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Introdução a radiologia convencional e digital A radiologia convencional e a radiologia digital têm como principal função o diagnóstico médico. Sendo assim, o estudo radiográfico deve conter o máximo de informações compatíveis ao exame solicitado. Saiba mais sobre cada um desses métodos: Imagine que você é responsável pela realização de exames de raios X no hospital de sua cidade e recebe um paciente homem, de 35 anos, que está se recuperando de uma lesão no joelho. Ele precisa fazer um exame de raios X com imagens de alta definição, a fim de que o médico possa avaliar se a lesão já está curada e se pode dar alta ao paciente, pois não corre risco de morte. No hospital, existem duas salas de exames: uma tem o equipamento analógico e a outra tem o equipamento digital. A sala com o equipamento analógico está disponível para uso imediato. Já para utilizar a sala com o equipamento digital, você precisará esperar cerca de 1 hora, pois está sendo ocupada no momento. Com base nessas informações, qual das duas salas você usaria para realizar o exame? Justifique sua escolha apontando as vantagens de uso desse tipo de equipamento. Padrão de resposta esperado Apesar de a máquina de raios X analógica estar disponível de imediato, o paciente necessita de exames com imagem em alta definição. Além disso, o resultado do exame pode definir se o paciente está apto para ter alta. No processo digital, a imagem será transformada matematicamente pelo monitor (workstation), que habilitará o técnico a realizar ajustes finos na imagem (como no pós- processamento), a fim de facilitar o diagnóstico em razão de sua alta qualidade em tonalizações de cinza se comparado ao analógico. Como não há urgência no atendimento, é possível aguardar até que a máquina digital esteja disponível, a fim de obter um resultado mais preciso. 1. A radiologia tem sua relação com o diagnóstico por imagem, que pode ser apresentada pelo sistema convencional e pelo sistema digital, sendo que ambos darão as informações radiológicas exigidas pelo médico solicitante. Porém, tratando-se do método da radiologia convencional, qual é o nome pelo qual também podemos identificá-lo? A. Radiologia analógica. A radiologia analógica pode ser chamada também de radiologia convencional, pois trata-se do modo mais antigo desse sistema em sua funcionalidade radiológica. É o método que a funcionalidade se torna manual, com processamento antigo, com químicos, etc. Já o sistema semidigital está relacionado ao CR. O sistema digital está relacionado ao DR. Todas essas modalidades são mais atuais e representam o sistema digital. A radiologia forense é usada para desvendar as dúvidas de um diagnóstico no sistema médico legal. Por fim, a radiologia industrial é usada para desvendar as dúvidas de um diagnóstico no sistema industrial. 2. O paciente Douglas realizou seu exame de raios X em um equipamento na modalidade digital, que, na radiologia, está interligada ao sistema de detecção eletrônica total. Isso capacita o aparelho, de modo geral, emitir a radiação e esta ser absorvida de forma que, matematicamente, acabe processando as informações do exame rapidamente, em um modo de tempo real. Tratando-se do sistema digital, o que se considera como a modalidade totalmente digital? D. Radiologia digital no sistema DR. A radiologia digital no sistema DR é o processo mais atual da radiologia, sendo que apenas os detectores são utilizados nessa modalidade. O sistema convencional na radiologia ocorre apenas na modalidade sem uso de detectores eletrônicos, o que capacita apenas o uso de processamento manual, recepção por chassis, telas intensificadoras e filme acoplado. A radiologia veterinária e a radiologia industrial, na modalidade convencional, se dão pelo uso de métodos analógicos sem o uso de detectores eletrônicos, sendo que apenas o modo de processamento e aquisição da imagem se torna igual ao da modalidade convencional. A radiologia na modalidade CR não ocorre por detectores eletrônicos, apenas por placas de detecção, como receptor de imagem da radiação ionizante. 3. Os exames na radiologia digital têm seus efeitos em razão de a radiação ser capitada por meio de detectores que transformam essa energia por imagens computacionais, o que se refere às imagens digitais. Qual é a menor unidade do elemento formador de uma imagem digital na radiologia digital? E. Pixel. O pixel é a menor unidade do elemento formador de uma imagem digital. O detector é a forma de recepção de imagem na modalidade totalmente digital. A placa de imagem é uma parte que constitui o sistema totalmente digital, o que faz com que a imagem latente seja transformada em visível. O elemento controle automático de exposição é responsável por realizar uma contagem automática da quantidade de exposição que será administrada no exame realizado. Já a matriz representa cada imagem digital bidimensional por elementos fotográficos chamados pixel. 4. Joana processou o exame de Aloizio. Como o modo de processamento no serviço é automático dos filmes na radiologia convencional, qual processo correto, passo a passo, ela devera fazer? Lembrando que esse processo é realizado com químicos, responda qual é a alternativa que aponta corretamente a sequência necessária para a sua realização. C. Revelador, fixador, lavagem e secagem. A ordem do processamento dos filmes dentro da processadora automática é: revelador, fixador, lavagem e secagem. Se essa sequência estiver fora dos parâmetros e da ordem, o processo estará incorreto, o que ocasionará a perda do exame. Isso ocorre porque a imagem latente se tornará invisível. 5. Ana, ao finalizar o estudo de um abdome agudo, enviou via sistema as imagens digitais do exame. Qual a alternativa correta para a sigla do sistema de arquivamento e comunicação de imagens entre hospitais, clínicas e sistemas internos usados no radiodiagnóstico que deve ser utilizada por Ana? B. PACS. PACS (Picture Archiving and Communication System) significa Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens. As demais alternativas correspondem a outras formas de funcionalidade do aparelho e outras modalidades na área da radiologia: CAE significa controle automático de exposição. DICOM é a unidade da extensão das imagens radiológicas. RNM é a ressonância nuclear magnética. TC significa tomografia computadorizada. Na medicina, são utilizadas radiações do tipo ionizante e não ionizante. Os raios X são ondas eletromagnéticas do tipo ionizante aplicadas na área da radiologia médica para aquisição de imagens do corpo humano e podem causar danos biológicos ao DNA se aplicados de maneira irresponsável. Para sua aplicação, utiliza-se uma mesa de comando onde são selecionados a energia dos fótons de raios X, a quantidade de radiação que será produzida e o tempo de exposição. Sabendo disso, considere o seguinte caso: Na qualidade de profissional responsável pelas imagens radiográficas de Rafaela, responda: a) Quais são os principais componentes do equipamento responsáveis pela produção de raios X? b) Qual é a função da tensão elétrica dentro da ampola de raios X? c) Quais são as particularidades da produção de radiação de freamento e de radiação característica? Aponte também qual radiação é útil na formação das imagens radiográficas. Padrão de resposta esperado a) Para produzir a radiação X, são necessários um tubo de vidro resistente a altas temperaturas, por causa do calor intenso gerado durante todo o processo de produção dos raios X, um cátodo (filamentos de molibdênio ou tungstênio) para liberar elétrons, uma tensão elétrica para acelerar esses elétrons e um ânodo, que é o alvo em que os elétrons irão interagir e produzir