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A espasticidade é o tônus muscular patológico mais frequente, e não se trata da espasticidade em si mas trata 
das consequências dessa espasticidade pois não tem como cuidar de uma liberação proveniente do SNC 
porém há várias medidas capazes de contornar os problemas trazidos pela espasticidade 
A espasticidade é como uma “pedra no sapato” porque quando se tem um músculo espástico, dependendo 
do grau da espasticidade (há meios de graduar a espasticidade principalmente pela escala de Ashworth) ela 
pode comprometer toda a arquitetura muscular 
Observa se que o músculo espástico, com o passar do tempo, suas características viscoelásticas vão se 
modificando, portanto, vai ter um músculo diferente. E na criança é mais prejudicial visto que, quando o osso 
cresce, o músculo deve acompanhar o crescimento pequeno, já o musculo espástico geralmente fica com um 
ventre pequeno e curto em relação aos tendões que vão estar mais compridos na tentativa de acompanhar 
o crescimento ósseo 
 Muitos casos acaba tendo deformidades, o músculo se contratura, e surge deformidade articular sendo 
necessário cirurgia, e tudo isso somado a todas as comorbidades que o paciente já possui se torna um fator 
muito sério e grave para conseguir reabilitar 
 
 
 
 
A espasticidade é uma desordem motora caracterizada por uma falta de inibição do trato Corticoespinal. É 
velocidade dependente, portanto, quanto mais rápido for o movimento, mais vai desencadear resistência 
muscular. No paciente espástico tem se um aumento da resposta dos reflexos de estiramento, ou seja, uma 
hiperreflexia osteotendinosa que vai estar muito ligada com a velocidade em que é feito o movimento 
ETIOLOGIA DA ESPASTICIDADE 
Perda das influencias inibitórias descendentes (desce do encéfalo para a medula) decorrentes de lesões do 
trato corticoespinal que perde o controle do reflexo de estiramento. Ou seja, a porção que inibe a resposta do 
reflexo de estiramento vai estar alterada e sem essa inibição gerando um reflexo exacerbado. Porém não é 
apenas um reflexo exacerbado no músculo que se quer estimular ou movimentar, essa resposta do sistema 
nervoso que está lesado as vezes vai para outros músculos que não estão nem relacionados com a ação 
Esta lesão do motoneurônio superior (lesão encefálica) apresenta 2 formas distintas: 
 Na medula: perda da inibição segmentar polissináptica 
 No encéfalo: por aumento da excitabilidade das vias monossinápticas que vão para a medula 
“É uma desordem motora caracterizada pela hiperexcitabilidade do reflexo 
de estiramento velocidade independente, com exacerbação dos reflexos 
profundos e aumento do tônus muscular” (Lance, 1984, Teive et al, 1998) 
 
Por exemplo, o indivíduo teve um AVE e lesou o hemisfério direito e, portanto, ele vai ter espasticidade do 
hemicorpo esquerdo em razão do aumento da excitabilidade dessas vias monossinápticas que vão para a 
medula. Portanto, os músculos vão se encontrar espásticos, porém não são todos os músculos que vão estar 
espástico visto que sempre vai haver uma distribuição assimétrica no hemicorpo lesão, portanto, pode haver 
mais espasticidade nos músculos antigravitacionais do que gravitacionais, por exemplo 
Essa distribuição desigual ocorre pois há alguns músculos que vão estar se sobrepondo a outros, e na medula 
ocorre a mesma coisa. Por exemplo, um lesado medular da cervical ou torácica, por exemplo, vai ter 
espasticidade em uma lesão completa por perda de inibição segmentar polissináptica, então as inibições que 
saem da medula para os músculos não vão estar acontecendo fazendo com que os músculos fiquem mais 
tensos e que vai ser dependente da velocidade do movimento 
Essa maior resistência muscular é percebida quando se faz o movimento passivo rápido no paciente, traz a 
sensação que trava e fica mais difícil de realizar o movimento 
Quando se pensa na criança com espasticidade, a paralisia cerebral é uma condição no qual quase 90% das 
crianças com PC são do tipo espástico 
Quando eu penso nas condições terapêuticas para as afecções do SNC, eu preciso pensar no Modelo 
Dinâmico, assim temos o déficit primário mas, temos os déficits secundários que irão alterar as atividades 
motoras básicas do nosso paciente, a espasticidade é um deles. Ou seja, não se tem apenas o problema no 
SNC, tem se o déficit motor primário que é responsabilizado por lesão no sistema nervoso central porém vai 
haver déficits secundários que irão alterar todas as atividades motoras básicas, e a espasticidade está dentro 
desses déficits motores secundários 
Ou seja, o sistema nervoso central é lesão, porém o tratamento não é voltado para essa lesão que consiste no 
