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Artigo Obesidade infantil completo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI 
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
TURMA -FF06652 
 
 
 
MUSCULAÇÃO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O CONTROLE DA OBESIDADE 
INFANTIL 
 
 
Maria Gabriela da Silva1 
Joseane Gabriele Kryzozun Ribeiro Rubin2 
 
 
RESUMO 
 
A obesidade infantil é um problema de saúde pública, que aumenta os índices de morbidade e 
mortalidade entre as crianças, causando doenças crônicas como: intolerância à glicose, 
colesterol elevado, doenças cardiovasculares, problemas nas articulações, entre outras. Os 
principais fatores que contribuem para o aumento dessa doença são o sedentarismo aliado a 
uma alimentação inadequada. Diante dos aumentos de casos em nosso país é necessário criar 
maneiras para diminuir esses índices, nesse cenário a musculação surge como uma estratégia 
que pode auxiliar no combate a obesidade infantil, através do profissional de educação física, 
que irá desenvolver atividades que estimulem a redução de gordura corporal e trazendo 
benefícios a saúde infantil. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão 
bibliográfica sobre a importância da musculação e do profissional de educação física no 
combate a obesidade infantil. 
 
Palavras chaves: Atividade física. Infância. Hábitos saudáveis. Prevenção. 
 
 
ABSTRACT 
 
Childhood obesity is a public health problem, which increases morbidity and mortality rates 
among children, causing chronic diseases such as: glucose intolerance, high cholesterol, 
cardiovascular diseases, joint problems, among others. The main factors that contribute to the 
increase of this disease are a sedentary lifestyle combined with an inadequate diet. Faced with 
the increase in cases in our country, it is necessary to create ways to reduce these rates, in this 
scenario bodybuilding emerges as a strategy that can help in the fight against childhood obesity, 
through the physical education professional, who will develop activities that encourage the 
reduction of body fat and bringing benefits to children's health. Therefore, the present work 
aims to carry out a bibliographical review on the importance of bodybuilding and of the physical 
education professional in the fight against childhood obesity in the field of bodybuilding. 
 
Keywords: Physical activity. Infancy. Healthy habits. Prevention.
 
1 Discente do curso de Bacharelado em Educação Física no Centro Universitário Leonardo da Vinci. 
2 Professora Orientadora. 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A infância é um período da vida marcada por inúmeros acontecimentos e 
transformações, por isso é importante que o indivíduo passe por essa fase de forma saudável e 
equilibrada, entretanto nos últimos anos têm se observado que muitas crianças apresentam 
distúrbios alimentares, seja pelo excesso de comidas hipercalóricas ou pela falta de atividade 
física, essa faixa etária tem sofrido cada vez mais com o sobrepeso e consequentemente quadros 
de obesidade (OLIVEIRA; HUTZ, 2010). A obesidade infantil é uma doença multifatorial 
caracterizada pela deposição de gordura anormal no organismo ou excessiva no tecido adiposo 
em crianças (LEITE, 2010). 
 A Organização Mundial da Saúde apontou que em 2025, o número de crianças com 
sobrepeso e obesidade atingirá a marca de 75 milhões, representando uma nova geração de 
adultos com diversos problemas de saúde advindo do excesso de peso (OMS, 2014). Mudanças 
de hábitos onde o sedentarismo se torna evidente, como jogos eletrônicos e o uso 
indiscriminado do computador como diversão, bem como a alimentação desequilibrada onde 
prevalece uma dieta rica em açúcares, gorduras saturadas, alimentos industrializados e pouco 
consumo de fibras, hortaliças, frutas e carboidratos complexos são fatores determinantes para 
que a obesidade se inicie na infância (LOPEZ; CAMPOS JÚNIOR, 2008). Além dos problemas 
físicos, a obesidade infantil também afeta a esfera social das crianças, causando dificuldade de 
interação social, baixa autoestima, isolamento e sedentarismo. 
No Brasil, a prevalência dessa doença segue em alta, sendo considerado um problema 
de saúde pública. O excesso de peso e a obesidade são encontrados com frequência, a partir dos 
5 anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras (IBGE, 2018). 
Nesse contexto, políticas públicas e programas de promoção de saúde, visando a hábitos 
alimentares saudáveis e práticas de atividades físicas regulares, são imprescindíveis para 
combater essa realidade (REIS; VASCONCELOS; BARROS, 2011). 
Entre as atividades físicas que podem ser utilizadas no combate da obesidade, a 
musculação fornece inúmeros benefícios a saúde corporal, mental e melhora nas relações 
socias, através do profissional de educação física a criança encontrará a segurança necessária 
para realizar essa atividade de forma segura, promovendo ganho de força provenientes da 
hipertrofia muscular, maior aptidão física e motora melhorando o condicionamento físico, 
rendimento diário, benefícios psicológicos relativos ao humor e ao aumento de confiança 
(CERETTA; CHIELLE, 2016). 
3 
 