a radiação necessária para realizar os exames radiográficos. b) Dentro da ampola de raios X, a tensão elétrica é importantíssima no processo de aceleração dos elétrons, pois quanto maiorfor a tensão elétrica aplicada, maior será a velocidade dos elétrons que irão de encontro ao alvo; com isso, maior será a energia dos fótons de raios X e maior será o poder de penetração. c) Alguns fenômenos físicos acontecem na interação da radiação com a matéria. Na produção dos raios X, quando os elétrons do cátodo interagem com os átomos do ânodo (alvo), acontece a produção de radiação de freamento, que é quando o elétron negativo passa próximo do núcleo do átomo alvo e, por força de atração positiva do núcleo, é bruscamente freado, mudando a sua trajetória inicial. Nessa freada forçada, é liberada uma energia conhecida como radiação de freamento ou Bremsstrahlung. Essa radiação sai do tubo, atravessa o paciente e sensibiliza o filme radiográfico que, após ser revelado, possibilitará ao médico fazer uma análise detalhada das estruturas e patologias nas imagens radiológicas. Mas se em vez desse elétron ser freado bruscamente ele colidir diretamente com um elétron do átomo alvo, provocará a ejeção desse elétron, que deixará uma vacância que será preenchida por um elétron de uma camada eletrônica superior; nesse deslocamento do elétron de uma camada para outra, é liberada uma energia conhecida como radiação característica. Nesse caso, como existem vários níveis de energias sendo produzidos dentro do tubo de raios X, apenas os feixes úteis (radiação primária) serão utilizados na formação das imagens. As radiações secundárias degradam a qualidade das imagens e precisam ser eliminadas. Para evitar que elas interajam com o filme e prejudiquem a qualidade da imagem, são utilizados filtros. A grade antidifusora é um exemplo. 1. Na produção dos raios X, cerca de 99% de toda a energia gerada dentro do tubo é convertida em calor; por isso, é necessário que o vidro do tubo e os outros materiais envolvidos nesse processo sejam resistentes a altas temperaturas. Nesse processo, quais são os materiais utilizados nos filamentos do cátodo que suportam as altas temperaturas? E. Tungstênio e molibdênio. O tungstênio e o molibdênio são os materiais utilizados na fabricação dos filamentos do cátodo dos equipamentos de aquisição de imagens radiológicas, pois têm alto ponto de fusão e resistem muito bem às altas temperaturas produzidas durante o processo de produção dos raios X. O ponto de fusão do tungstênio é de 3.422 °C, e o do molibdênio é de 2.623 °C. A temperatura dentro do tubo de raios X pode chegar a aproximadamente 2.000 °C, qualquer material com tempo de fusão menor que isso irá derreter instantaneamente. Por isso, o chumbo (ponto de fusão: 327,5 °C), o cobre (ponto de fusão: 1.085 °C), o alumínio (ponto de fusão: 660,3 °C) e a prata (ponto de fusão: 961,8 °C) não são utilizados. 2. O poder de penetração da radiação produzida dentro do tubo de raios X poderá ser controlado pelo profissional por meio de uma mesa de comando. Se a parte do corpo estudada tiver uma espessura grande, exigirá maior poder de penetração dos fótons de raios X; se for uma estrutura bem pequena, a penetração terá que ser menor. Considerando essas informações, qual é o fator principal que controla a energia (poder de penetração) da radiação produzida dentro do tubo de raios X? B. Quilovoltagem. Para produzir a radiação X, é necessário selecionar na mesa de comando: a quantidade da radiação (mA), o tempo de exposição (s) e o poder de penetração da radiação (quilovoltagem). É a tensão elétrica (kV) que controla a energia dos feixes de raios X, ou seja, quanto maior a quilovoltagem, maior a penetração da radiação, e quanto menor a quilovoltagem, melhor a penetração. 3. Na produção de radiação para aquisição de imagens radiológicas, alguns fenômenos físicos acontecem quando os elétrons do cátodo passam próximos do núcleo dos átomos do ânodo. Qual é esse fenômeno em específico? A. Radiação de Bremsstrahlung. Ao serem acelerados pela tensão elétrica, os elétrons vindos do cátodo vão em direção ao ânodo (alvo). Ao passarem próximos aos núcleos dos átomos do alvo, esses elétrons são bruscamente freados e desviados da sua trajetória inicial; essa freada brusca libera uma energia denominada radiação de Bremsstrahlung ou de freamento. A radiação característica acontece quando, em vez de passarem próximos ao núcleo, esses elétrons vindos do cátodo colidem direto com os elétrons do átomo alvo, ejetando-os da eletrosfera. Assim, outro elétron de uma camada superior se deslocará para preencher o espaço deixado pelo elétron arrancado; nesse processo, é liberada a radiação característica. 99% de toda a energia produzida dentro do tubo é convertida em calor e apenas 1% em raios X. E. Ultrassom. São aplicadas radiações de natureza mecânica apenas nos sistemas de ultrassonografia. As ondas mecânicas (ex.: sons de alta frequência) necessitam de um meio material para se propagar. Já os sistemas de ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia e medicina nuclear utilizam a radiação eletromagnética do tipo X e/ou gama. As ondas eletromagnéticas se propagam tanto em meios materiais quanto no vácuo. 5. Sabe-se que as radiações ionizantes são prejudiciais à saúde humana, pois podem alterar a estrutura do DNA das células. Essas radiações têm energia suficiente para ejetar elétrons dos átomos. Por outro lado, as radiações não ionizantes não têm energia suficiente para alterar ou transformar átomos em íons e, consequentemente, não danificam o DNA das células. Ambas são utilizadas nos sistemas de aquisição de imagens médicas para diagnóstico. Diante disso, assinale a alternativa que contém apenas as modalidades de aquisição de imagens que fazem uso das radiações não ionizantes. A. Ressonância magnética e ultrassonografia. A ressonância magnética é uma especialidade que faz uso de ondas de radiofrequência nas suas aplicações para aquisição de imagens. Essa radiação é uma onda eletromagnética não ionizante. Os sistemas de ultrassonografia utilizam sons de alta frequência que são ondas mecânicas. Essas ondas sonoras são radiações não ionizantes. Já a mamografia, a tomografia, a densitometria óssea e a radiologia odontológica utilizam os raios X para aquisição de imagens radiológicas, que são ondas eletromagnéticas do tipo ionizante. Um profissional de saúde pede que você analise com ele um exame radiográfico. Antes de lhe mostrar a imagem, ele relata um breve histórico: Paciente com 35 anos de idade, sexo feminino que sofreu um trauma na região de face em um acidente de trânsito, mas que já recebeu o primeiro atendimento e, no momento, está estável e fora de risco. Com base nas indicações e limitações do exame radiográfico, você considera prudente a decisão do profissional? Justifique. Padrão de resposta esperado Não. A radiografia é um exame bidimensional de uma estrutura tridimensional e, por esse motivo, apresenta limitações como a sobreposição de estruturas e impossibilidade de avaliação de profundidade. A técnica radiográfica P.A. de crânio possibilita a localização látero-lateral e súpero-inferior do corpo estranho no crânio, contudo, a localização ântero-posterior do objeto fica comprometida. Para que o profissional responsável pelo paciente tenha absoluta certeza da localização do corpo estranho, é necessária a associação da técnica P.A. de crânio, com pelo menos, uma técnica adicional (Lateral de crânio), permitindo, assim, a visualização do corpo estranho no sentido ântero-posterior. 