Buscar

Ossos do crânio e coluna vertebral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Acidentes ósseos 
 Os ossos apresentam acidentes 
característicos, que consistem em aspectos 
estruturais adaptados ou remodelados para funções 
específicas. 
 Existem dois tipos principais de acidentes 
ósseos: 
a) Depressões e aberturas: permitem a passagem 
de tecidos moles, como vasos sanguíneos, 
nervos, ligamentos e tendões ou formam 
articulações; 
b) Projeções ou protuberâncias: ajudam a formar 
articulações ou servem de pontos de fixação para 
tecido conjuntivo (como ligamentos e tendões). 
A nomenclatura dada para esses acidentes 
ósseos derivam do seu formato, como: um processo 
do osso, uma espinha, um tubérculo, uma fóvea, um 
forame, um canal. Exemplo: processo zigomático 
do osso temporal. 
Depressões e aberturas 
Fissura Fenda estreita entre partes 
adjacentes de ossos pelo qual 
passam nervos e vasos 
sanguíneos 
Forame Abertura através da qual passam 
vasos sanguíneos, nervos e 
ligamentos 
Fossa Depressão rasa 
Sulco Depressão ao longo da superfície 
óssea que acomoda vaso 
sanguíneo, nervo ou tendão 
Meato Abertura tubular 
Processos que formam articulações ou pontos 
de fixação para tecido conjuntivo 
Côndilo Grande protuberância 
arredondada com uma superfície 
articular lisa na extremidade do 
osso 
Face Superfície articular lisa, plana e 
discretamente côncava ou 
convexa 
Cabeça Projeção articular normalmente 
arredondada apoiada no colo 
Processos que formam pontos de inserção de 
tecido conjuntivo 
Crista Crista proeminente ou projeção 
alongada 
Epicôndilo Projeção tipicamente rugosa 
acima do côndilo 
Linha Margem ou crista estreita e longa 
(menos proeminente que a crista) 
Processo 
espinhoso 
Projeção pontuada e delgada 
Trocanter Grande projeção 
Tubérculo Projeção arredondada de 
tamanho variável 
Tuberosidade Projeção de tamanho variável 
que apresenta superfície rugosa e 
áspera 
 
Crânio 
 O crânio é o arcabouço ósseo da cabeça que 
contém 22 ossos, que estão agrupados em duas 
categorias: 
a) Ossos do crânio: 8 ossos → formam a cavidade 
craniana, que encerra e protege o encéfalo; 
b) Ossos da face ou crânio visceral: 14 ossos → 
relação direta com sistema respiratório 
(formação da cavidade nasal) e sistema 
digestório (formação da cavidade oral). 
 
Ossos do crânio 
 São oito ossos, dos quais: 
a) 1 osso frontal; 
b) 2 ossos parietais; 
c) 2 ossos temporais; 
d) 1 osso occipital; 
e) 1 osso esfenoide; 
f) 1 osso etmoide. 
 
Ossos da face 
 São 14 ossos, dos quais: 
a) 2 ossos nasais; 
b) 2 maxilas; 
c) 2 ossos zigomáticos; 
d) 1 mandíbula; 
e) 2 ossos lacrimais; 
f) 2 ossos palatinos; 
g) 2 conchas nasais inferiores; 
h) 1 osso vômer. 
 
 
Ossos do crânio 
 
Ossos parietais 
 O par de ossos parietais forma a maior porção 
das partes laterais e teto da cavidade craniana. 
 As superfícies internas dos parietais contêm 
muitas protusões e depressões que acomodam os 
vasos sanguíneos que suprem a dura-máter e o tecido 
conjuntivo superficial (meninge), que recobre o 
encéfalo. 
 
 
Ossos temporais 
 O par de ossos temporais forma as faces 
inferiores e laterais do crânio e parte do seu assoalho. 
O tronco + cabeça e pescoço formam o torço, que é 
formado pelo esqueleto axial (vai ser formado pela 
cabeça, coluna vertebral etc.) 
Uma depressão chamada de fossa 
mandibular está localizada na superfície 
posteroinferior do processo zigomático de cada 
temporal. Anteriormente à fossa mandibular, é 
possível observar uma elevação arredondada, o 
tubérculo articular. 
A fossa mandibular e o tubérculo articular se 
articulam com a mandíbula para formar 
a articulação temporomandibular (ATM). 
 