déficit primário e sim voltado para os déficits secundários que afetam a função da criança 
SINAIS CLÍNICOS DA ESPASTICIDADE 
Abaixo tem se alguns sinais clínicos da espasticidade que são clássicos e acontecem tanto na criança quanto 
no adulto, e são sinais universais: 
 Resistencia muscular velocidade dependente: quanto mais rápido é feito o movimento, maior vai ser a 
resistência do músculo, quanto mais lento o movimento é realizado, menor resistência vai ter 
 Aumento do reflexo de estiramento: quando é feito o teste do reflexo de estiramento mais rápido, nota 
se que há uma resposta maior 
 Clônus: é uma exacerbação do reflexo miotático, como se fosse uma câimbra e as vezes é necessário 
realizar algum tipo de manobra para inibir esse clônus 
 Sinal de Babinski: é quando se realiza um estimulo cutâneo na planta do pé, tem se uma extensão do 
hálux que vai para cima e os outros dedos se abrem em leque. Sempre quando se tem um sinal de 
Babinski em crianças maiores de dois anos, é possível assegurar que há uma lesão no trato 
Corticoespinal, ou no sistema piramidal ou motoneurônio superior. Isso porque até dois anos tem se o 
reflexo cutâneo plantar que é igual o sinal de Babinski e esse reflexo aparece até os 24 meses na criança 
e o sinal de Babinski é só depois dos 24 meses quando há lesão no trato Corticoespinal, ou no sistema 
piramidal ou também conhecida como lesão de motoneuronio superior 
 Sinergismos em massa: ou seja, não consegue selecionar muito bem os músculos. Por exemplo, quando 
vai realizar um determinado movimento, acabo movimentando outras áreas e contraindo outros 
músculos que não deveriam estar sendo contraídos para o movimento em questão. Por exemplo, 
quando se observa uma pessoa andando de uma forma particular pode imaginar que a pessoa teve 
um AVE, porque ele anda com o flexo do MMSS, e faz todo o movimento com a perna como se estivesse 
desenhando a letra C no chão chamada de marcha ceifante, isso é um sinergismo em massa muito 
comum no paciente espástico 
 Alteração muscular: ventre muscular curto e tendões compridos: essa alteração da arquitetura do 
músculo dificulta a geração de força muscular. Fora isso, se observa que as condições elásticas do 
músculo também vão estar alteradas, sendo várias alterações que levam o músculo a ficar diferente 
com o passar do tempo quando há espasticidade 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS NEGATIVAS DA ESPASTICIDADE 
 Perda de seletividade muscular, destreza e equilíbrio: a espasticidade impede ou dificulta a seletividade 
muscular, então perde a delicadeza em fazer um movimento pois o sistema nervoso não consegue 
selecionar normalmente e gera uma seletividade diminuída ou, as vezes, até ausente. Portanto, vai 
haver essa contração em massa que vai gerar um sinergismo, resultando em um movimento mais 
grosseiro e bizarro, que não traz muita exatidão perdendo destreza de movimento e equilíbrio (por conta 
da falta se seleção correta dos músculos durante o movimento) >> perda de destreza e movimentação 
fina 
 Fraqueza e hipotrofia muscular: paciente espástico vai ter uma fraqueza muscular e, ao longo do tempo, 
uma hipotrofia, ou seja, diminuição do trofismo, da massa muscular e isso vai de encontro com o grau 
da espasticidade, poisquanto maior o grau da espasticidade, maior a fraqueza e hipotrofia muscular. 
Portanto, um paciente espástico que não faz tratamento e fisioterapia, pode ter uma grande fraqueza 
e atrofia muscular 
 Lentificação dos movimentos ativos: os pacientes espásticos não vão ter a mesma velocidade de 
movimento que o normal. Por exemplo, para pegar algo, para se trocar, ou fazer qualquer coisa vai ser 
realizado em um tempo mais devagar, e é importante orientar para que respeitem esse tempo maior 
do paciente para se movimentar 
 Presença de reações associadas (sincinesias): mas crianças é mais comum utilizar o termo de presença 
de reações associadas e no adulto utilizar mais o termo se sincinesias mas não está errado utilizar 
qualquer um dos termos seja no adulto ou na criança. Quando a criança as vezes está usando a tesoura, 
por exemplo, cortando algo difícil e realizando ações como mordendo a língua ou fazendo careta, isso 
é uma reação associada, ou seja, um movimento em uma determinada região do corpo acaba 
levando a realizar outros movimentos em outras regiões do corpo que não tem nada a ver com aquela 
região utilizada para realizar a atividade. É comum, por exemplo, a criança estar andando e começa 
a correr e gera uma reação de fletir o cotovelo e fechar as mãos porque ela tem a presença dessas 
reações associadas. Ou seja, no momento em que ela muda o padrão de movimento, essa falta de 
inibição nos músculos acaba desencadeando essas reações associadas. 