1. O diagnóstico, que é o ato em que o profissional investiga a natureza e a causa de uma determinada doença, possui algumas etapas pré-estabelecidas. O exame radiográfico contribui com informações importantes no processo de diagnóstico em muitos casos. Em relação às etapas do processo de diagnóstico e suas respectivas contribuições, marque a alternativa correta em relação à radiografia. C. O exame radiográfico é um tipo de exame complementar e fornece os sinais radiográficosde uma doença. A radiografia é um tipo de exame complementar por imagem e apresenta os sinais radiográficos de uma doença. 2. Marque a alternativa que sintetiza de maneira correta as principais indicações do exame radiográfico. A. O exame radiográfico é indicado, principalmente, para visualização de estruturas densas, que barram a passagem dos raios X e que por isso mostram-se radiopacas nas radiografias. O exame radiográfico tem sua utilização indicada, principalmente, para visualização de estruturas densas, que barram a passagem dos raios X e que, por isso, mostram-se radiopacas nas radiografias. 3. Marque a alternativa que apresenta exemplos de limitações inerentes ao exame radiográfico. D. Sobreposição de estruturas, uso de raios X, ampliação, distorção e baixo custo. São limitações inerentes ao exame radiográfico a sobreposição de estruturas, uso de raios X, ampliação, distorção e baixo custo. 4. Marque a alternativa correta acerca da fluoroscopia. B. Utiliza feixe de raios X e permite a visualização da imagem em tempo real. A fluoroscopia utiliza feixe de raios X e permite a visualização da imagem em tempo real. 5. Marque a alternativa correta em relação às soluções de contraste usadas em técnicas radiográficas. E. Os átomos de iodo, no meio de contraste, absorvem raios X em proporção à concentração no corpo quando radiografado. Quando o paciente é radiografado, os átomos de iodo no meio de contraste absorvem raios X em proporção à concentração no corpo. Considere a seguinte situação: Paciente do sexo masculino, 27 anos de idade, relata ter sofrido trauma severo na região dos ossos do pé direito. Foi solicitada uma radiografia em perfil do pé. O calcâneo desse paciente apresentou fratura cominutiva, a qual foi diagnosticada com facilidade pela radiografia, porém o grau de envolvimento das superfícies articulares é difícil de ser estimado. No caso em questão, a tomografia computadorizada seria indicada na avaliação das superfícies articulares? Justifique sua resposta com base no custo, dose de radiação, impacto no plano de tratamento e avaliação de tecidos moles. Padrão de resposta esperado A tomografia computadorizada possibilita a avaliação da posição do fragmento de fratura e o seu delineamento. Contudo, para justificar o custo e a radiação adicional, a decisão por utilizar a tomografia na avaliação da fratura deve ser baseada também na possibilidade de mudança do tratamento, ou se o exame ajudará suficientemente o planejamento cirúrgico ou não. No caso desse paciente, o envolvimento das superfícies articulares será possível de examinar por meio da tomografia e esta informação irá alterar o planejamento cirúrgico. Logo, se justifica o uso da tomografia computadorizada neste caso. 1. A escala Hounsfield é uma medida quantitativa que descreve a radiodensidade tecidual. Através da abertura de janelas na escala Hounsfield, a distinção de diferentes tecidos torna- se possível, tendo grande importância diagnóstica. Essa escala vai de -1000 à +1000 de acordo com os tons de cinza da imagem. Sabendo que os tecidos mais densos são os mais próximos de +1000, marque a alternativa que classifica em ordem crescente (-1000 até +1000) os tecidos/elemento abaixo. E. Ar, tecido do pulmão, gordura, osso esponjoso e osso compacto. A ordem de radiodensidade tecidual conforme a escala Hounsfield é: Ar, tecido do pulmão, gordura, osso esponjoso e osso compacto. 2. O conhecimento da anatomia tomográfica é essencial para que o profissional da saúde consiga diferenciar as estruturas normais e as variações da normalidade, das condições patológicas. Baseado no exame de tomografia computadorizada, em vista coronal e janela para osso abaixo, marque a alternativa que corresponda corretamente as estruturas anatômicas da região de face. B. (1) fossa craniana. (2) órbita (globo ocular). (3) osso zigomático. (4) seio maxilar. (5) concha nasal média. (6) concha nasal inferior. (7) septo nasal. (8) células etmoidais. (9) palato ósseo. (10) maxila. (11) base da mandíbula. (12) língua. 3. Visando à melhoria dos recursos tomográficos, foi desenvolvida a técnica de tomografia computadorizada espiral, também conhecida como TC helicoidal. Os primeiros aparelhos surgiram em 1989, com a movimentação simultânea da mesa, detectores e fonte de raios X. Destacam-se tipos de tomógrafos nessa categoria: single slice, dual slice, multislice e dual source. Marque a alternativa que conceitua melhor o tipo de aparelho tomográfico dual source. C. Apresenta fonte de radiação dupla. Esses aparelhos empregam dois arranjos de fonte e detectores na mesma unidade de escaneamento. Esta alternativa conceitua o aparelho tomográfico do tipo dual source, que apresenta fonte de radiação dupla. 4. Marque a alternativa que lista as principais limitações do uso de tomografias computadorizadas na clínica. A. Dose de radiação, presença de artefatos, presença de ruídos na imagem, custo elevado do aparelho e exame. Todos os itens citados são limitações do exame tomográfico. 5. Quando posicionamos o paciente para realização de uma aquisição tomográfica computadorizada, precisamos selecionar o protocolo de imagem, que é o conjunto de parâmetros técnicos do exame. Em alguns aparelhos, você precisará selecionar o kVp, mA, FOV e o voxel da imagem. Sendo assim, marque a alternativa que expressa uma assertiva correta em relação a esses parâmetros. D. A quantidade e a qualidade do feixe de raios X dependem da tensão (kVp) e da corrente do tubo (mA) e são considerados os parâmetros de exposição. A quantidade e a qualidade do feixe de raios X dependem da tensão (kVp) e da corrente do tubo (mA) e parâmetros de exposição. A tomografia computadorizada é uma importante ferramenta para a orientação por imagem de uma punção, podendo ser usada para a coleta de material para análise (biopsia) ou para uma drenagem de um cisto ou um abscesso. Previamente ao procedimento intervencionista, o paciente já realizou um exame diagnóstico, localizando a lesão e identificando a patologia. Esse exame servirá de planejamento para o procedimento. A intervenção guiada pela tomografia pode ser realizada em qualquer região anatômica, porém, as lesões pulmonares são mais frequentes e arriscadas. Em muitos casos, a lesão é pequena e em posição de difícil acesso pela agulha, com vasos e nervos muito próximos. Você faz parte de um centro de diagnóstico, como operador de um equipamento de tomografia computadorizada. A equipe tem a biopsia de um pequeno nódulo próximo ao hilo pulmonar, com alto risco de malignidade. O paciente depende desse exame para iniciar o tratamento e aumentar suas chances de cura. Sendo assim, e com a finalidade de compreender as técnicas relacionadas à tomografia intervencionista, responda: a) Qual espessura de corte e imagem adquirida é mais adequada para esse procedimento? b) Quais são as orientações ao paciente durante a punção e a aquisição das imagens? c) Quais são os principais riscos associados a esse procedimento? Padrão de resposta esperado a) Em se tratando de um nódulo pequeno, a espessura de imagem deve ser pequena também, tanto para visualizar o nódulo quanto para identificar o momento em que a ponta da agulha atinge a lesão. Atualmente, os equipamentos dispõem de espessuras mínimas de 1 milímetro ou 0,5 milímetros. Estas devem ser as opções escolhidas pelo operador. b) Para a correta localização de um pequeno nódulo, com cortes de baixas espessuras, é fundamental que toda a estrutura anatômica permaneça na mesma posição em cada imagem adquirida. Para isso, é importante orientar o paciente a não se mexer, deixá-lo em uma posição confortável e, principalmente, orientar bem a sua respiração. A realização dos cortes deve ser em inspiração máxima, de modo a reproduzir o mesmo momento do movimentorespiratório em cada imagem, além de permitir uma máxima expansão nos campos pulmonares, dissociando o nódulo de outras estruturas anatômicas próximas. c) A punção de um pequeno nódulo pulmonar é sempre um procedimento de risco. Os dois principais riscos estão relacionados à hemorragia, a qual pode ocorrer se a agulha transfixar um grande vaso próximo ao nódulo. O outro risco está relacionado ao pneumotórax (que é o acúmulo de ar ou gás no espaço entre a parede torácica e os pulmões) durante a punção e a perfuração da pleura. 