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Mapa de risco

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
ELABORAÇÃO DE 
MAPA DE RISCO 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO: REGILAINE DE JESUS OLIVEIRA 
RA - 2141993 
 
 
 
 
 
 
 
POLO – CAMPOLIM 
SOROCABA 
03/06/2022 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
De acordo com dados atualizados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, 
desenvolvido e mantido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em cooperação com 
a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito da Iniciativa SmartLab de 
Trabalho Decente, Na última década (2012-2021), 22.954 pessoas morreram em acidentes 
de trabalho no Brasil. 
A primeira legislação que estabelece a obrigatoriedade de formação das Comissões 
Internas de Prevenção de acidentes – CIPA’s, foi criada em 1944, com a de intenção prevenir 
acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Após passar por revisões e alterações pontuais, 
incluiu se o Mapa de Riscos dentre suas atribuições. 
Neste texto falaremos mais sobre a importância da CIPA e do Mapa de Risco, 
aprenderemos a interpretá-lo, como e quem faz a elaboração, conhecer e reconhecer os tipos 
de riscos, o significado das cores e tamanhos dos círculos entre outras características 
importantes. 
O objetivo deste trabalho é que o leitor possa se familiarizar com as etapas, legislações 
e saber interpretar de forma correta um Mapa de Risco. 
 
https://smartlabbr.org/sst
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_842760/lang--pt/index.htm
https://smartlabbr.org/sst/localidade/0?dimensao=frequenciaAcidentes
https://smartlabbr.org/sst/localidade/0?dimensao=frequenciaAcidentes
 
 
O QUE É CIPA? 
 
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 
 
Trata-se de uma instituição dentro das empresas, composta por empregados e 
empregadores, uma exigência legal para empresas com mais de 20 funcionários, 
considerando o grau de risco da atividade econômica da empresa. E para consultar qual o 
risco da atividade, deve-se consultar a Classificação Nacional de Atividade Econômica 
(CNAE). 
Criada em 10 de novembro de 1944, com o intuito a prevenção de acidentes e doenças 
decorrentes do trabalho, a primeira Portaria a regulamentá-la foi a de número 229, 19 de 
junho de 1945. 
A CIPA está localizada no artigo 163 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); 
A Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978, e a Portaria nº 247, de 12 julho de 2011, 
realizaram diversas mudanças; 
A Norma Regulamentador 5 (NR-5) determina os principais pontos da CIPA, bem 
como seu funcionamento. Caracterizada como Norma Geral pela Portaria SIT nº787, de 28 
de novembro de 2018, a NR-5 passou por atualizações e em 1994, a Portaria SSST nº 25 de 
29 de dezembro, incluiu o Mapa de Risco dentre as atribuições da CIPA. 
 
O QUE É MAPA DE RISCO? 
 
Em um cenário com alto e persistente índices de acidentes de trabalho, surgiu o Mapa 
de Risco. Sua elaboração é obrigatória para empresas com grau de risco e número de 
funcionários que exijam a constituição da CIPA, conforme determina a Portaria nº 05, de 17 
de agosto de 1992, do Ministério do Trabalho e Emprego. 
O Mapa de Risco é uma representação gráfica dos riscos de acidentes nos diferentes 
locais de trabalho, sendo no processo produtivo ou não, devendo estar em local de fácil 
visualização, com intuito de orientar e informar todos que ali atuam ou transitam. 
A alínea “a”, do item 5.16 da NR05, com redação dada pela Portaria nº 25, de 29 de 
dezembro de 1994. “identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o MAPA DE 
 
 
RISCO, com a participação de maior número de servidores, com assessoria do SESMT, onde 
houver.” 
O Mapa de Risco, indica os locais e fatores que na presença de agentes físicos, 
químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, podem gerar situações de perigo, através 
dos círculos de cores e seus diferentes tamanhos. Esse mapeamento visa a eliminação e/ou 
controle dos riscos detectados, já que possibilita uma atitude mais cautelosa por parte dos 
trabalhadores. 
Dentre os objetivos do Mpa de Risco estão: 
• Reunir informações de um diagnóstico da situação de segurança e saúde no 
trabalho do estabelecimento; 
• Estimular a participação dos servidores nas atividades de prevenção de 
acidentes de trabalho e compartilhar informações; 
 
QUEM FAZ? 
 
