Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Júlia Morbeck V I A S U R I N Á R I A S Anatomia Os ureteres entram no ângulo posterolateral da bexiga - evita o refluxo de urina. VÁLVULA FISIOLÓGICA. BEXIGA: Nos homens se localiza anterior ao reto. Nas mulheres é anterior a vagina e inferior ao útero. TRÍGONO DA BEXIGA: importância clínica para as infecções. V I A S U R I N Á R I A S Anatomia Junção bexiga-uretra: espessamento do detrusor - esfíncter interno da uretra - esfíncter involuntário. Esfíncter externo da uretra - esfíncter voluntário. Mulheres: 3 a 4 cm. Homens: 20 cm (parte prostática, intermediária e esponjosa). V I A S U R I N Á R I A S Histologia Ureter Bexiga V I A S U R I N Á R I A S Fisiologia Reflexo espinal simples - mais comum em crianças que ainda não foram treinadas O reflexo aprendido envolve fibras sensoriais adicionais. Centros no tronco encefálico e no córtex cerebral recebem essa informação e superam o reflexo de micção básico, inibindo diretamente as fibras parassimpáticas e reforçando a contração do esfíncter externo da uretra. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O É um termo que se aplica a uma variedade de condições clínicas, desde a presença assintomática de bactériasna urina, até infecção grave do rim com sepse resultante (MCANINCH, 2014). CLASSIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO: baixa e alta. SAÚDE DO HOSPEDEIRO: não complicada e complicada. LOCAL DE AQUISIÇÃO: domiciliar ou hospitalar. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O É um termo que se aplica a uma variedade de condições clínicas, desde a presença assintomática de bactériasna urina, até infecção grave do rim com sepse resultante (MCANINCH, 2014). EPIDEMIOLOGIA Estima-se que 86% das pessoas já tenham sofrido com alguma ITU ao longo da vida. Especialmente as mulheres. 1% dos RN, nessa fase são mais frequentes no sexo masculino. As ITUs associadas a cateter constituem a infecção hospitalar mais comum (>80% são secundárias a cateter vesical de demora) I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O É um termo que se aplica a uma variedade de condições clínicas, desde a presença assintomática de bactériasna urina, até infecção grave do rim com sepse resultante (MCANINCH, 2014). FATORES DE RISCO Uso de cateteres vesicais; Práticas sexuais desprotegidas; Aumento da idade; Resistência a antibióticos; Má higienização x Excesso de higienização; Mulheres; Anormalidade anatômica ou funcional do trato urinário. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O É um termo que se aplica a uma variedade de condições clínicas, desde a presença assintomática de bactériasna urina, até infecção grave do rim com sepse resultante (MCANINCH, 2014). FATORES DE PROTEÇÃO Micção. Composição da urina - conc. de ureia e ácidos orgânicos, pH - INIBEM O CRESCIMENTO E A COLONIZAÇÃO BACTERIANA. Epitélio que reveste o trato urinário - barreira física; Flora normal da área periuretral ou da próstata. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O É um termo que se aplica a uma variedade de condições clínicas, desde a presença assintomática de bactériasna urina, até infecção grave do rim com sepse resultante (MCANINCH, 2014). ETIOLOGIA Escherichia coli. Microrganismos anaeróbios facultativos, que habitualmente se originam da flora intestinal - Staphylococcus epidermidis e Candida albicans. Infecções hospitalares: E. coli, Klebsiella, Serratia, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter. ENTRADA BACTERIANA Ascenção das bactérias pelo trato urinário; Disseminação hematogênica; Disseminação linfática; Extensão direta de bactérias de órgãos adjacentes; Infecção recidivante. FATORES DE VIRULÊNCIA DA E. COLI Fímbrias: capacidade de aderir a células do epitélio urinário. Pilosidades das fímbrias: prendem-se aos receptores de glicolipídios ou glicoproteínas nas células uroepiteliais. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O FISIOPATOLOGIA Fatores de virulência das bactérias + defesa do hospedeiro. Fímbrias P ou tipo II - podem aglutinar sangue humano, ligam-se a receptores de glicolipídios nas células uroepiteliais, eritrócitos e células tubulares renais (90% das cepas que causam pielonefrite). Fímbrias tipo I - ligam-se a resíduos de manosídeo em células uroepiteliais. As glicoproteínas que servem de receptáculo para fímbrias do tipo I, são encontradas na proteína de Tamm-Horsfall ou nos glicosaminoglicanos; os glicoesfingolipides servem de receptores para as fímbrias tipo II. Os glicosaminoglicanos recobrem as células da bexiga e se renovam continuamente, e a proteína de Tamm-Horsfall se encontra livre na urina - MECANISMO DE DEFESA. FATORES DE VIRULÊNCIA DA E. COLI Produz hemolisina: inicia a invasão tecidual e torna o ferro disponível para os patógenos infectantes. Antígeno K: protege da fagocitose por neutrófilos. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O FISIOPATOLOGIA Fatores de virulência das bactérias + defesa do hospedeiro. INFECÇÕES BAIXAS DO TU Disúria; Polaciúria; Dor ou mal-estar suprapúbico; Urgência miccional. INFECÇÕES ALTAS DO TU Dor lombar uni ou bilateral; Febre elevada com calafrios; Sinal de Giordano. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS IDOSOS: podem inexistir febre e dor lombar. Casos oligossintomáticos, assim como os casos assintomáticos, são mais comuns em idosos. SUMÁRIO DE URINA Piúria; Cilindros leucocitários; Hematúria; Teste do nitrito: se baseia na conversão do nitrato em nitrito pela enzima nitrato redutase, produzida pelas enterobactérias e algumas bactérias Gram-negativas. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O DIAGNÓSTICO Baseia-se em sumário de urina e urocultura. UROCULTURA Padrão-ouro para identificação da ITU. Cultura de urina quantitativa para bactérias específicas. Positiva: presença de número igual ou superior a 100.000 bactérias ou unidades formadoras de colônias por mililitro de urina. SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA Interfere no mecanismo bacteriano do folato. Frequentemente prescrito, no entanto, tem declinado devido ao aumento da incidência de resistência bacteriana. FLUOROQUINOLONAS Amplo espectro, especialmente contra bactérias gram-negativas. Interferem na girase do DNA bacteriano, impedindo a replicação das bactérias. NITROFURANTOÍNA Boa atividade contra a maioria das bactérias gram- negativas (exceto Pseudomonas e Proteus spp.). Inibe enzimas bacterianas e atividade de DNA. AMINOGLICOSÍDEOS Tratamento de ITU complicada (endovenoso). Inibem síntese bacteriana de RNA e DNA. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O TRATAMENTO Uso de antibióticos. CEFALOSPORINAS Inibem a síntese da parede celular bacteriana. PENICILINAS Inibem a síntese da parede celular. As bactérias gram-negativas podem desenvolver resistência rapidamente. A adição de inibidores de betalactamase, como o ácido clavulânico, torna as aminopenicilinas mais ativas contra essas bactérias. I N F E C Ç Ã O D O T R A T O U R I N Á R I O TRATAMENTO Uso de antibióticos. QUESTÕES GABAR I TO 1- C 2- A 3- C 4- D 5- B OBR IGADA ! Júlia Morbeck
Compartilhar