Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 1 .1 Must University/2018 Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 2/13 Objetivos de Aprendizagem • Definir as características da sociedade da informação e do conhecimento; • Compreender a educação no contexto da sociedade da informação e do conhecimento; • Analisar as contribuições e os desafios para o processo de ensino e aprendizagem. Sociedade da informação e do conhecimento e a educação Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816326810 Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 3/13 A sociedade da informação e do conhecimento Uma das grandes marcas da sociedade contemporânea tem sido o uso de tecnologias digitais. O acesso à informação por meio de dispositivos móveis conectados à internet viabiliza o contato com diferentes tipos de conteúdo e formas de comunicação, abrindo novas possibilidades para a construção do conhecimento. Essas características têm moldado a chamada sociedade da informação e do conhecimento, que se caracteriza por mudanças aceleradas, múltiplos espaços de comunicação, atividades colaborativas e conectadas em rede. Para compreender os aspectos que envolvem a sociedade da informação e do conhecimento, faz-se necessário distinguir os conceitos de informação e de conhecimento. A informação pode ser definida como um conjunto de dados dotados de significado, ou seja, com um valor significativo agregado a ele. Quando a informação é organizada por pessoas e recursos possibilitando compartilhar interpretações e experiências, ela pode ser chamada de conhecimento. Ambos os conceitos, apesar de distintos, se complementam. A Figura 1.1 ilustra uma representação dessa distinção entre os conceitos para melhor compreensão. Figura 1.1 – Exemplo de representação de dados, informação e conhecimento Fonte: elaborada pela autora. Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 4/13 A expressão sociedade da informação, conforme apresenta Castells (2002), tem sido utilizada para descrever a sociedade pós-industrial, que se caracteriza pelo uso da informação como a base material na determinação dos valores sociais e econômicos. As tecnologias, nesse contexto, são consideradas ferramentas indispensáveis, pois a geração, o processamento e a transmissão de informação tornam-se a principal fonte de produtividade e poder. De acordo com Coutinho e Lisboa (2011), essa é uma sociedade inserida num processo de mudança, fruto dos avanços na ciência e na tecnologia. Assim como a imprensa revolucionou a forma como aprendemos pela disseminação da leitura e da escrita nos materiais impressos, o avanço das tecnologias da informação e comunicação tornou possível novas formas de organização e distribuição da informação. Conforme apresentado, a informação constitui a base do conhecimento. No entanto, ter acesso à informação não produz conhecimento. Assim, para definir sociedade do conhecimento é necessário processar a informação que se tem disponível de forma a maximizar a aprendizagem, estimular a criatividade e a inventividade para desencadear ações de transformação. Hargreaves (2004) afirma que a sociedade a sociedade do conhecimento se caracteriza pela capacidade das pessoas e organizações desenvolverem habilidades para constante aprendizagem e mudanças, fazendo uso da inteligência coletiva para acelerar esse processo. Dessa forma, estar inserido hoje nesta sociedade da informação e do conhecimento significa conviver com diversas transformações no campo da educação. Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 5/13 Assista a este vídeo de apresentação de Viviane Mosé sobre os desafios da educação na sociedade da informação e do conhecimento: “Motivação – Sociedade da Informação”. Disponível em: <https://youtu.be/u8NMYZKJ0zQ>. Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/u8NMYZKJ0zQ?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/u8NMYZKJ0zQ Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 5/13 A educação no contexto da sociedade da informação e do conhecimento Diante do contexto da sociedade da informação e do conhecimento, a educação precisa desenvolver processos que possibilitem às pessoas desenvolver as habilidades necessárias para sobreviverem e terem êxito nesse cenário. É preciso criar estratégias para que os estudantes desenvolvam o pensamento crítico, a criatividade, a capacidade de inovar e aprender continuamente diante da perspectiva de uso de diferentes recursos tecnológicos e acesso à informação. https://player.vimeo.com/video/816327286 Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 6/13 As transformações que se apresentam para a educação integram vários aspectos: das questões metodológicas até a configuração dos espaços físicos das salas de aulas. Organizações escolares que privilegiam um currículo padronizado, governadas por sinos, cadeiras rigorosamente enfileiradas e respostas individuais programadas, podem não favorecer o desenvolvimento das habilidades que a sociedade de hoje requer. Sobre a educação para a sociedade do conhecimento, Hargreaves (2004) apresenta sugestões de práticas que promovam o trabalho coletivo, o uso da inteligência coletiva, o incentivo à resolução de problemas, a disposição para o risco e o aperfeiçoamento permanente. Com a necessidade de tantas transformações para a educação, as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) devem ser consideradas aliadas quando bem integradas às práticas de ensino e aprendizagem. No entanto, faz- se necessário buscar uma compreensão do seu significado e do seu potencial de contribuição à formação dos estudantes. Cabe destacar que o desenvolvimento do domínio técnico para uso das ferramentas digitais não é suficiente para a devida integração das tecnologias na educação. O uso das TDICs sem um planejamento acadêmico adequado não trará mudanças para a educação. Não pode haver apenas uma simplificação, uma vez que a educação é um processo complexo que necessita de uma visão integrada do planejamento pedagógico, das competências a serem desenvolvidas e das mudanças dos papéis de docentes e discentes no cenário educacional. A integração das tecnologias na educação é abordada por Moran (2007), que destaca a necessidade de os cursos trocarem o foco do conteúdo para o da construção do conhecimento e interação. Assim, deve-se buscar um equilíbrio entre as atividades que envolvem estudos individuais e coletivos, entre o conteúdo e a aprendizagem colaborativa, com uma parte do conteúdo preparada previamente e outra construída ao longo do curso. Dentre as possibilidades que se abrem com as TDICs estão as de expressão e de comunicação que devem ser exploradas no desenvolvimento de novas abordagens pedagógicas. Assim, em contraposição à educação bancária, criticada por diversos autores, torna-se relevante investir em propostas que incentivam uma postura participativa dos estudantes, envolvendo-os na descoberta, investigação e resolução de problemas. Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 7/13 Assista a esta animação que aborda o uso de diferentes tecnologias utilizadas no compartilhamento do conhecimento, em diferentes momentos históricos: “Evolução das tecnologias na educação”. Disponível em: <https://youtu.be/tcLLTsP3wlo>. Conceitos fundamentais Sociedade da informação: expressão que passou a ser utilizada para descrever a sociedade pós-industrial que se caracteriza pelo uso da informação advinda das tecnologias digitais de comunicação e usadas como insumo na determinação dos valores sociais e econômicos. Sociedade do conhecimento: caracteriza a sociedade que diante da facilidade de acesso e distribuição de informaçãonecessita estar em constante aprendizagem, buscando novas soluções e inovação. Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/tcLLTsP3wlo?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/tcLLTsP3wlo Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 8/13 Materiais complementares 1- “A sociedade da informação e seus desafios “. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>. 2- “Manuel Castells: ‘um país educado com internet progride; um país sem educação usa a internet para fazer ‘estupidez’’”. Disponível em: <https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel- castells-um-pais-educado-com-internet-progride>. 3- Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI”. Disponível em: <http://www.bit.ly/14854>. Em resumo Diante das possibilidades de acesso à informação e da importância do conhecimento na sociedade contemporânea, chamada de sociedade da informação e do conhecimento, a educação necessita passar por transformações com o intuito de responder às novas demandas. Nesse contexto, as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) devem ser consideradas aliadas quando bem integradas às práticas de ensino e aprendizagem. No entanto, faz-se necessário buscar uma compreensão do seu significado e do seu potencial de contribuição à formação dos estudantes. Novas possibilidades e novos desafios para integração das TDICs na educação precisam ser considerados para que a educação cumpra o seu papel de formação. http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-um-pais-educado-com-internet-progride https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-um-pais-educado-com-internet-progride http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14854/1/Revista_Educa%c3%a7%c3%a3o%2cVolXVIII%2cn%c2%ba1_5-22.pdf Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 9/13 Estudo de Caso Conheça algumas iniciativas de escolas que estão sendo consideradas inovadoras pelas práticas que estão desenvolvendo em: <https://www. hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras- buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/>. Na ponta da língua https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/ https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/ https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/ https://player.vimeo.com/video/816327732 Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 10/13 Referências Bibliográficas Castells, M. (2002). A era da informação: economia, sociedade e cultura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, v. 1. Coutinho, C. P.; Lisbôa, E. S. (2011). Sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, v. 18, n. 1, p. 5-22. Hargreaves, A. (2003). O ensino na sociedade do conhecimento: a educação na era da insegurança.. Porto: Porto Editora, Coleção Currículo, Políticas e Práticas. Moran, J. M. (2007) A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus. Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 Novos papéis para os atores do cenário educacional CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 1 .2 Must University/2018 Novos papéis para os atores do cenário educacional • 2/12 Objetivos de Aprendizagem • Refletir sobre o papel do docente, estudante e instituições no cenário educacional; • Analisar a importância do planejamento pedagógico para uso das tecnologias na educação; • Conhecer as novas demandas para a docência no contexto tecnológico. Novos papéis para os atores do cenário educacional Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816327935 Novos papéis para os atores do cenário educacional • 3/12 A sociedade tem vivenciado transformações aceleradas em função das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), e no cenário educacional faz-se necessário que as práticas pedagógicas também acompanhem o contexto da evolução tecnológica, tendo em vista que novas perspectivas se apresentam para docentes, discentes e instituições, exigindo novas atitudes e competências no processo de ensino e aprendizagem. Entre as transformações que se passam na educação, tem-se que a obtenção de conteúdos informacionais dependerá cada vez menos do docente, pois os estudantes com os seus dispositivos móveis geralmente possuem acesso a textos, imagens e vídeos de forma rápida. No entanto, gerar significados e aplicação para apresentação de propostas de soluções e análises dependerá do docente, que precisará apoiar os estudantes e mediar a construção do conhecimento. Nesse processo, também é necessário um novo perfil de estudante, que se desenvolva com mais autonomia no estudo e tenha maturidade para conduzir a sua aprendizagem. O acesso facilitado que se tem hoje para encontrar e publicar informação não garante o conhecimento. Além disso, passa-se a exigir uma capacidade ainda maior de crítica e cautela, em razão da necessidade de analisar as fontes informacionais, assim como de ter orientação aos direitos de publicação. O uso das TDICs na educação também traz novas demandas para as instituições. Para oferecer acesso a docentes e estudantes, são necessários investimentos em infraestrutura física e tecnológica, além da responsabilidade de prover formação continuada para atuação dos seus funcionários. Em muitos casos, pressionadas por famílias e pela concorrência, o uso das tecnologias é implantado às pressas pelas instituições no intuito de demonstrar modernidade; no entanto a ausência de um planejamento adequado não possibilita os benefícios que poderiam ser alcançados com a integração das tecnologias. Novos papéis para os atores do cenário educacional • 4/12 Assista aos dois vídeos seguintes e reflita sobre como as tecnologias muitas vezes não trazem os benefícios esperados quando de sua integração na educação: 1. “Tecnologia ou Metodologia?”. Disponível em: <https://youtu.be/QzwNpyoX1xk>. 2. “Lousa Digital”. Disponível em: <https://youtu.be/DsO8meyCZyM>. Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/QzwNpyoX1xk?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/QzwNpyoX1xk https://www.youtube.com/embed/DsO8meyCZyM?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/DsO8meyCZyM Novos papéis para os atores do cenário educacional • 5/12 O docente no contexto tecnológico O uso das TDICs na educação não pode ser assumido como um modismo ou apenas um diferencial de um docente ou de uma instituição de ensino. A sua integração à educação precisa ser compreendida como uma evolução dos processos de ensino e aprendizagem para auxiliar as pessoas que vivem em um contexto cada vez mais conectado às tecnologias digitais, com acesso móvel a uma rede de informação e comunicação e, portanto, com novas relações com o conhecimento. Os docentes nesse contexto ganham relevância, já que precisam desempenhar o papel de curadores e desenvolvedores de percursos de aprendizagem para que os estudantes construam os seus questionamentos, investigações, práticas e avancem na aprendizagem. Ao abordar o papel do docente no cenário de uso das tecnologias na educação, os autores Moran, Masetto e Behrens (2010) apontam quatro atuações de mediação e orientação, a saber: https://player.vimeo.com/video/816328290 Novos papéis para os atores do cenário educacional • 5/12 1.Orientador e mediador intelectual: atua como aquele que ajuda a escolher as informações mais importantes e apresenta práticas pedagógicasque permitam aos estudantes compreendê-las e torná-las significativa. 2.Orientador e mediador emocional: atua como motivador, incentivando e estimulando o avanço dos estudantes com autenticidade e empatia. 3.Orientador e mediador gerencial e comunicador: atua como organizador das atividades, do processo de avaliação, e ajuda no desenvolvimento da interação e integração das tecnologias. 4.Orientador ético: atua como colaborador de uma vivência baseada em valores construtivos para colaboração e cooperação. Nessa perspectiva, conforme apresentam Bacich e Moran (2017), o docente torna- se um gestor de caminhos coletivos e individuais, previsíveis e imprevisíveis, em uma construção aberta, criativa e empreendedora. Essa atuação é mais complexa do que a de apenas ter domínio de um conteúdo e ser transmissor de informação. Assim, considera-se que o caminho da docência hoje não se separa do uso das TDICs e que o êxito está na busca contínua de formação e reflexão sobre a prática. Novos papéis para os atores do cenário educacional • 6/12 Veja uma matéria que destaca o papel do professor como guia de aprendizagem em: <https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o- aprendizado/>. Conceitos fundamentais Tecnologias na educação: integração das tecnologias digitais de informação e comunicação na educação que requer planejamento pedagógico adequado com o intuito de melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Materiais complementares Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos links a seguir: Disponível em: <https://youtu.be/ymu1YlOzVLc>. Saiba Mais 1- Vídeo: “Entrevista com José Manuel Moran”. https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o-aprendizado/ https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o-aprendizado/ https://www.youtube.com/embed/ymu1YlOzVLc?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/ymu1YlOzVLc Novos papéis para os atores do cenário educacional • 7/12 Em resumo A integração das tecnologias à educação precisa ser compreendida como uma evolução dos processos de ensino e aprendizagem. O propósito que se espera dessa integração é o auxílio à educação que envolve pessoas em um contexto cada vez mais conectado às tecnologias digitais, com acesso móvel à uma rede de informação e comunicação e, portanto, com novas relações com o conhecimento. Novos papéis e atitudes são exigidos de docentes, estudantes e instituições de ensino, razão pela qual uma compreensão e uma reflexão sobre as práticas deve ser sempre realizada em busca de avanços e melhoria de resultados. 2- Artigo: “Paulo Freire: o uso crítico sobre as tecnologias na educação”. Disponível em: <http://artefactum.rafrom.com.br/ index.php/artefactum/article/view/1634/775>. 3- Vídeo: “Por que usar tecnologia na educação?”. Disponível em: <https://youtu.be/IzsHAiCvxR8>. http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/1634/775 http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/1634/775 https://www.youtube.com/embed/IzsHAiCvxR8?