O Mapa de Risco deve ser elaborado pela Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA), sendo ela o agente mapeador. 
 
AGENTE MAPEADOR 
 
O agente mapeador deverá possuir características e conhecimentos como: 
• Ser uma pessoa capacitada para elaborar o Mapeamento dos Riscos 
Ambientais, com conhecimentos básicos sobre o órgão, a CIPA, o SESMT 
(Serviço de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho), segurança 
patrimonial, bem como sobre aspectos legais do acidente do trabalho; 
• Conhecer os membros que compõem a CIPA, SESMT; e também conhecer 
elementos básicos de segurança patrimonial, como o bombeiro (Brigada de 
Incêndios) e a vigilância. 
• ter noção de responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho, de 
acordo com a legislação. 
 
 
• Características como: observação, percepção, criatividade, visão global, 
objetividade, poder de síntese, capacidade de comunicação, educação / 
discrição, bom senso, capacidade de organização, receptividade à segurança, 
persistência / agente de mudança e simpatia. 
• conhecer como funcionam os diversos setores do órgão em que trabalha 
(produção, administração, suprimentos etc.), bem como: - o histórico da 
organização; - sua política de ação (geral); - a organização do trabalho; - as 
normas e procedimentos; - as instalações prediais; - o organograma 
administrativo; - receptividade à segurança; - persistência; - simpatia. 
Ao mapeador, cabe ainda, solicitar apoio de outros profissionais para maior 
conhecimento das atividades desenvolvidas nos diversos setores dos órgãos, como: centro de 
processamento de dados, departamento jurídico, departamento de recursos humanos (com 
suas áreas de assistência social, psicologia do trabalhador, setor de pessoal, seleção e 
recrutamento), projeto e desenvolvimento de produtos etc. 
 
ETAPAS DE ELABORAÇÃO 
 
Para elaborar o Mapa de Risco, é importante ter uma planta do local, mas se não 
houver pode ser feito um desenho simplificado, um croqui ou um esquema do local. 
A elaboração deve seguir algumas etapas: 
• Conhecer o processo de trabalho no local analisado: número de servidores, 
sexo, idade, treinamentos profissionais de segurança e saúde, jornada de 
trabalho, instrumentos e materiais de trabalho, as atividades exercidas e o 
ambiente; 
• Identificação dos riscos existentes no local analisado; 
• Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: medidas de 
proteção coletiva, organização do trabalho, proteção individual, higiene e 
conforto dos banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, 
refeitório, área de lazer etc.; 
• Identificar os indicadores de saúde como: queixas mais frequentes e comuns 
entre os servidores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho 
 
 
ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas e causas mais frequentes de 
ausência ao trabalho. 
• Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; 
• Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout do órgão: 
-Indicando através de círculos: o grupo a que pertence o risco, de acordo com 
a cor padronizada; 
- Número de trabalhadores expostos ao risco; 
-Especificação do agente (por exemplo: químico – sílica, hexano, ácido 
clorídrico; ou ergonômico – repetitividade, ritmo excessivo); 
-Intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve 
ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos. 
Após a elaboração e aprovação da CIPA, o Mapa de Risco deve ser exposto em local 
de fácil visualização, podendo gerar multas de valor elevado, a não elaboração e exposição 
dele. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
 
Os agentes que costumamestar presentes nos locais de trabalho e causam riscos à 
saúde dos trabalhadores são agrupados em cinco tipos: 
1. agentes físicos; 
2. agentes químicos; 
3. agentes biológicos; 
4. agentes ergonômicos; 
5. agentes de acidentes. 
Cada um é responsável por diferentes riscos ambientais que podem causar danos à 
saúde ocupacional dos servidores. Para elaboração do mapa de riscos, considera-se os 
seguintes riscos ambientais: 
AGENTES QUÍMICOS RISCOS A SAÚDE 
Aerodispersóides: ficam em suspensão no 
ar em ambientes de trabalho, como: 
-Poeiras minerais: (sílica, asbesto, carvão 
mineral); 
- Poeiras minerais: provocam silicose 
(quartzo), asbestose (asbesto), 
pneumoconioses (ex.: carvão mineral, 
minerais em geral); 
 