A musculação ajuda no desenvolvimento saudável, proporcionando um funcionamento 
pleno das funções fisiológicas do corpo humano, acompanhado de um profissional experiente 
e capacitado que saiba trabalhar com esse público, respeitando todos os protocolos de segurança 
(GONÇALVES, et al., 2008). Portanto, quanto mais jovem se inicia a prática dessa atividade 
física, menores são os riscos de se desenvolver doenças crônicas, com base nisso o presente 
trabalho tem como objetivo relatar através de uma revisão bibliográfica a importância da 
musculação e do profissional de educação física no combate a obesidade infantil. 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 Obesidade infantil 
 
A obesidade infantil é uma doença caracterizada pelo acúmulo de tecido gorduroso, 
regionalizado ou em todo o corpo, é uma doença crônica, complexa e de etiologia multifatorial 
(WANDERLEY; FERREIRA, 2010). Sendo considerada como um distúrbio metabólico e 
estado inflamatório crônico, o acúmulo excessivo de gordura corporal acaba provocando um 
problema de saúde pública que aumenta cada vez mais no Brasil, promovendo o 
desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas que anteriormente não eram detectadas em 
crianças, bem como acarreta diversos transtornos psicossociais como a ansiedade e a depressão 
(LEITE, 2010). A obesidade além de afetar a estética, intrinsicamente afeta o campo 
psicológico da criança no meio social (OLIVEIRA; COSTA, 2016). 
Segundo Dâmaso (2001) a obesidade pode ser classificada em quatro tipos, de acordo 
com a distribuição dos depósitos de gordura: 
 
• TIPO I - caracterizado pelo excesso de massa adiposa corporal total sem concentração 
particular; 
• TIPO II - caracterizado pelo excesso de gordura subcutânea na região abdominal e do 
tronco, estimulando o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e a resistência à 
ação da insulina; 
• TIPO III - caracterizado pelo excesso de gordura víscera abdominal, associada a 
problemas cardiovasculares e a resistência à ação da insulina; 
• TIPO IV - caracterizado pelo excesso de gordura gluteofemoral, estando mais suscetível 
a alterações nos períodos de gestação e desmame precoce. 
4 
 
 
A obesidade infantil tem crescido em todos os países industrializados, nos quais a baixa 
frequência de atividade física parece contribuir da mesma forma que a ingestão elevada e 
desbalanceada de alimentos (OLIVEIRA; COSTA, 2016). A preocupação com o excesso de 
peso na infância relaciona-se à elevada possibilidade de permanência deste quadro na vida 
adulta, dados demonstram que crianças obesas aos seis anos de idade apresenta 50% de chance 
de tornar-se um adulto obeso, esse excesso de peso, adicionalmente, aumenta o risco de 
inúmeros distúrbios (ANJOS, 2006). 
 