Nos pacientes, principalmente nos hemiparéticos adultos que tiveram a hemiparesia por sequela de 
AVE, ao apertar a mão do lado não afetado percebe que a mão do lado comprometido também se 
fecha ao mesmo tempo, isso é uma sincinesias. Também se observa na neuroadulto que pacientes que 
tem paralisia facial, eles podem acabar tendo sincinesias como, por exemplo, rir fechando o olho por 
falta de inibição 
 Fadigabilidade muscular: esse paciente vai ter mais dificuldade de manter uma contração em um nível 
alto por mais tempo, o seu músculo acaba se cansando mais. Também é visto que ele tem um gasto 
energético e de oxigênio maior para conseguir manter essas contrações musculares (Uma das coisas a 
serem pensadas no planejamento no tratamento do paciente espástico ao compor os exercícios) 
 Alterações viscoelásticas teciduais (contração alterada); são alterações que também vão 
acontecendo com o passar do tempo e vão, de alguma forma, impedir o musculo de ter tanto uma 
contração boa como um alongamento bom 
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS POSITIVAS DA ESPASTICIDADE 
 O mecanismo de co-contração (contração de vários músculos ao redor da articulação, sem 
seletividade mas ajuda na função) 
 Porém, essa função gera alto consumo de O2 e alto gasto energético 
O paciente espástico na verdade realiza duas coisas: usa um mecanismo fisiológico de co-contração, que seria 
conseguir contrair vários músculos ao redor de uma articulação sem seletividade, que na verdade não é muito 
bom mas ajuda na função dele 
Por exemplo, dentro do desenvolvimento motor as crianças quando começa a andar por volta de 12 a 18 
meses e começa a andar sozinha. Quando as crianças começa a andar sozinha, apresentam uma marcha 
muito característica chamada de Troller, no qual a criança anda semelhante a um robô, e para ela ter força, 
equilíbrio e se manter, faz esse mecanismo de co-contração contraindo tudo na tentativa de se manter mais 
tempo em pé. Outro exemplo, é ao pegar algo muito pesado no qual geralmente realizamos uma co-
contração generalizada contraindo vários músculos ao mesmo tempo 
As crianças espásticas as vezes para ficar em pé ou para sustentar o braço, colocar e manter o cotovelo em 
extensão, cruzam esse mecanismo de co-contração. Muitas vezes, elas chegam na fisioterapia com esse 
mecanismo de co-contração já com padrões motores específicos da criança de acordo com a sua 
adaptação, porém ela realiza isso com grande gasto energético. A fisioterapia, no programa de tratamento, 
deve oferecer uma troca para que a criança consiga fazer o movimento de uma forma mais seletiva com mais 
qualidade de movimento e sem tanto gasto energético, o que é difícil pois muitas vezes a criança já chega 
com um padrão de movimento pronto, e temos que convencer a criança a adotar nosso método, convencer 
de que ele vai ser melhor para ela 
Outro mecanismo fisiológico que as crianças usam é a inibição reciproca, quando se tem a contração de um 
grupo muscular e o outro grupo muscular não pode relaxar de uma vez porque caso contrário não vai haver 
harmonia no movimento. Por exemplo, quando estamos de pé e vamos sentar na cadeira vamos realizar uma 
contração dos músculos flexores e relaxamento dos extensores, se acontecer isso nos despencamos 
bruscamente na cadeira. Portanto, o que é feito que ao mesmo tempo em que os isquiotibiais estão se 
contraindo, o quadríceps está fazendo uma contração excêntrica na fase de alongamento do musculo para 
não deixar essa inibição reciproca acontecer e manter a harmonia do movimento 
Nas crianças espásticas vai ter essa inibição reciproca ainda mais exacerbado. Então a criança vai contrair 
muito ambos os músculos, por exemplo, ao sentar, vai contrair tanto os flexores e extensores dificultando o 
movimento de sentar, o movimento fica travado 
Essas funções acabam gerando um alto consumo de oxigênio e alto gasto energético. Om o passar do tempo, 
as crianças vão deixando de fazer atividade física o que é um grande problema, vão ficando mais paradas, 
mais espásticas, com menos elasticidade muscular, com isso, vão perdendo função 
TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE 
Estudos de Iana Novak e colaboradores de 2013 (primeiro estudo) e 2020 (segundo estudo) apontam, após 
revisões de vários artigos sobre terapias, que as melhores evidências (85%) para tratamento da espasticidade 
são: TBA (toxina botulínica do tipo A), blacofen, diazepan, rizotomia dorsal seletiva. Desses padrões ouros, 
nenhum o fisioterapeuta pode realizar pois se trata de medicamentos e tratamentos com injetáveis e invasivos, 
mas a fisioterapia vai trabalhar em maximizar e ganhar função após a realização desses tratamentos 
Blacofen pode ser utilizado nos casos graves de espasticidade e com muitos músculos acometidos. O diazepan 
também é um depressor do SNC, muito utilizado para fazer dormir. Também há uma medida que seria a cirurgia 
de rizotomia dorsal seletiva na qual o paciente a realizar o procedimento deve ser muito bem eletivo para tal. 
