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1 Júlia Morbeck – @med.morbeck • Promover a saúde; • Orientar sobre alterações fisiológicas; • Antever e evitar complicações; redução da mortalidade materna e perinatal. Diagnóstico • Clínico: sinais de presunção, probabilidade e certeza; • Laboratorial: Beta-HCG; • Ultrassonográfico: desenvolvimento embrionário. CLÍ NICO SINAIS DE PRESUNÇÃ O • Atraso menstrual até 14 dias; • Náuseas e vômitos; • Aumento da sensibilidade álgica mamária; • Polaciúria; • Cloasma gravídico: manchas provocadas pelo aumento da produção de melanina circundando parte da testa, ao redor do nariz, bochecha e lábio superior. • Linha nigra: pigmentação da linha alba. • Tubérculo de Montgomery: hipertrofia das glândulas sebáceas nas aréolas. • Sinal de Hunter: hiperpigmentação da aréola primária e aparecimento da aréola secundária com limites imprecisos. • Rede de Haller: aumento da vascularização venosa na mama. SINAIS DE PROBABILIDADE • Atraso menstrual de mais de 14 dias; • Sinal de Goodel: amolecimento do tecido uterino – na gravidez os tecidos ficam mais congestos, mais umedecidos. • Sinal de Hegar: amolecimento do istmo uterino (durante o toque bimanual, a sensação é semelhante à separação do corpo da cérvice). • Sinal de Kluge: coloração violácea da vagina, entre 8 e 12 semanas. • Sinal de Jacquemier (Chadwick): coloração violácea do meato urinário e da vulva, entre 8 e 12 semanas. • Sinal de Piskacek: assimetria uterina a palpação (no local onde implantou o zigoto). • Sinal de Nobile-Budin: quando o útero aumenta de tamanho ele ocupa o fundo de saco –percepção pelo toque do preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico (útero se torna globoso). • Sinal de Osiander: percepção do pulso da artéria vaginal ao toque vaginal. • Aumento do volume uterino: o útero aumenta de tamanho em cerca de 1 cm por semana após quatro semanas de gestação. SINAIS DE CERTEZA • Ausculta dos batimentos cardiofetais com o estetoscópio de Pinard (a partir de 20 semanas) ou o sonar (a partir de 10 a 12 semanas); 2 Júlia Morbeck – @med.morbeck • Sinal de puzos: (rechaço fetal intrauterino): durante o exame bimanual, um discreto impulso no útero, por meio do fundo de saco anterior, deslocará o feto no líquido amniótico para longe do dedo do examinador. A tendência do retorno do feto faz com que ele seja novamente palpável. • Percepção de partes e movimentos fetais pelo examinador: por meio da palpação abdominal, é possível perceber movimentos do feto a partir de 18 a 20 semanas. LABORATORIAL O hCG é secretado na circulação materna após a implantação, que ocorre 6 a 12 dias após a ovulação. Esse é o primeiro momento em que o hCG pode ser detectado com um teste ultrassensível, e valores acima de 25 mUI/mL sugerem gravidez em curso (FERNANDES, 2018). • Hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana; • Acima de 25 mUI/ml considera reagente; • Valores duplicam a cada 48 horas (até 30 dias). • Nível de hCG se estabiliza em torno da 8ª e 10ª semana de gestação. O cincisiotrofobastro que produz esse hormônio. O hCG mantém o corpo lúteo e estimula o corpo lúteo a produzir, principalmente, a progesterona. O beta hCG não é adequado para datar gestação. Fatores que influenciam a escolha de fazer o teste na urina ou no soro incluem a duração do atraso menstrual, necessidade de precisão, conveniência e custo. Uma vez que os testes de urina são ligeiramente menos sensíveis do que os do soro, os testes de soro são preferíveis quando o atraso da menstruação é menor que uma