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Sociedade da informação e do 
conhecimento e a educação
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Must University/2018
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Definir as características da sociedade da informação e do conhecimento;
• Compreender a educação no contexto da sociedade da informação e do 
conhecimento;
• Analisar as contribuições e os desafios para o processo de ensino e 
aprendizagem.
Sociedade da informação e do conhecimento e a 
educação
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816326810
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 3/13
A sociedade da informação e do conhecimento
Uma das grandes marcas da sociedade contemporânea tem sido o uso de 
tecnologias digitais. O acesso à informação por meio de dispositivos móveis 
conectados à internet viabiliza o contato com diferentes tipos de conteúdo e formas 
de comunicação, abrindo novas possibilidades para a construção do conhecimento. 
Essas características têm moldado a chamada sociedade da informação e do 
conhecimento, que se caracteriza por mudanças aceleradas, múltiplos espaços de 
comunicação, atividades colaborativas e conectadas em rede. 
Para compreender os aspectos que envolvem a sociedade da informação e 
do conhecimento, faz-se necessário distinguir os conceitos de informação e de 
conhecimento. A informação pode ser definida como um conjunto de dados 
dotados de significado, ou seja, com um valor significativo agregado a ele. Quando 
a informação é organizada por pessoas e recursos possibilitando compartilhar 
interpretações e experiências, ela pode ser chamada de conhecimento. Ambos 
os conceitos, apesar de distintos, se complementam. A Figura 1.1 ilustra uma 
representação dessa distinção entre os conceitos para melhor compreensão. 
Figura 1.1 – Exemplo de representação de dados, informação e conhecimento
Fonte: elaborada pela autora.
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 4/13
A expressão sociedade da informação, conforme apresenta Castells (2002), tem sido 
utilizada para descrever a sociedade pós-industrial, que se caracteriza pelo uso da 
informação como a base material na determinação dos valores sociais e econômicos. 
As tecnologias, nesse contexto, são consideradas ferramentas indispensáveis, pois 
a geração, o processamento e a transmissão de informação tornam-se a principal 
fonte de produtividade e poder. De acordo com Coutinho e Lisboa (2011), essa é 
uma sociedade inserida num processo de mudança, fruto dos avanços na ciência 
e na tecnologia. Assim como a imprensa revolucionou a forma como aprendemos 
pela disseminação da leitura e da escrita nos materiais impressos, o avanço das 
tecnologias da informação e comunicação tornou possível novas formas de 
organização e distribuição da informação.
Conforme apresentado, a informação constitui a base do conhecimento. No 
entanto, ter acesso à informação não produz conhecimento. Assim, para definir 
sociedade do conhecimento é necessário processar a informação que se tem 
disponível de forma a maximizar a aprendizagem, estimular a criatividade e a 
inventividade para desencadear ações de transformação. Hargreaves (2004) afirma 
que a sociedade a sociedade do conhecimento se caracteriza pela capacidade das 
pessoas e organizações desenvolverem habilidades para constante aprendizagem e 
mudanças, fazendo uso da inteligência coletiva para acelerar esse processo. Dessa 
forma, estar inserido hoje nesta sociedade da informação e do conhecimento 
significa conviver com diversas transformações no campo da educação. 
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 5/13
Assista a este vídeo de apresentação de Viviane Mosé sobre 
os desafios da educação na sociedade da informação e do 
conhecimento:
“Motivação – Sociedade da Informação”. 
Disponível em: <https://youtu.be/u8NMYZKJ0zQ>. 
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/u8NMYZKJ0zQ?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/u8NMYZKJ0zQ
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 5/13
A educação no contexto da sociedade da informação e do 
conhecimento
Diante do contexto da sociedade da informação e do conhecimento, a educação 
precisa desenvolver processos que possibilitem às pessoas desenvolver as 
habilidades necessárias para sobreviverem e terem êxito nesse cenário. É preciso 
criar estratégias para que os estudantes desenvolvam o pensamento crítico, 
a criatividade, a capacidade de inovar e aprender continuamente diante da 
perspectiva de uso de diferentes recursos tecnológicos e acesso à informação. 
https://player.vimeo.com/video/816327286
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 6/13
As transformações que se apresentam para a educação integram vários aspectos: 
das questões metodológicas até a configuração dos espaços físicos das salas 
de aulas. Organizações escolares que privilegiam um currículo padronizado, 
governadas por sinos, cadeiras rigorosamente enfileiradas e respostas individuais 
programadas, podem não favorecer o desenvolvimento das habilidades que a 
sociedade de hoje requer. Sobre a educação para a sociedade do conhecimento, 
Hargreaves (2004) apresenta sugestões de práticas que promovam o trabalho 
coletivo, o uso da inteligência coletiva, o incentivo à resolução de problemas, a 
disposição para o risco e o aperfeiçoamento permanente. 
Com a necessidade de tantas transformações para a educação, as tecnologias 
digitais de informação e comunicação (TDICs) devem ser consideradas aliadas 
quando bem integradas às práticas de ensino e aprendizagem. No entanto, faz-
se necessário buscar uma compreensão do seu significado e do seu potencial de 
contribuição à formação dos estudantes. Cabe destacar que o desenvolvimento do 
domínio técnico para uso das ferramentas digitais não é suficiente para a devida 
integração das tecnologias na educação. O uso das TDICs sem um planejamento 
acadêmico adequado não trará mudanças para a educação. Não pode haver apenas 
uma simplificação, uma vez que a educação é um processo complexo que necessita 
de uma visão integrada do planejamento pedagógico, das competências a serem 
desenvolvidas e das mudanças dos papéis de docentes e discentes no cenário 
educacional. 
A integração das tecnologias na educação é abordada por Moran (2007), que 
destaca a necessidade de os cursos trocarem o foco do conteúdo para o da 
construção do conhecimento e interação. Assim, deve-se buscar um equilíbrio entre 
as atividades que envolvem estudos individuais e coletivos, entre o conteúdo e a 
aprendizagem colaborativa, com uma parte do conteúdo preparada previamente 
e outra construída ao longo do curso. Dentre as possibilidades que se abrem com 
as TDICs estão as de expressão e de comunicação que devem ser exploradas no 
desenvolvimento de novas abordagens pedagógicas. Assim, em contraposição à 
educação bancária, criticada por diversos autores, torna-se relevante investir em 
propostas que incentivam uma postura participativa dos estudantes, envolvendo-os 
na descoberta, investigação e resolução de problemas.
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 7/13
Assista a esta animação que aborda o uso de diferentes tecnologias 
utilizadas no compartilhamento do conhecimento, em diferentes 
momentos históricos:
“Evolução das tecnologias na educação”. 
Disponível em: <https://youtu.be/tcLLTsP3wlo>. 
Conceitos fundamentais 
Sociedade da informação: expressão que passou a ser utilizada para 
descrever a sociedade pós-industrial que se caracteriza pelo uso da 
informação advinda das tecnologias digitais de comunicação e usadas 
como insumo na determinação dos valores sociais e econômicos. 
Sociedade do conhecimento: caracteriza a sociedade que diante da 
facilidade de acesso e distribuição de informaçãonecessita estar em 
constante aprendizagem, buscando novas soluções e inovação. 
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/tcLLTsP3wlo?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/tcLLTsP3wlo
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 8/13
Materiais complementares
1- “A sociedade da informação e seus desafios “. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf>.
2- “Manuel Castells: ‘um país educado com internet progride; um 
país sem educação usa a internet para fazer ‘estupidez’’”. 
Disponível em: <https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-
castells-um-pais-educado-com-internet-progride>.
3- Sociedade da informação, do conhecimento e da 
aprendizagem: desafios para educação no século XXI”. Disponível 
em: <http://www.bit.ly/14854>.
Em resumo
Diante das possibilidades de acesso à informação e da importância do 
conhecimento na sociedade contemporânea, chamada de sociedade da informação 
e do conhecimento, a educação necessita passar por transformações com o intuito 
de responder às novas demandas. Nesse contexto, as tecnologias digitais de 
informação e comunicação (TDICs) devem ser consideradas aliadas quando bem 
integradas às práticas de ensino e aprendizagem. No entanto, faz-se necessário 
buscar uma compreensão do seu significado e do seu potencial de contribuição à 
formação dos estudantes. Novas possibilidades e novos desafios para integração 
das TDICs na educação precisam ser considerados para que a educação cumpra o 
seu papel de formação. 
http://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a09v29n2.pdf
https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-um-pais-educado-com-internet-progride
https://www.fronteiras.com/entrevistas/manuel-castells-um-pais-educado-com-internet-progride
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14854/1/Revista_Educa%c3%a7%c3%a3o%2cVolXVIII%2cn%c2%ba1_5-22.pdf
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 9/13
Estudo de Caso
Conheça algumas iniciativas de escolas que estão sendo consideradas 
inovadoras pelas práticas que estão desenvolvendo em: <https://www.
hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-
buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/>.