O médico abre a região mais baixa onde está a cauda equina e ele vai cortar a raiz sensitiva (dorsal) através 
de um eletrodo que vai estimulando cada raiz nervosa dentro do saco dural e ele vai observando as respostas 
desses estímulos, se o músculo mexe ou não mexe, se tem expansão muscular para outros músculos ou não, e 
vai escolhendo quais raízes ele vai cortar. Esse procedimento gera uma melhora definitiva da espasticidade 
A fisioterapia atua nas consequências da espasticidade e hoje, o padrão ouro é o fortalecimento muscular. 
Artigos mais antigos de 5 a 10 anos atrás não se pensava em trabalhar fortalecimento muscular em pacientes 
com espasticidade, porém hoje em dia é o que se tem de melhor para fazer pelo paciente e é importante 
sempre estar se atualizando e buscando o melhor tratamento para o paciente 
Quando se fala dos tratamentos baseados em evidencias, é sempre importante ao propor um tratamento, ou 
criar um protocolo ir buscar o que tem evidencia cientifica. 
FORTALECIMENTO MUSCULAR NA ESPASTICIDADE 
A fraqueza muscular é a pior alteração musculoesquelética secundária à espasticidade, por isso é necessário 
o ganho de força muscular não apenas nos músculos espásticos mas em todos os músculos. Esse fortalecimento 
muscular deve fazer parte do programa de tratamento em qualquer criança espástica que tenha no mínimo 4 
anos (antes dessa idade é difícil a criança entender inclusive o movimento que deve serrealizado, como tem 
que realizar, há crianças que é possivel trabalhar e há crianças que não, e antes dos 4 anos os testes musculares 
que são feitos antes não são muito fidedignos porque a criança não entende muito o que ela tem que fazer) 
O fortalecimento muscular tem que fazer parte do nosso programa em crianças espásticas com no mínimo 4 
anos de idade 
Usamos theraband, pesinhos, bike, esteira, caneleiras (podem ser coloridas para crianças e tem se a partir de 
300 gramas e 0.5 kg), etc (existem esteiras infantis) 
O QUE TEM EVIDENCIA EM 2021 NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE 
1. TBA (toxina botulínica A): atualmente é o padrão outro para o tratamento da espasticidade, aplicação 
máxima de 2 vezes em cada músculo com um intervalo de tempo em torno de seis meses da primeira 
aplicação para segunda visto que tem alguns pesquisadores demonstrando que quando é aplicado 
muitas vezes, pode começar a ter uma modificação na composição da arquitetura muscular e alguns 
elementos podem ser produzidos que não são muitos benéficos para o fortalecimento desejado para o 
músculo. Na pratica clínica, tem se um resultado bom com a aplicação de TBA em criança espástica 
nas primeiras aplicações, depois, essa criança que possui uma espasticidade importante já não 
consegue responder mais, tem médicos que possuem receio de aplicar uma dose máxima e começa 
a aplicar de pouco em pouco, a cada três meses, o que não traz efeitos 
2. Uso de parapodium diário de 30 a 45 minutos: é como um caixote de madeira onde se consegue 
posicionar a criança em pé, conhecido no mercado como posicionador vertical, standing in table. É 
um aparelho em que pode ser feito ou ser comprado pronto, e a criança que possui espasticidade e 
não anda pode ficar nesse aparelho de 30 a 45 minutos todos os dias e isso deveria ser uma rotina em 
casa. O ficar em pé ajuda na espasticidade. Na clínica, também pode haver uma prancha infanto-
juvenil que é utilizada para os pacientes maiores e é usado para melhorar a espasticidade, ajudam no 
alongamento muscular principalmente de cadeia posterior de MMII 
3. Vibração: plataforma vibratória, outros vibradores locais: há vários estudos mostrando sobre a 
plataforma vibratória e outros tipos de vibradores usados em locais como planta do pé e da mão, 
podem ser usados vibradores como massageadores simples, podem ser usados em crianças espásticas. 