 
2.2 Obesidade e consequências na qualidade de vida 
 
 
A obesidade infantilpode afetar a saúde física, o desenvolvimento social e a saúde 
emocional, prejudicando a autoestima e autoconfiança da criança. Além disso, o desempenho 
escolar pode sofrer interferência, pois esse quadro acaba afetando o seu desempenho normal, 
para Franco e Barros (2020), o aumento da prevalência de obesidade pode afetar o aparecimento 
de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias (colesterol alto) e apneia do sono. 
Além disso, pode resultar em cálculos biliares, intolerância à glicose, resistência à insulina, 
asma e anormalidades menstruais. 
Nesse contexto, pesquisa realizada por Ortega et al. (2008), demonstra que crianças com 
excesso de peso podem vir a ter uma redução na expectativa de vida, devido, ao 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, outras doenças também relacionadas à 
obesidade infantil como: a hipercolesterolemia que é causada pela presença de quantidades de 
colesterol acima do normal no sangue, pressão alta, doenças cardiovasculares, diabetes, 
problemas nos ossos, além de causar quadros de alergias pelo calor e infecções causadas por 
fungos e acne. Por isso, quanto mais tempo as crianças permanecem acima do seu limite de 
peso corpóreo considerado normal, mais provável que eles continuarão neste estado durante a 
vida adulta (OLIVEIRA; COSTA, 2016). 
A partir dos seis anos de idade o excesso de peso corporal não consegue ser reduzido 
espontaneamente (PINHO, 1999), por isso a criança que apresenta dificuldade em manter o 
peso corporal na infância, quando não tratados, está mais propenso a ser um adulto com 
problemas que podem acarretar o seu bem-estar social. Além das doenças físicas, as crianças 
podem apresentar problemas psicológicos como: depressão, ansiedade e dificuldades 
5 
 
comportamentais, sendo esses relacionados aos aspectos emocionais da criança, que muitas 
vezes apresentam dificuldade em participar de esportes no âmbito escolar, além de serem 
apelidados pelos seus colegas, esses fatores acabam promovendo sentimentos de inferiorização 
e desprezo por si mesmo (ALVES et al., 2005). Características como imaturidade, dependência, 
passividade e baixa autoestima podem ser consideradas atributos psicológicos de crianças 
obesas (LEITE, 2010). Para Loke (2002) essas situações associadas a dinâmica psicossocial da 
criança, promovem sentimentos como aumento da tristeza, solidão e nervosismo. Dados obtidos 
no estudo de Mishima e Barbieri (2009) determinaram que todas as crianças obesas que 
participaram da pesquisa apresentaram sinais de dificuldade no processo criativo, afetando seu 
desempenho escolar e dificuldade de aprendizado, além de possuírem dificuldade brincar 
quando os elementos utilizados precisavam de criatividade e espontaneidade para mostrar seu 
estilo de vida pessoal. Todas essas evidências mostram o quanto é prejudicial à saúde o aumento 
de gordura corporal em crianças, devendo o seu enfrentamento ser articulado em diferentes 
setores, para garantir um ambiente que propicie mudança de condutas. 
 
 
2.3 Atividade física na infância 
 
 
 A atividade física é todo e qualquer movimento corporal que resulta em um gasto 
energético acima dos níveis de repouso (ALVES et al., 2005). Desta forma, a atividade física 
seja no trabalho, no lazer e nas demais atividades diárias é apontada como importante aliada 
quando se refere à manutenção corporal e prevenção de doenças (GLANER, 2002). A adoção 
do estilo de vida saudável através do exercício físico proporciona ao indivíduo maior resistência 
ao estresse, maior estabilidade emocional, motivação, eficiência no trabalho, melhora da 
autoimagem e relacionamento interpessoal (MISHIMA; BARBIERI, 2009). 
 O exercício físico realizado de forma regular e uma alimentação adequada ajudam na 
redução da gordura corporal, bem como protege contra doenças como a obesidade (SCHIMIDT, 
2012). Por isso, sua prática é importante para a promoção do balanço energético adequado e 
através dele os indivíduos se colocam no grupo com menos risco de apresentar diversas doenças 
(HAUSER et al., 2004). O aumento do nível de atividade física regular traz resultados positivos 
na diminuição da morbidade e eventualmente da mortalidade da população. Os estudos 
enfatizam a importância da atividade física regular para que se tenha uma boa qualidade de vida 
6 
 