Na ponta da língua
https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/
https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/
https://www.hypeness.com.br/2015/01/como-iniciativas-de-educacao-inovadoras-buscam-transformar-o-ensino-no-brasil/
https://player.vimeo.com/video/816327732
Sociedade da informação e do conhecimento e a educação • 10/13
Referências Bibliográficas
Castells, M. (2002). A era da informação: economia, sociedade e cultura. Lisboa: 
Fundação Calouste Gulbenkian, v. 1. 
Coutinho, C. P.; Lisbôa, E. S. (2011). Sociedade da informação, do conhecimento e 
da aprendizagem: desafios para educação no século XXI. Revista de Educação, v. 
18, n. 1, p. 5-22.
Hargreaves, A. (2003). O ensino na sociedade do conhecimento: a educação na 
era da insegurança.. Porto: Porto Editora, Coleção Currículo, Políticas e Práticas.
Moran, J. M. (2007) A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 
Campinas: Papirus.
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Computer Science Teacher: Insight into the 
Computing Classroom
Beverly Clarke
BCS © 2017
Novos papéis para os atores do 
cenário educacional
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Novos papéis para os atores do cenário educacional • 2/12
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre o papel do docente, estudante e instituições no cenário
educacional;
• Analisar a importância do planejamento pedagógico para uso das
tecnologias na educação;
• Conhecer as novas demandas para a docência no contexto tecnológico.
Novos papéis para os atores do cenário educacional
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816327935
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 3/12
A sociedade tem vivenciado transformações aceleradas em função das tecnologias 
digitais de informação 
e comunicação (TDICs), e no cenário educacional faz-se necessário que 
as práticas pedagógicas também acompanhem o contexto da evolução 
tecnológica, tendo em vista que novas perspectivas se apresentam para docentes, 
discentes e instituições, exigindo novas atitudes e competências no processo de 
ensino e aprendizagem. 
Entre as transformações que se passam na educação, tem-se que a obtenção 
de conteúdos informacionais dependerá cada vez menos do docente, pois os 
estudantes com os seus dispositivos móveis geralmente possuem acesso a textos, 
imagens e vídeos de forma rápida. No entanto, gerar significados e aplicação para 
apresentação de propostas de soluções e análises dependerá do docente, que 
precisará apoiar os estudantes e mediar a construção do conhecimento. 
Nesse processo, também é necessário um novo perfil de estudante, que se 
desenvolva com mais autonomia no estudo e tenha maturidade para conduzir a 
sua aprendizagem. O acesso facilitado que se tem hoje para encontrar e publicar 
informação não garante o conhecimento. Além disso, passa-se a exigir uma 
capacidade ainda maior de crítica e cautela, em razão da necessidade de analisar 
as fontes informacionais, assim como de ter orientação aos direitos de publicação. 
O uso das TDICs na educação também traz novas demandas para as instituições. 
Para oferecer acesso a docentes e estudantes, são necessários investimentos em 
infraestrutura física e tecnológica, além da responsabilidade de prover formação 
continuada para atuação dos seus funcionários. Em muitos casos, pressionadas por 
famílias e pela concorrência, o uso das tecnologias é implantado às pressas pelas 
instituições no intuito de demonstrar modernidade; no entanto a ausência de um 
planejamento adequado não possibilita os benefícios que poderiam ser 
alcançados com a integração das tecnologias.
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 4/12
Assista aos dois vídeos seguintes e reflita sobre como as tecnologias 
muitas vezes não trazem os benefícios esperados quando de sua 
integração na educação:
1. “Tecnologia ou Metodologia?”.
Disponível em: <https://youtu.be/QzwNpyoX1xk>.
2. “Lousa Digital”.
Disponível em: <https://youtu.be/DsO8meyCZyM>. 
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/QzwNpyoX1xk?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/QzwNpyoX1xk
https://www.youtube.com/embed/DsO8meyCZyM?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/DsO8meyCZyM
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 5/12
O docente no contexto tecnológico 
O uso das TDICs na educação não pode ser assumido como um modismo ou 
apenas um diferencial de um docente ou de uma instituição de ensino. A sua 
integração à educação precisa ser compreendida como uma evolução dos 
processos de ensino e aprendizagem para auxiliar as pessoas que vivem em um 
contexto cada vez mais conectado às tecnologias digitais, com acesso móvel a 
uma rede de informação e comunicação e, portanto, com novas relações com o 
conhecimento. 
Os docentes nesse contexto ganham relevância, já que precisam desempenhar o 
papel de curadores e desenvolvedores de percursos de aprendizagem para que os 
estudantes construam os seus questionamentos, investigações, práticas e avancem na 
aprendizagem. Ao abordar o papel do docente no cenário de uso das tecnologias 
na educação, os autores Moran, Masetto e Behrens (2010) apontam quatro atuações 
de mediação e orientação, a saber: 
https://player.vimeo.com/video/816328290
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 5/12
1.Orientador e mediador intelectual: atua como aquele que ajuda a escolher
as informações mais importantes e apresenta práticas pedagógicasque
permitam aos estudantes compreendê-las e torná-las significativa.
2.Orientador e mediador emocional: atua como motivador, incentivando e
estimulando o avanço dos estudantes com autenticidade e empatia.
3.Orientador e mediador gerencial e comunicador: atua como organizador
das atividades, do processo de avaliação, e ajuda no desenvolvimento da
interação e integração das tecnologias.
4.Orientador ético: atua como colaborador de uma vivência baseada em
valores construtivos para colaboração e cooperação.
Nessa perspectiva, conforme apresentam Bacich e Moran (2017), o docente torna-
se um gestor de caminhos coletivos e individuais, previsíveis e imprevisíveis, em uma 
construção aberta, criativa e empreendedora. Essa atuação é mais complexa do que 
a de apenas ter domínio de um conteúdo e ser transmissor de informação. Assim, 
considera-se que o caminho da docência hoje não se separa do uso das TDICs e 
que o êxito está na busca contínua de formação e reflexão sobre a prática. 
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 6/12
Veja uma matéria que destaca o papel do professor como guia de 
aprendizagem em: 
<https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o-
aprendizado/>.
Conceitos fundamentais 
Tecnologias na educação: integração das tecnologias digitais de 
informação e comunicação na educação que requer planejamento 
pedagógico adequado com o intuito de melhorar o processo de 
ensino e aprendizagem.
Materiais complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo 
dos links a seguir:
Disponível em: <https://youtu.be/ymu1YlOzVLc>. 
Saiba Mais
1- Vídeo: “Entrevista com José Manuel Moran”.
https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o-aprendizado/
https://veja.abril.com.br/educacao/o-papel-do-professor-guiar-o-aprendizado/
https://www.youtube.com/embed/ymu1YlOzVLc?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/ymu1YlOzVLc
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 7/12
Em resumo
A integração das tecnologias à educação precisa ser 
compreendida como uma evolução dos processos 
de ensino e aprendizagem. O propósito que se 
espera dessa integração é o auxílio à educação 
que envolve pessoas em um contexto cada vez 
mais conectado às tecnologias digitais, com acesso 
móvel à uma rede de informação e comunicação e, 
portanto, com novas relações com o conhecimento. 
Novos papéis e atitudes são exigidos de docentes, 
estudantes e instituições de ensino, razão pela qual 
uma compreensão e uma reflexão sobre as práticas 
deve ser sempre realizada em busca de avanços e 
melhoria de resultados. 
2- Artigo: “Paulo Freire: o uso crítico sobre as tecnologias na
educação”. Disponível em: <http://artefactum.rafrom.com.br/
index.php/artefactum/article/view/1634/775>.
3- Vídeo: “Por que usar tecnologia na educação?”.
Disponível em: <https://youtu.be/IzsHAiCvxR8>.
http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/1634/775
http://artefactum.rafrom.com.br/index.php/artefactum/article/view/1634/775
https://www.youtube.com/embed/IzsHAiCvxR8?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/IzsHAiCvxR8
Novos papéis para os atores do cenário educacional • 8/12
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Bacich, L.; Moran, J. (2017) Metodologias ativas para uma educação inovadora: 
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso.
Moran, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. (2010) Novas tecnologias e mediação 
pedagógica. Campinas: Papirus.
https://player.vimeo.com/video/816328655
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Computer Science Teacher: Insight into the 
Computing Classroom
Beverly Clarke
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A educação mediada por tecnologias • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender o conceito de tecnologia;
• Explicar os benefícios potenciais do uso de tecnologias na educação;
• Valorizar as características necessárias à mediação pedagógica.
A educação mediada por tecnologias
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816328849
O conceito de Tecnologia 
Conforme apresenta Kenski (2015), as tecnologias são tão antigas quanto a espécie 
humana. No sentido amplo do termo, o conceito de tecnologia engloba todas as 
coisas que o homem conseguiu criar para auxiliar as suas atividades do cotidiano. 
Assim, embora o termo esteja bastante associado a equipamentos, máquinas e 
computadores, ao ser compreendido em sua essência, deve ser lembrado que até 
mesmo um giz/pincel e um apagador são considerados tecnologias. Apesar dessa 
apropriação no contexto dos estudos deste conteúdo, ao mencionar o termo 
tecnologias na educação, a referência é para as tecnologias digitais de informação e 
comunicação. 
