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Aula 08
Conhecimentos Pedagógicos p/
Prefeitura de Contagem-MG (Todos os
Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
Autor:
Renato Alonso
Aula 08
21 de Fevereiro de 2020
 
 
 
 
 
 
1 
SUMÁRIO 
RESOLUÇÃO CNE_CP 2/2017 ................................................................................................................... 2 
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................ 33 
LISTA DE QUESTÕES ABORDADAS NA AULA .......................................................................................... 34 
GABARITO ............................................................................................................................................ 38 
 
 
Renato Alonso
Aula 08
Conhecimentos Pedagógicos p/ Prefeitura de Contagem-MG (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br
 
 
 
 
 
 
2 
RESOLUÇÃO CNE_CP 2/2017 
Olá pessoal! Vamos a partir de agora estudar sobre Resolução CNE/CP nº 2/2017 que institui e 
orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a ser respeitada 
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação 
Básica. Vamos “simbora”! 😉 
 
 
 
 
 
 
 
Conforme já dito acima, esta Resolução do Conselho Nacional da Educação (CNE) tem por objetivo 
orientar a implantação da BNCC em todo o sistema educacional da Educação Básica, portanto, NÃO 
se aplica ao sistema educacional da Educação Superior. Vamos aos artigos: 
 
Artigo 1º 
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 1º A presente Resolução e seu Anexo instituem a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC), como documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e 
progressivo de aprendizagens essenciais como direito das crianças, jovens e adultos no 
âmbito da Educação Básica escolar, e orientam sua implementação pelos sistemas de 
ensino das diferentes instâncias federativas, bem como pelas instituições ou redes 
escolares. 
Parágrafo Único. No exercício de sua autonomia, prevista nos artigos 12, 13 e 23 da LDB, 
no processo de construção de suas propostas pedagógicas, atendidos todos os direitos e 
objetivos de aprendizagem instituídos na BNCC, as instituições escolares, redes de escolas 
e seus respectivos sistemas de ensino poderão adotar formas de organização e propostas 
de progressão que julgarem necessários. 
“O sucesso não consiste em não errar, mas em não 
cometer os mesmos equívocos mais de uma vez” 
George Bernard Shaw 
Renato Alonso
Aula 08
Conhecimentos Pedagógicos p/ Prefeitura de Contagem-MG (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
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3 
Este primeiro artigo institui a BNCC e estabelece que a mesma é um documento de caráter 
normativo, ou seja, deve ser obrigatoriamente observada pelos sistemas de ensino e suas 
respectivas redes (públicas e privadas) e instituições (escolas). 
A BNCC tem como finalidade definir o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais 
(veremos a seguir o que são as aprendizagens essenciais) a que as crianças, jovens e adultos TÊM 
DIREITO no âmbito da Educação Básica. 
 
 
 
Esta definição prevista no artigo 1° desta Resolução que institui a BNCC é praticamente a mesma 
definição que consta no corpo da própria BNCC (é possível consultar a BNCC, com suas 600 páginas, 
no site (www.basenacionalcomum.mec.gov.br). Na própria BNCC, a sua definição é esta: 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o 
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que 
preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). 
A diferença mais marcante entre as 02 definições (a desta Resolução e a da própria BNCC) é a 
menção do Plano Nacional de Educação. 
Eu fiz questão de trazer estes 02 enunciados porque ambos são cobrados em prova, ok? Vamos em 
frente. 
Já o parágrafo único informa que a obrigação das instituições escolares, redes de escolas e seus 
respectivos sistemas de ensino em observar esta norma sobre a BNCC não interfere na autonomia 
conferida pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) prevista em seus artigos 12, 13 
no que tange o processo de construção de suas propostas pedagógicas, podendo, inclusive, adotar 
formas de organização e propostas de progressão que julgarem necessários. 
 
 
BNCC
É um documento de caráter normativo que
define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais como direito das
crianças, jovens e adultos no âmbito da
Educação Básica escolar
Renato Alonso
Aula 08
Conhecimentos Pedagógicos p/ Prefeitura de Contagem-MG (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital
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4 
Vamos ver o que dizem os artigos 12, 13 e 23 da LDB: 
LDB (Lei nº 9.394/1996) 
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema 
de ensino, terão a incumbência de: 
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; 
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da 
sociedade com a escola; 
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta 
pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009) 
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem 
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em 
lei; (Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019) 
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de 
violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das 
escolas; (Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018) 
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. (Incluído 
pela Lei nº 13.663, de 2018) 
XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e 
enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019) 
 
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos 
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. 
 
Renato Alonso
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5 
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, 
ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, 
na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o 
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências 
entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas 
curricularesgerais. 
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e 
econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de 
horas letivas previsto nesta Lei. 
 
Artigo 2º 
Art. 2º As aprendizagens essenciais são definidas como conhecimentos, habilidades, 
atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em 
competências. 
Parágrafo único. As aprendizagens essenciais compõem o processo formativo de todos os 
educandos ao longo das etapas e modalidades de ensino no nível da Educação Básica, 
como direito de pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e qualificação para o trabalho. 
Este dispositivo aborda o tema “aprendizagens essenciais”. Trata-se de conhecimentos, habilidades, 
atitudes, valores e a capacidade de os mobilizar, articular e integrar, expressando-se em 
competências. Afirma-se ainda que as aprendizagens significativas compõem o processo formativo 
de todos os educandos na Educação Básica. 
 
 
APRENDIZAGENS 
ESSENCIAIS
Conhecimentos 
+
Habilidades
+
Atidudes
+
Valores
+
Capacidade
(mobilizar, articular e integrar)
COMPETÊNCIAS
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6 
Artigo 3º 
Art. 3º No âmbito da BNCC, competência é definida como a mobilização de 
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e 
socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da vida 
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
Parágrafo Único: Para os efeitos desta Resolução, com fundamento no caput do art. 35-A 
e no §1º do art. 36 da LDB, a expressão “competências e habilidades” deve ser 
considerada como equivalente à expressão “direitos e objetivos de aprendizagem” 
presente na Lei do Plano Nacional de Educação (PNE). 
 
No artigo 3º temos a definição de competência: 
Competência → é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), 
habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas 
complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
Então vejam que, enquanto as aprendizagens essenciais são os próprios conhecimentos, 
habilidades, atitude e valores, a competência é a mobilização destes componentes para resolução 
das demandas complexas. 
 