relacionada à saúde, deste modo, a prática regular garante melhor qualidade de vida e 
diminuição da gordura corporal (MOTA, RIBEIRO, CARVALHO, 2006). 
Em relação às crianças, a atividade física desempenha papel fundamental sobre a 
condição física, psicológico e mental. Conforme descrevem Franco e Barros (2020), a prática 
da atividade física pode aumentar a autoestima, a aceitação social e a sensação de bem-estar 
entre elas. O aumento da prática de atividade física entre crianças, destacam-se estratégias que 
possibilitem o desenvolvimento de um estilo de vida saudável pelos próprios indivíduos. 
Trazendo benéficos, a longo prazo, decorrentes do aumento da atividade física moderada e da 
redução de atividades sedentárias, prevenindo doenças cardiovasculares, reduzindo os índices 
de gordura corporal e pressão sanguínea (GONÇALVES et al., 2008). O condicionamento 
físico obtido através da prática de exercício reduz a morbidade (aparecimento de doenças) e 
mortalidade. 
 
 
2.4 Utilização da musculação no controle da obesidade infantil 
 
 
A musculação é definida como um tipo de exercício onde a musculatura do corpo é 
recrutada no intuito de promover movimentos contra a oposição de uma força, que, geralmente, 
é exercida por algum tipo de equipamento (FLECK; KRAEMER, 2009). Utilizando uma carga, 
amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis, proporcionam a sua prática por 
pessoas de várias idades, tornando a musculação um meio de treinamento físico adaptável 
àqueles que buscam o controle de doenças e promoção da saúde. Estudos demonstram que as 
crianças devem realizar atividades de musculação em média de 2 a 3 vezes por semana, em 
torno de 40 minutos para garantir promoção de saúde, principalmente naquelas que apresentam 
quadros de obesidade (CALAZANS, 2021). 
Para o que essa atividade seja atrativa ao público infantil, é necessário um 
planejamento, optando por maneiras diversificadas de trabalho, sempre escolhendo o método 
que se adapte melhor a necessidade da crianças e seu grau de obesidade. Para Calazans (2021) 
essa modalidade pode ser utilizado de maneira segura e tem muita eficácia em programas que 
visam reduzir o peso em crianças, sendo mais eficaz quando se fala em percentual de gordura 
por causa dos efeitos que são ocasionados após o exercício com o maior consumo de oxigênio 
devido à atividade intensa, colaborando para que obtenha um maior gasto calórico em relação 
a atividades de intensidade menor. 
7 
 
Entre os benefícios dessa prática podemos destacar: melhora de postura corporal, 
melhoria do equilíbrio dos músculos, redução de lesões, estabilização maior da coluna 
vertebral, melhor coordenação motora, mais força e o controle de peso corporal, reduzindo 
assim a obesidade (FREIRE, 2009). Propiciando o fortalecimento muscular, evolução de 
movimentos mais complexos e conjugações de muitas capacidades físicas, estimulando o 
organismo a aumentar o gasto calórico, melhora na flexibilidade, perda de gordura, 
aperfeiçoamento da coordenação motora, facilita o equilíbrio e melhora na resistência 
cardiorrespiratória (COREZOLA, 2015). 
A musculação pode ser utilizada para manutenção e aumento do metabolismo, a sua 
implementação na rotina semanal da criança irá propiciar no entendimento sobre a importância 
de uma vida saudável, bem como a mudança de seus hábitos, prevenindo assim os problemas 
causados pela obesidade (FRANCO; BARROS, 202). Uma qualidade de vida em adultos está 
associada a uma diminuição da incidência de várias enfermidades crônico-degenerativas, bem 
como a uma redução da morbilidadecardiovascular, por isso a promoção dessa prática física 
na infância ajuda a estabelecer um estado de redução da prevalência do sedentarismo no adulto 
e no idoso, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida. 
Especialista recomendam que a criança seja avaliada por uma equipe médica e se for 
liberada poderá iniciar a musculação, sempre sendo adaptado os treinos para garantir qualidade, 
diminuição de peso e promoção de saúde (GONÇALVES et al., 2008). Além dos ganhos de 
saúde, a musculação desenvolve habilidades motoras, crianças ativas apresentam um nível 
percentual de gordura mais baixo que crianças menos ativas, melhorando a composição 
corpórea, sendo importantes para o desenvolvimento e crescimento desse grupo etário 
(SULLIVAN; ANDERSON, 2004). 
 
