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Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Ciências Sociais 
Faculdade de Administração e Finanças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rebeca Corrêa Gomes Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecnologia da Informação e sua Influência na Contabilidade Gerencial: 
Uma Revisão Sistemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2017
 
Rebeca Corrêa Gomes Marques 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecnologia da Informação e sua Influência na Contabilidade Gerencial: 
Uma Revisão Sistemática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dissertação apresentada, como requisito 
parcial para obtenção do título de Mestre, 
ao Programa de Pós-Graduação em 
Ciências Contábeis, da Universidade do 
Estado do Rio de Janeiro. Área de 
concentração: Controle de Gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 Orientador: Prof. Dr. Jorge de Abreu Soares 
Coorientador: Prof. Dr. Dércio Santiago da Silva Júnior 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2017
 
 
 
 
 
 
 
 
 CATALOGAÇÃO NA FONTE 
UERJ/REDE SIRIUS/BIBLIOTECA CCS/B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Autorizo, apenas para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta 
dissertação. 
 
 
___________________________ ____________________ 
 Assinatura Data 
 
 
 
 
 
 
 
M357 Marques, Rebeca Corrêa Gomes. 
Tecnologia da informação e sua influência na Contabilidade 
Gerencial: uma revisão sistemática / Rebeca Corrêa Gomes Marques. 
– 2017. 
 110 f. 
 
 Orientador: Prof. Dr. Jorge de Abreu Soares. 
 Coorientador: Prof. Dr. Dércio Santiago da Silva Júnior. 
Dissertação (mestrado) – Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro, Faculdade de Administração e Finanças. 
Bibliografia: f.101-104. 
 
1. Contabilidade gerencial – Teses. 2. Sistemas de informação 
gerencial – Teses. 3. Tecnologia da informação – Teses. 4. Processo 
decisório – Teses. I. Soares, Jorge de Abreu. II. Silva Júnior, Dércio 
Santiago. III. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de 
Administração e Finanças. III. Título. 
 
 CDU 657.011.56 
 
Rebeca Corrêa Gomes Marques 
 
 
 
 
Tecnologia da Informação e sua Influência na Contabilida Gerencial: 
uma Revisão Sistemática 
 
 
 
Dissertação apresentada, como requisito parcial 
para obtenção do título de Mestre, ao Programa 
de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da 
Faculdade de Administração e Finanças, da 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Área 
de concentração: Controle de Gestão. 
 
 
 
Aprovada em 10 de agosto de 2017. 
 
Banca Examinadora: 
 
_______________________________________________________ 
Prof. Dr. Jorge de Abreu Soares (Orientador) 
Departamento de Informática – CEFET/RJ 
 
_______________________________________________________ 
Prof. Dr. Dércio Santiago da Silva Junior (Coorientador) 
Faculdade de Administração e Finanças – UERJ 
 
_______________________________________________________ 
Profa. Dra. Andréa Paula Osório Duque 
Faculdade de Administração e Finanças – UERJ 
 
_______________________________________________________ 
Profa. Dra. Elizabeth Freitas Rodrigues 
Departamento de Educação e Administração – CEFET/RJ 
 
_______________________________________________________ 
Prof. Dr. Gladstone Moisés Arantes Júnior 
 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2017
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este importante trabalho aos meus 
queridos pais, Alexandre e Marcia, que sempre 
me incentivaram a crescer nessa fascinante 
trajetória do conhecimento. Além de darem 
suporte e todo apoio que era necessário para eu 
chegar até esta conquista indescritível. 
 
Dedico a eles, pois sem eles eu não teria 
realizado muitos dos meus sonhos e não teria me 
tornado a pessoa e profissional que me tornei. 
Sempre recebi deles o melhor que um filho pode 
receber dos pais, em todas as áreas, mas 
principalmente o amor. 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Palavras são pequenas para agradecer a todos e principalmente a Deus, por 
caminharem junto comigo esse caminho de dedicação e perseverança. 
Agradeço ao meu querido e dedicado esposo, Caleb Gomes Marques, que nunca 
mediu esforços para me ajudar e incentivar em todos os momentos. Foi incansável em tantas 
viagens, tantas horas me esperando nas aulas, tanta paciência em situações complicadas e 
sempre um doce auxílio ao meu lado. Agradeço por acreditar em mim, sonhar os meus sonhos 
e ser companheiro de forma inexplicável. 
Ofereço meus agradecimentos à minha querida tia Heloisa e sua família, por todo 
carinho e dedicação ao longo da minha vida, assim como a compreensão da minha ausência 
na elaboração deste estudo. Assim como agradeço às minhas sobrinhas, Mariah e Alexia, meu 
querido amigo Gustavo por tanto empenho em me ajudar e toda minha família e amigos. 
Agradeço ao querido Prof. Dr. Jorge Abreu Soares que me direcionou desde o início 
para a concretização desta inovadora pesquisa e me apoiou como um verdadeiro amigo. 
Os meus mais sinceros agradecimentos à querida Profa. Dra. Andrea Paula Osório 
Duque que foi apoio e incentivo nessa trajetória da dissertação. Agradeço por ter sido 
estímulo e pessoa tão prestativa e amorosa. Acreditou em mim, quando passei por momentos 
tão difíceis e me mostrou que era possível. 
Agradeço a disponibilidade e atenção dos queridos Prof. Dr. Dércio Santiago da Silva 
Júnior, do Prof. Dr. Gladstone Moisés Arantes Júnior e Profa. Dra. Elizabeth Freitas 
Rodrigues, além dos demais professores e todos funcionários que fazem parte do PPGCC 
UERJ. 
Agradeço aos meus queridos superiores da Secretaria Municipal de Fazenda de Cabo 
Frio, Clésio Guimarães Faria, Paulo César de Souza e Tiago Garcia Fernandes que me 
forneceram importante compreensão no processo de escrita desta pesquisa, além de todo 
apoio e incentivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai 
brilhando, brilhando até se tornar dia perfeito. 
 
Provérbio Bíblico 
 
RESUMO 
 
 
MARQUES, Rebeca Côrrea Gomes. Tecnologia da informação e sua influência na 
contabilidade gerencial: uma revisão sistemática, 2017. 110 f. Dissertação (Mestrado em 
Ciências Contábeis) - Faculdade de Administração e Finanças, Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. 
 
 
 
 A relação entre a Tecnologia da Informação e a Contabilidade Gerencial tem sido cada 
vez mais evidenciada, principalmente pelos relevantes benefícios que os Sistemas de 
Informação (SI) geram para os negócios empresariais. Esta dissertação objetiva evidenciar a 
importância dos Sistemas de Informação para a Contabilidade Gerencial. Nesta pesquisa 
utilizou-se de uma Revisão Sistemática (RS) para que fossem selecionados documentos que 
versem sobre os impactos dos SIs no Planejamento, Controle e Tomada de Decisão de uma 
entidade. Foram delimitados critérios de inclusão e exclusão que fossem capazes de direcionar 
esta RS. A partir destas determinações, na última etapa de aplicação do Protocolo de Revisão 
Sistemática, foram selecionados 19 trabalhos que estavam dentro do período de 2010 a 2016. 
Através dos estudos selecionados, realizou-se análise criteriosa, capaz de extrair os principais 
dados que fundamentassem esta dissertação. Concluiu-se que para que os SIs, amplamente 
representados pelo ERP, gerassem benefícios significantes para as entidades é necessário 
adequada implementação, adaptação, estrutura e instalações, além de correta atitude pessoal 
por parte dos usuários da TI. Por fim, entende-se que os impactos causados pela utilização dos 
SIs nas principais atividades contábeis gerenciais possuem efeito positivo e vital para que a 
empresa seja bem-sucedida. 
 
 
Palavras-chave:Contabilidade Gerencial. Controle de Gestão. Tecnologia da Informação. 
Sistemas de Informação. ERP. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
MARQUES, Rebeca Côrrea Gomes. Information technology and its influence on management 
accounting: a sistematic review, 2017. 110 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - 
Faculdade de Administração e Finanças, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de 
Janeiro, 2017. 
 
 
 
The relationship between Information Technology and Management Accounting has 
been increasingly highlighted, mainly due to the significant benefits that Information Systems 
(SI) generate for business. This dissertation aims to highlight the importance of Information 
Systems, specifically Enterprise Resource Planning (ERP), for Managerial Accounting. In this 
research, a Systematic Review (SR) was used to select documents that deal with the impacts 
of ISs on Planning, Control and Decision-making in an entity. Inclusion and exclusion criteria 
that were able to direct this RS were delimited. From these determinations, in the last step of 
applying the Systematic Review Protocol, only 19 papers were selected within the period 
from 2010 to 2016. Through the selected studies, a careful analysis was carried out, capable 
of extracting the main data that supported this dissertation. It was concluded that in order for 
ISs, broadly represented as ERPs, to generate broad benefits for entities, adequate 
implementation, adaptation, structure and facilities, as well as correct personal attitude by IT 
users are necessary. Finally, it is understood that the impacts caused by the use of ISs in the 
main accounting activities have a positive and vital effect for the company to be successful. 
 
 
 
 
Keywords: Management accounting. Management Control. Information Technology. 
Information systems. ERP 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
 
Quadro 1 - Tipos de dados............................................................................................ 21 
Quadro 2 - Dados, conhecimento e informação............................................................ 21 
Quadro 3 - Qualidade de decisões e processos de tomada de decisão.......................... 53 
Quadro 4 - Periódicos selecionados.............................................................................. 61 
Quadro 5 - Estudos incluídos na análise....................................................................... 65 
Quadro 6 - Periódicos selecionados.............................................................................. 69 
Quadro 7 - Metodologia utilizada nos estudos.............................................................. 70 
Quadro 8 - Impacto de efeito positivo do SI na CG ..................................................... 88 
Quadro 9 - Impacto de efeito neutro do SI na CG........................................................ 90 
Quadro 10 - Impacto de efeito negativo do SI na CG..................................................... 91 
Quadro 11 - Influência do SI na CG............................................................................... 94 
Quadro 12 - Fator profissional........................................................................................ 96 
Quadro 13 - Protocolo de Revisão Sistemática............................................................... 105 
Quadro 14 - Estudos selecionados para análise.............................................................. 106 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Funções dos Sistemas de Informação ......................................................... 25 
Figura 2 - Entrada, processamento, armazenamento e saída ....................................... 26 
Figura 3 - Atributos da qualidade da informação ........................................................ 27 
Figura 4 - Componentes da Tecnologia da Informação ............................................... 29 
Figura 5 - Componentes da infraestrutura de TI .......................................................... 32 
Figura 6 - Componentes do Sistema de Informação .................................................... 35 
Figura 7 - Sistemas de Informação são mais do que computadores ............................ 37 
Figura 8 - Funcionamento dos Sistemas Integrados .................................................... 40 
Figura 9 - Análise dos Sistemas de Recursos Empresarias ......................................... 45 
Figura 10 - Fluxograma da aplicação do Protocolo de Revisão Sistemática ................. 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1 - Distribuição da abordagem das pesquisas .................................................. 72 
Gráfico 2 - Distribuição das publicações por ano no período de 2010 a 2016 ............. 73 
Gráfico 3 - Distribuição das publicações por país de origem dos autores .................... 75 
Gráfico 4 - Efeito dos impactos do SI na CG ................................................................ 91 
Gráfico 5 - Influência do SI na CG................................................................................ 95 
Gráfico 6 - Evidenciação do Fator Profissional ............................................................ 97 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Distribuição das publicações por ano no período de 2010 a 2016 ............. 73 
Tabela 2 - Distribuição das publicações por país de origem dos autores ..................... 74 
Tabela 3 - Efeito dos impactos do SI na CG ................................................................ 92 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
CF Contabilidade Financeira 
CG Contabilidade Gerencial 
CRM Customer Relationship Management 
CVM Comissão de Valores Mobiliários 
ERP Enterprise Resource Planning 
FP Fator Profissional 
ISSN International Standard Serial Number 
MAIS Management Accounting Information Systems 
PRS Protocolo de Revisão Sistemática 
RAM Random Access Memory 
RS Revisão Sistemática 
RBV Resource Based View 
SI Sistemas de Informação 
SIG Sistemas Integrados de Gestão 
TI Tecnologia da Informação 
TIC Tecnologia da Informação para Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 INTRODUÇÃO......................................................................................... 15 
1 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................... 18 
1.1 Tecnologia da Informação ....................................................................... 18 
1.1.1 Tecnologia .................................................................................................. 18 
1.1.2 Informação .................................................................................................. 20 
1.1.2.1 Classificação das informações .................................................................... 22 
1.1.3 Tecnologia da Informação .......................................................................... 28 
1.2 Sistemas de Informação ........................................................................... 33 
1.2.1 Sistemas Integrados .................................................................................... 39 
1.2.1.1 Sistemas Integrados de Gestão ................................................................... 40 
1.2.1.2 Enterprise Resource Planning (ERP) .......................................................... 42 
1.3 Contabilidade Gerencial .......................................................................... 46 
1.3.1 Planejamento .............................................................................................. 48 
1.3.2 Controle ...................................................................................................... 50 
1.3.3 Tomada de Decisão .................................................................................... 52 
2 METODOLOGIA ....................................................................................55 
2.1 Método ....................................................................................................... 55 
2.2 Protocolo de Revisão Sistemática ........................................................... 56 
2.3 Etapas da Revisão Sistemática ................................................................ 60 
2.3.1 Metodologia utilizada nos estudos ............................................................. 69 
2.3.2 Distribuição das publicações por ano ......................................................... 73 
2.3.3 País de origem dos autores ......................................................................... 74 
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................. 76 
3.1 Levantamento dos Resultados por Pesquisa .......................................... 76 
3.2 Análise e Discussão dos Resultados por Nivelamento ........................... 87 
3.2.1 Aspectos Positivos ...................................................................................... 88 
3.2.2 Aspectos Neutros ........................................................................................ 89 
3.2.3 Aspectos Negativos .................................................................................... 90 
3.3 
Análise e Discussão dos Resultados por Segmento da Contabilidade 
Gerencial .................................................................................................... 92 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 98 
 REFERÊNCIAS......................................................................................... 101 
 APÊNDICE A – Protocolo de Revisão Sistemática .................................. 105 
 APÊNDICE B – Quadro dos Estudos Selecionados para Análise............. 106 
 
15 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A otimização do desempenho das empresas está diretamente atrelada ao planejamento 
e controle que se desenvolve a partir de suas atividades operacionais e financeiras. O 
planejamento protege a organização de inúmeros imprevistos além de proporcionar segurança 
como diretriz para o controle de todo o fluxograma do desenvolvimento empresarial. A 
Contabilidade Gerencial é constituída de três pilares: planejamento, controle e tomada de 
decisão. 
A informação é o limiar para a Contabilidade Gerencial, pois os Sistemas de 
Informação (SI) as direcionam para que a alta administração obtenha embasamento real e 
correto para coordenar e decidir os pressupostos que nortearam toda a atividade da entidade. 
SIM 
 Segundo Freitas e Lesca (1992, p. 93): “A informação transformou-se em recurso 
fundamental de qualquer organização. Essa afirmação é feita por diferentes dirigentes ao 
analisarem profundamente essa questão: a empresa contemporânea fabrica secundariamente 
produtos e principalmente informação”. 
A administração de todo e qualquer corpo organizacional necessita que as 
informações, que estão sendo evidenciadas através dos Sistemas de Informação, sejam 
capazes de sanar quaisquer pendências e lacunas que existam dentro do panorama empresarial 
que é levantado para uma correta tomada de decisão. Por consequência dessa característica 
vital para os mecanismos funcionais das organizações, a Tecnologia da Informação (TI) 
passou por grande evolução nas últimas décadas, além de ser fortemente atrelada a 
Contabilidade Gerencial (CG). 
Segundo Turban e Volonino (2013, p. 11) “A TI desenvolveu-se de um foco pequeno 
no processamento de dados e relatórios de rotina, nos anos 1970, para uma função que cada 
vez mais dá apoio aos processos de negócio e gestão [...]”. Em especial entende-se a 
magnitude da importância da TI, assim como dos Sistemas Integrados de Gestão (SIG), como 
capazes de assegurar informações confiáveis e tempestivas aos controladores e tomadores de 
decisão. O Planejamento de Recursos Empresariais (Enterprise Resource Planning - ERP) é 
uma ferramenta amplamente eficaz e com alta demanda nas organizações, para propiciar 
instrumentos palpáveis com intuito de alcançar um planejamento coeso e abrangente. 
Conforme conceituam She e Thuraisingham (2007), o ERP é um Sistema de Informação 
Integrado que planeja, gerencia, simplifica e incorpora os processos e a utilização de todos os 
16 
 
recursos da empresa. Os autores afirmam ainda que este sistema pode automatizar os 
mecanismos de negócios fundamentais e reduzir a complexidade e custo de suas atividades. 
O objetivo da Ciência Contábil é fornecer informação aos seus usuários; porém, para 
que seja atingido este objetivo faz-se necessário o manuseio correto destes Sistemas de 
Informação e que atendam as prerrogativas que fluem da entidade. Em muitos casos as 
informações contábeis podem não ser geradas de maneira segura e eficaz, comprometendo 
assim a base principal para o processo de planejamento, execução e controle de uma entidade. 
O controle interno, o setor de Tecnologia da Informação, além do pessoal responsável 
em lançar os dados nos sistemas das organizações podem não desempenhar suas funções junto 
ao processo de informação, pela ausência de delimitação e organização do percurso que um 
simples dado percorre até ser transformado em uma informação útil para a tomada de decisão. 
De acordo com Laundon e Laundon (2014, p. 12) 
 
Muitos administradores trabalham às cegas, sem nunca poder contar com a 
informação, certa na hora certa para tomar uma decisão informada. Também há 
aqueles que se apoiam em previsões, palpites ou na sorte. O resultado é a produção 
insuficiente ou excessiva de bens e serviços, a má alocação de recursos e tempos de 
resposta ineficientes. Essas deficiências elevam os custos e geram perda de clientes. 
Nos últimos dez anos, as tecnologias e os sistemas de informação têm permitido 
que, ao tomar uma decisão, os administradores façam uso de dados em tempo real, 
oriundos do próprio mercado. 
 
Dentro deste contexto, percebe-se que as empresas dependem, cada vez mais, da 
Tecnologia da Informação para obter uma gestão de negócios bem-sucedida. Esta pesquisa 
será norteada pela seguinte questão: Como os Sistemas de Informação impactam as atividades 
da Contabilidade Gerencial nas organizações? 
Em um contexto de mercado cada vez mais competitivo e complexo, a Tecnologia da 
Informação têm sido um segmento essencial para o desenvolvimento das atividades das 
organizações. Os gestores necessitam cada vez mais de embasamento consolidado para seus 
planejamentos e decisões. 
 Desta forma, torna-se imprescindível o estudo e análise das diversas formas que os 
Sistemas Integrados de Gestão têm impactado as operações e decisões empresariais, bem 
como identificar os benefícios que esses sistemas geram na realização do controle 
desempenhado através da tomada de decisão dos gestores. 
Esta pesquisa levantou artigos e um editorial, através de uma Revisão Sistemática 
(RS), que evidenciaram dados passíveis de fornecer argumentações para a referida questão. 
 
 
17 
 
OBJETIVO GERAL 
 
 
 
 Evidenciar a importância dos Sistemas de Informação para o controle e 
planejamento de uma entidade, principalmente no processo de tomada de 
decisão. 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 
 Investigar conceitos atuais da Tecnologia da Informação dentro de um corpo 
organizacional. 
 Investigar os desdobramentos da contabilidade gerencial face aos facilitadores e 
dificultadores dos Sistemas de Informação. 
 Identificar o reflexo do impacto do fator profissional mediado pela Tecnologia 
da Informação nas atividades organizacionais. 
 
 
A estrutura deste estudo está dividida em três seções, além desta introdução, das 
considerações finais e das referências. O referencial teórico consiste na primeira seção, 
apontando conceitos e definições acerca dos seguintes itens: Tecnologia da Informação; 
Sistemas de Informação e Contabilidade Gerencial. Em sequência, a segunda seção apresenta 
os aspectos metodológicos utilizadosnesta pesquisa, que foram direcionados por uma revisão 
sistemática de literatura. Já na terceira e última seção foram expostas as análises dos dados e 
discussão dos resultados obtidos no desenvolvimento deste presente estudo. Posteriormente, 
as considerações finais são apontadas e nas referências, os autores consultados para a 
concretização desta dissertação. No apêndice encontra-se o Protocolo de Revisão Sistemática 
(PRS). 
18 
 
1 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
Esta seção traça as delimitações da fundamentação teórica que dá embasamento ao 
presente estudo. Divide-se em subseções que destacam o conceito, contextualização, 
características e outros dos seguintes pontos: Tecnologia da Informação; Sistemas de 
informação e Contabilidade Gerencial. 
 
 
1.1 Tecnologia e informação 
 
 
Nesta subseção conceitua-se separadamente os termos tecnologia e informação. 
Posteriormente, estuda-se o conceito Tecnologia da Informação de forma mais abrangente. 
 
 
1.1.1 Tecnologia 
 
 
Desde os primórdios a tecnologia está presente na forma de criações, inovações e 
modificações advindas da inteligência do homem. Conforme afirma Kenski (2015, p. 15): 
 
As tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Na verdade, foi a 
engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais diferenciadas 
tecnologias. O uso do raciocínio tem garantido ao homem um processo crescente de 
inovações. Os conhecimentos daí derivados, quando colocados em prática, dão origem 
a diferentes equipamentos, instrumentos, recursos, produtos, processos, ferramentas, 
enfim, a tecnologias. Desde o início dos tempos, o domínio de determinados tipos de 
tecnologias, assim como o domínio de certas informações, distingue os seres 
humanos. Tecnologia é poder. 
 
O cotidiano dos seres humanos e principalmente das organizações sofreu modificação 
drástica a partir de meados do século XX, com a criação do computador. Iniciou-se uma 
revolução silenciosa, conforme explanação de Eleuterio (2015). Como vertentes da chamada 
revolução da informação, os ambientes corporativos foram definitivamente transformados 
através da criação dos novos modelos organizacionais e do novo desenho do cenário de 
competição das entidades. Muitos autores salientam que atualmente vive-se na “sociedade 
tecnológica”. Desta forma conceituar e compreender a tecnologia é imprescindível para 
19 
 
utilizar essa ferramenta como fonte de benefícios nos mais diversos âmbitos da atualidade. 
Dentro deste contexto, Kenski (2015, p. 24) define “Ao conjunto de conhecimentos e 
princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um 
equipamento em um determinado tipo de atividade, chamamos de `tecnologias’”. 
Segundo Veraszto et al. (2017, p. 75): 
 
O conhecimento tecnológico não é algo que pode ser facilmente compilado e 
categorizado da mesma forma como o conhecimento científico. A tecnologia poderia 
ser apresentada como uma disciplina, mas sabemos que é mais bem qualificada como 
uma forma de conhecimento, e por isso adquire formas e elementos específicos da 
atividade humana. Dessa forma podemos dizer que o caráter da tecnologia pode ser 
definido pelo seu uso. 
 
O conceito de tecnologia para Barreto (2012) vai além do produto, não sendo apenas o 
hardware, mas consiste na construção e operacionalização do conhecimento. Para o autor, a 
tecnologia se refere a um conglomerado de conhecimentos científicos, empíricos e intuitivos, 
no qual o produto pode ser modificado, assim como seu processo de transformação e 
comercialização. 
O mercado voltado para a tecnologia obteve crescimento expressivo nas últimas 
décadas, segundo Davenport (1998 a, p. 15): “A tecnologia - incluindo computadores, redes 
de comunicação e softwares - tornou-se não apenas uma ferramenta para administrar a 
informação, mas também um setor vigoroso em si mesmo”. 
Embasados em uma revisão bibliográfica realizada através de pesquisa, Veraszto et al. 
(2017, p. 75) consideram a tecnologia “[...] como um corpo sólido de conhecimentos que vai 
muito além de servir como uma simples aplicação de conceitos e teorias científicas, ou do 
manejo e reconhecimento de modernos artefatos”. 
A tecnologia tem gerado inúmeras mudanças no ambiente empresarial, porém a 
mudança inevitável flui da necessidade de adequação as novas ferramentas de Sistemas de 
Informações para se manter competitivamente no mercado. Laundon e Laundon (2014, p. 6) 
afirmaram que “Novos negócios e setores aparecem enquanto os antigos desaparecem, e 
empresas bem-sucedidas são aquelas que aprendem como usar as novas tecnologias”. 
O avanço tecnológico nas últimas décadas tem sido caracterizado como um marco na 
história, de forma que a tecnologia integra o cotidiano dos seres humanos de maneira tão 
contundente que dificilmente consegue-se delimitá-la. Deve-se considerar que a tecnologia é 
arquitetada em função de novas demandas e interesses sociais, desta forma é inevitável a 
modificação das tradições e costumes no que tange a sociedade. Ou seja, a tecnologia agrega-
se à cultura (VERASZTO et al., 2017). 
20 
 
1.1.2 Informação 
 
 
Dentro da revolução das ferramentas utilizadas para se trabalhar, na era do avanço e 
do fascínio tecnológico, esqueceu-se o objetivo primordial da informação: informar. Todo o 
aparato tecnológico não será eficiente se os usuários não estiverem atentos na informação que 
esses hardwares podem gerar (DAVENPORT, 1998a). 
A importância da informação se estabelece no seu próprio conceito, tendo em vista 
que nenhum sistema consegue ser mantido sem que haja sua contribuição. De acordo com 
Cassarro (2011, p. 34) “Informação é ao mesmo tempo matéria-prima e produto acabado das 
atividades de sistemas. E sabe-se também que a informação -adequadamente estruturada – 
contribui para que a empresa se torne mais e mais dinâmica”. 
Para Laundon e Laundon (2014), a informação se refere a um dado que sofreu 
conversões e desempenha utilidade substancial para os seres humanos. Desta forma, a 
informação exerce função de volumosa valorização em todos os âmbitos sociais, não está 
limitada ao ambiente empresarial, uma vez que possui tal amplitude nos sistemas como um 
todo. 
Conforme Cassarro (2011, p. 34) “Informação é um fato, um evento, comunicado”. 
Porém, segundo Stair e Reynolds (2015), a informação possui uma valorização adicional, 
perante um simples fato, pois ela é estabelecida conforme um conjunto de fatos categorizados 
com expressiva relevância. 
A informação é o pressuposto primordial em todo e qualquer sistema sua definição 
comumente é distorcida por ser substituída pela definição de um dado. Segundo Laundon e 
Laundon (2014, p. 12), dado consiste em sequências de fatos que não sofreram 
transformações nem passaram por análise. Anteriormente esses acontecimentos não foram 
organizados nem classificados de maneira que se possa obter entendimento e utilidade no que 
tange estes fatos. 
Conforme Caiçara (2012, p. 24) conceitua: 
A informação pode ser entendida como a medida da redução da incerteza sobre um 
determinado estado de coisas por intermédio de uma mensagem. Muitas vezes, os 
conceitos de dado e informação são confundidos. Dado é o fato bruto e, por si só, 
pode ou não ser relevante. Informação vem do latim informare, que significa “dar 
forma”. Podemos concluir, então, que a informação usa como matéria-prima os dados. 
 
