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SOI III - JÚLIA MORBECK MONITORIA 1-Quais os principais mecanismos que determinam uma isquemia no infarto agudo do miocárdio? a) Trombo sobre a placa aterosclerótica vulnerável. b) Espasmo coronário ou vasoconstrição. c) Progressão da placa aterosclerótica. d) Todas as anteriores 2-Uma mulher com 55 anos de idade procura a unidade de emergência referenciada com queixa de dor precordial em aperto há 12 horas. Antecedentes pessoais: diabética tipo 2, há 12 anos, em uso de metformina 500mg ao dia e glicazida 30mg ao dia, hipertensão arterial, há 8 anos, em uso de captopril 150 mg ao dia. Exame físico da admissão: PA= 100 x 60mmHg, FC=70 bpm, FR= 18 irpm, Sat=92%. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos sem sopros, murmúrio vesicular presente e simétrico com estertores crepitantes em base, abdome globoso. Extremidades: pulsos periféricos diminuído, edema 3+/4+. ECG abaixo. Diante do quadro apresentado qual o possível diagnóstico da paciente? a) Infarto agudo do miocárdio. b) Pericardite aguda. c) Tamponamento cardíaco. d) Tromboembolismo pulmonar (TEP). 3-As Síndromes Coronarianas Agudas (SCA) englobam todas as doenças abaixo, EXCETO: a) Angina estável. b) Angina instável. c) Infarto agudo do miocárdio sem supra de ST e angina instável. a) Infarto agudo do miocárdio com supra de ST e infarto agudo do miocárdio sem supra de ST. ETIOLOGIA Aterosclerose - mais comum; Espasmo - vasoconstrição. FISIOPATOLOGIA ISQUEMIA CELULAR - aumenta a demanda por O2 e diminui o suprimento sanguíneo. METABOLISMO ANAERÓBICO (ác. láctico). DISFUNÇÃO DO RELAXAMENTO E CONTRAÇÃO DO MIOCÁRDIO. ANGINA Crises de dor precordial. ESTÁVEL X INSTÁVEL ESTÁVEL: aumento súbito do trabalho cardíaco, a dor melhora com repouso. INSTÁVEL: desencadeada por pequenos esforços ou em repouso. (> 10 min.), geralmente precede o IAM. DIAGNÓSTICO DA DAC ECG: depressão do segmento ST; elevação transitória do segmento ST; inversão da onda T. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Causada pelo comprometimento do fluxo sanguíneo coronariano. IAM: Isquemia miocárdica com presença de biomarcadores. DIAGNÓSTICO DA DAC BIOMARCADORES: proteínas celulares que são liberadas par o interstício durante a lesão das células miocárdicas. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Causada pelo comprometimento do fluxo sanguíneo coronariano. MIOGLOBINA normal pode auxiliar no afastamento do diagnóstico de IAM. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Trombolíticos; Estatinas; Betabloqueadores; Nitratos; Antiagregante plaquetário; Anticoagulante. 4- Para o diagnóstico de endocardite utilizamos os critérios de DUKE, que podem ser divididos em maiores e menores. Sobre esses critérios, assinale a alternativa incorreta: a) Os critérios maiores são: Microbiológico e evidência de endocardite ao Ecocardiograma. b) A presença de fenômenos imunológicos constitui um critério menor. c) A presença de fenômenos vasculares constitui um critério menor. d) Febre maior ou igual a 37,5 °C consiste em um critério menor. ETIOLOGIA Contaminaçõ do sangue por microrganismo (procedimento odontológico, uso de drogas injetáveis. Staphylococcus aureus - usuários de drogas EV; Streptococcus epidermidis - contaminação por dispositivos. FISIOPATOLOGIA LESÃO ENDOTELIAL - turbilhonamento de sangue, cateteres... DEPÓSITO DE FIBRINA E PLAQUETAS - trombo de fibrina asséptico. BACTEREMIA; ADERÊNCIA DO MICRORGANISMOS; VEGETAÇÕES: lesões constituídas por plaquetas, fibrina, células inflamatórias e colônias de microrganismos. CRITÉRIOS DE DUKE ENDOCARDITE INFECCIOSA Microrganismos se aderem a superfície endotelial do coração ou sobre algum dispositivo. VEGETAÇÕES possuem efeitos locais e sistêmicos. (êmbolos). 5- O Tromboembolismo Venoso (TEV), que constitui a Trombose Venosa Profunda (TVP) e a Tromboembolia Pulmonar (TEP), é uma patologia muito prevalente. Quanto ao TEV (TVP e TEP) é INCORRETO afirmar que: a) Em casos de baixa suspeição clínica de TEV, o D-dímero normal pode afastar o diagnóstico. b) As manifestações clínicas mais comuns de TVP de membros superiores ou inferiores são dor e edema no membro acometido. c) É uma doença multifatorial, destacando-se como fatores de risco a diminuição de mobilidade, história pregressa de TEV, câncer e cirurgias ortopédicas. d) Sua prevenção não causa impacto relevante nas taxas de mortalidade intra- hospitalar. 