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Espaco-e-interacao-Geografia_-6-ano

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6
COM
PONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAM
ENTAL – ANOS FINAIS
G
eografia Marcelo Moraes • Denise Pinesso • Angela Rama
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
6
MANUAL DO PROFESSOR
D2b_PNLD24_2106_CAPA_Geo_espaco_interacao_V6_MP.indd 3D2b_PNLD24_2106_CAPA_Geo_espaco_interacao_V6_MP.indd 3 8/6/22 11:18 AM8/6/22 11:18 AM
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
6
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
São Paulo ∙ 2022
MARCELO MORAES PAULA (Marcelo Moraes)
Bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Bacharel em Ciências Econômicas pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU-SP). 
Atuou como professor em cursos pré-vestibulares e no Ensino Fundamental 
 e Médio das redes pública e particular de ensino. 
DENISE CRISTINA CHRISTOV PINESSO (Denise Pinesso) 
Mestra em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Bacharela e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Atuou como coordenadora de Geografia na rede particular de ensino 
e como professora no Ensino Fundamental da rede pública. 
MARIA ANGELA GOMEZ RAMA (Angela Rama)
Bacharela e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP).
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de Franca (UNIFRAN-SP). 
Especialista em Ensino de Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). 
Mestra em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). 
Formadora de professores. 
Atuou como professora no Ensino Fundamental e 
Médio das redes pública e particular e na Educação Superior. 
D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV2.indd 1D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV2.indd 1 31/08/2022 21:3631/08/2022 21:36
 
Geografia: Espaço & Interação – Geografia – 6o ano (Ensino Fundamental – Anos Finais) 
Copyright © Marcelo Moraes Paula, Denise Cristina Christov Pinesso, 
Maria Angela Gomez Rama, 2022.
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Roberto Henrique Lopes da Silva
Edição Deborah D' Almeida Leanza (coord.), 
Fábio Bonna Moreirão, Carlos Zanchetta de Oliveira 
Preparação e revisão de textos Maria Clara Paes (coord.), 
Carolina Machado
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Andréa Dellamagna (coord.),
Sérgio Cândido
Projeto de capa Andréa Dellamagna
Imagem de capa Farley Baricuatro/Getty Images, hadynyah/Getty Images
Arte e Produção Vinicius Fernandes dos Santos (coord.),
Juliana Signal, Jacqueline Nataly Ortolan (assist.)
Diagramação Aparecida Pimentel
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Érica Brambila
Cartografia Allmaps, DaCosta Mapas, Vespúcio Cartografia
Iconografia Jonathan Santos
Ilustrações Alex Argozino, Arthur França/Yancom, Erika Onodera, Getulio Delphim, 
Héctor Gómez, Ligia Duque, Luis Moura, Luiz Rubio, Manzi, Mariana Coan, Mathias Townsend, 
Nilson Cardoso, Paulo Cesar Pereira, Paulo Nilson, Rmatias, Sonia Vaz
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste 
livro foram produzidas com fibras obtidas de 
árvores de florestas plantadas, com origem 
certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP
CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300
Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Paula, Marcelo Moraes
 Geografia espaço & interação : 6o ano : ensino
fundamental : anos finais / Marcelo Moraes Paula,
Denise Cristina Christov Pinesso, Maria Angela Gomez
Rama. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2022.
 
 Componente curricular: Geografia.
 ISBN 978-85-96-03533-0 (aluno)
 ISBN 978-85-96-03534-7 (professor)
 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Pinesso,
Denise Cristina Christov. II. Rama, Maria Angela
Gomez. III. Título.
22-114866 CDD-372.891
Índices para catálogo sistemático:
1. Geografia : Ensino fundamental 372.891
Eliete Marques da Silva - Bibliotecária - CRB-8/9380
Imagens de capa
Tigelas peruanas de 
madeira com tradicionais 
pinturas feitas à mão.
Mulher peruana carrega 
seu bebê nas costas no 
vale de Urubamba, nos 
Andes peruanos. Esse local 
era conhecido como Vale 
Sagrado dos Incas, próximo 
a Cusco e à cidade sagrada 
de Machu Picchu.
D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 2D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 2 26/08/2022 14:3926/08/2022 14:39
Cara professora e caro professor,
Um livro didático de Geografia é muito mais que um con-
junto de textos, fotografias, mapas, gráficos... Por meio dele 
abrem-se possibilidades de construção do conhecimento, su-
peração do senso comum, oportunidades de olhar para o mundo 
de uma forma diferente, relacionar os lugares de vivências com 
muitos outros lugares, perceber-se como cidadão e como ser 
ativo na construção do espaço geográfico.
Essas possibilidades são efetivadas e ampliadas com a sua 
mediação e o seu trabalho, pois você conhece cada um dos es-
tudantes, a comunidade e a região onde a escola se localiza.
Com este Manual do professor, esperamos contribuir para 
o planejamento e a preparação das suas aulas e também para 
sua formação contínua. Estaremos, assim, juntos nesta tra-
jetória tão importante, que é a jornada pela educação.
Bom trabalho!
Os autores
APRESENTAÇÃO
D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 3D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 3 26/08/2022 14:3926/08/2022 14:39
CONHEÇA SEU MANUAL
QUADRO DE CONTEÚDOS
Conteúdos, competências e habilida-
des, além de proposta de planejamento 
bimestral, trimestral e semestral.
Nos quadros a seguir, são apresentados os principais conteúdos trabalhados em cada volume, os objetos 
de conhecimento e as habilidades da BNCC que a eles estão relacionados.
6o ANO
UNIDADES CONTEÚDOS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO 
E HABILIDADES
1. 
Compreender o espaço 
geográfico
Temas Contemporâneos Trans-
versais:
• Multiculturalismo
• Ciência e Tecnologia
• Por que estudar 
Geografia?
• Paisagem
• Orientar-se no espaço 
geográfico
• Localizar-se no espaço 
geográfico
• Fusos horários
• Gerais: 1, 2, 4, 
5 e 9
• Ciências 
Humanas: 1, 2, 4, 
5 e 7
• Geografia: 1, 3 
e 4
• Identidade sociocultural EF06GE01
• Relações entre os componentes físico-
naturais EF06GE03
• Transformação das paisagens naturais 
e antrópicas EF06GE06 
• Biodiversidade e ciclo hidrológico 
EF06GE11
1o
 B
IM
ES
TR
E
1o
 T
RI
M
ES
TR
E
1o
 S
EM
ES
TR
E
2. 
Representar o espaço 
geográfico
Temas Contemporâneos Trans-
versais:
• Ciência e Tecnologia
• Educação em Direitos Humanos
• Cidadania e Civismo
• Mapas e o espaço 
geográfico
• Cartografia moderna
• Leitura e interpretação 
de mapas
• Tipos de representação
• Gerais: 1, 2, 4, 5, 
9 e 10
• Ciências 
Humanas: 1 e 7
• Geografia: 1, 2, 
3 e 4
• Fenômenos naturais e sociais 
representados de diferentes maneiras 
EF06GE08
3. 
Produzir o espaço geo-
gráfico
Temas Contemporâneos Trans-
versais:
• Diversidade Cultural
• Trabalho
• Educação Ambiental
• Ciência e Tecnologia
• Trabalho, técnica e 
tecnologia
• Uso e transformação dos 
recursos naturais
• Produção do espaço 
geográfico
• Formas de produzir o 
espaço
• Gerais: 1, 2, 4, 5, 
6, 7, 9 e 10
• Ciências 
Humanas: 2, 3, 4, 
5, 6 e 7
• Geografia: 1, 2, 3, 
4, 5 e 7
• Identidade sociocultural EF06GE01 
EF06GE02
• Transformação das paisagens naturais 
e antrópicas EF06GE06 EF06GE07
• Biodiversidade e ciclo hidrológico 
EF06GE10 EF06GE11
2o
 B
IM
ES
TR
E
2o
 T
RI
M
ES
TR
E
4. 