Artigo 4º 
Art. 4º A BNCC, em atendimento à LDB e ao Plano Nacional de Educação (PNE), aplica-se 
à Educação Básica, e fundamenta-se nas seguintes competências gerais, expressão dos 
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a serem desenvolvidas pelos 
estudantes: 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para 
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar 
soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas; 
3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas 
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de 
práticas diversificadas da produção artístico-cultural; 
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7 
4. Utilizar diferentes linguagens –verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científica para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e 
sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que levem ao entendimento 
mútuo; 
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação, de 
forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as 
escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir 
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e 
coletiva; 
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de 
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do 
mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto 
de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns, que respeitem e 
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, 
em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado 
consigo mesmo, com os outros e com o planeta. 
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se 
na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas. 
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, de forma harmônica, e a 
cooperação, fazendo-se respeitar, bem como promover o respeito ao outro e aos direitos 
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos 
sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de 
qualquer natureza. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, 
resiliência e determinação, tomando decisões, com base em princípios éticos, 
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 
Este dispositivo aborda as 10 competências gerais para a Educação Básica. Vamos ao quadro abaixo: 
 
 
 
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8 
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 
1. COMPETÊNCIA DO CONHECIMENTO: 
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, 
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
 
2. COMPETÊNCIA DO PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO E CRIATIVO 
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive 
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
 
3. COMPETÊNCIA DO REPERTÓRIO CULTURAL 
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
 
4. COMPETÊNCIA DA COMUNICAÇÃO 
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e 
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento 
mútuo. 
 
5. COMPETÊNCIA DA CULTURA DIGITAL 
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) 
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemase exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 
 
6. COMPETÊNCIA DO TRABALHO E PROJETO DE VIDA 
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e 
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e 
fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 
 
 
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9 
7. COMPETÊNCIA DA ARGUMENTAÇÃO 
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e 
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional 
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do 
planeta. 
 
8. COMPETÊNCIA DO AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO 
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na 
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas. 
 
9. COMPETÊNCIA DA EMPATIA E COOPERAÇÃO 
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização 
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e 
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 
 
10. COMPETÊNCIA DA RESPONSABILIDADE E CIDADANIA 
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, 
sustentáveis e solidários. 
 
Artigo 5º 
CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 
Art. 5º A BNCC é referência nacional para os sistemas de ensino e para as instituições ou 
redes escolares públicas e privadas da Educação Básica, dos sistemas federal, estaduais, 
distrital e municipais, para construírem ou revisarem os seus currículos. 
§1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e 
revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições 
escolares, contribuindo, desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e 
ações educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, 
especialmente em relação à formação de professores, à avaliação da aprendizagem, à 
definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de infraestrutura adequada 
para o pleno desenvolvimento da oferta de educação de qualidade. 
Renato Alonso
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10 
§2º A implementação da BNCC deve superar a fragmentação das políticas educacionais, 
ensejando o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e 
balizando a qualidade da educação ofertada. 
Este dispositivo normatiza o planejamento e organização do currículo. Afirma-se aqui que a BNCC 
deve ser absorvida como uma referência nacional para TODAS as instituições de ensino da educação 
básica, sejam públicas ou privadas. 
O §1º enfatiza que §1º a BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, 
avaliação e revisão dos currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições 
escolares, contribuindo, desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações 
educacionais desenvolvidas em âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em 
relação à (aos): 
 formação de professores, 
 avaliação da aprendizagem, 
 definição de recursos didáticos e 
 critérios definidores de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de 
educação de qualidade. 
 
Artigo 6º 
CAPÍTULO III DA BNCC, DO CURRÍCULO E DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 
Art. 6º As propostas pedagógicas das instituições ou redes de ensino, para 
desenvolvimento dos currículos de seus cursos, devem ser elaboradas e executadas com 
efetiva participação de seus docentes, os quais devem definir seus planos de trabalho 
coerentemente com as respectivas propostas pedagógicas, nos termos dos artigos 12 e 
13 da LDB. 
Parágrafo Único. As propostas pedagógicas e os currículos devem considerar as múltiplas 
dimensões dos estudantes, visando ao seu pleno desenvolvimento, na perspectiva de 
efetivação de uma educação integral. 
O artigo 6º determina que as propostas pedagógicas das escolas devem ser formuladas com a 
participação dos professores! Ou seja, esta ação não deve ficar a cargo apenas de uma pessoa ou 
um grupo de profissionais, tais como o Diretor, o Pedagogo, o Coordenador etc. O professor tem 
papel fundamental na construção da proposta pedagógica e, assim, nos currículos da escola. 
Cita ainda o parágrafo único que a proposta pedagógica DEVE considerar as múltiplas dimensões do 
educando, visando ao seu pleno desenvolvimento, e não apenas a uma determinada competência 
ou dimensão. 
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11 
Artigo 7º 
Art. 7º Os currículos escolares relativos a todas as etapas e modalidades da Educação 
Básica devem ter a BNCC como referência obrigatória e incluir uma parte diversificada, 
definida pelas instituições ou redes escolares de acordo com a LDB, as diretrizes 
curriculares nacionais e o atendimento das características regionais e locais, segundo 
normas complementares estabelecidas pelos órgãos normativos dos respectivos Sistemas 
de Ensino. 
Parágrafo único. Os currículos da Educação Básica, tendo como referência à a BNCC, 
devem ser complementados em cada instituição escolar e em cada rede de ensino, no 
âmbito de cada sistema de ensino, por uma parte diversificada, as quais não podem ser 
consideradas como dois blocos distintos justapostos, devendo ser planejadas, executadas 
e avaliadas como um todo integrado. 
Reforça aqui neste artigo 7º que o currículo será composto por uma parte comum, baseada na BNCC, 
e uma parte diversificada, baseada nas características regionais e locais. 
CURRÍCULO = BNCC + PARTE DIVERSIFICADA 
 
Já o parágrafo único destaca que embora o currículo seja composto por 02 partes, estas não podem 
ser trabalhadas de forma isoladas, ou seja, como blocos distintos justapostos, devendo ser 
planejadas, executadas e avaliadas como um todo integrado. 
Prestem muita atenção nesta palavra “justaposto’, pois já foi cobrada em prova. A BNCC e a PARTE 
DIVERSIFICADA não podem ser justapostas, mas sim, sobrepostas (articuladas, integradas), ok? 
 