6- São sinais e sintomas clássicos de trombose venosa profunda, EXCETO: a) Edema b) Dor c) Ausência de pulso d) Rubor 7-Faz parte da tríade de Virchow, EXCETO: a) Estase vascular. b) Hipercoagulabilidade. c) Acidose metabólica. d) Injúria endotelial. 8- Qual sinal ou sintoma mais frequentemente encontrado no TEP? a) Dor pleurítica. b) Taquicardia. c) Hemoptise. d) Dispneia. D-DÍMERO TROMBOEMBOLISMO VENOSO TVP e TEP Alta sensibilidade e baixa especificidade. Alto valor preditivo NEGATIVO. 9- Assinale a alternativa CORRETA com relação ao esquema de tratamento preconizado para tuberculose pulmonar em pacientes adultos: a) 4 RHZE + 2 RH b) 2 RHZE + 4 RE c) 2 RHZE + 4 RH d) 2 RHZ + 4 RH 10- Sobre a patogenia da infecção pela tuberculose, assinale a alternativa CORRETA: a) Na tuberculose primária, as lesões são tipicamente nos ápices pulmonares. b) A tuberculose miliar ocorre, necessariamente, na tuberculose pós-primária. c) Quando há uma reativação do bacilo latente, podemos dizer que há tuberculose secundária. d) A tuberculose primária é mais comum em adultos. TUBERCULOSE TB PRIMÁRIA Previamente não exposta, logo não sensibilizada. SINTOMAS INCIDIOSOS E INESPECÍFICOS. Mais localizadas em lobos inferiores, além de linfonodos mediastinais e hilares. Mais comum em crianças menores de 5 anos e imunossuprimidos. TB SECUNDÁRIA Reativação de uma infecção latente ou reinfecção exógena. Predomina no lobo superior. Formas pulmonares e extrapulmonares 11- Sobre os estereótipos clássicos dos pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), assinale a alternativa CORRETA: a) O paciente da imagem, à esquerda, é o típico “Blue Bloater”. b) O perfil enfisematoso caracteristicamente possui tosse produtiva crônica. c) Na prática, esses fenótipos se misturam frequentemente nos pacientes com DPOC. d) A presença de tórax escavado é típico do paciente com DPOC. 12- Sobre as doenças pulmonares obstrutivas e sua etiologia, analise as seguintes afirmativas e as julgue em verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) O enfisema e a bronquite crônica podem ser considerados em conjunto clinicamente, sendo referidos como DPOC. ( ) A asma se diferencia da bronquite e do enfisema pela presença de broncoespasmos irreversíveis. ( ) O enfisema se apresenta como uma inflamação das vias aéreas com tosse produtiva. a) V – V – V b) V – F – F c) F – V – F d) F – F – F e) V – F – V ENFISEMA Perda da elasticidade pulmonar e aumento anormal dos alvéolos distais aos bronquíolos terminais. NEUTRÓFILOS liberam PROTEASES - enzimas que degradam as fibras elásticas. SOPRADOR ROSADO: ausência de cianose, uso de músculos acessórios e à respiração com os lábios semicerrados. O ar permanece retido nos alvéolos provocando aumento do diâmetro anteroposterior do tórax. BRONQUITE CRÔNICA Hipersecreção de muco, associada à hipertrofia das glâ4ndulas submucosas. CLÍNICA: tosse persistente produtiva por no mínimo 3 meses por pelo menos 2 anos consecutivos. PLETÓRICO AZULADO: cianose e retenção de líquido associada à ICD. A fase expiratória da respiração é prolongada. DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 13- Sobre o conceito de Asma, assinale a alternativa CORRETA: a) Caracteriza-se por uma obstrução irreversível das vias aéreas inferiores. b) Um exame de espirometria normal exclui o diagnóstico de asma. c) Até 80% dos pacientes asmáticos possuem rinite alérgica.d) Na asma, à ausculta pulmonar, o som característico é o estertor grosseiro. 