semana, especialmente quando a exclusão da gravidez é um fator importante no atendimento à paciente (FERNANDES, 2018). A causa mais comum de um resultado falso-negativo é quando a ovulação ocorreu mais tarde que o esperado e o teste é realizado muito próximo da concepção. Se há suspeita de gravidez, apesar de negativo, o teste deve ser repetido em uma semana. Esperar uma semana ou duas após uma falha menstrual, antes de realizar um teste de gravidez na urina, não só minimiza resultados falsos-negativos, mas também diminui a tendência de realizar um teste de hCG no soro (sérico) para excluir ou confirmar a gravidez muito precoce após um teste de urina negativo. Mulheres com ciclos irregulares devem esperar pelo menos 14 dias a partir de um ato sexual antes de obter um teste de gravidez (FERNANDES, 2018). Raramente, um teste sorológico de gravidez positivo não é devido à gravidez. Os imunoensaios modernos para hCG, seja na urina ou no soro, identificam especificamente a subunidade beta do hCG, tornando a reação cruzada com subunidades de outros hormônios [hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio tireoestimulante (TSH)] improvável. Testes de gravidez falsos-positivos são raros e devidos a: Secreção de hCG por um tumor; Secreção pituitária de hCG, tipicamente em mulheres perimenopáusicas; Interferência por anticorpos humanos contra anticorpos animais ou humanos (teste sérico positivo, mas o teste de urina geralmente é negativo) (FERNANDES, 2018). ULTRASSONOGRÃ FICO ↠ É possível visualizar o saco gestacional por meio da ultrassonografia transvaginal. O saco gestacional é visualizado entre 4,5 e 5 semanas de gestação (três a quatro semanas após a ovulação), quando atinge tamanho de 2 a 4 mm no seu diâmetro médio. O saco vitelino é a primeira estrutura a ser visualizada no saco gestacional e aparece entre cinco e seis semanas, permanecendo até aproximadamente 10 semanas; a atividade cardíaca pode ser detectada pela primeira vez em 5,5 a 6 semanas. Essas estruturas são observadas um pouco mais tarde com a abordagem transabdominal (FERNANDES, 2018). ↠ Medições biométricas (por exemplo, tamanho do saco gestacional, comprimento cabeça-nádega, diâmetro biparietal, comprimento do fêmur) são utilizadas para estimar a idade gestacional (i.e., duração da gravidez) e a data de parto. O comprimento cabeça-nádega é o principal referencial para avaliar a idade da gravidez no primeiro trimestre (FERNANDES, 2018). ↠ A atividade cardíaca fetal geralmente é identificada na quinta semana nos embriões com 2 mm. No entanto, é sabido que, em 5% a 10% das gestações normais, não se consegue identificar atividade cardíaca em embriões até 4 mm (FERNANDES, 2018). • USG transvaginal de 1º trimestre. • A partir de 5 semanas de idade gestacional: deve-se vê o saco gestacional no ultrassom. • Com 5-6 semanas você consegue vê vesícula vitelínica. 3 Júlia Morbeck – @med.morbeck • A partir de 6 semanas consegue vê embrião e batimentos cardioembrionários. Primeira consulta ↠ A consulta inicial deve ocorrer no 1º trimestre; e, em virtude da grande quantidade de informações, pode ser necessária uma segunda consulta inicial (MONTENEGRO; FILHO, 2017). ANAMNESE • Informações demográficas e sociais; • Antecedentes pessoais e familiares; • Antecedentes obstétricos e ginecológicos; HISTÓ RIA GINECOLÓ GICA ✓ Idade da paciente na menarca. ✓ Regularidade ou não do ciclo menstrual e a quantidade e frequência do fluxo são de grande valia tanto no que diz respeito à confiabilidade da data da última menstruação (DUM) como para o cálculo da