Para ampliar a sua aprendizagem, assista ao vídeo “O que é 
tecnologia?”
Disponível em: <https://youtu.be/E-qinXW_YUI>.
Saiba Mais
A educação mediada por tecnologias • 3/14
O uso das tecnologias na educação 
Ao abordarmos a temática de uso das tecnologias na educação, é bastante 
frequente nos depararmos com algumas siglas. Com o intuito de esclarecer essa 
ocorrência de variações de siglas os autores Wunsch e Fernandes Júnior (2018) 
apresentam que o uso de TIC, TDIC e NTIC, e derivadas, respectivamente, de 
tecnologias de informação e comunicação, tecnologias digitais de informação e 
comunicação e novas tecnologias de informação e comunicação, refere-se à mesma 
prática. Em pesquisas na internet, observa-se que o termo TIC é mais comum, o 
que no entanto, não descaracteriza os demais. O importante é indicar a que se 
refere a expressão por extenso e, no caso de uso da sigla, manter uma coerência no 
uso para evitar transtornos de compreensão. A Figura 1.2 apresenta uma síntese da 
diferenciação das siglas e termos. 
https://www.youtube.com/embed/E-qinXW_YUI?rel=0&amp;showinfo=0
A educação mediada por tecnologias • 4/14
Figura 1.2 – Siglas e expressões para o uso de tecnologias na educação
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
Geralmente empregada para descrever todos os recursos eletrônicos 
utilizados como fonte de comunicação e obtenção de informação.
Em sua nomenclatura o C se refere à publicações referentes à utilização de 
tecnologias eletrônicas em geral, como computadores, celulares, robôs etc. 
68.400 resultados no Google Acadêmico
TDIC Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação
Empregada para descrever todos os recursos digitais utilizados.
Usada em publicações referentes às tecnologias digitais em geral, como 
computadores, internet, realidade virtual, 3D, realidade aumentada etc.
924 resultados no Google Acadêmico
NTIC Novas Tecnologias da Informação e Comunicação
Geralmente empregada para descrever todos os recursos eletrônicos, 
digitais ou não.
É a que mais gera polêmica na área acadêmica em razão da utilização da 
palavra novas. Alguns autores defendem que as tecnologias sempre 
existiram e sempre estarão em evolução, portanto não são novas. Por 
outro lado, há autores com uma perspectiva contrária e que argumentam 
que, no final do século XX e no início do XXI, surgiram "novos" recursos e 
"novas" aplicações deles. Sua aplicação é similar às TIC.
2.200 resultados no Google Acadêmico
Fonte: Wunsch e Fernandes Júnior (2018).
A educação mediada por tecnologias • 5/14
Uma outra necessidade de esclarecimento nessa temática refere-se à modalidade 
de ensino em que se faz uso de tecnologias digitais. A possibilidade de uso das 
tecnologias não é uma especificidade apenas para estudantes de educação a 
distância. Cada vez mais a educação presencial precisa fazer uso das tecnologias e 
desenvolver práticas que envolvam experiências de aprendizagem. Da mesma 
forma, não há um nível de educaçãomais indicado para uso das tecnologias. As 
práticas podem ser desenvolvidas tanto na educação básica, quanto na educação 
superior. 
https://player.vimeo.com/video/816329275
A educação mediada por tecnologias • 5/14
A educação mediada por tecnologias
Para uma efetiva educação mediada por tecnologias, é necessário considerar 
como pressuposto inicial a valorização do uso da tecnologia para tornar o 
processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. É preciso que essa 
valorização e esse objetivo sejam centrais e superiores ao de domínio técnico de 
utilização por professores e alunos, assim como aos fins de entretenimento, em 
que se utiliza simplesmente como um acessório de diversão em espaços 
educativos. 
Entre as contribuições que podem ser buscadas no uso das tecnologias na 
educação, há a possibilidade de usos de diferentes formatos para apresentação 
de conteúdo (texto, áudio, vídeo, animação, etc.), possibilidades de interação a 
distância, personalização do ritmo de aprendizagem, auxílio ao feedback e 
acompanhamento dos estudantes, realização de pesquisas e videoconferências. 
Assim, quanto maior a ênfase sobre o processo de aprendizagem de forma a 
incentivar a participação dos alunos, interação, pesquisa, debate e o 
desenvolvimento de habilidades de trabalhos em equipe, criatividade e 
pensamento crítico, melhores serão os resultados da educação mediada por 
tecnologias. 
É importante considerar que, nos ambientes acadêmicos, há uma 
heterogeneidade de estudantes, uma vez que cada um possui o seu ritmo de 
aprendizagem e a sua bagagem de conhecimentos prévios. Assim, as estratégias 
pedagógicas devem ser variadas e considerar que uma prática de ensino 
integrada à tecnologia só alcançará o seu potencial se auxiliar os estudantes a 
atingirem os objetivos de aprendizagem. 
A educação mediada por tecnologias • 6/14
A mediação pedagógica está relacionada com a atitude e o comportamento do 
professor no processo educativo, que se apresenta como um incentivador da 
aprendizagem, que colabora para que os estudantes alcancem os seus objetivos. 
Nessa abordagem, o uso das tecnologias não deve ser limitado a recursos que 
privilegiem a transmissão unilateral de informação. 
É bastante comum observar um grau de ansiedade entre os docentes, os quais, para 
fazerem uso das tecnologias na educação, se envolvem na aprendizagem de como 
operar tecnicamente os diversos recursos de uma ferramenta para que somente 
ele faça uso na sala de aula, em um modelo centrado na sua exposição didática, 
agora com uso de vídeos, slides e animações. Essa prática não deve ser rechaçada. 
No entanto, a abordagem que se pretende reforçar é a de fazer uso com diferentes 
práticas integradas com tecnologias que proporcionem o desenvolvimento de várias 
habilidades. 
Conforme apresentaram Moran, Behrens e Masetto (2010), são necessárias algumas 
características para que a mediação pedagógica seja desenvolvida pelo docente, 
tais como:
1. Desenvolvimento de uma concepção de aprendizagem segundo a qual as
ações planejadas pedagogicamente devem promover os estudantes à reflexão,
à prática e à interação.
2. Relação de empatia entre docentes e estudantes, com ações conjuntas em
direção à aprendizagem.
3. Corresponsabilidade e parcerias entre estudantes e docente, inclusive nos
processos de planejamento e de avaliação.
4. Ênfase nas estratégias cooperativas de aprendizagem, buscando envolvimento
dos estudantes.
5. Domínio profundo do conteúdo específico, demonstrando competência e
atualização.
6. Criatividade para o desenvolvimento de soluções para situações novas e
inesperadas.
7. Abertura para o diálogo em espaços presenciais e a distância.
A educação mediada por tecnologias • 7/14
8. Subjetividade e individualidade para compreender que cada aluno apresenta
suas condições particulares.
9. Comunicação verbal e escrita em função da aprendizagem.
Para concluir o assunto, o que se percebe é que o docente em uma educação 
mediada por tecnologias deve estar em contínuo processo de reflexão sobre a 
sua prática e análise sobre o desenvolvimento dos estudantes. Cada prática deve 
ser avaliada e adaptada para se ajustar a cada contexto, uma vez que o processo 
educacional complexo e dinâmico. 
A educação mediada por tecnologias • 8/14
Para complementar a sua reflexão, assista ao vídeo intitulado “Novas 
construções sociais de aprendizagem”, com o professor José Pacheco, 
em: 
<https://youtu.be/-AgRdue4Zj4>.
Conceitos fundamentais 
Mediação pedagógica: refere-se à atitude e ao comportamento 
do docente no processo educativo, que se apresenta como um 
incentivador da aprendizagem, que colabora para que os estudantes 
alcancem os seus objetivos.
Materiais complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo 
dos links a seguir:
1- Artigo: “Educação mediada por tecnologias de informação e
comunicação: pressupostos e avaliação”. Disponível em:
<https://www.semanticscholar.org/paper/EDUCA%C3%87%C3%
83O-MEDIADA-POR-TECNOLOGIAS-DE-INFORMA%C3%87%C3%
83O-E-E-Nunes-Pereira/
b3c91eb4c86398120619f93fcb0a08626a089e1a?p2df>.
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/-AgRdue4Zj4?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/-AgRdue4Zj4
http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/546/367
https://www.semanticscholar.org/paper/EDUCA%C3%87%C3%83O-MEDIADA-POR-TECNOLOGIAS-DE-INFORMA%C3%87%C3%83O-E-E-Nunes-Pereira/b3c91eb4c86398120619f93fcb0a08626a089e1a?p2df
A educação mediada por tecnologias • 9/14
Em resumo
Embora o conceito de tecnologia não esteja restrito a equipamentos e recursos 
digitais e computacionais, ao abordar as tecnologias na educação o sentido refere-
se às tecnologias digitais de informação e comunicação. As práticas de educação 
mediada por tecnologias devem considerar a valorização do uso da tecnologia 
para tornar o processo de ensino e aprendizagem mais eficiente e eficaz. É preciso 
que essa valorização e objetivo seja central e superior ao de domínio técnico de 
utilização por professores e alunos, assim como também aos fins de entretenimento, 
onde se utiliza simplesmente como um acessório de diversão em espaços 
educativos. 