Recursos minerais e 
energéticos
Temas Contemporâneos Trans-
versais:
• Saúde
• Economia
• Meio Ambiente
• Educação Ambiental
• Uso dos minerais
• De onde vêm osminerais?
• Extrativismo mineral
• Fontes de energia
• Gerais: 1, 2, 4, 5, 
7, 9 e 10
• Ciências 
Humanas: 2, 3, 5, 
6 e 7
• Geografia: 1, 2, 3, 
4, 5, 6 e 7
• Identidade sociocultural EF06GE01
• Transformação das paisagens naturais 
e antrópicas EF06GE06
• Fenômenos naturais e sociais 
representados de diferentes maneiras 
EF06GE09
• Biodiversidade e ciclo hidrológico 
EF06GE11
• Atividades humanas e dinâmica 
climática EF06GE13
QUADRO DE CONTEÚDOS, OBJETOS DE CONHECIMENTO 
E HABILIDADES DA BNCC DO VOLUME
6.1
LXV
D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 65D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 65 22/08/2022 16:3122/08/2022 16:31
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS 
UNIDADE 1 • Compreender o espaço geográfico
• Reconhecer a importância da Geografia e de seus conceitos estruturantes – espaço geográfico e paisa-
gem –, para melhor compreensão do mundo e dos lugares de vivência.
• Compreender que os seres humanos produzem o espaço geográfico e que isso é consequência de como 
se relacionam com a natureza.
• Identificar os elementos naturais e culturais que constituem uma paisagem para melhor compreender 
suas transformações e como o espaço geográfico está organizado.
• Compreender que a paisagem é dinâmica e se transforma ao longo do tempo, tanto por ações humanas 
como por ações da natureza.
• Identificar as técnicas e os instrumentos de localização e orientação no espaço, bem como perceber de 
que modo as novas tecnologias atendem às necessidades de cada época.
• Compreender o conceito de coordenada geográfica e sua importância para a localização espacial em di-
versas situações da vida em sociedade.
• Reconhecer a importância do movimento de rotação para a existência do dia e da noite, relacionando 
esse fenômeno à convenção dos fusos horários.
• Relacionar os fusos horários a situações cotidianas, como eventos esportivos praticados em diferentes lu-
gares do mundo e transmitidos ao vivo por diferentes meios de comunicação.
UNIDADE 2 • Representar o espaço geográfico
• Perceber a importância dos mapas para os diferentes usos no cotidiano e o estudo do espaço geográfico, 
reconhecendo que essas representações são documentos relevantes, que contam histórias e auxiliam na 
localização.
• Localizar, analisar, interpretar e relacionar os fenômenos espaciais representados cartograficamente, para 
perceber que o mundo é dinâmico, que as pessoas o transformam e que os mapas podem registrar essas 
transformações.
• Ler as imagens, como mapas, fotografias e imagens de satélite, para obter informações variadas como 
parte dos procedimentos de leitura e compreensão do espaço geográfico.
• Compreender que, ao longo do tempo, a evolução técnica permitiu a produção de instrumentos de loca-
lização cada vez mais precisos, para entender como hoje utilizamos equipamentos eletrônicos de localiza-
ção, como o GPS em smartphones.
• Reconhecer que os mapas podem revelar crenças, valores e pensamentos da sociedade em que são pro-
duzidos e que, além de auxiliar na orientação e localização, são documentos históricos.
• Identificar os diferentes pontos de vista nos quais uma paisagem é representada ou retratada, reconhe-
cendo que plantas e outros tipos de mapas representam a superfície do ponto de vista vertical e perce-
bendo que cada ponto de vista revela uma informação diferente da paisagem analisada.
• Reconhecer os principais elementos do mapa necessários à leitura eficiente das informações representa-
das, para perceber a importância de neles haver elementos claros e objetivos que facilitem a comunicação 
por meio de uma representação cartográfica.
6.2
LXVII
D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 67D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 67 22/08/2022 16:3122/08/2022 16:31
AVALIAÇÃO 
UNIDADE 1 • Compreender o espaço geográfico
1. A paisagem é o conjunto de elementos identificados pelos nossos sentidos, ou seja, tudo o que vemos, 
escutamos, cheiramos ou tocamos em um determinado lugar e tempo. A partir dessa definição, descreva, 
em seu caderno, a paisagem da sua escola no horário de entrada para as aulas.
2. A Terra realiza dois movimentos principais, o de translação e o de rotação. Leia as frases sobre esses movi-
mentos e indique, em seu caderno, quais são verdadeiras (V) e quais são falsas (F).
 a) A translação dá origem às estações do ano.
 b) A rotação determina a sucessão de dias e de noites.
 c) A translação consiste no movimento que a Terra realiza em torno de si mesma.
 d) A rotação é o movimento da Terra em torno do Sol.
3. O Brasil apresenta quatro fusos horários em seu território. Isso ocorre, pois o país:
 a) tem grande extensão longitudinal.
 b) possui muitos estados.
 c) tem grande extensão latitudinal.
 d) tem fuso horário adiantado em relação ao Meridiano de Greenwich.
4. Assinale, em seu caderno, a alternativa que apresenta o que determina a coordenada geográfica de um 
ponto da superfície da Terra.
 a) A presença da linha do equador.
 b) O cruzamento de um paralelo com um meridiano.
 c) A presença do Meridiano de Greenwich.
 d) Estar entre dois meridianos.
5. Uma convenção internacional, realizada em 1884, nos Estados Unidos, estabeleceu um sistema mundial 
de determinação e contagem da hora. Essa medida foi tomada para coordenar o crescente fluxo de pes-
soas e mercadorias no mundo, realizado principalmente por meio de navios e trens e, posteriormente, de 
aviões.
Responda, em seu caderno, ao que o texto se refere.
 a) Coordenadas cartográficas.
 b) Paralelos e meridianos.
 c) Linhas imaginárias.
 d) Fusos horários.
UNIDADE 2 • Representar o espaço geográfico
1. Leia a frase a seguir.
A cartografia é a arte de conceber, de levantar, de redigir e de divulgar os mapas.
JOLY, Fernand. A cartografia. Campinas: Papirus, 2001. p. 7.
A ação de cartografar pode ser considerada:
6.3
LXXI
D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 71D2-GEO-F2-2106-V6-LXV-LXXX-MPG-G24.indd 71 22/08/2022 16:3222/08/2022 16:32
AVALIAÇÕES
Nessa seção, apresentamos 
sugestões de avaliações (simples 
e breves) que podem contribuir 
com o processo de análise dos 
estudantes para as práticas peda-
gógicas.
OBJETIVOS E 
JUSTIFICATIVAS
Objetivos e justificativas de sua 
pertinência para cada unidade 
do volume. 
IV
D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 4D2-GEO-F2-2106-V6-I-VI-MPG-G24_AV.indd 4 26/08/2022 14:3926/08/2022 14:39
ORGANIZAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
As Orientações específicas são apresentadas junto à reprodução reduzida das páginas do Livro do estudante. Há sugestões para 
o desenvolvimento de conteúdos e ampliação, atividades complementares, textos de aprofundamento, sugestões de leitura, entre 
outros elementos. Para auxiliar no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e propor um melhor aproveitamento 
desta obra, sugerimos que as consultas a essas orientações sejam feitas constantemente, em um movimento integrado com as 
propostas do Livro do estudante.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Apresentam comentários, orientações 
e sugestões para o desenvolvimento dos 
conceitos e conteúdos, complementos 
de atividades e outras informações im-
portantes para o encaminhamento do 
trabalho em sala de aula.
AMPLIANDO HORIZONTES
Sugestões de sites, livros, artigos, ví-
deos, músicas e outros recursos para am-
pliar o trabalho do professor.
Abertura da Unidade
Competências
Gerais: 1, 2, 4, 5 e 9
Ciências Humanas: 1, 2, 4, 5 e 7
Geografia: 1, 3 e 4
Habilidades
Geografia: • EF06GE01 • EF06GE03 
• EF06GE06 • EF06GE11
Educação Física: • EF67EF01
História: • EF06HI01
Matemática: • EF06MA01 • EF06MA03 
• EF06MA22 • EF06MA24 • EF06MA25
BNCC NA UNIDADE
1. O Jardim Botânico, localizado na cidade de 
Curitiba. O estudante pode identificar um 
jardim, várias construções, ruas, área arbori-
zada, veículos, lago, espaço para a prática de 
esportes etc.