Para O´Brien (2004), as definições de informação e dado estão diretamente 
interligadas, pois para o autor a informação consiste em dados que foram modificados de 
21 
 
forma que são capazes de oferecer ampla utilidade para os usuários. Ao passo que Cassarro 
(2011, p. 35) conceitua “tecnicamente, dados são os itens básicos da informação, antes de 
serem processados por um sistema, enquanto informações são os relatórios, os resultados do 
processamento de dados”. 
Conforme Stair e Reynolds (2015, p. 5) os dados, de formaisolada, fora de seus 
contextos, sem sofrerem as modificações necessária, englobam baixo valor adicional, além de 
sua simples existência. Os fatos do mundo real são representados pelos dados, eles podem ser 
de diversos tipos, descritos no Quadro 1: 
 
Quadro 1 – Tipos de dados 
 
 Fonte: STAIR; REYNOLDS, 2015, p. 5. 
 
O Quadro 2 esclarece as definições de dados, informação e conhecimento, porém 
como Davenport (1998a) afirma, há grande dificuldade em se fazer essas conceituações. 
Ainda de acordo com ponderações feitas pelo autor, tais distinções são estabelecidas há 
muitos anos, apesar de considerá-las imprecisas. A informação desenvolve associação entre os 
dados brutos e o conhecimento, ou seja, é um termo que faz referência aos dois outros termos. 
 
Quadro 2 – Dados, informação e conhecimento 
Dados Informação Conhecimento 
Simples observações sobre o 
estado do mundo facilmente 
estruturado 
Dados dotados de 
relevância e propósito 
Informação valiosa da mente humana, 
inclui reflexão, síntese, contexto 
Facilmente obtido por máquinas Requer unidade de análise De difícil estruturação 
Frequentimente quantificado 
Exige consenso em 
relação ao significado 
De difícil captura em máquinas 
Facilmente transferível 
Exige necessariamente a 
 mediação humana 
Freqüentemente tácito 
Fonte: DAVENPORT, 1998a, p. 18. 
 
 
 
22 
 
O conhecimento é resultado de certa compreensão da informação que percorre um 
dado Sistema de Informação alimentado por registros de fatos. Conforme afirma Barreto 
(2012, p. 5) “À toda tecnologia se associa urna considerável quantidade de informação. Esta 
informação, quando assimilada pelo indivíduo, grupo ou sociedade, gera um conhecimento 
que permite a adoção ou a rejeição de uma determinada técnica”. Para Rezende e Abreu 
(2003, p. 59) a associação desses conceitos acontece dessa forma: 
Os dados, as informações e os conhecimentos permitem que os gestores tomem as 
decisões, que são atos mentais. As decisões permitem que os gestores possam executar 
as ações, que são os atos físicos. Todas essas atividades geram novos dados, 
informações e conhecimentos num ciclo retroalimentado, a fim de contribuir com a 
inteligência empresarial das organizações. 
 
A diferenciação dos termos dado, informação e conhecimento é primordial para a 
correta compreensão das funções dos Sistemas de Informações e suas características que 
posteriormente irão ser detalhadas nesta seção. 
 
 
1.1.1.1 Classificação das Informações 
 
 
Dentro das definições que cercam os Sistemas de Informações existem diversas 
classificações sobre os mais variados pressupostos. Dessa forma, expõe-se algumas das 
divisões do termo informação de acordo com a perspectiva de Eleuterio (2015) e Cassarro 
(2011) respectivamente: 
Eleuterio (2015, p. 33, grifo nosso) afirma que as informações são divididas em dois 
grandes grupos: 
Informações quantitativas - são dados que foram analisados e interpretados, 
ganharam relevância e posteriormente podem ser mensurados e expressos em 
números. 
Informações qualitativas - têm natureza subjetiva e são representadas de forma 
descritiva, normalmente expressando julgamentos de valor ou opiniões. Elas são 
especialmente úteis para expressar opiniões sobre produtos ou serviços. 
 
Cassarro (2011, p. 41, grifo nosso) classifica as informações como operacionais e 
gerenciais: 
 
Informação operacional ou operativa - é necessária para realização de uma função, 
de uma operação. 
Informação gerencial – consiste em todo resumo de informações operativas que 
chega até um gerente, pondo-o a par de algo de sua competência, de sua 
responsabilidade e permitindo-lhe tomar uma decisão. 
 
23 
 
Atualmente as informações representam expressivo volume nas organizações e de 
maneira geral podem ser expostas através de diversos meios de comunicação. Se faz 
necessário alto grau de comprometimento com a seleção, organização e planejamento das 
informações, para que elas de fato alcancem sua plena utilidade (REZENDE; ABREU, 2003). 
De acordo com Eleuterio (2015, p. 21): 
[...] as informações são úteis apenas quando chegam, até as pessoas e são utilizadas 
por elas. Por isso, o segundo avanço importante da revolução da informação foi a 
criação das redes de comunicação digitais. Com elas, os computadores e 
os softwares se interconectam, o que faz com que as informações circulem com 
rapidez e segurança, percorrendo grandes distâncias quase instantaneamente. Agora, 
temos os três pilares tecnológicos da revolução da informação: 
computadores, softwares e redes de comunicação. 
 
A identificação das informações que permeiam as atividades empresarias é de suma 
importância para cada entidade, sejam essas informações internas ou externas (CAIÇARA 
JUNIOR, 2012). Percebe-se que a referida identificação deve ser realizada anteriormente a 
fase que consiste no tratamento das informações nas organizações. As informações devem ser 
tratadas da mesma maneira que as empresas tratam outros produtos que são disponibilizados 
para o consumo. As informações possuem atributos que consistem em uma sequência de 
pressupostos, de forma que o resultado informacional deve ser desejado para que seja 
necessário. Porém para que seja necessário primeiramente deve conter utilidade significativa 
(PADOVEZE, 2010). 
A devida seleção, organização, tratamento e gerenciamento das informações possui 
capacidade de proporcionar agilidade e efetividade para que as empresas sejam bem-
sucedidas em seus negócios e decisões. Caso os dados não obtenham os adequados 
processamentos e não se tornem informações úteis e efetivas, o desempenho organizacional 
pode ser drasticamente afetado. Desta forma, não é suficiente que as entidades zelem por seu 
patrimônio tangível. É necessário que elas zelem também pelo seu capital intelectual 
(ELEUTERIO, 2015). 
Segundo Cassarro (2011, p. 34) “Tanto mais dinâmica será uma empresa quanto 
melhores e mais adequadas forem as informações de que os gerentes dispõem para suas 
tomadas de decisões”. Dado que a parcela de intervenção pessoal dos gestores e 
colaboradores em todo o percurso percorrido pelos dados é de elevada significância, o 
crescimento das organizações tem associação direta com o conjunto de efetividade dos 
Sistemas de Informações e a atitude mental e pessoal dos administradores. 
 
 
24 
 
De acordo com Rezende e Abreu (2003, p. 97): 
 
À medida que se sedimenta uma informação, qualquer atividade pode ser elaborada 
com um custo menor, com menos recursos, em reduzido tempo e com um resultado 
melhor. Atualmente, existem mais computadores, periféricos e tecnologias gerando 
informações úteis, precisas, oportunas, a um custo menor, em menos tempo, usando 
menos recursos e gerando riquezas. 
 
A informação para ser útil e valiosa para o embasamento nas decisões tomadas pelos 
gestores das entidades, necessita passar por um processo de modificação. Este processamento 
pode ser feito mental, manualmente ou com a utilização de um computador. Porém a 
procedência e o caminho que percorrem os dados, é menos relevante do que o resultado em si. 
Ou seja, no final do processo o resultado é significativo somente se o dado foi transformado 
em uma informação de valor para os tomadores de decisões alcançarem os objetivos 
organizacionais. Uma vez que este referido valor informacional está diretamente ligado com o 
auxílio e aparato que o resultado do processamento de dados gera (STAIR; REYNOLDS, 
2015). 
As informações assim como todos os processos que as permeiam estão presentes em 
todo e qualquer pressupostos da vida humana. Desta forma, torna-se imprescindível estudá-las 
e compreendê-las. Diversas informações são recolhidas e apreendidas, durante todo o período 
de vida de uma pessoa ou de uma organização. Tais informações após sofrerem um processo 
sistemático, podem adquirir elevado valor (REZENDE; ABREU, 2003). 
Um Sistema de Informação é capaz de gerarinformações valiosas para as empresas no 
que tange principalmente seu processo decisório. Dentro do SI, três atividades consistem no 
processamento das informações que auxiliam os gestores a controlarem as operações, 
solucionar problemas e criar novos produtos ou serviços. Essas atividades básicas consistem 
em entrada, processamento e saída, como corroboram Laudon e Laundon (2014, p. 12): 
 
A entrada captura ou coleta dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente 
externo. O processamento converte esses dados brutos em uma forma mais 
significativa. A saída transfere as informações processadas às pessoas que as utilizarão 
ou às atividades nas quais serão empregadas. Os sistemas de informações também 
requerem um feedback, que é uma resposta à ação adotada à determinados membros 
da organização para ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada. 
 
 
A Figura 1 expõe o processamento da informação nas funções de um Sistema de 
Informação: 
 
 
 
 
25 
 
 Figura 1 – Funções dos Sistemas de Informação 
 
 Fonte: LAUDON; LAUDON, 2014, p. 14. 
 
Conforme conceituam Turban e Volonino (2013, p. 8), a coleta, o processamento, o 
armazenamento, a análise e a disseminação das informações a fim de alcançar objetivos 
específicos dentro de uma organização são vertentes que direcionam as funções básicas do 
SI, as quais são listadas a seguir: 
Entrada: dados e informações sobre as transações de negócios são capturados ou 
coletados por escâneres em pontos de venda e sites, os quais são recebidos por 
dispositivos de entrada; 
Processamento: os dados são transformados, convertidos e analisados para o 
armazenamento ou transferência para um dispositivo de saída; 
Saída: dados, informações, relatórios e outros elementos são disseminados para telas 
digitais ou em papel, enviados como áudio ou transferidos para outros SIs por redes 
de comunicação; 
Feedback: um mecanismo de retorno monitora e controla essas operações. 
 
O feedback pode ser evidenciado como parte integrante do processamento de dados, 
porém se trata de uma fase de retorno importante no processo das funções de um SI em 
transformar o dado em uma informação relevante para a organização. A interação entre 
fatores dos ambientes externos é realizada através do feedback, que propicia comunicação 
com clientes, fornecedores, empresas rivais, acionistas entre outros. 
O ciclo que a informação percorre dentro dos Sistemas de Informações é detalhado na 
Figura 2. 
 
 
 
 
26 
 
Figura 2 – Entrada, processamento, armazenamento e saída 
 
Fonte: TURBAN; VOLONINO, 2013, p. 8. 
 
Conforme Laundon e Laundon (2014, p. 14) “Feedback é a saída retornada de 
determinadas pessoas e atividades da organização para análise e refinamento da entrada”. 
A relevância do processo que as informações percorrem dentro de um SI, são 
explicitadas por Turban e Volonino (2013, p. 36): 
 
O processamento melhora a qualidade dos dados, o que é importante porque relatórios 
e decisões são tão bons quanto os dados em que se baseiam. Conforme os dados são 
coletados ou capturados, vão sendo validados a fim de se detectar e corrigir erros mais 
óbvios e omissões. 
 
A importância da informação no processo de planejamento, controle e tomada de 
decisão de toda e qualquer organização é inegável. O sucesso da empresa e, 
consequentemente, de seus administradores está diretamente associado com a utilização de 
informações oportunas, que sejam fornecidas pelos Sistemas de Informação que auxiliam e 
embasam as empresas em suas atividades operacionais e gerenciais (CASSARRO, 2011). 
Segundo Caiçara Júnior (2012, p. 28), “É de fundamental importância para uma 
organização a qualidade da informação adquirida e/ou processada, pois esse aspecto reflete na 
efetividade do processo de tomar decisões em uma empresa”. 
Os usuários finais das informações necessitam que as mesmas sejam relevantes, para 
que seja propiciado um embasamento seguro e tempestivo para as atividades e decisões mais 
significantes da empresa. Para Eleuterio (2015, p. 35) “Em relação ao nível de relevância ou 
importância, as informações podem ser classificadas em quatro categorias: irrelevantes, 
potenciais, mínimas e críticas”. 
Para que a informação seja relevante na tomada de decisão, ela não pode ser inexata, 
antiquada, nem de difícil compreensão. Os gestores desejam informações de alta qualidade, 
ou seja, informações que possuam características e atributos que as tornem valiosas. 
27 
 
Para O´Brien (2004, p. 15), a informação é dotada de três dimensões: tempo, conteúdo e 
forma. E destaca a Figura 3 que resume os atributos importantes da informação e os agrupa 
nessas três dimensões: 
 Figura 3 – Atributos da qualidade da informação 
 
 
 Fonte: O´BRIEN, 2004, p. 15. 
 
Nos dias atuais a informação tem um valor elevado e tem a possibilidade de 
representar abrangente poder para a pessoa ou organização que a possui. O valor das 
informações consiste na sua ampla abrangência que envolve pessoas, processos, sistemas, 
recursos financeiros, tecnologia e outros (REZENDE; ABREU, 2003). 
As informações valiosas, conforme afirmam Stair e Reynolds (2015), podem auxiliar 
os gerentes e organizações a desempenhar suas atividades de forma eficaz e eficiente. 
Para Eleuterio (2015, p. 34) o valor da informação está atrelado à afetação nos 
negócios da empresa: 
Embora se trate de um recurso intangível, podemos afirmar que maior será o valor de 
uma informação quanto maior for seu potencial em afetar o negócio da empresa. Esse 
valor potencial de uma informação pode ser estimado pelo nível de atenção que ela 
provoca nas pessoas e pelo quanto as empresas estão dispostas a pagar pra ela. 
 
Conforme Stair e Reynolds (2015, p. 7) existem características que tornam a 
informação mais valiosa para a organização. Contudo, caso o processamento de dados 
realizado pelos Sistemas de Informação não produzam informações precisas e completas, os 
administradores podem ser levados ao erro. Problemas desta amplitude no contexto de uma 
empresa podem custar milhões de dólares. A seguir, são elencadas tais características: 
 
 Acessível: a informação deve ser facilmente acessada pelos usuários 
autorizados; 
 Precisa: livre de erros; 
 Completa: contém todos os fatos importantes; 
 Econômica: relação do custo de produção com o valor da informação; 
28 
 
 Flexível: pode ser usada para diversas finalidades; 
 Relevante: consiste em uma informação importante para o tomador de decisões; 
 Confiável: capaz de fornecer confiança ao usuário; 
 Segura: informação que usuários não autorizados tenham acesso; 
 Simples: não complexa; 
 Atualizada: fornecida quando necessária; 
 Verificável: passível de averiguações por meio de outras fontes. 
 
A informação exerce extensa importância no que diz respeito a todos os mecanismos 
de operacionalização de uma organização e suas diretrizes orçamentárias, além de ser o 
principal objeto da TI e suas ramificações. Contudo, para oferecer tamanho aparato e 
consolidar suas funções, necessita estar de acordo com os atributos e pressupostos listados 
nesta subseção. 
 
 
1.1.3 Tecnologia da Informação 
 
 
Nos dias atuais, a TI exerce um papel significativo dentro de todo corpo 
organizacional, de forma que para que uma entidade seja bem-sucedida em suas atividades, 
operações e tomadas de decisões necessita ter sua infraestrutura baseada na TI. Conforme 
Laundon e Laudon (2014, p. 13) definem “Por Tecnologia da Informação, entenda-se todo 
hardware e todo software de que uma empresa necessita para atingir seus objetivos 
organizacionais”. 
A Tecnologia da Informação pode ser estudada como um conjunto de sistemas 
computacionais, os quais comumente são chamados de Sistema de Informação, segundo 
conceituam Turban e Volonino (2013). Ainda de acordo comos referidos autores, define-se 
como TI basicamente a parte tecnológica de um Sistema de Informação. 
A Tecnologia da Informação é definida como computadores e tecnologias que são 
usados para criação, processamento e utilização da informação. Ou seja, pode-se conceituar a 
TI como todo e qualquer dispositivo que realize tratamento de dados e informações 
(REZENDE; ABREU, 2003). 
Stair e Reynolds (2015, p. 12) esclarecem: “A Tecnologia da Informação (TI) refere-se 
a hardware, software, bancos de dados e telecomunicações”. Para os autores, a infraestrutura 
da TI também possui embasamento nas pessoas e procedimentos que coletam, manipulam, 
armazenam e transformam dados em informações. Desta forma, entende-se que o fundamento 
de um Sistema de Informação consiste no conjunto de recursos compartilhados. 
29 
 
A definição de Tecnologia da Informação é constituída dos seus principais 
componentes, dentro dos quais são destacados e delimitados a seguir por Laundon e Laundon 
(2014, p. 16): 
 Hardware é o equipamento físico usado para atividades de entrada, 
processamento e saída de um Sistema Informação. Consiste em computadores 
de vários tipos e formatos; diversos dispositivos de entrada, saída e 
armazenamento; e os dispositivos de telecomunicações que interligam todos 
esses elementos. 
 Software consiste em instruções detalhadas e pré-programadas que controlam e 
coordenam os componentes de hardware de um Sistema de Informação. 
 Tecnologia de comunicações e de redes, composta por dispositivos físicos e 
software, interliga os diversos equipamentos de computação e transfere dados 
de uma localização física para outra. 
 
Para Rezende e Abreu (2003, p. 76), além dos componentes da Tecnologia da 
Informação elencados abaixo, existe um outro componente que possui elevada relevância para 
a eficácia e utilização da tecnologia, o chamado recurso humano; 
 Hardware e seus dispositivos e periféricos; 
 Software e seus recursos; 
 Sistemas de telecomunicações; 
 Gestão de dados e informações. 
 
Na Figura 4 pode-se observar como os componentes da TI interagem entre si: 
 
 Figura 4 - Componentes de Tecnologia da Informação 
 
 Fonte: ALBERTIN, 2003, p. 23. 
 
 
30 
 
De acordo com Albertin (2003, p. 23) os componentes de TI são conceituados da 
seguinte forma: 
 Pessoas: se refere a um “direcionador de indivíduo e os procedimentos na 
administração de TI”; 
 Hardware: atualmente é caracterizado por sua praticidade, custo menor e aumento 
da capacidade; 
 Software: também é caracterizado por sua praticidade e elevado aumento de 
capacidade. 
A importante ascensão e evolução da TI traz consigo a utilização intensa desses três 
componentes listados a cima, fenômeno que se denomina computação universal. A 
compreensão da computação universal se dá basicamente através do acesso abrangente a toda 
infraestrutura da Tecnologia da Informação. A interação entre a empresa e o indivíduo 
consolida este termo, assim como a camada de informação e comunicação. 
O arcabouço tecnológico que se refere nessa subseção não se trata apenas de 
equipamentos e sistemas de informática. Refere-se, também, a uma poderosa fonte de 
benefícios no desenvolvimento empresarial e na estruturação do controle gerencial. 
Segundo Caiçara Júnior (2012, p. 35): 
A TI abrange, sim, a informática e seus conceitos mais usuais 
como hardware e software, no entanto sua amplitude é bem maior. Com o advento da 
telemática (a união das telecomunicações à informática), esse conceito se amplificou e 
hoje tem papel estratégico em muitas empresas, pois inclui, além da telemática, os 
componentes de hardware, software, banco de dados e rede de computadores. 
 
 Para O´Brien (2004) a Tecnologia da Informação não é evidenciada de forma isolada, 
mas sim de maneira ampla e através de utilização de uma multiplicidade de componentes de 
hardware, software, processamento de dados e tecnologias de redes de telecomunicações. 
 Segundo Atkinson et al. (2015, p. 27) a importância que a TI obtém nas atividades de 
negócios e na disponibilidade de informação estratégia, é explícita no conceito de 
processamento informacional: “Os Sistemas de Informação e as aplicações de conhecimento 
da empresa contribuem para a execução da estratégia ao facilitar melhorias dos processos e 
melhorar os vínculos com fornecedores e clientes”. 
Atualmente, vários profissionais que atuam em diversas áreas, utilizam a Tecnologia 
da Informação como um termo que possui elevada abrangência para o tratamento de soluções 
tecnológicas é considerado como um componente forte e consistente para o desenvolvimento 
de toda e qualquer atividade empresarial. O conceito de TI é tão amplo que comumente é 
confundido com o conceito de Sistemas de Informação (CAIÇARA JÚNIOR, 2012). 
31 
 
Conforme evidenciado, a TI tem sido difundida amplamente nas empresas, de forma 
que os processos informacionais não alcançam eficácia se não estiverem fundamentados nos 
elementos que a compõem. A Tecnologia da Informação consiste no componente empresarial 
de elevada significância em todas as organizações e está diretamente associado às diversas 
ações das entidades, quer sejam elas internas ou externas (ALBERTIN, 2005). 
De acordo com Rezende e Abreu (2006, p. 164), “A Tecnologia da Informação deve 
desempenhar um papel estratégico e agregar valores a seus produtos e/ou serviços, 
promovendo vantagem competitiva sobre seus concorrentes”. 
A relevância da Tecnologia da Informação dentro das organizações também está 
atrelada às decisões tomadas pelos administradores. Conforme Laundon e Laundon (2014, p. 
16) “A Tecnologia da Informação é uma das muitas ferramentas que os gerentes utilizam para 
enfrentar mudanças e complexidade”. 
Para se atender as exigências de um mercado cada vez mais competitivo, as 
organizações necessitam obter a Tecnologia da Informação como um aliado importante nas 
estratégias empresariais, Albertin (2003, p. 27) afirma: 
O papel da TI tornou-se imprescindível para os objetivos e aplicações de uma 
organização, e conseqüentemente como forma de atuação e vantagem competitiva. As 
organizações começaram a alinhar seus esforços em TI de acordo com as estratégias 
de negócio, buscando uma utilização cada vez mais adequada às suas necessidades e 
uma relação de custo e benefício mais satisfatória. 
 
A vantagem competitiva da organização crescerá à medida que a mesma invista na 
implementação e na correta utilização da Tecnologia da Informação em diversas áreas, 
principalmente nas atividades geridas pelos mecanismos dos Sistemas de Informação. Porém, 
caso a informação não seja utilizada de forma correta ou as atividades que estão em torno dela 
não forem desempenhadas corretamente, a entidade será amplamente afetada de forma 
negativa (REZENDE; ABREU, 2003). 
O contexto em que as entidades estão inseridas possui grande importância na definição 
de utilização da Tecnologia da Informação. O correto uso da TI é guiado pelos chamados 
direcionadores, que permitem a identificação adequada desta utilização, levando em 
consideração as particularidades e tipo de aplicação deste importante componente. O 
desempenho das organizações é amplamente afetado pelo uso da TI, entretanto é necessário 
que a relação entre a entidade e a TI esteja fundamentada de forma adequada, ou seja a 
empresa pode considerar a Tecnologia da Informação como uma ferramenta de grande valor 
para estratégia de inovação e negócios da empresa ou pode considerar simplesmente como um 
mecanismo decorrente de diretrizes organizacionais. A utilização da TI nas empresas se 
32 
 
relaciona diretamente com as necessidades estratégicas e operacionais da organização 
(ALBERTIN, 2003, 2005). 
A infraestrutura de TI que a organização utiliza para alcançar seus objetivos de 
desempenho é constituída de tecnologias e de pessoas que se fazem necessárias para acionar 
essastecnologias. As organizações devem administrar e zelar detalhadamente cada vertente 
da infraestrutura de TI, pois a mesma pode ser a base em que a empresa fundamenta os 
Sistemas de Informação. Esta infraestrutura deve ser capaz de disponibilizar o conjunto de 
operações tecnológicas de que a empresa necessita para realizar corretamente a utilização de 
diversos benefícios que a TI pode gerar para as entidades (LAUNDON; LAUNDON, 2014). 
Para Albertin (2003, p. 12): 
O uso de TI por si só não determina o sucesso e o bom desempenho de uma 
organização. As características do mercado em que as organizações atuam devem ser 
consideradas para a definição do uso de TI como parte de suas estratégias e 
operacionalização. Os modelos, cultura, políticas, estruturas, processos 
organizacionais, incluindo suas evoluções, devem ser considerados na utilização de 
TI, seja por que são afetados ou afetam esse uso. As habilidades, capacitações e 
comportamento, entre outros fatores, dos indivíduos, como colaboradores das 
organizações, influenciam no valor que a TI agrega aos negócios. Finalmente, as 
características da própria TI influenciam as decisões sobre o seu uso pelas 
organizações. 
 
 Na Figura 5, Laundon e Laundon (2014) esclarecem os elementos que compõem o 
conjunto que fundamenta a TI e viabiliza a utilização dos mecanismos tecnológicos gerados 
por ela. 
 
 Figura 5 - Componentes da infraestrutura de TI 
 
 Fonte: LAUDON; LAUNDON, 2014, p. 147. 
 
Os profissionais que utilizam a TI determinam o valor do mesmo nos negócios da 
empresa, assim como as atividades operacionais e a cultura da organização. Ou seja, o valor 
da Tecnologia da Informação, dos Sistemas de Informação e a da própria informação é 
33 
 
definido pela relação entre eles, as pessoas e os processos de negócios (TURBAN; 
VOLONINO, 2013). 
Segundo Laurindo (2001, p. 161), o valor da TI está implícito no fato de a Tecnologia 
da Informação ter evoluído ao ponto de não ser considerada mais como uma simples 
orientação tradicional de suporte administrativo para um importante papel estratégico nos 
negócios das entidades. O autor afirma ainda que “a visão da TI como arma estratégica 
competitiva tem sido discutida e enfatizada, pois não só sustenta as operações de negócios 
existentes, mas também permite que se viabilizem novas estratégias empresariais”. 
 
 
1.2 Sistemas de Informação 
 
 
Para operacionalizar o processamento informacional ou qualquer outro processo que 
exista é necessário um sistema que organize a “matéria-prima” e os transforme em um 
produto acabado. Sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação 
ou um todo organizado ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo 
(PADOVEZE, 2010). 
Um sistema também pode ser definido como uma formação organizada de funções, 
que têm como finalidade o atendimento de objetivos específicos (CASSARRO, 2011). Para 
O´Brien (2004, p. 7) ”Um sistema é um grupo de componentes inter-relacionados que 
trabalham rumo a uma meta comum, recebendo insumos e produzindo resultados em um 
processo organizado de transformação”. 
Os sistemas podem ser divididos em: sistemas abertos - executam interação com o 
ambiente externo e sistemas fechados - não interagem com o ambiente externo (PADOVEZE, 
2010). 
Segundo Laundon e Laundon (2014, p. 13), os sistemas possuem informações sobre 
indivíduos, locais e elementos relevantes para a organização ou para o ambiente que está em 
seu redor. Os autores definem Sistemas de Informação tecnicamente como: 
 
Um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), 
processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de 
decisão, a coordenação e o controle de uma organização. Além de dar apoio a tomada 
de decisão, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e 
trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos 
produtos. 
 