data provável do parto (DPP). ✓ Cirurgias ginecológicas pregressas. ✓ Início da atividade sexual, sua frequência e o número de parceiros. ✓ Doenças sexualmente transmissíveis (DST). ✓ Aceitação ou não da gravidez, tanto por parte da mulher como de seu parceiro e da família, principalmente se a gestante for adolescente. ✓ É imprescindível o reconhecimento daquelas mulheres que contam com fraca rede de suporte social. HISTÓ RIA OBSTÉ TRICA ✓ Evolução dos partos anteriores. ✓ Evolução das gestações anteriores, até certo ponto, poderá repetir-se na gestação atual.✓ Gestação anterior ectópica, com natimorto, mal-formado ou gestação após tratamento de infertilidade, é supervalorizada. ✓ Abortamentos, é imprescindível obter as seguintes informações: espontâneos ou induzidos, em quais idades gestacionais ocorreram, se foram seguidos ou não de curetagem e se apresentaram algum tipo de complicação. As perdas gestacionais de repetição devem ser exaustivamente investigadas, preferencialmente fora do período de gravidez, para que seja instituída a terapêutica adequada. ✓ O tempo decorrido entre o último parto e a gestação atual se constitui no intervalo interpartal – quando de 10 anos ou mais, a atividade do organismo feminino equivale a uma estreia funcional. ✓ Gestações pregressas, deve-se perguntar sobre a idade gestacional à interrupção e a respeito do tipo de parto. • História obstétrica atual – datar a menstruação, sangramento. Data Provável do Parto (DPP) ↠ Nesse momento é necessário o cálculo da DPP com a utilização da regra de Naegele, a qual prevê uma duração de 280 dias para a gestação, sendo necessário o conhecimento da DUM para sua obtenção. Somam-se 7 dias ao primeiro dia da última menstruação e se subtraem 3 do mês, conforme demonstrado a seguir: (SOGIMIG, 2017). DUM + 9 ou – 3 meses (a partir do mês 4 utiliza- se o -3) + 7 dias = DPP Idade gestacional (IG) A idade gestacional será obtida median-te a soma do número de dias desde o primeiro dia da última menstruação até a data desejada e a divisão do resultado obtido por 7 (número de dias de 1 semana), como mostrado a seguir: (SOGIMIG, 2017). Ultrassonografia • Até 14 semanas utiliza a circunferência cabeça-nádegas (< 84mm – CCN); • Após, utiliza-se circunferência cefálica (>84mm – CC). EXAME FÍ SICO ↠ O exame físico inicial da gestante é de fundamental importância no sentido de observar doenças maternas que, de algum modo, comprometam o binômio mãe-feto (SOGIMIG, 2017). EXAME FÍ SICO GERAL Mucosa: muitas vezes indicam a presença de anemia. Varizes: justificam a orientação para o uso de meias elásticas com finalidade compressiva e de repouso. Peso: a gestante deve ser estimulada a ganhar 10 a 12kg durante a gravidez. Glândula tireoide: apresenta aumento fisiológico. Nos casos duvidosos devem ser solicitados exames complementares. Mamas: à inspeção, a aréola se encontra mais escura do que fora da gestação, apresentando ao redor a aréola secundária menos pigmentada, de limites imprecisos, o que constitui o sinal de Hunter. A inspeção também possibilita avaliar a existência ou não de 4 Júlia Morbeck – @med.morbeck anomalias mamárias ou mamilares. A palpação está dificultada na gestação, porém os nódulos encontrados devem ser investigados. É preciso orientar o preparo das mamas e dos mamilos durante a gestação para evitar transtornos no puerpério, sendo possível a realização de massagens para tornar o mamilo mais saliente, fazendo pressão com os dedos e puxando a pele a partir da aréola para os lados, para cima e para baixo. Esses exercícios devem