Artigo 8º 
Artigo 8º Os currículos, coerentes com a proposta pedagógica da instituição ou rede de 
ensino, devem adequar as proposições da BNCC à sua realidade, considerando, para 
tanto, o contexto e as características dos estudantes, devendo: 
I. Contextualizar os conteúdos curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, 
representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na 
realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens se desenvolvem e são 
constituídas; 
 
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12 
II. Decidir sobre formas de organização dos componentes curriculares – disciplinar, 
interdisciplinar, transdisciplinar ou pluridisciplinar – e fortalecer a competência 
pedagógica das equipes escolares, de modo que se adote estratégias mais dinâmicas, 
interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem; 
III. Selecionar e aplicarmetodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, 
recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para 
trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de 
origem, suas comunidades, seus grupos de socialização, entre outros fatores; 
IV. Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os 
estudantes nas aprendizagens; 
V. Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado, 
que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros 
como referência para melhorar o desempenho da instituição escolar, dos professores e 
dos alunos; 
VI. Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o 
processo de ensinar e aprender; 
VII. Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter 
processos permanentes de desenvolvimento docente, que possibilitem contínuo 
aperfeiçoamento da gestão do ensino e aprendizagem, em consonância com a proposta 
pedagógica da instituição ou rede de ensino; 
VIII. Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular 
para os demais educadores, no âmbito das instituições ou redes de ensino, em atenção 
às diretrizes curriculares nacionais, definidas pelo Conselho Nacional de Educação e 
normas complementares, definidas pelos respectivos Conselhos de Educação; 
§1º Os currículos devem incluir a abordagem, de forma transversal e integradora, de 
temas exigidos por legislação e normas específicas, e temas contemporâneos relevantes 
para o desenvolvimento da cidadania, que afetam a vida humana em escala local, regional 
e global, observando-se a obrigatoriedade de temas tais como o processo de 
envelhecimento e o respeito e valorização do idoso; os direitos das crianças e 
adolescentes; a educação para o trânsito; a educação ambiental; a educação alimentar e 
nutricional; a educação em direitos humanos; e a educação digital, bem como o 
tratamento adequado da temática da diversidade cultural, étnica, linguística e 
epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de práticas educativas ancoradas no 
interculturalismo e no respeito ao caráter pluriétnico e plurilíngue da sociedade 
brasileira. 
§2º As escolas indígenas e quilombolas terão no seu núcleo comum curricular suas 
línguas, saberes e pedagogias, além das áreas do conhecimento, das competências e 
habilidades correspondentes, de exigência nacional da BNCC. 
N 
Renato Alonso
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13 
este artigo 8º afirma-se que os currículos, devem: 
 ser coerentes com a proposta pedagógica da escola ou rede de ensino; 
 adequar as proposições da BNCC à sua realidade (considerando o contexto e as características 
dos estudantes). 
Além disso, os currículos devem ainda (atenção, a tabela abaixo consta apenas o enunciado principal 
de cada inciso para ajudá-los na memorização, porém não deixem de ler os incisos na íntegra): 
 
OS CURRÍCULOS DEVEM: 
1. Contextualizar os conteúdos curriculares 
2. Decidir sobre formas de organização dos componentes curriculares 
3. Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas 
4. Conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os estudantes 
nas aprendizagens 
5. Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado 
6. Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos 
7. Criar e disponibilizar materiais de orientação para os professores, bem como manter 
processos permanentes de desenvolvimento docente 
8. Manter processos contínuos de aprendizagem sobre gestão pedagógica e curricular para 
os demais educadores 
 
O parágrafo 1º destaca que os currículos devem incluir a abordagem, de forma transversal e 
integradora, de temas exigidos por legislação e normas específicas, e temas contemporâneos 
relevantes para o desenvolvimento da cidadania, que afetam a vida humana em escala local, regional 
e global, observando-se a obrigatoriedade de temas tais como: 
 
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 o processo de envelhecimento e o respeito e valorização do idoso; 
 os direitos das crianças e adolescentes; 
 a educação para o trânsito; 
 a educação ambiental; 
 a educação alimentar e nutricional; 
 a educação em direitos humanos; e 
 a educação digital, 
Além dos temas transversais acima, os currículos devem observar tratamento adequado da temática 
da diversidade cultural, étnica, linguística e epistêmica, na perspectiva do desenvolvimento de 
práticas educativas ancoradas no interculturalismo e no respeito ao caráter pluriétnico e plurilíngue 
da sociedade brasileira.
 
Artigo 9° 
Art. 9º As instituições ou redes de ensino devem intensificar o processo de inclusão dos 
alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades nas 
classes comuns do ensino regular, garantindo condições de acesso e de permanência com 
aprendizagem, buscando prover atendimento com qualidade. 
O artigo 9º reforça um mandamento da LDB (Lei nº 9,394/96) no sentido de que os alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades devem preferencialmente 
serem incluídos nas classes comuns do ensino regular.
 
Os Capítulos seguintes vão tratar da composição dos currículos na Educação Infantil e no Ensino 
Fundamental. O ensino médio ficou de fora pelo seguinte motivo: esta Resolução que estamos 
estudando, que é de 2017, instituiu apenas a primeira parte da BNCC, que aborda justamente a 
Educação Infantil e o Ensino Fundamental. A parte da BNCC como o ensino médio foi instituída 
somente no final de 2018. 
Artigo 10 
CAPÍTULO IV DA BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Art. 10. Considerando o conceito de criança, adotado pelo Conselho Nacional de 
Educação na Resolução CNE/CEB 5/2009, como “sujeito histórico e de direitos, que 
interage, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, 
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”, a 
BNCC estabelece os seguintes direitos de aprendizagem e desenvolvimento no âmbito da 
Educação Infantil: 
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I. Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando 
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação 
à cultura e às diferenças entre as pessoas; 
II. Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com 
diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a 
produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas 
experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e 
relacionais; 
III. Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão 
da escola e das atividades, propostas pelo educador quanto da realização das atividades 
da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, 
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se 
posicionando em relação a eles; 
IV. Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, 
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e 
fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as 
artes, a escrita, a ciência e a tecnologia; 
V. Expressar, como sujeito dialógico, criativoe sensível, suas necessidades, emoções, 
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de 
diferentes linguagens; 
VI. Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma 
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de 
cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em 
seu contexto familiar e comunitário. 
Neste artigo 10, temos os direitos de aprendizagem e desenvolvimento no âmbito da Educação 
Infantil. São 06, vamos a elas: 
 