2. Os estudantes poderão citar as construções, 
a retirada da vegetação, o asfaltamento das 
ruas, a circulação de veículos etc.
ORIENTAÇÕES 
DIDÁTICAS
Para introduzir o assuntoda 
aula, solicitar aos estudantes que 
leiam o título da Unidade. Em 
seguida, perguntar a eles: que 
conhecimentos precisamos ter 
para compreender o mundo? 
Incentivar que se expressem li-
vremente, a fim de identificar os 
conhecimentos prévios a respeito 
do tema.
Incentivar a leitura coletiva do 
texto de apresentação e, logo 
após, explorar a imagem, que 
destaca o Jardim Botânico de 
Curitiba, relacionando-a às infor-
mações do texto.
É importante encaminhar as 
atividades propostas levantando 
conhecimentos que serão apro-
fundados na Unidade, como a 
função dos lugares, os elementos 
que fazem parte das paisagens, 
as transformações que elas po-
dem ter sofrido etc.
• O trabalho com a EF06GE01 
visa comparar as modificações 
das paisagens ocorridas nos lu-
gares de vivência.
• A habilidade EF06GE06 busca a 
identificação das características 
de paisagens transformadas 
pelo trabalho humano.
BNCC
• Destaca-se que, nesta obra, o termo lugar pode 
aparecer aplicado em diferentes contextos: ora 
para indicar a localização de uma pessoa ou ob-
jeto ou um espaço específico, ora como espaço 
de vivência, ora como interpretação do “lugar 
como condição e suporte das relações globais” 
(SANTOS, 2005, p. 156), às vezes concebido 
como mercadoria e, também, como expressão 
de uma individualidade.
1
A Geografia nos ajuda a melhor 
compreender diferentes espaços: 
moradia, escola, bairro, município, 
país, continente e o planeta Terra.
Ao estudar Geografia, também 
podemos entender por que as paisa-
gens apresentam características 
diferentes, como as pessoas se 
relacionam com os lugares e se 
localizam no espaço.
COMPREENDER
O ESPAÇO
GEOGRÁFICO
UNI- 
DADE
 Jardim Botânico, em 
Curitiba (PR), 2019.
TA
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D2-GEO-F2-2106-V6-U1-010-037-LA-G24_AV.indd 10D2-GEO-F2-2106-V6-U1-010-037-LA-G24_AV.indd 10 07/06/2022 09:2107/06/2022 09:21
10
D2-GEO-F2-2106-V6-U1-010-037-MPE-G24_AV4.indd 10D2-GEO-F2-2106-V6-U1-010-037-MPE-G24_AV4.indd 10 22/08/2022 14:3522/08/2022 14:35
ORIENTAÇÕES 
DIDÁTICAS
Comentar que os mapas anti-
gos não contavam com os recur-
sos e a precisão nas informações 
que têm os que são produzidos 
atualmente. Mesmo assim, eram 
importantes instrumentos de 
referência para viajantes, nave-
gadores e comerciantes, que ne-
cessitavam de informações como 
as melhores rotas terrestres e 
marítimas, os locais de parada 
e descanso, a localização de ele-
mentos naturais etc.
Destacar a importância das 
Grandes Navegações, iniciadas 
no século XV, para o desenvol-
vimento da Cartografia e a pro-
dução de mapas. Comentar que 
o aperfeiçoamento das embar-
cações e dos instrumentos de 
orientação, como a bússola, per-
mitiu que as informações coleta-
das durante as viagens fossem 
usadas na produção de mapas 
mais exatos. Além da precisão 
de distâncias, direções e localiza-
ção das terras, nos mapas eram 
ilustrados paisagens, animais, 
povos nativos e vegetação, re-
presentando informações que 
pudessem ser utilizadas pelos 
comerciantes, viajantes e nave-
gadores da época. Muitas repre-
sentações criadas naquele tempo 
se adequavam às ideias que os 
europeus tinham das terras a se-
rem exploradas e às informações 
relatadas por viajantes.
Falar sobre a importância de 
estudos e tecnologias, desen-
volvidos ao longo dos séculos, 
que nos permitem hoje mapear 
precisamente toda a superfície 
terrestre. O trabalho com a evo-
lução dos recursos tecnológicos 
na Cartografia permite um estu-
do a respeito do tema contem-
porâneo transversal Ciência e 
TEXTO 
COMPLEMENTAR
O excerto a seguir traz algu-
mas informações sobre a fotoin-
terpretação.
Interpretar fotografias ou ima-
gens é identificar objetos nelas 
representados e dar um signi-
ficado a esses objetos. Assim, 
quando identificamos e traçamos 
rios e estradas, ou delimitamos 
uma represa, a área ou mancha 
urbana correspondente a uma ci-
dade, uma área de cultivos etc., a 
partir da análise de uma imagem 
ou fotografia, estamos fazendo a 
sua interpretação. [...]
As imagens obtidas por senso-
res remotos, qualquer que seja o 
seu processo de formação, regis-
tram a energia proveniente dos 
objetos da superfície observada. 
Independentemente da resolu-
ção e escala, as imagens apre-
sentam elementos básicos de 
análise e interpretação, a partir 
dos quais se extraem informa-
ções de objetos, áreas ou fenô-
menos. Esses elementos são: to-
nalidade/cor, textura, tamanho, 
forma, sombra, altura, padrão e 
localização. Tanto a interpreta-
ção de uma radiografia de raios 
X do corpo humano, como a in-
terpretação de uma imagem de 
satélite da superfície terrestre 
são baseadas nesses elementos, 
o que muda é o significado deles.
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Imagens de 
satélite para estudos ambientais. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2002. p. 41-42.
Competências
• Gerais: 1 e 5
• Ciências Humanas: 7
• Geografia: 4
BNCC
Tecnologia, ao investigar-se de que modo 
a ciência permite avanços tecnológicos que 
facilitam e contribuem para a melhoria na 
navegação e na localização com o uso de mapas.
Na página 42, solicitar a observação da ima-
gem do vulcão expelindo cinzas. É importante 
destacar que foi obtida por um satélite artificial 
que foi lançado no espaço com o auxílio de um 
foguete e permanece na órbita da Terra captando 
imagens e enviando-as para as estações recep-
toras. Também é importante destacar a grande 
distância entre o dispositivo que captou as ima-
gens e a superfície terrestre.
A seguir, comentar as diferenças entre as 
imagens de satélite e as fotografias aéreas, em 
relação ao processo e às técnicas utilizadas na 
obtenção das imagens.
Sobre a atividade 1, esclarecer que, no passa-
do, os mapas eram feitos com base em informa-
ções coletadas por viajantes, exploradores e car-
tógrafos que observavam a superfície terrestre e 
utilizavam instrumentos hoje em desuso, como o 
astrolábio. Atualmente, a maior parte dos mapas 
é feita com base em fotografias aéreas e imagens 
de satélites, obtidas com tecnologias modernas e 
trabalhadas com recursos de informática.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Fotointerpretação da 
paisagem
Selecionar imagens de satélite e fotografias 
aéreas de diversas localidades. Levar essas ima-
gens para a sala de aula e utilizar em atividades 
básicas de fotointerpretação, nas quais os alu-
nos deverão identificar elementos da paisagem 
como rios, florestas, estradas, cidades etc.
AMPLIANDO HORIZONTES
Para o estudante
• GOOGLE EARTH ENGINE. 
[Mountain View, Califórnia], 
[2011]. Site. Disponível em: 
https:/ /earthengine.google.
com/. Acesso em: 27 abr. 2022.
É possível digitar na ferramenta 
de busca qualquer ponto da su-
perfície terrestre para visualizar um 
time-lapse (recurso de imagem ace-
lerada) que mostra modificações na 
superfície terrestre pela combina-
ção de imagens de satélite.