34 
 
Para Ulukan e Ucuncuoglu (2010, p. 233), a origem dos estudos de Sistemas de 
Informações consiste em uma subdisciplina da ciência da computação como uma 
racionalização da gestão das tecnologias nos processos e atividades organizacionais. O 
Sistema de Informação pode englobar sistemas de pessoas, dados, registros que percorrem 
todo o trajeto de processos dos dados até serem transformados em informações. Os SIs 
ocuparam um espaço significativo nas atividades operacionais, financeiras e administrativas, 
além de serem considerados vitais nos processos decisórios vivenciados pelos administradores 
e na gestão empresarial. 
O processo de modificação de dados em informações que compõem os relatórios que 
são utilizados na estrutura decisória da entidade e que fornecem sustentação nos processos 
administrativos, são considerados Sistemas de Informação. Estes proporcionam a otimização 
dos resultados esperados dos negócios da empresa (REZENDE; ABREU, 2003). 
Conforme evidenciam Stair e Reynolds (2015, p. 9), os Sistemas de Informações 
consistem em “um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coleta 
(entrada), armazena e dissemina dados (saída) e informações, e fornece reação corretiva 
(mecanismo de realimentação) para alcançar um objetivo. ” 
Segundo O´Brien (2004, p. 6) : 
 
Sistema de Informação é um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, 
redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina 
informações em uma organização. As pessoas têm recorrido aos Sistemas de 
Informação para se comunicarem, utilizando, desde a alvorada da civilização, uma 
diversidade de dispositivos físicos (hardware), instruções e procedimentos de 
processamentos de informação (software), canais de comunicações (redes) e dados 
armazenados (recursos de dados). 
 
Segundo Padoveze (2010, p. 48), pode-se definir Sistemas de Informações como um 
conjunto de: “recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo 
uma sequência lógica”. Esses sistemas são capazes de gerar informações, que inicialmente 
eram simples dados e com seus resultados fornecem às empresas direcionamentos para 
cumprir os principais objetivos organizacionais. 
A integração de dois subsistemas básicos pode ser vista como um Sistema de 
Informação. Os subsistemas consistem em produtores de informação, os quais operam, 
administram, controlam, armazenam e recuperam as informações que são utilizadas 
imediatamente ou futuramente, dependendo das necessidades organizacionais (BARRETO, 
2012). Consoante à Caiçara Júnior (2012) um sistema pode ser fracionado em pequenas partes 
que continuam com as mesmas particularidades do todo, que são definidos com subsistemas, 
ou seja, um conjunto de subsistemas pode compor um Sistema de Informação. 
35 
 
Os componentes e dispositivos de tecnologia de rede que são utilizados para 
desempenhar algumas ou até mesmo todas as atividades dos Sistemas de Informação segundo 
Turban e Volonino (2013, p. 9) são definidos da seguinte forma: 
 
Hardware é um conjunto de dispositivos com processador, monitor, teclado e 
impressora. 
Software é um conjunto de aplicativos ou programas que instruem o hardware a 
processar os dados ou outros insumos. 
Dados são uma parte essencial processada pelo sistema e, se necessário, armazenados 
em um banco de dados. 
Rede é um sistema de telecomunicação que conecta o hardware por fio, sem fio ou por 
uma combinação dos dois. 
Procedimentos são uma série de instruções sobre como combinar os componentes 
citados de modo a processar informação e gerar a saída desejada. 
Pessoas são os indivíduos que trabalham com o sistema, interagem com ele ou 
utilizam sua saída. 
 
Observa-se a constituição da divisão e organização dos componentes do Sistema de 
Informação e a maneira que eles interagem entre si, através da Figura 6. 
Segundo Turban e Volonino(2013, p. 10), a interação dos componentes do Sistema de 
Informação acontece da seguinte forma: 
 
Os blocos de construção de SI que suportam processos de negócio são dispositivos de 
alto desempenho (hardware); seus aplicativos (software e processamento); 
conectividade (redes) com dados; conteúdo compartilhado, listas de contato e assim 
por diante (informação); e usuários (pessoas). Muitos dos SI de hoje funcionam em 
redes sem fio, mídias sociais e dispositivos de alto desempenho, tornando mais rápido 
e mais fácil alcançar os outros e fazer o trabalho usando pouco tempo e esforço. 
 
Um sistema de informação pode ser dividido em componentes, conforme Figura 6. 
 
 Figura 6 - Componentes dos Sistemas de Informação 
 
 Fonte: TURBAN; VOLONINO, 2013, p. 9. 
36 
 
Um questionamento frequente no ambiente empresarial que Laundon e Laundon 
(2014, p. 9) responderam consiste em “Porque as empresas estão investindo tanto em 
tecnologias e Sistemas de Informação? ”. As entidades, através da utilização dos Sistemas de 
Informação, desejam alcançar seis objetivos importantes no desempenho organizacional: 
“excelência operacional; novos produtos, serviços e modelos de negócio; relacionamento mais 
estreito com clientes e fornecedores; melhor tomada de decisões; vantagem competitiva; 
sobrevivência”. 
Conforme Rezende e Abreu (2003, p. 114) “O papel que os Sistemas de Informação 
exercem nas empresas é fundamental, e sua relação é inexorável. Eles exercem impactos na 
estrutura organizacional, influenciando a cultura, as filosofias, as políticas, os processos e os 
modelos de gestão”. 
 Os Sistemas de Informações são de elevada importância para todas atividades e 
resultados empresariais. Para isso, eles devem propiciar o alcance de objetivos 
organizacionais. Para Barreto (2012, p. 5) a finalidade básica de um Sistema de Informação é 
“produzir conhecimento e assim alterar para melhor a realidade, promovendo o 
desenvolvimento desta realidade, levando-a a um melhor estágio de bem-estar de seus 
membros”. 
Dentre as principais finalidades dos SIs se destaca a eliminação de pontos cegos, ou 
seja, o sistema em tempo real propicia acesso tempestivo e satisfatório aos seus usuários, não 
dando margem para grandes intervalos entre a identificação do problema e a obtenção da 
solução empresarial (TURBAN; VOLONINO, 2013). 
Pode-se observar na Figura 7 que Sistemas de Informações possuem abrangência 
maior do que simples dispositivos tecnológicos. De acordo com Laundon e Laundon (2014) 
para usar os Sistemas de Informação com eficiência e clareza é necessário o entendimento das 
dimensões organizacional, humana e tecnológica que formam os SIs e os seus mecanismos. E 
a propiciação de solução para problemas significativos e desafios no ambiente organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 Figura 7 – Sistemas de Informação são mais do que computadores 
 
 Fonte: LAUNDON; LAUNDON, 2014, p. 15. 
 
Em conformidade com Caiçara Júnior (2012) existe uma função principal que norteia 
o Sistema de Informação, a qual é definida como o processo de modificação dos dados até que 
se tornem informações completas, desejáveis e úteis para os gestores das organizações e para 
o desempenho das mais diversas atividades empresariais. Para o referido autor o Sistema de 
Informação tem como conceito e vertente primordial este processo de transformação. 
O´Brien (2004, p. 07) define as três funções básicas que estão em interação são 
listadas a seguir: 
 Entrada: envolve a captação e reunião de elementos que ingressam no sistema 
para serem processados. 
 Processamento: envolve processos de transformação que convertem insumo 
(entrada) em produto. 
 Saída: envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de 
transformação até seu destino final. 
 
Porém, para Turban e Volonino (2013, p. 8), “as funções básicas de um SI que coleta, 
processa, armazena, analisa e dissemina informações para resultados específicos, consistem 
em quatro mecanismos: entrada, processamento, saída e feedback”. Este último obtém a 
capacidade de retroalimentar os Sistemas de Informações, fornecendo auxílio para que as 
empresas alcancem satisfatório desempenho (STAIR; REYNOLDS, 2015). 
Os Sistemas de Informação são um importante campo de estudo em administração e 
gerenciamento de organizações. Desta forma, torna-se imprescindível que os gerentes e 
administradores obtenham uma compreensão básica deste campo de atuação. Da mesma 
forma, para que uma empresa alcance um ótimo desempenho e sucesso em suas atividades, 
ela necessita atribuir aos SIs relevância vital para o funcionamento dos seus mecanismos 
(O´BRIEN, 2004). 
 
38 
 
De acordo com Cassarro (2011, p. 26): 
 
 [...] os Sistemas de Informação compõem um dos maiores e mais valiosos ativos da 
empresa. Podemos afirmar que uma empresa será mais dinâmica, mais agressiva, mais 
inovadora e mais atuante no mercado do que suas concorrentes, na medida em que 
possua melhores Sistemas de Informações e, evidentemente, conte com pessoas na 
alta e média administração capacitadas e motivadas a se utilizar destas informações 
para as suas tomadas de decisões. 
 
A relação entre os Sistemas de Informação e a cultura das empresas é o pressuposto 
que define o valor da Tecnologia da Informação, as condições de utilização e o seu 
desempenho em meio as mais diversas atividades e operações organizacionais. Para que uma 
entidade obtenha um crescimento satisfatório em seus resultados, é necessário a observação 
da capacidade dos funcionários e gestores, ou seja, uma empresa é tão eficaz quanto as 
pessoas que trabalham e a administram. Da mesma forma acontece com os Sistemas de 
Informação, que são considerados inúteis sem funcionários e gestores qualificados para 
alimentá-los e conservá-los. Esses gestores devem ser capazes também de gerarem uma base 
para tomar as decisões de maneira correta e eficaz, através das informações obtidas nos SIs 
(LAUNDON; LAUNDON, 2014). 
Observa-se a significância da análise do contexto e de todos os fatores dos ambientes 
que interagem com os Sistemas de Informação. Para que os SIs sejam plenamente úteis, deve-
se considerar a estrutura e história do corpo organizacional. De acordo com Rezende e Abreu 
(2003, p. 62) os Sistemas de Informação devem ser analisados e/ou desenvolvidos dentro da 
perspectiva: “sócio técnica, em que tecnologia e organização (ou empresa) devem ser 
ajustadas entre si, até que se obtenha uma harmonização perfeita entre os dois domínios, 
gerando um terceiro estado organizacional conjunto”. 
Para Padoveze (2010, p. 498), a Gestão Baseada em Recursos (Resource Based View-
RBV) integra os mecanismos de Sistemas de Informação dentro de uma entidade, conforme 
afirma abaixo: 
A RBV tem como referência a abordagem sistêmica. A empresa é um sistema que 
processa os recursos (entradas) que são introduzidos na etapa do processamento. Os 
recursos são processados e as saídas correspondem aos produtos e serviços que as 
empresas entregam aos consumidores no ambiente externo do sistema. 
 
Os Sistemas de Informação disponibilizam para a gestão empresarial informações 
(feedback) sobre as operações do sistema para sua direção e manutenção (controle), enquanto 
ele troca entradas e saídas com seu ambiente. Conforme O´Brien (2004), esses mecanismos 
perpassam os fundamentos dos Sistemas de Informações. 
 
39 
 
Padoveze (2010, p. 48) classifica os Sistemas de Informação da seguinte forma: 
 
Os Sistemas de Apoio às Operações têm como objetivo auxiliar os departamentos e 
atividades e executarem suas funções operacionais; 
Os Sistemas de Apoio à Gestão preocupam-se basicamente com as informações 
necessárias para gestão econômico-financeira da empresa.Segundo Ulukan e Ucuncuoglu (2010, p. 234), os Sistemas de Informação estão 
associados a diferentes áreas de trabalho dentre elas estão a estratégia de SI, o gerenciamento 
de SI e o desenvolvimento de SI. Tais campos de atuação possuem ramificações em várias 
subdisciplinas, conforme pesquisas anteriores e experiências obtidas nas práticas do uso da TI 
os Sistemas de Informação estão classificados como: 
• Sistemas de Processamento de Transações 
• Sistemas de Gerenciamento de Informação 
• Sistemas de Suporte à Decisão 
• Sistemas Especializados 
Dentro do contexto da Tecnologia da Informação e seus mecanismos, os Sistemas de 
Informações são alocados em quatro grandes grupos de aplicativos. Os quais consistem em: 
sistemas integrados, sistemas de gestão da cadeia de suprimentos, sistemas de gestão do 
relacionamento com o cliente e sistemas de gestão do conhecimento. Com a finalidade de 
obter um desempenho satisfatório dentro das empresas, esses aplicativos formam um conjunto 
que mantém relação com os processos e funções dos negócios das entidades (LAUNDON; 
LAUNDON, 2014). 
 
 
1.2.1 Sistemas Integrados 
 
 
Conforme Laundon e Laundon (2014, p. 296), os Sistemas Integrados funcionam da 
seguinte forma: “Os Sistemas Integrados apresentam um conjunto de módulos de software 
integrados e um banco de dados central; este permite que os dados sejam compartilhados 
pelos diferentes processos de negócios e áreas funcionais de toda a empresa”. 
A integração de Sistemas de Informação e banco de dados é fundamental para o 
embasamento das decisões tomadas pelos gestores. Milhares de informações que não 
sofreram consolidação não são capazes de propiciar fundamento necessário para que as 
empresas alcancem seus objetivos e sejam bem-sucedidas na correta utilização das 
40 
 
informações. Relatórios gerados isoladamente tornam-se obsoletos, pois a todo instante as 
informações nos mais diversos setores das empresas são atualizadas e necessitam de 
integração entre si. Desta forma torna-se imprescindível que os diversos sistemas que 
compõem a empresa se comuniquem e propiciem relatórios consolidados oportunamente. 
Essa integração é concretizada através dos Sistemas Integrados (LAUNDON; LAUNDON, 
2014). 
Na Figura 8, Laundon e Laundon (2014) mostram a forma do funcionamento dos 
Sistemas Integrados. 
 Figura 8 - Funcionamento dos Sistemas Integrados 
 
 Fonte: LAUNDON ; LAUNDON, 2014, p. 296. 
 
 O funcionamento dos Sistemas Integrados é direcionado pelo banco de dados central, 
o qual divide as quatro principais atividades de uma organização. 
 
 
1.2.1.1 Sistemas Integrados de Gestão 
 
 
Os sistemas que unem as informações contidas nos diversos subsistemas sejam eles 
operacionais ou de apoio à gestão, são chamados de Sistemas de Informações Gerenciais 
(SIG). Os referidos sistemas têm como objetivo principal a aglomeração e consolidação de 
todas as informações necessárias para a segura análise dos relatórios demonstrativos e gestão 
41 
 
eficiente. A Tecnologia de Informação é o mecanismo utilizado pelas empresas para a 
realização dessa importante integração dos subsistemas empresariais, desta maneira todos os 
processos e negócios organizacionais podem ser visualizados como um todo, constituindo um 
fluxo dinâmico de todas as informações da empresa (PADOVEZE, 2010). 
Define-se como Sistemas de Informações Gerenciais, os sistemas que proporcionam 
aos gerentes e à administração da empresa relatórios sobre o desenvolvimento organizacional. 
Por meio das informações obtidas nos SIGs, os administradores podem planejar, organizar, 
monitorar e controlar as atividades empresariais, assim como fazer previsões acerca das 
operações e resultados futuros da entidade (LAUNDON; LAUNDON, 2014). 
Segundo Caiçara Júnior (2012), um Sistema de Informação Gerencial proporciona aos 
administradores embasamento necessários para suas decisões através de relatórios que 
demonstrem o desempenho passado e atual da organização. A previsão do desempenho futuro 
da empresa também pode ser evidenciada através dos Sistemas de Informações Gerenciais. 
Dentro das características dos SIGs, Cassarro (2011, p. 41) destaca: “Os Sitemas de 
Informações Gerenciais são, portanto, muito pessoais, enquanto os operativos não”. Com suas 
várias particularidades, a que se destaca é o fato de os SIGs dependerem da intuição de cada 
gerente para a tomada de decisão, o que os torna sistemas associados diretamente com o valor 
de pessoal. 
O sistema que fornece informações para a tomada de decisões e planejamento das 
organizações, através de um conjunto organizado de banco de dados, equipamentos, pessoas e 
procedimentos é chamado de Sistema de Informação Gerencial. Os SIGs têm como 
pressuposto primordial a eficiência nas operações das empresas. Todas áreas das entidades 
são apoiadas pelo Sistema de Informação Gerencial que são interligados por meio de um 
único banco de dados (STAIR; REYNOLDS, 2015). Para Cassarro (2011, p. 40): “Sistemas 
Gerenciais de Informações são aqueles sistemas que permitem adequado planejamento, 
organização, realização, coordenação e controle do ciclo gerencial”. 
Laundon e Laundon (2014, p. 15) salientam sobre o contexto que envolve os Sistemas 
de Informações Gerenciais: 
 
O campo dos Sistemas de Informação Gerenciais tenta proporcionar aquela 
capacitação mais ampla em Sistemas de Informação. Os SIG lidam com as questões 
tanto comportamentais quanto técnicas que cercam o desenvolvimento, o uso e o 
impacto dos Sistemas de Informação adotados por administradores e funcionários em 
uma empresa. 
42 
 
A importância dos Sistemas Informações Gerencias são dieratemente associados ao 
comportamento e decisão dos gestores que administram os negócios da empresa, os quais se 
embasam nas informações geradas pelos SIGs. 
 
 
1.2.1.2 Enterprise Resource Planning (ERP) 
 
 
O ERP consiste em um sistema de planejamento dos recursos da empresa e pode 
substituir outros sistemas, como aplicativos. Seu desempenho integrativo está relacionado 
com o fato de ser composto por um aglomerado de programas, permitindo que haja facilidade 
e eficiência em sua utilização organizacional. Os relatórios disponibilizados através do ERP 
são gerados de forma eficaz e tempestiva. Nos dias atuais, os gestores têm acesso às 
informações relevantes imediatamente e por meio até mesmo de smarthphones e dispositivos 
móveis (STAIR; REYNOLDS, 2015). 
Ao longo dos últimos anos os Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais 
têm sido amplamente difundidos nas organizações. Tais sistemas possuem características 
vitais para os negócios da empresa e sua evolução tem obtido grandes proporções no meio 
tecnológico devido a importante integração das informações. Para Caiçara Júnior (2012) o 
advento tecnológico do ERP foi expandido a partir da década de 1990, com o principal 
precursor o bug do milênio. 
Laundon e Laundon (2014, p. 50) conceituam a respeito dos Sistemas de Planejamento 
de Recursos Empresariais da seguinte forma: 
 
[...] são utilizados para integrar processos de negócio nas áreas de manufatura e 
produção, finanças e contabilidade, vendas e marketing e recursos humanos em um 
único sistema de software. Com isto, a informação, anteriormente fragmentada em 
sistemas distintos, é armazenada em um único repositório de dados abrangente, a 
partir do qual pode ser utilizada por muitas partes diferentes da empresa. 
 
Os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial são comumente chamados de 
Enterprise Resource Planning (ERP), além de serem associados com a total integração de rede 
e outras tecnologias aqui listadas (PADOVEZE, 2010): 
- Customer Relationship Management - CRM (Gerenciamento de Relações com 
Clientes); 
- Cadeia de Suprimentos; 
43 
 
- Workflow; 
- Data Warehousing. 
Define-se ERP como “um conjunto de programas integrados que gerencia as 
operações vitais de negóciospara todos os múltiplos sites da organização global” (STAIR; 
REYNOLDS, 2015, p. 23). 
Para Laundon e Laundon (2014) o ERP é fundamentado em um conjunto de módulos 
de software integrados e um banco de dados central. Essa central de dados comuns é 
responsável pela coleta dos dados dos diversos setores e departamentos da entidade e, 
posteriormente, pelo tratamento e modificação desses dados em informações e 
disponibilização de relatórios que envolvem aplicações possivelmente em todas as atividades 
organizacionais. As informações contidas no banco de dados central proporcionam 
embasamento em tempo hábil e real de acordo com a necessidade gerencial da empresa, ou 
seja, quando um processo é atualizado com novos dados, esses dados automaticamente são 
modificados em informações úteis e imediatamente disponíveis para outros processos de 
negócios. 
De acordo com Caiçara Júnior (2012), o ERP funciona como um sistema pronto que as 
organizações adquirem através de fornecedores especializados, organizado em pacotes 
comerciais de software que promovem a interligação dos dados dos Sistemas de Informações 
transacionais das mais diversas áreas da empresa. Porém muitas empresas optam por sistemas 
similares que visam cumprir os mesmos objetivos do ERP, normalmente implementados por 
uma equipe da própria empresa que desenvolve mecanismos na tentativa de que promovam a 
integração dos dados empresariais. 
A utilização do sistema ERP requer diversas modificações na estrutura física, cultural 
e de pessoal dentro das empresas, pois o sistema deve ser amparado de forma plena em todos 
os vieses de sua estruturação para que seu objetivo seja alcançado. Com o intuito de que a 
empresa consiga atender a todas as demandas do mercado exigente e imediatista, ela necessita 
desenvolver tais mudanças para que as modificações do mercado não sejam mais 
contundentes e de certa forma tornem as soluções da empresa obsoletas. 
Diante dessa consideração a respeito da fundamentação que uma empresa necessita ter 
para usufruir dos benefícios advindos do ERP, entende-se, de forma mais facilitada, o 
conceito abrangente que Junior, Granzoto e Roland (2012, p. 89) explicitaram “O ERP pode 
ser definido como um software que facilita o fluxo de informações entre os diversos setores 
da empresa que precisa estar preparada para enfrentar os desafios do mercado, cada dia mais 
competitivo”. 
44 
 
Conforme Caiçara Júnior (2012, p. 93) a arquitetura dos sistemas ERP são 
direcionadas pelo modelo cliente-servidor e são divididas em três importantes esferas, 
descritas a seguir: 
 
• CAMADA DE APRESENTAÇÃO – é composta por um software que permite a 
interação com o usuário; normalmente apresenta interface gráfica, portanto amigável e 
intuitiva. É através destas camadas que os usuários inserem, consultam e excluem os 
dados no sistema. É utilizada pelo cliente. 
• CAMADA DE APLICAÇÃO – é a responsável pelo funcionamento do sistema, 
integração dos módulos e processamento das informações. 
• BASE DE DADOS – é a mais interna das camadas e a responsável pelo 
gerenciamento dos dados. É armazenada no servidor. 
 
Para Caiçara Júnior (2012, p. 89) as características do Sistema de Planejamento dos 
Recursos Empresariais são elencadas a seguir: 
 
É um pacote comercial de software; 
É construído com base nas melhores práticas de mercado ou best practices; 
Utiliza banco de dados único e corporativo; 
É composto por módulos; 
Não é desenvolvido para um cliente específico. 
 
O ERP tem como finalidade primordial a integração das informações empresariais e a 
disponibilização dessas informações em tempo hábil a ponto de propiciar embasamento 
consolidado e seguro para as decisões dos gestores das entidades. Para se chegar nesta 
finalidade, o sistema ERP atua por meio de um banco de dados comum, que é partilhado em 
todas as divisões organizacionais autorizadas ao acesso e manuseio (CAIÇARA JÚNIOR, 
2012). 
Os benefícios alcançados pelas empresas através da implantação do ERP são 
principalmente a visão do futuro disponibilizada através da integração das informações 
gerenciais e a sobrevivência da empresa no mercado altamente competitivo (BORELLI, 
2013). 
Stair e Reynolds (2015, p. 23) afirmam “Os principais benefícios da implementação de 
um sistema ERP incluem a facilidade da adoção de processos trabalhistas aprimorados e 
aumento do acesso aos dados para a tomada de decisão”. 
Davenport (1998b) esclarece a forma de como os mecanismos do ERP se relacionam 
entre si na Figura 9: 
As diretrizes para a metodologia da implementação do ERP são sintetizadas a seguir 
Borelli (2013, p. 120): 
 1ª Etapa - sensibilização - (Alto nível de gestão): aspectos estratégicos e aspectos 
comportamentais; 
45 
 
 2ª Etapa (Operações): customização da planta e aspectos culturais; 
 3ª Etapa (Sistemas e áreas envolvidas): usuários chave e consultoria. 
 
Figura 9 - Análise dos Sistemas de Recursos Empresarias 
 
Fonte: DAVENPORT, 1998 b, p. 4. 
 
 
Conforme Borelli (2013), as entidades quando implementam Sistemas de 
Planejamento de Recursos Empresariais desejam crescimento na competitividade empresarial 
devido ao fato de obter integração dos dados, melhorando a tomada de decisão. Pois para se 
atender as exigências do mercado, os gestores dependem de agilidade no processamento e 
integração dos dados. Os ERPs têm como objetivo a disponibilidade da consolidação das 
informações em tempo real, oriundas de todos os setores e departamentos da empresa, o que 
faz desse sistema estratégico. Quando a administração decide implantar o ERP, o nível 
estratégico da organização deve ser parametrizado com as necessidades advindas da estrutura 
do referido sistema. Para isso, os funcionários em conjunto com os gestores precisam se 
empenhar neste processo de implementação e adaptação nas atividades da empresa, ao ponto 
de se desfrutar dos mais diversos benefícios que fluem da adequada utilização e manutenção 
do ERP. 
Para que uma organização implemente um Sistema de Planejamento de Recursos 
Empresariais, é imprescindível que haja a realização de uma análise econômica e estrutural 
das condições da empresa para receber este sistema que demanda grande dispêndio. Essa 
análise precisa levantar um estudo completo e seguro das reais necessidades e ferramentas que 
a empresa possui, assim como análise de imprevistos que possam ocorrer no momento de 
46 
 
implementação, adaptação, manutenção ou até mesmo supervisão (ULUKAN; 
UCUNCUOGLU, 2010). 
Caiçara Júnior (2012, p. 89) corrobora que a implementação do Sistema de 
Planejamento de Recursos Empresariais requer atenção específica “Em virtude de o ERP ser 
um pacote de software adquirido pronto, a empresa que implanta um sistema desse tipo tem 
que se adaptar às funcionalidades do produto e adequar seus processos de negócios à 
modelagem imposta pelo novo sistema”. 
 
 
 
1.3 Contabilidade Gerencial 
 
 
A Contabilidade está presente desde os primórdios da vida humana, a partir do 
momento que houve a necessidade de se trocar, vender e emprestar mercadorias em geral. No 
século XIX a Contabilidade Gerencial já vinha se desenvolvendo através de um sistema que 
possibilitasse a medição dos custos dos produtos. No início do século XX as empresas 
começaram a desempenhar as atividades que são os pilares da Contabilidade Gerencial, que 
consistem em planejamento, controle e tomada de decisão. Ao longo dos anos a Ciência vem 
evoluindo de forma abrangente e cada vez mais demonstrando sua relevância no mundo dos 
negócios.A Contabilidade Gerencial é um ramo da Ciência Contábil voltado para suprir as 
necessidades informacionais da administração empresarial, para que esta seja bemsucedida 
em seu processo decisório. De acordo com a definição exposta na Deliberação nº 29 de 05 de 
fevereiro de 1986 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM): 
A Contabilidade é objetivamente, um Sistema de Informação (conjunto articuladode 
dados, técnicas de acumulação, ajustes e editagens de relatórios) e Avaliação 
destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza 
econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de 
contabilização. 
 
Com a finalidade de propiciar embasamento útil e eficaz na tomada de decisão, a 
Contabilidade Gerencial é o Sistema de Informação que enfatiza as decisões e diretrizes a 
serem estabelecidas dentro do corpo organizacional. Tais pressupostos impactam diretamente 
o futuro, a relevância, a tempestividades e o desempenho das atividades da entidade. 
Segundo Padoveze (2010), a Ciência Contábil é um exemplo fidedigno de um Sistema 
de Informação, de forma que fazer um Sistema de Informação Contábil seria redundante, já 
47 
 
que a referida Ciência pode ser considerada também como um sistema. Porém a 
Contabilidade Gerencial não apenas fornece dados, ela gera todo um arcabouço informacional 
de forma que as decisões tomadas a partir de seus relatórios sejam tomadas em tempo hábil, 
com segurança e consolidação diante do contexto que cerca a entidade em questão. 
Atkinson et al. (2015, p. 3) apresentam um apanhado geral a respeito do referido 
histórico: 
Em resumo, a história da contabilidade gerencial ilustra que as inovações na prática da 
Contabilidade Gerencial foram -e continuam a ser orientadas pelas necessidades de 
informação de novas estratégias, a medida que as empresas se tornaram mais 
complexas, as tecnologias mudaram e novos concorrentes apareceram. Quando 
controlar e reduzir custos era importante, inovações nos sistemas de custeio 
ocorreram. Quando as organizações ganharam vantagem da escala e da diversificação, 
executivos inovadores desenvolveram novos sistemas de controle gerencial. 
 