 
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EDUCAÇÃO INFANTIL 
Direitos de Aprendizagens e Desenvolvimento 
Conviver: 
 com outras crianças e adultos, 
 em pequenos e grandes grupos, 
 utilizando diferentes linguagens, 
 ampliando o conhecimento de si e do outro, 
 ampliando o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. 
 
 
brincar: 
 cotidianamente de diversas formas, 
 em diferentes espaços e tempos, 
 com diferentes parceiros (crianças e adultos), 
 ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, 
 ampliando seus conhecimentos, 
 Ampliando sua imaginação, 
 Ampliando sua criatividade, 
 Ampliando suas experiências: 
o emocionais, 
o corporais, 
o sensoriais, 
o expressivas, 
o cognitivas, 
o sociais e 
o relacionais; 
 
Participar ativamente, com adultos e outras crianças: 
 no planejamento da gestão da escola e das atividades, propostas pelo educador 
 na realização das atividades da vida cotidiana, tais como: 
o escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, 
o desenvolvendo diferentes linguagens e 
o elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando em relação a eles; 
Explorar: 
 movimentos, 
 gestos, 
 sons, 
 formas, 
 texturas, 
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 cores, 
 palavras, 
 emoções, 
 transformações, 
 relacionamentos, 
 histórias, 
 objetos, 
 elementos da natureza 
na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: 
o as artes, 
o a escrita, 
o a ciência e 
o a tecnologia; 
 
Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível: 
 suas necessidades, 
 emoções, 
 sentimentos, 
 dúvidas, 
 hipóteses, 
 descobertas, 
 opiniões, 
 questionamentos 
por meio de diferentes linguagens; 
 
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural: 
 constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas 
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição 
escolar e em seu contexto familiar e comunitário. 
 
 
Artigo 11 
OBS.: Pela sequência lógica, este próximo Capítulo deveria ser o Capítulo V, já que o Capítulo IV foi 
o anterior, que abordou a Educação Infantil. Porém há um erro na própria Resolução, pois a 
numeração do Capítulo IV aparece duplicada, conforme veremos a seguir. Não faremos disso um 
obstáculo para nossos estudos, não é verdade? Vamos em frente! 
 
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CAPÍTULO IV DA BNCC NO ENSINO FUNDAMENTAL 
Art. 11. A BNCC dos anos iniciais do Ensino Fundamental aponta para a necessária 
articulação com as experiências vividas na Educação Infantil, prevendo progressiva 
sistematização dessas experiências quanto ao desenvolvimento de novas formas de 
relação com o mundo, novas formas de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de 
testá-las, refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de 
conhecimentos. 
A palavra-chave aqui é “experiências”. O Ensino Fundamental deve valorizar as experiências vividas 
na Educação Infantil e prever progressiva sistematização de novas formas de relação com o mundo. 
 
Artigo 12 
Art. 12. Para atender o disposto no inciso I do artigo 32 da LDB, no primeiro e no segundo 
ano do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, de 
modo que se garanta aos estudantes a apropriação do sistema de escrita alfabética, a 
compreensão leitora e a escrita de textos com complexidade adequada à faixa etária dos 
estudantes, e o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever números, compreender 
suas funções, bem como o significado e uso das quatro operações matemáticas. 
Considero este dispositivo um dos mais importantes para a prova de vocês. Aqui determina-se que 
a alfabetização deverá ocorrer ATÉ o 2º ano do ensino fundamental. Até antes da Publicação desta 
Resolução, a regra era a que constava nas Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental onde se 
dizia que a alfabetização deveria ocorrer até o 3º ano do ensino fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
ALFABETIZAÇÃO ATÉ O 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL 
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Artigo 13 
Art. 13. Os currículos e propostas pedagógicas devem prever medidas que assegurem aos 
estudantes um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do Ensino Fundamental, 
promovendo integração nos nove anos desta etapa da Educação Básica, evitando a 
ruptura no processo e garantindo o desenvolvimento integral e autonomia. 
Este artigo tem uma importância enorme para a educação, mas é bastante simples de ser entendido 
para a sua prova: os currículos do ensino fundamental devem prever medidas que assegurem aos 
estudantes um percurso contínuo de aprendizagens ao longo do Ensino Fundamental, evitando a 
ruptura (descontinuidade, repetência, evasão etc.). 
 
Artigo 14 
O artigo 14 é bastante extenso e adentra da composição curricular de cada área do conhecimento 
do ensino fundamental. Seria humanamente impossível memorizar cada um dos itens de cada área 
de conhecimento. Desta forma, sugiro sim saber para a prova as 05 áreas de conhecimento do Ensino 
Fundamental, que são: 
1. Linguagens, 
2. Matemática, 
3. Ciências da Natureza, 
4. Ciências Humanas e 
5. Ensino Religioso. 
Ademais, uma leitura concentrada dos itens componentes de cada área de conhecimento, torna-se 
suficiente. Ao final, farei alguns comentários sobre os parágrafos deste artigo. Vamos à leitura: 
Art. 14. A BNCC, no Ensino Fundamental, está organizada em Áreas do Conhecimento, 
com as respectivas competências, a saber: 
I. Linguagens: 
a. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de 
natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da 
realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais; 
b. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) 
em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas 
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma 
sociedade mais justa, democrática e inclusiva; 
 
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c. Utilizar diferentes linguagens –verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), 
corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, 
experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentidos que 
levem ao diálogo, à resolução de conflitos, de forma harmônica, e à cooperação; 
d. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e 
promovam os direitos humanos, aconsciência socioambiental e o consumo responsável 
em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo 
contemporâneo; 
e. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas 
manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes 
ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, 
individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de 
saberes, identidades e culturas; 
f. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação, de forma 
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) 
para se comunicar por meio das diferentes linguagens, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos. 
 