Além de melhorar a espasticidade, a vibração e exercícios sobre a plataforma vibratória, ajudam a 
recrutar um número maior de fibras musculares, promovendo um melhor fortalecimento dos músculos 
necessários para serem fortalecidos conforme o programa de tratamento 
4. Combinação de Kinesio tapping + gesso seriado (principalmente em crianças que tem muito equinismo 
e pisam na ponta do pé) + vibração (tornozelo): há evidencias para a espasticidade dos músculos que 
envolvem o tríceps sural que levam ao encurtamento do tendão calcaneo. Portanto, é uma 
combinação utilizada nesse local e não serve para demais locais no corpo 
5. Rizotomia dorsal seletiva acompanhada de fisioterapia após a cirurgia: não adianta fazer a cirurgia e 
depois não realizar a fisioterapia, deve haver a combinação desses dois fatores 
Dentro da fisioterapia, pode incluir também a estimulação da fora muscular por meio do FES, por exemplo, para 
um bom resultado, utiliza também alguns estímulos que podem trazer resultados legais com a crioterapia e a 
hidroterapia mas não estão dentro do padrão ouro. Eles podem ser utilizados e trazem resultados interessantes, 
só não estão dentro do padrão de evidencia acima de 85 % que a literatura mostra 
Importante ressaltar, que no tratamento algo que está sendo muito eficaz e bom para um paciente não 
necessariamente vai ser para o outro. Tem que ter cuidado nisso 
TRATAMENTO COM O ZICLAGUE 
Tratamento com um medicamento chamado ziclague, que consiste em um spray e trata de um recurso 
biotecnológico nacional, criado e desenvolvido por uma pesquisadora brasileira, fisioterapeuta Edna Aragão 
de Aracaju, SE, a partir do estudo de uma planta nativa da região nordestina. A partir dos estudos dessa planta 
nativa, ela observou que mostraram que essa planta conseguia alterações no músculo cardíaco, e ela 
começou a utilizar nos músculos estriados e começou a observar que havia uma base fundamentada de 
pesquisa até ela criar esse óleo essencial (ziclague) que tem ajudado no tratamento da espasticidade 
Ainda não tem evidência científica, é recente e tem muitas pesquisas sendo realizadas. As evidencias clinicas 
são positivas mas ainda é necessário mais estudos 
RECURSO BIOTECNOLÓGICO PARA TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE 
Na espasticidade observa-se aumento do glutamato e diminuição da serotonina atuando nos canais de cálcio 
do músculo, deixando – os hiperestimulados. Com o passar do tempo, observa-se aumento do colágeno tipo I 
que leva a rigidez da fibra muscular. O ideal seria ter colágeno do tipo III para ter uma elasticidade muscular 
Então, é preciso pensar se o que está sendo injetado no musculo está ajudando na formação do colágeno do 
tipo III ou com o tempo está piorando e o musculo vai se contraturando (ainda não se sabe) 
ZICLAGUE 
Óleo doseado a partir do uso terapêutico da planta “colônia” Alpinia Zerumbet – planta do agreste nordestino 
(Tratamento fitoterápico, não invasivo) 
Alvo terapêutico do Ziclague: o óleo atua controlando os canais de cálcio, aumentando níveis de 
serotonina/decorina dentro do músculo e levando, com o uso mais prolongado, à mudança do colágeno, 
aumentando o tipo III dentro do músculo 
Ele é benéfico pois o fisioterapeuta pode receitar e pode aplicar. Não é um tratamento invasivo, não requer 
anestesia como aplicação do botox, as mães podem ter e utilizar em casa. Porém não adianta espirrar o óleo, 
e não realizar a fisioterapia em seguida (o ideal é aplicar o óleo e 20 minutos depois realizar exercícios 
promovidos pela fisioterapia) 
Atuação terapêutica nos canais de cálcio, favorece o relaxamento muscular e tem que estar associada à 
fisioterapia 
Patenteado pela fisioterapeuta Dra. Edna Aragão Farias Cândido, produzida pelo Laboratório Hebron, 
aprovado pela ANVISA (os pais podem comprar pela internet só precisam antes do número do crefito do 
fisioterapeuta que solicitar o uso do óleo no tratamento do paciente) 
o Em crianças, geralmente usa-se 2 a 3 jatos dependendo do músculo (1 frasco de 30 ml – 150 jatos) 
o Se usar 3 vezes por semana – 10 a 12 aplicações/mês (o ideal seria usar todos os dias, então fazer a 
aplicação em casa também mas vai depender da espasticidade) 
o Duração do frasco em torno de 6 meses (boa relação curto x benefício aproximadamente 280,00) 