A definição de Contabilidade Gerencial consiste no fornecimento de informações 
gerenciais e operacionais aos gestores dentro da empresa. A utilização dessas informações é 
estabelecida no ambiente interno da própria organização, com destaque para as decisões que 
são tomadas a partir dessas informações e que possuem grande poder de influência nas 
atividades, processos e negócios da entidade (GARRISON; NORREN; BREWER, 2013). 
Para Atkinson et al. (2015, p. 2), a Contabilidade Gerencial é definida como um: 
“processo de fornecer a gerentes e funcionários de uma organização informação relevante, 
financeiras e não financeiras, para tomada de decisões, alocação de recursos, monitoramento, 
avaliação e recompensa por desempenho”. 
Os objetivos da Contabilidade Gerencial além de fornecer informações necessárias 
para todo o processo gerencial das organizações devem ser norteados por elementos 
considerados significantes pelos usuários finais das informações, usuários esses que tomam as 
decisões que irão determinar a rotina organizacional. Padoveze (2010, p. 38) expõe que 
“facilitar o planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisão 
internamente”. 
A informação contábil-gerencial deve ser relevante para os gestores além de sofrer 
personalização a fim de ser disponível para múltiplos propósitos. De acordo com Atkinson et 
al. (2015, p. 2) a informação contábil-gerencial deve possuir os seguintes atributos: 
 
1. É retrospectiva ao fornecer feedback sobre operações anteriores e também 
prospectiva, ao incorporar previsões e estimativas sobre eventos futuros. Para o 
relatório retrospectivo e planejamento prospectivo, a Contabilidade Gerencial utiliza 
medidas financeiras e não financeiras. 
2. Está orientada para atender às necessidades de tomada de decisão de funcionários e 
gerentes das organizações. Idealmente, um bom Sistema de Contabilidade Gerencial 
pode tornar-se uma fonte de vantagem competitiva para uma empresa. 
48 
 
3. Não tem formas ou normas prescritivas sobre seu conteúdo, como o conteúdo deve ser 
desenvolvido e como o conteúdo deve ser apresentado. Todos esses obtêm 
julgamentos e decisões dos gerentes sobre o que melhor atende a suas necessidades 
por informação acionável e é definido totalmente pelas necessidades de os gerentes 
usarem a informação. 
Conforme Padoveze (2010, p. 48) o Sistema de Informação Contábil é definido como 
“um Sistema de Apoio à Gestão, juntamente com os demais sistemas de controladoria e 
finanças. Os Sistemas de Apoio à Gestão têm como base de apoio informacional as 
informações de processo e quantitativas geradas pelos sistemas operacionais”. E os principais 
relatórios que são emitidos por esses sistemas contábeis são o Balanço Patrimonial e a 
Demonstração dos Resultados, como é evidente que um Sistema de Informação possua 
características operacionais, a coleta das informações deverá ser realizada diretamente desses 
relatórios. 
Garrison, Noreen e Brewer (2013, p. 3) afirmam que a Contabilidade Gerencial 
fornece ajuda aos gestores na realização de três atividades vitais para o funcionamento da 
organização: 
Planejamento – processo de estabelecer objetivos e especificar como alcançá-los; 
Controle - envolve feedback para garantir que o plano seja adequadamente executado ou 
modificado à medida que as circunstâncias mudem; 
Tomada de decisões – seleciona uma ação dentre alternativas concorrentes. 
 
Para que a organização seja bem-sucedida, os administradores necessitam observar 
com atenção os três pilares que fundamentam a Contabilidade Gerencial. De forma que esses 
pilares estejam bem firmados, e desenvolvam suas atividades eficientemente. 
 
 
 
1.3.1 Planejamento 
 
 
O planejamento deve estar presente em todas atividades e negócios das empresas, sem 
que haja um estudo e programação antes da execução de tudo quanto a empresa pretende 
concretizar e alcançar, a possibilidade de que ocorram imprevistos e frustações é severamente 
aumentada. 
Para Cassarro (2011, p. 13), “planejar significa estabelecer, com antecipação, a linha 
de conduta a ser trilhada, os recursos a empregar e as etapas a vencer para atender a um dado 
objetivo”. O planejamento consiste em uma vertente vital para o bom desempenho 
organizacional, além de propiciar direcionadores estratégicos. 
49 
 
O planejamento também pode ser considerado como uma integração dos planos e 
objetivos da empresa, quer sejam eles comerciais, operacionais, administrativos, financeiros 
ou gerenciais. Esta integração possibilita uma visão generalizada das necessidades e metas da 
empresa, fornecendo um panorama organizacional completo para que as prioridades sejam 
estabelecidas de maneira que alcancem todas as áreas da empresa e assim a administração 
atinja um desempenho amplamente satisfatório. 
Padoveze (2010, p. 606) afirma que “É nesta etapa que as estratégias e iniciativas da 
empresa são transformadas em indicadores para os planos dos gestores divisionais, bem como 
formar uma base para alocar recursos e estabelecer prioridades”. 
A relevância da atividade de planejar dentro das organizações se deve também ao fato 
de que o planejamento não consiste apenas em apresentação de um conjunto de dados 
quantitativos ou tendências e tradições seguidas anteriormente. O planejamento requer muito 
mais dos sistemas empresariais. Tal atividade exige o desenvolvimento do intelecto dos 
profissionais, exige criatividade e pró atividade para que se obtenha previsão adequada das 
circunstâncias e problemas que a empresa pode enfrentar. Os colaboradores precisam obter 
agilidade e visão apurada para oferecer um planejamento empresarial eficiente. 
Davenport (1998a, p. 20) contextualiza e expõe tal necessidade: 
 
Nas últimas décadas, os executivos das empresas satisfaziam-se com a simples 
distribuição de informação quantitativa relacionada ao desempenho de categorias 
uniformes definidos pela gerência sênior. Hoje, no entanto, eles estão cada vez mais 
interessados em capturar ideias - explicações ou contextualizações de resultados 
financeiros, melhores práticas, mercado e inteligência competitiva, soluções para os 
problemasdos clientes, aprendizado de uma conferência, e até mesmo atitudes e 
valores. 
 
Para Caiçara Júnior (2012) a empresa necessita do sistema gerencial para desempenhar 
suas atividades de forma que atinja seus objetivos e metas. Através desses sistemas de nível 
tático são desenvolvidas atividades de planejamento, acompanhamento e controle. Tais 
atividades são empregadas com a finalidade de fornecer suporte aos gestores que são 
responsáveis em direcionar o processo de tomada de decisões. O referido autor cita como 
exemplo desses Sistemas Gerenciais: “Sistemas de Planejamento de Recursos da Produção; 
Sistemas de Gerenciamento Financeiro”. 
Os Sistemas Gerenciais possuem a latente necessidade de investir no planejamento das 
operações que os cercam. Evidentemente as operações que cercam toda e qualquer atividade 
estratégica e de negócios da empresa também necessitam priorizar e desenvolver o 
planejamento. 
50 
 
A atividade de planejar interfere diretamente nos resultados que a entidade obtém no 
final de todos os processos empresariais, com a forte tendência de garantir bons resultados, 
livres de distorções e problemas. Deve-se compreender a elevada significância de iniciar os 
processos empresariais contando com informações e decisões advindas de estudos, análises, 
previsões, identificações e avaliações que são geradas por uma junta de colaboradores a fim 
de produzir um planejamento útil e eficaz, mas que principalmente acolha as necessidades do 
usuário final. Conforme Padoveze (2010, p. 51) afirma “O Sistema de Informação Gerencial 
exige planejamento para produção dos relatórios, para atender plenamente aos usuários”. 
 
 
1.3.2 Controle 
 
 
O controle é uma das principais vertentes dentro das atividades empresariais, pois as 
organizações possuem a real necessidade de supervisionar, analisar e avaliar as atividades da 
empresa, com o objetivo de ajustar os erros e melhorar os resultados. 
Segundo Cassarro (2011, p. 16) o conceito de controle é definido da seguinte forma: 
“Controlar é avaliar o desempenho real diante do previsto no planejamento, possibilitando a 
adoção de ações corretivas”. 
Conforme O´Brien (2004), a utilidade dos Sistemas de Informação possui relação 
direta com o feedback e o controle nas operações gerenciais da empresa. O autor conceitua os 
dois componentes de forma conjunta, ou seja, o desenvolvimento do controle depende da 
realização do feedback, que por sua vez consiste em dados que expõem o desempenho de um 
determinado sistema. Já o controle é conceituado como a supervisão e avaliação do feedback 
para verificar se um sistema está realmente sendo direcionado para alcançar a sua finalidade 
primordial. Para o autor o controle exerce papel importante também no que tange aos ajustes 
necessários aos componentes de entrada, processamento e saída de um sistema a fim de 
determinar a eficiência da produção sistemática. 
Conforme Atkinson et al. (2015, p. 272), o controle é “um conjunto de 
procedimentos, ferramentas, medidas de desempenho, sistemas e incentivos que as 
organizações usam para orientar e motivar todos os funcionários a atingir os objetivos 
organizacionais”. Este conceito está diretamente relacionado com o conceito de Sistemas de 
Contabilidade Gerencial, pois esses dois componentes juntos são capazes de criar e utilizar as 
51 
 
informações que propiciam embasamento para os tomadores de decisões identificarem os 
resultados da organização e assim avaliar se as metas empresariais estão sendo alcançadas. 
A execução do controle nas entidades depende do posicionamento da administração 
quanto a cultura e estrutura organizacional. Para que o controle seja de fato realizado nas 
atividades e negócios das empresas, é necessário preparo e qualificação por parte dos 
profissionais, além de amparo tecnológico para desempenho de tal função. Avalia-se a eficaz 
realização do controle, através da identificação de indícios de que o sistema esteja atingindo 
os resultados estratégicos esperados ou não. Uma organização é considerada sob controle, 
caso seus sistemas estejam sendo direcionados adequadamente pelos objetivos estabelecidos 
anteriormente pela alta administração. 
De acordo com Atkinson et al. (2015, p. 272, grifo nosso) o processo de manter uma 
organização sob controle consiste nos quatro estágios seguintes: 
 
1. Planejar - Desenvolver os objetivos de uma organização, escolher atividades para 
realizar os objetivos e selecionar medidas para determinar se os objetivos foram 
atendidos; 
2. Fazer - Implementar o plano; 
3. Conferir - Monitorar pela mensuração e avaliar o nível atual do sistema de 
desempenho; comparar o feedback sobre o nível de desempenho atual do sistema com 
o nível planejado para identificar discrepâncias e prescrever ação corretiva; 
4. Agir - Adotar ações apropriadas para retornar o sistema a uma situação sob 
controle. 
 
Após executar os estágios acima a fim de realizar a manutenção do controle sobre as 
atividades empresariais, é necessário os gestores e colaboradores priorizarem a análise da 
retroalimentação dos dados nos Sistemas de Informações, o que ocorre no feedback. Sem o 
feedback todas avaliações que os controladores possam executar serão nulas, tendo em vista 
que nenhum sistema é capaz de desempenhar seu papel sem que haja este retorno. 
Conforme O´Brien (2004, p. 16): 
 
Um Sistema de Informação deve produzir feedback sobre suas atividades de entrada, 
processamento, saída e armazenamento. Esse feedback deve ser monitorado e avaliado 
para determinar se está atendendo aos padrões de desempenho estabelecidas. Em 
seguida, as atividades do sistema devem ser ajustadas da forma que os produtos de 
informação sejam devidamente produzidos para usuários finais. 
 
A eficiência da atividade de controlar faz associação com a tempestividade, clareza e 
segurança das análises organizacionais a respeito dos sistemas. A supervisão do caminho que 
está sendo percorrido para atingir as metas empresariais deve ser contínua e minuciosa. Pois 
caso seja necessário intervir com ajustes nos direcionadores das atividades dos sistemas e até 
mesmo da empresa, os profissionais encarregados de exercer controle sobre tais atividades 
52 
 
devem estar preparados para o estabelecimento de novas diretrizes, a fim de se galgar os 
resultados almejados. Cassarro (2011, p. 16) afirma que “O controle para ser eficaz, deve se 
realizar em tempo útil e oportuno e, quando necessário, ser seguido de sanções”. 
Para Atkinson et al. (2015, p. 280): O controle de resultado é mais efetivo nas 
seguintes situações 
 
Quando os membros da organização entendem seus objetivos e sua contribuição para esses 
objetivos;Quando os membros da organização têm o conhecimento e a habilidade de 
responder às situações de mudança ao adotar ações corretivas e tomar decisões 
importantes;Quando o sistema de medição do desempenho for projetado para avaliar as 
contribuições individuais, de modo que um indivíduo possa ser motivado a adotar uma 
ação e tomar decisões que refletem seu interesse e os interesses da organização. 
 
Pode-se observar a significância do controle por meio de seus próprios conceitos e 
mecanismos. Através dessa atividade a organização é capaz de obter um processo de tomada 
de decisão seguro e consolidado, além do fornecimento de clareza e monitoração sobre as 
vertentes que direcionam os sistemas da empresa. 
Para Cassarro (2011, p. 17), a relevância do controle se dá da seguinte forma: “O 
resultado da ação de controlar deve permitir uma tomada de decisão gerencial que, às vezes, 
poderá acarretar alterações profundas no planejamento e em todas as demais funções 
gerenciais”. 
 
 
1.3.2 Tomada de decisão 
 
 
Decidir qual vertente irá direcionar os negócios empresariais é o maior desafio das 
empresas e suas administrações. Tamanha importância e sensibilidade neste aspecto diz 
respeito a relação direta com a posição pessoal dos gestorese tomadores de decisão não se 
pode contar simplesmente com os dados processados pelos dispositivos tecnológicos. Faz-se 
necessário um posicionamento particular de cada administrador, fato que abre espaço para 
intuição e, algumas vezes, enganos. Cassarro (2011, p. 40) define este processo da seguinte 
forma: “Tomar decisões implica escolher entre várias alternativas”. 
A melhora da qualidade das decisões tomadas pela administração empresarial está 
associada diretamente a utilização dos Sistemas de Informações, o que se caracteriza como 
uma das principais contribuições dos SIs. Para Laundon e Laundon (2014), a tomada de 
decisão nas empresas, no passado, era restrita somente à diretoria. Nos dias atuais, os mais 
diversos funcionários possuem acesso aos dados e informações da empresa, ou seja, grande 
53 
 
parte do corpo funcional da empresa é capaz de participar da construção do embasamento das 
decisões empresariais. 
De acordo com Davenport (1998a, p. 17): 
 
[...] decisões baseadas em dados inúteis tem custado bilhões de dólares em produtos 
encalhados, em aquisições que não acrescentam lucratividade ao conjunto, em 
processos redefinidos que não funcionam, em investimentos em instalações ou 
equipamentos que não produzem. A história também está repleta de exemplos de 
tomadores de decisão que ignoraram informações essenciais. 
 
Existem diversas dimensões de qualidade das decisões e processos de tomada de 
decisões que são capazes de melhorar a tomada de decisão empresarial. Para que uma decisão 
seja tomada adequadamente os gestores necessitam ter acesso a relatórios úteis e seguros. 
Espera-se que as decisões tomadas no ambiente organizacional sejam rápidas e precisas, uma 
vez que os Sistemas de Informações Gerenciais desempenham suas funções com esse objetivo 
primordial. As prioridades e particularidades das entidades interferem diretamente no 
direcionamento que as decisões vão seguir (LAUNDON; LAUNDON, 2014, p. 367). 
Algumas das dimensões de qualidade são listadas no Quadro 3. 
 
 Quadro 3 - Qualidade de decisões e processos de tomada de decisão 
 
 Fonte: LAUNDON; LAUNDON, 2014, p. 367. 
 
 Garrison, Noreen e Brewer (2013, p. 4) visam uma grande possibilidade de que a 
capacidade de tomar decisões inteligentes baseadas em dados seja a habilidade gerencial mais 
básicas de todas as existentes. Os autores elencam três perguntas importantes para serem 
feitas pelos gestores das empresas, para que os direcione a uma melhor e mais consciente 
tomada de decisões: 
- O que devemos vender? 
54 
 
- A quem devemos atender? 
- Como devemos proceder? 
 
 Entende-se que a tomada de decisão deve estabelecer direcionadores para que seja 
guiada de acordo com as metas empresariais. E questões podem representar ótimas formas de 
se alcançar o referido direcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
55 
 
2 METODOLOGIA 
 
 
Esta seção apresenta o método utilizado e expõe as vertentes que direcionaram a 
presente pesquisa. Divide-se em três subseções, a primeira trata o método escolhido para ser 
utilizado, em seguida apresenta-se o Protocolo de Revisão Sistemática (PRS); e a terceira 
subseção é destinada para exposição das etapas percorridas para aplicação do PRS e 
concretização da Revisão Sistemática. 
 
 
2.1 Método 
 
 
 Estabeleceu-se a Revisão Sistemática (RS) como método que norteará este presente 
estudo, com objetivo de propiciar um consolidado e atualizado levantamento de estudos 
primários relacionados ao tema em questão. De acordo com Karino (2012, p. 55) “ a Revisão 
Sistemática tem sido reconhecida pela sua eficácia. Apesar de também constituir uma revisão 
bibliográfica, não é simples e exige critérios rigorosos e sistematizados”. 
Keele (2007) define a Revisão Sistemática como uma forma de identificar, analisar e 
interpretar todos os estudos relevantes norteados por uma pergunta e área de interesse. Tal 
levantamento é capaz de estruturar um arcabouço de pesquisas atualizadas, no período dos 
últimos sete anos (2010 a 2016), publicados por periódicos reconhecidos mundialmente. 
A metodologia utilizada consiste em um método incomum na área de Ciências Sociais 
Aplicadas, tendo em vista que o maior vulto de pesquisas que utilizam um levantamento de 
literatura em determinado período de tempo valendo-se desta abordagem é a área de Ciências 
da Saúde. 
A relevância de uma RS é salientada por vários autores, entre eles Rosa (2009, p. 49) 
que sintetiza a Revisão Sistemática e destaca os três passos básicos para a sua concretização: 
 
[...] é uma revisão esquematizada da literatura científica, que utiliza procedimentos 
sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente estudos relevantes sobre 
uma questão claramente formulada. Tem como objetivo sistematizar e reduzir 
possíveis vieses que ocorreriam em uma revisão não sistemática. 
 
A Revisão Sistemática a que se refere esta dissertação primeiramente identificou 
pesquisas relevantes que versam sobre Tecnologia da Informação, Controle de Gestão e suas 
grandes áreas. Posteriormente analisou a significância dos estudos e realizou uma seleção 
56 
 
criteriosa, através de uma metodologia bem definida, com a finalidade de se elencar os 
trabalhos mais significantes que possivelmente possuíssem capacidade de fornecer discussão 
em relação a questão que direciona este estudo. Em seguida fez-se uma extração dos dados e 
foi executada uma interpretação a respeito dos impactos causados pela utilização da TI nos 
níveis de planejamento e controle empresarial. 
Conforme Rosa (2009, p. 49), a Revisão Sistemática pode ser dividida em dois tipos 
de abordagens: 
Qualitativa ou metassíntese - os resultados dos estudos primários são sintetizados, 
não ocorrendo à necessidade de serem combinados estatisticamente; 
Quantitativa ou meta-análise - utiliza métodos estatísticos para combinar os 
resultados de dois ou mais estudos. 
 
Neste presente estudo, optou-se pela Revisão Sistemática com abordagem quantitativa 
de natureza descritiva. A abordagem escolhida permite uma síntese estatística dos resultados 
numéricos da Revisão Sistemática de forma ampla e eficaz. Para Rosa (2009, p. 49), esta 
revisão permite ao leitor extrair conclusões sobre o conhecimento já existente de determinado 
assunto, sempre de forma criteriosa, minuciosa e coerente, pelos dados estatisticamente 
referentes aos resultados”. 
 
 
2.2 Protocolo de Revisão Sistemática (PRS) 
 
 
 Nesta subseção aborda-se o Protocolo de Revisão Sistemática que foi elaborado 
com a finalidade de se formalizar o percurso percorrido para a realização da referida pesquisa. 
Foram estabelecidos nove pressupostos, que proporcionaram direcionamento da busca, 
seleção, análise e interpretação dos trabalhos estudados. 
O quadro explicativo do PRS consta no apêndice A desta dissertação, logo após a 
seção Referências. 
 
a) Pergunta de pesquisa 
 O problema de pesquisa (Como os Sistemas de Informação impactam as atividades 
da Contabilidade Gerencial nas organizações?) foi formulado a partir da observação da 
necessidade de um estudo atual que fornecesse arcabouço teórico e sistêmico na área da 
Tecnologia da Informação com direcionamento para o Controle de Gestão, além da 
57 
 
necessidade de evidenciação da relevância destes componentes nas atividades e negócios 
empresariais. 
 
b) Intervalo de tempo 
 O período (2010 a 2016) utilizado nas buscas dos trabalhos que foram estudados na 
Revisão Sistemática foi dos últimos sete anos. Entende-se que para conter pesquisas atuais e 
ao mesmo tempo possuir delimitação abrangente, o estabelecimento do referido intervalo de 
tempo é suficiente para suprir as necessidades literárias que regem esta dissertação. 
 
c) Base de dados 
A busca (Periódicos Capes e Google Acadêmico) pelos trabalhos que seriamselecionados para integrar esta dissertação, iniciou-se com indicação de 14 periódicos, os 
quais são detalhados na segunda etapa que está inserida na subseção 2.3. A partir destes 
periódicos as fontes de buscas para acesso completo e gratuito aos documentos foram 
realizadas através da catalogação de Periódicos fornecida pelo Periódicos Capes e do Google 
Acadêmico. 
 
d) Idiomas 
 A língua inglesa foi escolhida pelo fato de existir elevado vulto de documentos neste 
idioma, o qual dominou a maioria das escolhas de estudos selecionados. Foi estabelecida 
também a língua portuguesa pelo motivo evidente de ser o idioma no qual este estudo foi 
escrito. 
 
e) Descritores 
As palavras-chave selecionadas para este estudo foram: tecnologia da Informação; 
sistemas de informação; ERP; controle gerencial; contabilidade gerencial; controle; 
information technology; information systems; enterprise resource planning; management 
control; management accounting; control. 
A escolha por estes descritores ocorreu pelo fato de descreverem a temática 
estabelecida por esta dissertação, além de delimitarem, de forma específica, a área de 
interesse em questão. Como explicitado no item “d” do PRS, houve a aplicação dos termos 
em português e em inglês. 
 
 
58 
 
f) Tipos de documentos 
 O aspecto mais relevante na seleção dos trabalhos foi a temática desenvolvida nos 
mesmos, pois a Revisão Sistemática nesta área de conhecimento é incomum e promissora. 
Delimitou-se a escolha a apenas artigos e editoriais, ou seja, livros, recursos textuais, atas de 
congresso e resenhas não foram utilizados . 
 
g) Critérios de inclusão dos artigos 
 Os critérios de inclusão foram estabelecidos de maneira que não houvesse possíveis 
vertentes que fossem capazes de trazer distorção dos objetivos centrais da pesquisa. Os 
critérios foram: relação com o tema de pesquisa explicitados no título e/ou resumo e os 
descritores delimitados no item “e” deste PRS. 
 
h) Critérios de exclusão de artigos 
 Documentos que não contenham relação com a pergunta de pesquisa; 
 Arquivos que não possuem acesso completo e gratuito; 
 Trabalhos em outro idioma que não fosse o português e o inglês; 
 Trabalhos em que os descritores não estão delimitados no item “d” deste PRS; 
 Documentos que não fossem artigos ou editoriais, ou seja, foram excluídos livros, 
recursos textuais, atas de congresso e resenhas; 
 Artigos e editoriais que não foram abrangidos pelos critérios de inclusão. 
Os critérios de exclusão foram determinados com a finalidade de não se dispender 
manuseio e tratamento com trabalhos que não pertencem ao grupo de documentos que 
possivelmente irão contribuir significativamente com a questão de pesquisa. 
 
i) Extração e tratamento dos dados 
 Elaboração de quadros que salientam as características de cada artigo que foi 
selecionado após a aplicação dos itens deste Protocolo de Revisão Sistemática no 
período de elaboração da presente dissertação; 
 Os dados extraídos através dos formulários e quadros preenchidos com as informações 
obtidas pelos trabalhos selecionados e analisados foram consolidados e sofreram 
análise estatística e qualitativa. 
 Apresenta-se, através da Figura 10, o Fluxograma de Aplicação deste Protocolo de 
Revisão Sistemática, que é capaz de sintetizar e evidenciar as etapas e seleções delimitadas. 
59 
 
Figura 10 - Fluxograma da Aplicação do Protocolo de Revisão Sistemática: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A autora, 2017. 
 
Através desta referida subseção e de todos os outros que o antecederam, se obtêm 
fundamentação teórica rigorosamente construída, a qual fornece, aos pesquisadores, 
compreensão generalizada a respeito dos impactos causados pelos Sistemas de Informação no 
controle de gestão, além de propiciar, através dos quadros e gráficos, contextualização das 
particularidades de cada trabalho. 
4ª Etapa: Aplicação dos descritores 
5ª Etapa: Análise de 38 artigos 
selecionados pela 4ª etapa 
Seleção Final com 19 estudos 
Execução da 6ª etapa 
Excluídos 192 estudos que não 
continham os descritores delimitados no 
item "e" do PRS. 
Excluídos 19 estudos que não possuíam 
relação com o item "a" do PRS 
3ª Etapa: Seleção dos estudos conforme 
título, resumo e/ou palavra-chave através 
dos 14 periódicos selecionados 
Selecionados 230 estudos 
1ª Etapa: Validação do tema 
2ª Etapa: Busca de periódicos (Área: 
TI, TIC, SI, CG) 
Como os Sistemas de Informação 
impactam as atividades da Contabilidade 
Gerencial nas organizações 
Excluídos periódicos com estrato 
inferior a B2; 
14 Periódicos previamente selecionados. 
60 
 
2.3 Etapas da Revisão Sistemática 
 
 
Apresenta-se as etapas delimitadas nesta dissertação, a fim de fornecerem organização 
e norteamento aos objetivos da Revisão Sistemática. O mapeamento em questão foi uma 
adaptação feita pela autora a partir das etapas propostas pelo Roteiro Para Revisão 
Bibliográfica Sistemática (CONFORTO; AMARAL; SILVA, 2011). 
 
Primeira Etapa: Validação do tema, juntamente com a elaboração do Protocolo de 
Revisão Sistemática (PRS), o qual foi detalhado na subseção anterior e será aplicado nas 
próximas etapas. 
A validação do tema consiste na determinação da questão que orientará a pesquisa, 
assim como a contextualização da fundamentação teórica que a envolve e a justificativa de 
sua execução. 
A elaboração do protocolo de RS levou em consideração elementos que são 
considerados vertentes durante a realização da Revisão Sistemática como: definição da 
pergunta de pesquisa, período a ser pesquisado, fonte de busca dos dados, idiomas 
selecionados, descritores utilizados, tipos de documentos, critérios de inclusão e exclusão 
determinados, além da extração e tratamento dos dados. 
 