II. Matemática: 
a. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e 
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, bem como 
uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e 
para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho; 
b. Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e atuar no 
mundo, reconhecendo também que a Matemática, independentemente de suas 
aplicações práticas, favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, do espírito de 
investigação e da capacidade de produzir argumentos convincentes; 
c. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da 
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras 
áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e 
aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na 
busca de soluções; 
d. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas 
práticas sociais e culturais, de modo que se investigue, organize, represente e comunique 
informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo 
argumentos convincentes; 
e. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais 
disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de 
conhecimento, validando estratégias e resultados; 
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21 
f. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo situações imaginadas, 
não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas 
e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, 
esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever 
algoritmos, como fluxogramas e dados); 
g. Agir individual ou cooperativamente com autonomia, responsabilidade e flexibilidade, 
no desenvolvimento e/ou discussão de projetos, que abordem, sobretudo, questões de 
urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, 
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos 
de qualquer natureza; 
h. Interagir com seus pares, de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no 
planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos, bem 
como na busca de soluções para problemas, de modo que se identifique aspectos 
consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de 
pensar dos colegas e aprendendo com eles. 
 
III. Ciências da Natureza: 
a. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano e o 
conhecimento científico como provisório, cultural e histórico; 
b. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da 
Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação 
científica, de forma que se sinta, com isso, segurança no debate de questões científicas, 
tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, além de continuar aprendendo e 
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; 
c. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao 
mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que 
se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar 
respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das 
Ciências da Natureza; 
d. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de 
suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, 
incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho; 
e. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e 
negociar e defender ideias e pontos de vista, que respeitem e promovam a consciência 
socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade 
de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza; 
f. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para 
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver 
problemas das Ciências da Natureza, de forma crítica, significativa, reflexiva e ética; 
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g. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na 
diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos 
conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 
h. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, 
resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para 
tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito 
da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis 
e solidários. 
 
IV. Ciências Humanas: 
a. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de maneira que se exercite 
o respeito à diferença, em uma sociedade plural, além de promover os direitos humanos; 
b. Analisar o mundo social, cultural e digital, e o meio técnico-científico informacional, 
com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de 
significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar 
diante de problemas do mundo contemporâneo; 
c. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na 
sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a 
transformação espacial, social e cultural, de forma que participe efetivamente das 
dinâmicas da vida social, exercitando a responsabilidade e o protagonismo, voltados para 
o bem comum, e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva; 
d. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas, com relação a si mesmo, aos 
outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências 
Humanas, promovendo, com isso, o acolhimento e a valorização da diversidade de 
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza; 
e. Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em espaços 
variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço, e em espaços 
variados; 
f. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para 
negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e 
a consciência socioambiental; 
g. Utilizar as linguagenscartográfica, gráfica e iconográfica, e diferentes gêneros textuais 
e tecnologias digitais de informação e comunicação, no desenvolvimento do raciocínio 
espaço-temporal, relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, 
sucessão, ritmo e conexão. 
 
 
 
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V. Ensino Religioso: 
a. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e 
filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos; 
b. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas 
experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios; 
c. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão 
de valor da vida; 
d. Conviver com a diversidade de identidades, crenças, pensamentos, convicções, modos 
de ser e viver; 
e. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da 
economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente; 
f. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, 
discriminação e violência de cunho religioso, de modo que se assegure assim os direitos 
humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz. 
 
§1º As Áreas do Conhecimento favorecem a comunicação entre os saberes dos diferentes 
componentes curriculares, intersectam-se na formação dos alunos, mas preservam as 
especificidades de saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos 
componentes; 
§ 2º O Ensino Religioso, conforme prevê a Lei 9.394/1996, deve ser oferecido nas 
instituições de ensino e redes de ensino públicas, de matrícula facultativa aos alunos do 
Ensino Fundamental, conforme regulamentação e definição dos sistemas de ensino. 
Sobre o §1º, temos que as Áreas do Conhecimento ao mesmo tempo em que favorecem a 
comunicação entre os saberes dos diferentes componentes curriculares, elas também preservam as 
especificidades de saberes próprios construídos e sistematizados nos diversos componentes. 
Já § 2º reafirma o que já é previsto na LDB, ou seja, o Ensino Religioso deve ser obrigatoriamente 
oferecido nas instituições de ensino e redes de ensino públicas do ensino fundamental, sendo a 
matrícula facultativa aos alunos, conforme regulamentação e definição dos sistemas de ensino. 
 
 
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Por fim, temos o capítulo final que trata das disposições finais e transitórias. 
Artigo 15: 
CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 
Art. 15. As instituições ou redes de ensino podem, de imediato, alinhar seus currículos e 
propostas pedagógicas à BNCC. 
Parágrafo único. A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada 
preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020. 
O artigo 15 determina que a adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada preferencialmente 
até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de 2020. 
 
Artigo 16 
Art. 16. Em relação à Educação Básica, as matrizes de referência das avaliações e dos 
exames, em larga escala, devem ser alinhadas à BNCC, no prazo de 1 (um) ano a partir da 
sua publicação. 
Mais um artigo relacionado a prazos. Afirma-se aqui as matrizes de referência das avaliações e dos 
exames, em larga escala, devem ser alinhadas à BNCC, no prazo de 1 (um) ano a partir da sua 
publicação, ou seja, este prazo foi finalizado em 2018. Um exemplo clássico, é o ENEM (Exame 
Nacional do Ensino Médio) que teve que se readequar à BNCC justamente por causa deste 
dispositivo. 
 
Artigo 17 
Art. 17. Na perspectiva de valorização do professor e da sua formação inicial e continuada, 
as normas, os currículos dos cursos e programas a eles destinados devem adequar-se à 
BNCC, nos termos do §8º do Art. 61 da LDB, devendo ser implementados no prazo de dois 
anos, contados da publicação da BNCC, de acordo com Art. 11 da Lei nº 13.415/2017. § 
1º A adequação dos cursos e programas destinados à formação continuada de 
professores pode ter início a partir da publicação da BNCC. 
§ 2º Para a adequação da ação docente à BNCC, o MEC deve proporcionar ferramentas 
tecnológicas que propiciem a formação pertinente, no prazo de até 1 (um) ano, a ser 
desenvolvida em colaboração com os sistemas de ensino. 
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O artigo 17 trata da formação do professor. Este dispositivo determina que os currículos dos cursos 
e programas relacionados à formação docente devem se adequar à BNCC no prazo de 02 anos, sendo 
que, para os cursos e programas destinados à formação continuada de professores pode ter início 
a partir da publicação da BNCC. Tomem muito cuidado pois “pode” não é o mesmo que “deve”, ou 
seja, não há uma obrigação para que os cursos de formação continuada se adeque imediatamente 
à BNCC, mas sim, uma sinalização que é possível realizar esta adequação de imediato. 
Já o parágrafo 2º cita a necessidade do MEC proporcionar ferramentas tecnológicas que propiciem 
a formação pertinente, no prazo de até 1 (um) ano, a ser desenvolvida em colaboração com os 
sistemas de ensino. 
 