 
Osso occipital 
 o occipital forma a parte posterior e a maior 
parte da base do crânio. 
 
 
Osso esfenoide 
 O esfenoide se encontra na parte média da 
base do crânio. Ele é chamado de pedra fundamental 
do assoalho craniano, porque se articula com todos 
os outros ossos do crânio, mantendo-os unidos. 
O esfenoide se articula anteriormente com os 
ossos frontal e etmoide, lateralmente com os 
temporais e posteriormente com o occipital. O 
esfenoide repousa posterior e discretamente acima da 
cavidade nasal e forma parte do assoalho, das 
paredes laterais e da parede posterior da órbita. 
 
 
 
Osso etmoide 
 É um osso delicado, de aparência esponjosa, 
localizado na parte anterior do assoalho do crânio, 
medialmente às órbitas. Situa-se anteriormente ao 
esfenoide e posteriormente aos ossos nasais. 
 Ele forma: 
a) Parte da porção anterior do assoalho craniano; 
b) Parede medial das órbitas; 
c) Parte superior do septo nasal; 
d) A maior parte das paredes laterais superiores da 
cavidade nasal. 
O etmoide constitui uma grande extensão da 
cavidade nasal, sendo sua principal estrutura 
superior de suporte. 
 
 
 
Osso frontal 
 Forma a fronte (parte anterior do crânio), o 
teto das órbitas e a maior parte da região anterior do 
assoalho craniano. 
 
 
Ossos da face 
 
Ossos nasais 
 O par de ossos nasais consiste em pequenos 
ossos achatados com forma retangular que formam a 
ponte do nariz. Esses pequenos ossos protegem a 
entrada superior da cavidade nasal e oferecem ponto 
de fixação para um par de finos músculos de 
expressão facial. 
 
Ossos lacrimais 
 O par de ossos lacrimais lembra o tamanho e 
o formato de uma unha. São os menores ossos do 
rosto, posteriores e laterais aos ossos nasais, e 
formam uma parte da parede medial de cada órbita. 
 Cada osso lacrimal contém uma fossa 
lacrimal, que consiste em um túnel vertical formado 
com a maxila, que acolhe o saco lacrimal (estrutura 
que acumula lágrimas e as conduz à cavidade nasal). 
 
Ossos palatinos 
 Os dois palatinos em formato de L formam a 
parte posterior do palato duro, parte do assoalho da 
parede lateral da cavidade nasal e uma pequena 
porção do assoalho da órbita. 
 
Conchas nasais inferiores 
 As duas conchas nasais inferiores são ossos 
em formato de espiral, que compõe uma parte da 
parede lateral inferior da cavidade nasal e se 
projetam na cavidade nasal. 
 
Vômer 
 É um osso triangular no assoalho da cavidade 
nasal que se articula superiormente com a lâmina 
perpendicular de etmoide com esfenoide e 
inferiormente com ambas as maxilas e palatinos ao 
longo da linha média. 
 
Maxilas 
 O par de maxilas se une para formar o 
maxilar. As maxilas se articulam com todos os ossos 
da face (exceto a mandíbula) e elas formam parte do 
assoalho das órbitas, parte das paredes laterais e do 
assoalho da cavidade nasal e a maior parte do palato 
duro. 
 
Ossos zigomáticos 
 Os dois zigomáticos formam as 
proeminências laterais da face e parte da parede 
lateral e do assoalho de cada órbita. Articulam-se 
com os ossos frontal, maxila, esfenoide e temporal. 
 
Mandíbula 
 É o maior e mais forte osso da face, além de 
ser o único osso móvel do crânio. Cada ramo 
apresenta um processo condilar anterior que se 
articula com a fossa mandibular e com o tubérculo 
articular do temporal para formar a ATM. 
 
 A mandíbula realiza quatro movimentos 
básicos: depressão, elevação, retração e protusão: 
 
Articulações do crânio 
 Os ossos do crânio são unidos através das 
articulações do crânio, que são articulações fibrosas 
e têm uma nomenclatura própria: suturas. 
 As suturas são articulações imóveis que 
mantêm a maioria dos ossos do crânio unidos nos 
adultos. As suturas do crânio do recém-nascido / 
lactente e crianças, muitas vezes, são imóveis e 
funcionam como importantes centros de crescimento 
do crânio em desenvolvimento. 
 As suturas recebem o nome de acordo com a 
sua posição anatômica. 
 
