos e teus lábios testificam contra ti. Elifaz inicia um segundo ataque a Jó, em lugar de abrandar-se com suas queixas. Ele acusa injustamente o amigo de abandonar o temor a Deus e toda a consideração para com ELE: e de reprimir a oração. Observe no que se resume a religião: temer a Deus e orar a Ele; o primeiro é o principio mais necessário; e o último, o costume mais necessário e ainda o acusa de enganar-se a si mesmo. Acusa-o de desprezar os conselhos e consolos dados por seus amigos. Estes acusadores que causam polêmicas estavam profundamente convencidos da doutrina errônea do pecado original, e da depravação total da natureza humana. Crentes de hoje: Supliquemos ao Senhor para que ponha uma guarda à nossa boca e que guarde a porta dos nossos lábios conforme o Salmo 141:3 para assim, não perdermos o domínio próprio que é um dos dons do Espírito Santo e então continuarmos no “caminho” para quando no julgamento do trono branco, (Ap20:11- 15) não ficarmos na fila dos bodes e assim, merecer ir morar no céu com Jesus. Em tudo agradeceremos! Página 15 de 26 Ainda agora, quando estou tão mal compreendido na terra, Deus no céu é sensível a minha inocência. Esta testemunha vingadora celestial é o próprio Deus! Jó ora com lágrimas. Jó tem confiança que há uma testemunha...no céu. A identidade de que assim advoga a sua causa tem sido procurada com cuidado. Aqui notamos dois aspectos importantes. Deus é aquele que ouve o clamor do sangue derramado; e Deus é Aquele que está no céu, segundo a Bíblia. E Jó tem apelado a Deus de modo firme e insistente. Ele tem um Deus a quem recorrer, que, sem dúvida, vê de forma completa todos os seus sofrimentos. Os que derramam lágrimas diante de Deus, ainda que não possam rogar por si mesmos devido aos seus defeitos, têm um Amigo que os defende, o próprio Filho do Homem, em quem devemos colocar todas as nossas esperanças de aceitação por parte de Deus. Seu pedido é que Deus seja seu fiador. Esta confiança ainda não está pronta para florir, mas as sementes de esperança haviam sido plantadas. No contexto imediato, Jó deseja que Deus confunda seus amigos pela recusa obstinada de eles reconhecerem a integridade dele. Eles também fizeram dele um provérbio (acrescentado à sua reputação negativa) entre os povos. No entanto, Jó acredita que ainda existe alguma justiça moral. Os retos no mínimo mostrarão surpresa com o estado das coisas, e o inocente se levantara contra o hipócrita. Crentes de hoje: Deus na sua infinita bondade, amor e longanimidade (tardio em se irar), com certeza ouvirá nossas reclamações contra Seus atos pois entende que somos finitos e demasiadamente pequeninos diante do Seu poder mas que essas “ponderações” (não reclamações) sejam com temor e tremor pois Deus é amor mas também fogo consumidor. Em tudo agradeceremos! Página 16 de 26 Ó Deus, testemunha minha inocência, visto que meus amigos só se mofam(escarnecem) de mim. Ambas as partes litigantes deviam depositar uma soma como garantia antes do litígio. Disponha a soma por mim (para litigar- disputar) contigo. Aqui fica evidente a Trindade. “Quem mais(salvo o próprio Deus) poderia tocar(apertar) mãos comigo?” Quer dizer ser meu fiador(Pv6:1). A pergunta “Quem mais...? subentende que somente Deus pode fazê-lo, o que apoia a conclusão que o próprio Deus é o Defensor que Jó está procurando em 16:19s e noutros lugares. Esta fé paradoxal (contrária ao senso comum) em Deus para advogar o caso de Jó contra Deus, que agora o mata, reaparece no pedido: Dá-me, pois um penhor(garantia)...assim que a Aliança divina estabeleça a integridade de Jó por ocasião do juízo. Na jurisprudência israelita, a penalidade pela acusação maliciosa era aplicar ao falso acusador o castigo atribuído ao crime que injustamente alegava (Dt19:15-21)*. Jó está disposto a correr este risco. A penalidade, quando a questão é deixada para Deus, é emparelhada com a falha, de modo que o culpado é desmascarado por um ato divino. Os que fixam os seus olhos no céu como sua meta, manterão seu andar nos caminhos da fé, independente das dificuldades e decepções com que possam deparar-se. Crentes de hoje: Jesus, o Cristo é o nosso advogado que nos defende perante o Pai (Dele) e nosso por adoção então, em orações constantes, fugindo do pecado e perdoando até mesmo nossos inimigos, supliquemos a Jesus que nos defenda quando praticarmos algum ato que ofenda ou entristeça a Deus, para assim continuarmos no “caminho” em direção ao alvo que é ir morar com Jesus no céu. *:Explica após esse slide. Em tudo agradeceremos! Página 17 de 26 Deuteronômio 19:15-21 NTLH- Nova Tradução Linguagem de Hoje — Quando alguém for acusado de ter cometido um crime, seja qual for, uma testemunha não basta; é preciso ter pelo menos duas testemunhas para confirmar uma acusação. Se uma testemunha falsa acusar alguém de ter cometido um crime, o acusador e o acusado irão ao lugar de adoração e ali apresentarãoo caso aos sacerdotes e aos juízes que estiverem julgando naquele tempo. Estes examinarão o caso com todo o cuidado, e, se for provado que o homem deu testemunho falso contra o seu patrício israelita, será condenado, e o castigo dele será o mesmo que ele queria para o outro. Assim vocês tirarão o mal do meio do povo. Todo o povo de Israel saberá do que aconteceu; todos ficarão com medo, e ninguém se atreverá a praticar uma ação tão má no meio do povo. Não tenham dó nem piedade; o castigo será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé. Deuteronomio 19:15-21>ARA-Almeida Revista e Atualizada 15uma só testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniquidade, ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de três testemunhas se estabelecerá o fato. 16Se uma testemunha iníqua se levantar contra alguém, para o acusar de transgressão, 17então aqueles dois homens que tiverem a demanda se apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver nesses dias. 18E os juízes inquirirão cuidadosamente; e eis que, sendo a testemunha falsa, e falso o testemunho que deu contra seu irmão, 19far-lhe-ás como ele cuidava fazer a seu irmão; e assim exterminarás o mal do meio de ti. 20Os restantes, ouvindo isso, temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti. 21O teu olho não terá piedade dele; vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé. Em tudo agradeceremos! Página 18 de 26 “Seu fogo”>alusão feita à hospitalidade arábica, que se orgulhava de receber o estranho ao calor da tenda, e até acendia o fogo que servisse para o dirigir a ela. Os ímpios são privados dos meios de hospitalidade. Sua habitação será escura e desolada. Jó contempla o local da sua tenda salpicado de enxofre, símbolo da maldição perpétua de Deus. Ele se vê consumido pelo primogênito da morte, isto é, a enfermidade mortal; enviado apressadamente ao rei dos terrores, a própria morte, um espetáculo de horror diante do qual o povo involuntariamente.(v20),estremece. Estas trevas não são a escuridão do Seol (inferno), conforme frequentemente é o caso em Jó; é o apagar das luzes dos lares da vida de todos os dias. Bildade descreve a condição miserável de um ímpio, no qual existe uma verdade abundante, se considerarmos que o pecado é um triste estado e será a destruição dos homens que não se arrependerem. As figuras usadas são habitantes em tendas nômades. A faísca “do seu fogo”(NVI) e da lâmpada(6) em sua tenda se apagará, ele concorda que essa é a consequência da maldade. Uma pessoa como essa só pode ficar tateando no escuro enquanto anda no caminho que está cheio de obstáculos. Crentes de hoje: Devemos concordar que nossa “luz” vem do Senhor que diariamente “ilumina” nossos caminhos nos dando livramentos e impedindo que as setas do inimigo nos atinja, é claro que estando em orações constantes, fugindo do pecado e amando até mesmo aos nossos inimigos. Em tudo agradeceremos! Página 19 de 26 Revidando nas mesmas palavras de Bildade. Concordando que o castigo é merecido, vai ajudar em alguma coisa continuar martelando sempre nisso ao que o sofre? E nem mesmo o tinham provado ainda. Os amigos interpretam a experiencia de Jó de modo completamente errôneo, e ao atormentá-lo, somente tornam piores os seus sofrimentos. A dura linguagem dos amigos acrescenta grandemente o peso de suas aflições; de qualquer maneira, é melhor não levar isto ao coração, para que não guardemos ressentimentos. Antes, olhemos para aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, e foi tratado com muito mais crueldade do que Jó ou um de nós. Jó ainda se sente capaz de confrontar o cinismo deles, porém, no fim das contas, grita com profunda aflição. Essa situação o leva mais uma vez ao desespero extremo, no entanto mesmo assim, encontra algo no seu coração que o impede de admitir que está completamente afastado de Deus, mesmo parecendo que Deus o havia abandonado e também o homem mas, depois disso tudo Deus apareceria para recupera-lo. Cristãos de hoje: Não estamos livres de oposições dos não crentes nem de injúrias ou calúnias da parte deles porém, se colocarmos tudo nãos mãos poderosas do Senhor e perseverando em orações evitando ou até mesmo fugindo do pecado com certeza estaremos fazendo jus, de acordo com a graça de Deus e não pela nossa vontade, a ir morar no céu com Jesus. Em tudo agradeceremos! As acusações com o propósito de me envergonhar; meu entendimento-meu espírito racional; corresponde a “pensamentos” calmos. Apesar de sua repreensão que me incita à precipitação, responderei com calmo raciocínio. Parafraseando para o Novo Testamento, é o típico comportamento de um dos frutos do Espírito Santo (Domínio Próprio-Onde eu não permito que afrontas, agressões físicas ou verbais, me tirem o equilíbrio emocional). A diferença entre repreensão (ARA, ARC) e “insulta” envolve um problema interessante. Uma repreensão é pessoal e produz vergonha particular; um insulto provoca a vergonha pública. Zofar sente-se ferido pela maneira a qual Jó desacreditou sua reinvindicação de ser “sábio;”. O discurso de Zofar fala sobre a miséria garantida do ímpio. O triunfo do ímpio e o gozo do hipócrita são passageiros. Os prazeres e os ganhos do pecado trazem enfermidade e pesar, terminando em remorso, angústia e destruição. A piedade escondida é iniquidade dobrada, e a destruição correspondente será concordante. Este versículo tem sido interpretado da seguinte forma: “Tenho ouvido sua advertência presunçosa para não mais censurá-lo, mas um espírito me estimula a inquiri-lo (indagar). Crentes de hoje: Enquanto estamos de passagem por esse mundo tenebroso certamente teremos afrontas, ofensas morais e até mesmo físicas assim falou Jesus que isso tudo teríamos, mas logo após oferece o remédio: No Seu nome nós também seremos vencedores. Então supliquemos ao Espírito Santo que nos conceda longanimidade (tardio em se irar) para assim ter Domínio Próprio onde não seremos abalados e manteremos o equilíbrio emocional. Em tudo agradeceremos! Página 20 de 26 As acusações com o propósito de me envergonhar; meu entendimento-meu espírito racional; corresponde a “pensamentos” calmos. Apesar de sua repreensão que me incita à precipitação, responderei com calmo raciocínio. Parafraseando para o Novo Testamento, é o típico comportamento de um dos frutos do Espírito Santo (Domínio Próprio-Onde eu não permito que afrontas, agressões físicas ou verbais, me tirem o equilíbrio emocional). A diferença entre repreensão (ARA, ARC) e “insulta” envolve um problema interessante. Uma repreensão é pessoal e produz vergonha particular; um insulto provoca a vergonha pública. Zofar sente-se ferido pela maneira a qual Jó desacreditou sua reinvindicação de ser “sábio;”. O discurso de Zofar fala sobre a miséria garantida do ímpio. O triunfo do ímpio e o gozo do hipócrita são passageiros. Os prazeres e os ganhos do pecado trazem enfermidade e pesar, terminando em remorso, angústia e destruição. A piedade escondida é iniquidade dobrada, e a destruição correspondente será concordante. Este versículo tem sido interpretado da seguinte forma: “Tenho ouvido sua advertência presunçosa para não mais censurá-lo, mas um espírito me estimula a inquiri-lo (indagar). Crentes de hoje: Enquanto estamos de passagem por esse mundo tenebroso certamente teremos afrontas, ofensas morais e até mesmo físicas assim falou Jesus que isso tudo teríamos, mas logo após oferece o remédio: No Seu nome nós também seremos vencedores. Então supliquemos ao Espírito Santo que nos conceda longanimidade (tardio emse irar) para assim ter Domínio Próprio onde não seremos abalados e manteremos o equilíbrio emocional. Em tudo