1. Desde o seu desenvolvimento, a tomografia computadorizada teve diversos avanços tecnológicos, sempre evoluindo de uma geração para outra, trazendo benefícios e vantagens em comparação à geração anterior. Sendo assim, qual é a principal vantagem na aquisição da imagem na evolução da primeira para a segunda geração de tomógrafos? B. Diminuição do tempo de exame. Nas primeiras gerações de tomógrafos, a grande evolução foi a redução do tempo de exame. A diminuição da exposição aos raios x, o aumento da qualidade de imagem, o conforto do paciente e a redução do uso de meios de contraste foram possíveis a partir da terceira geração de tomógrafos. 2. O conceito de imagens volumétricas se tornou possível quando houve um salto tecnológico no modo de formação da imagem tomográfica — quando as imagens deixaram de ser corte a corte para ser a soma de uma aquisição de dados ao longo de toda varredura anatômica. Esse conceito foi possível a partir de qual tipo de equipamento e tecnologia empregada? C. Equipamento helicoidal. Nos equipamentos helicoidais, a aquisição dos dados passou a ser ao longo de toda anatomia estudada. Nos equipamentos de 2.ª, 3.ª e 4.ª geração, os dados eram adquiridos corte a corte, imagens independentes uma das outras. No equipamento multislice os dados também são volumétricos, porém, é uma evolução do sistema helicoidal, o qual foi o primeiro a empregar essa tecnologia. 3. A tomografia computadorizada contrastada multifases tem como umas das principais aplicações a caracterização das lesões hepáticas. O hepatocarcinoma é melhor identificado em qual das fases perfusionais do meio de contraste endovenoso? E. Fase arterial. O hepatocarcinoma é uma lesão hipervascularizada, portanto, o nódulo opacifica de contraste e aumenta a sua densidade em relação ao tecido hepático normal na fase arterial. Nas fases pré-contraste, venosa, equilíbrio e tardia, o hepatocarcinoma tem densidade aproximada a do figado, não sendo bem identificado. 4. A angiotomografia é um exame para avaliar a anatomia e a patologia vascular. Esse tipo de exame só se tornou possível graças ao desenvolvimento tecnológico dos equipamentos de tomografia computadorizada e seus componentes. A visualização dos vasos depende de uma opacificação adequada pelo meio de contraste. Qual das opções a seguir descreve a melhor técnica de administração desse meio de contraste? D. Injeção em injetora automática com fluxo rápido. As angiotomografias dependem muito da qualidade da injeção do contraste. Utilizar injetora automática permite uma homogeneidade da circulação do meio de contraste pelos vasos, assim como um fluxo alto de injeção permite uma alta concentração do contraste circulante pelo organismo. Injeção manual, lenta ou com variação de fluxo não são adequadas para a realização das angiotomografias. 5. A tomografia intervencionista tem sido uma importante aliada ao diagnóstico das mais diversas patologias. Com relação a esse método, é possível afirmar que a contribuição do exame é: A. guiar a coleta de material biológico patológico para a análise clínica. A tomografia intervencionista tem por função ser um método para guiar o médico por meio de uma punção percutânea para a coleta de material biológico para análise clínica. A remoção de material patológico não é realizada com a tomografia computadorizada como guia. A tomografia não tem função terapêutica para tratamento por meio de radiação. Implantes não são introduzidos com o auxílio da imagem de tomografia, e a localização de nódulos não se trata de procedimento intervencionista. A mamografia é uma técnica de exame de imagem que pode ser convencional, digital ou digital contrastada. Todas essas variações têm como base a utilização de uma fonte de raios X, da qual são emitidas pequenas doses de radiação. Pode ser utilizada tanto como exame de rastreamento para detectar câncer de mama precoce em mulheres assintomáticas quanto para diagnosticar a doença em mulheres que apresentam sintomas, como nódulos, dor ou secreção mamilar. Infelizmente, por vezes surgem na mídia notícias falsas sobre os mais diversos assuntos, inclusive relacionados à saúde. Foi o que aconteceu com a relação entre o uso de mamografia e o aumento da incidência de câncer de tireoide. Isso gerou dúvidas quanto à necessidade do uso de protetor de tireoide durante a realização do exame. Nesse contexto, imagine o seguinte cenário: Na qualidade de profissional, qual seria a sua conduta? Padrão de resposta esperado Neste caso, como foi um pedido da própria paciente, o protetor deve ser fornecido. Porém, a paciente deve ser orientada sobre a possibilidade de repetição do exame, já que o protetor pode causar sobreposição de imagem e interferir no diagnóstico. Também se deve considerar que o uso de protetor de tireoide em mamografia não é recomendado; por isso, não deve ser mantido em exposição na sala de exame, para que a paciente não pense que é necessário utilizá-lo. A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa e não existem dados concretos que demonstrem que uma mulher submetida ao exame tenha aumento do risco de câncer de tireoide. 1. O aumento na incidência de câncer se deve a diversos fatores, como hábitos de vida, envelhecimento acelerado da população, disponibilização de novas tecnologias e, em grande parte, aumento no número de diagnósticos, que são realizados principalmente pelo exame de mamografia. Nesse sentido, assinale a alternativa que melhor define a mamografia convencional. B. A mamografia convencional não utiliza computador e é feita com raios X, filme radiográfico e telas intensificadoras adjacentes ao filme dentro do cassete. A mamografia convencional é feita com raios X, filme radiográfico e telas intensificadoras anexas ao filme dentro do cassete. Nessa técnica, não se utiliza computador e, para que haja revelação do filme, é necessário que sejam utilizados produtos químicos, de maneira convencional. Já na mamografia digital, há substituição do filme e da tela por um detector digital, o computador é utilizado, e as imagens ficam registradas de forma digital. 2. O exame de mamografia não apresenta danos à saúde, pois utiliza baixas doses de radiação, sendo indicado especialmente em duas situações. Que situações são essas? E. O exame de mamografia é indicado em pacientes assintomáticas, para rastreamento do câncer de mama, e em pacientes sintomáticas, nas quais os sintomas indicam presença de câncer. A mamografia é indicada em duas situações: em pacientes assintomáticas, como método de rastreamento de câncer mamário, e em pacientes sintomáticas, nas quais os sintomas clínicos levam à suspeita de câncer de mama. Como complemento, a ultrassonografia é indicada quando há presença de massa palpável não visualizada na mamografia, massa detectada na mamografia de natureza indeterminada e como guia para intervenção. Já a ressonância magnética apresenta diversas aplicabilidades, como investigação de tumores primários em pacientes que apresentam linfonodos axilares cancerosos, rastreamento de pacientes de alto risco, para estadiamento e planejamento cirúrgico de tumores primários, entre outras. 