2- Artigo: “Educação mediada por tecnologias e formação
de professores”. Disponível em: <http://www.abed.org.br/
congresso2007/tc/514200720742pm.pdf>.
3- Artigo: “A mediação pedagógica com o uso das novas
tecnologias numa educação complexa e libertadora: breve
investigação em campo”. Disponível em: <https://
www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830>.
http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/514200720742pm.pdf
http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/514200720742pm.pdf
http://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830
https://www.revista.ueg.br/index.php/temporisacao/article/view/3830
A educação mediada por tecnologias • 10/14
Referências Bibliográficas
Moran, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. (2010) Novas tecnologias e 
mediação pedagógica. Campinas: Papirus.
Kenski, V. M. (2015) Educação e Tecnologia: o novo ritmo da informação. 
Campinas, Papirus.
Wunsch, L. P. ; Fernandes. J. , A. M. (2018) Conceitos e Práticas. Curitiba, 
Intersaberes.
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/816329675
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Computer Science Teacher: Insight into the 
Computing Classroom
Beverly Clarke
BCS © 2017
Desenvolvimento de competências e 
habilidades para o século XXI
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Must University/2018
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Refletir sobre as habilidades e competências para o século XXI;
• Analisar as características importantes de serem desenvolvidas no contexto
atual;
• Avaliar estratégias que podem ser desenvolvidas com uso de tecnologias na
educação.
Desenvolvimento de competências e habilidades 
para oséculo XXI
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816329973
Em uma pesquisa sobre as competências que a educação pode auxiliar a 
desenvolver junto aos estudantes, a organização norte-americana National Research 
Council (2012) apresentou um mapeamento que as categoriza em três grandes 
domínios: cognitivo, intrapessoal e interpessoal, conforme apresenta a Figura 1.3. 
Figura 1.3 - Competências para o século XXI
Fonte: <http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/>.
Introdução
No propósito de uso das tecnologias na educação, uma das preocupações deve ser a 
de desenvolvimento de competências e habilidades dos estudantes para convivência 
no século XXI. O conceito difundido de competência refere-se à uma combinação de 
conhecimentos, capacidades e atitudes adequadas a um contexto. Perrenoud (2009) 
afirma que a competência pode ser traduzida na capacidade de agir eficazmente 
perante um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas não limi-
tada a eles. Esse conceito é mais amplo do que o de habilidade, caracterizado como 
capacidade que uma pessoa adquire para desempenhar determinado papel ou fun-
ção. A competência pode ser definida como junção e coordenação das habilidades 
com conhecimentos e atitudes.
http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 4/14
• O domínio cognitivo compreende as capacidades específicas que envolvem
interpretação, alfabetização, pensamento crítico, análise, dentre outros.
• O domínio intrapessoal envolve capacidade para gerir emoções e moldar
comportamentos para atingir objetivos. Entre as competências desse domínio
estão a determinação, a responsabilidade, a integridade e a cidadania.
• O domínio interpessoal compreende características que ajudam a lidar com
outras pessoas. Saber passar informações, comunicar-se e ter empatia são
algumas das competências que o estudante tem quando o desenvolve bem.
Entre esses três domínios há interseções que demonstram a necessidade de 
desenvolver práticas que propiciem essas competências de forma conjunta.
Acesse o relatório completo da pesquisa realizada pelo National 
Research Council neste link: <https://www.nap.edu/catalog/13398/
education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-
and-skills>. Observe que há uma versão gratuita em PDF. 
Saiba Mais
https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills
https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills
https://www.nap.edu/catalog/13398/education-for-life-and-work-developing-transferable-knowledge-and-skills
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 5/14
Saiba Mais
Leia o artigo “Conheça as competências para o século 21” em: <http://
porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/>. 
Dentro desse contexto, Demo (2011) chama a atenção para a necessidade de a 
educação prover o desenvolvimento de multialfabetizações. Assim, as competências 
cognitivas na prática continuam sendo importantes para a vida das pessoas 
porque são indispensáveis para a cidadania e a produtividade. No entanto, outras 
necessidades se apresentam, como o manejo da informação e comunicação, muito 
além da postura de mero usuário. Assim, o termo multialfabetizações indica que a 
alfabetização se tornou plural, porque são muitas as habilidades esperadas para 
enfrentar a vida e o mercado hoje, marcado pelo enfoque tecnológico. Outro 
destaque de Demo (2011) é a fluência tecnológica, que precisa ir muito além de 
saber fazer uso na posição de consumidor de programas e informações. Deve 
atingir patamares da criação de informação, da realização de busca semântica de 
informação e formação de autoria. Assim, destaca-se que digitar texto, navegar na 
internet, conhecer comandos repetitivos são ações insuficientes mediante a 
exigência mais sofisticada de dar conta de empreitadas não lineares interpretativas, 
nas quais a postura é de sujeito participativo/reconstrutivo.
http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/
http://porvir.org/conheca-competencias-para-seculo-21/
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 6/14
Considerando esse cenário, apresentam-se a seguir algumas diretrizes para a criação 
de estratégias com do uso de tecnologias na educação: 
https://player.vimeo.com/video/816330614
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 6/14
• 1. Adotar variações para as fontes de informação apresentadas aos estudantes.
Utilizar recursos em formato de texto, hipertextos, imagens, vídeos, animações
e ilustrações favorece uma diversidade de formas de interpretações.
• 1.2. Incentivar que os estudantes apresentem situações -problemas do seu
cotidiano para uma discussão nos espaços acadêmicos.
• 1.3. Promover atividades que demandam trabalhos em equipes compostas
de maneiras diversificada.
• 1.4. Utilizar as tecnologias para construir uma personalização da
aprendizagem, que leve em consideração ritmo e interesses individuais.
• 1.5. Usar avaliações formativas com feedbacks contínuos de forma que os
estudantes percebam a evolução da sua aprendizagem e reconheçam as
competências e habilidades que foram desenvolvidas.
• 1.6. Promover a utilização de tecnologias e a criatividade dos estudantes
para criarem seus recursos tecnológicos em uma abordagem de inovação.
• 1.7. Incentivar a curiosidade e a iniciativa de aprendizagem ao longo da vida,
visando ir além na busca pelo conhecimento.
O infográfico apresentado na Figura 1.4 destaca importantes competências e 
habilidades categorizadas em quatro domínios: cognitivas, sociais, emocionais e 
éticas. Essas demandas devem servir de rotas para o planejamento de estratégias 
educacionais. 
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 7/14
Figura 1.42 - Habilidades sociais, emocionais, cognitivas e éticas
Fonte: <https://educador360.com/gestao/invista-em-socioemocionais/>.
Saiba Mais
Assista a este vídeo: “Competências para formar o cidadão para o 
século XXI”, que apresenta um debate virtual sobre o tema de 
Competências para formar o cidadão para o século XXI - em: <https://
youtu.be/CBvL_yE8Y4U>. 
https://educador360.com/gestao/invista-em-socioemocionais/
https://youtu.be/CBvL_yE8Y4U
https://youtu.be/CBvL_yE8Y4U
https://www.youtube.com/embed/CBvL_yE8Y4U?rel=0&amp;showinfo=0
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 8/14
Para concluir, o que se espera alcançar a partir desta compreensão das habilidades 
e competências necessárias para o desenvolvimento de estudantes no século XII é o 
dimensionamento do papel das tecnologias na educação. Não se trata de munir as 
instituições de ensino, os alunos e os docentes de tablets e computadores de última 
geração, pois o acesso não necessariamente será suficiente para o desenvolvimento 
integral do estudante. Assim, a educação inovadora requer profissionais dedicados 
que trabalhem colaborativamente para o avanço do mundo com criatividade e 
inovação. 
Saiba Mais
Conceitos fundamentais 
Competência: capacidade de agir eficazmente perante um 
determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas não 
limitada a eles. 
Habilidade: capacidade adquirida para desempenhar determinado 
papel ou função. 
Materiais complementares
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo 
dos links a seguir:
1- Artigo: “Competências em Educação: conceito e significado pedagógico”.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf>.
2- Artigo: "COMPETÊNCIAS-CHAVE PARA TODOS NO SÉC. XXI:ORIENTAÇÕES
EMERGENTES DO CONTEXTO EUROPEU". Disponível em: <https://
revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294>.
3- Artigo: "SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO, DO CONHECIMENTO E DA
APRENDIZAGEM:DESAFIOS PARA EDUCAÇÃO NO SÉCULO
XXI". Disponível em:
<https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14854>.
http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a08.pdf
http://www.oei.es/pdf2/habilidades-seculo-xxi.pdf
www.revistappgp.caedufjf.net/index.php/revista1/article/download/82/52
https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294
https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/8735/6294
https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14854
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 9/14
Em resumo
O século XXI exige dos estudantes novas competências e habilidades. Assim, cabe 
aos docentes, no desenvolvimento de práticas pedagógicas, buscar estratégias 
que possibilitem atitudes que promovam o domínio cognitivo, assim como as 
competências intrapessoais e interpessoais. 