Os satélites também são utilizados para 
transmissão telefônica e de programas de 
televisão e rádio e para localizar elementos 
da superfície terrestre, por meio do Sistema 
de Posicionamento Global (GPS).
Fotografias aéreas
As fotografias aéreas são feitas com 
câmeras fotográficas especiais fixadas em 
aviões, helicópteros, balões, drones ou qual-
quer outra aeronave que possa sobrevoar a 
área que será fotografada.
Elas são uma ferramenta para detec-
tar informações da superfície terrestre 
a distância. Para elaborar ou atualizar mapas, essas 
informações devem ser interpretadas por especialistas. 
A fotointerpretação tem por objetivo identificar e ana-
lisar a distribuição de estradas, rios, florestas, plantações, 
construções e outros elementos com base em formas, 
cores, tons e texturas que aparecem na imagem.
Em seu caderno, responda à questão.
1 Como os mapas eram feitos no passado? Como eles são feitos atualmente?
Fotointerpretação: técnica de 
analisar as imagens dos elementos 
representados em uma fotografia, 
com o objetivo de determinar seu 
significado.
 Satélite na órbita do planeta Terra, em 2018.
 Asprimeiras fotografias aéreas foram feitas no final do século XIX com câmeras acopladas a balões e de-
pois a pombas. Atualmente, aviões e drones são as aeronaves mais utilizadas para captar imagens aéreas 
da superfície terrestre.
AKG-IM
AGES/ SCIENCE SOURCE / FOTOARENA
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Auxiliar os estudantes na resposta. Consultar comentários em Orientações didáticas.
43
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IL
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OT
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AS
A
Analise a imagem e leia a legenda.
2 CARTOGRAFIAMODERNA
Até o início do século XX seria impossível obter uma imagem 
semelhante a essa. Imagens e mapas eram elaborados com base 
em observações diretas da superfície terrestre e em medições rea-
lizadas por técnicos, exploradores e cartógrafos com a utilização 
de instrumentos simples.
O desenvolvimento de tecnologias nas áreas espacial, de 
aviação e de informática tornou possível a obtenção de imagens 
do planeta visto do alto que passaram a ser utilizadas na produção 
de mapas bastante precisos.
Imagens de satélite
Os satélites são equipamentos que permanecem na órbita 
terrestre para captar dados e enviá-los a estações receptoras na 
Terra. As imagens geradas são gravadas e armazenadas e, depois, 
tratadas em computador.
As imagens coletadas contribuem para estudos dos elemen-
tos naturais, previsões meteorológicas, monitoramento de áreas 
de conflito etc.
Nasa: sigla em inglês 
para Administração 
Nacional da 
Aeronáutica e 
Espaço (National 
Aeronautics and 
Space Administration), 
agência do governo 
estadunidense que 
pesquisa e desenvolve 
tecnologias para 
exploração do espaço.
Cartógrafo: 
profissional que produz 
mapas dentro das 
normas e dos padrões 
cartográficos.
 No detalhe da 
ilustração, imagem 
feita por um satélite 
da Nasa mostra 
vulcão expelindo 
cinzas na península 
de Kamchatka, na 
Rússia, em 2018.
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ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
Esta seção tem como proposta 
um trabalho interdisciplinar com 
Matemática e História.
A seção propõe aproximar os 
estudantes das diversas escalas 
temporais. É possível, e interessan-
te, que desde já eles sejam ques-
tionados sobre essa percepção 
do tempo, com perguntas como: 
no seu entendimento, o que é 
uma mudança rápida? O que 
é muito tempo para você? Essas 
questões poderão dar indícios de 
como os estudantes se relacionam 
com os marcadores temporais e 
sua percepção sobre a passagem 
do tempo. O infográfico apresentado visa colocar 
os estudantes diante de diferentes escalas tempo-
rais, para que possam ter uma noção do que o 
tempo geológico representa. Nesse contexto, po-
de-se trabalhar de forma integrada com os com-
ponentes curriculares de Matemática – no que se 
refere à escrita de números que envolvam milhões 
e bilhões – e História, com o intuito de compre-
ender a noção de tempo e de periodização dos 
processos históricos, podendo ser abordados os 
principais eventos da história da Terra.
Trabalhar detalhadamente cada linha do info-
gráfico, que corresponde a uma escala temporal, 
indo do tempo mais remoto – e que, portanto, 
requer maior grau de abstração – para o mais re-
cente, que corresponde ao tempo da história de 
vida do estudante, em que 1 cm de cada linha 
corresponde a um ano de vida.
É importante destacar a questão da escala, 
explicando para a turma que podemos criar variadas 
escalas de acordo com aquilo que desejamos 
representar, e que podemos, nesse caso, defini-la 
Competências
• Gerais: 2 e 4
• Ciências Humanas: 7
• Geografia: 4
Interdisciplinaridade com...
Matemática:
• EF06MA01 Comparar, ordenar, 
ler e escrever números naturais 
e números racionais cuja repre-
sentação decimal é finita, fazen-
do uso da reta numérica.
• EF06MA22 Utilizar instrumen-
tos, como réguas e esquadros, 
ou softwares para represen-
tações de retas paralelas e 
perpendiculares e construção de 
quadriláteros, entre outros.
• EF06MA24 Resolver e elaborar 
problemas que envolvam as 
grandezas comprimento, massa, 
tempo, temperatura, área (triân-
gulos e retângulos), capacidade 
e volume (sólidos formados por 
blocos retangulares), sem uso 
de fórmulas, inseridos, sempre 
que possível, em contextos 
oriundos de situações reais e/ou 
relacionadas às outras áreas do 
conhecimento.
História:
• EF06HI01 Identificar diferentes 
formas de compreensão da no-
ção de tempo e de periodização 
dos processos históricos (conti-
nuidades e rupturas).
BNCC
Diferentes escalas de tempo
Podemos perceber a passagem do tempo de diferentes maneiras: nossa rotina é orga-
nizada pela passagem das horas, realizamos diversas atividades dia após dia, crescemos 
ao longo dos anos, acompanhamos as paisagens se transformarem, relacionamo-nos com 
as pessoas e criamos memórias, envelhecemos.
A história de vida das pessoas é medida em minutos, horas, dias, meses e anos. 
Porém, quando pensamos na história do planeta Terra, nos grandes períodos necessários 
para que oceanos, rios, continentes, florestas e montanhas se formassem, fica mais difícil 
MATEMÁTICA 
E HISTÓRIA
INTEGRANDO com
MATEMÁTICA
CONEXÃO:
e
HISTÓRIA
Diferentes escalas temporais
NÃO ESCREVA 
NO LIVRO.
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BNCC NA UNIDADE
BNCC
Ao longo da unidade, o quadro indica a rela-
ção entre o conteúdo trabalhado e as habili-
dades. São apresentadas, ainda, as compe-
tências gerais, por área e específicas em des-
taque, assim como, no Interdisciplinaridade 
com..., as habilidades e abordagens relacio-
nadas a outros componentes curriculares.
COMPETÊNCIAS
Relação das competências gerais, 
competências específicas por área 
(Ciências Humanas) e competências 
específicas de Geografia trabalhadas 
na unidade, de acordo com a BNCC.
HABILIDADES
Relação das habilidades, de acordo 
com a BNCC, vinculadas aos conteú-
dos trabalhados na unidade.
TEXTOS 
COMPLEMENTARES
Textos que visam aprofun-
dar conteúdos abordados 
no Livro do estudante. São 
textos variados que também 
servem de leitura para am-
pliação de informações para 
o professor.
ATIVIDADES 
COMPLEMENTARES
Sugestões de atividades 
extras, cujo objetivo é am-
pliar o estudo de conceitos 
da unidade ou dos temas 
abordados.