 
2.5 O profissional de educação física na implementação da musculação infantil 
 
 
 A musculação a longo prazo promove qualidade de vida, redução do colesterol, gorduras 
e garante um melhor funcionamento dos órgãos em geral, entretanto a qualidade desses 
exercícios está diretamente associada ao local em que será exercido, por isso é importante a 
busca por locais que prestem serviços de avaliação, prescrição e orientação de exercícios físicos 
com a supervisão do Profissional de Educação Física (TOURINHO FILHO; TOURINHO, 
2015). A partir dos seis anos de idade a criança poderá iniciar o seu treinamento de musculação, 
8 
 
sob a supervisão de um profissional, que indicará os exercícios adequados, fazendo o 
acompanhamento entre os equipamentos, promovendo qualidade e segurança na hora do treino 
(CÂMARA; SANTARÉM; FILHO JACOB, 2008). 
 Segundo Campos et al. (2018) o profissional de educação física deve inserir um treino 
de musculação infantil, contemplando em média 3 vezes por semana quando os exercícios 
forem trabalhados com um pouco mais de intensidade ou podendo ser realizado todos os dias 
com intensidade de tempo e de carga menores. Para Campos (2018) esse trabalho com crianças 
obesas deve ser realizado com o intuito de diminuição da gordura corporal, promovendo maior 
qualidade vida, mobilidade, resistência e promoção de saúde, por isso o profissional deve ser 
bem instruído e sempre está atento a todos os movimentos e aos pesos que serão usados para 
garantir ganho de massa muscular deve ser limitada. Neste sentido, cabe ao profissional 
preparar o aluno e aconselhar para que haja harmonia e alinhamento das expetativas com 
relação ao trabalho do profissional e da atividade de esportiva. 
 No trabalho com a musculação com esse público, é imprescindível que o profissional 
oriente um trabalho formulado e planejado para cada aluno em particular, baseado em sua idade 
e estágio de maturação, desta forma, uma série de exercícios para uma criança de 08 anos será 
realizada especificamente para ele e será diferente das séries de exercícios realizadas para uma 
criança de 10 anos, sendo que o planejamento realizado pelo especialista de maneira 
individualizada (GALLAHUE et.al., 2013). 
A inserção dessa atividade poderá ser realizada em sala ou local de musculação, um dos 
procedimentos profissionais obrigatórios é a constante supervisão dos exercícios realizados 
pelos alunos nos aparelhos ou nas formas livres, para evitar lesões e direcionar a realização 
correta dos movimentos pelas crianças (CAMPOS, 2018). Essa supervisão do profissional, 
garantirá a execução correta dos movimentos pelo aluno: a postura corporal, a velocidade de 
execução dos movimentos, a amplitude do movimento, a carga escolhida, o esforço físico que 
o aluno demonstra, o tempo de intervalo entre as séries de movimento (BRASIL, 2014). 
 
 
3. MATERIAL E METODOS 
 
 
O presente artigo foi elaborado através de uma revisão bibliográfica, sendo os dados 
obtidos através de pesquisas sobre o tema “Musculação e suas contribuições para o controle da 
obesidade infantil”, em forma de artigos, monografia e teses, as informações foram obtidas 
9 
 