Segunda Etapa: Listagem dos periódicos relevantes nas áreas de interesse do estudo e 
que possuem os conceitos mais elevados dentro da avaliação feita pela Capes. As grandes 
áreas relacionadas para determinação dos artigos foram Tecnologia da Informação (TI), 
Tecnologia da Informação para Comunicação (TIC), Sistemas de Informação (SI) e suas 
versões em inglês, como sendo uma única unidade conceitual, associada ao conceito de 
Controle Gerencial (ou Controle de Gestão) nas organizações. Os níveis considerados para 
designação dos periódicos foram os seguintes: A1, A2, B1 e B2, segundo a classificação 
divulgada no estrato Qualis pela grande área de Administração Pública e de Empresas, 
Ciências Contábeis e Turismo no ano de 2015. Com a utilização dos elementos citados acima, 
foram selecionados os periódicos expostos no Quadro 4: 
 
61 
 
 
61 
Quadro 4 – Periódicos selecionados (Continua) 
ISSN TÍTULO DO PERIÓDICO 
Estrato 
Administração 
Estrato 
Computação 
LINHA EDITORIAL PERIODICIDADE 
0360-8352 Computers & Industrial Engineering A1 A1 
 Publica contribuições originais para o desenvolvimento de novas metodologias 
informatizados para resolver problemas de engenharia industrial, e aplicações desses 
metodologias para os problemas de interesse para a ampla engenharia industrial e 
comunidades associadas. 
Mensal 
0957-4174 Expert Systems with Applications A1 A1 
 Publica trabalhos relacionados com a concepção, desenvolvimento, testes, implementação 
e / ou gestão de sistemas especialistas e inteligentes, e também para fornecer orientações 
práticas no desenvolvimento e na gestão destes sistemas. 
Anual 
0263-5577 Industrial Management + Data Systems A1 - Área Temática: Informação e Gestão do Conhecimento. Mensal 
0268-1102 InformationTechnology for Development B1 - 
Publica pesquisa social e técnica sobre os efeitos da Tecnologia da Informação (TI) sobre o 
desenvolvimento econômico, social e humano. 
Trimestral 
1993-5250 International Business Management B1 - 
Os escopos da revista incluem, mas não estão limitados aos seguintes campos: 
Contabilidade; Sistemas de InformaçãoEmpresarial; Sistemas Econômicos Comparados; 
Comportamento do Consumidor; Corporate Finance e Governança; Governança 
Corporativa, entre vários outros. 
Bimestral 
1467-0895 
International Journal of Accounting 
Information Systems 
A1 - 
Controle e auditabilidade dos sistemas de informação; gestão da tecnologia da informação; 
pesquisa da inteligência artificial em contabilidade; questões de desenvolvimento nos 
sistemas de contabilidade e de informação; questões de fatores humanos relacionados à 
tecnologia da informação; desenvolvimento de teorias relacionadas à tecnologia da 
informação; questões metodológicas na pesquisa em tecnologia da informação; sistemas de 
informação de validação; humano-computador interação pesquisa em sistemas de 
informação contábil. 
Trimestral 
0268-4012 
International Journal of Information 
Management 
A1 - 
Aspectos da gestão da informação em organizações de aprendizagem, cuidados de saúde 
(pacientes como trabalhadores bem de saúde e gestores), inteligência de negócios, 
segurança nas organizações, interações sociais e de desenvolvimento comunitário, gestão 
do conhecimento, design de informação e entrega, informações de cuidados de saúde, a 
informação para a criação de conhecimento , questões legais e regulatórias, inovações em 
informação, conteúdo e gestão do conhecimento, abordagens filosóficas e metodológicas à 
investigação de gerenciamento de informações. 
Bimestral 
1062-7375 Journal of Global Information Management A1 B1 
 A revista enfatiza os aspectos gerenciais e organizacionais de gestão de recursos de 
tecnologia da informação. 
Quadrimestral 
1047-8310 
Journal of HighTechnology Management 
Research 
A1 - Pesquisas sobre alta tecnologia de gestão, tanto a nível micro e macro de análise. Semestral 
62 
 
 
62 
Quadro 4 – Periódicos selecionados (Conclusão) 
ISSN TÍTULO DO PERIÓDICO 
Estrato 
Administração 
Estrato 
Computação 
LINHA EDITORIAL PERIODICIDADE 
0963-8687 Journal of Strategic Information Systems A1 A2 
O Jornal de Sistemas de Informação Estratégicos centra-se na gestão estratégica, negócios e 
questões organizacionais associadas à introdução e utilização de sistemas de informação, e 
considera essas questões em um contexto global. A ênfase é sobre a incorporação de TI em 
pensamento estratégico das organizações, alinhamento estratégico, as modalidades de 
organização e gestão de questões de mudança. 
Trimestral 
0268-1072 
New Technology, Work and Employment 
(Print) 
A1 - 
Nova Tecnologia, Trabalho e Emprego apresenta análise dos contornos cambiantes de 
sistemas e processos tecnológicos e organizacionais, para incentivar uma melhor 
compreensão das muitas dimensões da mudança tecnológica no ambiente de trabalho. A 
revista é eclética e multidisciplinar, convidando contribuições de todas as ciências sociais 
aplicadas. Seu objetivo é promover a compreensão através do debate conceitual firmemente 
enraizada na análise da prática atual. 
Trimestral 
1807-1775 
Journal of Information Systems and 
Technology Management 
B1 B5 
A JISTEM tem como missão publicar pesquisas relevantes para a gestão da tecnologia e 
sistemas de informação e ciência da informação nas organizações e na sociedade em uma 
perspectiva multidisciplinar. 
Anual 
1055-4181 Technology and Disability A2 - 
Tecnologia e Deficiência comunica o conhecimento sobre o domínio dos dispositivos e 
serviços de tecnologia assistiva, dentro do contexto da vida dos usuários finais - pessoas 
com deficiência e seus familiares. Embora os temas são de natureza técnica, os artigos são 
escritos para a compreensão ampla, apesar de educação ou formação do leitor. Tecnologia e 
conteúdo de Deficiência cobrir os esforços de pesquisa e desenvolvimento, programas de 
educação e de formação, actividades de serviços e de políticas e experiências de consumo. 
Quadrimestral 
0164-1212 The Journal of Systems and Software A2 A2 
O Jornal de Sistemas e Software publica artigos que cobrem todos os aspectos da 
engenharia de software e questões-software-sistemas de hardware relacionados. Todos os 
artigos devem incluir uma validação da ideia apresentada, por exemplo, através de estudos 
de caso, experiências, ou comparações sistemáticas com outras abordagens já em prática. 
Mensal 
Fonte: A autora, 2017
63 
 
Terceira Etapa: Leitura dos documentos encontrados nos periódicos selecionados na 
etapa anterior, os quais a data de publicação pertencesse ao intervalo de tempo (2010 a 2016) 
estabelecido no protocolo de revisão. Esta etapa foi executada pela autora e mais três 
revisores, que efetuaram o primeiro filtro de documentos. O referido filtro consiste em uma 
leitura mais superficial, analisando se os títulos, palavras-chaves e resumos estabeleciam 
relação com as grandes áreas de TI, TIC, SI e Controle de Gestão. 
Após a realização desta etapa foram selecionados 230 documentos, os quais foram 
listados em um quadro que elencou as seguintes características de cada documento: 
- Periódico 
- Autores 
- Ano de publicação 
- Volume 
- Título 
- Palavra-chave 
 
Quarta Etapa: Os 230 documentos selecionados e listados na terceira etapa sofreram 
aplicação dos descritores e critérios delimitados no PRS. 
Posteriormente, com o estabelecimento deste segundo filtro, a amostra de documentos 
foi simplificada para apenas 36 artigos, os quais foram separados através dos descritores. 
Efetuou-se a leitura completa destes artigos selecionados pelo segundo filtro da RS, além da 
escrita de uma resenha completa sobre cada estudo. 
 
Quinta Etapa: Análise e seleção dos artigos e suas respectivas resenhas. Esta etapa é 
dividida em duas fases: 
1ª fase - Apresenta os 36 estudos selecionados para análise através da quarta etapa, os 
quais foram detalhados no Apêndice B. 
 2ª fase - Apresenta os artigos incluídos na análise através do confronto entre a questão 
da pesquisa e a temática desenvolvida nos estudos. Nesta fase, analisou-se os artigos que de 
fato possuíam o desenvolvimento que se relacionava direta ou indiretamente com o problema 
proposto, ou seja, os estudos que atendiam aos critérios de inclusão e não se encaixaram nos 
critérios de exclusão listados no Protocolo de Revisão Sistemática. 
Dentro da seleção feita através dos filtros propostos pelo PRS os documentos que 
foram escolhidos possuíam relação com o tema. A referida questão será atendida através do 
conjunto de análise e interpretação advindas das pesquisas selecionadas, e não simplesmente 
64 
 
por suas conclusões e considerações finais. Estas, por sua vez, propiciam a fundamentação 
capaz de atender o problema da dissertação. 
 Apresenta-se também o quadro dos periódicos atualizado que foram selecionados 
após a aplicação deste último filtro, através da escolha dos artigos que os representam. 
 
 
65 
 
 
65 
Quadro 5 – Estudos incluídos na análise (Continua) 
Nº 
PESQUISA 
ISSN 
TIPO DE 
DOCUMENTO PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES ANO 
VOLUME/ 
PÁGINAS 
PALAVRA-CHAVE 
1 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
A Comparison of ERP-
Sucess Measurement 
Aproaches 
Uma comparação de 
aproximações de mediação 
ERP-Sucesso 
Stephan A. 
Kronbichler, 
Herwig 
Ostermann, 
Roland Staudinger 
2010 
Vol. 7, No.2, 
2010, 
p.281-310 
ERP, success, 
measurement, 
 information system, 
review 
2 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
The Significance of 
Management Information 
Systems for Enhancing 
Strategic and Tatical 
Planning 
O significado da informação de 
gestão de sistemas e da 
estratégia de tática de 
planejamento 
Akram Jalal 
Karim 
2011 
Vol. 8, No. 
2, 2011, p. 
459-470 
Management 
Information Systems, 
Strategic Planning, 
 Tactical Planning, 
Decision Making 
Process 
3 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
On the convergence of 
management accounting and 
financial accounting– the 
role of information 
technology in accounting 
change 
Sobre a convergência de 
contabilidade de gestão e 
contabilidade financeira - o 
papel da tecnologia da 
informação na mudança 
contábil 
 
TaipaleenmäkiJani 
e Ikäheimo, Seppo 
2013 
Vol.14(4), 
pp.321-348 
Accounting 
Convergence 
Information technology 
4 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
Antecedents of end-user 
Satisfaction with an ERP 
System in a Trasnational 
Bank: Evaluation of User 
Satisfaction with 
Information Systems 
Antecedentes da Satisfação do 
usuário final com um ERP 
Sistema em um Banco 
Transnacional: Avaliação do 
Usuário e Satisfação com 
Sistemas de Informação 
Luís Kalb Roses 2011 
Vol. 8, No. 
2, 2011, p. 
389-406 
ERP system, 
information system 
success, end-user s 
atisfaction, system 
quality, 
information quality 
5 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
Undertanding 
Organizational Memory 
From the Integrated 
Management Systems 
(ERP) 
Compreendendo a Memória 
Organizacional, a partir dos 
Sistemas Integrados de Gestão 
(ERP) 
Gilberto Perez e 
Isabel Ramos 
2013 
Vol. 10th, 
p.1-22 
Human Memory, 
Memory 
Organizational, 
Information System, 
ERP. 
66 
 
 
66 
Quadro 5 – Estudos incluídos na análise (Continuação) 
Nº 
PESQUISA 
ISSN 
TIPO DE 
DOCUMENTO PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES ANO 
VOLUME/ 
PÁGINAS 
PALAVRA-CHAVE 
6 
0268-
1072 
Artigo 
New 
Technology, 
Work and 
Employment 
Information technology 
change, workcomplexity 
and service jobs: a 
contingent perspective 
Mudança na tecnologia da 
informação, trabalho, 
complexidade e serviços: uma 
perspectiva de contingente 
Janet H. Marler e 
Xiaoya Liang 
2012 
2012, p.133-
146 
technological change, 
work complexity, 
enterpriseresource 
planning, technological 
determinism, 
sociomateriality,service 
work, technology use, 
management of 
technology 
7 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
Information Technology 
Management System: Na 
Analysis on Computational 
Model Failures for Fleet 
Management 
Sistema de Informação e 
Gestão da Tecnologia: Uma 
Análise sobre Falhas do 
Modelo Computacional para 
Gestão de Frotas 
Jayr Figueiredo de 
Oliveira, Marcelo 
Eloy Fernandes e 
Carlos Roberto 
Camello Lima 
2013 
Vol. 10, No. 
3, Sept/Dec., 
2013 
pp.577-59 
Computer System, 
Control System, 
Information 
Management, 
Information 
Technology, 
Maintenance 
Management. 
8 
0268-
1072 
Artigo 
New 
Technology, 
Work and 
Employment 
Differential effects of ERP 
systems on user outcomes-a 
longitudinal investigation 
Efeitos diferenciais de sistemas 
ERP no usuário resultados-
uma investigação longitudinal 
Glen D. Murphy, 
Artemis Chang e 
Kerrie Unsworth 
2012 
2012, p.147-
162 
job enrichment, 
enterprise resource 
planning 
systems, organisational 
change. 
9 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
IT internal control 
weaknesses and firm 
performance: An 
organizational liability lens 
Deficiências do controle 
interno de TI e desempenho da 
empresa: Uma lente de 
responsabilidade 
organizacional 
M. Dale Stoel e 
Waleed A. 
Muhanna 
2011 
Vol. 12, 
2011, p. 
280–304 
Internal controls, 
Economics of IS, 
Business value of IT, 
Sarbanes–Oxley Act 
(SOX), 
Market valuation 
10 
1467-
0895 
Editorial 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
On the relations between 
modern information 
technology, decision 
making and management 
control 
Sobre as relações entre a 
formação tecnologia, tomada 
de decisão e gestão de controle 
Markus Granlund, 
 Jan Mouritsen e 
 Eddy H. J. 
Vaassen 
2013 
Vol. 14, 
2013, p.275–
277 
management control; 
decision making 
67 
 
 
67 
Quadro 5 – Estudos incluídos na análise (Continuação) 
Nº 
PESQUISA 
ISSN 
TIPO DE 
DOCUMENTO PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES ANO 
VOLUME/ 
PÁGINAS 
PALAVRA-CHAVE 
11 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
The effect of auditor IT 
expertise on internal 
controls 
O efeito da perícia de TI do 
auditor nos controles internos 
Jacob Z. Haislipa, 
Gary F. Petersb e 
Vernon J. 
Richardsonb 
2016 
Vol. 20, 
2016, p.1-15 
Internal control 
material 
weaknessAudit 
qualityInformation 
technology 
12 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
The use of technology-
structured management 
controls: changes in senior 
management’s decision-
making behaviours 
O uso de controles de gestão 
estruturados por tecnologia: 
mudanças nos comportamentos 
de tomada de decisão da alta 
gerência 
Angela Liew 2015 
Vol. 17, 
2015, p.37-
64 
Case study 
Information technology 
Management control 
New product 
development 
13 
1993-
5250 
Artigo 
International 
Business 
Management 
The Critical Success Factors 
for the Use of Information 
Systems and its Impact on 
the Organizational 
Performance 
Fatores Críticos de Sucesso 
para o Uso de Sistemas de 
Informação e seu Impacto no 
Desempenho Organizacional 
Sri Mulyani, 
Rohail Hassan e 
Fajar Anugrah 
2016 
Vol.10(4), 
pp.552-560 
Auto-eficácia, atitude 
pessoal, normas 
subjetivas, sistema de 
informação contábil, 
organização 
14 
1993-
5250 
Artigo 
International 
Business 
Management 
Influence of User 
Involvement and 
Management of Accounting 
Information Systems on 
User Satisfaction 
Influência do Envolvimento do 
Usuário e da Gestão de 
Sistemas de Informação 
Contábil sobre a Satisfação dos 
Usuários 
Ilham Hidayah 
Napitpulo e Abdul 
Rahman 
Dalimunthe 
2016 
Vol.10(9), 
pp.1701-
1707 
Management accouting 
information systems, 
user satisfaction and 
user involvement, 
information, 
organization's, 
explanatory 
15 
1993-
5250 
Artigo 
International 
Business 
Management 
Improving quality of 
accounting information 
through transformational 
leadership: a review 
Melhorar a qualidade da 
informação contábil através da 
liderança transformacional: 
uma revisão 
Nelsi Wisna 2016 
Vol.10(12), 
pp.2406-
2012 
Leadership, 
transformational 
leadership, quality, 
accouting information 
system, accouting 
information 
68 
 
 
68 
Quadro 5 – Estudos incluídos na análise (Conclusão) 
Nº 
PESQUISA 
ISSN 
TIPO DE 
DOCUMENTO PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES ANO 
VOLUME/ 
PÁGINAS 
PALAVRA-CHAVE 
16 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
Extent of managerial IT use, 
learning routines, and 
firmperformance: A 
structural equation modeling 
of their relationship 
Extensão do uso gerencial de 
TI, rotinas de aprendizado e 
empresaDesempenho: uma 
modelagem de equações 
estruturais de sua relação 
Adam S. 
Maiga;Anders 
Nilsson e Fred A. 
Jacobs 
2013 
Vol.14(4), 
pp.297-320 
Managerial IT 
use,Control,Learning 
routines,Product 
quality,Cost 
improvement,Customer 
satisfaction,Firm 
profitability,Structural 
equation modeling 
17 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
A Theoretical Analysis of 
Key Points When Choosing 
Open Source ERP Systems 
Uma Análise Teórica dos 
Principais Tópicos para a 
Escolha de Sistemas ERP 
Open Source 
Fernando Gustavo 
Dos Santos Gripe 
e Ildeberto 
Aparecido 
Rodello 
2011 
Vol. 8, No. 
2, 2011, p. 
441-458 
Management Integrated 
Systems, Open Source 
ERP Systems, 
Information Systems, 
Information 
Technology, Business 
Managemen 
18 
1467-
0895 
Artigo 
International 
Journal of 
Accounting 
Information 
Systems 
ERP in action — Challenges 
and benefits for 
management control in 
SME context 
ERP em ação - Desafios e 
benefícios para o controle de 
gestão no contexto das PME 
Henri Teittinen, 
Jukka Pellinen e 
Marko Järvenpää 
2013 
Vol.14(4), 
pp.278 -296 
ERP system 
Managementcontrol 
Challenges 
Benefits 
19 
1807-
1775 
Artigo 
Journal of 
Information 
Systems and 
Technology 
Management 
The Development of Value 
Systems in the Portuguese 
insurance sector and the 
Role of Information 
Systems 
O Desenvolvimento dos 
sistemas de valor do setor 
segurador português e o papel 
dos sistemas de informação 
Bruno Alexandre 
Ribeiro Marques 
2013 
Vol. 10, No. 
3, Sept/Dec., 
2013 pp. 
463-482 
Relacionamentos 
interorganizacionais; 
níveis de colaboração; 
Gestão de Parcerias; 
Impactos dos Sistemas 
de Informação; IT 
Governance. 
Fonte: A autora, 2017. 
 
69 
 
Apresenta-se também o Quadro 6 que mostra os periódicos utilizados 
 
Quadro 6 – Periódicos selecionados 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A autora, 2017. 
 
Através da leitura, elaboração de resenhas e posterior seleção dos estudos, chegou-se 
aos periódicos elencados no Quadro 6. 
Sexta Etapa: Extração e interpretação dos dados contidos nos artigos selecionados. 
Após aplicação rigorosa e sistemática das vertentes levantadas pelo protocolo de Revisão 
Sistemática esta pesquisa elencou 18 artigos e 01 editorial, os quais foram julgados pelos 
revisores e pela aplicação do PRS como aptos a colaborarem com a presente pesquisa. 
Para a compilação dos dados contidos nos trabalhos escolhidos formou-se uma 
evidenciação das características principais através dos quadros de extração dos dados. Foram 
preenchidos cinco formulários que foram capazes de elencar as particularidades dos artigos, 
ao mesmo tempo que forneceram consolidação eficaz e clara dessas informações. 
A interpretação dos dados coletados foi realizada na forma de gráficos que 
demonstram de forma compilada a extração dos dados e propiciam melhor compreensão, 
consequentemente interpretação e análise das informações mais relevantes. Nesta etapa, pode-
se observar as considerações importantes feitas sobre os artigos selecionados e, assim, se 
alcançar os objetivos estabelecidos por essa revisão sistemática. 
 
 
2.3.1 Metodologia utilizada nos estudos 
 
 
A metodologia utilizada nos estudos selecionados é exposta no Quadro 7, 
evidenciando os objetivos, abordagem e procedimentos técnicos das pesquisas em questão. 
ISSN Título do Periódico Estrato Periodicidade 
1993-5250 International Business Management B1 Bimestral 
1467-0895 
International Journal of Accounting 
Information Systems 
A1 Trimestral 
0268-1072 
NewTechnology, Work and 
Employment (Print) 
A1 Trimestral 
1807-1775 
Journal of Information Systems and 
Technology Management 
B1 Anual 
70 
 
Esta evidenciação se torna necessária para identificarmos as particularidades quanto 
aos caminhos adotados pelos autores no que tange à temática proposta. 
 
Quadro 7 - Metodologia utilizada nos estudos (Continua) 
N◦ 
Pesquisa 
Título 
Objetivos de 
Pesquisa 
Abordagem da 
Pesquisa 
Procedimentos 
Técnicos 
1 
Uma comparação de aproximações de 
mediação ERP-Sucesso Descritiva Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
2 
O significado da informação de gestão de 
sistemas e da estratégia de tática de 
planejamento 
Exploratória/ 
Descritiva 
Quantitativa Estudo de Caso 
3 
Sobre a convergência de contabilidade de 
gestão e contabilidade financeira - o papel da 
tecnologia da informação na mudança 
contábil 
Descritiva Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
4 
Antecedentes da Satisfação do usuário final 
com um ERP Sistema em um Banco 
Transnacional: Avaliação do Usuário e 
Satisfação com Sistemas de Informação 
Descritiva/ 
Exploratória 
Quantitativa Estudo de Caso 
5 
Compreendendo a Memória Organizacional, 
a partir dos Sistemas Integrados de Gestão 
(ERP) 
Ensaio Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica 
6 
Mudança na tecnologia da informação, 
trabalho, complexidade e serviços: uma 
perspectiva de contingente 
Exploratória Quantitativa Estudo de Caso 
7 
Sistema de Informação e Gestão da 
Tecnologia: Uma Análise sobre Falhas do 
Modelo Computacional para Gestão de 
Frotas 
Descritiva Qualitativa Estudo de Caso 
8 
Efeitos diferenciais de sistemas ERP no 
usuário resultados-uma investigação 
longitudinal 
Descritiva Quantitativa Estudo de Caso 
9 
Deficiências do controle interno de TI e 
desempenho da empresa: Uma lente de 
responsabilidade organizacional 
Exploratória Quatitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
10 
Sobre as relações entre a formação 
tecnologia, tomada de decisão e gestão de 
controle 
Descritiva Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica 
11 
O efeito da perícia de TI do auditor nos 
controles internos Exploratótia 
Quantitativa/ 
Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
12 
O uso de controles de gestão estruturados 
por tecnologia: mudanças nos 
comportamentos de tomada de decisão da 
alta gerência 
Explicativa/ 
Descritiva 
Qualitativa Estudo de Caso 
71 
 
Quadro 7 - Metodologia utilizada nos estudos (Conclusão) 
N◦ 
Pesquisa 
Título 
Objetivos de 
Pesquisa 
Abordagem da 
Pesquisa 
Procedimentos 
Técnicos 
13 
Fatores Críticos de Sucesso para o Uso de 
Sistemas de Informação e seu Impacto no 
Desempenho Organizacional 
Descritiva Quantitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
14 
Influência do Envolvimento do Usuário e da 
Gestão de Sistemas de Informação Contábil 
sobre a Satisfação dos Usuários 
Explicativa Quantitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
15 
Melhorar a qualidade da informação contábil 
através da liderança transformacional: uma 
revisão 
Descritiva Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica 
16 
Extensão do uso gerencial de TI, rotinas de 
aprendizado e empresaDesempenho: uma 
modelagem de equações estruturais de sua 
relação 
Descritiva/ 
Exploratória 
Quantitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
17 
Uma Análise Teórica dos Principais Tópicos 
para a Escolha de Sistemas ERP Open 
Source 
Explicativa Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica 
18 
ERP em ação - Desafios e benefícios para o 
controle de gestão no contexto das PME 
Descritiva/ 
Exploratória 
Qualitativa Estudo de Caso 
19 
O Desenvolvimento dos sistemas de valor do 
setor segurador português e o papel dos 
sistemas de informação 
Exploratória 
Quantitativa/ 
Qualitativa 
Pesquisa 
bibliográfica/ 
Levantamento 
Fonte: A autora, 2017. 
 
Como exposto no Quadro 7 os objetivos quanto às pesquisas foram divididos em: 
pesquisa descritiva, explicativa e/ou exploratória. Conforme Gil (2002) as pesquisas 
descritivas são a maioria das pesquisas elaboradas, tem como principal objetivo descrever 
particularidades de certa população ou fenômeno. As pesquisas explicativas estabelecem 
como principal vertente a identificação de fatores que determinam o acontecimento de 
fenômenos e possuem elevado aprofundamento do conhecimento da realidade. São 
considerados os estudos mais complexos e delicados; pesquisas exploratórias têm como 
primordial finalidade aprimorar ideias, realizar descobertas, além de tornar o problema mais 
explícito possível e/ou construir hipóteses. 
As ponderações de Gil (2002) expostas são pertinentes quanto a suas aplicações nos 
trabalhos selecionados pela Revisão Sistemática, pois o maior número de pesquisas quanto 
aos objetivos são descritivas, a quantidade de pesquisas exploratórias é mediana e o número 
de pesquisas explicativas é reduzido, tendo em vista o nível de complexidade e detalhamento. 
A abordagem da pesquisa pode ser qualitativa, quantitativa ou pode conter tanto a 
abordagem qualitativa quanto a quantitativa. Os autores que optam por estudos com 
abordagem quantitativa entendem que podem quantificar e expressar em números seus 
resultados e conclusões. As pesquisas que são de natureza qualitativa destacam as vertentes, 
72 
 
comentários e observações de forma teórica. Os estudos analisados por esta RS obtiveram 
percentual maior na abordagem qualitativa, embora o número de trabalhos feitos a partir de 
uma abordagem quantitativa também foi considerável,além dos estudos que optaram pelas 
duas abordagens. 
 
 Gráfico 1 - Distribuição da abordagem das pesquisas 
 
 Fonte: A autora, 2017. 
 
Em relação aos procedimentos técnicos foram encontrados nos artigos presentes nessa 
RS: estudos de caso, levantamentos e pesquisas bibliográficas. Conforme Gil (2002, p. 54) os 
estudos de casos podem ser definidos como um “estudo profundo e exaustivo de um ou 
poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento”. Já os 
levantamentos são caracterizados por entrevistas diretas e solicitação de informações a 
grandes grupos de pessoas. As pesquisas com procedimentos técnicos bibliográficos são 
sintetizadas por Gil (2002, p. 44) da seguinte maneira: 
 
[...] é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de 
livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo 
de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de 
fontes bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se 
propõem à análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam 
ser desenvolvidas quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas. 
 
