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FLOCULAÇÃO B E A T R I Z C R I P P A C A S A G R A N D E I G O R R A M O S L I M A CONCEITO Teste de aglutinação com o objetivo de formar flocos. Desta forma, os anticorpos do soro do paciente se ligam às estruturas micelares presentes no reagente. Esta conexão resulta na floculação, uma reação de aglutinação de flocos. Passo 1: Coleta do material biológico em tubo seco Passo 2: Centrifugação da amostra do paciente Passo 3: Diluir o soro do paciente até uma proporção mínima de 1:8, utilizando salina TÉCNICA dILUIÇÃO SERIADA 1:1 1:2 1:4 1:8 1:16 500 µl 250µl 250µl 250µl 250µl 250µl TÉCNICA Passo 4: Inocular o reagente com as micelas no soro do paciente em uma Placa de Kline. Passo 5: Inocular também o reagente com as micelas nos controles positivo e negativo. Passo 6: Observar no microscópio se houve a formação de flocos. TÉCNICA Aglutinação Positiva Aglutinação Negativa POR QUE DILUIR? Quando não diluímos a amostra e temos uma grande quantidade de anticorpos no soro do paciente, pode acontecer o efeito Pró-Zona, que é quando a quantidade de anticorpos é tão superior a quantidade de micelas, que eles não conseguem se ligar entre si, impedindo a formação da rede que nos permite visualizar os "flocos". EFEITO PRÓ-ZONA Uma das aplicações clínicas do teste de Floculação é para o teste de triagem para Sífilis, o VDRL. A bactéria, ao romper a célula, rompe também sua membrana plasmática, liberando várias substâncias que haviam na sua bicamada lipídica, tais como: APLICAÇÃO CLÍNICA - VDRL Colesterol Lecitina Cardiolipina Este teste avalia Anticorpos do tipo não- treponêmicos, ou seja, eles não se ligam à bactéria em si, e sim nas substâncias geradas a partir da lesão. APLICAÇÃO CLÍNICA - VDRL As micelas do reagente contém estas mesmas substâncias em sua superfície. Os anticorpos do paciente tentarão se ligar à elas, formando a Floculação. ↓ Específico↑ Sensível OBRIGADA! B E A T R I Z C R I P P A C A S A G R A N D E I G O R R A M O S L I M A
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