Sutura sagital 
Une os dois ossos parietais na linha média 
superior do crânio. 
 
Sutura coronal 
Une o osso frontal aos ossos parietais. 
 
Sutura lambóidea 
Une os dois parietais ao occipital e é assim 
chamada porque parece com a letra grega lambada.Sutura escamosa 
Unem os ossos parietal e temporal nas faces 
laterais do crânio. 
 
 
Sutura occiptomastóidea 
Sulco entre o osso occipital e o processo 
mastóideo do osso temporal. 
 
Sutura parietomastóidea 
 
 
 
Funtículos ou fontanelas 
A sutura sagital é assim chamada, porque, no 
bebê, antes de os ossos do crânio se unirem 
firmemente, a sutura e os funtículos (fontanelas, que 
significa “pequena fonte”) associados a ela parecem 
uma seta. 
O crânio de um embrião em desenvolvimento 
consiste em cartilagem e mesênquima distribuído 
em finas lâminas ao redor do encéfalo em 
desenvolvimento, de modo que a ossificação ocorre 
de forma gradativa e lentamente. 
Ao nascimento, a ossificação dos ossos é 
incompleta e os espaços preenchidos pelo 
mesênquima se tornam regiões de tecido conjuntivo 
denso entre os ossos do crânio ainda não totalmente 
desenvolvidos chamadas de fontículos, muitas vezes 
conhecidas como “moleiras”. 
Com a continuação da formação óssea depois 
do nascimento, os fontículos, por fim, são 
substituídas por osso por ossificação 
intramembranosa e as finas junções de tecido 
conjuntivo colágeno que permanecem entre os ossos 
vizinhos passam a ser as suturas. 
 
 
Coluna vertebral 
 A coluna vertebral, também chamada de 
espinha ou coluna espinal, é composta por uma série 
de ossos chamados de vértebras. Junto com o esterno 
e as costelas, forma o tronco do corpo humano. 
 A coluna atua como uma forte haste flexível 
com elementos que podem promover movimentos 
em direção anterior, posterior, lateral e de rotação. 
 Além de encerrar e proteger a medula espinal, 
a coluna vertebral sustenta a cabeça e serve de ponto 
de fixação para as costelas, o cíngulo dos membros 
inferiores e os músculos do dorso e membros 
superiores. 
 
Vértebras 
 
 
 
 O número de vértebras durante o 
desenvolvimento incial é de 33 e, conforme a criança 
vai crescendo, várias vértebras na regão sacral e 
coccígea se fundem. Sendo assim, a coluna vertebral 
adulta possui 26 vértebras: 
a) 7 vértebras cervicais na região do pescoço; 
b) 12 vértebras torácicas posteriores à cavidade 
torácica; 
c) 5 vértebras lombares que sustentam a parte 
inferior da coluna; 
d) 1 sacro que consiste em 5 vértebras sacrais 
difundidas; 
e) 1 cóccix que é composto por 4 vértebras 
coccígeas fundidas. 
 
As vértebras cervicais, torácicas e lombares 
são móveis, mas as sacrais e o coccígeas, não. 
 
1. Disco intervertebral 
 Os discos intervertebrais são encontrados 
entre os corpos de vértebras adjacentes, desde a 
segunda vértebra cervical até o sacro. 
Cada disco apresenta um anel fibroso externo 
composto de fibrocartilagem chamado de anel 
fibroso e uma substância interna macia e altamente 
elástica chamada de núcleo pulposo. As faces 
superior e inferior do disco são cobertas por uma fina 
lâmina de cartilagem hialina. Os discos formam 
articulações fortes, possibilitam vários movimentos 
da coluna vertebral e absorvem impactos verticais. 
Sob compressão, se achatam e se alargam. 
 
