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Aula_3_Manejo agroecologico de recursos bióticos e abioticos

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MANEJO AGROECOLOGICO DE RECURSOS BIÓTICOS E ABIÓTICOS
Licenciatura em ciências biológicas
Prof. Junea l nascimento
Estratégias de controle de pragas e doenças
De acordo com os princípios agroecológicos é importante conhecer o alvo a ser combatido quando tratamos de pragas e doenças de plantas.
Agroecologia: finalidade a sustentabilidade do sistema agrícola de produção com o objetivo de resgatar o equilíbrio de todo o sistema de produção.
O que é uma praga?
População de insetos, ervas e, ou microrganismos que cresce descontroladamente e causa prejuízo econômico para a lavoura.
Dentre os microrganismos que causam doenças: fungos, as bactérias, os vírus e os nematoides. 
As plantas estão sujeitas a um extenso número de pragas e doenças causadas por PATÓGENOS que, quando encontram condições favoráveis de ambiente e um hospedeiro suscetível, causam alto nível de severidade que resulta em perdas de até 100% da produtividade da cultura. 
Estratégias de controle de pragas e doenças
Agricultor deve ADOTAR PRÁTICAS DE MANEJO capazes de proporcionar condições que favoreçam as plantas, buscando, ao mesmo tempo, desfavorecer o desenvolvimento das pragas e doenças.
As práticas agroecológicas de manejo visam uma redução do patógeno a fim de proporcionar um menor dano econômico ao produtor. 
Práticas não erradicam totalmente o patógeno, mas fazem com que sua ocorrência na área seja de forma equilibrada, a ponto de não causar danos econômicos.
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Doenças (MID)
MIP - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Utilização harmoniosa de diferentes técnicas de supressão populacional.
Objetivo de manter os insetos em uma condição de “não praga’’.
Os insetos somente serão considerados pragas se estiverem causando prejuízos ou danos às produções agrícolas.
Por que os insetos se tornam pragas?
Uso inadequado de inseticidas.
Seleção de indivíduos resistentes.
Eliminação de inimigos naturais.
Ressurgência: nova manifestação após terem sido eliminadas ou controladas.
Eliminação completa da população da praga (falta alimento para IN).
Surto de pragas secundárias.
Poucas opções de alimento para insetos generalistas.
Inadequabilidade para inimigos naturais.
Tipos de danos causados pelos insetos
Diretos: ataca diretamente o produto que vai ser colhido. 
Ex: moscas das frutas, lagarta do cartucho.
Indireto: atacam ou destroem uma parte da planta que não seja o produto da colheita. 
Ex: mandarová na mandioca.
Toxinas: injetam substâncias tóxicas nas plantas ao se alimentarem ou ovipositarem, alterando então o seu crescimento, reprodução ou sua morfologia. 
Ex: percevejos rajados do algodão sugam as maçãs, o que causa deformações.
Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Doenças (MID)
MID - MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
Consiste na integração de medidas que se aplicam visando o patógeno, o hospedeiro e o ambiente por meio de redução ou completa eliminação do inóculo inicial, da redução na taxa de progresso da doença e por meio da manipulação de tempo em que a cultura permanece exposta ao patógeno em condição de campo.
MID - MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS
As doenças em plantas resultam da interação entre:
 Planta suscetível – hospedeiro.
Agente patogênico - fungo, bactéria, vírus ou nematóide.
Meio ambiente favorável - solo, chuva, temperatura umidade e luminosidade.
Qualquer modificação em um desses fatores provocará alteração na intensidade ou na taxa de desenvolvimento da doença
Estratégias de controle de pragas e doenças
Controle cultural
Consiste em utilizar práticas agrícolas para tornar o ambiente desfavorável ao desenvolvimento do patógeno. 
Dificultar a multiplicação de micro-organismos causadores de doenças nas plantas.
Rotação de cultura: plantios alternados de culturas que não sejam hospedeiras das mesmas pragas ou doenças.
Estratégias de ação
Destruição dos restos de cultura: incorporar os restos culturais a 20 cm de profundidade.