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/816330898
Desenvolvimento de competências e habilidades para o século XXI • 10/14
Referências Bibliográficas
Demo, P. (2011). Aprendizagens e tecnologias. Roteiro, Joaçaba, v. 36, n. 1, p. 9-32, 
jan./jun. 
NATIONAL RESEARCH COUNCIL. (2012), Education for life and work: developing 
transferable knowledge and skills in the 21st century. Washington, DC: The 
National Academies Press, Disponível em: <https://doi.org/10.17-226/13-398>. 
Acesso em: 31 jul. 2021.
Perrenoud, P. (2002). As competências para ensinar no século XXI. A formação dos 
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed.
https://doi.org/10.17-226/13-398
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Tecnologias para aprendizagem significativa • 2/12
Tecnologias para aprendizagem significativa
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer os princípios da aprendizagem significativa;
• Compreender o recurso de mapas conceituais;
• Desenvolver estratégias de uso de tecnologias para promover a
aprendizagem significativa.
https://player.vimeo.com/video/816331032
Tecnologias para aprendizagem significativa • 3/12
No âmbito educacional, tem-se que, de acordo com os fundamentos da 
aprendizagem significativa, o processo ideal ocorre quando uma nova informação se 
relaciona aos conhecimentos prévios do estudante. 
Assim, motivado por uma situação proposta pelo professor que faça sentido para 
o estudante, ele vai ampliar, avaliar, atualizar e reconfigurar a informação anterior, 
transformando-a em nova, em um processo de construção do conhecimento. As 
práticas educacionais integradas com as tecnologias devem ter como objetivo 
apoiar esse processo de aprendizagem significativa. A organização visual de 
conteúdo e a facilidade para apresentação de informação em diferentes formatos 
devem contribuir para contextualizar assuntos e conectar-se com os conhecimentos 
prévios dos estudantes. 
Saiba Mais
Conheça sobre a história de David Ausubel em <https://
www.biografiasyvidas.com/biografia/a/ausubel.htm>. 
A aprendizagem significativa 
A aprendizagem significativa é o conceito central da teoria da aprendizagem de
David Ausubel (1918-2008) e pode ser definida como um processo pelo qual uma
nova informação se relaciona com a estrutura de conhecimento de um indivíduo.
Conforme apresenta Moreira (1999), a aprendizagem significativa ocorre quando
uma nova informação se ancora em conceitos relevantes (subsunçores) preexistentes
na estrutura cognitiva do aprendiz. Ausubel define estruturas cognitivas como
estruturas hierárquicas de conceitos que são representações de experiências
sensoriais do indivíduo. A ocorrência da aprendizagem significativa implica o
crescimento e a modificação do conceito subsunçor. A partir de um conceito geral
(já incorporado pelo aluno), o conhecimento pode ser construído de modo a
interligá-lo com novos conceitos, facilitando a compreensão das novas informações,
o que dá significado real ao conhecimento adquirido. As ideias novas só podem ser
aprendidas e retidas de maneira útil caso se refiram a conceitos e proposições já
disponíveis, que proporcionam as âncoras conceituais.
https://www.biografiasyvidas.com/biografia/a/ausubel.htm
Tecnologias para aprendizagem significativa • 4/12
Saiba Mais
Aprenda mais sobre a aprendizagem significativa com este vídeo:
 <https://youtu.be/TsHtAa2sOko>.
https://www.youtube.com/embed/TsHtAa2sOko?rel=0&amp;showinfo=0
https://youtu.be/TsHtAa2sOko
Tecnologias para aprendizagem significativa • 4/12
Dentro dessa perspectiva, uma prática que pode favorecer muito a aprendizagem 
é a utilização de mapas conceituais que se integra à teoria de Ausubel pela 
característica de conexão visual e hierárquica possível de ser construída. A 
teoria referente a mapas conceituais foi desenvolvida, na década de 1970, pelo 
pesquisador Joseph Novak, a partir da Teoria da Aprendizagem Significativa de 
David Ausubel. Na definição apresentada por Moreira (2010), tem-se que os mapas 
conceituais podem ser entendidos como diagramas bidimensionais, que mostram 
relações hierárquicas entre conceitos de um corpo de conhecimento e que derivam 
sua existência da própria estrutura conceitual desse corpo. 
https://player.vimeo.com/video/816331407
Tecnologias para aprendizagem significativa • 5/12
Os mapas conceituais permitem representar os conceitos, geralmente dentro 
de círculos, e as relações entre os conceitos, que são indicadas por linhas que os 
interligam. Os conjuntos conceito-relação-conceito formam proposições, que são 
afirmações significativas sobre os objetos ou eventos envolvidos. As proposições 
definem as unidades semânticas, ou unidades de conhecimento do mapa. Na 
estrutura do mapa conceitual pode-se representar também ligações cruzadas, 
identificando relacionamentos entre conceitos em duas diferentes áreas do mapa. 
A Figura 1.5 apresenta um mapa conceitual, conforme Souza (2006), representando 
esses conceitos. 
Figura 1.5 – Exemplo de um mapa conceitual
Fonte: Souza (2006). 
Existem várias ferramentas de tecnologias digitais que permitem a criação de 
mapas conceituais. Além de ser um recurso que pode ser utilizado pelo professor, 
o exercício de criação por parte dos alunos pode gerar também experiências de
análise e síntese favoráveis à aprendizagem significativa. Outros recursos também
podem ser destacados, desde adoção de vídeos e simulações, como também
desafios, jogos e interação em ambientes virtuais de aprendizagem.
Tecnologias para aprendizagem significativa • 6/12
Leia o texto “David Ausubel e a aprendizagem significativa” em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-
aprendizagem-significativa>.
Conceitos Fundamentais 
Aprendizagem significativa: como conceito central da teoria da 
aprendizagem de David Ausubel (1918-2008), pode ser definida 
como um processo pelo qual uma nova informação se relaciona com a 
estrutura de conhecimento de um indivíduo.
Mapas conceituais: diagramas bidimensionais que mostram relações 
hierárquicas entre conceitos de um corpo de conhecimento e que 
derivam sua existência da própria estrutura conceitual desse corpo.
Materiais complementares 
Quer saber mais sobre o que estudamos? Então acesse o conteúdo 
dos links a seguir:
1- Artigo: “Mapas conceituais e aprendizagem significativa”. 
Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/~moreira/
mapasport.pdf>.
2- Artigo: “Aprendizagem significativa”. Disponível em: <http://
www.projetos.unijui.edu.br/formacao/_medio/fisica/_MOVIMENTO/
ufpb_energia/Textos/ASConceitos.pdf>.
3- Artigo: “Teoria da Aprendizagem Significativa: elaboração e
avaliação de aula virtualna plataforma Moodle”. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/reben/a/qhnWx4FsmbrSjPVRrgBQNVm/
abstract/?lang=pt>.
Saiba Mais
https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa
https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-aprendizagem-significativa
http://lief.if.ufrgs.br/pub/cref/pe_Goulart/Material_de_Apoio/Referencial%20Teorico%20-%20Artigos/Mapas%20Conceituais%20e%20Aprendizagem%20Significativa.pdf
http://www.fisica.ufpb.br/~Romero/objetosaprendizagem/Rived/Artigos/2004-RevistaConceitos.pdf
http://www.redalyc.org/html/2670/267022538019/
https://www.scielo.br/j/reben/a/qhnWx4FsmbrSjPVRrgBQNVm/abstract/?lang=pt
http://www.projetos.unijui.edu.br/formacao/_medio/fisica/_MOVIMENTO/ufpb_energia/Textos/ASConceitos.pdf
https://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf
Tecnologias para aprendizagem significativa • 7/12
Aplicação Prática
“Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos Rumo 
à Aprendizagem Significativa”, disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/
online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf>. 
Conheça essa experiência com alunos do ensino médio, utilizando o 
laboratório como espaço de investigação. A abordagem envolveu os 
estudantes na tentativa de identificar a composição de um material 
a partir das propriedades. A metodologia permitiu perceber 
a interferência do ensino formal quando se pretende mediar 
aprendizagens por descoberta e em que medida a experimentação 
pode tornar a aprendizagem significativa.
Em resumo
A teoria da aprendizagem significativa apresenta caminhos para o desenvolvimento 
de estratégias pedagógicas de uso das tecnologias na educação. As práticas 
educacionais integradas com as tecnologias devem ter como objetivo apoiar 
a aprendizagem significativa. A organização visual de conteúdo e a facilidade 
para apresentação de informação em diferentes formatos devem contribuir para 
contextualizar assuntos e conectar-se com os conhecimentos prévios dos estudantes. 
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf
Tecnologias para aprendizagem significativa • 8/12
Referências Bibliográficas
Moreira, M. A. (1999). Aprendizagem significativa. Brasília: Editora 
Universidade de Brasília.