3. O exame de mamografia utiliza raios X para formar as imagens. A técnica constitui-se de duas incidências emcada mama, totalizando quatro filmes. Considerando a exposição à radiação ionizante dos pacientes submetidos ao exame, quanto a sua segurança, pode-se afirmar que: C. o exame de mamografia utiliza feixes de radiação ionizante em baixas doses; sendo assim, não causa prejuízos à saúde e apresenta total segurança aos pacientes submetidos. Apesar de haver alguns relatos de associação entre câncer de tireoide e mamografia, a técnica é considerada segura, e tais notícias foram consideradas boatos infundados. No exame, são utilizados feixes de raios X direcionados e em baixas doses, sem danos e lesões à saúde. 4. A densitometria óssea é um método de diagnóstico por imagem que utiliza fontes de raios X com dois níveis de energia e programas computacionais com fórmulas e valores predefinidos para obter seus resultados. Nesse contexto, como os resultados são quantificados? A. Na densitometria óssea, os resultados são quantificados por meio de escores que consideram média e desvios-padrão e resultam no diagnóstico de acordo com a faixa etária. Na densitometria óssea, os resultados são quantificados por meio de escores, “T” e “Z”, que consideram média e desvios-padrão e resultam no diagnóstico de acordo com a faixa etária. Esse diagnóstico fornece uma medida quantitativa da massa óssea. 5. O diagnóstico fornecido pelo exame de densitometria óssea é extremamente importante para o monitoramento das mudanças de densidade óssea. Tal diagnóstico permite relacionar os resultados fazendo uso de dois escores: “T” e “Z”. Sobre tais escores, assinale a alternativa correta. A. O escore T é baseado em desvios-padrão identificados acima e abaixo da média da densidade mineral óssea de uma população com idade entre 20 e 45 anos. O escore T fundamenta-se nos desvios-padrão identificados acima e abaixo da média de densidade mineral óssea de uma população com idade entre 20 e 45 anos. Já o escore Z utiliza os desvios-padrão encontrados acima e abaixo de uma média de densidade mineral óssea de uma população com idade compatível à do paciente a ser examinado. A ressonância magnética, entre sucessivos pulsos de radiofrequência, produz imagens por meio das características que podem ser usadas como fonte de contraste de imagem, que se dividem em três categorias bem distintas. A primeira e mais amplamente utilizada categoria são as características magnéticas dos tecidos. A segunda categoria é característica do movimento fluido (geralmente sangue). A terceira categoria são os efeitos espectroscópicos relacionados à estrutura molecular. Ao operador, é fundamental compreender essas características, reconhecer as imagens, o contraste entre os tecidos e os princípios físicos relacionados, como mecanismo de controle da qualidade da imagem realizada. Sobre as características magnéticas dos tecidos, durante um procedimento de ressonância magnética, a magnetização tecidual é ativada, invertendo-a em uma condição instável e permitindo sua recuperação. Esse processo de recuperação é conhecido como relaxamento. O tempo necessário para a magnetização relaxar varia de um tipo de tecido para outro. Cada imagem apresentada tem contraste característico do tempo de relaxamento T1 e T2. Com base nessas informações, responda: a) A imagem 1 tem um tempo de relaxamento T1. Quais características na imagem e no contraste dos tecidos levam a essa conclusão? b) A imagem 2 tem um tempo de relaxamento T2. Quais características na imagem e no contraste dos tecidos levam a essa conclusão? c) Qual das duas imagens é adequada para demonstrar melhor lesões císticas ou edemas? Padrão de resposta esperado a) A água é uma importante referência para identificar, na imagem, se o tempo de relaxamento aplicado é T1 ou T2. Devem-se procurar estruturas anatômicas que contenham água na sua composição e verificar o sinal que produzem. Nas imagens axiais do cérebro desse exemplo, visualizamos os ventrículos cerebrais preenchidos pelo líquido cerebrospinal (liquor). Na imagem 1, o liquor tem hipossinal; portanto, essa é a característica que leva à conclusão de que se trata de uma imagem T1. b) A água é uma importante referência para identificar, na imagem, se o tempo de relaxamento aplicado é T1 ou T2. Devem-se procurar estruturas anatômicas que contenham água na sua composição e verificar o sinal que produzem. Nas imagens axiais do cérebro desse exemplo, visualizamos os ventrículos cerebrais preenchidos pelo líquido cerebrospinal (liquor). Na imagem 2, o liquor tem hipersinal; portanto, essa é a característica que leva à conclusão de que se trata de uma imagem T2. c) Cistos são nódulos preenchidos por fluidos, e edemas consistem em acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial. São dois exemplos de lesões com conteúdo líquido, e, nesse caso, são mais bem visualizados nas imagens T2, nas quais a água tem hipersinal e alto contraste em relação aos tecidos com menor sinal. 1. A formação da imagem em ressonância magnética está relacionada à interação do núcleo atômico com um forte campo magnético externo e ondas de radiofrequência. No corpo humano, muitos elementos têm núcleo ativo em ressonância magnética, porém o núcleo do hidrogênio é o elemento utilizado para a realização de imagens clínicas. Qual dos motivos a seguir torna o núcleo do hidrogênio o escolhido para a formação das imagens em ressonância magnética? B. É o elemento mais abundante no corpo humano. - O principal motivo para o hidrogênio ser o núcleo ativo em imagens médicas de ressonância magnética é que ele é o elemento mais abundante no corpo humano. - O hidrogênio tem somente um próton em seu núcleo. Os ligamentos e os tendões são ricos em colágeno e têm pouco hidrogênio em sua composição, tornando a imagem dessas estruturas hipointensa. - O hidrogênio está muito presente nas moléculas de lipídeos, tornando a gordura hiperintensa na maioria das imagens de ressonância magnética. - O hidrogênio tem grande momento magnético, e isso o torna um dos núcleos ativos em ressonância magnética. 2. Os princípios magnéticos para a formação da imagem em ressonância magnética, desde a aplicação do campo magnético até o final de cada ciclo de sequências de pulso, têm como objetivo a formação do sinal de ressonância magnética. O que é o sinal da ressonância magnética? D. É a indução de uma voltagem elétrica em uma bobina. A magnetização transversal e em fase, ou seja, um campo magnético em movimento, segundo a lei de indução eletromagnética, induz uma voltagem elétrica em uma bobina posicionada perpendicularmente ao plano transversal. A voltagem na bobina é o sinal de ressonância magnética. O pulso de refazamento é uma onda de radiofrequência e tem a função de inverter a magnetização para gerar o eco. Os pulsos de excitação transferem a magnetização para o plano transversal para iniciar uma sequência de pulsos. O campo magnético possibilita o equilíbrio magnético fundamental para a formação das imagens. A sequência de pulso é um ciclo completo de pulsos de radiofrequência e formação do eco para a imagem de ressonância magnética. 