BANCO DE DADOS RELACIONAL (1)

Prévia do material em texto

Banco de Dados Relacional - Estoque Escolar
Insira aqui o nome do(s) acadêmico(s)¹
Insira aqui o nome do Tutor Externo²
1. INTRODUÇÃO
A introdução do trabalho aborda o tema do banco de dados, destacando sua importância e função como armazenador de informações. O Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) é apresentado como responsável pelo controle e organização das informações, garantindo sua acessibilidade e proteção. É explicada a diferença entre dados e informações, sendo os primeiros registros não processados e as últimas constatações sólidas provenientes dos dados. A modelagem de dados é discutida como um processo essencial para estabelecer a estrutura e as relações entre as informações coletadas. São mencionados os principais modelos de banco de dados, com destaque para o modelo relacional. Por fim, é introduzido o Modelo Entidade-Relacionamento (MER) e o Diagrama Entidade-Relacionamento (DER) como ferramentas para representar graficamente a estrutura e os relacionamentos entre as entidades do banco de dados. O objetivo do trabalho é explorar esses conceitos fundamentais para entender o funcionamento e a importância dos bancos de dados em uma escola.
O que é banco de dados?
Para entendermos o banco de dados, devemos primeiramente pensar, para onde vão todas as informações? Onde são armazenados todos os e-mails, senhas, fotos, contatos do celular? É neste momento que entra o banco de dados! Todas as informações que desejamos guardar de alguma forma podem ser consideradas banco de dados, pois o banco de dados vem desde anotações sobre algum assunto específico, até a lista de supermercado. O banco de dados é direcionado para obter informações desejadas e quando necessário apresentá-la para seu cliente final. Existem vários tipos de banco de dados, um dos mais utilizados e conhecidos é o banco de dados relacional, mais utilizados quando as informações se complementam para resultado esperado (ALECRIM, 2018).
É importante entendermos o significado de dados e informações. Conforme indica Ferreira (2021) “dados são partículas de registros quaisquer, como números, confirmações de conforme e não conforme, métricas de uma atividade ou qualquer outro material bruto. A principal característica de um dado é que ele é um registro não processado.” Informações podemos entender como o conjunto de dados, conforme Ferreira (2021) “a informação é uma constatação sólida e comprovada sobre um fato, hipótese ou padrão de comportamento provenientes dos dados. Depois desse processo de captação, tratamento e análise, os dados se tornam informações.”
Quem é responsável pelo gerenciamento dos bancos de dados?
	Para que todas as informações no banco de dados sejam apresentadas de forma coerente e de fácil entendimento, temos o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD).
Data Base Management System ou Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) é um conjunto de software utilizado para o gerenciamento de uma base de dados, responsáveis por controlar, acessar, organizar e proteger as informações de uma aplicação, tendo como principal objetivo gerenciar as bases de dados utilizadas por aplicações clientes e remover esta responsabilidade das mesmas. Muito utilizado por diversas organizações, é uma forma de concentrar toda base de dados empresarial em um único lugar, provendo a facilidade na hora da sua consulta e protegendo assim as informações, que são primordiais e essenciais para toda a organização (ANDRADE, 2021).
	Após a definição de onde são armazenados os bancos de dados, podemos entender como funciona modelagem de dados: é o processo de criação de um diagrama simples a partir de um sistema (como um aplicativo, software ou plataforma) complexo, usando texto e símbolos para representar a forma como os dados fluirão. Ao usar modelos de dados, várias partes interessadas, como desenvolvedores, engenheiros de computação, especialistas em BI e analistas de negócios podem concordar sobre os dados que irão capturar e como desejam usá-los antes de construir bancos de dados e data Warehouse.
A modelagem de dados é um processo que começa com a definição de um modelo conceitual, que serve para estabelecer a visão geral; depois, a definição de um modelo lógico; e, por fim, o desenvolvimento de um modelo físico. A modelagem de dados funciona de modo a dar sentido à infraestrutura de dados, pois é necessário pensar sobre as relações entre cada informação coletada e como, em uma base lógica e então física, eles vão interagir e ser apresentados aos usuários finais (TOTVS, 2021).
Podemos destacar os principais modelos: modelo hierárquico, modelo em rede e o mais utilizando atualmente, modelo relacional. “Os SGBDS relacionais são banco de dados que modelam os dados no formato de tabelas, que podem se relacionar entre si. Cada tabela pode possuir diversos atributos, com diversos tipos de dados.” (ANDRADE, 2021). Para obtermos um banco de dados relacional, precisamos conhecer seus componentes:
Tabela/relação: Armazena os dados necessários sobre algo do mundo real, como clientes, pedidos ou produtos. Pode ter uma ou mais tabelas.
Tupla/linha/registro: Representa todos os dados requeridos por uma determinada ocorrência de entidade em particular.
Coluna/campos/atributos: Unidade que armazena um tipo específico de dado (valor), ou não armazena nada com valor nulo. Está é uma coluna não chave, significando que seu valor pode se repetir em outras linhas da tabela.
Relacionamento: Associação entre as entidades (tabelas), conectados por chaves primárias e estrangeiras. As chaves primárias são números de identificação únicos para cada registro em uma tabela, garantindo a que é o único e garantindo a organização eficaz dos dados. As chaves estrangeiras estabelecem conexões entre tabelas, permitindo que informações sejam vinculadas e consultadas com facilidade. Em resumo, as chaves primárias e estrangeiras têm um papel fundamental na estruturação e relacionamento de dados em um banco de dados (ALÉSSIO, 2015, p. 20, 34, 37, 48, 72, 189, 196).
MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO (MER)
	Trata-se de um modelo conceitual usado para descrever objetos evolvidos no domínio de um sistema a ser construído, incluindo seus atributos e relacionamentos. O MER permite representar de forma abstrata a estrutura que irá constituir o banco de dados, que é composto por entidades, atributos e relacionamentos. O MER é modelado como entidades (representa um tema, tópico ou conceito de negócio) que são ligadas umas às outras por relacionamentos (as entidades podem ser conectadas entre si por relacionamentos) que indicam as dependências entre elas. As entidades podem ter vários atributos (descrevem características da entidade) que as caracterizam.
DIAGRAMA ENTIDADE-RELACIONAMENTO (DER)
FONTE: https://cursos.alura.com.br/forum/topico-projeto-meu-topico-sobre-academia-276438
	São criados para representar graficamente entidades, tributos e relacionamentos. Se tem três tipos de relacionamentos, o primeiro seria de um para um, onde a informação principal só pode ter uma única informação dentro dela, como por exemplo se um título só pode ter apenas um subtítulo. O segundo seria de um para muitos onde pode se uma fonte para vários relatórios, um bom exemplo seria uma sala de aula onde se tem um professor para vários alunos aquele único indivíduo pode ter vários alunos porem os alunos têm apenas um professor. E o terceiro seria de muitos para muitos onde podemos utilizar como exemplo agências bancárias onde os clientes têm mais que um gerente e os gerentes têm muitos clientes também (JOEL, 2014).
 