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/IzsHAiCvxR8 Novos papéis para os atores do cenário educacional • 8/12 Na ponta da língua Referências Bibliográficas Bacich, L.; Moran, J. (2017) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso. Moran, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. (2010) Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus. https://player.vimeo.com/video/816328655 Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 A educação mediada por tecnologias CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 1 .3 Must University/2018 A educação mediada por tecnologias • 2/14 Objetivos de Aprendizagem • Compreender o conceito de tecnologia; • Explicar os benefícios potenciais do uso de tecnologias na educação; • Valorizar as características necessárias à mediação pedagógica. A educação mediada por tecnologias Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816328849 O conceito de Tecnologia Conforme apresenta Kenski (2015), as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. No sentido amplo do termo, o conceito de tecnologia engloba todas as coisas que o homem conseguiu criar para auxiliar as suas atividades do cotidiano. Assim, embora o termo esteja bastante associado a equipamentos, máquinas e computadores, ao ser compreendido em sua essência, deve ser lembrado que até mesmo um giz/pincel e um apagador são considerados tecnologias. Apesar dessa apropriação no contexto dos estudos deste conteúdo, ao mencionar o termo tecnologias na educação, a referência é para as tecnologias digitais de informação e comunicação. Para ampliar a sua aprendizagem, assista ao vídeo “O que é tecnologia?” Disponível em: <https://youtu.be/E-qinXW_YUI>. Saiba Mais A educação mediada por tecnologias • 3/14 O uso das tecnologias na educação Ao abordarmos a temática de uso das tecnologias na educação, é bastante frequente nos depararmos com algumas siglas. Com o intuito de esclarecer essa ocorrência de variações de siglas os autores Wunsch e Fernandes Júnior (2018) apresentam que o uso de TIC, TDIC e NTIC, e derivadas, respectivamente, de tecnologias de informação e comunicação, tecnologias digitais de informação e comunicação e novas tecnologias de informação e comunicação, refere-se à mesma prática. Em pesquisas na internet, observa-se que o termo TIC é mais comum, o que no entanto, não descaracteriza os demais. O importante é indicar a que se refere a expressão por extenso e, no caso de uso da sigla, manter uma coerência no uso para evitar transtornos de compreensão. A Figura 1.2 apresenta uma síntese da diferenciação das siglas e termos. https://www.youtube.com/embed/E-qinXW_YUI?rel=0&showinfo=0 A educação mediada por tecnologias • 4/14 Figura 1.2 – Siglas e expressões para o uso de tecnologias na educação TIC Tecnologia da Informação e Comunicação Geralmente empregada para descrever todos os recursos eletrônicos utilizados como fonte de comunicação e obtenção de informação. Em sua nomenclatura o C se refere à publicações referentes à utilização de tecnologias eletrônicas em geral, como computadores, celulares, robôs etc. 68.400 resultados no Google Acadêmico TDIC Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação Empregada para descrever todos os recursos digitais utilizados. Usada em publicações referentes às tecnologias digitais em geral, como computadores, internet, realidade virtual, 3D, realidade aumentada etc. 924 resultados no Google Acadêmico NTIC Novas Tecnologias da Informação e Comunicação Geralmente empregada para descrever todos os recursos eletrônicos, digitais ou não. É a que mais gera polêmica na área acadêmica em razão da utilização da palavra novas. Alguns autores defendem que as tecnologias sempre existiram e sempre estarão em evolução, portanto não são novas. Por outro lado, há autores com uma perspectiva contrária e que argumentam que, no final do século XX e no início do XXI, surgiram "novos" recursos e "novas" aplicações deles. Sua aplicação é similar às TIC. 2.200 resultados no Google Acadêmico Fonte: Wunsch e Fernandes Júnior (2018). A educação mediada por tecnologias • 5/14 Uma outra necessidade de esclarecimento nessa temática refere-se à modalidade de ensino em que se faz uso de tecnologias digitais. A possibilidade de uso das tecnologias não é uma especificidade apenas para estudantes de educação a distância. Cada vez mais a educação presencial precisa fazer uso das tecnologias e desenvolver práticas que envolvam experiências de aprendizagem. Da mesma forma, não há um nível de educaçãomais indicado para uso das tecnologias. As práticas podem ser desenvolvidas tanto na educação básica, quanto na educação superior. https://player.vimeo.com/video/816329275 A educação mediada por tecnologias • 5/14 A educação mediada por tecnologias Para uma efetiva educação mediada por tecnologias, é necessário considerar como pressuposto inicial a valorização do uso da tecnologia para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. É preciso que essa valorização e esse objetivo sejam centrais e superiores ao de domínio técnico de utilização por professores e alunos, assim como aos fins de entretenimento, em que se utiliza simplesmente como um acessório de diversão em espaços educativos. Entre as contribuições que podem ser buscadas no uso das tecnologias na educação, há a possibilidade de usos de diferentes formatos para apresentação de conteúdo (texto, áudio, vídeo, animação, etc.), possibilidades de interação a distância, personalização do ritmo de aprendizagem, auxílio ao feedback e acompanhamento dos estudantes, realização de pesquisas e videoconferências. Assim, quanto maior a ênfase sobre o processo de aprendizagem de forma a incentivar a participação dos alunos, interação, pesquisa, debate e o desenvolvimento de habilidades de trabalhos em equipe, criatividade e pensamento crítico, melhores serão os resultados da educação mediada por tecnologias. É importante considerar que, nos ambientes acadêmicos, há uma heterogeneidade de estudantes, uma vez que cada um possui o seu ritmo de aprendizagem e a sua bagagem de conhecimentos prévios. Assim, as estratégias pedagógicas devem ser variadas e considerar que uma prática de ensino integrada à tecnologia só alcançará o seu potencial se auxiliar os estudantes a atingirem os objetivos de aprendizagem. A educação mediada por tecnologias • 6/14 A mediação pedagógica está relacionada com a atitude e o comportamento do professor no processo educativo, que se apresenta como um incentivador da aprendizagem, que colabora para que os estudantes alcancem os seus objetivos. Nessa abordagem, o uso das tecnologias não deve ser limitado a recursos que privilegiem a transmissão unilateral de informação. É bastante comum observar um grau de ansiedade entre os docentes, os quais, para fazerem uso das tecnologias na educação, se envolvem na aprendizagem de como operar tecnicamente os diversos recursos de uma ferramenta para que somente ele faça uso na sala de aula, em um modelo centrado na sua exposição didática, agora com uso de vídeos, slides e animações. Essa prática não deve ser rechaçada. No entanto, a abordagem que se pretende reforçar é a de fazer uso com diferentes práticas integradas com tecnologias que proporcionem o desenvolvimento de várias habilidades. Conforme apresentaram Moran, Behrens e Masetto (2010), são necessárias algumas características para que a mediação pedagógica seja desenvolvida pelo docente, tais como: 1. Desenvolvimento de uma concepção de aprendizagem segundo a qual as ações planejadas pedagogicamente devem promover os estudantes à reflexão, à prática e à interação. 2. Relação de empatia entre docentes e estudantes, com ações conjuntas em direção à aprendizagem. 3. Corresponsabilidade e parcerias entre estudantes e docente, inclusive nos processos de planejamento e de avaliação. 4. Ênfase nas estratégias cooperativas de aprendizagem, buscando envolvimento dos estudantes. 5. Domínio profundo do conteúdo específico, demonstrando competência e atualização. 6. Criatividade para o desenvolvimento de soluções para situações novas e inesperadas. 7. Abertura para o diálogo em espaços presenciais e a distância. A educação mediada por tecnologias • 7/14 8. Subjetividade e individualidade para compreender que cada aluno apresenta suas condições particulares. 9. Comunicação verbal e escrita em função da aprendizagem. Para concluir o assunto, o que se percebe é que o docente em uma educação mediada por tecnologias deve estar em contínuo processo de reflexão sobre a sua prática e análise sobre o desenvolvimento dos estudantes. Cada prática deve ser avaliada e adaptada para se ajustar a cada contexto, uma vez que o processo educacional complexo e dinâmico. A educação mediada por tecnologias • 8/14 Para complementar a sua reflexão, assista ao vídeo intitulado “Novas construções sociais de aprendizagem”, com o professor José Pacheco, em: <https://youtu.be/-AgRdue4Zj4>. Conceitos fundamentais Mediação pedagógica: refere-se à atitude e ao comportamento do docente no processo educativo, que se apresenta como um incentivador da aprendizagem, que colabora para que os estudantes alcancem os seus objetivos. Materiais complementares Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos links a seguir: 1- Artigo: “Educação mediada por tecnologias de informação e comunicação: pressupostos e avaliação”. Disponível em: <https://www.semanticscholar.org/paper/EDUCA%C3%87%C3% 83O-MEDIADA-POR-TECNOLOGIAS-DE-INFORMA%C3%87%C3% 83O-E-E-Nunes-Pereira/ b3c91eb4c86398120619f93fcb0a08626a089e1a?p2df>. Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/-AgRdue4Zj4?