V
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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A COLEÇÃO . . . . . . . . . . . . VII
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VII
1. Mudanças no ensino de Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII
1.1 A BNCC .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX
 1.1.1 Competências e habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
2. Proposta teórico-metodológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVIII
2.1 Expectativas de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX
2.2 Conceitos da Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XX
2.3 Escalas de análise espacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXII
2.4 A Cartografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXIII
 2.4.1 Cartografia e educação inclusiva . . . . . . . . .XXIV
 2.4.2 Mapas digitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVI
 2.4.3 Mapas digitais colaborativos . . . . . . . . . . . .. XXVII
2.5 Interdisciplinaridade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXIX
2.6 O trabalho com os temas contemporâneos 
 transversais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXI
2.7 O trabalho com a diversidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXII
3. Recursos e estratégias didáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIII
3.1 Sugestões para o uso da obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIII
 3.1.1 Como usar o livro em salas compostas
 de grupos grandes de estudantes . . . . . . . XXXIV
3.2 Estudo do meio e trabalho de 
 campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIV
 3.2.1 Possíveis riscos para saídas de 
 campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVI
3.3 Geografia e a alfabetização contínua . . . . . . . . . XXXVII
 3.3.1 Gêneros textuais e linguagens 
 diversas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVII
3.4 Tecnologias digitais de comunicação 
 e informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXVIII
 3.4.1 As “novas tecnologias” na escola . . . . . . . XXXIX
 3.4.2 O pensamento computacional . . . . . . . . . . . . . XLI
3.5 Práticas de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLIII
3.6 Trabalhos em grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLIV
3.7 Jogos tradicionais e eletrônicos (games) . . . . . . . . XLIV
 3.7.1 Games . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XLV
3.8 Aprendizagem baseada em problemas . . . . . . . . . . XLVI
3.9 Aprendizagem baseada em projetos . . . . . . . . . . . . XLVII
3.10 Sala de aula invertida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVII
3.11 Inclusão em sala de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLVIII
 3.11.1 O bullying e a saúde mental . . . . . . . . . . . XLVIII
 3.11.2 A cultura de paz na escola . . . . . . . . . . . . . .XLIX
4. Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . L
4.1 Mapa conceitual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LI
4.2 Portfólio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LII
4.3 Contrato didático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LIII
4.4 Autoavaliação e ensino-aprendizagem .. . . . . . . . . . . LIV
5. Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LIV
5.1 Livros e outras publicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LIV
5.2 Sites consultados e recomendados . . . . . . . . . . . . . . LXIII
6. Seleção dos conteúdos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LXIV
6.1 Quadro de conteúdos, objetos de conhecimento 
 e habilidades da BNCC do volume .. . . . . . . . . . . . . . . . LXV
6.2 Objetivos e justificativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LXVII
 Unidade 1 – Compreender o espaço geográfico
 Unidade 2 – Representar o espaço geográfico 
 Unidade 3 – Produzir o espaço geográfico 
 Unidade 4 – Recursos minerais e energéticos
 Unidade 5 – Relevo e solo
 Unidade 6 – Distribuição e usos da água
 Unidade 7 – Clima: dinâmica natural e ação humana
 Unidade 8 – Vegetação e biodiversidade
6.3 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LXXI
 Unidade 1 – Compreender o espaço geográfico
 Unidade 2 – Representar o espaço geográfico
 Unidade 3 – Produzir o espaço geográfico
 Unidade 4 – Recursos minerais e energéticos
 Unidade 5 – Relevo e solo
 Unidade 6 – Distribuição e usos da água
 Unidade 7 – Clima: dinâmica natural e ação humana
 Unidade 8 – Vegetação e biodiversidade
6.4 Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LXXVI
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
ESPECÍFICAS DO VOLUME 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LXXX
VI
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INTRODUÇÃO
Colegas professores, convidamos vocês a iniciar nosso diálogo com algumas perguntas que 
nos fazem refletir sobre a Geografia na escola dos dias atuais.
Como a Geografia contribui para a compreensão do mundo contemporâneo, relacionando-
-o com a vida cotidiana?
Que conteúdos, conceitos e categorias trabalhados na Geografia os estudantes devem 
apreender para desvendar os acontecimentos do seu mundo?
Qual é o papel do professor de Geografia diante do jovem considerado um “nativo digital”?
As respostas passam pela concepção de estudante, de escola, de educação e de Geografia. 
Nesta coleção, concebemos o estudante como sujeito das relações no processo de apren-
dizagem, e o professor como mediador entre o conhecimento e o estudante, no sentido 
de promover situações de problematização dos fatos, de relação com os lugares de vivência, 
de protagonismos em pesquisas e discussões, de superação do senso comum, entre outras. 
Quanto à concepção de Geografia, é importante esclarecer que o objeto central de estudo é 
o espaço geográfico que, associado aos saberes científicos da disciplina, deve contribuir para 
a compreensão dos fatos e a busca por um mundo melhor para todos e todas.
Pode-se dizer que o papel da escola, sobretudo do professor de Geografia, nunca foi tão 
desafiador, não só porque o mundo está em constante e veloz mudança, mas também porque 
os mais diversos entendimentos sobre o mundo são divulgados em segundos e comentados 
por milhões de pessoas instantaneamente.
O excessivo apelo ao consumo, aliado à facilidade na disseminação de opiniões e de notí-
cias – muitas vezes falsas –, estabelece, para o professor de Geografia, o desafio de romper 
com a banalização dos acontecimentos e a indiferença da sociedade em relação aos problemas 
humanos, sociais e ambientais.
Um dos caminhos é possibilitar ao estudante o trabalho com as “ferramentas” próprias 
da Geografia e de outras ciências para analisar, refletir, emitir opiniões bem fundamentadas e 
fazer uma leitura crítica do mundo e das vivências, o que significa compreender a realidade e 
pensar possibilidades para um mundo melhor.
Ao mesmo tempo, devemos pensar na formação do cidadão1 , que convive com as diferen-
ças nos seus aspectos cultural, étnico-cultural, de gênero, etário, entre outras, contribuindo 
para a promoção do respeito ao outro e à diversidade.
Enfim, são grandes os desafios que dependem de um conjunto de atores e forças, aos 
quais nos unimos: docentes, pais, estudantes, gestores, políticas públicas, movimentos sociais 
e todos aqueles comprometidos com um país melhor para todas as pessoas.
1 Para ampliar essa reflexão, sugerimos a leitura do livro O espaço do cidadão, de Milton Santos (2014).
ORIENTAÇÕES GERAIS 
PARA A COLEÇÃO
VII
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Ao conversar sobre as aulas de Geografia com pessoas que frequentaram a escola nas décadas de 1960 
ou 1970, é comum ouvir relatos de experiências que não contribuíam efetivamente para a compreensão do 
mundo, como decorar nomes de rios, países e capitais e reproduzir e pintar mapas. Embora não constituam 
regra, esses exemplos ilustram práticas comuns em um momento no qual a Geografia era considerada uma 
disciplina repleta de conteúdo para decorar. Já na década de 1970, o geógrafo francês Yves Lacoste, em seu 
livro A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra (2008), estabelecia novos para-
digmas para a Geografia e para o seu ensino nas escolas. De modo geral, a obra representa um marco para 
a ciência geográfica e, desde então, norteia o fazer e o pensar de geógrafos e professoresde Geografia, 
bem como fez faz críticas à Geografia que a precedeu2 , que se convencionou chamar Geografia tradicional.
Lacoste apontou a neutralidade científica, o aspecto descritivo e a compartimentação do conhecimento 
da Geografia ensinada nas escolas e, também, daquela produzida nas instituições acadêmicas e de pesquisa. 
Para a chamada Geografia tradicional, o conhecimento era um saber neutro, que não abordava as relações 
sociais e as contradições que envolviam a produção do espaço geográfico. Na escola, a Geografia não tinha 
a preocupação com os lugares de vivência nem incentivava os estudantes a se perceber como sujeitos de sua 
realidade, podendo, portanto, transformá-la.
A questão do método passou a ser intensamente debatida na ciência geográfica, visando à superação de 
uma ciência pautada no Positivismo, corrente que sustentava as Ciências Humanas. Esse movimento de dis-
cussão e renovação metodológica é o que passou a ser denominado Geografia crítica.