Artigo 18 
Art. 18. O ciclo de avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), 
seguinte à publicação da BNCC, deve observar as determinações aqui expostas em sua 
matriz de referência. 
Este artigo trata especificamente do ENADE, que é um exame de larga escala aplicado aos alunos do 
Ensino Superior. O que está se afirmando aqui é que a matriz de referência deste exame também 
deve observar as determinações desta Resolução. 
Este dispositivo é extremamente importante, pois pode levar o concurseiro à confusão e ao erro na 
prova. Então prestem atenção no seguinte: a BNCC se aplica somente à Educação Básica, ou seja, 
não se aplica nos currículos dos cursos de graduação. No entanto, a matriz de referência do ENADE 
(que é um exame aplicado na Educação Superior) DEVE observar as regras aqui previstas. 
 
Artigo 19 
Art. 19. Os programas e projetos pertinentes ao MEC devem ser alinhados à BNCC, em 
até 1 (um) ano após sua publicação. 
Artigo simples e objetivo: os programas e projetos do MEC devem ser alinhados à BNCC, em até 1 
ano após sua publicação. 
 
 
 
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Artigo 20 
Art. 20. O PNLD – Programa Nacional do Livro Didático deve atender o instituído pela 
BNCC, respeitando a diversidade de currículos, construídos pelas diversas instituições ou 
redes de ensino, sem uniformidade de concepções pedagógicas. 
O artigo 20 é um dispositivo importante. Ele afirma que O PNLD (Programa Nacional do Livro 
Didático), que é um programa destinado a avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e 
literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e 
gratuita, às escolas públicas de educação básica, deve atender ao que foi instituído pela BNCC, 
respeitando a diversidade de currículos, construídos pelas diversas instituições ou redes de ensino e 
SEM uniformidade de concepções pedagógicas. Muito cuidado com o fato de que esta Resolução 
determina a NÃO uniformização de concepções pedagógicas, ou seja, o que se busca é a pluralidade 
de concepções pedagógicas. 
 
Artigo 21 
Art. 21. A BNCC deverá ser revista após 5 (cinco) anos do prazo de efetivação indicado no 
art. 15. 
Outro artigo direto: O prazo para revisão da BNCC é de 05 anos,ou seja, em 2022. 
 
Artigo 22 
Art. 22. O CNE elaborará normas específicas sobre computação, orientação sexual e 
identidade de gênero. 
Neste artigo afirma-se que o Conselho Nacional de Educação deverá elaborará normas específicas 
sobre: 
 computação, 
 orientação sexual e 
 identidade de gênero. 
Sem dúvidas, estes 03 assuntos são temas bastantes atuais e precisam de uma atenção especial. 
 
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27 
Artigo 23 
Art. 23. O CNE, mediante proposta de comissão específica, deliberará se o ensino religioso 
terá tratamento como área do conhecimento ou como componente curricular da área de 
Ciências Humanas, no Ensino Fundamental. 
Este artigo é no mínimo intrigante. Ora, se é justamente a BNCC quem define a organização 
curricular da educação básica, a princípio, esta mesma Resolução deveria definir qual posição o 
ensino religioso deveria se encaixar no currículo: ou como área de conhecimento ou como um 
componente da área de conhecimento “Ciências Humanas”. Acontece que até a data da publicação 
desta Resolução não se chegou a uma decisão, motivo pelo qual esta BNCC foi publicada, deixando 
a questão para ser resolvida posteriormente pelo CNE. 
 
 Artigo 24 
Art. 24. Caberá ao CNE, no âmbito de suas competências, resolver as questões suscitadas 
pela presente norma. 
Este dispositivo determina que, quaisquer questionamentos sobre esta norma deverá ser resolvida 
pelo CNE. O CNE é um órgão de assessoramento vinculado ao Ministério da Educação. 
 
Artigo 25 e 26 
Art. 25. No prazo de 30 dias a contar da publicação da presente Resolução, o Ministério 
de Educação editará documento técnico complementar contendo a forma final da BNCC, 
nos termos das concepções, definições e diretrizes estabelecidas na presente norma. 
Art. 26. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
 
O artigo 25 estabeleceu o prazo de 30 dias a contar da publicação da presente Resolução editará e 
dará conhecimento a forma final da BNCC. Atualmente, a BNCC pode ser consultada no site 
www.basenacionalcomum.mec.gov.br. Trata-se de um documento que, já na sua versão completa 
com a BNCC do ensino médio, possui algo em torno de 600 páginas. Para aqueles que tiverem um 
tempo sobrando, recomendo que deem uma “passeada” na BNCC. 
 
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Bom pessoal, finalizamos a parte teórica, agora vamos praticar. Por ser uma Resolução 
relativamente recente, ainda não há uma quantidade grande questões sobre esta norma. 
 
Q1: 2018/FUMARC/SEE-MG/Especialista em Educação Básica 
Leia os textos abaixo que tratam da função pedagógica e estratégica da Base Nacional Comum 
Curricular: 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define 
o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que 
preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). (BRASIL, 2017, p. 7). 
Entende-se por Base Nacional Comum Curricular, na Educação Básica, os conhecimentos, 
saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados 
nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; 
no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e culturais; na produção 
artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; nos movimentos sociais. (BRASIL, 
2010). 
Considerando as informações apresentadas nos textos, avalie as afirmativas a seguir sobre a 
Base Nacional Comum Curricular: 
I. Constitui-se em uma listagem de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, 
devem orientar a elaboração dos currículos dos Sistemas de Ensino. 
II. Tem como uma de suas funções balizar a qualidade da educação nacional, buscando a 
garantia da diversidade das aprendizagens de todos os alunos da Educação Básica. 
III. Pretende a superação da fragmentação das políticas educacionais com o fortalecimento do 
regime de colaboração entre as esferas do governo. 
IV. Alinha-se com uma política educacional de formação continuada e comum de professores 
e com a padronização de avaliações externas. 
É CORRETO apenas o que se afirma em: 
A) I e II. 
B) I e III. 
C) I, II e III. 
D) II, III e IV. 
E) III e IV. 
 