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/-AgRdue4Zj4 http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/546/367 https://www.semanticscholar.org/paper/EDUCA%C3%87%C3%83O-MEDIADA-POR-TECNOLOGIAS-DE-INFORMA%C3%87%C3%83O-E-E-Nunes-Pereira/b3c91eb4c86398120619f93fcb0a08626a089e1a?p2df A educação mediada por tecnologias • 9/14 Em resumo Embora o conceito de tecnologia não esteja restrito a equipamentos e recursos digitais e computacionais, ao abordar as tecnologias na educação o sentido refere- se às tecnologias digitais de informação e comunicação. As práticas de educação mediada por tecnologias devem considerar a valorização do uso da tecnologia para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. É preciso que essa valorização e objetivo seja central e superior ao de domínio técnico de utilização por professores e alunos, assim como também aos fins de entretenimento, onde se utiliza simplesmente como um acessório de diversão em espaços educativos. 2- Artigo: “Educação mediada por tecnologias e formação de professores”. Disponível em: <http://www.abed.org.br/ congresso2007/tc/514200720742pm.pdf>. 3- Artigo: “A mediação pedagógica com o uso das novas tecnologias numa educação complexa e libertadora: breve investigação em campo”. Disponível em: <https:// www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830>. http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/514200720742pm.pdf http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/514200720742pm.pdf http://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830 https://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830 A educação mediada por tecnologias • 10/14 Referências Bibliográficas Moran, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. (2010) Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus. Kenski, V. M. (2015) Educação e Tecnologia: o novo ritmo da informação. Campinas, Papirus. Wunsch, L. P. ; Fernandes. J. , A. M. (2018) Conceitos e Práticas. Curitiba, Intersaberes. Na ponta da língua https://player.vimeo.com/video/816329675 Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 1 .3 Must University/2018 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 2/14 Objetivos de Aprendizagem • Refletir sobre as habilidades e competências para o século XXI; • Analisar as características importantes de serem desenvolvidas no contexto atual; • Avaliar estratégias que podem ser desenvolvidas com uso de tecnologias na educação. Desenvolvimento de competências e habilidades para oséculo XXI Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816329973 Em uma pesquisa sobre as competências que a educação pode auxiliar a desenvolver junto aos estudantes, a organização norte-americana National Research Council (2012) apresentou um mapeamento que as categoriza em três grandes domínios: cognitivo, intrapessoal e interpessoal, conforme apresenta a Figura 1.3. Figura 1.3 - Competências para o século XXI Fonte: <http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/>. Introdução No propósito de uso das tecnologias na educação, uma das preocupações deve ser a de desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes para convivência no século XXI. O conceito difundido de competência refere-se à uma combinação de conhecimentos, capacidades e atitudes adequadas a um contexto. Perrenoud (2009) afirma que a competência pode ser traduzida na capacidade de agir eficazmente perante um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas não limi- tada a eles. Esse conceito é mais amplo do que o de habilidade, caracterizado como capacidade que uma pessoa adquire para desempenhar determinado papel ou fun- ção. A competência pode ser definida como junção e coordenação das habilidades com conhecimentos e atitudes. http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/ Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 4/14 • O domínio cognitivo compreende as capacidades específicas que envolvem interpretação, alfabetização, pensamento crítico, análise, dentre outros. • O domínio intrapessoal envolve capacidade para gerir emoções e moldar comportamentos para atingir objetivos. Entre as competências desse domínio estão a determinação, a responsabilidade, a integridade e a cidadania. • O domínio interpessoal compreende características que ajudam a lidar com outras pessoas. Saber passar informações, comunicar-se e ter empatia são algumas das competências que o estudante tem quando o desenvolve bem. Entre esses três domínios há interseções que demonstram a necessidade de desenvolver práticas que propiciem essas competências de forma conjunta. Acesse o relatório completo da pesquisa realizada pelo National Research Council neste link: <https://www.nap.edu/catalog/13398/ education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge- and-skills>. Observe que há uma versão gratuita em PDF. Saiba Mais https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 5/14 Saiba Mais Leia o artigo “Conheça as competências para o século 21” em: <http:// porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/>. Dentro desse contexto, Demo (2011) chama a atenção para a necessidade de a educação prover o desenvolvimento de multialfabetizações. Assim, as competências cognitivas na prática continuam sendo importantes para a vida das pessoas porque são indispensáveis para a cidadania e a produtividade. No entanto, outras necessidades se apresentam, como o manejo da informação e comunicação, muito além da postura de mero usuário. Assim, o termo multialfabetizações indica que a alfabetização se tornou plural, porque são muitas as habilidades esperadas para enfrentar a vida e o mercado hoje, marcado pelo enfoque tecnológico. Outro destaque de Demo (2011) é a fluência tecnológica, que precisa ir muito além de saber fazer uso na posição de consumidor de programas e informações. Deve atingir patamares da criação de informação, da realização de busca semântica de informação e formação de autoria. Assim, destaca-se que digitar texto, navegar na internet, conhecer comandos repetitivos são ações insuficientes mediante a exigência mais sofisticada de dar conta de empreitadas não lineares interpretativas, nas quais a postura é de sujeito participativo/reconstrutivo. http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/ http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/ Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 6/14 Considerando esse cenário, apresentam-se a seguir algumas diretrizes para a criação de estratégias com do uso de tecnologias na educação: https://player.vimeo.com/video/816330614 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 6/14 • 1. Adotar variações para as fontes de informação apresentadas aos estudantes. Utilizar recursos em formato de texto, hipertextos, imagens, vídeos, animações e ilustrações favorece uma diversidade de formas de interpretações. • 1.2. Incentivar que os estudantes apresentem situações -problemas do seu cotidiano para uma discussão nos espaços acadêmicos. • 1.3. Promover atividades que demandam trabalhos em equipes compostas de maneiras diversificada. • 1.4. Utilizar as tecnologias para construir uma personalização da aprendizagem, que leve em consideração ritmo e interesses individuais. • 1.5. Usar avaliações formativas com feedbacks contínuos de forma que os estudantes percebam a evolução da sua aprendizagem e reconheçam as competências e habilidades que foram desenvolvidas. • 1.6. Promover a utilização de tecnologias e a criatividade dos estudantes para criarem seus recursos tecnológicos em uma abordagem de inovação. • 1.7. Incentivar a curiosidade e a iniciativa de aprendizagem ao longo da vida, visando ir além na busca pelo conhecimento. O infográfico apresentado na Figura 1.4 destaca importantes competências e habilidades categorizadas em quatro domínios: cognitivas, sociais, emocionais e éticas. Essas demandas devem servir de rotas para o planejamento de estratégias educacionais. Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 7/14 Figura 1.42 - Habilidades sociais, emocionais, cognitivas e éticas Fonte: <https://educador360.com/gestao/invista-em-socioemocionais/>. Saiba Mais Assista a este vídeo: “Competências para formar o cidadão para o século XXI”, que apresenta um debate virtual sobre o tema de Competências para formar o cidadão para o século XXI - em: <https:// youtu.be/CBvL_yE8Y4U>. https://educador360.com/gestao/invista-em-socioemocionais/ https://youtu.be/CBvL_yE8Y4U https://youtu.be/CBvL_yE8Y4U https://www.youtube.com/embed/CBvL_yE8Y4U?rel=0&showinfo=0 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 8/14 Para concluir, o que se espera alcançar a partir desta compreensão das habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento de estudantes no século XII é o dimensionamento do papel das tecnologias na educação. Não se trata de munir as instituições de ensino, os alunos e os docentes de tablets e computadores de última geração, pois o acesso não necessariamente será suficiente para o desenvolvimento integral do estudante. Assim, a educação inovadora requer profissionais dedicados que trabalhem colaborativamente para o avanço do mundo com criatividade e inovação. Saiba Mais Conceitos fundamentais Competência: capacidade de agir eficazmente perante um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas não limitada a eles. Habilidade: capacidade adquirida para desempenhar determinado papel ou função. Materiais complementares Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos links a seguir: 1- Artigo: “Competências em Educação: conceito e significado pedagógico”. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf>. 2- Artigo: "COMPETÊNCIAS-CHAVE PARA TODOS NO SÉC. XXI:ORIENTAÇÕES EMERGENTES DO CONTEXTO EUROPEU". Disponível em: <https:// revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294>. 