• Época de plantio e de colheita: antecipação do plantio e colheita (escapar do período de maior intensidade de ataque de insetos ou doenças).
• Aração: visa à destruição de larvas e pupas de insetos.
 Ação física: exposição aos raios solares;
 Maiores profundidades: não emerge;
 Ação mecânica: esmagamento.
Estratégias de ação
Controle cultural
• Cultura no limpo: (isolamento da cultura) - Faz com que o cultivo fique o menos possível em contato com possíveis hospedeiros alternativos das pragas ou restos de cultivos anteriores.
• Poda: eliminar as partes doentes ou atacadas.
• Adubação: com base na análise do solo e nas exigências da planta, evitando a carência e o excesso de nutrientes.
• Plantio direto: favorece organismos saprófitas, geófagos e predadores da comunidade edáfica, importantes para o equilíbrio do ecossistema.
• Irrigação: Irrigar com base em sensores de umidade do solo e nas necessidades da planta.
Estratégias de ação
Controle cultural
Controle FÍSICO
Consiste na utilização de meios físicos: temperatura, radiação, ventilação e luz para controlar as pragas.
Solarização: (desinfestação do solo): consiste em umedecer o solo e cobri-lo com filme plástico transparente que deve permanecer por alguns meses de intensa radiação.
Drenagem
Estratégias de ação
 Cobertura morta: plástico ou vegetal.
Armadilhas luminosas: técnica utilizada parta atrair e capturar insetos noturnos.
Estratégias de ação
Controle FÍSICO
Controle BIOLÓGICO
Consiste na utilização de inimigos naturais (animais ou vegetais) das pragas para controlar a sua população.
Natural: um organismo controla o outro por vias naturais - ambos existem no local (predatismo, competição etc.)
Aplicado: introdução de inimigos naturais de um país para outro ou de uma região para outra.
Artificial: um inimigo natural de uma praga é produzido (inoculação ou reprodução in vitro) e introduzido em determinado local para controlá-la.
Estratégias de ação
Controle biológico de Fusarium com utilização do fungo Trichoderma.
Controle POR COMPORTAMENTO
É baseado nos estudos da fisiologia dos insetos. 
Evita problemas de resíduos, desequilíbrio biológico e não permite o desenvolvimento de resistência.
Feromônios: sinais químicos emitidos por um organismo que estimula determinada resposta (mensagem) alarme, dispersão, sexual.
• Controle por hormônios.
Estratégias de ação
Controle POR Resistência de plantas a doenças e insetos
Mudas saudáveis e sementes predeterminam o desenvolvimento bem-sucedido da cultura
Importante escolher material de plantio livre de adversidades com raízes fortes. 
Culturas resistentes ou tolerantes ajudam os agricultores a reduzir as perdas de rendimento.
 Melhoramento genético
Enxertia
Estratégias de ação
Controle químico
Utilização de substâncias químicas (naturais ou sintéticas) para controle efetivo das pragas.
É o método mais rápido e efetivo para o controle das pragas, porém deve ser usado de forma racional, respeitando as normas de segurança para não causar danos mais graves ao homem e ao ambiente.
Controle químico
Quanto ao ser combatido:
Inseticidas: ação de combate ao inseto, larvas e formigas.
Fungicidas: ação de combate aos fungos.
Acaricidas: ação de combate a ácaros.
Bactericidas: ação de combate às bactérias.
Nematicidas: ação de combate aos nematoides.
Quanto à finalidade: ovicidas, larvicidas e adulticidas.
Quanto ao método de ação: ingestão, microbiano e contato.
Classificação dos agroquímicos
Controle químico
Quanto à classe:
Classificação dos agroquímicos
Benefícios E Importância Do MIP e MID
 Redução da exposição dos trabalhadores a produtos químicos;
 Menor dano ao meio ambiente;
 Minimização da poluição da água e do ar;
Redução da contaminação do solo, o que aumenta a fertilidade;
 Prevenção da resistência a produtos químicos.

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