Nos procedimentos técnicos utilizados nos estudos selecionados destacam-se as 
pesquisas que optaram pelo levantamento de informações através de contato direto com as 
pessoas, além do levantamento de referências bibliográficas de forma contundente. Por sua 
vez, os estudos de casos também foram estratégias de pesquisa, com alto nível de utilização. 
 
73 
 
2.3.2 Distribuição das Publicações por Ano 
 
 
O ordenamento das publicações dos trabalhos escolhidos para esta RS ao longo dos 
últimos sete anos é exposto na Tabela 1. 
 
Tabela 1 - Distribuição das publicações por ano no período de 2010 a 2016 
 
Ano Quantidades % 
2010 1 5,26 
2011 4 21,06 
2012 2 10,52 
2013 7 36,83 
2015 1 5,26 
2016 4 21,06 
Total 19 100,00 
 
Fonte: A autora, 2017. 
Pode-se perceber que os anos que mais contiveram publicações na temática estudada 
foram os anos de 2011, 2013 e 2016, porém destaca-se especificamente o ano de 2013 com 
36,83% do total de publicações por ano. 
 Gráfico 2 - Distribuição das publicações por ano no período de 2010 a 2016 
 
 Fonte: A autora, 2017. 
 
Percebe-se que no ano de 2014 não houve nenhuma publicação que atendesse os 
critérios do PRS utilizado nesse trabalho, demonstrando um fenômeno atípico no intervalo de 
tempo observado. Os anos de 2010, 2012 e 2015 também apresentam índices baixos de 
publicações. 
 
74 
 
2.3.3 País de origem dos autores 
 
 
Percebe-se a distribuição dos países de origem dos autores dos 19 trabalhos 
selecionados pela Revisão Sistemática, através da Tabela 2. 
 
 Tabela 2 - Distribuição das publicações por país de origem dos autores 
País Quantidade % 
Brasil 8 21.05 
EUA 8 21.05 
Finlândia 5 13,16 
Austrália 3 7,80 
Áustria 3 7,80 
Indonésia 3 7,80 
China 2 5,26 
Holanda 2 5,26 
Bahrein 1 2,63 
Dinamarca 1 2,63 
Malásia 1 2,63 
Nova Zelândia 1 2,63 
Total: 38 100,00 
 Fonte: A autora, 2017. 
 
No levantamento dos dados da Tabela 2 observa-se grande gama de países de origem 
dos autores, fato que revela significativo interesse mundial a respeito do tema proposto. Além 
da vasta diversidade de realidades, estratégias, negócios e consequentemente a caracterização 
de contextos diferenciados. Este fato, torna a presente dissertação um estudo singular em 
termos de sua abrangência. 
 
75 
 
 
Gráfico 3 - Distribuição das publicações por país de origem dos autores 
 
Fonte: A autora, 2017 
Destaca-se o Brasil, país no qual este presente estudo foi elaborado, pela 
representatividade na quantidade de publicações relacionadas com a questão de pesquisa. É 
importante salientar que as circunstâncias em que este estudo foi elaborado não influenciou 
este resultado, tendo em vista que a seleção dos artigos foi totalmente imparcial e organizada 
de forma sistêmica a partir da aplicação do Protocolo de Revisão Sistemática. Apesar de o 
Brasil possuir o maior percentual de publicações (21,5%), a maior parte dos artigos foram 
publicados na língua inglesa e não na língua portuguesa. A partir destes dados, entende-se que 
o país possui grande relevância no que tange às grandes áreas de Tecnologia da Informação e 
Controle Gerencial, até mesmo nos Estados Unidos, que obtiveram o mesmo nível de 
percentual (21,5%). 
 
 
76 
 
3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
 
Nesta seção aborda-se a discussão dos resultados e efetua-se a análise dos referidos 
resultados com a utilização de quadros, tabelas e gráficos. Após a seleção de documentos, 
norteadas pela execução da Revisão Sistemática e aplicação do Protocolo de RS, analisou-se, 
criteriosamente, os dezenove trabalhos escolhidos, com a finalidade de extrair e avaliar as 
informações, descobertas, comprovações e evidenciações realizadas pelos autores através da 
escrita dos seus trabalhos. Utilizando formulários de extração de dados para elaborar os 
quadros apresentados e, a partir destes, construir as tabelas e gráficos que expõem 
informações extraídas de maneira suficiente para a posterior análise e discussão. 
A presente seção está dividida em três importantes subseções. A primeira salienta 
particularidades através das conclusões e considerações finais de cada estudo. A seguinte 
subseção relata a categorização dos dados, no que tange o impacto na Contabilidade Gerencial 
nas organizações. Finalmente a terceira subseção trata dos pressupostos impactados pela 
utilização da TI, os quais compõem a Contabilidade Gerencial (Planejamento, Controle e 
Tomada de Decisões), além de expor a significância do fator profissional nas atividades 
executadas a partir da utlilização dos SIs. 
 
 
3.1 Levantamento dos Resultados por Pesquisa 
 
 
 
 O título, a tradução, os autores, o resumo e os pontos relevantes e resultados obtidos 
pelos estudos selecionados através da RS são apresentados nesta subseção. 
Apesar de ter sido efetuado filtro com o descritor ERP foram selecionados estudos que 
não evidenciaram diretamente o ERP, mas salientaram a Tecnologia da Informação de uma 
forma geral e suas ferramentas. Entende-se os Sistemas de Informação de Gestão, Sistema de 
Informação Contábil, Tecnologia da Informação e Sistemas Integrados de Gestão como um 
único segmento, de forma que o ERP esteja englobado neste segmento, assim como foi 
estudado na primeira seção desta pesquisa. 
Esta subseção também tem a finalidade de expor a importância de cada trabalho, além 
de demonstrar as diversas formas, sugestões e opiniões que cercam um mesmo tema, 
evidenciando assim, a relevância da interpretação dos dados e as ferramentas de apresentação 
e consolidação dos mesmos. 
77 
 
1) Título: A Comparison of ERP-Sucess Measurement Aproaches 
Tradução: Uma comparação de aproximações de mediação ERP-Sucesso 
Autores: Stephan A. Kronbichler, Herwig Ostermann e Roland Staudinger 
Resumo: Os projetos de ERP são objetos complexos que influenciam as principais 
operações internas e externas das empresas. Este trabalho de pesquisa mostra alguns dos 
modelos mais importantes desenvolvidos na literatura que medem o sucesso do ERP e uma 
visão geral das diferentes abordagens dos modelos. Uma análise que mostra as forças, 
fraquezas e os casos em que o modelo específico poderia ser usado. 
Pontos a serem destacados: Qualidade do sistema, qualidade da informação, utilização, 
satisfação do usuário, impacto individual e impacto organizacional são as principais 
dimensões de medição de sucesso do SI, o modelo mais usual é DeLone & McLean. 
 
2) Título: The Significance of Management Information Systems for Enhancing Strategic and 
 Tatical Planning 
Tradução: O significado dos Sistemas de Informações Gerenciais e da melhoria noplanejamento estratégico e tático 
Autor: Akram Jalal Karim 
Resumo: Sistemas de Informação de Gestão (SIG) é o fator chave para facilitar e alcançar 
a tomada de decisão em uma organização. Esta pesquisa explora até que ponto os sistemas 
de informação que foram implementados colaboram para tomar decisões bem-sucedidas 
em duas organizações internacionais. O SIG é considerado um sistema integrado de 
máquina-usuário que fornece informações, operações de apoio, gestão e tomada de 
decisões a vários níveis de uma organização. As literaturas apresentadas neste estudo 
demonstram um papel significativo do SIG no processo de tomada de decisão em uma 
organização. 
Pontos a serem destacados: Os resultados das estatísticas descritivas revelam que o SIG 
foi melhor utilizado no Planejamento estratégico (longo prazo) no banco. Também revelou 
que o SIG é o implemento no planejamento tático. O estudo destacou que o SIG deveria 
ser acessível e deveria fornecer informações apropriadas e de alta qualidade de sua geração 
para seus usuários. O estudo desenvolveu duas variáveis independentes (planejamento 
estratégico e planejamento tático) e uma variável dependente (eficácia da tomada de 
decisão bancária). Com os resultados deste estudo esperam ajudar especificamente a alta 
administração do banco e organizações em geral para desenvolver o design, manutenção e 
implementação do SIG para melhorar o processo de tomada de decisão. 
 
3) Título: On the convergence of management accounting and financial accounting – the role 
 of information technology in accounting change 
Tradução: Sobre a convergência de contabilidade de gestão e contabilidade financeira - o 
papel da tecnologia da informação na mudança contábil 
Autores: Taipaleenmäki Jani e Ikäheimo Seppo 
Resumo: Baseando-se no modelo analítico de Hemmer e Labro (2008), em que a 
perspectiva prospectiva da FA leva ao MA orientado para o futuro, construímos um 
enquadramento conceitual para analisar essa convergência. De acordo com esse 
enquadramento, a tecnologia da informação (TI) serve como facilitadora, catalisadora, 
motivadora ou mesmo facilitadora da convergência de MA e FA. Nós argumentamos ainda 
que a convergência é um fenômeno muito mais amplo do que o reivindicado por Hemmer 
e Labro. Em primeiro lugar, abrange o domínio técnico e tecnológico, incluindo a 
integração intencional de sistemas de informação e software, bem como a combinação 
intencional de métodos ou padrões, que se prolonga posteriormente para o domínio 
comportamental e organizacional com o alinhamento (não) intencional em relação a 
78 
 
funções e processos Bem como a convergência (não) intencional em relação ao trabalho e 
aos papéis. A aplicabilidade deste enquadramento conceitual é ilustrada com um conjunto 
de exemplos. Apresentamos ilustrações das manifestações e resultados da convergência no 
domínio técnico e tecnológico (relacionados a padrões contábeis, relatórios discricionários, 
medição de desempenho, preços de transferência, análise de concorrentes, clientes e 
empreiteiros, due diligence em M & A) e comportamental e organizacional Domínio da 
manifestação (relacionado aos processos contábeis, ao trabalho e ao papel dos contadores, 
sistemas de incentivo, contabilidade e controle em empresas multinacionais, controle de 
redes comerciais, conselho de administração e capitalistas de risco). Com base em nossas 
observações, concluímos que os elementos de FA com visão de futuro são muitas vezes 
interligados com MA e vice-versa e que a convergência no domínio técnico e tecnológico 
parece preceder a convergência no domínio comportamental e organizacional. Na maioria 
de nossas observações, a TI desempenha um papel importante ou mesmo crucial neste 
processo de convergência. À luz dessas observações de convergência, abrimos várias vias 
para novas pesquisas. 
Pontos a serem destacados: O fato da convergência não ter sido uma direção clara 
anteriormente pode ser explicado pela falta anterior de um elemento-chave, ou seja, 
tecnologia da informação que poderia facilitar, catalisar, motivar, ou mesmo permitir a 
convergência. As manifestações e resultados da convergência apresentadas neste estudo 
indicam que a TI tem um papel dominante como facilitador desse processo. Embora a 
integração de SI tem sido amplamente adotada pelas empresas, uma tendência geral de 
convergência tem se tornado mais evidente, através das plataformas tecnológicas cada vez 
mais avançadas. 
 
4) Título: Antecedents of end-user Satisfaction with an ERP System in a Trasnational Bank: 
 Evaluation of User Satisfaction with Information Systems 
Tradução: Antecedentes da Satisfação do usuário final com um ERP Sistema em um 
Banco Transnacional: Avaliação do Satisfação do Usuário com Sistemas de Informação 
Autor: Luís Kalb Roses 
Resumo: O principal objetivo deste estudo é identificar os antecedentes de satisfação do 
usuário final com Enterprise Resource Planning (ERP), no contexto de um Banco 
transnacional. A teoria do sucesso do Sistema de Informação (SI) é aplicada para a 
satisfação da computação do usuário final (EUCS). Os dados quantitativos são analisados 
através de técnicas estatísticas multivariadas enquanto que os dados qualitativos são 
analisados através da técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicam queo modelo 
EUCS é pertinente para o contexto dos sistemas ERP para uma rápida coleta de dados e 
percepção da satisfação do usuário; contudo, sugere-se a continuidade da sua avaliação em 
outros contextos de pesquisa e categorias adicionais devem ser considerados como 
antecedentes do IS. 
Pontos a serem destacados: Como um modelo de avaliação, a satisfação do usuário final 
ajuda na gestão do cliente-fornecedor ERP. Além disso, a melhora sugerida das categorias 
antecedentes, suas construções respectivas, tem um efeito prático nas atitudes diárias de 
gestão de uma perspectiva de satisfação do usuário final. As dimensões que determinam a 
percepção do usuário foram destacadas em conjunto com as categorias definidas pela 
qualidade do SI e da informação como segue abaixo. 
 As categorias definidas pela qualidade do sistema foram: 
A) a oportunidade de o sistema oferecer respostas oportunas aos pedidos de 
informação ou ação ("O sistema é as vezes muito lento [...] "); 
B) flexibilidade ou a versatilidade do sistema para ser adaptada às novas ou novas 
exigências do usuário final ("Como os requisitos para os bancos centrais e para a 
79 
 
administração do ramo mudam muito, o sistema não é flexível para atender a esses 
novos requisitos [...]"); 
C) facilidade de uso ou quão fácil o sistema é operar para acessar ou extrair 
informações ("eu acho difícil conseguir o que eu quero [...]"); 
D) integração ou a forma como o sistema permite a integração de dados de várias 
fontes ou áreas diferentes da empresa ("Outros sistemas são necessários para encontrar 
e alimentar informações de entrada [...]"); 
E) confiabilidade ou a confiabilidade da operação do sistema ou confiabilidade de seu 
desempenho contínuo ("Seria útil ter uma opção que poderia nos impedir de pagar a 
mesma fatura duas vezes [...]"). 
As categorias definidas pela qualidade da informação foram: 
A) precisão ou a percepção do usuário de que as informações estão corretas ("Os 
números de lucro produzidos pelo sistema em 2000 foram completamente incorretos 
[...]"); 
B) moeda ou percepção do usuário do grau em que a informação está atualizada ("O 
razão geral [transações monetárias sob a forma de débitos e créditos] não é em tempo 
real [...]"); 
C) Conteúdo ou o grau em que o sistema fornece todas as informações necessárias ("O 
sistema não nos fornece todas as informações que precisamos para o nosso controle 
[...]", "A informação disponível não atende aos nossos requisitos [...]"); 
D) formato ou percepção do usuário de quão bem a informação é apresentada ("Há 
muitos relatórios para cada módulo [do sistema], mas nenhum para uma visão geral 
[...]"). 
 
5) Título:Undertanding Organizational Memory From the Integrated Management Systems 
 (ERP) 
Tradução: Compreendendo a Memória Organizacional, a partir dos Sistemas Integrados 
de Gestão (ERP) 
Autores: Gilberto Perez e Isabel Ramos 
Resumo: Com esta pesquisa, no formato de ensaio teórico abordou-se o tema da Memória 
Organizacional e os Sistemas Integrados de Gestão (ERP), buscando apresentar alguns 
indícios de como este tipo de sistema pode colaborar para a consolidação de algumas 
funcionalidades da Memória Organizacional. A partir de uma revisão teórica sobre os 
conceitos da Memória Humana, com extensão à Memória Organizacional e Sistemas de 
Informação, com ênfase nos Sistemas Integrados de Gestão (ERP), procurou-se estabelecer 
um paralelo entre as funcionalidades e estruturas da Memória Organizacional e as 
funcionalidades e características dos ERPs. A escolha do sistema ERP para este estudo 
deveu-se à complexidade e escopo abrangente deste sistema. Pôde-se constatar que os 
ERPs suportam de forma adequada algumas funções da Memória Organizacional, com 
destaque à implementação das lógicas, processos, práticas e regras vigentes de negócio. 
Pontos a serem destacados: A má implantação do ERP, falhas na customização e até 
mesmo, em seu uso indevido, podem implicar em dificuldades na aquisição de informação, 
na recuperação de informação sob a forma de representações de conhecimentos, no 
armazenamento nos arquivos, nos ajustes efetuados na informação recuperada e as diversas 
necessidades na tomada de decisão. Pôde-se constatar que os ERPs suportam de forma 
adequada algumas funções da Memória Organizacional, com destaque à implementação 
das lógicas, processos, práticas e regras vigentes de negócio. Porém algumas vertentes da 
Contabilidade Gerencial não foram atendidas pelo software 
 
80 
 
6) Título: Information technology change, work complexity and service jobs: a contingent 
 perspective 
Tradução: Mudança na tecnologia da informação, trabalho, complexidade e serviços: uma 
perspectiva de contingente 
Autores: Janet H. Marler e Xiaoya Liang 
Resumo: Examinamos o impacto contingente da implementação de um sistema de 
tecnologia de informação empresarial (Enterprise Planejamento de Recursos) sobre as 
percepções de complexidade do trabalho em questões clericais, técnicos e gerenciais. 
Usando amostras de controle de dados de pesquisa de funcionários, comparar as 
percepções pré e pós-intervenção sobre a complexidade do trabalho e importância das 
habilidades analíticas em três níveis hierárquicos níveis de trabalho: administrativo, 
técnico e gerencial. Nós achamos que os empregados em cargos clericais, no nível mais 
baixo da hierarquia, um aumento significativo da complexidade do trabalho e necessidade 
de habilidades analíticas, enquanto que os empregos do serviço gerencial não. Implicações 
para a teoria, gestão da tecnologia e da política de emprego. 
Pontos a serem destacados: O software afeta os trabalhos de serviço administrativo, o 
estudo de campo de uma implementação de ERP em uma organização de serviços sugere 
que grandes mudanças de TI afetam a natureza do trabalho, as alterações não ocorrem 
uniformemente em todos os trabalhos. Os resultados sugerem empregos de nível na 
experiência da organização a maioria de mudança com a demanda para a análise de 
habilidades para funcionários de nível inferior. Enquanto os resultados mostram que o uso 
de tecnologia cliente-servidor e ERP aumenta percepções individuais de complexidade em 
todos os tipos de trabalho, aqueles em trabalhos de escritório são mais visíveis. 
 
7) Título: Information Technology Management System: Na Analysis on Computational 
 Model Failures for Fleet Management 
Tradução: Sistema de Informação e Gestão da Tecnologia: Uma Análise sobre Falhas do 
Modelo Computacional para Gestão de Frotas 
Autores: Jayr Figueiredo de Oliveira, Marcelo Eloy Fernandes e Carlos Roberto Camello 
Lima 
Resumo: Este artigo propõe um modelo de tecnologia de informação para avaliação de 
falhas na gestão de frotas. A pesquisa qualitativa realizada por um estudo de caso numa 
empresa de Transporte Rodoviário Interestadual no Estado de São Paulo, propôs 
estabelecer relações entre as ferramentas computacionais e a necessidade de informações, 
fidedignas e em intervalos de tempo aceitáveis como válidas, para as tomadas de decisão, 
confiabilidade, disponibilidade e gestão de sistemas. Adicionalmente, o estudo visou 
fornecer informações relevantes e precisas, de forma a minimizar e mitigar ações de falhas 
que possam ocorrer, comprometendo o funcionamento de toda a base operacional da 
organização. 
Pontos a serem destacados: Dentro dos benefícios advindos da utilização do modelo 
computacional proposto se evidencia o estabelecimento de relações entre as ferramentas 
computacionais e a necessidade de informações, fidedignas e em intervalos de tempo 
aceitáveis como válidas, para as tomadas de decisão, confiabilidade, disponibilidade e 
gestão de sistemas. Outro aspecto importante que merece ser destacado é o tempo 
significativo para a tomada de decisões. Tempo de afrouxamento para retirada de 
informação, dados unificação em um repositório único e confiável, redução do fluxo de 
papel para tomada de decisão da divulgação de informação a outros domínios da 
organização. Em meio a esse cenário estratégico, um novo modelo computacional propicia 
mobilidade à empresa para simular resultados, visualizar tendências de falhas e modelar 
novos ambientes. Além de fortalecer a vantagem competitiva da entidade. 
81 
 
Com o resultado da adoção do novo modelo computacional se recuperou em torno de 40% 
"velocidade de resposta ao fracasso". Através deste novo modelo computacional, a 
informação é atualizada com velocidade, pois, os profissionais envolvidos tornaram-se 
alertas e conscientes de como interpretar o que está acontecendo, assim o funcionário sabe 
como proceder e monitorar cada acontecimento. 
 
8) Título: Differential effects of ERP systems on user outcomes-a longitudinal investigation 
Tradução: Efeitos diferenciais de sistemas ERP no usuário resultados-uma investigação 
longitudinal 
Autores: Glen D. Murphy, Artemis Chang e Kerrie Unsworth 
Resumo: Adotando um modelo de enriquecimento de trabalho, apresentamos uma 
investigação sobre o impacto percebido de uma Empresa de Sistema de Planejamento de 
Recursos (ERP) nas características de design do trabalho do usuário. Nossos resultados 
indicaram que, no contexto de um centralização e normalização, a medida em que os 
usuários perceberam um aumento ou diminuição no enriquecimento de trabalho foi 
associado a aspectos como a autoridade formal e a natureza do seu papel de trabalho. 
Experiência operacional empregados proficientes no sistema legado original percebido 
protocolos do sistema ERP para restringir suas ações, limitar o treinamento e aumentar a 
dependência de outros no fluxo de trabalho. Por outro lado, utilizadores gerenciais 
reportaram uma série de benefícios disponibilidade de relatórios, maior transparência 
organizacional e enriquecimento de trabalho global. Esses resultados tem argumento 
relativo à relação entre os ERPs com uma intenção de padronização e resultados positivos 
de enriquecimento de trabalho para usuários gerenciais e resultados negativos relacionados 
às operacionais. 
Pontos a serem destacados: Através do ERP os utilizadores gerenciais reportaram uma 
série de benefícios, entre eles, a disponibilidade de relatórios, maior transparência 
organizacional e enriquecimento de trabalho global. Por outro lado, argumenta-se que o 
ERP com uma intenção de padronização provavelmente resultaria em uma redução no 
enriquecimento do trabalho para os usuários operacionais, resultando em um aumento no 
enriquecimento do trabalho para usuários gerenciais. Vale a pena salientar que o 
enriquecimento da capacidade de tecnologia ERP é moderada pela intenção e tipo de ERP 
que está sendo implementado. 
 
9)Título: IT internal control weaknesses and firm performance: Na organizational liability 
 lens 
Tradução: Deficiências do controle interno de TI e desempenho da empresa: Uma lente de 
responsabilidade organizacional 
Autores: M. Dale Stoel e Waleed A. Muhanna 
Resumo: Neste artigo, (a) avançamos uma perspectiva de responsabilidade organizacional 
a questão do valor de controle interno de TI; E (b) usar a configuração única prevista pela 
promulgação da Lei Sarbanes-Oxley de 2002 (SOX) .O valor comercial da TI investiga a 
relação entre as fraquezas de controle interno de TI Sarbanes-Oxley Act (SOX) (ICWs) e 
ambos os lucros contábeis (uma medida contemporânea de desempenho de mercado) e 
valor de mercado (uma medida prospectiva, ajustada pelo risco do desempenho da 
empresa). Usando um conjunto de dados que fornece avaliações anuais auditadas da 
efetividade de controles internos de TI e não-TI para a totalidade de empresas que são 
negociadas pela SOX, concluímos que as empresas que relatam ICW TI têm ganhos 
contábeis menores em comparação com firmas com controles internos de TI fortes. Em 
geral, nossos resultados fornecem evidência empírica que sugere que os controles internos 
de TI são uma necessidade estratégica e que o risco dos sistemas de informação é 
82 
 
determinado pelo mercado de capitais. As implicações destes resultados para a teoria e 
prática são discutidas. 
Pontos a serem destacados: Concluiu-se que as empresas que relatam fraqueza de 
controle interno de TI, têm ganhos contábeis menores em comparação com firmas com 
controles internos de TI fortes. Em geral, os resultados fornecem evidência empírica que 
sugere que os controles internos de TI são uma necessidade estratégica e acredita-se que 
este estudo é o primeiro a documentar a ligação fundamental entre fraqueza de controle 
interno de TI e desempenho atual, oferecendo uma explicação de como (e evidência do 
mecanismo através do qual) fraqueza de controle interno de TI geram impactos dos 
investidores avaliação do desempenho futuro da empresa. 
 
10) Título: On the relations between modern information technology, decision making and 
 management control 
Tradução: Sobre as relações entre a formação tecnologia, tomada de decisão e gestão de 
controle 
Autores: Markus Granlund, Jan Mouritsen e Eddy H. J. Vaassen 
Resumo: Não é de estranhar que as modernas tecnologias de informação (TI) sejam 
importantes para a forma como é possível mobilizar o controle contabilístico e de gestão 
(MC). As duas últimas décadas de pesquisa desenvolveram compreensão das várias 
maneiras pelas quais a TI abriu o MC para um conjunto de novos mecanismos para 
organizar, calcular e facilitar a tomada de decisões e o controle. Esta pesquisa cresceu a 
partir de um interesse curioso em como a TI poderia ser um recurso para MC para contas 
mais nuançadas de TI sendo não apenas um facilitador, mas também uma fonte de 
restrição (Hald e Mouritsen, 2013). 
Pontos a serem destacados: Relatou-se evidência que aponta para toda uma variedade 
de efeitos heterogêneos da TI em práticas de cálculo, reorganização societária e, de fato, 
no papel de contabilistas. Há uma necessidade urgente de seguir as pistas e estudar mais 
as relações entre a TI moderna, Tomada de Decisão e o Controle de Gestão. 
 
11) Título: The effect of auditor IT expertise on internal controls 
Tradução: O efeito da perícia de TI do auditor nos controles internos 
Autores: Jacob Z. Haislipa, Gary F. Petersb e Vernon J. Richardsonb 
Resumo: As deficiências materiais nos controles internos relacionados à tecnologia da 
informação (TI) representam ameaças ás organizações. Utilizando o auditor externo como 
exemplo de uma governança observável externamente mecanismo, investigamos se as 
empresas com deficiências de controle interno de TI desvinculação com seu auditor atual. 
Nossos testes mostram que a evidência prévia das estratégias de em ambos os contextos 
de TI e não-TI. De particular interesse para o nosso estudo, documentamos uma 
associação positiva entre empresas que reportam material de TI fraquezas e subsequentes 
demissões ou comutação de auditores. Em seguida investigaremos o potencial controle 
interno benefícios de mudar para auditores com maior experiência em ambientes que 
enfatizam a importância da TI. Argumentamos que uma maior expertise em TI de 
auditoria promove controles internos aprimorados para seus clientes, Controles 
dependentes da TI. Encontramos que os clientes que mudam para auditores com maior 
experiência em TI, em relação ao seu ex-auditor, têm maior probabilidade de remediação 
de fraqueza material dentro debilidades de controlo. Complementando essas descobertas, 
descobrimos que a auditoria de TI é negativamente associadas a deficiências de material 
não informático e de TI numa definição de relatórios ex ante. A literatura anterior um 
interesse de longa data tanto no incentivo para desenvolver perícia de auditoria quanto 
83 
 
nos efeitos dessa perícia. Contribuímos para este fluxo de literatura fornecendo 
evidências adicionais relacionadas a um tipo específico de especialização. 
Pontos a serem destacados: A melhoria do treinamento em TI pode melhorar a 
qualidade das auditorias e os resultados dos relatórios financeiros dos clientes, além do 
controle, consequentemente tomada de decisão. 
 