No Brasil, a partir da década de 1980, estudos acadêmicos fizeram críticas à chamada Geografia escolar 
e buscaram meios para minimizar a compartimentação dos conteúdos e o distanciamento entre o ensino de 
Geografia e a realidade social, política e econômica do país.
A busca pela renovação da Geografia escolar era parte do movimento de renovação curricular, que centrava 
esforços na “melhoria da qualidade de ensino, a qual necessariamente passava por uma revisão dos conteúdos 
e das formas de ensinar e aprender das diferentes disciplinas dos currículos da escola básica” (PONTUSCHKA; 
CACETE; PAGANELLI, 2009, p. 37). Um dos documentos que marcaram fortemente esse movimento de reno-
vação foi a proposta da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp), da Secretaria de Educação 
do Estado de São Paulo, que inspirou propostas curriculares de outras Unidades da Federação, assim como o 
Movimento de Reorientação Curricular promovido pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo em 1992.
Outro marco importante para o ato de repensar o currículo foi a publicação, em âmbito nacional, dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), nos anos 1990, que propunha conteúdos conceituais, temas trans-
versais e orientações didáticas específicas para as disciplinas escolares. Os PCN de Geografia pretendiam re-
forçar a importância social dessa disciplina, buscar um ensino para a conquista da cidadania, trabalhar meios 
para os estudantes receberem informação e formação considerando conteúdos conceituais, atitudinais e 
procedimentais. Outro aspecto importante era a intercessão da Geografia com outros campos do saber, 
como a Antropologia, a Sociologia, a Biologia, as Ciências Políticas, entre outros (BRASIL, 1997a).3
Nas décadas de 2000 e 2010, houve uma tendência das Unidades da Federação e dos municípios de ela-
borarem seus próprios documentos curriculares, valendo-se da autonomia garantida pelas legislações e reve-
lando diferentes possibilidades de organização curricular.
2 Lacoste (2008) faz críticas à Geografia a qual ele denominou “Geografia dos professores”, que caracterizava não só a escola de nível médio, mas também os cursos 
universitários.
3 A proposta da Cenp e os PCN não ficaram livres de críticas, sendo que as principais delas foram, respectivamente, a de que não atingiu a prática da maior parte 
dos professores das redes públicas e a pequena participação, na sua elaboração, dos professores da Educação Básica. Independentemente das críticas e das linhas 
metodológicas, os dois documentos contribuíram imensamente para reflexões sobre a Geografia escolar, entendendo-a como uma disciplina que vai muito além da 
memorização de conteúdos e da reprodução de mapas.
1 MUDANÇAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA
VIII
D2-GEO-F2-2106-V6-VII-LXIV-MPG-G24_AV.indd 8D2-GEO-F2-2106-V6-VII-LXIV-MPG-G24_AV.indd 8 26/08/2022 15:0226/08/2022 15:02
Destaca-se também o aumento do número de pesquisas e de grupos de estudo nas universidades bra-
sileiras e a maior frequência dos encontros na área de didática da Geografia e da educação geográfica, re-
velando maior preocupação com o tema. Pesquisadores, docentes e autores de livros didáticos passaram a 
repensar a função social da Geografia, apontando para a superação da chamada Geografia tradicional e en-
fatizando a importância de levar em conta os conhecimentos prévios dos estudantes para a construção dos 
saberes geográficos e dos raciocínios espaciais.
A partir da segunda metade da década de 2010, educadores brasileiros, pesquisadores e a sociedade civil 
se organizaram em movimentos que deram origem à criação uma base curricular nacional, que resultou na 
publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2018. Grande parte das discussões recentes so-
bre a Geografia escolar está contemplada na BNCC, sobre a qual nos detemos a seguir.
A BNCC
A BNCC teve suas primeiras versões publicadas na segunda metade da década de 2010, orientada pelos 
princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e pelos marcos legais vigentes no Brasil. O documento 
define as aprendizagens essenciais, indica conhecimentos e competências que se espera que os estudantes 
desenvolvam ao longo da Educação Básica e explicita as especificidades e o papel das áreas do conhecimen-
to (no caso da Geografia, as Ciências Humanas) e dos componentes curriculares na formação do estudante 
do Ensino Fundamental, na aplicação e no desenvolvimento de diferentes competências e habilidades.
Ao apresentar a Geografia, a BNCC aponta que a grande contribuição desse componente curricular aos 
estudantes da Educação Básica é “desenvolver o pensamento espacial, estimulando o raciocínio geográfico 
para representar e interpretar o mundo em permanente transformação e relacionando componentes da 
sociedade e da natureza” (BRASIL, 2018, p. 360). De acordo com a BNCC, o raciocínio geográfico, que 
é uma maneira de exercitar o pensamento, envolve princípios para compreender aspectos fundamentais da 
realidade, conforme expostos no quadro 1.
1.1
QUADRO 1 – DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO 
Princípio Descrição
Analogia
Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos 
geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre.
Conexão
Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos 
próximos ou distantes.
Diferenciação*
É a variação dos fenômenos de interesse da geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), 
resultando na diferença entre áreas. 
Distribuição Exprime como os objetos se repartem pelo espaço. 
Extensão Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico.
Localização
Posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um 
sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou 
por interações espaciais).
Ordem**
Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de 
estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério. Dicionário de geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
*MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 
1, p. 41-58, 1999.
**MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (org.). Novos rumos da geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 360. Disponível 
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.
IX
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1.1.1 • Competências e habilidades
Ascompetências referem-se à “mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades 
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida coti-
diana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018, p. 8).
Na BNCC, as competências apresentam-se em diversos níveis. No plano das competências gerais para 
a Educação Básica, elas se inter-relacionam e perpassam todos os componentes curriculares.
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital 
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade 
justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a 
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, 
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das 
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de 
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora 
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e 
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem 
ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar 
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e 
coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe 
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da 
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender 
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência 
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em 
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana 
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o 
respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de 
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, 
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 
9-10. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.
X
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No âmbito das Ciências Humanas, conforme exposto na BNCC, as competências devem propiciar aos 
estudantes a capacidade de interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e 
culturais e de atuar de forma ética, responsável e autônoma diante de fenômenos sociais e naturais.
No âmbito da Geografia, as competências contribuem para a formação das identidades e para a leitura 
de mundo. É imprescindível, para isso, desenvolver o pensamento espacial dos estudantes, estimulando seu 
raciocínio geográfico.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma 
sociedade plural e promover os direitos humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos 
conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para 
intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a 
curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de 
modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes 
culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento 
e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e 
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos 
em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias 
e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a 
responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, 
democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais 
de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, 
distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 
357. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 
2 jul. 2022.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o 
espírito de investigação e de resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos 
objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza 
ao longo da história.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise 
da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, 
distribuição, extensão, localização e ordem.
XI
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Nos Anos Finais (6o ao 9o) do Ensino Fundamental, devem ser garantidas a continuidade e a progressão 
das aprendizagens dos Anos Iniciais (1o ao 5o) em níveis crescentes de complexidade da compreensão.
Para garantir o desenvolvimento das competências propostas e da progressão das aprendizagens, a BNCC 
apresenta um conjunto de habilidades que “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asse-
guradas aos estudantes nos diferentes contextos escolares” (BRASIL, 2018, p. 29). Essas habilidades estão 
organizadas por componente curriculare ano, relacionadas a diferentes unidades temáticas e objetos de co-
nhecimento, entendidos como conteúdos, conceitos e processos. A numeração sequencial que identifica as 
habilidades (por exemplo: EF06GE01) não indica uma ordem esperada das aprendizagens, tão somente indi-
ca a organização de determinada habilidade da etapa do ensino (EF – Ensino Fundamental), ano (06), com-
ponente curricular (Geografia) e, por fim, a habilidade indicada. Além disso, o agrupamento das habilidades 
não é um modelo obrigatório para os currículos, como é esclarecido no documento.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes 
gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, 
social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e 
soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista 
que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem 
preconceitos de qualquer natureza.