 
-Poeiras vegetais, produzidas pelo 
tratamento industrial, por exemplo, bagaço 
de cana de açúcar e de algodão; 
-Poeiras alcalinas, provêm em especial do 
calcário; 
-Poeiras incomodas; 
-Fumos metálicos, provem do uso industrial 
de metais, como chumbo, manganês, ferro 
etc. 
- Poeiras vegetais: causam bagaçose e 
bissinose; 
- Poeiras alcalinas: causa doenças 
pulmonares obstrutivas crônicas, como 
enfisema pulmonar. 
- Poeiras incômodas: podem interagir com 
outros agentes agressivos presentes no 
ambiente de trabalho, tornando-os mais 
nocivos à saúde, 
- Fumos metálicos: causa doença pulmonar 
obstrutiva crônica, febre de fumos 
metálicos, intoxicações específicas, de 
acordo com o metal. 
Gases, vapores e névoas podem provocar: 
-Efeitos irritantes: são causados, por 
exemplo, por ácido clorídrico, ácido 
sulfúrico, amônia, soda cáustica e cloro. 
-Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, 
nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido 
de carbono, monóxido de carbono e outros; 
-Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes 
orgânicos assim como o butano, propano, 
aldeídos, acetona, cloreto de carbono, 
benzeno, xileno, álcoois, tolueno. 
Efeitos irritantes, provocam irritação das 
vias aéreas superiores. 
Efeitos asfixiantes, causam dor de cabeça, 
náuseas, sonolência, convulsões, coma e 
até morte. 
Efeitos anestésicos, tem ação depressiva 
sobre o sistema nervoso central, 
provocando danos aos diversos órgãos. O 
benzeno especialmente é responsável por 
danos ao sistema formador do sangue. 
AGENTES FÍSICOS RISCOS A SAÚDE 
Ruídos cansaço, irritação, dores de cabeça, 
diminuição da audição (surdez temporária, 
surdez definitiva e trauma acústico), 
aumento da pressão arterial, problemas no 
aparelho digestivo, taquicardia, perigo de 
infarto 
Vibrações cansaço, irritação, dores nos membros, 
dores na coluna, doença do movimento, 
artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, 
lesões dos tecidos moles, lesões 
circulatórias. 
Temperaturas extremas taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, 
irritação, fadiga térmica, prostração 
térmica, choque térmico, perturbação das 
funções digestivas, hipertensão. 
Radiações ionizantes alterações celulares, câncer, fadiga, 
problemas visuais, acidentes do trabalho. 
Radiações não ionizantes queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em 
outros órgãos. É muito importante saber 
que a presença de produtos ou agentes no 
local de trabalho como, por exemplo, 
 
 
radiações infravermelhas, presentes em 
operações de fornos, de solda 
oxiacetilênica; ultravioleta, produzida pela 
solda elétrica; de raios laser podem causar 
ou agravar problemas visuais (ex. catarata, 
queimaduras, lesões na pele etc.). Mas isto 
não quer dizer que, obrigatoriamente, 
existe perigo para a saúde, pois depende da 
combinação de muitas condições como a 
natureza do produto, a sua concentração, o 
tempo e a intensidade que a pessoa fica 
exposta a eles, por exemplo. 
Umidade doenças do aparelho respiratório, da pele e 
circulatórias, e traumatismos por quedas. 
Pressões anormais embolia traumática pelo ar, embriaguez das 
profundidades, intoxicação por oxigênio e 
gás carbônico, doença descompressiva. 
AGENTES BIOLÓGICOS RISCOS A SAÚDE 
Bacilos, bactérias, fungos, protozoários, 
parasitas, vírus, entre outros. 
Tuberculose, intoxicação alimentar, 
fungos (microrganismos causadores de 
infecções), brucelose, malária, febre 
amarela. 
AGENTES ERGONÔMICOS RISCOS A SAÚDE 
-Trabalho físico pesado, posturas 
incorretas e posições incômodas; 
 
 
 
 
 
 
-Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em 
turnos, jornada prolongada, conflitos, 
excesso de responsabilidade; 
 
Trabalho físico pesado, posturas 
incorretas e posições incômodas, provocam 
cansaço, dores musculares e fraqueza, além 
de doenças como hipertensão arterial, 
diabetes, úlceras, moléstias nervosas, 
alterações no sono, acidentes, problemas de 
coluna etc. 
 