12) Título: The use of technology-structured management controls: changes in senior 
 management’s decision-making behaviours 
Tradução: O uso de controles de gestão estruturados por tecnologia: mudanças nos 
comportamentos de tomada de decisão da alta gerência 
Autor: Angela Liew 
Resumo: Este artigo analisa as mudanças comportamentais percebidas na alta 
administração como resultado da adoção da tecnologia da informação para implementar e 
reforçar os controles de gestão. Foi utilizada uma abordagem de estudo de caso para 
explicar a associação entre indivíduos e controles de gestão estruturados pela tecnologia. 
Os dados foram coletados através de observações, entrevistas e análise de documentos. A 
tecnologia de informação ajudou a gerência sênior a aprender mais sobre as operações 
internas e as questões enfrentadas por outras divisões na produção de novos produtos 
potenciais. A alta administração tinha a intenção de usar a tecnologia da informação para 
controlar seus subordinados e influenciar o trabalho de desenvolvimento de novos 
produtos que está sendo realizado. No entanto, eles receberam mais do que isso. Não só a 
tecnologia da informação permitia que a alta gerência monitorasse seus subordinados, 
mas o diretor-executivo, que foi removido do processo formal de decisão, foi 
inadvertidamente capaz de observá-los calmamente. Eles também foram abertos a mais 
escrutínio por seus pares e subordinados. 
Pontos a serem destacados: Os resultados apontam que a tecnologia de informação 
ajudou a gerência sênior a aprender mais sobre as operações internas e as questões 
enfrentadas por outras divisões na produção de novos produtos potenciais. A alta 
administração tinha a intenção de usar a tecnologia da informação para controlar seus 
subordinados e influenciar o trabalho de desenvolvimento de novos produtos que estavam 
sendo realizados. No entanto, eles receberam mais do que isso, não só a tecnologia da 
informação permitia que a alta gerência monitorasse seus subordinados, mas o diretor-
executivo, que foi removido do processo formal de decisão, foi surpreendentemente 
capaz de observá-los calmamente. 
 
13) Título: The Critical Success Factors for the Use of Information Systems and its Impact on 
 the Organizational Performance 
Tradução: Fatores Críticos de Sucesso para o Uso de Sistemas de Informação e seu 
Impacto no Desempenho Organizacional 
Autores: Sri Mulyani, Rohail Hassan e Fajar Anugrah 
Resumo: Este estudo examina quanto a influência da auto-eficácia, atitude pessoal e 
normas subjetivas parcialmente para o desempenho da organização. Este estudoutiliza 
pesquisa descritiva analítica met e SEM-PLS método estatístico. Os resultados indicam 
uma influência positiva da auto-eficácia, para atitude e normas subjetivas para o sistema 
de informação e uma influência positiva do sistema de informação 
Pontos a serem destacados: Este estudo destaca a influência das atitudes pessoais em 
relação ao uso de sistemas de informação. O desempenho da organização é influenciado 
positivamente pela auto-eficácia, atitude pessoal e normas subjetivas sobre o uso de 
sistemas de informação um impacto positivo também para o efeito do uso de IS no 
desempenho organizacional. 
84 
 
14) Título: Influence of User Involvement and Management of Accounting Information 
 Systems on User Satisfaction 
Tradução: Influência do Envolvimento do Usuário e da Gestão de Sistemas de 
Informação Contábil sobre a Satisfação dos Usuários 
Autores: Ilham Hidayah Napitpulo e Abdul Rahman Dalimunthe 
Resumo: O MAIS está positivamente relacionado com mudanças na estratégia da 
organização para atender objetivos de gestão em particular, de modo que o gerente está 
satisfeito quando se utilizam os serviços MAIS para a tomada de decisão econômica, 
tanto a curto como a longo prazo. O envolvimento do usuário (o gerente) no sistema de 
informação também pode aumentar a satisfação do uso de sistemas de informação. A 
contribuição deste estudo é introduzir o conceito de envolvimento do usuário na 
satisfação do usuário do sistema de informação de contabilidade de gestão. Esta pesquisa 
foi conduzida nos gerentes operacionais de empresas de manufatura na Indonésia usando 
uma abordagem de levantamento explicativo. O teste de dados com análise de caminho 
pelo SPSS. Os resultados mostraram o efeito do envolvimento do usuário sobre a 
qualidade de vida. Também se verificou que a qualidade do MAIS se torna interveniente 
entre o envolvimento do usuário na satisfação do usuário. Mas, o efeito do envolvimento 
do usuário na satisfação do usuário não mostrou nenhum efeito significativo. 
Pontos a serem destacados: O MAIS (Management Accounting Information Systems - 
Sistemas de Informações de Contabilidade Gerencial) está positivamente relacionado 
com mudanças na estratégia da organização para atender objetivos de gestão em 
particular, de modo que o gerente está satisfeito quando se utilizam os serviços MAIS 
para a tomada de decisão econômica, tanto a curto como a longo prazo. 
 
15) Título: Improving quality of accounting information through transformational leadership: 
 a review 
Tradução: Melhorar a qualidade da informação contábil através da liderança 
transformacional: uma revisão 
Autor: Nelsi Wisna 
Resumo: A qualidade da informação é muito importante para os usuários. Quanto mais 
informações de qualidade recebem também a decisão mais qualificada a ser tomada. Este 
estudo mostra uma revisão dos fatores que afetam a qualidade da informação contábil, 
nomeadamente liderança transformacional e sistemas de informação contábil. A liderança 
transformacional afeta muito a qualidade dos sistemas de informação contábil através do 
carisma dimensional, estimulação intelectual, consideração individualizada, motivação 
inspiradora e outros. Foi descrito em estudos que mostram um efeito positivo entre a 
liderança transformacional na qualidade dos sistemas de informação contábil. Influenciar 
a qualidade da informação contábil também é influenciada pela qualidade dos sistemas de 
informação contábil. Sistema de informação de contabilidade de qualidade, pode ser visto 
a partir das características possuídas pelo sistema de informação, tais como flexibilidade, 
realibilidade, usabilidade, integração, disponibilidade e outros. Quanto mais sistema de 
informação de qualidade, a informação gerada também é mais qualificada. Em conclusão, 
é inegável que a qualidade dos sistemas de informação contábil afeta muito a qualidade 
das informações contábeis, enquanto a qualidade das informações contábeis o próprio 
sistema é influenciado por vários fatores, incluindo a liderança transformacional. 
Pontos a serem destacados: De acordo com os resultados este estudo salienta que a 
liderança transformacional afeta de forma positiva a qualidade dos sistemas de 
informação contábil através do carisma dimensional, estimulação intelectual, 
consideração individualizada, motivação inspiradora e outros. É inegável que a qualidade 
dos sistemas de informação contábil afeta muito a qualidade das informações contábeis, 
85 
 
enquanto a qualidade das informações contábeis o próprio sistema é influenciado por 
vários fatores, incluindo a liderança transformacional. 
 
16) Título: Extent of managerial IT use, learning routines, and firm performance: A structural 
 equation modeling of their relationship 
Tradução: Extensão do uso gerencial de TI, rotinas de aprendizado e empresa 
Desempenho: uma modelagem de equações estruturais de sua relação 
Autores: Adam S. Maiga, Anders Nilsson e Fred A. Jacobs 
Resumo: As organizações dependem cada vez mais da tecnologia da informação (TI) 
para melhorar o desempenho. No entanto, há um debate sobre o pagamento da revolução 
da TI, e evidências empíricas sugerem que os investimentos em TI não garantem um 
desempenho aprimorado. Com base na literatura de contabilidade, marketing, gestão e 
tecnologia da informação, este estudo utiliza modelagem de equações estruturais para 
avaliar até que ponto o uso gerencial da TI está interligado com questões de controle, 
incluindo rotinas de aprendizado (interna e externa), qualidade do produto, melhoria de 
custos, satisfação do cliente E rentabilidade firme. A estrutura conceitual baseia-se em 
visões baseadas em conhecimento e recursos e retorna em perspectivas de qualidade. Os 
resultados indicam suporte para o quadro teórico. A extensão do uso gerencial de TI 
influencia as rotinas de aprendizagem interna e externa que influenciam a melhoria da 
qualidade e dos custos. A melhoria da qualidade afeta significativamente a satisfação do 
cliente e a melhoria de custos que afetam significativamente a rentabilidade da empresa. 
Os caminhos não hipotetizados não são significativos, o que indica que rotinas de 
aprendizado, melhoria de qualidade, melhoria de custos e satisfação do cliente são 
variáveis intervenientes entre a extensão do uso gerencial de TI e a rentabilidade da 
empresa. Além disso, a amostra é dividida em dois subgrupos da indústria, subunidades 
de bens duráveis e não duráveis, e a análise de dois grupos revela que a indústria modera 
a relação entre as variáveis estudadas. Os efeitos são, em geral, mais pronunciados para 
as empresas de bens duráveis. 
Pontos a serem destacados: Os resultados revelam que a extensão do uso de TI 
gerencial influencia as rotinas de aprendizagem que influenciam a qualidade e a melhoria 
dos custos que afetam a rentabilidade da empresa. Este estudo mostra que a alavancagem 
da TI afeta as rotinas de aprendizagem interna e externa. 
 
17) Título: A Theoretical Analysis of Key Points When Choosing Open Source ERP Systems 
Tradução: Uma Análise Teórica dos Principais Tópicos para a Escolha de Sistemas ERP 
Open Source 
Autores: Fernando Gustavo Dos Santos Gripe e Ildeberto Aparecido Rodello 
Resumo: O artigo apresenta uma análise teórica, baseada em uma revisão da literatura 
das principais características presentes em sistemas ERP Open Source a fim de contribuir 
com a análise de parâmetros que possam ser utilizados para a tomada de decisão na 
escolha pelo sistema mais adequado às necessidades da Organização. Para isso, 
contextualiza-se o ciclo de vida dos sistemas ERP, destacando as características dos 
sistemas ERPs Open Source. Como resultado, constatou-se que ERPs Open Source, 
quando analisados com cuidado, carecem de especial atenção às questões ligadas à 
continuidade e maturidade do projeto, estrutura, transparência, frequência de atualizações 
e suporte oferecido, sendo fatores exclusivos tangentes à realidade destessoftwares. Não 
obstante, vantagens com relação à flexibilidade, custos e a não descontinuidade do 
projeto são benefícios percebidos pelos mesmos. O principal objetivo deste artigo é 
ampliar a discussão sobre a adoção de sistemas ERP Open Source. 
86 
 
Pontos a serem destacados: Concluiu-se que, em geral, para empresas de médio e 
pequeno porte ou cenários em que existe a necessidade de atualização de software 
freqüente ou profunda e customização, a decisão para um sistema Open Source ERP é 
altamente aceitável. Portanto, após um método detalhado de implementação e uma 
escolha focada e adaptada, até mesmo esta outra opção de acesso ao ERP é capaz de 
trazer sucesso aos negócios das organizações. 
 
18) Título: ERP in action - Challenges and benefits for management control in SME context 
Tradução: ERP em ação - Desafios e benefícios para o controle de gestão no contexto 
das SME 
Autores: Henri Teittinen, Jukka Pellinen e Marko Järvenpää 
Resumo: Os sistemas ERP reformularam fundamentalmente a forma como os dados 
comerciais são coletados, armazenados, disseminados e usados em todo o mundo. No 
entanto, a pesquisa existente em contabilidade forneceu apenas poucas descobertas 
empíricas sobre as implicações para o controle de gestão quando as empresas 
implementam os sistemas ERP como a plataforma tecnológica. Especialmente escasso 
são as descobertas relativas à fase de produção, após a implementação, quando os 
processos de informação, as práticas de trabalho relacionadas e os novos conteúdos da 
informação podem ser vistos como estabelecidos. Neste trabalho, exploramos e 
teorizamos os benefícios, desafios e problemas de controle de gerenciamento quando um 
sistema ERP está em uso, quatro anos após a implementação. Nossas descobertas também 
ilustram por que e em que circunstâncias esses desafios e benefícios podem existir. Para 
uma visão holística da organização, nossas descobertas, com base em um estudo de caso 
qualitativo, são construídas a partir dos pontos de vista de pessoas em diferentes níveis e 
funções da organização. A alta gerência esperava um novo sistema de controle 
estratégico, mas devido aos muitos desafios que acabou com um simples controle 
baseado em contabilidade financeira. No nível operacional, sérios desafios levam ao uso 
inadequado do sistema ERP. O controle de gestão produz os dados básicos financeiros e 
deve lidar com muitos problemas práticos causados pela implementação do ERP. 
Pontos a serem destacados: Em vez de supostamente contribuir para a integração, o 
ERP pode obter efeitos opostos. O ERP tornou as tecnologias da informação mais 
integradas, simultaneamente fez o controle estratégico de longo prazo e o controle 
operacional de curto prazo dentro da organização se desintegrarem. Nesse sentido, o 
estudo apoia pesquisas anteriores que mostram que um sistema ERP pode levar a 
barreiras e contradições funcionais no controle e podem ter efeitos desmoralizadores 
sobre a cultura do negócio das organizações. Pode-se concluir que, no exame do uso 
diário de um sistema ERP, existem desafios aparentemente enormes em empresas de 
pequeno porte. Mostram ainda, que as pessoas as quais introduziram os dados no sistema 
tem um papel fundamental na usabilidade do sistema ERP para gerenciamento e controle. 
Apesar de tais contradições, pessoas experientes e qualificadas sempre são 
capazes de minimizar certos problemas, trazendo soluções tempestivas e eficientes. 
Finalmente, argumenta-se que houve certa conexão entre o benefícios e desafios da 
utilização do ERP. 
 
19) Título: The Development of Value Systems in the Portuguese insurance sector and the 
 Role of Information Systems 
Tradução: O Desenvolvimento dos sistemas de valor do setor segurador português e o 
papel dos sistemas de informação 
Autor: Bruno Alexandre Ribeiro Marques 
87 
 
Resumo: Foi pretendido estudar o atual estado das parcerias interorganizacionais do setor 
segurador português e projetar uma estratégia de desenvolvimento, onde se inclui a 
dimensão dos Sistemas de Informação (SI). Nesta comunicação é analisado o atual papel 
dos SI nas parcerias dos seguros (ex: funcionalidades essenciais, alinhamento com os 
decisores), assim como a sua importância futura. Sendo a actividade seguradora 
informacional e conhecimento-intensiva, foi seguida uma abordagem relacional e 
orientada à aprendizagem. O impacto dos SI na colaboração e as implicações ao nível do 
perfil dos CIOs (responsáveis pelos SI) são apresentados. Foi verificada a existência de 
uma boa exploração dos SI para a automatização e integração de sistemas heterogênos. 
Todavia, funcionalidades colaborativas (ex: Web 2.0) e indicadores de gestão de 
parcerias são insuficientes. Os CIOs podem ser agentes de mudança, destacando-se a 
visão de IT Governance e a abordagem sociotécnica como chaves para incrementar a 
maturidade e o valor dos SI para os seguros. 
Pontos a serem destacados: Os resultados desta pesquisa e da análise do preenchimento 
dos questionários apresentou o impacto dos SI na colaboração e as implicações ao nível 
do perfil dos CIOs (responsáveis pelos SI). Uma das questões abordou o papel dos SI nas 
Parcerias e verificou-se que 83% dos inquiridos destacam o papel vital dos SI e apenas 
17% assumem um papel parcial neste contexto, nenhum inquirido respondeu que esta 
dimensão não era importante. 
 
A seguir explana-se a análise e discussão dos resultados obtidos através dos trabalhos 
listados nesta subseção. 
 
 
3.2 Análise e Discussão dos Resultados por Nivelamento 
 
 
Esta subseção trata dos efeitos dos SIs na Contabilidade Gerencial das empresas, os 
quais foram evidenciados pelos trabalhados estudados através de pesquisas nas rotinas 
organizacionais. 
Esta análise foi efetuada através da leitura, observação e escrita de resenha acerca de 
cada documento selecionado pela RS. Percebe-se que os trabalhos em questão possuem 
diferentes formas de expor as informações que foram pesquisadas, o que torna a extração dos 
dados mais complexa e pendente de avaliação criteriosa para que a interpretação dos dados 
aconteça de maneira suficiente para o alcance dos objetivos desta pesquisa. 
Diante do exposto, entende-se que os pressupostos que atendem a esta análise estão 
envoltos pela temática proposta, não necessariamente estão presos a simplesmente responder 
à questão de pesquisa: os trabalhos não falam diretamente sobre os impactos dos SIs na CG; 
foi preciso uma interpretação a respeito dos resultados e conclusões. 
Para o entendimento dos efeitos dos SIs na CG estabeleceu-se três aspectos: positivo, 
negativo e razoável. Esses aspectos determinam o impacto causado pela utilização dos 
88 
 
Sistemas de Informações em geral nas atividades de planejamento, controle e tomada de 
decisão. 
 
 
3.2.1 Aspectos Positivos 
 
 
Os resultados das pesquisas concluíram que os Sistemas de Informação, em sua 
maioria os ERP´s, acarretaram em benefícios para as atividades operacionais, financeiras, 
administrativas e gerenciais das organizações. Embora, existam desafios e problemas a serem 
superados e solucionados, as vantagens da utilização dos SIs foram maiores do que as 
possíveis desvantagens. 
Vale ressaltar que a determinação do impacto das organizações ter sido positivo não 
significa dizer que os sistemas não necessitem ser melhorados e adaptados de forma mais 
efetiva à rotina organizacional. 
O impacto positivo na CG trata de efetividade, qualidade da informação, 
transparência, precisão, segurança, satisfação dos usuários e principalmente tempestividades 
nas informações e relatórios encaminhados para alta administração empresarial; ou seja, os 
Sistemas de Informação desempenham papel vital nas atividades aqui citadas. 
O ERP é capaz de integrar os dados da organização e fornecer um panorama geral para 
o controle e, consequentemente, exerce papel fundamental para a tomada de decisão, o que 
caracteriza mais um dos pontos para que os efeitossejam considerados positivos dentro de 
uma entidade. 
 
Quadro 8 - Impacto de efeito positivo do SI na CG (Continua) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
ASPECTO 
POSITIVO 
1 Uma comparação de aproximações de mediação ERP-Sucesso X 
3 
Sobre a convergência de contabilidade de gestão e contabilidade financeira - o papel 
da tecnologia da informação na mudança contábil 
X 
6 
Mudança na tecnologia da informação, trabalho, complexidade e serviços: uma 
perspectiva de contingente 
X 
7 
Sistema de Informação e Gestão da Tecnologia: Uma Análise sobre Falhas do 
Modelo Computacional para Gestão de Frotas 
X 
8 
Efeitos diferenciais de sistemas ERP no usuário resultados-uma investigação 
longitudinal 
X 
gerenciais* 
11 O efeito da perícia de TI do auditor nos controles internos X 
89 
 
Quadro 8 - Impacto de efeito positivo do SI na CG (Conclusão) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
ASPECTO 
POSITIVO 
12 
O uso de controles de gestão estruturados por tecnologia: mudanças nos 
comportamentos de tomada de decisão da alta gerência 
X 
13 
Fatores Críticos de Sucesso para o Uso de Sistemas de Informação e seu Impacto no 
Desempenho Organizacional 
X 
14 
Influência do Envolvimento do Usuário e da Gestão de Sistemas de Informação 
Contábil sobre a Satisfação dos Usuários 
X 
15 
Melhorar a qualidade da informação contábil através da liderança transformacional: 
uma revisão 
X 
16 
Extensão do uso gerencial de TI, rotinas de aprendizado e empresaDesempenho: 
uma modelagem de equações estruturais de sua relação 
X 
17 
Uma Análise Teórica dos Principais Tópicos para a Escolha de Sistemas ERP Open 
Source 
X 
18 ERP em ação - Desafios e benefícios para o controle de gestão no contexto das PME 
X fator 
relacionado
** 
19 
O Desenvolvimento dos sistemas de valor do setor segurador português e o papel 
dos sistemas de informação 
X 
* O efeito positivo está relacionado apenas aos usuários gerenciais, pois os usuários operacionais foram 
caracterizados de forma negativa para com a utilização dos SIs; 
** O efeito positivo da utlização do SI está diretamente relacionado com seu tipo e as condições de sua 
implementação. 
Fonte: A autora, 2017. 
 
 
Através da influência positiva que os Sistemas de Informação exercem sobre a 
Contabilidade Gerencial, percebe-se o quanto esses sistemas são importantes para as 
atividades empresariais. 
 
 
3.2.2 Aspectos Neutros 
 
 
Neste nível de impacto nas atividades da Contabilidade Gerencial, os Sistemas de 
Informação geraram benefícios, porém também geraram problemas consideráveis. As 
vantagens de utilização dos SIs foram evidenciadas e consideradas, porém os usuários não 
categorizaram a utilização dos sistemas de forma vital para o sucesso das atividades 
empresariais. 
90 
 
As expectativas da administração quanto aos benefícios dos SIs e ao possível retorno 
de altos investimentos financeiros não corresponderam a realidade da utilização dos 
mecanismos da TI. 
Diversas situações podem exemplificar um impacto razoável dos SIs na Contabilidade 
Gerencial, como uma informação que possivelmente foi gerada de forma clara, porém 
intempestiva, ou até mesmo um relatório que obteve a integração dos dados de diversos 
setores, que por sua vez exigiu caminhos enfadonhos ao usuário. 
 
Quadro 9 - Impacto de efeito neutro do SI na CG 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
ASPECTO 
NEUTRO 
2 
O significado da informação de gestão de sistemas e da estratégia de tática de 
planejamento 
X 
4 
Antecedentes da Satisfação do usuário final com um ERP Sistema em um Banco 
Transnacional: Avaliação do Usuário e Satisfação com Sistemas de Informação 
X 
5 
Compreendendo a Memória Organizacional, a partir dos Sistemas Integrados de 
Gestão (ERP) 
X 
6 
Mudança na tecnologia da informação, trabalho, complexidade e serviços: uma 
perspectiva de contingente 
X 
9 
Deficiências do controle interno de TI e desempenho da empresa: Uma lente de 
responsabilidade organizacional 
X 
10 
Sobre as relações entre a formação tecnologia, tomada de decisão e gestão de 
controle 
X 
Fonte: A autora, 2017. 
 
A influência de dimensão neutra dos SIs na Contabilidade Gerencial obteve baixo 
percentual a partir dos dados extraídos das pesquisas estudadas, o que reforça o fato de que o 
grande vulto de impactos na CG é considerado positivo. 
 
 
3.2.3 Aspectos Negativos 
 
 
As conclusões dos pesquisadores convergiram para que o impacto da adoção e 
utilização do ERP revelou-se inversamente proporcional em relação aos usuários operacionais 
e gerenciais. Ou seja, argumenta-se que um ERP com uma intenção de padronização 
provavelmente resultaria em uma redução no enriquecimento do trabalho para os usuários 
91 
 
operacionais, porém resultaria em um aumento no enriquecimento do trabalho para usuários 
gerenciais. 
Relata-se burocracia exacerbada nos mecanismos do ERP para a execução dos 
processos diários da empresa, vários caminhos a serem percorridos, possivelmente atalhos 
repetitivos que poderiam ser evitados. Neste nível de categorização dos efeitos do SI na CG 
evidencia-se que os problemas e atrasos sejam maiores que os benefícios e vantagens 
adivindos da utilização da TI. 
 
Quadro 10 - Impacto de efeito negativo do SI na CG 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
ASPECTO 
NEGATIVO 
8 
Efeitos diferenciais de sistemas ERP no usuário resultados-uma investigação 
longitudinal 
X (operacionais) 
Fonte: A autora, 2017. 
 
 
No Gráfico 4 pode-se analisar os efeitos causados pela adoção, implementação e 
utilização dos Sistemas de Informação nos negócios organizacionais regidos pelo 
planejamento, controle e tomada de decisões. 
 
Gráfico 4 - Efeito dos impactos do SI na CG 
 
Fonte: A autora, 2017. 
 
Examina-se que o efeito positivo nos resultados empresariais através dos Sistemas de 
Informação foi salientado por grande parte dos estudos selecionados. Entende-se que a TI 
possui desempenho imprescindível para que os objetivos e metas organizacionais sejam 
alcançados. 
Como os efeitos considerados razoáveis e negativos obtiveram valores reduzidos, na 
observação da significância dos SIs, obtêm-se a conclusão de que executar investimento 
financeiro, estrutural e temporal nos ERP, rende grandes benefícios para as empresas. 
92 
 
 Tabela 3 - Efeito dos impactos do SI na CG 
 
EFEITO PERCENTUAL 
POSITIVO 59,15 
NEUTRO 36,36 
NEGATIVO 4,55 
 
100,00 
 
 Fonte: A autora, 2017. 
 
Através da Tabela 3 verifica-se o expressivo percentual de impacto com efeito positivo 
que os SIs proporcionaram para as entidades de acordo com os resultados obtidos pelas 
pesquisas selecionadas. O efeito negativo representou baixo vulto no contexto dos referidos 
impactos, tendo em vista que obtiveram percentual de 4,55%. 
 
 
 
3.3 Análise e Discussão dos Resultados por Segmento da Contabilidade Gerencial 
 
 
 
 
O objetivo dessa subseção é analisar como o uso dos Sistemas de Informação afetam a 
Contabilidade Gerencial. Como estudado na primeira seção deste trabalho, a Contabilidade 
Gerencial é dividida em três grandes segmentos: Planejamento, Controle e Tomada de 
Decisão. 
Nesta subseção serão detalhados a CG com estes três segmentos, com a finalidade de 
salientar as características e resultados de cada documento selecionado pela RS, na 
repercussão direta de cada um destes referidos segmentos. 
 
Planejamento 
 
Observou-se que possivelmente os SIs poderiam afetar as previsões, orçamentos, 
relatórios para ações futuras e fundamentos baseados em informações anteriores que 
possibilitariam a elaboração de relatórios seguros e atuais. Os benefícios ou problemas que os 
Sistemas de Informação poderiam gerar para o planejamento empresarial também foram 
analisados nesta vertente. 
 
93 
 
Controle 
 
Foram examinadas em que condições os Sistemas de Informação, principalmente o 
ERP, seriam capazes de alterar o Controle de Gestão da entidade emquestão. Para a 
observação desse efeito foram elaboradas questões que pudessem nortear esta análise: 
1 - Os facilitadores de supervisão e monitoramento dos negócios, das atividades e dos 
funcionários foram gerados pela utilização e manuseio dos SIs? 
2 - Os relatórios gerenciais foram produzidos de forma abrangente, segura e 
tempestiva através do uso da TI? 
3 - A avaliação das atividades está sendo beneficiada pelos mecanismos pertencentes 
aos Sistemas de Informação? 
4 - A qualidade da informação foi mantida pelo SI? 
5 - A ação de controlar está sendo amparada pelos SIs de forma que a tomada de 
decisão seja adequada? 
O controle consiste em uma das vertentes mais significativas das operações e funções 
da empresa. Com essas questões buscou-se identificar se os estudos obtiveram resultados que 
demonstrassem o impacto da Tecnologia da Informação nas atitudes de supervisão, análise e 
avaliação das empresas. 
 