agradeceremos! Página 21 de 26 “Os meus pés seguiram”>Firmemente seu rastro. A lei na poesia do Antigo Testamento é um caminho indo adiante de nós tendo Deus como nosso guia, em cujas pisadas temos que andar (Sl17:5). Deus inflexivelmente ou de maneira radical, executa contra Jó tudo o que já predestinou, ignorando aparentemente, ser ele merecedor ou não. A palavra “caminho” no hebraico refere-se tradicionalmente à conduta de Jó, e as versões antigas tem o “meu caminho”. No Novo Testamento “caminho” foi como Saulo, ao pedir cartas para prender os cristãos, escreveu “os do caminho”. Uma tradução mais literal, portanto, fica sendo: “Mas Ele (Deus) sabe (Seu) caminho comigo”. Porque Deus sabe o que está fazendo com Jó e ele está chegando a um ponto em que ficará satisfeito mesmo se Deus nunca explicar a razão da Sua conduta estranha. Antes achava insuportável esta provação mas, agora aceita o teste, porque sabe que sairá dela como ouro, ou seja, bem valorizado com Deus. O motivo dessa confiança está claro. É porque Jó tem caminhado prudentemente em seu caminho e tem guardado o seu preceito [mandamento]. Jó sentia-se limpo de todas as culpas mencionadas por seus amigos; porém, seu erro foi afirmar ousadamente que, ainda que fosse visitado pela mão de Deus, não seria castigado por causa de seus erros. Crentes de hoje: A Bíblia é radical e não preza por “politicamente correto”, nem está em conformidade com o mundo então, tenhamos em mente que o “caminho” a ser seguido é àquele que Deus determina que trilhemos vindo diretamente das Escrituras. Agindo assim, estaremos “caminhando” para o alvo que e ir morar com Jesus no céu. Em tudo agradeceremos! Página 22 de 26 Aqui Jó compara o “tribunal” de Deus ao da terra (humano). Ele entende que o Tribunal do Senhor deveria ter sessões regulares para julgar, no tempo marcado, todos àqueles que precisarem de ajuda. Jó, talvez devido ao seu sofrimento fica com o entendimento prejudicado e pensa que Deus deveria se igualar aos homens mantendo datas para julgar. Jó está criticando a administração de Deus achando que ela não existe. A impiedade às vezes parece não ser castigada; Jó volta a falar da prosperidade do ímpio. Ele já demonstra que muitos ímpios e profanos vivem confortavelmente(21). Aqui, ele destaca que muitos desafiam abertamente todas as leis da justiça, triunfam com os maus costumes, e não os vemos ser chamados a prestar contas neste mundo. Jó declara, portanto, o plangente(lamento)“Até quando?” daqueles que estão oprimidos pelos senhores da terra. Este versículo parece uma declaração de queixa principal de Jó, provoca essas perguntas: Por que existem tempos que não são marcados pelo Todo- Poderoso? E por que os que o conhecem não conseguem ver esses dias? Deus o juiz do mundo, deveria -na opinião de Jó- marcar datas regulares para julgamentos, porém aqueles que o conhecem, aqueles que são retos, são incapazes de visualizar “seus dias”. Tempos e dias para Jó são dias de tribunal “para sentar num julgamento e julgar de maneira justa entre os homens”. Crentes de hoje: Os tempos de julgamentos estão chegando, pois Jesus está às portas e quando estiver entre nós haverá o “julgamento do “grande trono branco” (Ap20:11-15) onde será aberto o livro da Vida e assim estando frente a Ele seremos julgados. Será formada duas filas: uma de bodes e outra de ovelhas então, oremos, jejuemos, perseveremos fugindo do pecado e obedecendo às Escrituras para assim, tentar merecer ficar na fila das ovelhas e ir morar com Jesus no céu. Em tudo agradeceremos! Página 23 de 26 Não há qualquer maneira para algum homem ser puro e justo...diante de Deus. O homem é gusano(verme que se decompõe em substâncias orgânicas em decomposição). A justiça e a santidade do homem, no melhor dos casos, não podem ser comparadas às de Deus(Sl89:6). Por ser Deus tão grande e glorioso, como pode o homem culpável e impuro comparecer diante dEle? Temos que nascer de novo da água e do Espírito, e ser continuamente lavados no sangue de Cristo, esta fonte aberta (Zc13:1). Devemos ser humildes porque somos criaturas contaminadas, culpáveis e más, e temos que renunciar a confiança em nós mesmos. Porém, nossa vileza necessita da