7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, 
democráticos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 
366. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.
A seguir, estão apresentados quadros com as unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilida-
des do componente curricular de Geografia, na BNCC para cada ano do Ensino Fundamental – Anos Finais. 
Nas páginas LXV e LXVI, oferecemos um quadro dos conteúdos e conceitos trabalhados em cada volume 
e os respectivos objetos de conhecimento e habilidades que estão relacionados a eles. Essas relações com as 
competências e habilidades da BNCC também são sinalizadas no início de cada unidade das Orientações 
específicas deste Manual.
[...] Essa forma de apresentação adotada na BNCC tem por objetivo assegu-
rar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos 
aprendam no Ensino Fundamental, fornecendo orientações para a elaboração 
de currículos em todo o País, adequados aos diferentes contextos.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: 
educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 31. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.
XII
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GEOGRAFIA • 6o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
O sujeito e seu 
lugar no mundo
Identidade 
sociocultural
• (EF06GE01) Comparar modificações das paisagens nos lugares de vivência 
e os usos desses lugares em diferentes tempos.
• (EF06GE02) Analisar modificações de paisagens por diferentes tipos de 
sociedade, com destaque para os povos originários.
Conexões e 
escalas
Relações entre os 
componentes físico-
naturais
• (EF06GE03) Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a 
circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos.
• (EF06GE04) Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento 
superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais 
componentes da morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua 
localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.
• (EF06GE05) Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e 
formações vegetais.
Mundo do 
trabalho
Transformação das 
paisagens naturais e 
antrópicas
• (EF06GE06) Identificar as características das paisagens transformadas 
pelo trabalho humano a partir do desenvolvimento da agropecuária e do 
processo de industrialização.
• (EF06GE07) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a 
partir do surgimento das cidades.
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
Fenômenos naturais e 
sociais representados 
de diferentes maneiras
• (EF06GE08) Medir distâncias na superfície pelas escalas gráficas e 
numéricas dos mapas.
• (EF06GE09) Elaborar modelos tridimensionais, blocos-diagramas e perfis 
topográficos e de vegetação, visando à representação de elementos e 
estruturas da superfície terrestre.
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de 
vida
Biodiversidade e ciclo 
hidrológico
• (EF06GE10) Explicar as diferentes formas de uso do solo (rotação de 
terras, terraceamento, aterros etc.) e de apropriação dos recursos hídricos 
(sistema de irrigação, tratamento e redes de distribuição), bem como suas 
vantagens e desvantagens em diferentes épocas e lugares.
• (EF06GE11) Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, 
com base na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as 
transformações da biodiversidade local e do mundo.
• (EF06GE12) Identificar o consumo dos recursos hídricos e o uso das 
principais bacias hidrográficas no Brasil e no mundo, enfatizando as 
transformações nos ambientes urbanos.
Atividades humanas e 
dinâmica climática
• (EF06GE13) Analisar consequências, vantagens e desvantagens das 
práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor etc.).
XIII
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GEOGRAFIA • 7o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
O sujeito e seu 
lugar no mundo
Ideias e concepções 
sobre a formação 
territorial do Brasil
• (EF07GE01) Avaliar, por meio de exemplos extraídos dos meios de 
comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação 
territorial do Brasil.
Conexões e 
escalas
Formação territorial do 
Brasil
• (EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais 
na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os 
conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.
• (EF07GE03) Selecionar argumentos que reconheçam as territorialidades 
dos povos indígenas originários, das comunidades remanescentes de 
quilombos, de povos das florestas e do cerrado, de ribeirinhos e caiçaras, 
entre outros grupos sociais do campo e da cidade, como direitos legais 
dessas comunidades.
Características da 
população brasileira
• (EF07GE04) Analisar a distribuição territorial da população brasileira, 
considerando a diversidade étnico-cultural (indígena, africana, europeia 
e asiática), assim como aspectos de renda, sexo e idade nas regiões 
brasileiras.
Mundo do 
trabalho
Produção, circulação 
e consumo de 
mercadorias
• (EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações 
ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.
• (EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o 
consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como 
influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.
Desigualdade social e o 
trabalho
• (EF07GE07) Analisar a influência e o papel das redes de transporte e 
comunicação na configuração do território brasileiro.
• (EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e 
inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território 
brasileiro.
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
Mapas temáticos do 
Brasil
• (EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive 
utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas 
doBrasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e 
analogias espaciais.
• (EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e 
histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de 
vida
Biodiversidade 
brasileira
• (EF07GE11) Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no 
território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas 
Tropicais, Cerrados, Caatingas, Campos Sulinos e Matas de Araucária).
• (EF07GE12) Comparar unidades de conservação existentes no Município 
de residência e em outras localidades brasileiras, com base na organização 
do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
XIV
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GEOGRAFIA • 8o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
O sujeito e seu 
lugar no mundo
Distribuição da 
população mundial 
e deslocamentos 
populacionais
• (EF08GE01) Descrever as rotas de dispersão da população humana 
pelo planeta e os principais fluxos migratórios em diferentes períodos da 
história, discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais 
associados à distribuição da população humana pelos continentes.
Diversidade e dinâmica 
da população mundial 
e local
• (EF08GE02) Relacionar fatos e situações representativas da história 
das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a 
diversidade e os fluxos migratórios da população mundial.
• (EF08GE03) Analisar aspectos representativos da dinâmica demográfica, 
considerando características da população (perfil etário, crescimento 
vegetativo e mobilidade espacial).
• (EF08GE04) Compreender os fluxos de migração na América Latina 
(movimentos voluntários e forçados, assim como fatores e áreas de 
expulsão e atração) e as principais políticas migratórias da região.
Conexões e 
escalas
Corporações 
e organismos 
internacionais e 
do Brasil na ordem 
econômica mundial
• (EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e 
país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, 
com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas 
múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.
• (EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos 
de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, 
reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.
• (EF08GE07) Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e 
geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário 
internacional em sua posição de liderança global e na relação com a China 
e o Brasil.
• (EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América 
Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem 
mundial do pós-guerra.
• (EF08GE09) Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, 
distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo 
como referência os Estados Unidos da América e os países denominados de 
Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
• (EF08GE10) Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais 
brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos 
sociais existentes nos países latino-americanos.
• (EF08GE11) Analisar áreas de conflito e tensões nas regiões de fronteira 
do continente latino-americano e o papel de organismos internacionais e 
regionais de cooperação nesses cenários.
• (EF08GE12) Compreender os objetivos e analisar a importância dos 
organismos de integração do território americano (Mercosul, OEA, OEI, 
Nafta, Unasul, Alba, Comunidade Andina, Aladi, entre outros).
XV
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GEOGRAFIA • 8o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
Mundo do 
trabalho
Os diferentes contextos 
e os meios técnico 
e tecnológico na 
produção
• (EF08GE13) Analisar a influência do desenvolvimento científico e 
tecnológico na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos 
espaços urbanos e rurais da América e da África.
• (EF08GE14) Analisar os processos de desconcentração, descentralização e 
recentralização das atividades econômicas a partir do capital estadunidense 
e chinês em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil.
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial na 
América Latina
• (EF08GE15) Analisar a importância dos principais recursos hídricos da 
América Latina (Aquífero Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e 
do Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e 
discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da água.
• (EF08GE16) Analisar as principais problemáticas comuns às grandes cidades 
latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à distribuição, 
estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho.
• (EF08GE17) Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos 
da América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e 
zona de riscos.
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
Cartografia: 
anamorfose, croquis 
e mapas temáticos da 
América e África
• (EF08GE18) Elaborar mapas ou outras formas de representação 
cartográfica para analisar as redes e as dinâmicas urbanas e rurais, 
ordenamento territorial, contextos culturais, modo de vida e usos e 
ocupação de solos da África e América.
• (EF08GE19) Interpretar cartogramas, mapas esquemáticos (croquis) e 
anamorfoses geográficas com informações geográficas acerca da África e 
América.