 
2. Corpo vertebral 
 É a parte que sustenta o peso da vértebra, uma 
espessa porção anterior em forma de disco. Suas 
faces superior e inferior são rugosas para a fixação 
dos discos intervertebrais cartilaginosos. 
As faces anterior e lateral contêm os forames 
nutrícios, aberturas para os vasos sanguíneos que 
fornecem nutrientes e oxigênio e removem dióxido 
de carbono do tecido ósseo. 
 
3. Arcos vertebrais 
Dois processos curtos e espessos, 
os pedículos, se projetam posteriormente a partir do 
corpo vertebral e, em seguida, se unem 
às lâminas planas para formar o arco vertebral. O 
arco vertebral se estende para trás a partir do corpo 
da vértebra; juntos, o corpo vertebral e o arco 
vertebral circundam a medula espinal, formando 
o forame vertebral. 
 
Vértebras cervicais 
 Caracteres regionais cervicais: 
a) 7 vértebras; 
b) 8 raízes nervosas; 
c) 7 discos intervertebrais; 
d) Ligamentos; 
e) Musculatura; 
f) Suprimento vascular. 
Todas as vértebras cervicais formam três 
forames: um forame vertebral e dois forames 
transversos. 
As duas primeiras vértebras cervicais são 
diferentes das outras. 
 
O atlas (CI) é a primeira vértebra cervical 
abaixo do crânio, sendo um anel ósseo com arco 
anterior e arco posterior e grandes massas laterais, 
sem apresentar corpo nem processo espinhoso. 
As superfícies superiores das massas laterais, 
chamadas faces articulares superiores, são 
côncavas e se articulam com os côndilos occipitais 
do occipital para formar o par de articulações 
atlantoccipitais. Essas articulações possibilitam o 
movimento de anuência. As superfícies inferiores 
das massas laterais, as faces articulares inferiores, 
se articulam com a segunda vértebra cervical. Os 
processos transversos e os forames transversos do 
atlas são bastante grandes. 
 A segunda vértebra cervical (áxis – CII) 
apresenta corpo vertebral. Um processo 
chamado dente ou processo odontoide se projeta 
superiormente pela porção anterior do forame 
vertebral do atlas. O dente serve de eixo em torno do 
qual a cabeça faz rotação. Esse arranjo possibilita o 
movimento lateral da cabeça, como quando se quer 
fazer o sinal de “não”. A articulação formada entre o 
arco anterior do atlas e o dente do áxis, e entre suas 
faces articulares, é chamada de articulação 
atlantoaxial. 
 
 
 
 Das vértebras CIII à CVI, ocorre padrão 
estrutural de vértebra cervical típica. A CVII, 
chamada de vértebra proeminente, tem um processo 
espinhoso grande e não bífido que pode ser palpado, 
mas nos outros parâmetros é típica. 
 
Vértebras torácicas 
 Caracteres regionais torácicos: 
a) 12 vértebras; 
b) 12 raízes nervosas; 
c) 12 discos intervertebrais; 
d) Ligamentos; 
e) Musculatura; 
f) Suprimento vascular. 
A característica das vértebras torácicas que as 
distingue das outras vértebras é o fato de se 
articularem com as costelas. Com exceção de T XI e 
T XII, os processos transversos das vértebras 
torácicas possuem fóveas costais que se articulam 
com os tubérculos das costelas. 
As superfícies articulares nos corpos 
vertebrais são chamadas de fóveas costais. As 
articulações entre vértebras torácicas são chamadas 
de articulações costovertebrais. 
 
 
Vértebras lombares 
 Caracteres regionais lombares: 
a) 5 vértebras; 
b) 5 raízes nervosas; 
c) 5 discos intervertebrais; 
d) Ligamentos; 
e) Musculatura; 
f) Suprimento vascular. 
São os maiores e mais resistentes ossos não 
fundidos da coluna vertebral, porque a quantidade de 
peso corporal sustentada pelas vértebras aumenta a 
direção à extremidade inferior da coluna vertebral. 
 
 
Sacro 
 É um osso triangular formado pela união de 5 
vértebras sacrais (SI a SV). Oferece forte sustentação 
para o cíngulo dos membros inferiores. 
 A face pélvica do sacro, anterior e côncava, 
fica de frente para a cavidade pélvica, é lisa e contém 
quatro linhas transversas (cristas) que marcam a 
fusão dos corpos vertebrais do sacro. 
A parte inferior estreita do sacro é conhecida 
como ápice. A porção superior larga do sacro é 
chamada de base. Nas duas faces laterais, o sacro 
apresenta uma superfície similar a uma orelha, a face 
auricular, que se articula com o ílio de cada osso do 
quadril para formar a articulação sacroilíaca. 
 