ser feitos a partir do segundo trimestre e de preferência durante o banho. EXAME OBSTÉ TRICO Mensuração da altura uterina: medida pela fita métrica. O útero cresce em média 4cm por mês. Nessas condições, na 40ª semana de gestação terá uma altura média de 34cm. Nas primigestas, aproximadamente 2 semanas antes do parto, em razão da insinuação do polo fetal, pode ocorrer queda do ventre com diminuição da altura uterina. A medida deve ser realizada a partir da borda superior da sínfise púbica. O útero deve ser colocado na posição correta, ou seja, na região medial, corrigindo-se desvios da direita ou da esquerda e delimitando-se, sem comprimir, o fundo uterino com a borda cubital da mão. Com a fita métrica mede-se o arco uterino. É importante que a bexiga esteja vazia para não ocorrer distorção de sua medida, a qual pode aumentar em 3cm quando a bexiga está cheia. Palpação uterina: a palpação obstétrica é recurso de extremo valor e tempo obrigatório no exame da grávida. Objetiva reconhecer o volume uterino nas gestações com menos de 6 meses e, em idade gestacional mais avançada, o diagnóstico da situação, posição e apresentação fetal. A palpação uterina tem por finalidade reconhecer o feto, sua apresentação, situação e posição. A técnica de palpação segue as manobras de Leopold (em especial, a partir da 28ª semana): ✓ PRIMEIRA MANOBRA: palpar o fundo do útero, que é a parte mais superior, e avaliar qual parte fetal ocupa aquele espaço. Se for a cabeça palparemos algo mais dura e arredondada), se for o polo pélvico, a sensação é de uma massa nodular, diagnosticamos a situação fetal (SANAR) ✓ SEGUNDA MANOBRA: as mãos do examinador vão para as laterais do abdome materno, e exercem pressão de cada lado. A pressão é suave, mas profunda. De um lado, deveremos sentir algo firme e resistente, esse será o dorso (e é provável que seja lá o melhor foco de ausculta dos batimentos cardíacos fetais), do outro lado deveremos palpar várias partes pequenas, irregulares e móveis, são os membros fetais. Assim, daremos o diagnóstico de orientação fetal (dorso à direita, esquerda, anterior ou posterior) (SANAR) ✓ TERCEIRA MANOBRA: utiliza-se o polegar e os dedos de uma das mãos a parte inferior do abdome materno exatamente acima da sínfise pubiana. O objetivo é procurar o polo fetal que se insinua em direção a pelve. Serve para o diagnóstico da apresentação fetal SANAR) ✓ QUARTA MANOBRA: o examinador coloca-se de frente para os pés da mãe e, com as extremidades de seus três primeiros dedos de cada mão, exerce pressão profunda na direção do eixo da entrada da pelve. É muito comum, quando por exemplo essa manobra é feita no trabalho de parto, podemos perceber a insinuação fetal – se a apresentação é cefálica, e, na manobra anterior, perceber nitidamente o ombro fetal. Essas manobras podem ser feitas mesmo durante entre as contrações. A quarta manobra, então, procura determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e seu grau de flexão (SANAR) Ausculta fetal: os batimentos cardiofetais (BCF) podem ser percebidos pelo estetoscópio de Pinard por volta de 18 a 22 semanas de gestação, pelo sonar entre 10 e 12 semanas e pele US entre 6 e 7 semanas. Os BCF oscilam entre 120 e 160 batimentos por minuto e, em média, 140 batimentos por minuto. EXAME GINECOLÓ GICO Aparelho genital externo, exame especular, toque. Sinais vitais (pulso, pressão arterial, temperatura, frequência respiratória). Antropometria. CLASSIFICAÇÃ O DE RISCO ↠ A gestação é considerada de risco se houver condições clínicas ou obstétricas que possam