através de consultas nos sítios eletrônicos de buscas: Google Acadêmico e a Scientific 
Electronic Library Online (SciELO), delimitando as seguintes palavras chaves: obesidade 
infantil, musculação infantil, atividades físicas, importância do profissional de educação física, 
importância da musculação na redução da obesidade infantil. 
Após a busca dos descritores nos sítios eletrônicos, os trabalhos que abordavam a 
temática foram separados e em seguida foi realizada uma leitura integral, crítica e seletiva dos 
títulos encontrados, pois é através dessa forma que o autor faz a análise e avaliação das 
informações encontradas, com a finalidade de formar sua própria ideia sobre o assunto, dando 
ênfase às informações mais significativas para a elaboração do seu trabalho (SEVERINO, 
2013). Os trabalhos encontrados sobre a temática trabalhada nessa pesquisa foram separados e 
utilizados como referência para a produção dessa revisão bibliográfica 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
De acordo com a literatura consultada os principais fatores que proporcionam a 
obesidade infantil são: o desmame precoce do aleitamento materno, introdução de alimentos 
ricos em calorias, emprego de fórmulas lácteas industrializadas e hipercalóricas, inatividade 
física, redução das horas diárias de sono e menor escolaridade. A obesidade infantil é 
considerada pelos especialistas como uma doença multicausal, e se não for tratada a tempo as 
crianças acometidas por ela acabam desenvolvendo outros tipos de doença e podem conviver 
com a obesidade quando forem adultos, por isso faz-se necessário um tratamento eficaz no seu 
combate (OLIVEIRA; COSTA, 2016). As mudanças ocorridas na forma de vida, como 
alimentação industrializada, excesso de comidas gordurosas, associado a um ambiente com 
utilização de telas de celular, computadores e vídeo games tem colocado as crianças mais tempo 
em ambientes que não estimulam a movimentação, com dietas acima do exigido promovendo 
um sedentarismo estimulando a um aumento de crianças com excesso de peso e causando 
obesidade infantil (MOTA; RIBEIRO; CARVALHO, 2006). 
A maioria dos trabalhos encontrados, abordam a importância da atividade física no 
combate a obesidade infantil, entre essas atividades a musculação surge como uma ferramenta 
primordial nesse combate, através dessa modalidade a criança poderá inserir em sua rotina uma 
atividade juntamente com a presença do profissional de educação física trabalhando juntamente 
com base em orientações de práticas regulares de exercícios físicos supervisionados (SOARES; 
10 
 
PETROSKI, 2003). De acordo com Fleck e Kraemer (2009), o planejamento do programa de 
musculação deve atender as necessidades individuais da criança, empregando técnicas 
apropriadas, estando os profissionais atentos com qualquer situação de riscos, pois a maioria 
dos perigos do treinamento de força é por causa da exigência inadequada na execução dos 
exercícios. 
Segundo Gentil (2000) a musculação pode ser tida como uma das melhores opções em 
todos os aspectos, desde prevenção de patologias, ganho de massa muscular, tratamento de 
enfermidades, e redução da gordura corporal. Crianças com excesso de peso durante a infância, 
são sedentárias portanto, a musculação deve ser iniciada já na primeira infância evitando a 
obesidade e adotando estilos de vida saudáveis (PANKALA et al., 2008). E para o início desse 
treinamento, um dos principais fatores que devem ser analisados é o índice de gordura corporal 
que apresentam, faixa etária, grau de sedentarismo e quais exercícios podem ser inseridos em 
suas fichas de treino (FLECK, KRAEMER 2009). Por isso, Behm et al. (2008) ressalta que os 
profissionais devem orientar essas atividades, ressaltando um treinamento ideal e com 
intensidade adequada respeitando os limites fisiológicos e o nível maturacional. 
American Academy of Pediatrics (2008) traz algumas observações sobre prescrição da 
musculação para essa faixa etária como:os exercícios devem inicialmente ser aprendidos sem 
cargas e posteriormente com cargas baixas, considerando os aspectos cognitivos, físicos, nível 
de maturação, experiência e formação dos indivíduos, garantindo que o ambiente seja seguro e 
sem riscos, envolvendo 2 a 3 séries de 8 a 15 repetições, 3 vezes por semana, desenvolvendo 
todos os grupos musculares, se tiver algum sinal de lesão o treinamento deve ser interrompido 
e avaliado antes da retomada. O tempo todo deve acontecer uma orientação e supervisão 
constante de técnica correta que são de competências dos profissionais. 
A bibliografia encontrada ressalta que o ideal é iniciar o programa com exercícios 
simples e aumentar a carga gradualmente, apresentando uma diversidade de exercícios. Os 
autores reforçam a importância da qualidade e variedade dos exercícios prescritos como sendo 
fatores primordiais para o sucesso do programa. Destacam que a integração sensata de 
diferentes métodos de treinamento, junto com a manipulação periódica das variáveis pertinentes 
à prescrição, são ações imprescindíveis para manter o estímulo, a eficácia, ser desafiante e 
agradável para as crianças. 
Em informações do American College of Sports Medicine (ACSM), a musculação para 
crianças deve ser desenvolvida com o principal objetivo de incentivo à adoção de um estilo de 
vida apropriado com prática de exercícios por toda a vida, com intuito de desenvolver e manter 
o condicionamento físico suficiente para melhoria da capacidade funcional e da saúde. Sendo 
11 
 