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de 
vida
Identidades e 
interculturalidades 
regionais: Estados 
Unidos da América, 
América espanhola e 
portuguesa e África
• (EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da 
América e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, 
políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e 
as pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração 
na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.
• (EF08GE21) Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto 
geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor como 
área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
América Latina
• (EF08GE22) Identificar os principais recursos naturais dos países da 
América Latina, analisando seu uso para a produção de matéria-prima e 
energia e sua relevância para a cooperação entre os países do Mercosul.
• (EF08GE23) Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por 
meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos 
da geomorfologia, da biogeografia e da climatologia.
• (EF08GE24) Analisar as principais características produtivas dos países 
latino-americanos (como exploração mineral na Venezuela; agricultura 
de alta especialização e exploração mineira no Chile; circuito da carne 
nos pampas argentinos e no Brasil; circuito da cana-de-açúcar em Cuba; 
polígono industrial do sudeste brasileiro e plantações de soja no centro-
oeste; maquiladoras mexicanas, entre outros).
XVI
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GEOGRAFIA • 9o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
O sujeito e seu 
lugar no mundo
A hegemonia europeia 
na economia, na 
política e na cultura
• (EF09GE01) Analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia 
foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de 
conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos 
e lugares.
Corporações 
e organismosinternacionais
• (EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das 
organizações econômicas mundiais na vida da população em relação ao 
consumo, à cultura e à mobilidade.
As manifestações 
culturais na formação 
populacional
• (EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias 
étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala 
mundial, defendendo o princípio do respeito às diferenças.
• (EF09GE04) Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de 
diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e 
interculturalidades regionais.
Conexões e 
escalas
Integração mundial e 
suas interpretações: 
globalização e 
mundialização
• (EF09GE05) Analisar fatos e situações para compreender a integração 
mundial (econômica, política e cultural), comparando as diferentes 
interpretações: globalização e mundialização.
A divisão do mundo em 
Ocidente e Oriente
• (EF09GE06) Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e 
Oriente com o Sistema Colonial implantado pelas potências europeias.
Intercâmbios históricos 
e culturais entre 
Europa, Ásia e Oceania
• (EF09GE07) Analisar os componentes físico-naturais da Eurásia e os 
determinantes histórico-geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.
• (EF09GE08) Analisar transformações territoriais, considerando o 
movimento de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na 
Europa, na Ásia e na Oceania.
• (EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países 
europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, 
políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicas 
e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
Mundo do 
trabalho
Transformações do 
espaço na sociedade 
urbano-industrial
• (EF09GE10) Analisar os impactos do processo de industrialização na 
produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na 
Oceania.
• (EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes 
do processo de industrialização com as transformações no trabalho em 
diferentes regiões do mundo e suas consequências no Brasil.
Cadeias industriais e 
inovação no uso dos 
recursos naturais e 
matérias-primas
• (EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações da 
produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel 
crescente do capital financeiro em diferentes países, com destaque para o 
Brasil.
• (EF09GE13) Analisar a importância da produção agropecuária na 
sociedade urbano-industrial ante o problema da desigualdade mundial de 
acesso aos recursos alimentares e à matéria-prima.
XVII
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Com base nas recentes discussões sobre a Geografia escolar, na BNCC e em nossa experiência como educado-
res, a proposta teórico-metodológica desta coleção tem o espaço geográfico como objeto de estudo e os es-
tudantes como sujeitos, tanto nas relações socioespaciais quanto no processo de construção do conhecimento. 
A coleção se aproxima, em muitos aspectos, da chamada Geografia crítica e, do ponto de vista pedagógico, da 
corrente socioconstrutivista, com o professor como mediador no processo de ensino-aprendizagem.
Entendemos que a Geografia deve contribuir para que os estudantes compreendam o mundo e pensem 
caminhos e atitudes propositivas, almejando uma sociedade mais justa. Deve, também, responder de que 
formas e com quais objetivos os seres humanos produzem o espaço geográfico, revelando as contradições 
presentes nesse processo, como, por exemplo, em sua relação com a natureza e na apropriação e no uso 
dos recursos naturais. A busca por tais respostas é feita com o apoio das “ferramentas” e das “lentes” da 
Geografia. Quando se usa as “lentes” da Geografia, vemos o que interessa à compreensão do espaço geo- 
gráfico: que elementos o compõem, como esses elementos estão organizados e aparecem na paisagem, por 
que estão organizados dessa forma, como o espaço geográfico é produzido, que agentes atuam em sua 
GEOGRAFIA • 9o ANO
UNIDADES 
TEMÁTICAS
OBJETOS DE 
CONHECIMENTO HABILIDADES
Formas de 
representação 
e pensamento 
espacial
Leitura e elaboração 
de mapas temáticos, 
croquis e outras formas 
de representação para 
analisar informações 
geográficas
• (EF09GE14) Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, mapas 
temáticos e esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas para 
analisar, sintetizar e apresentar dados e informações sobre diversidade, 
diferenças e desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais.
• (EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base 
em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas 
em mapas temáticos e com diferentes projeções cartográficas.
Natureza, 
ambientes e 
qualidade de 
vida
Diversidade ambiental 
e as transformações 
nas paisagens na 
Europa, na Ásia e na 
Oceania
• (EF09GE16) Identificar e comparar diferentes domínios morfoclimáticos da 
Europa, da Ásia e da Oceania.
• (EF09GE17) Explicar as características físico-naturais e a forma de 
ocupação e usos da terra em diferentes regiões da Europa, da Ásia e da 
Oceania.
• (EF09GE18) Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e 
as consequências dos usos de recursos naturais e das diferentes fontes 
de energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica, eólica e nuclear) em 
diferentes países.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Versão final. Brasília, DF: MEC, 2018. p. 384-395. 
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 2 jul. 2022.
2 PROPOSTA TEÓRICO-METODOLÓGICA
XVIII
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produção, como ele pode ser transformado etc. Podemos dizer que as “lentes” da análise espacial ou geo-
gráfica se referem aos conceitos usados pela ciência geográfica e ao modo como esses conceitos são usados 
para a compreensão do espaço geográfico, conforme veremos no item 2.2. Muitas vezes, há a necessidade 
de se usar outras “lentes”, de outras ciências, remetendo à interdisciplinaridade4.
Os saberes escolares trabalhados na coleção devem ser entendidos em diferentes dimensões: procedi-
mentos, atitudes e conceitos.
Os conteúdos procedimentais5, nesta coleção, estão integrados aos demais conteúdos e são traba-
lhados principalmente nas atividades e, particularmente, nas seções que fazem parte de cada unidade, in-
cluindo ações e dificuldades de acordo com o nível cognitivo dos estudantes. Habilidades como organizar, 
relacionar, interpretar, justificar, aplicar, transferir, analisar situações-problema, pesquisar, concluir, opinar, 
refletir etc. fazem parte do conteúdo procedimental, devendo ser entendidas como recursos cognitivos para 
o desenvolvimento das competências6 necessárias para os estudantes atuarem com autonomia nos estudos e 
na compreensão do espaço geográfico.
A preocupação com os conteúdos atitudinais, que se referem a valores, atitudes e normas (ZA-
BALA, 1998), faz-se presente em diversas temáticas trabalhadas na coleção (ações da sociedade 
organizada em busca de melhores condições de vida, práticas sustentáveis na relação com o meio 
etc.) e em propostas de atividades (cooperar com o grupo, responsabilizar-se por atividades etc.). 
Vê-se, portanto, que os valores, ligados indissociavelmente aos conteúdos atitudinais, referem-se à 
intervenção dos estudantes no seu espaço de vivência e na reflexão sobre si mesmos e sobre o outro 
– sempre com base em um posicionamento teórico e ético que pressupõe o respeito aos direitos huma-
nos. Desse modo, os estudantes poderão posicionar-se frente àquilo que foi trabalhado em sala de aula 
com base nesta obra, ocupando o lugar de sujeitos nos seus processos de aprendizagem e na