14- Sobre a patogenia da asma atópica, assinale a alternativa INCORRETA: a)A asma atópica consistes no resultado de uma resposta de células TH2 e IgE aos alérgenos ambientais. b)As células TH2 tendem a estimular a produção de IgE pelas células B, bem como citocinas como IL-4 e IL-5 que resultam na produção aumentada de IgE e ativação de eosinófilos. c)À medida em que a doença se agrava, há secreção local de proteases e outras enzimas de degradação que induzem a perda da musculatura lisa e de vasos sanguíneos, piorando as crises e causando maior hipoxemia do paciente. d)As próprias células epiteliais pulmonares possuem papel na asma atópica, ao secretar quimiocinas que recrutam mais células T e eosinófilos. e)O anticorpo IgE se une a receptores Fc nos mastócitos submucosos, e a exposição repetida ao alérgeno provoca degranulação mastocítica. 15- Entre as parasitoses, a que possui ciclo pulmonar é a: a) Teníase b) Tricuríase c) Amebíase d) Ascaridíase 16- Sobre o Strongyloides stercoralis, selecione as afirmativas corretas: 1. No ciclo de vida, as larvas eliminadas nas fezes, penetram na pele do homem a partir do solo, fazem ciclo pulmonar e existem na sua forma adulta na região duodeno-jejunal. 2. Pode haver autoinfecção para essa parasitose. 3. O diagnóstico pode ser feito por meio de pesquisa das larvas rabditoides nas fezes (método Baermann e Moraes) e exame sorológico. a) Somente a 1 está correta. b) Somente a 2 está correta. c) Todas estão corretas. d) Nenhuma está correta. 17- Alguns parasitas apresentam uma fase pulmonar no seu ciclo de vida, cursando com eosinofilia e alterações radiológicas. Assinale a alternativa que indica corretamente o nome desta síndrome e os parasitas que podem causa- la. a) Síndrome de Loeffler / Giardia lamblia, Necator americanos, Ancylostoma duodenalis, Strongioloide stercoralis. b) Síndrome de Loeffler / Giardia lamblia, Necator americanos, Ancylostoma duodenalis, Ascaris lumbricoides. c) Síndrome de Loeffler / Necator americanos, Ancylostoma duodenalis, Strongioloide stercoralis, Ascaris lumbricoides. d) Síndrome de Ekbom / Necator americanos, Ancylostoma duodenalis, Strongioloide stercoralis, Ascaris lumbricoides. e) Síndrome de Ekbom / Giardia lamblia, Necator americanos, Ancylostoma duodenalis, Strongioloide stercoralis. 18- A Ancilostomose, popularmente conhecida como “amarelão”, é uma geohelmintose muito presente em países tropicais e subtropicais, principalmente, em regiões com baixas condições socioeconômicas. Assinale a alternativa que melhor representa o modo de transmissão dessa doença. a) Os ovos embrionados do parasito completam sua maturação no solo e dão origem a larvas filarioides, as quais dependem da ingestão pelo hospedeiro para infecção. b) A infecção ocorre quando há o consumo de alimentos contaminados com ovos excretados nas fezes humanas. c) A transmissão ocorre via fecal-oral através do consumo de água ou alimento contaminado com cistos do parasito. d) Os ovos embrionados do parasito completam sua maturação no solo e dão origem a larvas rabditoides, que ainda precisam evoluir para sua forma infectiva, as larvas filarioides, que podem então penetrar ativamente no hospedeiro pela pele. PARASITOSES INTESTINAIS MNEMÔNICO NASA Necator americanus Ascaris lumbricoides Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale SÍNDROME DE LOEFFLER PNEUMONIA EOSINOFÍLICA Tosse seca, febre, eosinofilia. Fazem ciclo de Loss PARASITOSES INTESTINAIS MNEMÔNICO NASA Necator americanus Ascaris lumbricoides Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale SÍNDROME DE LOEFFLER PNEUMONIA EOSINOFÍLICA Tosse seca, febre, eosinofilia. Fazem ciclo de Loss MNEMÔNICO NASA Necator americanus Ascaris lumbricoides Strongyloides stercoralis Ancylostoma duodenale PARASITOSES INTESTINAIS Fazem ciclo de Loss A fêmea é independente e se autofecunda (3n), liberando ovos que dentro do intestino o ovo irá eclodir liberando larvas. A larva pode ser defecada no ambiente, porem se tiver uma característica genética específica ela pode evoluir para L3 e causar uma autoinfecção. Esses casos de autoinfecção só ocorrem com larvas 3n. Se a larva liberada for n ou 2n ela se transforma em larva fêmea ou macho se reproduzindo, liberando mais óvulos e somente o 3n é hábil para penetrar no corpo humano e infectar. 3n – fêmea partenogenética. SOI III - JÚLIA MORBECK OBRIGADA!
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