3. Em exames de ressonância magnética, o correto preparo do paciente é fundamental para o sucesso do exame, seja para garantir imagens de boa qualidade, seja por segurança, seja para o conforto e a tolerância do paciente. Qual das alternativas a seguir tem obrigatoriedade durante o exame de ressonância magnética? A. Fones de ouvido ou protetores auriculares. O alto ruído sonoro durante o exame de ressonância magnética pode prejudicar a audição temporária ou permanentemente. O uso de protetores auriculares ou fones de ouvidos é obrigatório. A injetora automática de contraste é recomendada para muitos exames contrastados, porém não é obrigatória. Não há recomendação de permanecer de olhos fechados durante os exames de ressonância magnética. Jejum prévio ao exame é uma orientaçãocomum aos pacientes que realizam exames contrastados, mas também não é obrigatório; depende da rotina do centro de diagnóstico e é solicitado somente em exames com contraste endovenoso. Medicamento antiespasmódico é utilizado somente em exames do abdome e da pelve, e seu uso depende da rotina do centro de diagnóstico. 4. Uma das vantagens da ressonância magnética está relacionada à possibilidade de se obter diversos tipos de contraste entre os tecidos durante o exame. A água é um componente que tem diferentes apresentações de contraste nas ponderações T1 e T2. Como é demonstrada a água nas ponderações T1 e T2? A. Sinal hipointenso em T1 e hiperintenso em T2. A água tem longo tempo de recuperação T1, portanto baixo sinal em T1, e longo tempo de decaimento T2, portanto alto sinal em T2. A água não produz alto sinal em T1 nem baixo sinal em T2. A água não produz alto sinal em T1 nem sinal intermediário em T2. A água não produz sinal intermediário em T1 nem baixo sinal em T2. A água produz alto sinal em T2, porém tem baixo sinal em T1. 5. O modo de contraste nas imagens de ressonância magnética é determinado pela ponderação dessa imagem, sendo a ponderação um fenômeno que depende do quanto permitimos que cada processo de relaxamento influencie a formação da imagem. Quais parâmetros de uma sequência de pulso influenciam as ponderações T1 e T2? E. O TR influencia o T1, e o TE influencia o T2. O tempo de repetição (TR) curto não permite a recuperação da magnetização longitudinal de todos os tecidos e favorece o contraste entre tecidos T1. O tempo de eco (TE) longo permite o decaimento da magnetização transversal e favorece o contraste T2. T1 e T2 dependem completamente dos parâmetros TR e TE, pois permitem que os processos de relaxamento aconteçam e formem contraste entre os tecidos. O TE influencia somente T2. T1 depende do TR. O TR influencia somente T1. T2 depende do TE. O TE permite a formação de contraste T2, e não T1, e o TR permite a formação do contraste em T1, e não em T2. O dosímetro é um equipamento ou tipo de monitor que mede a dose de radiação absorvida por um indivíduo ocupacionalmente exposto durante sua jornada de trabalho. Seu uso é de extrema importância para preservar a saúde dos trabalhadores e minimizar os riscos derivados do uso de radiações ionizantes. Na qualidade de profissional, responda: a) Houve falha por parte do responsável ou colaborador durante a execução da rotina dessa clínica? b) Qual seria o procedimento correto? Padrão de resposta esperado a) Sim, houve falha, pois já no momento do recebimento da remessa de monitores deve ser verificado se os monitores de todos os trabalhadores foram enviados, se o envio do monitor padrão foi feito e também se há alguma notificação enviada pela empresa fornecedora; em caso de erro, a empresa deve ser contatada. b) Ao constatar a ausência de dois monitores, o responsável deveria ter entrado em contato com a empresa fornecedora. Os dosímetros são de uso mensal; assim, não poderiam continuar em uso, como sugeriu o responsável da clínica. Inclusive, no dia programado para a troca, deve-se fazer a coleta dos monitores que foram utilizados e do monitor padrão correspondente e, então, colocar em uso a remessa de monitores recebida para utilização no próximo período. Portanto, ao permitir que continue em uso, o responsável coloca em risco a saúde do profissional exposto, pois a medição não é realizada de forma adequada. 1. Para a proteção tanto dos indivíduos ocupacionalmente expostos quanto dos pacientes em geral, é necessária a utilização de equipamentos de proteção durante exposições à radiação. Qual das alternativas apresenta os equipamentos de proteção coletiva? A. Os principais EPCs que devem ser utilizados no serviço de radiologia são os visores radiológicos, os lençóis de chumbo, os biombos plumbíferos, as portas radiológicas para o ambiente, as massas e argamassas baritadas. Os equipamentos de proteção coletiva (EPCs) são equipamentos utilizados para proteção de segurança durante certas tarefas realizadas por um grupo de pessoas. Os principais são os visores radiológicos, os lençóis de chumbo, os biombos plumbíferos, as portas radiológicas para o ambiente, as massas e argamassas baritadas. Já os EPIs têm como objetivo proteger a região torácica e abdominal dos raios ionizantes. Os principais são os aventais de chumbo, os protetores de tireoide, os óculos plumbíferos e os protetores de gônadas. 2. Diante do avanço da tecnologia e dos acidentes nucleares resultantes do mau uso da radiação, houve a necessidade da implantação de um acordo acerca de sua utilização para tentar evitar que certas atitudes prejudiciais fossem tomadas. Assinale a alternativa que melhor representa o Tratado de Não Proliferação Nuclear: B. O Tratado de Não Proliferação Nuclear foi assinado em 1968, na Suíça. Foi realizado na intenção de prevenir a proliferação de armas nucleares entre países que não detinham esse tipo de armamento antes de 1967. Em 1968, na cidade de Genebra, na Suíça, foi assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear. Ele mantém a legitimidade do uso pacífico da energia nuclear e reconhece a necessidade de acabar com os testes de explosão nucleares. Além disso, define que somente as nações que explodiram a bomba atômica antes de 1967 têm o direito de ter esse tipo de armamento. 3. As normas de proteção radiológica são importantes para a proteção dos indivíduos submetidos a processos que envolvem radiação. Entre tais normas, estão os limites de dose de exposição. Qual é o limite de dose de exposição aos profissionais da saúde? E. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear, o limite de dose para profissionais da saúde é de 20mSv como média anual. Segundo a norma da CNEN, o limite de dose efetiva para o corpo inteiro é de 20mSv como média anual, não podendo exceder 50mSv em um único ano para profissionais da saúde. Já para o público geral, conforme a CNEN, o limite de dose anual é de 1mSv (1.000μSv). Quando se considera a radiação natural, a dose limite é de 2,4mSv. 4. Para a proteção tanto dos indivíduos ocupacionalmente expostos quanto dos pacientes em geral, é necessária a utilização de equipamentos de proteção durante exposições à radiação. Qual das alternativas apresenta os equipamentos de proteção individual? A. Os principais EPIs que devem ser utilizados no serviço de radiologia são os aventais de chumbo, os protetores de tireoide, os óculos plumbíferos e os protetores de gônadas. Os EPIs têm como objetivo proteger a região torácica e abdominal dos raios ionizantes e devem sempre ser utilizados pelos profissionais durante a realização dos exames. Os principais são os aventais de chumbo, os protetores de tireoide, os óculos plumbíferos e os protetores de gônadas. Já os EPCs são equipamentos utilizados para proteção de segurança durante certas tarefas realizadas por um grupo de pessoas. Os principais são os visores radiológicos, os lençóis de chumbo, os biombos plumbíferos, as portas radiológicas para o ambiente, as massas e argamassas baritadas. 