assim, os treinos de musculação para crianças obesas devem ser realizados em condições 
favoráveis, proporcionando perda de peso, redução dos índices de gordura corporal, melhor 
qualidade de vida. Em sua pesquisa Fleck e Kraemer (2009) desenvolveram uma tabela que 
explana orientações básicas para a progressão de exercícios em crianças, abordando a faixa 
etária de 5 a 12 anos de idade: 
 
Tabela 1. Orientações básicas para a progressão de Musculação em crianças 
 
Idade (anos) Considerações 
5 - 7 Prescrever exercícios básicos com pouco ou nenhum peso; desenvolver 
o conceito de uma sessão de treinamento; ensinar as técnicas do 
exercício; progredir de exercícios calistênicos com peso do corpo para 
aqueles com parceiros e cargas leves; manter o volume baixo. 
8 - 10 Aumentar gradualmente o número de exercícios; iniciar o incremento 
gradual e progressivo da sobrecarga; manter os movimentos simples; 
aumentar o volume lentamente; com cuidado, monitorar a tolerância ao 
estresse do exercício. 
11 - 12 Ensinar todas as técnicas básicas do exercício; continuar 
progressivamente aumentando a sobrecarga; enfatizar a técnica; 
introduzir movimentos mais avançados com pouca ou nenhuma carga. 
Fonte: Adaptado FLECK; KRAEMER, 2009. 
 
Com base nos dados expostos nessa revisão bibliográfica, é possível observar que 
através da musculação a criança que possui obesidade melhora a composição corporal, auxilia 
no crescimento, aumenta a força muscular, aumenta a densidade mineral óssea, diminui os 
riscos de lesões nos esportes, além de promover benefícios na perda de peso e reduzir a gordura 
corporal, sendo uma forma eficaz no combate a obesidade infantil. 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Diante das diversas pesquisas abordadas nesse trabalho e com a literatura atual a 
musculação pode e deve ser inserida no tratamento da obesidade infantil, pois ela fornece 
aumento de força, diminuição de gordura corporal e ainda propicia a criança uma atividade 
física dinâmica e diversificada, podendo ser inserida na sua rotina de forma segura, através da 
participação do profissional de educação física, que será responsável por garantir a qualidade e 
a segurança dos exercícios e da criança. 
12 
 
 
Nesse sentindo o profissional de educação física deve se aperfeiçoar para garantir um 
pleno estabelecimento na qualidade dos exercícios, promovendo movimentações e execução 
correta, dessa forma a criança receberá o auxílio necessário para tratar sobre seu problema de 
saúde, garantindo benefícios a longo prazo. A sua função é orientar e elaborar programas de 
treinamento de forma segura que, ao mesmo tempo, promovam benefícios sem ausentar os 
aspectos lúdicos que toda atividade voltada para crianças deve ter, favorecendo que estes, 
quando adultos, adotem um estilo de vida saudável. 
 
 
REFÊRENCIAS 
 
ALVES, B. G. et al. Prática de esportes durante a adolescência e atividade física de lazer na 
vida adulta. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 11, n. 5, p. 291-295, 2005. 
 
ANJOS, L. A. Obesidade e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.100 p. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2014. 
 
BEHM, D. G. et al. Canadian society for exercise physiology position paper: resistance 
training in children and adolescents. Appl. Physiol. Nutr. Metab. v.33, p. 547-561, 2008. 
 
CALAZANS, J. S. Treinamento de Força e emagrecimento saudável: um estudo de 
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