comprometer a saúde ou colocar em risco a vida da mãe, do feto ou de ambos (SOGIMIG, 2017). • Doenças crônicas; • Abortamento habitual; • Gemelaridade; SINAIS DE ALARME – ENCAMINHAR PAR A EMERGÉ NCIA OBSTÉ TRICA • Síndromes hemorrágicas; • Suspeita de pré-eclâmpsia; • Trabalho de parto prematuro; 5 Júlia Morbeck – @med.morbeck • Abdome agudo; • Oligodrâmnio; • Anemia grave; • Vômitos refratários. Retornos • Reavaliação periódica dos riscos; • Exames complementares; • Frequência: mensal até 28 semanas; quinzenal até 36 semanas e semanal até o parto. • Mínimo 6 consultas de pré-natal com o médico. • Atentar para queixas e modificações esperadas para a idade gestacional. • Busca ativa de queixas obstétricas (como está a movimentação do bebê? Teve algum trauma no abdome? Teve perda de líquido?). • Orientações de sinais de alerta (cefaleia, contrações antes da hora, quando procurar a emergência). • Vacinas e exames. • Peso, PA, altura uterina e BCF. • Outros sob demanda – ex. teste de TVP). Avaliar o IMC inicial para verificar a quantidade de ganho total preferencial para aquela paciente. Atualização da Caderneta da Gestante em 2023 traz um gráfico adequado paracada IMC da gestante, por exemplo: baixo peso, eutrófica. Suplementação vitamínica • Suplementação do ferro, como profilaxia – 40mg de ferro elementar, a partir da 20ª semana (prevenir anemia). Pode causar intolerância gástrica. • Folato – 0,4 mg desde o período da pré- concepção até a 12ª semana. Existem estudos q relatam os benefícios do uso do folato até o final da gestação. Exames complementares • Tipagem sanguínea (pesquisa de anticorpos irregulares); • Hemograma completo; • Glicemia de jejum; • TSH (FEBRASGO); • Urina 1 + urocultura; • PPF; • Colpocitologia oncótica; • Sorologia HIV; • Sorologia sífilis; • Sorologia Hepatite B; • Sorologia HepatiteC; • Sorologia toxoplasmose; • Sorologia rubéola (MS não recomenda); • Outros (eletroforese de Hb, TOTG 75g, cultura/PCR de secreção vaginal – gonococo, clamídia). Mnemônico TESTAR. 1º consulta e no 3º trimestre repetir (glicemia de jejum não repete, utiliza-se o TOTG 75g). Vacinação ✓ RECOMENDADAS: dTpa – 20º semana, hepatite B, influenza, SARS-Cov2. ✓ SITUAÇÓ ES ESPECIAIS: hepatite A, meningocócica, pneumocócica, febre amarela. ✓ CONTRAINDICADAS: tríplice viral, varicela, HPV. Não pode usar vacinas com vírus vivo ou atenuado. Ultrassonografias Exame não obrigatório pelo MS para risco habitual, caso faça uma é preconizado que seja feito o morfológico do 2º trimestre. • Obstétrico transvaginal; • Morfológico do I trimestre – 11ª semana até 13 semanas e 6 dias; 6 Júlia Morbeck – @med.morbeck • Morfológico do II trimestre – 20 e 24 semanas, avalia a espessura do colo uterino; • Obstétrico do III trimestre. Cuidados gerais • Meias elásticas; • Relação sexual normal; • Atividade física; • Alimentação. Caderneta da gestante ↠ A Caderneta da Gestante é um importante instrumento de acompanhamento da gestação, parto e pós-parto para qualificar a atenção e o cuidado pré-natal. É um instrumento interativo, que contém espaços para a gestante registrar impressões sobre o momento que está vivendo, além de ajudar a esclarecer as dúvidas mais frequentes. 7 Júlia Morbeck – @med.morbeck Referências FERNANDES, Cesar E. Febrasgo - Tratado de Obstetrícia. Grupo GEN, 2018. MONTENEGRO, Carlos Antonio B.; FILHO, Jorge de R. Rezende Obstetrícia Fundamental, 14ª edição. Grupo GEN, 2017. SOGIMIG. Manual SOGIMIG de Ginecologia e Obstetrícia. MedBook Editora, 2017.
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