3- Artigo: "SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM:DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI". Disponível em: <https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14854>. http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf http://www.oei.es/pdf2/habilidades-seculo-xxi.pdf www.revistappgp.caedufjf.net/index.php/revista1/article/download/82/52 https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294 https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294 https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14854 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 9/14 Em resumo O século XXI exige dos estudantes novas competências e habilidades. Assim, cabe aos docentes, no desenvolvimento de práticas pedagógicas, buscar estratégias que possibilitem atitudes que promovam o domínio cognitivo, assim como as competências intrapessoais e interpessoais. Na ponta da língua https://player.vimeo.com/video/816330898 Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 10/14 Referências Bibliográficas Demo, P. (2011). Aprendizagens e tecnologias. Roteiro, Joaçaba, v. 36, n. 1, p. 9-32, jan./jun. NATIONAL RESEARCH COUNCIL. (2012), Education for life and work: developing transferable knowledge and skills in the 21st century. Washington, DC: The National Academies Press, Disponível em: <https://doi.org/10.17-226/13-398>. Acesso em: 31 jul. 2021. Perrenoud, P. (2002). As competências para ensinar no século XXI. A formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed. https://doi.org/10.17-226/13-398 Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 Tecnologias para aprendizagem significativa TE CN O LO G IA S PA RA A PR EN D IZ AG EM S IG N IF IC AT IV A - E D U 67 0- 1. 5 Must University/2018 Tecnologias para aprendizagem significativa • 2/12 Tecnologias para aprendizagem significativa Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. Objetivos de Aprendizagem • Conhecer os princípios da aprendizagem significativa; • Compreender o recurso de mapas conceituais; • Desenvolver estratégias de uso de tecnologias para promover a aprendizagem significativa. https://player.vimeo.com/video/816331032 Tecnologias para aprendizagem significativa • 3/12 No âmbito educacional, tem-se que, de acordo com os fundamentos da aprendizagem significativa, o processo ideal ocorre quando uma nova informação se relaciona aos conhecimentos prévios do estudante. Assim, motivado por uma situação proposta pelo professor que faça sentido para o estudante, ele vai ampliar, avaliar, atualizar e reconfigurar a informação anterior, transformando-a em nova, em um processo de construção do conhecimento. As práticas educacionais integradas com as tecnologias devem ter como objetivo apoiar esse processo de aprendizagem significativa. A organização visual de conteúdo e a facilidade para apresentação de informação em diferentes formatos devem contribuir para contextualizar assuntos e conectar-se com os conhecimentos prévios dos estudantes. Saiba Mais Conheça sobre a história de David Ausubel em <https:// www.biografiasyvidas.com/biografia/a/ausubel.htm>. A aprendizagem significativa A aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da aprendizagem de David Ausubel (1918-2008) e pode ser definida como um processo pelo qual uma nova informação se relaciona com a estrutura de conhecimento de um indivíduo. Conforme apresenta Moreira (1999), a aprendizagem significativa ocorre quando uma nova informação se ancora em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes na estrutura cognitiva do aprendiz. Ausubel define estruturas cognitivas como estruturas hierárquicas de conceitos que são representações de experiências sensoriais do indivíduo. A ocorrência da aprendizagem significativa implica o crescimento e a modificação do conceito subsunçor. A partir de um conceito geral (já incorporado pelo aluno), o conhecimento pode ser construído de modo a interligá-lo com novos conceitos, facilitando a compreensão das novas informações, o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As ideias novas só podem ser aprendidas e retidas de maneira útil caso se refiram a conceitos e proposições já disponíveis, que proporcionam as âncoras conceituais. https://www.biografiasyvidas.com/biografia/a/ausubel.htm Tecnologias para aprendizagem significativa • 4/12 Saiba Mais Aprenda mais sobre a aprendizagem significativa com este vídeo: <https://youtu.be/TsHtAa2sOko>. https://www.youtube.com/embed/TsHtAa2sOko?rel=0&showinfo=0 https://youtu.be/TsHtAa2sOko Tecnologias para aprendizagem significativa • 4/12 Dentro dessa perspectiva, uma prática que pode favorecer muito a aprendizagem é a utilização de mapas conceituais que se integra à teoria de Ausubel pela característica de conexão visual e hierárquica possível de ser construída. A teoria referente a mapas conceituais foi desenvolvida, na década de 1970, pelo pesquisador Joseph Novak, a partir da Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Na definição apresentada por Moreira (2010), tem-se que os mapas conceituais podem ser entendidos como diagramas bidimensionais, que mostram relações hierárquicas entre conceitos de um corpo de conhecimento e que derivam sua existência da própria estrutura conceitual desse corpo. https://player.vimeo.com/video/816331407 Tecnologias para aprendizagem significativa • 5/12 Os mapas conceituais permitem representar os conceitos, geralmente dentro de círculos, e as relações entre os conceitos, que são indicadas por linhas que os interligam. Os conjuntos conceito-relação-conceito formam proposições, que são afirmações significativas sobre os objetos ou eventos envolvidos. As proposições definem as unidades semânticas, ou unidades de conhecimento do mapa. Na estrutura do mapa conceitual pode-se representar também ligações cruzadas, identificando relacionamentos entre conceitos em duas diferentes áreas do mapa. A Figura 1.5 apresenta um mapa conceitual, conforme Souza (2006), representando esses conceitos. Figura 1.5 – Exemplo de um mapa conceitual Fonte: Souza (2006). Existem várias ferramentas de tecnologias digitais que permitem a criação de mapas conceituais. Além de ser um recurso que pode ser utilizado pelo professor, o exercício de criação por parte dos alunos pode gerar também experiências de análise e síntese favoráveis à aprendizagem significativa. Outros recursos também podem ser destacados, desde adoção de vídeos e simulações, como também desafios, jogos e interação em ambientes virtuais de aprendizagem. Tecnologias para aprendizagem significativa • 6/12 Leia o texto “David Ausubel e a aprendizagem significativa” em: <https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a- aprendizagem-significativa>. Conceitos Fundamentais Aprendizagem significativa: como conceito central da teoria da aprendizagem de David Ausubel (1918-2008), pode ser definida como um processo pelo qual uma nova informação se relaciona com a estrutura de conhecimento de um indivíduo. Mapas conceituais: diagramas bidimensionais que mostram relações hierárquicas entre conceitos de um corpo de conhecimento e que derivam sua existência da própria estrutura conceitual desse corpo. Materiais complementares Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo dos links a seguir: 1- Artigo: “Mapas conceituais e aprendizagem significativa”. Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/~moreira/ mapasport.pdf>. 2- Artigo: “Aprendizagem significativa”. Disponível em: <http:// www.projetos.unijui.edu.br/formacao/_medio/fisica/_MOVIMENTO/ ufpb_energia/Textos/ASConceitos.pdf>. 3- Artigo: “Teoria da Aprendizagem Significativa: elaboração e avaliação de aula virtualna plataforma Moodle”. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/reben/a/qhnWx4FsmbrSjPVRrgBQNVm/ abstract/?lang=pt>. Saiba Mais https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa http://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/pe_Goulart/Material_de_Apoio/Referencial%20Teorico%20-%20Artigos/Mapas%20Conceituais%20e%20Aprendizagem%20Significativa.pdf http://www.fisica.ufpb.br/~Romero/objetosaprendizagem/Rived/Artigos/2004-RevistaConceitos.pdf http://www.redalyc.org/html/2670/267022538019/ https://www.scielo.br/j/reben/a/qhnWx4FsmbrSjPVRrgBQNVm/abstract/?lang=pt http://www.projetos.unijui.edu.br/formacao/_medio/fisica/_MOVIMENTO/ufpb_energia/Textos/ASConceitos.pdf https://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf Tecnologias para aprendizagem significativa • 7/12 Aplicação Prática “Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem Significativa”, disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/ online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf>. Conheça essa experiência com alunos do ensino médio, utilizando o laboratório como espaço de investigação. A abordagem envolveu os estudantes na tentativa de identificar a composição de um material a partir das propriedades. A metodologia permitiu perceber a interferência do ensino formal quando se pretende mediar aprendizagens por descoberta e em que medida a experimentação pode tornar a aprendizagem significativa. Em resumo A teoria da aprendizagem significativa apresenta caminhos para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas de uso das tecnologias na educação. As práticas educacionais integradas com as tecnologias devem ter como objetivo apoiar a aprendizagem significativa. A organização visual de conteúdo e a facilidade para apresentação de informação em diferentes formatos devem contribuir para contextualizar assuntos e conectar-se com os conhecimentos prévios dos estudantes. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf Tecnologias para aprendizagem significativa • 8/12 Referências Bibliográficas Moreira, M. A. (1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília. Moreira, M. A. (2010). Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São Paulo: Centauro. Souza, B. P. G. (2006). O uso de mapas conceituais como ferramenta no planejamento de aulas. Monografia (Curso de Licenciatura em Química). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Na ponta da língua https://player.vimeo.com/video/816331656 Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 2 .1 Conceitos de hardware e software Must University/2018 Conceitos de hardware e software • 2/13 Objetivos de Aprendizagem • Compreender os conceitos de hardware e software e como esses compõem recursos importantes para o trabalho pedagógico das tecnologias. • Comparar as características de software de sistema e software de aplicativos. • Descrever a composição básica de computadores e os tipos de licenças de uso. Conceitos de hardware e software Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/283696416 https://player.vimeo.com/video/816331818 Conceitos de hardware e software • 3/13 Conceitos de hardware e software As tecnologias digitais estão presentes no cotidiano com tanta frequência que muitos dos seus componentes nem são percebidos. De fato, para fazer uso das tecnologias não é necessário ter um conhecimento especialista de informática. No entanto, ter uma compreensão básica das suas organizações facilita muitas as tomadas de decisões, como, por exemplo, nos momentos de definições dos recursos mais adequados para o desenvolvimento de algumas atividades no contexto educacional. A organização básica das tecnologias digitais está baseada em hardware e software. Entende-se como hardware todo e qualquer componente físico que faça parte de um equipamento tecnológico. Exemplos de hardware que compõem um computador são placas de circuitos internos, unidades de memória e processadores. Além desses componentes internos, existem os periféricos, tais como impressoras, teclados e mouses. Já o conceito de software está relacionado a um componente lógico das tecnologias. Os softwares estão organizados de maneira abstrata em linguagem de programação e são responsáveis pelo funcionamento do hardware, como permitir a edição de textos, manipulação de imagens e impressão, por exemplo. Ambos são importantes e estão interligados para a devida utilização dos usuários. De um forma simplificada, a organização dos computadores pode ser descrita como um conjunto de quatro componentes: 1) unidade de controle e processamento; 2) os periféricos de entrada e de saída e 3) os dispositivos de armazenamento. A Figura 1 representa essa organização e a interligação com alguns exemplos de periféricos. Conceitos de hardware e software • 4/13 Figura 1 - Organização de computadores Fonte: criado pela autora. https://player.vimeo.com/video/816332209 Conceitos de hardware e software • 4/13 Tanto o hardware, quanto o software possuem um histórico que demonstra uma evolução dos seus princípios de funcionamento. Em geral, essa evolução é em função de buscar oferecer melhores recursos às tarefas dos seus usuários. Uma classificação existente entre os softwares atualmente é a de que podem ser divididos em duas categorias, sendo os softwares de sistema e os softwares de aplicativos, conforme apresentam Caiçara Junior & Wilddauer (2013).Com o desenvolvimento dos sistemas de dispositivos móveis como tablets e smartphones, inúmeros aplicativos surgiram dentre os mais diversos assuntos. Ambos os softwares possuem a característica de executarem funções lógicas, escritas em linguagens de programação, no entanto, os aplicativos geralmente são recursos com funções mais simplificadas e propósitos mais específicos. Uma outra característica dos aplicativos, também chamados de apps, refere-se à facilidade de instalação e utilização nos dispositivos móveis e um custo para uso com valor reduzido. Conceitos de hardware e software • 5/13 Conheça nesse vídeo um pouco sobre a história de desenvolvimento dos computadores Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=mFdUqqwzbVs > Tanto os softwares de sistemas quanto os softwares de aplicativos possuem licenciamento para utilização, distribuição e comercialização. Existem variações nos tipos de licença, mas, basicamente, três tipos principais podem ser considerados: • Software de uso gratuito (freeware): a utilização não implica o pagamento de licenças para o seu uso. • Software de uso comercial: a utilização requer a compra de uma licença para uso. Essa licença pode ser um valor pago uma única vez ou também pode ser cobranças recorrentes. • Software de uso limitado (shareware): a utilização de algumas funções do software pode ser feita de forma gratuita, mas há limitações de tempo de uso ou de funções. Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/mFdUqqwzbVs https://www.youtube.com/embed/mFdUqqwzbVs Conceitos de hardware e software • 6/13 Além dessas especificidades quanto ao uso, os softwares também possuem dois tipos principais de classificação em relação aos seus tipos de códigos, existindo os softwares chamados de livres e proprietário. Veja algumas características: • Software Livre: refere-se a qualquer software que pode ter o seu código de instruções e funções usadas, copiadas, estudadas, modificadas e redistribuídas sem nenhuma restrição. • Software Proprietário: trata-se de softwares com restriçõespor parte do proprietário para a sua redistribuição, cópia e modificação. Os direitos são exclusivos do produtor tendo de ser respeitados os direitos autorais e as patentes. É importante ter atenção à essas diferenciações, pois existem softwares livres que dependem de licença paga do usuário para utilização, assim como softwares proprietários que possuem licença de uso gratuita. Conheça melhor as características dos softwares livres: https://pt.wikipedia.org/ wiki/Software_livre Para o devido funcionamento dos softwares de sistemas e de aplicativos um tipo especial de software é requerido. Trata-se do Sistemas Operacional, que possui como função gerenciar toda a comunicação entre os componentes físicos e lógicos para que as funções solicitadas pelos usuários sejam plenamente atendidas. Essa função destacada é representada na Figura 2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre Conceitos de hardware e software • 7/13 Figura 1 - Sistema Operacional como gerenciador de comunicação Fonte: criado pela autora, baseado em https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo . Existem os sistemas operacionais que são desenvolvidos para uso em computadores pessoais (chamados de desktops), notebooks e servidores e existem os que são especificamente para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. São exemplos de sistemas de operacionais bem conhecidos de computadores pessoais, notebooks e servidores: Microsoft Windows, Linux, Mac OS, Ubuntu, dentre outros. Alguns exemplos de sistemas operacionais de dispositivos móveis são: Android, iOS, Blackberry, dentre outros. Concluindo, ao conjunto de software, hardware e usuários, atuando em uma determinada finalidade, chamamos de sistemas de informação. A partir do entendimento dos principais conceitos apresentados espera-se que a escolha dos recursos para uso das tecnologias na educação seja favorecido e de maior êxito. Conceitos de hardware e software • 8/13 Materiais Complementares: 1- Introdução a Informática - Disponível em: http://www.bit.ly/ ii051/ 2- Informática: Conceitos Básicos - Disponível em: https://books. google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fn d&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots= HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage- &q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false - 3- Dicionário de Termos Técnicos de Informática - Disponível em: https://www.bit.ly/83nf67 Saiba Mais Conceitos Fundamentais: Hardware: é a parte física de um computador, é formado pelos componentes eletrônicos, como por exemplo, circuitos de fios e luz, placas, utensílios, correntes, e qualquer outro material em estado físico, que seja necessário para fazer com o que computador funcione. Software: é uma sequência de instruções escritas para serem interpretadas por um computador com o objetivo de executar tarefas específicas. Também pode ser definido como os programas que comandam o funcionamento de um computador. Sistemas Operacionais: software principal que tem como função gerenciar a comunicação entre hardware e demais softwares. http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/introducao_info.pdf https://docs.ufpr.br/~ademirlp/IntroducaoInformatica.pdf https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false https://files.comunidades.net/mutcom/Dicionario_de_Informatica_1.pdf Conceitos de hardware e software • 9/13 Na ponta da língua Em Resumo A compreensão dos conceitos apresentados de hardware