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T É C N I C O E M M E C Â N I C A I N D U S T R I A L ELÉTRICA APLICADA 1 ° P E R Í O D O 2 º / 2 0 2 2 Um pouco da história da eletricidade Um pouco da história da eletricidade Thales de Mileto (624-558 a.C.) Filósofo grego Tales de Mileto foi um filósofo, matemático e astrônomo grego, considerado um dos mais importantes representantes da primeira fase da filosofia grega, chamada de Pré-Socrática ou Cosmológica. Tales de Mileto que, realizou algumas observações elementares sobre eletrização ao friccionar o âmbar (uma resina fossilizada de pinheiros pré-históricos) com uma pele de animal: o âmbar (elèktron, em grego), adquiria o poder de atrair pequenos objetos próximos, como grãos de poeira, por exemplo. Além disso, Tales também relata as propriedades de atração e repulsão entre pedaços de um óxido de ferro, chamado de magnetita (Fe3SO4, cujo nome deriva provavelmente da região de origem do material – Magnésia – na Ásia Menor). Um pouco da história da eletricidade Idade Média – Petrus de Maricourt (1220-1270) (Epístola Petri Peregrini de Maricourt, militem, de magnete) Foi um engenheiro francês, encarregado da fortificação dos campos militares e da construção de maquinaria de arremesso. A primeira aplicação prática do magnetismo foi encontrada pelos chineses: a bússola, que se baseia na interação do campo magnético de um imã (a agulha da bússola) com o campo magnético terrestre. No século VI, os chineses já dominavam a fabricação de imãs. Os estudos sobre o magnetismo somente ganharam força a partir do século XIII, quando alguns trabalhos e observações foram feitos sobre a eletricidade e o magnetismo, que ainda eram considerados fenômenos completamente distintos. Essa teoria foi aceita até o século XIX. Os estudos experimentais na área foram feitos pelos europeus. Pierre Pelerin de Maricourt, em 1269, descreveu uma grande quantidade de experimentos sobre magnetismo. Devem-se a ele as denominações polo norte e polo sul às extremidades do imã, bem como a descoberta de que a agulha da bússola apontava exatamente para o norte geográfico da Terra. Um pouco da história da eletricidade Otto Von GUERICKE (1602-1686) O físico e burgomestre de Magdeburgo Otto von Guericke foi o primeiro a demonstrar o efeito da pressão atmosférica do ar. Os seus ensaios de vácuo começaram por volta de 1650 e chegaram ao seu ápice numa experiência espetacular frente ao Imperador Ferdinand III em 1654 em Regensburgo: os hemisférios de Magdeburgo. A primeira máquina eletrostática da história foi criada por Guericke e apresentada em 1672. O gerador eletrostático de Guericke consiste em uma esfera de enxofre, com um eixo central montado sobre um suporte de madeira e que podia girar facilmente sobre ele. A eletrização era obtida com o atrito contínuo da esfera de enxofre com as mãos. Posteriormente o processo foi aperfeiçoado para que a esfera fosse atritada com pedaços de lã. A esfera carregada era usada para estudar a interação elétrica com outros corpos leves. Um pouco da história da eletricidade Stephen Gray (1666 – 1736) Foi um importante, porém pouco mencionado, pesquisador do século XVIII. Ele deu importantes contribuições para a área da Astronomia e da Eletricidade. Entre seus feitos, podemos citar: observações precisas sobre as manchas solares, a verificação da transmissão da eletricidade e da eletrização por indução, bem como a proposição da existência de materiais condutores e não condutores na eletricidade. Um pouco da história da eletricidade Charles Du Fay (1698-1739) Em 1733, o químico francês Charles Du descobriu a atração e a repulsão entre corpos elétricos. Em um de seus experimentos, Du Fay mostrou que dois bastões de âmbar, quando eletrizados por atrito com um pedaço de lã, repelem-se mutuamente. Dois bastões de vidro também repelem-se mutuamente após serem atritados com um pedaço de seda. Porém, os bastões de vidro e de âmbar atritados atraem-se mutuamente. Du Fay chamou o tipo de eletricidade produzida no âmbar de “eletricidade resinosa” e o tipo de eletricidade produzida no vidro de “eletricidade vítrea”. Tipos iguais de eletricidade se repeliriam e tipos diferentes se atrairiam. Tabela da Série Triboelétrica. Um pouco da história da eletricidade Pieter VAN MUSSCHENBROEK (1692-1761) A Garrafa de Leyden é um dispositivo capaz de acumular uma grande quantidade de excesso de carga elétrica por meio do processo de indução e é a invenção precursora dos capacitores utilizados atualmente em circuitos elétricos. Se a eletricidade ERA CONSIDERADA um "fluido" que corre, como a água, então talvez pudesse ser armazenada da mesma forma que a água. Maquina elétrica de Hauksbee Um pouco da história da eletricidade Benjamin FRANKLIN (1707-1790) Franklin realizou uma série de experimentos, num dos quais descobriu que na garrafa de Leyden, o arame que sai da garrafa possui eletricidade contrária à do vidro da garrafa. Elaborou sua própria teoria para a eletricidade, contrária à então aceita teoria dos dois fluidos elétricos de Du Fay. Para ele, havia apenas um fluido elétrico, o qual todo o corpo não-eletrizado conteria em certa quantidade, e que era um elemento comum a todos eles. Se um corpo o possuísse em excesso, era chamado de positivo. Se o possuísse de menos, era negativo. Um pouco da história da eletricidade Johan Carl Wilcke (1732 – 1796) Um eletróforo ou eletróforo é um gerador eletrostático capacitivo manual simples usado para produzir carga eletrostática através do processo de indução eletrostática. Uma primeira versão foi inventada em 1762 pelo professor sueco Johan Carl Wilcke. Ele descobriu a polarização dos dielétricos 60 anos antes de Faraday, onde disse que existiam duas espécies de eletricidades e que elas eram inevitavelmente produzidas quando dois objetos eram friccionados, um contra o outro. Um pouco da história da eletricidade Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta (1745 – 1827) O eletróforo (elletroforo perpetuo) foi inventado por Volta em 1775. Ele é um gerador eletrostático muito simples. Ele consiste de duas placas - uma isolante, que é eletrizada por atrito, e em uma placa metálica, com bordas arredondadas, e de um cabo isolante. Se a placa metálica é encostada na placa isolante eletrizada e tocada, esta se carrega com carga oposta à da placa eletrizada, e a carga assim gerada pode ser retirada afastando-se a placa metálica, segurando-a pelo cabo. O afastamento provoca aumento de tensão, e uma faísca pode ser obtida da placa metálica. Antes de Volta existiram máquinas eletrostáticas mais primitivas. Um pouco da história da eletricidade Robert Jemison Van de Graff (1901 – 1967) Ele foi responsável por construir o primeiro modelo de gerador eletrostático, conhecido como gerador de Van de Graaff. Ele também contribuiu para o desenvolvimento do raio X e o uso da radiação no tratamento do câncer. Capacidade elétrica (10Mvolts).
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