Buscar

TIC´S 7

Prévia do material em texto

SEMANA 7 
1. O QUE SIGNIFICAM AS LETRAS H E N? 
A Influenza, ou gripe, é uma infecção viral aguda do trato respiratória, tendo predominância 
durante os meses do inverno, em que há um pico em sua incidência, colocando em risco 
principalmente pacientes idosos e com comorbidades. O vírus Influenza A apresenta maior 
variabilidade, sendo dividido em subtipos, de acordo com as diferenças de suas glicoproteínas de 
superfície, denominadas hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA). Essas glicoproteínas podem 
passar por 2 tipos de mutações antigênicas que garantem maior variabilidade ao vírus: as maiores 
e as menores (MARTINS, 2022). 
2. QUAIS OS TIPOS DE INFLUENZA? 
A influenza (gripe) é doença infecciosa aguda de origem viral que acomete o trato respiratório 
e a cada inverno atinge mais de 100 milhões de pessoas na Europa, Japão e Estados Unidos, 
causando anualmente a morte de cerca de 20 a 40 mil pessoas somente neste último país. O 
agente etiológico é o Myxovirus influenzae, ou vírus da gripe. Este subdivide-se nos tipos A, B e C, 
sendo que apenas os do tipo A e B apresentam relevância clínica em humanos. O vírus influenza 
apresenta altas taxas de mutação, o que resulta frequentemente na inserção de novas variantes 
virais na comunidade, para as quais a população não apresenta imunidade. As variantes do tipo A 
sofrem alterações a cada dois ou três anos, sendo que as do tipo B são mais estáveis. Desde o 
início das atividades do Projeto VigiGripe no Brasil já foram caracterizadas 9 diferentes variantes 
do vírus influenza do tipo A em circulação, sendo 4 do subtipo H1N1 e 5 do subtipo H3N2 
(ANTUNES,2022). 
Tipo A: é o mais prevalente; tem como reservatórios naturais o ser humano e várias espécies 
animais, especialmente aves selvagens. Os subtipos de importância humana são constituídos por 
Aluna: KATIELLE MASCARENHAS 
Curso: MEDICINA 
Turma: T10 
Tic´s 
H1, H2, H3; e N1, N2; para as aves, por 16 H e nove N. As combinações possíveis de importância 
humana são: H1N1, H2N2 e H3N2. O subtipo H1N1 representa a etiologia mais comum da gripe 
no ser humano. 
Tipo B: provoca infecções anuais no ser humano, causando epidemias a cada quatro a seis 
anos. Não afeta os animais nem possui subtipos. Portanto, não apresenta mudanças antigênicas. 
• Tipo C: é endêmico, causa apenas casos esporádicos, sem importância epidemiológica, já 
que se associa com doença leve ou assintomática. 
3. QUAIS OS TRATAMENTOS ESPECÍFICOS PROMISSORES DESTA PATOLOGIA? 
Os medicamentos antivirais são considerados uma terapia adjuvante. Existem quatro 
medicamentos antivirais para influenza aprovados pelo FDA e recomendados pelo CDC: os 
inibidores de neuraminidase (oseltamivir, zanamivir, peramivir) e o inibidor de endonuclease cap-
dependente (baloxavir marboxil). Dois desses medicamentos foram aprovados e recomendados 
para uso no Brasil, durante a temporada de gripe: oseltamivir oral e zanamivir inalação. Existe ainda 
uma outra classe de antivirais chamada de adamantanas (amantadina e rimantadina), que foi 
abandonada devido à resistência viral generalizada para esses fármacos. O tratamento deve ser 
iniciado o mais precocemente possível para pacientes com influenza confirmada ou suspeita, que 
tenham doença grave e comorbidades, ou que necessitem de hospitalização; ou para os não-
hospitalizados, mas que correm alto risco de desenvolver graves complicações de gripe, devem ser 
tratados. 
Tambem existe a vaciana, que são dois tipos: a trivalente (A- H1N1, H3N2; B- Victoria) e a 
quadrivalente (A- H1N1, H3N2; B- Victoria, Yamagata). Uma dose de vacina trivalente cobre os 
dois subtipos do vírus Influenza A e um subtipo da Influenza B. Ambas as vacinas, trivalente e 
quadrivalente, são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas o Programa 
Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza apenas a vacina trivalente, sendo a quadrivalente 
ofertada por clínicas particulares (COSTA,2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
MARTINS, Junior Olimpio. Análise filogeográfica do segmento genômico da proteína 
neuraminidase do H1N1 no Brasil. 2022. 
ANTUNES, Camila Pereira da Silva; VALENTIM, Maria Clara de Sousa; MEDEIROS, 
Dayane Cristina. Influenza: uma revisão integrativa. 2022. 
COSTA, João Victor Alves da. RELEVÂNCIA DA OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA 
EXTRACORPÓREA NO TRATAMENTO A INFLUENZA A (H1N1). 2020.

Continue navegando