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==119ab8==
 
 
 
 
 
 
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Comentários: 
I. Constitui-se em uma listagem de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, 
devem orientar a elaboração dos currículos dos Sistemas de Ensino. (Errado. A palavra 
“prescritivamente” nos remete a um “receituário”, onde não existe qualquer margem de 
decisão por parte dos Sistemas de Ensino, o que sabemos que não é verdade, pois embora a 
BNCC oriente a elaboração dos currículos nas escolas, estas continuam com as prerrogativas 
de sua AUTONOMIA conferida pela LDB, Arts. 12 e 13) 
II. Tem como uma de suas funções balizar a qualidade da educação nacional, buscando a 
garantia da diversidade das aprendizagens de todos os alunos da Educação Básica. (Errado. A 
BNCC define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver na 
educação básica) 
III. Pretende a superação da fragmentação das políticas educacionais com o fortalecimento do 
regime de colaboração entre as esferas do governo. (Correto) 
IV. Alinha-se com uma política educacional de formação continuada e comum de professores 
e com a padronização de avaliações externas. (Correto) 
Gabarito: E
 
Q2: 2019/IF Sul Rio-Grandense/IF Sul Rio-Grandense/Técnico em Assuntos Educacionais 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de acordo com a publicação disponível no portal 
do MEC, é 
A) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
diretrizes essenciais para infância e adolescência que todos os alunos devem desenvolver 
ao longo das etapas e modalidades da Educação Fundamental, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o 
que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). 
B) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional 
de Educação (PNE). 
C) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
diretrizes essenciais para infância e adolescência que todos os alunos devem desenvolver 
ao longo das etapas e modalidades da Educação Fundamental, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o 
que preceitua o Conselho Nacional de Educação (CNE). 
 
 
 
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D) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Conselho 
Nacional de Educação (CNE). 
 
 
Comentários: 
Conforme vimos na aula, BNCC é um documento de caráternormativo que define o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao 
longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus 
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano 
Nacional de Educação (PNE). 
Gabarito: B 
 
Q3: 2019/IF Sul Rio-Grandense/IF Sul Rio-Grandense/Técnico em Assuntos Educacionais 
A resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a implantação da Base 
Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e 
respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. No art. 3°, é descrita a definição de 
competência no âmbito da BNCC. Nessa resolução, competência é definida como 
A) a mobilização de procedimentos (conceitos e conhecimentos), habilidades (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
B) a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
C) a mobilização de conceitos (habilidades e procedimentos), conhecimentos (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
D) a mobilização de conceitos (habilidades e atitudes), conhecimentos (práticas cognitivas e 
socioemocionais), procedimentos e valores, para resolver demandas complexas da vida 
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
 
 
 
 
 
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Comentários: 
De acordo com a Resolução CNE/CP nº 2/2017, competência é a mobilização de conhecimentos 
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e 
valores, para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania 
e do mundo do trabalho. 
Gabarito: B 
 
Q4: 2018/FUMARC/SEE-MG/Especialista em Educação Básica 
Leia o texto: 
O conceito de competência é assumido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 
2017) no tratamento dos fundamentos pedagógicos. O texto da BNCC esclarece que esta é uma 
discussão pedagógica e social das últimas décadas inclusive demarcada na LDBEN nº 
9.394/1996. 
O documento esclarece que “[...] desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início 
do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos 
Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículos”. (BRASIL, 
2017, p. 13). Informa, ainda, que a centralidade nas competências é também o enfoque 
evidenciado pelas avaliações externas nacionais e internacionais. 
Nesse contexto e tendo como base o texto da BNCC, avalie as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas: 
I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), 
habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas 
complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no sentido de 
orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que devem “saber 
fazer”. A orientação por competências oferece referências claras para o fortalecimento das 
ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de aprendizagem de todos os alunos da 
educação básica. 
É CORRETO afirmar que 
A) I e II são proposições falsas 
B) I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira. 
C) I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa. 
D) I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I. 
E) I e II são proposições verdadeiras, e II não é uma justificativa correta de I. 
 
 
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Comentários: 
Questão tranquila. As 02 sentenças são verdadeiras e a II justifica a I. 
Gabarito: D 
 
Q5: 2019/NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba – PR/Professor de Educação Infantil 
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a Base 
Nacional Comum Curricular define os direitos e objetivos de aprendizagem das crianças, 
orientando as instituições educativas na elaboração do currículo. Acerca dessas orientações, 
considere as seguintes afirmativas: 
1. O primeiro passo à elaboração do currículo da Educação Infantil, que garanta, em sua 
proposta pedagógica, o respeito às crianças, promovendo seu desenvolvimento, consiste em 
estudar a Resolução CNE/CBE nº 05/09. 
2. Para planejar o trabalho no cotidiano, os professores precisam analisar e identificar as 
conquistas e as dificuldades percebidas nas práticas com as crianças. 
3. De modo a orientar os projetos pedagógicos das unidades de Educação Infantil, a BNCC 
propõe que neles as crianças tenham garantidos como direitos mediadores de aprendizagens 
significativas: Conviver – Brincar – Explorar – Expressar – Participar – Conhecer-se. 
4. O currículo por campos de experiência propõe a organização do trabalho pedagógico na 
Educação Infantil com práticas essenciais para cada grupo etário, a fim de contemplar suas 
necessidades, demandas e interesses. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
B) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
C) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
D) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
Comentários: 
1. O primeiro passo à elaboração do currículo da Educação Infantil, que garanta, em sua 
proposta pedagógica, o respeito às crianças, promovendo seu desenvolvimento, consiste em 
estudar a Resolução CNE/CBE nº 05/09. (Correto) 
2. Para planejar o trabalho no cotidiano, os professores precisam analisar e identificar as 
conquistas e as dificuldades percebidas nas práticas com as crianças. (Correto) 
3. De modo a orientar os projetos pedagógicos das unidades de Educação Infantil, a BNCC 
propõe que neles as crianças tenham garantidos como direitos mediadores de aprendizagens 
significativas: Conviver – Brincar – Explorar – Expressar – Participar – Conhecer-se. (Correto) 
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4. O currículo por campos de experiência propõe a organização do trabalho pedagógico na 
Educação Infantil com práticas essenciais para cada grupo etário, a fim de contemplar suas 
necessidades, demandas e interesses. (Errado. Não vimos isso nesta Resolução.) 
Gabarito: C 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
É isso aí pessoal! Chegamos ao fim da nossa aula. Lembrando ainda que todos os alunos que 
adquiriram este curso têm acesso liberado ao nosso fórum de dúvidas, ok? 
Fiquem com Deus e até a próxima! 
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LISTA DE QUESTÕES ABORDADAS NA AULA 
 