5. As normas de proteção radiológica são importantes para a proteção dos indivíduos submetidos a processos que envolvem radiação. Entre tais normas, estão os limites de dose de exposição. Qual é o limite de dose de exposição ao paciente? C. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear, o limite de dose para pacientes durante aplicações médicas é de 0,03 a 2,0, excluindo-se radioterapia, para média anual. Segundo a CNEN, para pacientes durante aplicações médicas, o limite de dose é de 0,03 a 2,0, excluindo-se radioterapia, para média anual. Já para os profissionais da saúde, o limite de dose efetiva para o corpo inteiro é de 20mSv como média anual, não podendo exceder 50mSv em um único ano. Para o público, o limite de dose anual é de 1mSv (1.000μSv), e, quando se consideraa radiação natural, a dose limite é de 2,4mSv. Desde a descoberta dos raios x e da radioatividade até os dias atuais, o campo de aplicação da radiação na medicina vem se expandindo de maneira exponencial. Com o estudo do espectro eletromagnético, é possível diferenciar as radiações ionizantes e não ionizantes. No radiodiagnóstico, por exemplo, a radiação x é ionizante e é utilizada como meio de aquisição de imagens radiográficas convencionais, digitais, mamográficas e tomográficas. Os raios gama também são radiações ionizantes, mas são utilizados na medicina nuclear para aquisição de imagens cintilográficas. Já as ondas de rádio são radiações não ionizantes utilizadas para aquisição de imagens de ressonância magnética. Na oncologia, as radiações gama e as partículas alfa e beta são aplicadas no tratamento de tumores, como o câncer. A medicina nuclear desenvolveu técnicas de aplicação de radionuclídeos artificiais feitos em laboratórios com tempo de meia-vida curto capazes de emitir partículas alfa e beta. O iodo 131 é um exemplo de radionuclídeo da medicina nuclear aplicado na oncologia para o tratamento de câncer de tireoide. No estudo de tumores, várias técnicas de imagens são utilizadas na radioterapia, como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o ultrassom. Essas modalidades de estudo por imagens são extremamente úteis para o estudo dos aspectos morfológicos e anatômicos. Entretanto, existem outros aspectos importantes no diagnóstico e no tratamento de um tumor, como processos metabólicos, que são mais bem observados com a utilização da medicina nuclear combinada à radioterapia (PET/CT e PET/RM). Levando em conta esse contexto, considere a seguinte situação: Mesmo com aplicações controladas, a administração do iodo 131 pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, irritação do estômago, boca seca e hipotireoidismo. Assim, você, como profissional que cuida da saúde de Marcelo, tem como desafio: a) Indicar a principal via de administração do iodo 131 na investigação de imagens tumorais e a ação desse radionuclídeo. b) Apontar o tempo de meia-vida necessário para que a radioatividade do iodo 131 decaia à sua metade. c) Explicar os principais cuidados com o paciente tratado com iodo 131 após o retorno para sua casa. d) Relatar as principais vias de eliminação do iodo 131 após a realização do exame. Padrão de resposta esperado a) O iodo 131 é um radionuclídeo facilmente absorvido pela glândula tireoide. Assim, ao ser ingerido, por meio da administração via oral, o iodo irá se concentrar no tumor. Após algumas horas da aplicação no paciente, as imagens já podem ser obtidas com o equipamento câmara gama. O tumor localizado na tireoide irá concentrar maior quantidade de material radioativo do que as regiões de tecidos saudáveis. Essas áreas de maior concentração são chamadas de nódulos quentes, e as áreas de menor concentração são chamadas de nódulos frios. Com a concentração do radiofármaco (iodo 131) exatamente no alvo (tumor), é possível estudar a função tireoidiana e a extensão do câncer. b) Após administração do iodo 131, durante oito dias, esse radionuclídeo estará emitindo radiação com sua intensidade máxima de 100% e começará a perder intensidade somente quando passar seu tempo de meia-vida. Ou seja, após oito dias, o iodo 131 terá apenas metade de sua intensidade total, isto é, 50% de sua radioatividade inicial. c) É imprescindível orientar o paciente após a realização do exame e a liberação para sua casa, lembrando-o de que, enquanto os oito dias não passarem, o material radioativo dentro de seu corpo estará emitindo 100% da intensidade da radiação. Por isso, é preciso ingerir grandes quantidades de líquidos para ajudar na excreção do material radioativo pela urina e pelo suor. Além disso, também é necessário aplicar alguns cuidados diários durante o período em que o radionuclídeo está irradiando dentro do corpo, como lavar as roupas separadamente daquelas dos outros moradores da casa, evitar beijos e relações sexuais e dar descarga no vaso sanitário várias vezes após o uso. d) A eliminação da radioatividade administrada ao paciente acontece por via urinária, via gastrintestinal, suor e saliva. Após a eliminação total do material radioativo, o paciente poderá retomar todas as suas atividades cotidianas normalmente. 1. Os exames de PET/CT são frequentemente utilizados na medicina nuclear aplicada à oncologia. Diante disso, assinale a alternativa que melhor define as técnicas PET/CT: D. PET/CT é a fusão dos equipamentos de medicina nuclear com tomografia computadorizada, com o objetivo de analisar as estruturas anatômicas. PET/CT é uma combinação de equipamentos utilizados na medicina nuclear para aquisição de imagens funcionais com tomografia computadorizada, para estudo da estrutura anatômica e funcional dos órgãos e das lesões do corpo humano; ou seja, é a fusão do equipamento PET (tomografia por emissão de pósitrons) com o equipamento de TC (tomografia computadorizada). 2. De acordo com o INCA (2019), "O câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens. Pela mais recente estimativa brasileira (2018), é o quinto tumor mais frequente em mulheres nas Regiões Sudeste e Nordeste (sem considerar o câncer de pele não melanoma)". Nesse contexto, um dos mais frequentes radionuclídeos utilizados na medicina nuclear, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento dessa doença, é o: D. Iodo 131. O iodo 131 e o iodo 123 são os principais radionuclídeos utilizados no estudo geral da tireoide, tanto para diagnóstico de doenças quanto para tratamentos de tumores. O DISIDA-Tc99 é utilizado para o estudo das vias biliares; o gálio 67, para avaliar processos infecciosos; o tálio 201, para avaliar miocárdio, tumores e pesquisas gastrintestinais, hemorragias, estudos do fluxo venoso, linfático e arterial; e o DTPA-Tc99, para estudos renais dinâmicos. 3. Na medicina nuclear, são utilizados radionuclídeos artificiais produzidos em laboratórios, que emitem radiações nucleares do tipo eletromagnética e corpuscular. Sabendo disso, indique, entre as opções a seguir, o tipo de radiação aplicado para tratamento de tumores. A. Partículas alfa e beta. Na medicina nuclear, os radionuclídeos são utilizados tanto para aquisição de imagens para diagnóstico quanto para tratamento de tumores. A radiação utilizada para aquisição de imagens é a gama, e, para tratamentos, são as partículas alfa e beta. Os raios X não são usados na medicina nuclear. 4. Os equipamentos de câmara gama são utilizados na medicina nuclear para captar as radiações dos radionuclídeos, que são administrados no corpo do paciente, e transformá-las em imagens funcionais dos órgãos estudados. Entre as opções a seguir, indique o tipo de radiação utilizado na aquisição das imagens para o diagnóstico médico: B. Radiação gama. Os equipamentos de câmara gama são utilizados na medicina nuclear para captar a radiação gama provinda dos radionuclídeos administrados no corpo do paciente e convertê-la em imagens para diagnóstico. Os raios X não são aplicados na medicina nuclear, e as partículas alfa e beta são utilizadas apenas no tratamento oncológico. 