Ritmo excessivo, monotonia, trabalho em 
turnos, jornada prolongada, conflitos, 
excesso de responsabilidade: provocam 
desconforto, cansaço, ansiedade, doenças 
no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), 
dores musculares, fraqueza, alterações no 
sono e na vida social (com reflexos na 
saúde e no comportamento), hipertensão 
arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, 
infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, 
doenças nervosas, tensão, medo, ansiedade. 
 
 
AGENTES DE ACIDENTES 
(MECÂNICOS) 
RISCOS A SAÚDE 
-Arranjo físico; 
 
 
-Máquinas e equipamentos sem proteção; 
 
 
-Instalações elétricas; 
 
 
 
-Sinalização deficiente: falta de uma 
política de prevenção de acidentes, não 
identificação de equipamentos que 
oferecem risco, não delimitação de áreas, 
informações de segurança insuficientes 
falta de sinalização das saídas de 
emergência, da localização de escadas e 
rotas de fuga, alarmes, de incêndios; 
 
 
-Ferramentas defeituosas ou 
inadequadas; 
 
 
-EPI inadequado ou falta de EPI; 
 
 
-Edificações com defeitos de construção a 
exemplo de piso com desníveis, escadas 
com ausência de saídas de emergência, 
mezaninos sem proteção, passagens sem a 
altura necessária; 
 
-Armazenamento e transporte de 
materiais; 
 
 
-Armazenamento e manipulação 
inadequados de inflamáveis e gases; 
 
 
 
 
 
 
Arranjo físico, pode causar acidentes e 
desgaste físico excessivo nos servidores; 
 
Máquinas sem proteção, podem provocar 
acidentes graves; 
 
Instalações elétricas deficientes, trazem 
riscos de curto-circuito, choque elétrico, 
incêndio, queimaduras, acidentes fatais; 
 
Sinalização: Matéria prima sem 
especificação e inadequada pode causar 
acidentes, doenças profissionais, queda da 
qualidade de produção; Falta de sinalização 
risco de falha no atendimento as 
emergências, acidentes; Sinalização 
deficiente: comprometem a saúde 
ocupacional dos servidores 
 
 
Ferramentas defeituosas ou inadequadas 
podem causar acidentes, com repercussão 
principalmente nos membros superiores; 
 
Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco 
de acidentes, doenças profissionais; 
 
Edificações, riscos de quedas, acidentes; 
 
 
 
 
 
Transporte de materiais, peças, 
equipamentos sem as devidas precauções 
risco de acidentes; 
 
Armazenamento e manipulação 
inadequados de inflamáveis e gases, risco 
de curto-circuito, sobrecargas de redes 
elétricas: incêndios, explosões; 
 Armazenamento e transporte de materiais: 
a obstrução de áreas traz riscos de 
acidentes, de quedas, de incêndio, de 
explosão etc. 
 
 
Risco médio 
Risco 
Pequeno 
 
-Equipamento de proteção contra 
incêndio; 
 
 
 
Equipamento de proteção contra 
incêndios: quando deficiente ou 
insuficiente, traz efetivos riscos de 
incêndios. 
Fonte: Própria 
 
ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO 
 
A CIPA deve estar familiarizada com as classificações dos riscos ambientais. Na 
planta, ou croqui esses riscos devem estar representados por círculos de cores, seguindo a 
tabela a seguir: 
 
 
 
 
 Fonte: Própria. 
Após se estudar os tipos de risco, divide–se o órgão em setores ou pavimentos, que 
geralmente corresponde a diferentesseções do órgão, isso facilitará a identificação dos tipos 
de riscos. O grupo deverá também percorrer as áreas a serem mapeadas, ouvindo as pessoas 
sobre possíveis situações de risco de acidente de trabalho, é preciso perguntar aos servidores 
o que os incomoda e quanto isso incomoda, anotar e marcar os locais dos riscos informados 
em cada área. 
Com as informações anotadas a CIPA deve se reunir para examinar cada risco 
identificado durante a visita. Nesta fase se faz a classificação dos perigos existentes de acordo 
com o agente e a tabela de risco ambientais e seu grau (pequeno, médio ou grande), que deve 
ser representado graficamente por círculos e cores. 
As cores dos círculos representam os tipos de risco e o tamanho representa o grau de 
risco. 
 