Q1: 2018/FUMARC/SEE-MG/Especialista em Educação Básica 
Leia os textos abaixo que tratam da função pedagógica e estratégica da Base Nacional Comum 
Curricular: 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define 
o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades daEducação Básica, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que 
preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). (BRASIL, 2017, p. 7). 
Entende-se por Base Nacional Comum Curricular, na Educação Básica, os conhecimentos, 
saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados 
nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; 
no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e culturais; na produção 
artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; nos movimentos sociais. (BRASIL, 
2010). 
Considerando as informações apresentadas nos textos, avalie as afirmativas a seguir sobre a 
Base Nacional Comum Curricular: 
I. Constitui-se em uma listagem de conteúdos, conceitos e habilidades que, prescritivamente, 
devem orientar a elaboração dos currículos dos Sistemas de Ensino. 
II. Tem como uma de suas funções balizar a qualidade da educação nacional, buscando a 
garantia da diversidade das aprendizagens de todos os alunos da Educação Básica. 
III. Pretende a superação da fragmentação das políticas educacionais com o fortalecimento do 
regime de colaboração entre as esferas do governo. 
IV. Alinha-se com uma política educacional de formação continuada e comum de professores 
e com a padronização de avaliações externas. 
É CORRETO apenas o que se afirma em: 
A) I e II. 
B) I e III. 
C) I, II e III. 
D) II, III e IV. 
E) III e IV. 
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Q2: 2019/IF Sul Rio-Grandense/IF Sul Rio-Grandense/Técnico em Assuntos Educacionais 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de acordo com a publicação disponível no portal 
do MEC, é 
A) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
diretrizes essenciais para infância e adolescência que todos os alunos devem desenvolver 
ao longo das etapas e modalidades da Educação Fundamental, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o 
que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). 
B) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional 
de Educação (PNE). 
C) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
diretrizes essenciais para infância e adolescência que todos os alunos devem desenvolver 
ao longo das etapas e modalidades da Educação Fundamental, de modo a que tenham 
assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o 
que preceitua o Conselho Nacional de Educação (CNE). 
D) um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de 
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e 
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de 
aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Conselho 
Nacional de Educação (CNE). 
 
Q3: 2019/IF Sul Rio-Grandense/IF Sul Rio-Grandense/Técnico em Assuntos Educacionais 
A resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, institui e orienta a implantação da Base 
Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e 
respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. No art. 3°, é descrita a definição de 
competência no âmbito da BNCC. Nessa resolução, competência é definida como 
A) a mobilização de procedimentos (conceitos e conhecimentos), habilidades (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
B) a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
C) a mobilização de conceitos (habilidades e procedimentos), conhecimentos (práticas 
cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores, para resolver demandas complexas da 
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
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D) a mobilização de conceitos (habilidades e atitudes), conhecimentos (práticas cognitivas e 
socioemocionais), procedimentos e valores, para resolver demandas complexas da vida 
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
 
Q4: 2018/FUMARC/SEE-MG/Especialista em Educação Básica 
Leia o texto: 
O conceito de competência é assumido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 
2017) no tratamento dos fundamentos pedagógicos. O texto da BNCC esclarece que esta é uma 
discussão pedagógica e social das últimas décadas inclusive demarcada na LDBEN nº 
9.394/1996. 
O documento esclarece que “[...] desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início 
do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos 
Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículos”. (BRASIL, 
2017, p. 13). Informa, ainda, que a centralidade nas competências é também o enfoque 
evidenciado pelas avaliações externas nacionais e internacionais. 
Nesse contexto e tendo como base o texto da BNCC, avalie as asserções a seguir e a relação 
proposta entre elas: 
I. Competência significa a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), 
habilidades (práticas cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas 
complexas da vida cotidiana no exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
II. O desenvolvimento curricular por meio de competências torna-se importante no sentido de 
orientar não apenas o que os alunos devem “saber”, mas, sobretudo, o que devem “saber 
fazer”. A orientação por competências oferece referências claras para o fortalecimento das 
ações educativas, no sentido de alcançar os direitos de aprendizagem de todos os alunos da 
educação básica. 
É CORRETO afirmar que 
A) I e II são proposições falsas 
B) I é uma proposição falsa e II é uma proposição verdadeira. 
C) I é uma proposição verdadeira e II é uma proposição falsa. 
D) I e II são proposições verdadeiras, e II é uma justificativa correta de I. 
E) I e II são proposições verdadeiras, e II não é uma justificativa correta de I. 
 
 
 
 
 
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Q5: 2019/NC-UFPR/Prefeitura de Curitiba – PR/Professor de Educação Infantil 
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a Base 
Nacional Comum Curricular define os direitos e objetivos de aprendizagem das crianças, 
orientando as instituições educativas na elaboração do currículo. Acerca dessas orientações, 
considere as seguintes afirmativas: 
1. O primeiro passo à elaboração do currículo da Educação Infantil, que garanta, em sua 
proposta pedagógica, o respeito às crianças, promovendo seu desenvolvimento, consiste em 
estudar a Resolução CNE/CBE nº 05/09. 
2. Para planejar o trabalho no cotidiano, os professores precisam analisar e identificar as 
conquistas e as dificuldades percebidas nas práticas com as crianças. 
3. De modo a orientar os projetos pedagógicos das unidades de Educação Infantil, a BNCC 
propõe que neles as crianças tenham garantidos como direitos mediadoresde aprendizagens 
significativas: Conviver – Brincar – Explorar – Expressar – Participar – Conhecer-se. 
4. O currículo por campos de experiência propõe a organização do trabalho pedagógico na 
Educação Infantil com práticas essenciais para cada grupo etário, a fim de contemplar suas 
necessidades, demandas e interesses. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
B) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
C) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
D) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
E) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
 
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GABARITO 
1 E 
2 B 
3 B 
4 D 
5 C 
 
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