Moreira, M. A. (2010). Mapas conceituais e aprendizagem significativa. São 
Paulo: Centauro.
Souza, B. P. G. (2006). O uso de mapas conceituais como ferramenta no 
planejamento de aulas. Monografia (Curso de Licenciatura em Química). 
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/816331656
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Conceitos de hardware e software
Must University/2018
Conceitos de hardware e software • 2/13
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender os conceitos de hardware e software e como esses compõem
recursos importantes para o trabalho pedagógico das tecnologias.
• Comparar as características de software de sistema e software de aplicativos.
• Descrever a composição básica de computadores e os tipos de licenças de
uso.
Conceitos de hardware e software
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/283696416
https://player.vimeo.com/video/816331818
Conceitos de hardware e software • 3/13
Conceitos de hardware e software
As tecnologias digitais estão presentes no cotidiano com tanta frequência que 
muitos dos seus componentes nem são percebidos. De fato, para fazer uso das 
tecnologias não é necessário ter um conhecimento especialista de informática. 
No entanto, ter uma compreensão básica das suas organizações facilita muitas 
as tomadas de decisões, como, por exemplo, nos momentos de definições dos 
recursos mais adequados para o desenvolvimento de algumas atividades no 
contexto educacional.
A organização básica das tecnologias digitais está baseada em hardware e software. 
Entende-se como hardware todo e qualquer componente físico que faça parte de 
um equipamento tecnológico. Exemplos de hardware que compõem um 
computador são placas de circuitos internos, unidades de memória e 
processadores. Além desses componentes internos, existem os periféricos, tais 
como impressoras, teclados e mouses. Já o conceito de software está relacionado a 
um componente lógico das tecnologias. Os softwares estão organizados de maneira 
abstrata em linguagem de programação e são responsáveis pelo funcionamento do 
hardware, como permitir a edição de textos, manipulação de imagens e impressão, 
por exemplo. Ambos são importantes e estão interligados para a devida utilização 
dos usuários. 
De um forma simplificada, a organização dos computadores pode ser descrita 
como um conjunto de quatro componentes: 1) unidade de controle e 
processamento; 2) os periféricos de entrada e de saída e 3) os dispositivos de 
armazenamento.
A Figura 1 representa essa organização e a interligação com alguns exemplos de 
periféricos.
Conceitos de hardware e software • 4/13
Figura 1 - Organização de computadores
Fonte: criado pela autora.
https://player.vimeo.com/video/816332209
Conceitos de hardware e software • 4/13
Tanto o hardware, quanto o software possuem um histórico que demonstra uma 
evolução dos seus princípios de funcionamento. Em geral, essa evolução é em 
função de buscar oferecer melhores recursos às tarefas dos seus usuários. Uma 
classificação existente entre os softwares atualmente é a de que podem ser 
divididos em duas categorias, sendo os softwares de sistema e os softwares de 
aplicativos, conforme apresentam Caiçara Junior & Wilddauer (2013).Com o 
desenvolvimento dos sistemas de dispositivos móveis como tablets e smartphones, 
inúmeros aplicativos surgiram dentre os mais diversos assuntos. Ambos os 
softwares possuem a característica de executarem funções lógicas, escritas em 
linguagens de programação, no entanto, os aplicativos geralmente são recursos 
com funções mais simplificadas e propósitos mais específicos. Uma outra 
característica dos aplicativos, também chamados de apps, refere-se à facilidade de 
instalação e utilização nos dispositivos móveis e um custo para uso com valor 
reduzido. 
Conceitos de hardware e software • 5/13
Conheça nesse vídeo um pouco sobre a história de desenvolvimento 
dos computadores
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=mFdUqqwzbVs >
Tanto os softwares de sistemas quanto os softwares de aplicativos 
possuem licenciamento para utilização, distribuição e comercialização. 
Existem variações nos tipos de licença, mas, basicamente, três tipos 
principais podem ser considerados:
• Software de uso gratuito (freeware): a utilização não implica o
pagamento de licenças para o seu uso.
• Software de uso comercial: a utilização requer a compra de
uma licença para uso. Essa licença pode ser um valor pago uma
única vez ou também pode ser cobranças recorrentes.
• Software de uso limitado (shareware): a utilização de algumas
funções do software pode ser feita de forma gratuita, mas há
limitações de tempo de uso ou de funções.
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/mFdUqqwzbVs
https://www.youtube.com/embed/mFdUqqwzbVs
Conceitos de hardware e software • 6/13
Além dessas especificidades quanto ao uso, os softwares também 
possuem dois tipos principais de classificação em relação aos 
seus tipos de códigos, existindo os softwares chamados de livres 
e proprietário. Veja algumas características:
• Software Livre: refere-se a qualquer software que pode ter o
seu código de instruções e funções usadas, copiadas, estudadas,
modificadas e redistribuídas sem nenhuma restrição.
• Software Proprietário: trata-se de softwares com restriçõespor
parte do proprietário para a sua redistribuição, cópia e
modificação. Os direitos são exclusivos do produtor tendo de ser
respeitados os direitos autorais e as patentes.
É importante ter atenção à essas diferenciações, pois existem 
softwares livres que dependem de licença paga do usuário para 
utilização, assim como softwares proprietários que possuem licença de 
uso gratuita.
Conheça melhor as características dos softwares livres: https://pt.wikipedia.org/
wiki/Software_livre 
Para o devido funcionamento dos softwares de sistemas e de aplicativos um tipo 
especial de software é requerido. Trata-se do Sistemas Operacional, que possui 
como função gerenciar toda a comunicação entre os componentes físicos e lógicos 
para que as funções solicitadas pelos usuários sejam plenamente atendidas. Essa 
função destacada é representada na Figura 2. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
Conceitos de hardware e software • 7/13
Figura 1 - Sistema Operacional como gerenciador de comunicação
Fonte: criado pela autora, baseado em https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo .
Existem os sistemas operacionais que são desenvolvidos para uso em 
computadores pessoais (chamados de desktops), notebooks e servidores e existem 
os que são especificamente para dispositivos móveis, como smartphones e tablets. 
São exemplos de sistemas de operacionais bem conhecidos de computadores 
pessoais, notebooks e servidores: Microsoft Windows, Linux, Mac OS, Ubuntu, 
dentre outros. Alguns exemplos de sistemas operacionais de dispositivos móveis 
são: Android, iOS, Blackberry, dentre outros. 
Concluindo, ao conjunto de software, hardware e usuários, atuando em uma 
determinada finalidade, chamamos de sistemas de informação. A partir do 
entendimento dos principais conceitos apresentados espera-se que a escolha dos 
recursos para uso das tecnologias na educação seja favorecido e de maior êxito. 
Conceitos de hardware e software • 8/13
Materiais Complementares:
1- Introdução a Informática - Disponível em: http://www.bit.ly/
ii051/
2- Informática: Conceitos Básicos - Disponível em: https://books. 
google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fn 
d&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots= 
HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage-
&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false -
3- Dicionário de Termos Técnicos de Informática - Disponível 
em: https://www.bit.ly/83nf67
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: 
Hardware: é a parte física de um computador, é formado pelos 
componentes eletrônicos, como por exemplo, circuitos de fios e luz, 
placas, utensílios, correntes, e qualquer outro material em estado 
físico, que seja necessário para fazer com o que computador 
funcione.
Software: é uma sequência de instruções escritas para serem 
interpretadas por um computador com o objetivo de executar 
tarefas específicas. Também pode ser definido como os programas 
que comandam o funcionamento de um computador.
Sistemas Operacionais: software principal que tem como função 
gerenciar a comunicação entre hardware e demais softwares. 
http://www2.dcc.ufmg.br/disciplinas/ii/ii05-1/introducao_info.pdf
https://docs.ufpr.br/~ademirlp/IntroducaoInformatica.pdf
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=yFcaBQAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT2&dq=Conceitos+de+informatica+b%C3%A1sica&ots=HBeJLDksyp&sig=G5T1mfmgoaxsf0sna__4BOQ-DKI#v=onepage&q=Conceitos%20de%20informatica%20b%C3%A1sica&f=false
https://files.comunidades.net/mutcom/Dicionario_de_Informatica_1.pdf
Conceitos de hardware e software • 9/13
Na ponta da língua
Em Resumo
A compreensão dos conceitos apresentados de hardware e software é importante 
para educadores que atuam em um processo pedagógico e necessitam administrar 
tanto o planejamento das estratégias de ensino e aprendizagem, quanto os 
investimentos em infraestruturas necessários. 
https://player.vimeo.com/video/816332509
Conceitos de hardware e software • 10/13
Referências Bibliográficas
Caiçara J., C., Wildauer, E. W. 2013. Informática instrumental. Curitiba: 
Intersaberes.
Conceitos de hardware e software • 13/13
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Computer Science Teacher: Insight into the 
Computing Classroom
Beverly Clarke
BCS © 2017
Tipos de mídias
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Must University/2018
Tipos de mídias • 2/14
Objetivos de Aprendizagem
• Definir os tipos de mídias.
• Compreender diferentes formatos de mídias.