CONCLUSÃO E RESULTADOS
Neste trabalho, exploramos conceitos fundamentais relacionados a bancos de dados, seu gerenciamento e a importância da modelagem de dados. Compreendemos que um banco de dados é um conjunto organizado de informações armazenadas eletronicamente, capaz de gerenciar e recuperar dados de maneira eficiente. O Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) desempenha um papel crucial no controle e na organização dessasinformações, garantindo sua acessibilidade e segurança.
A diferença entre dados e informações também foi abordada, destacando que os dados são registros não processados, enquanto as informações são conclusões sólidas e comprovadas derivadas desses dados. A modelagem de dados foi apresentada como um processo essencial para estabelecer a estrutura e os relacionamentos entre as informações coletadas. Por meio de modelos conceituais, lógicos e físicos, é possível visualizar e planejar a estrutura do banco de dados de forma clara e coerente.
Dentre os principais modelos de banco de dados, o modelo relacional foi destacado como o mais utilizado atualmente. Nesse modelo, as informações são organizadas em tabelas, e as relações entre as entidades são estabelecidas por chaves primárias e estrangeiras. Isso proporciona uma estrutura eficiente para a organização e recuperação dos dados.
Por fim, foram apresentados o Modelo Entidade-Relacionamento (MER) e o Diagrama Entidade-Relacionamento (DER) como ferramentas gráficas para representar a estrutura e os relacionamentos entre as entidades do banco de dados. Essas representações visuais facilitam a compreensão e a comunicação entre os envolvidos no projeto do banco de dados.
Em suma, este trabalho nos permitiu compreender a importância dos bancos de dados como armazenadores de informações e a necessidade de um gerenciamento adequado para garantir a integridade e a segurança dos dados. A modelagem de dados, juntamente com o uso de ferramentas como o MER e o DER, é essencial para o planejamento e o desenvolvimento de bancos de dados eficientes. Esses conhecimentos são de extrema relevância no contexto de uma escola, onde a organização e o acesso às informações são fundamentais para o bom funcionamento da instituição.
REFERÊNCIAS
https://tecnoblog.net/responde/banco-de-dados-importancia/
https://www.devmedia.com.br/mer-e-der-modelagem-de-bancos-de-dados/14332
https://www.treinaweb.com.br/blog/o-que-e-um-sgbd
https://rockcontent.com/br/blog/qual-e-a-diferenca-entre-dado-e-informacao/
https://www.youtube.com/watch?v=hGstS10kCPM
ALÉSSIO, Simone Cristina. BANCO DE DADOS AVANÇADO. INDAIAL: UNIASSELVI, 2015.