 
 Risco Grande 
 
Riscos ambientais cores 
Agentes químicos Vermelho 
Agentes físicos Verde 
Agentes biológicos Marrom 
Agentes ergonômicos Amarelo 
Agentes mecânicos Azul 
Fonte: Própria. 
 
 
 
Os círculos devem ser colocados no mapa com as cores correspondentes ao tipo de 
risco, indicando assim, o local e o tipo de risco. Quando houver mais de um tipo de risco no 
mesmo local, não é preciso colocar um círculo para cada risco, basta dividi-lo, podendo ser 
dividido em 2, 3, 4 ou 5 partes iguais. Como no exemplo abaixo: 
 
Fonte: Própria. 
 
Já se um risco afeta a seção inteira (por exemplo, o ruído), uma forma de representar 
isso no mapa é colocá-lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que 
aquele problema se espalha pela área toda. 
 
 
 
 
 
 Fonte: própria 
O Mapa de Risco tem como objetivo final a conscientização sobre os riscos e 
contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los, ele deve ficar em local visível para 
alertar as pessoas que ali trabalham, sobre os riscos de acidentes em cada ponto marcado com 
os círculos. 
 
 
O mapa pode e deve ser revisado quando houver por exemplo, a construção de nova 
seção, descoberta de novos riscos, começo de novo processo ou alguma outra modificação 
importante que possa alterar a representação gráfica (círculos) ou então, a cada nova gestão 
da CIPA. 
 
ELABORAÇÃO DE MAPA DE RISCO 
O Mapa de Risco abaixo, é uma representação gráfica dos possíveis riscos do 
Laboratório Multidisciplinar II, localizado na UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA, 
Campus Éden – Independência. Local utilizado por alunos e professores para aulas práticas 
das diferentes disciplinas que a Universidade oferece. 
 
 Principais riscos observados no laboratório Multidisciplinar II: 
 
1. Risco físico – Temperaturas extremas; 
2. Risco Químico – Produtos químicos em geral, vapores e gases. 
3. Risco Biológico – Bactérias e vírus. 
4. Risco de Acidente - Eletricidade, incêndio e explosão. 
Fonte: Própria 
 
 
Analisando o Mapa de Risco concluímos que o tipo de risco com maior porcentagem 
é o de acidente (indicado pelo círculo azul), seguido pelos riscos físicos (indicado pelo círculo 
verde), riscos biológicos (indicado pelo círculo marrom) e riscos químicos (indicado pelo 
círculo vermelho). Podemos observar ainda a inexistência de riscos ergonômicos. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACIDENTES de trabalho e mortes acidentárias voltam a crescer no Brasil em 2021. Nações Unidas 
Brasil, 2022. disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/178950-acidentes-de-trabalho-e-mortes-acidentarias-
voltam-crescer-no-brasil-em-2021. Acesso em 18 de maio de 2022. 
CIPA: o que é, qual o seu significado e sua importância. Gupy Blog, 2022. Disponível em: 
https://www.gupy.io/blog/cipa. Acesso em 18 de maio de 2022. 
CIPA -conheça a história completa. Prolife Engenharia, 2022. Disponível em: 
https://prolifeengenharia.com.br/a-historia-da-cipa/. Acesso em: 31 de maio de 2022. 
NORMA Regulamentadora No. 5 (NR-5). Ministério do Trabalho e Previdência, 2022. Disponível 
em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-
trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5. Acesso em 18 
de maio de 2022. 
 
https://brasil.un.org/pt-br/178950-acidentes-de-trabalho-e-mortes-acidentarias-voltam-crescer-no-brasil-em-2021
https://brasil.un.org/pt-br/178950-acidentes-de-trabalho-e-mortes-acidentarias-voltam-crescer-no-brasil-em-2021
https://www.gupy.io/blog/cipa
https://www.gupy.io/blog/cipa
https://prolifeengenharia.com.br/a-historia-da-cipa/
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/norma-regulamentadora-no-5-nr-5

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