• Compreender os benefícios do uso das mídias na educação.
Tipos de mídias
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816332647
A importância do uso das mídias para a educação pode ser considerada 
incontestável, conforme resultados de diversas pesquisas acadêmicas e científicas. No 
entanto, devido à múltiplos aspectos técnicos e a diversidade de possibilidades de 
uso, as mídias precisam ser melhores compreendidas para uma efetiva utilização na 
educação. 
Quanto aos tipos de mídias, duas categorias podem ser consideradas: as mídias 
analógicas e as digitais. As mídias analógicas são caracterizadas por necessitarem 
de um suporte material físico para serem acessadas. Já as mídias digitais são aquelas 
em que o conteúdo pode ser acessado de forma digital e o seu processo de 
acesso e reprodução é representado em linguagem binária de computadores. São 
exemplos de mídias: TV, vídeo, rádio, material impresso, internet. Cabe destacar 
que uma mídia pode estar tanto na forma analógica quanto digital. O áudio de uma 
música, por exemplo, pode ser gravado de forma analógica em um disco de vinil e 
também de forma digital em formato como mp3. Tanto as mídias analógicas quanto 
as digitais oferecem possibilidades de uso na educação. Veja alguns exemplos no 
Quadro 1. 
Quadro 1 - Exemplos de mídias analógicas e digitais
Recurso Mídia analógica Mídia digital
Áudio Gravado em um disco de vinil.
Em um arquivo de 
formato MP3.
Vídeo Gravado em uma fita de VHS.
Em um arquivo de 
formato MP4.
Imagem Revelado em um papel fotográfico.
em um arquivo de 
formato BMP.
Texto Impresso em uma folha de papel.
Em um arquivo de 
formato DOC.
Fonte: autora
Introdução
As mídias, no contexto comunicacional, podem ser compreendidas como 
todo suporte que tem como finalidade difundir informação. Sobre a origem, 
Mello e Tosta (2008) apresentam que o vocábulo é importado do termo 
media, em inglês, que é o plural de medium e no singular significa “meio”, 
“canal”. Trata-se de uma versão reduzida de mass media, utilizada para se 
referir aos meios de comunicação em massa. Na educação, diferentes tipos de 
mídias podem ser utilizados para apoio aos processo de ensino e aprendizagem. 
Tipos de mídias • 4/14
Cabe ainda destacar que, com o desenvolvimento da internet, surgiram as chamadas 
mídias sociais que permitemcompartilhamento de conteúdo e interação de maneira 
facilitada. São exemplos dessas mídias o Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp 
e blogs. Embora essas mídias sejam utilizadas frequentemente para fins de lazer e 
entretenimento, muitas propostas pedagógicas podem ser desenvolvidas com o 
uso dessas redes sociais. O potencial de cada uma delas está na criatividade e na 
elaboração de estratégias que visem auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. 
https://player.vimeo.com/video/816332939
Tipos de mídias • 4/14
Formato de mídias digitais
O uso das mídias digitais requerem o uso de programas que reconheçam os 
formatos de gravação dos arquivos para a devida reprodução. Quando se considera 
os formatos de áudios, vídeos, imagens e textos, tem-se múltiplas possibilidades, 
cada um com as suas características e especificidades. 
As mídias de áudio favorecem a reprodução de músicas, entrevistas e podcasts. 
Existem diversos formatos de áudio e, além dos aspectos técnicos, eles se 
diferenciam pela qualidade e capacidade de compressão que tem influência no 
espaço digital ocupado para armazenamento. Um dos formatos mais populares 
de áudio é o mp3. Esse formato consegue representar arquivos com bastante 
compressão e boa qualidade de som. Outro formato de áudio é o wav, que é uma 
denominação derivada de “Waveform Audio File Format”. Esse formato possui alta 
qualidade de áudio e nenhuma compressão. Por isso os arquivos do formato wav 
são muito maiores do que arquivos do tipo mp3. Entre outros formatos de áudio 
que podem ser encontrados, destaca-se tem-se o AAC (Advanced Audio Coding) e 
o FLAC (Free Lossless Audio Codec).
Tipos de mídias • 5/14
Os formatos de representação das mídias de vídeos também são bastante variados. 
Alguns fabricantes criam formatos específicos para seus sistemas e dispositivos e isso 
contribui para que ocorra situações em que um vídeo não pode ser reproduzido 
em um dispositivo, por ter sido feito em outro tipo. No caso do vídeo, a qualidade 
do arquivo está relacionada com a resolução das imagens que são exibidas e com 
o áudio do conteúdo. Cada formato de vídeo pode exigir um decodificador
específico. Entre os formatos de vídeos mais comuns tem-se: WMV (Audio
Video Interleave), FLV (Flash Video), MOV (Apple format), RMVB (Real Media
Variable Bitrate), MPEG (Moving Picture Experts Group).
Da mesma forma que os áudios e vídeos, as variações nos arquivos de imagem 
refletem a qualidade da imagem que se deseja enxergar. Além dos formatos que 
irão gerar diferentes extensões para os arquivos, há dois tipos de imagens que se 
diferenciam pela sua forma de representação. Esses formatos são os bitmaps e os 
vetores. Uma imagem do tipo bitmap é formada por diversos e minúsculos pontos 
chamados de pixels. As fotos digitais são exemplos de imagens do tipo bitmatp. 
As imagens do tipo vetores não possuem pixels e por isso podem ser aumentadas 
em tamanho sem perder resolução e alterações de qualidade. As imagens vetoriais 
geralmente são utilizadas em websites, cinema, televisão, games. Entre os formatos 
de imagens mais conhecidos tem-se: BMP, TIFF, JPEG, GIF, PNG, dentre outros.
Tipos de mídias • 6/14
Conheça mais sobre os formatos de imagens aqui: https://
kinsta.com/pt/blog/tipos-arquivo-imagem/
As mídias de texto também possuem variações de formatos, pois 
os textos, geralmente quando representados com formatação 
como parágrafos, tabelas, negritos e outras formas, dependem 
de um software editores para a sua organização. Para cada editor 
pode haver uma extensão de arquivo especifica e um arquivo 
organizado em um formato pode ter seu conteúdo alterado 
quando aberto por outro editor. Entre os formatos de texto mais 
conhecidos estão o doc, gerado com o editor Microsoft Word; 
formato odt, gerado com o editor Libreoffice Writter e o formato 
pages, gerado com Apple Pages. Esses editores também possuem 
opções para salvar os arquivos em outros formatos que facilitam 
o uso em outros computadores.
Saiba Mais
Conheça mais sobre os formatos de arquivos aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/
Formato_de_arquivo 
Uso das mídia na educação
O uso das mídias na educação permite a inclusão de ferramentas do cotidiano no 
contexto escolar e acadêmico. Com isso, tem-se a oportunidade de contextualizar, 
despertar emoção, mostrar cenários distintos e distantes aos estudantes e promover 
o processo de ensino e aprendizagem. Além disso, é importante que os estudantes
discutam nos espaços das salas de aula os aspectos positivos e negativos dos
assuntos que estão sendo mostrados pelas mídias no espaço extraclasse, ajudando-
os a desenvolverem o senso crítico e responsabilidade.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_arquivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Formato_de_arquivo
https://kinsta.com/pt/blog/tipos-arquivo-imagem/
Tipos de mídias • 7/14
O uso das mídias na educação é apontado por Moran (2007) como necessário em 
três níveis: organizacional, de conteúdo e comunicacional. No nível organizacional, 
deve favorecer às escolas ser mais participativa, menos centralizadora, menos 
autoritária, mais adaptada a cada indivíduo. No nível de conteúdo, deve propiciar 
uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. Tem 
que preparar para o futuro, estando sintonizada com o presente. No nível 
comunicacional, deve conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas 
utilizadas pelo homem contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto 
com as convencionais. 
Nessa perspectiva, os diferentes tipos de mídias podem ser utilizados no contexto 
educacional. O diferencial está nas propostas a serem elaboradas para os 
estudantes e estas devem ser desenvolvidas conforme cada contexto e realidade. 
Os benefícios que se espera é o de promover uma aprendizagem significativa a 
partir de diferentes formas de representação da realidade, promovendo todas as 
potencialidades dos estudantes.
Tipos de mídias • 8/14
Conceitos Fundamentais: 
Mídias digitais: são aquelas em que o conteúdo pode 
ser acessado de forma digital e o seu processo de acesso 
e reprodução é representado em linguagem binária de 
computadores. 
Mídias analógicas: são caracterizadas por necessitarem de um 
suporte material físico para serem acessadas.
Mídias sociais: são as que permitem compartilhamento de 
conteúdo e interação de maneira facilitada pela internet.
Materiais Complementares:
1. Blogs na Educação: construindo novos espaços de
autoria na prática pedagógica. Disponível em: http://w3.ufsm.br/
carmen/Objeto/Conteudo_html/oa/
Arquivos/18_ana_margo_mantovani_prisma.pdf
2. Utilização das redes sociais na educação: guia para o uso do 
Facebook em uma instituição de ensino superior. Disponível em: 
http://www.seer.ufrgs.br/renote/article/view/36434
3. Integração de diferentes mídias digitais no ensino de geometria: 
uma experiência com o oitavo ano do ensino fundamental. 
Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/
view/53535
Saiba Mais
https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/36434/23529
https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/53535/33041
https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/53535/33041
http://w3.ufsm.br/carmen/Objeto/Conteudo_html/oa/Arquivos/18_ana_margo_mantovani_prisma.pdf
Tipos de mídias • 9/14
Em Resumo
A importância do uso das mídias para a educação já pode ser considerada 
incontestável, conforme resultados de diversas pesquisas acadêmicas e científicas. 
No entanto, devido à múltiplos aspectos técnicos e a diversidade de possibilidades 
de uso, as mídias precisam ser melhores compreendidas para uma efetiva utilização 
na educação. Tanto as mídias analógicas quanto as digitais oferecem possibilidades 
de uso na educação. O diferencial está nas propostas a serem elaboradas para os 
estudantes e estas devem ser desenvolvidas conforme cada contexto e realidade. 
Os benefícios que se espera é o de promover uma aprendizagem significativa a 
partir de diferentes formas de representaçãoda realidade, promovendo todas as 
potencialidades dos estudantes.
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/816333586
Tipos de mídias • 10/14
Referências Bibliográficas
Mello, J. M. de. Tosta, S. P. 2008. Mídia & Educação. Belo Horizonte: Autêntica 
Editora. 
Moran, J. 2007. Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas.
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Você pode acessar o livro base deste tema 
na Biblioteca Lirn:
Computer Science Teacher: Insight into the 
Computing Classroom
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Aplicativos e soluções on-line
Must University/2018
Aplicativos e soluções on-line • 2/13
Objetivos de Aprendizegem
• Definir o conceito de computação em nuvem.
• Compreender o funcionamento dos aplicativos e serviços on-line.
• Analisar os benefícios dos aplicativos e serviços on-line para a educação.
Aplicativos e soluções on-line
Conteúdo organizado por Cristiane Mendes Netto do livro Computer Science 
Teacher: Insight into the Computing Classroom, publicado em 2017 por 
Beverly Clarke.
https://player.vimeo.com/video/816333805
Por meio dos serviços em nuvem, a necessidade de armazenamento e instalação 
de arquivos nos dispositivos locais é minimizada, assim como o processamento dos 
aplicativos, que passam utilizados de locais remotos, via internet. De acordo com 
Ruschel, Zanotto, Mota (2008) a ideia da computação em nuvem é a utilização em 
qualquer lugar e independente de plataforma, os mais variados tipos de 
aplicações através da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em 
dispositivos próprios computadores. Com isso, tudo será baseado na internet e daí 
o nome nuvem (cloud) usado para denominar a computação em servidores 
disponíveis na internet oferecendo serviços a vários dispositivos e aplicações, 
conforme mostra a Figura 1. 
Figura 1 - Representação da computação em nuvem 
Fonte: Ruschel, Zanotto, Mota (2010)
A computação em nuvem oferece aos usuários uma simplificação para uso de 
serviços, pois não precisam realizar instalações complexas, configuração e 
atualização de so twares. Além disso, minimiza o investimento em hardware, visto 
que esses são propensos a ficarem obsoletos rapidamente. Toda a infraestrutura 
complexa de tecnologia da informação passa a ser de responsabilidade dos 
provedores desses serviços. 
Introdução
O uso de aplicativos e soluções on-line, via internet, tem se popularizado nos 
últimos anos com o desenvolvimento da tecnologia de computação em nuvem, 
chamada também de cloud computing. Esta tecnologia consiste no uso memória, 
processamento e capacidade de armazenamento de computadores e servidores 
que estão compartilhados e interligados por meio da internet. 
Aplicativos e soluções on-line • 4/13
Veja no vídeo uma explicação de como funciona o armazenamento em 
nuvem
Available in: <https://youtu.be/okTe0te1Sz0>.
Aplicativos e soluções on-line: vantagens e desvantagens
Existem diversos aplicativos e soluções em nuvem disponíveis para os 
usuários, um exemplo comum que são os serviços de e-mail. Esse 
serviço é acessado via internet e as mensagens podem ser lidas e 
enviadas de qualquer dispositivo, desde que o seu usuário faça 
acesso com os seus dados individuais de nome de usuário e senha. 
Outros exemplos são os armazenamento de arquivos, como os 
oferecidos pelo Google Drive, Dropbox, dentre outros e os serviços 
de hospedagem de sites, como Hostgator, LocaWeb, dentre outros. 
Uma das maiores vantagens da computação em nuvem considerada 
pelos usuários é a possibilidade de utilizar aplicativos (softwares) sem 
que estejam instalados no computador ou outro dispositivo pessoal, 
mas há outras vantagens, conforme apresentado a seguir: 
Saiba Mais
https://www.youtube.com/embed/okTe0te1Sz0
https://www.youtube.com/embed/okTe0te1Sz0
https://youtu.be/okTe0te1Sz0
Aplicativos e soluções on-line • 5/13
• Multiplataforma: O usuário na maioria das vezes não precisa
se preocupar com o sistema operacional e hardware que está
fazendo uso.
• Backup: Os serviços de armazenamento são responsáveis por
garantir a cópia dos arquivos conforme as suas políticas de
segurança.
• Atualização automática: As atualizações dos aplicativos e
serviços são feitas de forma automática, sem intervenção do
usuário.
• Mobilidade: os serviços e aplicativos podem ser utilizados de
qualquer lugar, pelo acesso à internet.
• Colaboração: Os arquivos armazenados na nuvem podem ser
compartilhados mais facilmente com outras pessoas,
possibilitando maior agilidade e produtividade.
É preciso destacar que há também algumas desvantagens dos serviços 
oferecidos pelo armazenamento em nuvem. A primeira delas é a 
necessidade de acesso à internet. Caso o acesso não seja possível, os 
aplicativos e serviços on-line não poderão ser acessados. A velocidade 
de conexão também pode influenciar o uso de alguns aplicativos que 
exigem maiores processamentos e por isso necessidade de maiores 
transferências de dados. Outro ponto que exige maior cuidado dos 
usuários é em relação aos dados de acesso. Grande parte dos serviços 
exigirá uma identificação e esses dados devem ser lembrados pelos 
usuários e criados com os devidos cuidados de segurança. Caso 
contrário, pessoas não autorizadas poderão fazer o acesso e gerarem 
transtornos como uso inadequado ou exclusão de conteúdo.
Conheça mais sobre o armazenamento em nuvem aqui: 
<https://youtu.be/c_mSlzab-to>
https://youtu.be/c_mSlzab-to
Aplicativos e soluções on-line • 6/13
https://player.vimeo.com/video/816334099
Aplicativos e soluções on-line • 6/13
Benefícios para a Educação 
Com os aplicativos e serviços on-line muitos benefícios podem ser obtidos 
na educação. Entre alguns, podemos destacar: comunicação, uso de arquivos, 
colaboração para criação de conteúdos. Na comunicação, tem-se a possibilidade 
de ampliar o contato entre estudantes e docentes para outros espaços além da sala 
de aula. O contato com as famílias, no caso de educação básica, também pode ser 
favorecido oportunizando o acompanhamento conjunto das atividades e progresso 
dos estudantes. No uso de arquivos, há facilidades tanto na criação quanto na 
distribuição entre os interessados. Muitas cópias de impressão podem ser 
reduzidas pelo uso de arquivos digitais. Na colaboração, um exemplo é a realização 
de trabalhos entre grupos de estudantes que podem trabalhar em criações 
compartilhadas em locais e tempos distintos. 
Uma outra tendência para a educação é utilizar os serviços e aplicativos on-line 
para apresentar os conteúdos expositivos aos estudantes distantes 
geograficamente e usar os espaços presenciais de sala de aula para promover 
momentos interativos, debater resolução de problemas, esclarecer dúvidas, 
realizar apresentações de trabalhos, e outras possibilidades para aprimorar a 
aprendizagem. 
No aspecto da gestão acadêmica, também há inúmeras vantagens do uso de 
aplicativos e soluções on-line como menor investimento em infraestrutura física, 
distribuição de material didático e de materiais como calendários, planos de 
ensino, atas de reuniões, planejamentos acadêmicos, avaliações, ou outros. Além 
disso, a computação em nuvem também é uma forma de inovar em muitos 
processos e despertar a atenção dos estudantes para as possibilidades de uso das 
tecnologias promoverem a aprendizagem.
Aplicativos e soluções on-line • 7/13
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: 
Computação em nuvem: consiste no uso memória, processamento 
e capacidade de armazenamento de computadores e servidores 
que estão compartilhados e interligados por meio da internet. 
Denominado também de cloud computing. 
Multiplataforma: quando o programa ou sistema pode ser utilizado 
em mais de uma plataforma, sem depender de sistema operacional 
e hardware. 
Materiais Complementares:
1. Novos rumos para a Informática na Educação pelo uso da 
Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de Caso 
do

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