e software é importante para educadores que atuam em um processo pedagógico e necessitam administrar tanto o planejamento das estratégias de ensino e aprendizagem, quanto os investimentos em infraestruturas necessários. https://player.vimeo.com/video/816332509 Conceitos de hardware e software • 10/13 Referências Bibliográficas Caiçara J., C., Wildauer, E. W. 2013. Informática instrumental. Curitiba: Intersaberes. Conceitos de hardware e software • 13/13 Im ag en s: Sh utt er st oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 Tipos de mídias CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 2 .2 Must University/2018 Tipos de mídias • 2/14 Objetivos de Aprendizagem • Definir os tipos de mídias. • Compreender diferentes formatos de mídias. • Compreender os benefícios do uso das mídias na educação. Tipos de mídias Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816332647 A importância do uso das mídias para a educação pode ser considerada incontestável, conforme resultados de diversas pesquisas acadêmicas e científicas. No entanto, devido à múltiplos aspectos técnicos e a diversidade de possibilidades de uso, as mídias precisam ser melhores compreendidas para uma efetiva utilização na educação. Quanto aos tipos de mídias, duas categorias podem ser consideradas: as mídias analógicas e as digitais. As mídias analógicas são caracterizadas por necessitarem de um suporte material físico para serem acessadas. Já as mídias digitais são aquelas em que o conteúdo pode ser acessado de forma digital e o seu processo de acesso e reprodução é representado em linguagem binária de computadores. São exemplos de mídias: TV, vídeo, rádio, material impresso, internet. Cabe destacar que uma mídia pode estar tanto na forma analógica quanto digital. O áudio de uma música, por exemplo, pode ser gravado de forma analógica em um disco de vinil e também de forma digital em formato como mp3. Tanto as mídias analógicas quanto as digitais oferecem possibilidades de uso na educação. Veja alguns exemplos no Quadro 1. Quadro 1 - Exemplos de mídias analógicas e digitais Recurso Mídia analógica Mídia digital Áudio Gravado em um disco de vinil. Em um arquivo de formato MP3. Vídeo Gravado em uma fita de VHS. Em um arquivo de formato MP4. Imagem Revelado em um papel fotográfico. em um arquivo de formato BMP. Texto Impresso em uma folha de papel. Em um arquivo de formato DOC. Fonte: autora Introdução As mídias, no contexto comunicacional, podem ser compreendidas como todo suporte que tem como finalidade difundir informação. Sobre a origem, Mello e Tosta (2008) apresentam que o vocábulo é importado do termo media, em inglês, que é o plural de medium e no singular significa “meio”, “canal”. Trata-se de uma versão reduzida de mass media, utilizada para se referir aos meios de comunicação em massa. Na educação, diferentes tipos de mídias podem ser utilizados para apoio aos processo de ensino e aprendizagem. Tipos de mídias • 4/14 Cabe ainda destacar que, com o desenvolvimento da internet, surgiram as chamadas mídias sociais que permitemcompartilhamento de conteúdo e interação de maneira facilitada. São exemplos dessas mídias o Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp e blogs. Embora essas mídias sejam utilizadas frequentemente para fins de lazer e entretenimento, muitas propostas pedagógicas podem ser desenvolvidas com o uso dessas redes sociais. O potencial de cada uma delas está na criatividade e na elaboração de estratégias que visem auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. https://player.vimeo.com/video/816332939 Tipos de mídias • 4/14 Formato de mídias digitais O uso das mídias digitais requerem o uso de programas que reconheçam os formatos de gravação dos arquivos para a devida reprodução. Quando se considera os formatos de áudios, vídeos, imagens e textos, tem-se múltiplas possibilidades, cada um com as suas características e especificidades. As mídias de áudio favorecem a reprodução de músicas, entrevistas e podcasts. Existem diversos formatos de áudio e, além dos aspectos técnicos, eles se diferenciam pela qualidade e capacidade de compressão que tem influência no espaço digital ocupado para armazenamento. Um dos formatos mais populares de áudio é o mp3. Esse formato consegue representar arquivos com bastante compressão e boa qualidade de som. Outro formato de áudio é o wav, que é uma denominação derivada de “Waveform Audio File Format”. Esse formato possui alta qualidade de áudio e nenhuma compressão. Por isso os arquivos do formato wav são muito maiores do que arquivos do tipo mp3. Entre outros formatos de áudio que podem ser encontrados, destaca-se tem-se o AAC (Advanced Audio Coding) e o FLAC (Free Lossless Audio Codec). Tipos de mídias • 5/14 Os formatos de representação das mídias de vídeos também são bastante variados. Alguns fabricantes criam formatos específicos para seus sistemas e dispositivos e isso contribui para que ocorra situações em que um vídeo não pode ser reproduzido em um dispositivo, por ter sido feito em outro tipo. No caso do vídeo, a qualidade do arquivo está relacionada com a resolução das imagens que são exibidas e com o áudio do conteúdo. Cada formato de vídeo pode exigir um decodificador específico. Entre os formatos de vídeos mais comuns tem-se: WMV (Audio Video Interleave), FLV (Flash Video), MOV (Apple format), RMVB (Real Media Variable Bitrate), MPEG (Moving Picture Experts Group). Da mesma forma que os áudios e vídeos, as variações nos arquivos de imagem refletem a qualidade da imagem que se deseja enxergar. Além dos formatos que irão gerar diferentes extensões para os arquivos, há dois tipos de imagens que se diferenciam pela sua forma de representação. Esses formatos são os bitmaps e os vetores. Uma imagem do tipo bitmap é formada por diversos e minúsculos pontos chamados de pixels. As fotos digitais são exemplos de imagens do tipo bitmatp. As imagens do tipo vetores não possuem pixels e por isso podem ser aumentadas em tamanho sem perder resolução e alterações de qualidade. As imagens vetoriais geralmente são utilizadas em websites, cinema, televisão, games. Entre os formatos de imagens mais conhecidos tem-se: BMP, TIFF, JPEG, GIF, PNG, dentre outros. Tipos de mídias • 6/14 Conheça mais sobre os formatos de imagens aqui: https:// kinsta.com/pt/blog/tipos-arquivo-imagem/ As mídias de texto também possuem variações de formatos, pois os textos, geralmente quando representados com formatação como parágrafos, tabelas, negritos e outras formas, dependem de um software editores para a sua organização. Para cada editor pode haver uma extensão de arquivo especifica e um arquivo organizado em um formato pode ter seu conteúdo alterado quando aberto por outro editor. Entre os formatos de texto mais conhecidos estão o doc, gerado com o editor Microsoft Word; formato odt, gerado com o editor Libreoffice Writter e o formato pages, gerado com Apple Pages. Esses editores também possuem opções para salvar os arquivos em outros formatos que facilitam o uso em outros computadores. Saiba Mais Conheça mais sobre os formatos de arquivos aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/ Formato_de_arquivo Uso das mídia na educação O uso das mídias na educação permite a inclusão de ferramentas do cotidiano no contexto escolar e acadêmico. Com isso, tem-se a oportunidade de contextualizar, despertar emoção, mostrar cenários distintos e distantes aos estudantes e promover o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, é importante que os estudantes discutam nos espaços das salas de aula os aspectos positivos e negativos dos assuntos que estão sendo mostrados pelas mídias no espaço extraclasse, ajudando- os a desenvolverem o senso crítico e responsabilidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_arquivo https://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_arquivo https://kinsta.com/pt/blog/tipos-arquivo-imagem/ Tipos de mídias • 7/14 O uso das mídias na educação é apontado por Moran (2007) como necessário em três níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. No nível organizacional, deve favorecer às escolas ser mais participativa, menos centralizadora, menos autoritária, mais adaptada a cada indivíduo. No nível de conteúdo, deve propiciar uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. Tem que preparar para o futuro, estando sintonizada com o presente. No nível comunicacional, deve conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais. Nessa perspectiva, os diferentes tipos de mídias podem ser utilizados no contexto educacional. O diferencial está nas propostas a serem elaboradas para os estudantes e estas devem ser desenvolvidas conforme cada contexto e realidade. Os benefícios que se espera é o de promover uma aprendizagem significativa a partir de diferentes formas de representação da realidade, promovendo todas as potencialidades dos estudantes. Tipos de mídias • 8/14 Conceitos Fundamentais: Mídias digitais: são aquelas em que o conteúdo pode ser acessado de forma digital e o seu processo de acesso e reprodução é representado em linguagem binária de computadores. Mídias analógicas: são caracterizadas por necessitarem de um suporte material físico para serem acessadas. Mídias sociais: são as que permitem compartilhamento de conteúdo e interação de maneira facilitada pela internet. Materiais Complementares: 1. Blogs na Educação: construindo novos espaços de autoria na prática pedagógica. Disponível em: http://w3.ufsm.br/ carmen/Objeto/Conteudo_html/oa/ Arquivos/18_ana_margo_mantovani_prisma.pdf 2. Utilização das redes sociais na educação: guia para o uso do Facebook em uma instituição de ensino superior. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/36434 3. Integração de diferentes mídias digitais no ensino de geometria: uma experiência com o oitavo ano do ensino fundamental. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/ view/53535 Saiba Mais https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/36434/23529 https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/53535/33041 https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/53535/33041 http://w3.ufsm.br/carmen/Objeto/Conteudo_html/oa/Arquivos/18_ana_margo_mantovani_prisma.pdf Tipos de mídias • 9/14 Em Resumo A importância do uso das mídias para a educação já pode ser considerada incontestável, conforme resultados de diversas pesquisas acadêmicas e científicas. No entanto, devido à múltiplos aspectos técnicos e a diversidade de possibilidades de uso, as mídias precisam ser melhores compreendidas para uma efetiva utilização na educação. Tanto as mídias analógicas quanto as digitais oferecem possibilidades de uso na educação. O diferencial está nas propostas a serem elaboradas para os estudantes e estas devem ser desenvolvidas conforme cada contexto e realidade. Os benefícios que se espera é o de promover uma aprendizagem significativa a partir de diferentes formas de representaçãoda realidade, promovendo todas as potencialidades dos estudantes. Na ponta da língua https://player.vimeo.com/video/816333586 Tipos de mídias • 10/14 Referências Bibliográficas Mello, J. M. de. Tosta, S. P. 2008. Mídia & Educação. Belo Horizonte: Autêntica Editora. Moran, J. 2007. Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas. Im ag en s: Sh ut te rst oc k Você pode acessar o livro base deste tema na Biblioteca Lirn: Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom Beverly Clarke BCS © 2017 CO M PU TE R- BA SE D T EC H N O LO G Y IN C LA SS RO O M - ED U 67 0 - 2 .3 Aplicativos e soluções on-line Must University/2018 Aplicativos e soluções on-line • 2/13 Objetivos de Aprendizegem • Definir o conceito de computação em nuvem. • Compreender o funcionamento dos aplicativos e serviços on-line. • Analisar os benefícios dos aplicativos e serviços on-line para a educação. Aplicativos e soluções on-line Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por Beverly Clarke. https://player.vimeo.com/video/816333805 Por meio dos serviços em nuvem, a necessidade de armazenamento e instalação de arquivos nos dispositivos locais é minimizada, assim como o processamento dos aplicativos, que passam utilizados de locais remotos, via internet. De acordo com Ruschel, Zanotto, Mota (2008) a ideia da computação em nuvem é a utilização em qualquer lugar e independente de plataforma, os mais variados tipos de aplicações através da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em dispositivos próprios computadores. Com isso, tudo será baseado na internet e daí o nome nuvem (cloud) usado para denominar a computação em servidores disponíveis na internet oferecendo serviços a vários dispositivos e aplicações, conforme mostra a Figura 1. Figura 1 - Representação da computação em nuvem Fonte: Ruschel, Zanotto, Mota (2010) A computação em nuvem oferece aos usuários uma simplificação para uso de serviços, pois não precisam realizar instalações complexas, configuração e atualização de so twares. Além disso, minimiza o investimento em hardware, visto que esses são propensos a ficarem obsoletos rapidamente. Toda a infraestrutura complexa de tecnologia da informação passa a ser de responsabilidade dos provedores desses serviços. Introdução O uso de aplicativos e soluções on-line, via internet, tem se popularizado nos últimos anos com o desenvolvimento da tecnologia de computação em nuvem, chamada também de cloud computing. Esta tecnologia consiste no uso memória, processamento e capacidade de armazenamento de computadores e servidores que estão compartilhados e interligados por meio da internet. Aplicativos e soluções on-line • 4/13 Veja no vídeo uma explicação de como funciona o armazenamento em nuvem Available in: <https://youtu.be/okTe0te1Sz0>. Aplicativos e soluções on-line: vantagens e desvantagens Existem diversos aplicativos e soluções em nuvem disponíveis para os usuários, um exemplo comum que são os serviços de e-mail. Esse serviço é acessado via internet e as mensagens podem ser lidas e enviadas de qualquer dispositivo, desde que o seu usuário faça acesso com os seus dados individuais de nome de usuário e senha. Outros exemplos são os armazenamento de arquivos, como os oferecidos pelo Google Drive, Dropbox, dentre outros e os serviços de hospedagem de sites, como Hostgator, LocaWeb, dentre outros. Uma das maiores vantagens da computação em nuvem considerada pelos usuários é a possibilidade de utilizar aplicativos (softwares) sem que estejam instalados no computador ou outro dispositivo pessoal, mas há outras vantagens, conforme apresentado a seguir: Saiba Mais https://www.youtube.com/embed/okTe0te1Sz0 https://www.youtube.com/embed/okTe0te1Sz0 https://youtu.be/okTe0te1Sz0 Aplicativos e soluções on-line • 5/13 • Multiplataforma: O usuário na maioria das vezes não precisa se preocupar com o sistema operacional e hardware que está fazendo uso. • Backup: Os serviços de armazenamento são responsáveis por garantir a cópia dos arquivos conforme as suas políticas de segurança. • Atualização automática: As atualizações dos aplicativos e serviços são feitas de forma automática, sem intervenção do usuário. • Mobilidade: os serviços e aplicativos podem ser utilizados de qualquer lugar, pelo acesso à internet. • Colaboração: Os arquivos armazenados na nuvem podem ser compartilhados mais facilmente com outras pessoas, possibilitando maior agilidade e produtividade. É preciso destacar que há também algumas desvantagens dos serviços oferecidos pelo armazenamento em nuvem. A primeira delas é a necessidade de acesso à internet. Caso o acesso não seja possível, os aplicativos e serviços on-line não poderão ser acessados. A velocidade de conexão também pode influenciar o uso de alguns aplicativos que exigem maiores processamentos e por isso necessidade de maiores transferências de dados. Outro ponto que exige maior cuidado dos usuários é em relação aos dados de acesso. Grande parte dos serviços exigirá uma identificação e esses dados devem ser lembrados pelos usuários e criados com os devidos cuidados de segurança. Caso contrário, pessoas não autorizadas poderão fazer o acesso e gerarem transtornos como uso inadequado ou exclusão de conteúdo. Conheça mais sobre o armazenamento em nuvem aqui: <https://youtu.be/c_mSlzab-to> https://youtu.be/c_mSlzab-to Aplicativos e soluções on-line • 6/13 https://player.vimeo.com/video/816334099 Aplicativos e soluções on-line • 6/13 Benefícios para a Educação Com os aplicativos e serviços on-line muitos benefícios podem ser obtidos na educação. Entre alguns, podemos destacar: comunicação, uso de arquivos, colaboração para criação de conteúdos. Na comunicação, tem-se a possibilidade de ampliar o contato entre estudantes e docentes para outros espaços além da sala de aula. O contato com as famílias, no caso de educação básica, também pode ser favorecido oportunizando o acompanhamento conjunto das atividades e progresso dos estudantes. No uso de arquivos, há facilidades tanto na criação quanto na distribuição entre os interessados. Muitas cópias de impressão podem ser reduzidas pelo uso de arquivos digitais. Na colaboração, um exemplo é a realização de trabalhos entre grupos de estudantes que podem trabalhar em criações compartilhadas em locais e tempos distintos. Uma outra tendência para a educação é utilizar os serviços e aplicativos on-line para apresentar os conteúdos expositivos aos estudantes distantes geograficamente e usar os espaços presenciais de sala de aula para promover momentos interativos, debater resolução de problemas, esclarecer dúvidas, realizar apresentações de trabalhos, e outras possibilidades para aprimorar a aprendizagem. No aspecto da gestão acadêmica, também há inúmeras vantagens do uso de aplicativos e soluções on-line como menor investimento em infraestrutura física, distribuição de material didático e de materiais como calendários, planos de ensino, atas de reuniões, planejamentos acadêmicos, avaliações, ou outros. Além disso, a computação em nuvem também é uma forma de inovar em muitos processos e despertar a atenção dos estudantes para as possibilidades de uso das tecnologias promoverem a aprendizagem. Aplicativos e soluções on-line • 7/13 Saiba Mais Conceitos Fundamentais: Computação em nuvem: consiste no uso memória, processamento e capacidade de armazenamento de computadores e servidores que estão compartilhados e interligados por meio da internet. Denominado também de cloud computing. Multiplataforma: quando o programa ou sistema pode ser utilizado em mais de uma plataforma, sem depender de sistema operacional e hardware. Materiais Complementares: 1. Novos rumos para a Informática na Educação pelo uso da Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de Caso do
Compartilhar