o Borrifar nos músculos desejados, não friccionar, não precisa massagear, aguardar cerca de 20 minutos 
para haver relaxamento e iniciar a fisioterapia 
BLOQUEIOS QUÍMICOS 
1. FENOL 
2. Toxina Botulínica A – TBA (hoje em dia também utiliza a toxina botulínica do tipo B para quem produz 
anticorpos ara o tipo A) 
Ambos causarão uma neurólise química 
O fisioterapeuta pode indicar ao paciente fazer o bloqueio químico mas ele não realiza esse procedimento. É 
possível, dependendo do local, realizar a aplicação de TBA pelo SUS 
O FENOL é um álcool que cria uma quimiodenervação, hoje em dia ele é menos utilizado que a TBA mas ele é 
muito bom e eficaz em alguns nervos específicos. E principalmente ele pode ser uado em pacientes adultos 
com um padrão forte de espasticidade, adutora principalmente 
 BLOQUEIOS – INDICAÇÕES 
o Tratamento das hipertonias 
o Elástica = espasticidade 
o Plástica = rigidez (o Parkinson leva à rigidez de alguns músculos) a toxina botulínica tipo A 
responde bem à rigidez, já o fenol nem tanto 
o Tratamento das distonias: movimentações indesejadas 
o Tratamento do estrabismo e blefaroespasmo (olho fica piscando o tempo todo): esses bloqueios 
surgiram principalmente no tratamento do estrabismoe do blefaroespasmo. O botox começou na 
oftalmologia tratando estrabismo e blefaroespasmo 
o Atualmente na estética: principalmente no músculo frontal da testa 
NEURÓLISE COM FENOL 
Empregado há mais de 50 anos, então ela é antiga 
Age como um anestésico local nas fibras gama dos músculos em concentração de até 3%, acima disso causará 
uma axonotmese química, ou seja, destruindo a bainha de mielina impedindo a condução nervosa e o arco 
reflexo, diminuindo o tônus muscular por aproximadamente 6 meses, depois disso a bainha de mielina se refaz 
e a espasticidade volta 
A aplicação do fenol doi e arde bastante 
 
 
INDICAÇÕES DO FENOL 
o Indicado somente em nervos motores. Exemplo: ramo anterior do nervo obturador ou do nervo 
musculocutâneo e não pode ser feito em nervos mistos porque quando isso acontece leva a um 
quadro de causalgia, que consiste em uma dor em queimação extremamente forte 
o Procedimento: feito através de agulhas. Por exemplo, um paciente possui muita espasticidade 
adutora de quadril, então é difícil fazer uma abdução e abrir as pernas desse paciente, então é 
preciso tratar isso antes que fique uma contratura e até mesmo cause luxação do quadril por conta 
dessa adução. Um dos nervos que o fenol agi muito bem é o ramo anterior do nervo obturador que 
inerva os adutores e que vai dar uma melhora relaxando os adutores do quadril, e como se trata de 
um nervo exclusivamente motor o paciente não vai ter dor. Outro nervo que também pode usar o 
fenol é no nervo musculocutâneo, e isso via ajudar muito na flexão do cotovelo 
o Efeitos imediatos: o efeito é imediato, o paciente já sente o relaxamento 
o Efeitos colaterais: se utilizar muito fenol pode ter muito relaxamento e não é isso o ideal pois tem que 
haver o relaxamento suficiente para a fisioterapia trabalhar o fortalecimento do músculo, pois pode 
haver a causalgia 
o Duração: aproximadamente 6 meses a espasticidade não volta da forma como ela estava 
o Relação custo/benefício: é mais barato do que a TBA portanto a relação custo/benefício é ótima 
Para achar o ramo anterior do nervo obturador: utiliza a eletroestimulação da corrente farádica daquelas bem 
simples, o médico sabe fazer o agulhamento no lugar certo, é feito a regulagem dessa corrente farádica 
diminuindo a miliamperagem e, onde com menos mA o músculo fica se contraindo é onde está o ponto em 
que o nervo entra dentro do músculo, então é nesse local ou no nervo mesmo em que vai ser injetado a dose 
programada de acordo com o peso da pessoa, tamanho do musculo 
TOXINA BOTULÍNICA A 
Nomes comerciais: BOTOXUSA; DYSPORTUK (há o botox de vários outros lugares mas os melhores são esses 
dos Estados Unidos e o outro inglês) 
OBS: há diferenças enquanto apresentação, tamanho do frasco, quantidade de proteína, tempo de validade 
e equivalência dentre outras. Então os médicos que utilizam precisam ter conhecimento dessas diferenças 
 
 
 
 
Se trata de uma toxina, portanto, ela vem de algum lugar, botulínica lembra de uma doença gravíssima, o 