Tomada de Decisão 
 
Investigou-se as vertentes que foram evidenciadas através dos resultados dos trabalhos 
selecionados que mostrassem os impactos positivos, negativos ou razoáveis, especificamente 
na tomada de decisão das organizações. O citado processo decisório consiste na fase posterior 
ao planejamento e controle. Ou seja, se a entidade possui um adequado controle, 
consequentemente a mesma pode possuir uma tomada de decisão bem-sucedida. Na 
investigação deste segmento, atrelado à análise das pesquisas estudadas por esta dissertação, 
foram observados os pontos que influenciam as decisões gerenciais no que tange os SIs. 
A integração que geralmente é propiciada pelo ERP é de importância fundamental 
para o bom desempenho da tomada de decisão organizacional, a qual foi apresentada nas 
pesquisas escolhidas de forma contundente por representar relevância considerável. A 
qualidade das informações geradas pelos Sistemas de Informação consiste também em um dos 
pressupostos fundamentais para as decisões serem corretamente baseadas. Desta forma, 
94 
 
examinaram-se estes pontos detalhadamente para identificar e determinar os impactos dos SIs 
nas organizações. 
No Quadro 11 é exposto quais segmentos especificamente (Planejamento, Controle e 
Tomada de Decisão) sofreram impacto positivo, negativo ou neutro com a utilização e 
manutenção dos Sistemas de Informação, relatados pelos trabalhos escolhidos pela RS. 
 
Quadro 11 - Influência do SI na CG (Continua) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
INFLUÊNCIA DO SI NA CONTABILIDADE 
GERENCIAL 
PLANEJAMENTO CONTROLE 
TOMADA DE 
DECISÃO 
1 
Uma comparação de aproximações de 
mediação ERP-Sucesso 
POSITIVO POSITIVO POSITIVO 
2 
O significado da informação de gestão 
de sistemas e da estratégia de tática de 
planejamento 
NEUTRO 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
3 
Sobre a convergência de contabilidade 
de gestão e contabilidade financeira - 
o papel da tecnologia da informação 
na mudança contábil 
POSITIVO POSITIVO POSITIVO 
4 
Antecedentes da Satisfação do usuário 
final com um ERP Sistema em um 
Banco Transnacional: Avaliação do 
Usuário e Satisfação com Sistemas de 
Informação 
NEUTRO NEUTRO NEUTRO 
5 
Compreendendo a Memória 
Organizacional, a partir dos Sistemas 
Integrados de Gestão (ERP) 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
NEUTRO NEUTRO 
6 
Mudança na tecnologia da 
informação, trabalho, complexidade e 
serviços: uma perspectiva de 
contingente 
NEUTRO NEUTRO NEUTRO 
7 
Sistema de Informação e Gestão da 
Tecnologia: Uma Análise sobre 
Falhas do Modelo Computacional 
para Gestão de Frotas 
POSITIVO POSITIVO POSITIVO 
8 
Efeitos diferenciais de sistemas ERP 
no usuário resultados-uma 
investigação longitudinal 
NEGATICO POSITIVO POSITIVO 
9 
Deficiências do controle interno de TI 
e desempenho da empresa: Uma lente 
de responsabilidade organizacional 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
NEUTRO 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
10 
Sobre as relações entre a formação 
tecnologia, tomada de decisão e 
gestão de controle 
NEUTRO NEUTRO NEUTRO 
11 
O efeito da perícia de TI do auditor 
nos controles internos 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
95 
 
Quadro 11 - Influência do SI na CG (Conclusão) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
INFLUÊNCIA DO SI NA CONTABILIDADE 
GERENCIAL 
PLANEJAMENTO CONTROLE 
TOMADA DE 
DECISÃO 
12 
O uso de controles de gestão 
estruturados por tecnologia: mudanças 
nos comportamentos de tomada de 
decisão da alta gerência 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
13 
Fatores Críticos de Sucesso para o 
Uso de Sistemas de Informação e seu 
Impacto no Desempenho 
Organizacional 
POSITIVO POSITIVO POSITIVO 
14 
Influência do Envolvimento do 
Usuário e da Gestão de Sistemas de 
Informação Contábil sobre a 
Satisfação dos Usuários 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
15 
Melhorar a qualidade da informação 
contábil através da liderança 
transformacional: uma revisão 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
16 
Extensão do uso gerencial de TI, 
rotinas de aprendizado e 
empresaDesempenho: uma 
modelagem de equações estruturais de 
sua relação 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
17 
Uma Análise Teórica dos Principais 
Tópicos para a Escolha de Sistemas 
ERP Open Source 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO 
18 
ERP em ação - Desafios e benefícios 
para o controle de gestão no contexto 
das PME 
POSITIVO NEUTRO POSITIVO 
19 
O Desenvolvimento dos sistemas de 
valor do setor segurador português e o 
papel dos sistemas de informação 
NÃO HOUVE 
EVIDENCIAÇÃO 
POSITIVO POSITIVO 
Fonte: A autora, 2017. 
 
 O Gráfico 5 evidencia o efeito da Tecnologia da Informação especificamente em cada 
segmento da Contabilidade Gerencial, os quais são responsáveis em direcionar e gerir todas as 
operações das entidades. 
Gráfico 5 - Influência do SI na CG 
 
Fonte: A autora, 2017. 
96 
 
Percebe-se que o Gráfico 5 mostra evidenciação mais baixa do planejamento. Porém 
acredita-se que esta evidência demonstra que esta vertente não foi salientada pelos trabalhos 
estudados, o que não significa dizer que o planejemento não tem grandes repecurssões 
advindas do SI. 
O controle e a tomada de decisão representam o mesmo nível de relevância no que 
tange o efeito do SI na organização como um todo. Isto é explicado pelo fato de que quando o 
controle é bem estruturado e adequado, ele é capaz de proporcionar uma segura tomada de 
decisão. Entendendo assim, que o controle e a tomada de decisão estão diretamente 
associados. 
 Nos resultados avaliados através das pesquisas selecionadas pela RS em questão, 
percebe-se que a correta utilização dos Sistemas de Informações gera consolidado fundamento 
e estruturação para que os gestores possam tomar decisões bem-sucedidas em todas as 
divisões da empresa. As tomadas de decisão consistem na última fase do ciclo gerencial de 
uma entidade, em conjunto com o retorno dos resultados dos direcionamentos escolhidos. Por 
esse fato essa tarefa se torna mais evidenciada entre as organizações. 
Um fator amplamente significativo em grande parte das pesquisas estudadas está na 
influência da atitude pessoal dos funcionários, gerentes e administradores nas atividades da 
empresa e na utilização dos Sistemas de Informações. Independentemente de ser adotado um 
ERP, com ótimas condições de implementação, estruturação empresarial e manutenção do 
sistema, a gestão de mudança continua sendo imprescindível para que o ERP seja bem-
sucedido em todas as suas operações. 
Este fator depende da experiência que os usuários possuem a respeito do sistema em 
questão, familiaridade de todos os funcionários com a execução do mesmo, além da boa 
vontade e competência destes usuários. 
O Quadro 12 mostra as pesquisas que evidenciaram a relevância do Fator Profissional 
na utilização dos Sistemas de Informação. 
 
Quadro 12 – Fator Profissional (Continua) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
FATOR 
PROFISSIONALEVIDENCIADO 
2 
O significado da informação de gestão de sistemas e da estratégia de tática 
de planejamento 
X 
4 
Antecedentes da Satisfação do usuário final com um ERP Sistema em um 
Banco Transnacional: Avaliação do Usuário e Satisfação com Sistemas de 
Informação 
X 
6 
Mudança na tecnologia da informação, trabalho, complexidade e serviços: 
uma perspectiva de contingente 
X 
97 
 
Quadro 12 – Fator Profissional (Conclusão) 
Nº 
PESQUISA 
PESQUISA 
FATOR 
PROFISSIONAL 
EVIDENCIADO 
7 
Sistema de Informação e Gestão da Tecnologia: Uma Análise sobre Falhas 
do Modelo Computacional para Gestão de Frotas 
X 
10 
Sobre as relações entre a formação tecnologia, tomada de decisão e gestão 
de controle 
X 
13 
Fatores Críticos de Sucesso para o Uso de Sistemas de Informação e seu 
Impacto no Desempenho Organizacional 
X 
14 
Influência do Envolvimento do Usuário e da Gestão de Sistemas de 
Informação Contábil sobre a Satisfação dos Usuários 
X 
16 
Extensão do uso gerencial de TI, rotinas de aprendizado e empresa 
Desempenho: uma modelagem de equações estruturais de sua relação 
X 
Fonte: A autora, 2017. 
 
Analisa-se que os autores dos trabalhos acima discriminados, entenderam como é 
importante a postura profissional dos colaboradores em face dos Sistemas de Informação. 
No Gráfico 6 obtêm-se uma visão geral da representação do número das pesquisas que 
citaram e estudaram a atitide pesssoal como ponto relevante na análise da afetação dos SIs no 
planejamento, controle e tomada de decisão de uma organização. 
 
Gráfico 6 - Evidenciação do Fator Profissional 
 
 Fonte: A autora, 2017. 
 
Observa-se a relevante parcela de pesquisas que citaram o fator profissional como um 
forte ponto a ser estudado e cuidado pelas organizações. Nesta Revisão Sistemática o número 
de trabalhos que evidenciou este referido fator equivale a 42,10% do número total dos 
trabalhos selecionados. 
 
 
98 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A Contabilidade Gerencial (CG) desempenha suas funções de maneira relevante para 
as entidades, estudando, organizando e avaliando o patrimônio organizacional. Porém a CG 
conta com o auxílio importante e, até mesmo, essencial da Tecnologia da Informação. 
Principalmente nos dias atuais, esses dois ramos de atividade necessitam andar em conjunto 
para que qualquer empresa seja bem-sucedida em seus objetivos e metas de resultados. 
A partir da referida significância dos Sistemas de Informação, nesta dissertação 
objetivou-se estudar os efeitos de sua utilização na Contabilidade Gerencial, especificamente 
nos seus três segmentos que consistem em planejamento, controle e tomada de decisão. 
Com a finalidade de contextualizar, exemplificar e nortear fundamentos que 
contribuam com a discussão da questão de pesquisa executou-se uma Revisão Sistemática de 
forma que propiciasse estudos que evidenciassem os impactos dos Sistemas de Informação, 
principalmente o ERP, nas atividades e decisões contábeis. 
A questão de pesquisa (Como os Sistemas de Informação impactam as atividades da 
Contabilidade Gerencial nas organizações?) foi devidamente argumentada através dos 
resultados obtidos na extração dos dados e posterior análise e interpretação. Os Sistemas de 
Informação foram elencados como mecanismo essencial para as atividades das organizações, 
alcançando o objetivo geral desta dissertação. 
Verificou-se através da leitura, confecção de resenhas e análise que 59,15% dos 
trabalhos estudados consideram que a TI tem desenvolvido suas funções de forma adequada e 
que tem atendido às expectativas da administração empresarial. Destacou-se que, para que os 
efeitos da utilização dos SIs sejam satisfatórios e consequentemente positivos, é necessário 
que a empresa disponibilize infra-estrura para a implementação dos softwares, adaptação e 
manuseio correto das ferramentas disponíveis, além da atitude pessoal adequada de todos os 
colaboradores envolvidos nos processos tanto tecnológicos, operacionais, administrativos, 
quanto gerenciais. 
Os estudos que evidenciaram efeitos razoáveis em relação a TI para a CG totalizaram 
o percentual de 36,36%. Foi observado a partir destes estudos que uma possível justificativa 
99 
 
para os efeitos da utlização dos SIs na CG ser razoável, consiste no fato da empresa 
eventualmente não propiciar estrutura ou mão de obra suficiente e de boa qualidade. 
Através dos resultados, avaliou-se que o ERP, em algumas situações, ocasionou 
dificuldades no que tange a integração dos dados advindos de diversos setores da empresa, 
além de possuir implementação dispendiosa e que exige grande estrutura de instalações para 
sua adaptação. Alguns usuários destacaram o fato de os mecanismos do ERP serem rígidos e 
exigirem caminhos muitas vezes burocráticos. 
Estes pontos negativos relativos aos SIs não foram capazes de cancelar os benefícios 
da utlização do ERP, na facilitação da rotina diária de uma empresa, promovendo integração, 
informação com qualidade e, sobre tudo, fundamentos consolidados para que os gestores 
possam tomar suas decisões com segurança e embasamento teórico e prático. Levantou-se um 
balanceamento no qual ficou salientado que os benefícios causados pelos Sistemas de 
Informação são importantes, porém existem problemas consideráveis na utilização destes SIs. 
Delimitando esses impactos como de níveis razoáveis para a empresa. 
Vale ressaltar que apenas um estudo considerou que de uma forma geral, os SIs 
obtiveram resultados negativos em relação às atividades empresariais, representando 4,55% 
do total de efeitos avaliados por esta presente pesquisa. 
Evidenciou-se que, através de uma visão sistêmica, a Tecnologia da Informação possui 
funções vitais nas organizações e que, quando há correta estrutura, implementação e 
adaptação os Sistemas de Informação são capazes de gerar relevantes benefícios de execução 
e facilitação nos negócios da empresa. 
Observou-se que, dentro da gama de trabalhos estudados, pouco se tratou sobre a 
influência da TI no planejamento empresarial. Entretanto, em alguns casos, foi salientado 
como os SIs podem facilitar as previsões e fundamentar orçamentos. Por outro lado, o 
controle e a tomada de decisão foram evidenciados como dois grandes segmentos que sofrem 
impactos amplamente positivos e que propiciam efetividade nas atividades das organizações. 
A presente pesquisa possivelmente enfretou limitações no que tange à seleção dos 
trabalhos para análise. Para concretizar essa etapa, foi necessário o censo crítico de três 
revisores além da autora. Fato que torna a seleção passível de interpretações pessoais a 
respeito da inclusão e exclusão de um trabalho,apesar de terem sidos estebelecidos os critérios 
de inclusão e exclusão com a finalidade de minimizar os efeitos desta limitação. 
Para estudos futuros, indicam-se pesquisas que elaborem estudos de caso em empresas 
que evidenciem impactos negativos dos SIs na Contabilidade Gerencial, para que seja 
possível identificar quais são os problemas que ocorrem na utilização dos SIs, já que são 
100 
 
considerados pressupostos vitais para que a empresa seja bem-sucedida. Sugere-se também a 
elaboração de pesquisas que tracem os aspectos mais relevantes no comportamento da 
administração da empresa para que os SIs possam desempenhar todos os benefícios que são 
capazes de fornecer, através de sua utilização. 
 
 
101 
 
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105 
 
APÊNDICE A – Protocolo de Revisão Sistemática 
 
Quadro 13 – Protocolo de Revisão Sistemática 
Item Pressuposto Delimitação Aplicada 
a) Pergunta da pesquisa 
Como os Sistemas de Informação impactam as atividades da 
Contabilidade Gerencial nas organizações 
b) Intervalo de tempo 2010 a 2016 
c) Base de dados Periódicos Capes e Google Acadêmico 
d) Idiomas Português e Inglês 
e) Descritores 
Tecnologia da informação, sistemas de informação, ERP, controle gerencial, 
contabilidade gerencial, controle, information technology, information 
systems, enterprise resource planning, management control, management 
accounting e control. 
f) Tipos de documentos Artigos e editoriais 
g) 
Critérios de inclusão dos 
trabalhos 
- Relação com o tema de pesquisa explicitados no título e/ou resumo; 
- Descritor delimitado no item “e” deste PRS. 
h) 
Critérios de exclusão dos 
trabalhos 
- Documentos que não contenham relação com a pergunta de pesquisa; 
- Arquivos que não possuem acesso completo e gratuito; 
- Trabalhos em outro idioma que não fosse português e inglês; 
- Trabalhos que os descritores não estão delimitados no item “d” deste PRS; 
- Documentos que não fossem artigos ou editoriais, ou seja, foram excluídos 
livros, recursos textuais, atas de congresso e resenhas; 
- Artigos e editoriais que não foram abrangidos pelos critérios de inclusão. 
i) 
Extração e tratamento dos 
dados 
- Elaboração de quadros que salientam as características de cada artigo que 
foi selecionado; 
- Os dados extraídos através dos formulários e quadros preenchidos com as 
informações obtidas pelos trabalhos selecionados e analisados foram 
consolidados e sofreram análise estatística e qualitativa. 
Fonte: A autora, 2017. 
106 
 
 
106 
APÊNDICE B – Estudos Selecionados para Análise 
 
Quadro 14 – Estudos selecionados para análise (Continua) 
N◦ ISSN PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
1 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
A Comparison of ERP-Sucess 
Measurement Aproaches 
Uma comparação de aproximações de 
mediação ERP-Sucesso 
Stephan A. Kronbichler, 
Herwig Ostermann, 
Roland Staudinger 
2010 
2 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
The Significance of Management 
Information Systems for Enhancing 
Strategic and Tatical Planning 
O significado da informação de gestão 
de sistemas e da estratégia de tática de 
planejamento 
Akram Jalal Karim 2011 
3 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Rethinking IS project boundaries in 
practice: A multiple-projects perspective 
Repensando os limites do projeto IS na 
prática: Perspectiva de múltiplos 
projetos 
Amany Elbanna 2010 
4 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Antecedents of end-user Satisfaction 
with na ERP System in a Trasnational 
Bank: Evaluation of User Satisfaction 
with Information Systems 
Antecedentes da Satisfação do usuário 
final com um ERP Sistema em um 
Banco Transnacional: Avaliação do 
Usuário e Satisfação com Sistemas de 
Informação 
Luís Kalb Roses 2011 
5 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Undertanding Organizational Memory 
From the Integrated Management 
Systems (ERP) 
Compreendendo a Memória 
Organizacional, a partir dos Sistemas 
Integrados de Gestão (ERP) 
Gilberto Perez e Isabel 
Ramos 
2013 
6 
0268-
1072 
New Technology, Work and 
Employment 
Information technology change, work 
complexity and service jobs: a 
contingent perspective 
Mudança na tecnologia da informação, 
trabalho, complexidade e serviços: 
uma perspectiva de contingente 
Janet H. Marler e 
Xiaoya Liang 
2012 
7 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Information Technology Management 
System: Na Analysis on Computational 
Model Failures for Fleet Management 
Sistema de Informação e Gestão da 
Tecnologia: Uma Análise sobre Falhas 
do Modelo Computacional para Gestão 
de Frotas 
Jayr Figueiredo de 
Oliveira, Marcelo Eloy 
Fernandes e Carlos 
Roberto Camello Lima 
2013 
107 
 
 
107 
Quadro 14 – Estudos selecionados para análise (Continuação) 
N◦ ISSN PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
8 
0268-
1072 
New Technology, Work and 
Employment 
Differential effects of ERP systems on 
user outcomes-a longitudinal 
investigation 
Efeitos diferenciais de sistemas ERP 
no usuário resultados-uma 
investigação longitudinal 
Glen D. Murphy, 
Artemis Chang e Kerrie 
Unsworth 
2012 
9 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
IT internal control weaknesses and firm 
performance: An organizational liability 
lens 
Deficiências do controle interno de TI 
e desempenho da empresa: Uma lente 
de responsabilidade organizacional 
M. Dale Stoel e Waleed 
A. Muhanna 
2011 
10 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
On the relations between modern 
information technology, decision 
making and management control 
Sobre as relações entre a formação 
tecnologia, tomada de decisão e gestão 
de controle 
 Markus Granlund, 
 Jan Mouritsen e 
 Eddy H. J. Vaassen 
2013 
11 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
The effect of auditor IT expertise on 
internal controls 
O efeito da perícia de TI do auditor 
nos controles internos 
Jacob Z. Haislipa, Gary 
F. Petersb e Vernon J. 
Richardsonb 
2016 
12 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
The use of technology-structured 
management controls: changes in senior 
management’s decision-making 
behaviours 
O uso de controles de gestão 
estruturados por tecnologia: mudanças 
nos comportamentos de tomada de 
decisão da alta gerência 
Angela Liew 2015 
13 
1993-
5250 
International Business 
Management 
The Critical Success Factors for the Use 
of Information Systems and its Impact 
on the Organizational Performance 
Fatores Críticos de Sucesso para o Uso 
de Sistemas de Informação e seu 
Impacto no Desempenho 
Organizacional 
Sri Mulyani, Rohail 
Hassan e Fajar Anugrah 
2016 
14 
1993-
5250 
International Business 
Management 
Influence of User Involvement and 
Management of Accounting Information 
Systems on User Satisfaction 
Influência do Envolvimento do 
Usuário e da Gestão de Sistemas de 
Informação Contábil sobre a 
Satisfação dos Usuários 
Ilham Hidayah Napitpulo 
e Abdul Rahman 
Dalimunthe 
2016 
15 
1993-
5250 
International Business 
Management 
Improving quality of accounting 
information through transformational 
leadership: a review 
Melhorar a qualidade da informação 
contábil através da liderança 
transformacional: uma revisão 
Nelsi Wisna 2016 
108 
 
 
108 
Quadro 14 – Estudos selecionados para análise (Continuação) 
N◦ ISSN PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
16 
1993-
5250 
International Business 
Management 
Aproaches to the performance of 
economic agent internal control 
Abordagens para o Desempenho do 
Controle Interno do Agente 
Econômico 
Irina A. Slabinsakaya, 
Iullia A. Tkachenko, 
Denis V. e Aleksandr A.Mitokhin 
2015 
17 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
A Theoretical Analysis of Key Points 
When Choosing Open Source ERP 
Systems 
Uma Análise Teórica dos Principais 
Tópicos para a Escolha de Sistemas 
ERP Open Source 
Fernando Gustavo Dos 
Santos Gripe e Ildeberto 
Aparecido Rodello 
2011 
18 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Information systems use as strategy 
practice: A multi-dimensional view of 
strategic information system 
implementation and use 
Uso de sistemas de informação como 
prática estratégica: A visão 
multidimensional das informações 
estratégicas, Implementação e uso do 
sistema 
Viktor Arvidsson, Jonny 
Holmström e Kalle 
Lyytinen 
2014 
19 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
The Development of Value Systems in 
the Portuguese insurance sector and the 
Role of Information Systems 
O Desenvolvimento dos sistemas de 
valor do setor segurador português e o 
papel dos sistemas de informação 
Bruno Alexandre Ribeiro 
Marques 
2013 
20 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Strategic Partnership Building in it 
Offshore Outsourcing: Institutional 
Elements for a Banking ERP System 
Licensing 
Parceria Estratégica Construindo-o 
Outsourcing Offshore: Elementos 
Institucionais para Licenciamento do 
Sistema ERP Bancário 
Luís Kalb Roses 2013 
21 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Economic Analyses for the Evaluation 
of is Projects 
Análises Econômicas para a Avaliação 
dos Projetos 
Ziya Ulukany e Can 
Ucuncuoglu 
2010 
22 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Strategizing information systems-
enabled organizational transformation: 
A transdisciplinary review and new 
directions 
Estratégia de transformação 
organizacional habilitada para sistemas 
de informação: uma revisão 
transdisciplinar e novas direções 
Patrick Besson e Frantz 
Rowe 
2012 
23 
0360-
8352 
Computers & Industrial 
Engineering 
An FCM–FAHP approach for managing 
readiness-relevant activities for ERP 
implementation 
Uma abordagem FCM-FAHP para 
gerenciar atividades relevantes para a 
implementação do ERP 
Sadra Ahmadi, Chung-
Hsing Yeh , Elpiniki I. 
Papageorgiou e Rodney 
Martin 
2015 
109 
 
 
109 
Quadro 14 – Estudos selecionados para análise (Continuação) 
N◦ ISSN PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
24 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
An information security control 
assesment methodology for 
organizations financial information 
Uma metodologia de avaliação de 
controle de segurança de informação 
para organizações de informação 
financeira 
Angel R. Otero 2015 
25 
1467-
0895 
International Journal of 
Accounting Information 
Systems 
Estimation of deficiency risk and 
prioritization of information security 
controls: A data-centric approach 
Estimativa do risco de deficiência e 
priorização dos controles de segurança 
da informação: Uma abordagem 
centrada em dados 
Firoozeh Rahimian, 
Akhilesh Bajaj e Wray 
Bradley 
2016 
26 
0263-
5577 
Industrial Management & 
Data Systems 
Evaluating alternative industrial 
network organizations and information 
systems 
Avaliação de alternativas industriais 
organizações de rede e sistemas de 
informação 
Herwig Mittermayer e 
Carlos Rodrıguez-
Monroy 
2013 
27 
0263-
5577 
Industrial Management & 
Data Systems 
Information systems integration after 
merger and acquisition 
Integração de sistemas de informação 
após fusão e aquisição 
She-I Chang, 
I-Cheng Chang e 
Tawei Wang 
2014 
28 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Information systems strategy: Quo 
vadis? 
Estratégia de sistemas de informação: 
Quo vadis? 
John M. Ward 2012 
29 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Information systems strategy: Past, 
present, future? 
Estratégia de sistemas de informação: 
Passado, presente, futuro? 
Yasmin Merali , Thanos 
Papadopoulos e Tanvee 
Nadkarni 
2012 
30 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
Where’s the competitive advantage in 
strategic information systems research? 
Making the case for boundary-spanning 
research based on the German business 
and information systems engineering 
tradition 
Onde está a vantagem competitiva na 
pesquisa de sistemas de informação 
estratégica? Abordagem para a 
pesquisa de fronteira baseada na 
tradição alemã 
de engenharia de negócios e sistemas 
de informação 
Hans Ulrich Buhl , 
Gilbert Fridgen, 
Wolfgang König, 
Maximilian Röglinger e 
Christian Wagner 
2012 
110 
 
 
110 
Quadro 14 – Estudos selecionados para análise (Conclusão) 
N◦ ISSN PERIÓDICO TÍTULO TRADUÇÃO AUTORES 
ANO DE 
PUBLICAÇÃO 
31 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Data information System to Promote the 
Organization Data of Collections - 
Modeling considerations by the unified 
Modeling Language (UML) 
Sistema de Informação de dados para 
promover dados da organização das 
Coleções - Modelagem considerações 
pela linguagem modificada unificada 
(UML) 
Eduardo Batista de 
Moraes Barbosa e 
Galeno José de Sena 
2011 
32 
1807-
1775 
Journal of Information 
Systems and Technology 
Management 
Expading the Open Innovation Concept: 
The case of TotvsS/A 
 
Expandindo o conceito aberto da 
Inovação: O caso da Totvs S/A 
Leonel Cezar Rodrigues, 
Emerson Antonio 
Maccari 
e Milton de Abreu 
Campanario 
2010 
33 
0164-
1212 
The Journal of Systems and 
Software 
Medical image security and EPR hiding 
using Shamir’s secret sharing scheme 
Segurança de imagem médica e EPR 
escondendo usando Shamir esquema 
de compartilhamento secreto 
Mustafa Ulutas, Güzin 
Ulutas e Vasif V. 
Nabiyev 
2011 
34 
0957-
4174 
Expert Systems with 
Applications 
Customizable hardware design of fuzzy 
controllers applied to autonomous car 
driving 
Projeto de hardware customizável de 
controladores fuzzy aplicados a 
condução de carro autônomo 
Nadia Nedjah, Paulo 
Renato S.S. Sandres e 
Luiza de Macedo 
Mourelle 
2014 
35 
0963-
8687 
Journal of Strategic 
Information Systems 
How does social software change 
knowledge management? Toward a 
strategic research agenda 
 
Como o software social muda a gestão 
do conhecimento? Rumo a uma 
agenda de pesquisa estratégica 
Georg von Krogh 2012 
36 
0360-
8352 
Computers & Industrial 
Engineering 
Perspectives of inventory control 
models in the Physical Internet: A 
simulation study 
Perspectivas de modelos de controle 
de estoque na Internet Física: um 
estudo de simulação 
Shenle Pan, Michele 
Nigrelli, Eric Ballot, 
Rochdi Sarraj eYanyan 
Yang 
2014 
Fonte: A autora, 2017.

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