 
 
Cóccix 
É formado pela fusão de 4 vértebras 
coccígeas. A face dorsal do corpo do cóccix contém 
dois cornos coccígeos longos conectados aos cornos 
sacrais por ligamentos. Os cornos coccígeos são os 
pedículos e os processos articulares superiores da 
primeira vértebra coccígea. Encontram-se nas faces 
laterais do cóccix, formados por uma série 
de processos transversos; o primeiro par é o maior. 
 
 
Articulações da coluna 
vertebral 
 Os ligamentos são de origem do tecido 
conjuntivo denso e servem para estabilização entre 
as articulações, ligando ossosa outros ossos ou 
estabilizando um sobre o outro. 
 
Ligamentos 
 Os ligamentos longitudinais recobrem 
desde a cervical até a lombar: 
a) Ligamento longitudinal posterior: recebem 
posteriormente o corpo vertebral; 
b) Ligamento longitudinal anterior: recebem 
anteriormente o corpo da vértebra. 
Os ligamentos que se interpõe entre o 
processo espinhoso: 
a) Ligamento amarelo: estabiliza os arcos 
vertebrais posteriores; 
b) Ligamento interespinal: entre as espinhas; 
c) Ligamento supraespinhal: sobre as espinhas 
vertebrais. 
 
 
 
Articulações dos corpos vertebrais 
Estabiliza o corpo de uma vértebra sobre a 
outra. Ela é do tipo sínfise e existem os discos 
intervertebrais e ligamentos. O ligamento 
longitudinal anterior cobre a face anterolateral da 
vértebra e os discos, impedindo a hiperextensão da 
coluna e o ligamento longitudinal posterior 
fornece resistência (impedindo que haja uma flexão 
demasiada da coluna). 
 
Articulações dos arcos vertebrais 
São articulações do tipo sinoviais planas e 
relacionadas aos processos articulares superiores e 
inferiores, possuindo cápsula articular frouxa para 
permitir o movimento. 
 
Ligamentos acessórios das articulações 
intervertebrais 
a) Ligamentos amarelos: lâminas dos arcos 
vertebrais; 
b) Ligamentos interespinais: processos 
espinhosos; 
c) Ligamento supra-espinal: ápices dos processos 
espinhosos, a partir da C7 e funde-se ao 
ligamento nucal; 
d) Ligamentos intertransversários: processos 
transversos. 
 
Articulações craniovertebrais 
É uma articulação do tipo sinovial. 
a) Articulações atlantoccipitais: entre o osso 
occipital e vértebra atlas, formada por 
membranas atlantoccipitais (anteriores e 
posteriores), permitindo o movimento do sim e 
pequena rotação; 
b) Articulações atlantoaxial: existem as laterais 
(que une os processos articulares superior do áxis 
e inferior do atlas) e a mediana (entre as duas 
vértebras). O principal ligamento é o cruciforme, 
formado pelo ligamento transverso do atlas, 
fascículo longitudinal superior e fascículo 
longitudinal inferior. A mediana é formada por 3 
ligamentos → cruciforme, alares e membrana 
tecórica. 
 
Articulações costovertebrais 
As articulações costovertebrais (sinoviais) 
caracterizam a junção entre as vértebras torácicas e as 
costelas. Um dos tipos de articulações 
costovertebrais (articulação costocorporal) une a 
cabeça das costelas com as facetas costais de dois 
corpos vertebrais adjacentes (T2-T9), um superior e 
outro inferior. 
 
Articulações sacroilíacas 
O sacro da coluna vertebral e os ossos ilíacos 
estão envolvidos na formação das articulações 
sacroilíacas. Elas ocorrem entre as superfícies 
auriculares correspondentes e as tuberosidades desses 
dois ossos. Os ossos sacroilíacos permitem muito 
pouca mobilidade, estando envolvidos na transmissão 
do peso da parte superior para a parte inferior do 
corpo.

Outros materiais