5. Todos os radionuclídeos emitem radiações nucleares, sejam elas eletromagnéticas, sejam elas partículas. Os materiais radioativos podem ser encontrados na natureza (emissão de radiação natural) ou podem ser fabricados artificialmente por meio de aceleradores nucleares. Todos os radionuclídeos, sejam eles naturais ou artificiais, têm tempo de meia- vida específico. Geralmente, os que têm tempo de meia-vida curto são aplicados na medicina nuclear. Nesse contexto, qual é o tempo de meia-vida do iodo 131? D. 8 dias. O tempo de meia-vida do iodo 131 é de, aproximadamente, 8 dias. Outros radionuclídeos utilizados na medicina nuclear são o tecnécio-99m,com tempo de meia-vida de 6 horas; o tálio 201, com tempo de meia-vida de 73 horas; e o gálio 67, com tempo de meia-vida de 78 horas. O cobalto 60 não é aplicado na medicina nuclear por apresentar tempo de meia-vida muito longo, de 5,3 anos. A tomografia computadorizada é uma técnica que permite a visualização de órgãos e tecidos sem sobreposição de imagens. Esse exame pode fazer uso de meio de contraste, que contém iodo e é administrado na veia do paciente segundos antes da aquisição das imagens. Ele permite melhor visualização dos órgãos internos, tornando mais nítidas determinadas estruturas que são relevantes para um diagnóstico mais preciso. O uso do contraste é considerado relativamente seguro. No entanto, reações adversas, principalmente alérgicas, podem ocorrer com intensidades leve, moderada e até grave. Suponha que você trabalha na área de tomografia computadorizada da ImagiClin, uma clínica de diagnóstico por imagem com serviços em diversas modalidades. João é um paciente adulto que, após se queixar de cefaleia frequente para o médico neurologista, recebeu a prescrição de exame de tomografia computadorizada com contraste para investigar as possíveis causas da dor. Acompanhe o caso: Com base nas respostas dadas pelo paciente, responda: a) É seguro para o paciente realizar esse exame? Por quê? Comente os aspectos relevantes a serem considerados na sua decisão. b) Qual conduta você deve ter? Padrão de resposta esperado a) Não é segura a realização do exame com contraste no paciente. A anamnese busca identificar pacientes com risco potencial para o desenvolvimento de reação adversa ao uso de meio de contraste. Pacientes alérgicos a algumas substâncias podem ser mais propensos a alergias ao contraste se comparados a um grupo populacional que não tem alergias de qualquer ordem. Frutos do mar, peixe de água salgada, camarão, alimentos em conserva são ricos em iodo, o mesmo elemento presente no meio de contraste utilizado em exames de tomografia computadorizada; o fato de o paciente ter reações alérgicas graves a esses alimentos pode predispor uma reação de hipersensibilidade ao meio de contraste. Sabe- se, ainda, que o meio de contraste é eliminado pelo organismo por via renal. O fato de o paciente ter declarado insuficiência renal o coloca em risco para a realização dos exames, pois, além de ser alérgico a alimentos que contêm alto teor de iodo, ele levará muito tempo para eliminar essa substância do seu organismo. b) Sendo o uso de meio de contraste não indicado para esse paciente, a conduta ideal é identificar o risco e consultar o médico radiologista responsável para a tomada de decisão. 1. Uma das tecnologias desenvolvidas para a otimização do uso da radiação ionizante em exames de tomografia computadorizada é o controle automático de exposição, conhecido na tomografia como modulador de dose. A respeito desse sistema, é correto afirmar que: A. a corrente do tubo é ajustada em qualquer ângulo de projeção de acordo com a densidade anatômica do paciente. A modulação de dose angular é um algoritmo que ajusta automaticamente a corrente do tubo e, por consequência, a quantidade de raio X produzida, de acordo com a densidade anatômica do paciente em qualquer ângulo de projeção ao longo do scaneamento de 360º do paciente, e a modulação-Z ocorre ao longo eixo longitudinal do paciente. As modulações ocorrem na etapa de aquisição das imagens; não é possível alterá-las nas etapas de pós-processamento. 2. A técnica de microtomografia computadorizada (microCT) é muito utilizada para a caracterização de propriedades físicas de amostras, permitindo a visualização de estruturas internas através da atenuação de raios X de forma diferenciada de acordo com a composição química e a densidade da amostra. Considerando essa técnica, qual é a função do detector na formação da imagem da amostra? C. Converter a radiação X em sinal elétrico. Durante a rotação da amostra, que é controlada pelo mesmo computador que configura a intensidade de emissão de raios X, o detector absorve a radiação X de todas as energias que atravessou a amostra e a converte em sinal elétrico proporcional às diferentes intensidades de radiação. O sinal de saída do detector é transmitido a um computador onde os dados são processados e as imagens podem são reconstruídas. 3. A ressonância nuclear magnética é uma técnica que se baseia na excitação de prótons de hidrogênio do tecido humano para a produção de imagens. A excitação desses prótons é ocasionada por qual motivo? C. Por um campo magnético intenso. No exame de ressonância nuclear magnética, a interação entre um forte campo magnético com os prótons de hidrogênio dos tecidos é o que permite gerar imagens. As bobinas receptoras têm a função de coletar a radiofrequência modificada para que, posteriormente, o sinal seja convertido em imagens, que são representadas em tons de cinza diferentes em função das diferentes densidades dos tecidos, e os sinais metabólitos podem ser observados com a técnica de espectroscopia. 4. Entre os meios de contraste utilizados em técnicas radiológicas, temos os contrastes iodados, utilizados principalmente em exames de tomografia computadorizada. Para quais situações esse contraste é contraindicado? B. Para pacientes com insuficiência renal. É fortemente indicado que exames de tomografia computadorizada com meio de contraste sejam realizados com pacientes em jejum prévio para minimizar riscos de náusea e vômito, e não há indicação de idade mínima para utilizar o contraste, embora não seja recomendado seu uso em bebês muito jovens, salvo casos com forte indicação médica. A excreção dos contrastes ocorre principalmente por via renal, por isso o paciente, preferencialmente, deve ter função renal normalizada para que possa eliminar essa substância. A tomografia computadorizada contrastada é muito utilizada para exames neurológicos e cardiovasculares. 5. A idade de crianças e adolescentes pode ser estimada por meio de radiografias de ossos longos, pois, nelas, pode ser visualizado um elemento que é possível de ser relacionado com a faixa etária. Assinale a alternativa que corresponde a esse elemento: A. Placa epifisária. A idade pode ser estimada por meio de parâmetros anatômicos ósseos. A cápsula articular, a articulação sinovial e a cartilagem subcondral não têm associação com a faixa etária que possa ser identificada visualizando uma imagem radiográfica. O osso cortical está presente nas epífises dos ossos longos, mas é o fechamento da placa epifisária dos ossos longos que se correlaciona com as faixas etárias. A placa epifisária é encontrada em crianças e adolescentes, que ainda estão em crescimento e pode ser identificada visualizando uma radiografia. Nos adultos, essa placa é substituída por uma linha epifisária.
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