condescendência e do amor do Filho de Deus. As riquezas de sua misericórdia e a sua graça serão magnificadas por toda eternidade, por todos os pecadores que Ele redimir. Bildade reitera um princípio básico defendido pelos seus amigos: o homem não é puro(impuro, pecaminoso). Duas palavras diferentes são usadas para verme. A primeira é o verme de corrupção e decomposição. A segunda é uma palavra que descreve uma degradação extrema, que poderemos constatar em Sl22:6. Crentes de hoje: Nós nunca alcançaremos a “pureza” a ponto de nos apresentarmos diante de Jesus incorruptível e sem pecados. Em João 2:1-7 lemos...filhinhos meus não pequeis e logo após diz que se pecarmos, Jesus será nosso advogado mas não podemos encarar isso como uma espécie de permissividade e sim para, através da graça imerecida do Senhor sermos perdoados. Manter-se em orações constantes, fugir do pecado e perdoando até mesmo nossos inimigos talvez, possamos merecer esse perdão então: esforcemo-nos. Em tudo agradeceremos! Página 24 de 26 “Divide”(Sl74:13). Talvez na criação (Gn1:9- 10). A cláusula paralela favorece a palavra “sossega”. Mas o hebraico significa “ele se move”. Talvez quer dizer tal “mover-se” como o de mitigar(diminuir, fazer com que fique mais brando) a inundação com o vento que Deus faz passar por” ela (Gn8:1/Sl104:7). Deus controla as águas superiores e inferiores à procura de ordem climática favorável. Se os amigos de Jó reconhecessem as limitações do seu conhecimento, teriam evitado seus erros de interpretação. Por seu Espírito, o Espírito eterno que se movia sobre a face das águas, através do hálito de sua boca (Sl33:6), Ele não somente fez os céus, mas também os embelezou. A redenção destaca-se entre todas as demais obras do Senhor; e podemos nos aproximar, experimentar a sua graça, aprender a amá- lo, e andar com alegria e prazer em seus caminhos. Também podemos entender esse versículo assim: “Deus silencia o mar com o seu poder e com esse mesmo poder é capaz de dominar o mar, como um monstro, em sua fúria selvagem, entrando em cena o Espírito (fôlego) de Deus afastando a escuridão e nuvens tempestuosas amedrontadoras. Crentes de hoje: Não há quem ou o que, resista ao poder de Deus quando quer interferir na natureza quer seja para ajudar ao homem ou justificar o Seu poder. Nos dias de hoje Deus age de forma a “caminhar” conosco e até mesmo fazendo parar ou mudar o curso da natureza para nos dar livramentos. Em tudo agradeceremos! Página 25 de 26 “Que esperança tem o hipócrita, apesar de todos os seus lucros, quando...? “Roubado” é antitético (contrário) a “arrebatar”. Jó não está se sentindo impelido (coagido, obrigado) a reações extremas pela pressão do debate, Jó atinge uma análise mais penetrantemente espiritual dos ímpios. Estando sem Deus no mundo. Isto significa que, além de sofrerem perdição eterna, não tem o refúgio divino no meio dos problemas presentes. Estas palavras podem ser aceitas como de Jó, uma vez que se percebe que são uma imprecação (desejo intenso de que algo ruim aconteça a alguém), a fé de Jó na justiça de Deus. O inimigo aqui não é Deus, e Satanás não figura no diálogo. O “oponente,” neste contexto claramente jurídico, é o falso acusador, ou seja: os amigos. Jó considera que a situação do hipócrita e maldoso é extremamente miserável. Seabrem caminho em suas vidas, por causa da religião que professam, e mantêm suas esperanças presunçosas até a morte, de que isto lhes servirá quando Deus lhes arrancar as suas almas? Agindo como um profeta Jó, chama atenção dos amigos para refletirem sobre como se comportam com ele pois, quando Deus resolver tirá-los da terra, que esperanças ainda lhes restarão? E acrescenta mais: Por acaso, Deus ouvirá seus clamores? Crentes de hoje: O sucesso na vida profissional (bom emprego com excelente salário, uma família linda com filhos saudáveis entre outras coisas), não deve trazer em nossos corações arrogância e vaidade mas sim a certeza de que o que temos não foi com nossos esforços nem pela nossa inteligência embora, pareça, mas devido a atuação poderosa da Mão do Senhor em nossas vidas. Em tudo agradeceremos! Página 26 de 26
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