botulismo. Essa doença se refere em ingerir uma grande quantidade de bolor principalmente o bolor não visível 
que é um bolor mais agressivo e está principalmente presente em alimentos enlatados, pode estar presente no 
palmito, em enlatados geral, e por não ser visível é ingerido. Depois disso, ele traz sintomas como perda de 
“É um agente biológico obtido laboratorialmente como uma substancia 
cristalina estável, liofilizada, associada a albumina humana e utilizada após 
diluição em solução salina (soro fisiológico)” 
 
força muscular e uma paralisia muscular que vai subindo e aparecendo no sentido da mão para cima e do pé 
para cima. Outra coisa que tem bolor é o mel brasileiro, portanto, não deve dar esse mel para crianças antes 
do um ano visto que ela ainda não tem defesa suficiente com anticorpos para isso 
E se essa quantidade de toxina botulínica for muito grande pode atingir o diafragma e a pessoa para de 
respirar, precisando ir para a UTI e ficar em um respirador mecânico para poder respirar e entrar em uma 
máquina para fazer uma plasmaferese para filtrar o plasma tirando essas quantidades de toxina botulínica 
presente no sangue e a pessoa vai melhorando mas o botulismo é uma condição grave 
E estudando sobre o botulismo, perceberam que se o bolor paralisa os músculos, imagina se utilizar um pouco 
de bolor e usar no músculo, será que paralisa? Será que relaxa o músculo? E diante disso, começaram a utilizar 
a proteína retirada do bolor e iniciando a aplicação nos animais e depois em seres humanos 
O estrabismo é quando se tem um músculo muito forte em relação a outro, por isso o outro puxa para um lado 
ou outro sendo convergente ou divergente. E começaram a aplicar a TBA nesses músculos mais tensos que 
levaram ao estrabismo e conseguiram corrigir essa condição com essa aplicação 
Após isso, começaram a pensar de fazer a aplicação em musculo espástico, a dose adequada para relaxar o 
músculo e poder fortalecer e alonga-lo depois. E, com isso, foram realizados pesquisas a respeito disso e no 
Brasil a TBA chegou mais ou menos no ano de 1995 
NEURÓLISE POR TBA (toxina botulínica tipo A) 
Histórico: atua bloqueando a liberação de acetilcolina na terminação pré sináptica através da desativação 
das proteínas de fusão, impedindo que a acetilcolina seja lançada na fenda sináptica por conta da destruição 
da fena e como consequência a contração muscular fica bloqueada 
Quanto mais botox é aplicado, mais paralisia vai ter. Na espasticidade o objetivo é apenas relaxar portanto 
não pode ser aplicado uma dose muito grande. O médico deve conhecer bem espasticidade e saber o 
potencial que cada musculo tem de contração para usar uma dose suficiente para relaxar o músculo e não 
paralisar aquele músculo (a mesma coisa em quem trabalha com estética, é necessário uma dose suficiente 
para relaxar o músculo e não paralisar a ponto de não conseguir levantar a sobrancelha) 
INDICAÇÕES E EFEITOS 
o A TBA pode ser usada em qualquer tipo de nervo (misto, sensitivo e motor) 
o Efeitos iniciam entre o terceiro e décimo dia após a aplicação (geralmente 7 dias) com duração média 
de 7 meses. Respeitar sempre intervalo de 6 meses 
o A primeira aplicação quando bem feita é sempre a melhor e dura em torno de 7 meses, as outras que 
vem depois duram um pouco menos 
CONTRAINDICAÇÕES 
o Relativas: coagulopatias (problemas de coagulação), contraturas fixas, lactação (mulheres que estão 
em período de amamentação) 
o Absolutas: gravidez, infecção, alergia, febre 
Hoje em dia há muitos questionamentos sobre o benefício da aplicação da TBA de forma frequente ao longo 
de muitos anos. Será que realmente tem mais benefícios do que malefícios levando em consideração que se 
trata de uma toxina? Será que não seria melhor injetar duas vezes e trabalhar bastante a fisioterapia? Nesse 
sentido, muitas pesquisais atuais estão se voltando a entender e responder essas questões 
Mesmo a toxina botulínica sendo o padrão ouro, a melhor evidencia no tratamento do musculo espástico, 
ainda deve saber como ela deve ser usada, por quanto tempo deve ser usada, e qual a dose adequada para 
a aplicação. Hoje em dia se sabe que a dose adequada seria usar a dose máxima por quilo de peso da criança 
COMPLICAÇÕES 
o Relativas ao procedimento: dor (sem anestesia), hematoma, infecção local (é raro mas pode 
acontecer) 
o Relativas à toxina: alergia, formação de anticorpos (quando se aplica variadas vezes e o efeito começa 
a desaparecer, nesse caso a literatura mostra que pode tentar utilizar a TBB – toxina botulínica B), 
sensação de perda de força, e também pode pensar que pode haver alteração na formação 
arquitetônica do músculo 
INDICAÇÕES ATUAIS DA TBA 
o Espasticidade e rigidez parkinsoniana 
o Distonias: blefaroespasmo, distonia de tensão – é uma doença grave no qual o paciente se contorce 
principalmente o pescoço e muitas vezesnão consegue nem se alimentar direito por conta dessa 
movimentação involuntária, disfonia espasmódica das cordas vocais – pode ser feita a aplicação da 
TBA nas cordas vocais feitos geralmente por um otorrinologista 
o Estrabismos: geralmente aplicado pelos oftalmologistas 
o Disfunções fecais: geralmente aplicado pelos proctologistas em casos de um esfíncter anal muito 
contraído, em pacientes que tiveram tumor de reto e tem que usar uma prótese, por exemplo 
o Hiperidroses: suor excessivo. Geralmente pode ser aplicado na palma da mão, nas axilas 
o Cefaléias tensionais 
o Estética e estudos em obesidade mórbida: como aplicações no estomago mas por enquanto está em 
pesquisa 
REABILITAÇÃO PÓS BLOQUEIO QUIMICO (TBA OU FENOL) 
Objetivos: 
o Maximizar o efeito positivo da droga: quando as crianças fazem esses bloqueios químicos, é necessário 
aumentar a quantidade de fisioterapia e de TO (se faz duas sessões por semana, tentar aumentar para 
quatro vezes por semana) a fim de tentar maximizar os efeitos 
o Aumentar a elasticidade do músculo injetado (alongar os injetados e fortalece-los também- fortalecer 
o músculo injetado e não apenas os antagonistas) – também serve em uma pós aplicação do Ziclague 
o Estimular a contração dos músculos antagonistas (fortalecer os antagonistas) 
o Orientar família e cuidadores: orientar para realizar exercícios em casa também 
 
Sempre importante o fisioterapeuta buscar dados como a data em que foi a aplicação e a quantidade de 
droga aplicada e em qual músculo (divisão da dose não é muito bom para o tratamento) 
Cada frasco de botox tem 200 unidades (200 ml) o que estaria bom para uma criança de 7 – 8 anos no tríceps 
sural, podendo colocar isso em cada perna do que dividir em cada local e colocar 100 unidades em cada 
perna que não vai ajudar muito 
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO 
o Exercícios de fortalecimento e alongamento mais ativo possivel (padrão ouro da fisioterapia – quanto 
mais ativo for o alongamento e fortalecimento é melhor) 
o Eletroestimulação FES: em crianças de 4 – 5 anos para cima 
o Órteses e posicionamentos corretos: muito importante utilizar após a aplicação do TBA, tentar usar o 
maior tempo possível – pode colocar na criança enquanto para dormir 
o Aumentar o número de sessões de fisioterapia e TO 
o Estimular a função global, plataforma vibratória, esteira, bicicleta, hidro, etc. 
AVALIAÇÃO PARA FUTURO BLOQUEIO 
Quando vai avaliar a criança para a aplicação do botox, em criança com paralisia cerebral, por exemplo, é 
preciso graduar a espasticidade usando a escala de Ashworth. E também é preciso ver qual o potencial do 
músculo quando a criança está mais relaxada, portanto, pode ser usado meios de inibir um pouco a 
espasticidade para visualizar se ela possui potencial bom para contração, porque esse é o ideal 
APLICAÇÃO DE TBA 
É feito com a criança sedada e anestesiada durante a aplicação. Limpeza de toda a pele e utiliza uma agulha 
eletrodo e depois troca a agulha e a droga vai pela mesma agulha. Então primeiro liga a agulha eletrodo no 
aparelho de corrente farádica, importante saber o mapa de pontos motores, o médico vai achar o melhor 
ponto onde, mesmo com mA baixa, ainda há contração muscular e é nesse local que ele vai aplicar a TBA 
CUIDADO!! 
Deve se tomar cuidado com o local em que é aplicado, como é aplicado, que médico vai aplicar. Não é o 
ideal e indicado aplicar apenas no consultório sem anestesia e nenhuma preparação, não é o protocolo 
padrão para a aplicação de TBA ou fenol 
O ideal é o fisioterapeuta indicar o paciente para um local aconselhável e confiável, para que a criança faça 
no hospital, para que ela não sinta dor

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