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PROJETO_DE_LEITURA_2022

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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
EMEB MARIA DA GLÓRIA SOUZA 
emeb.maria.gloria@cuiaba.mt.gov.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO "LER É UMA 
 AVENTURA" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIABÁ, 2022 
 
EMEB MARIA DA GLORIA DE SOUZA 
PROJETO: “ler é uma aventura” 
 
 
 
DURAÇÃO: Ano letivo 
 
PÚBLICO ALVO: 2º infância, 3º infância, Meninice, Puberdade e Comunidade 
externa. 
 
EQUIPE GESTORA: 
Diretora: Solange Pereira 
 
Coordenadora Pedagógica: Grazielle Queiroz Versalli 
 
Secretário Escolar: Marcos Roberto Souza do Bom Despacho 
 
 
COORDENAÇÃO DO PROJETO: Grazielle Queiroz Versalli 
 
PARTICIPANTES 
PROFESSORES 
Adriana da Silva Lemes Santos 
Ana Cristina Dos Santos Bom Despacho 
Arlinda Vieira De Carvalho 
Deusdeth Maura de Barros Perreira 
Fabiana Ângelo 
Jelison Alves Da Costa 
Karine Diglianne Paes de Barros 
Luana Moreira da Silva 
Luciene Moris da Silva Santos 
Maria Antonia Facchini 
Marilene da Silva Espindola 
Raimunda Nonata de Jesus Araújo Borges 
Tânia Cristina de Souza Miranda 
Valmira de Castro Leite Silva 
Vanessa Cardoso Felix 
 
 
 
TÉCNICOS 
Antonia Maria de Arruda Oliveira 
Carla Danielly Dos Santos Nascimento 
Claudio Ferreira da Silva 
Gerusa Maria de Campos 
Ieda Marques Do Carmo 
Juliano Ferreira Machado 
Lucilene Coluna Pereira 
Marilza Gina de França Golart 
Nilza Maria De Moraes 
Paulo Isac da Silva 
Robson José da Silva 
Rodrigo Gonçalves de Morais 
Terezinha Maria de Paula 
Valquiria Da Silva Ferreira 
Vanildes Josefa da Guia 
Vera Lucia Socorro Soares Santos
INTRODUÇÃO 
 
Ser capaz de imaginar outras vidas e outros mundos é a grande aventura de 
multiplicar nossa existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir histórias desde a 
primeira infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo para criar, pela 
fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem. Então, não podemos mais 
pensar em ensino de qualidade sem elaborarmos e incluirmos nos planos de aula um 
bom Projeto de Leitura, tanto para a própria escola quanto para a comunidade como um 
todo. Onde as dificuldades dos alunos, com relação a leitura, devem ser trabalhadas e 
enfatizadas em todas as disciplinas, de maneira multidisciplinar e interdisciplinar, visto 
que o estudante se utiliza da leitura em todas as áreas proporcionadas no currículo 
escolar. São inúmeras as queixas de pais, responsáveis e professores acerca da 
problemática tanto na aquisição quanto no gosto pela leitura. Então, enquanto 
educadores nós precisamos de ações que disponibilizem o processo de aquisição da 
leitura no cotidiano deste educando. 
Diante a tantas possibilidades com relação ao mundo da leitura, é preciso 
despertar esse interesse em nossos alunos, onde deveremos ler com eles e para eles 
aflorando e ampliando suas mentes para o gosto pela leitura. Assim, faz-se necessário 
que o professor prepare o ambiente para o aluno, conquistando esse processo aos 
poucos, e não só proporcionando espaços de leitura na sala e na escola, mas também 
permitindo o contato direto com o “livro” através da maleta do conto e empréstimos de 
livros. E, se o professor se dispuser a fazer seu papel de sedutor e preparar o ambiente, 
então, teremos um ótimo trabalho de ensino aprendizagem, e um aluno apaixonado pela 
leitura, crítico, imaginativo e consciente de seu papel de cidadão. 
 
PROBLEMÁTICA 
 
A realidade atual afasta cada vez mais nossos estudantes do hábito da leitura. 
Meios eletrônicos como computadores, vídeo games, televisores e outros, usados de 
forma inadequada, associados a falta de incentivo e acesso a bons livros no meio 
familiar e ao pouco interesse de nossas crianças, são fatores que contribuem e 
aumentam a dificuldade para criar o hábito e tomar o gosto pela leitura. E durante este 
período de pandêmico, realizar atividades de incentivo à leitura em meio a uma 
pandemia não é nada fácil. 
Diante desse contexto, acreditamos ser urgente e necessário que nossa escola 
busque resgatar o valor da leitura como ato prazeroso e requisito para emancipação 
social e promoção da cidadania. 
 
JUSTIFICATIVA 
 
Sabe-se que um dos principais problemas na educação atualmente é a 
dificuldade que os alunos têm de ler, interpretar e produzir textos. Por isso, é de suma 
importância e urgência incluirmos o momento e o espaço para a leitura em todos os 
níveis de ensino, interligado a todas as disciplinas. Pois os problemas e as dificuldades 
que os estudantes encontram em relação à leitura e a escrita, devem ser trabalhados de 
forma interdisciplinar. 
A escola tem papel fundamental nesse contexto. É ela, o primeiro espaço 
legitimado de produção da leitura e da escrita de forma consciente. E é dela, a 
responsabilidade de promover estratégias e condições para que ocorra o crescimento 
individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência. 
A preocupação da escola representada pelas professoras, professores e equipe 
gestora é encontrar formas de ensinar que atinja todas as crianças. Para compreender 
isso vejamos o que afirma Sonia Kramer, (2001, p. 17) 
 
Não defendo, em momento algum, um método ou uma teoria supostamente 
mais correta. Capaz de dar conta da alfabetização, leitura e escrita. ... Ao 
contrário, quero denunciar o autoritarismo que, em nome de um pretenso 
conhecimento científico sobre alfabetização, leitura e escrita, nega a 
pluralidade e o direito de os diferentes professores consolidarem práticas 
diversas de alfabetização, de leitura e de escrita. 
 
Como afirma a autora, cada professor (a) deve ter autonomia para executar 
diferentes formas e métodos para atingir o maior número de crianças possíveis. Pois 
cada criança possui seu jeito específico de aprender e apreender o conteúdo trabalhado. 
A professora de sala de aula deve ter claro que ler e escrever é um direito de cidadania, 
e a escola tem o dever de concretizar esse direito. 
Partindo do princípio de que, só sabe escrever quem sabe ler, as crianças 
precisam de motivação para adquirir o hábito de leitura, pois em casa os pais e/ou 
responsáveis não praticam a leitura e consequentemente não motivam a criança a ler. A 
prática da leitura além de desenvolver o pensamento crítico, possibilita a construção da 
escrita formal. Bem como, emancipa o cidadão e cidadã para o enfrentamento a vida 
cotidiana. Sendo assim, para melhorar ainda mais o aprendizado das crianças e facilitar 
o acesso delas a leitura, se faz necessário desenvolver um projeto de leitura na escola 
“Ler é uma aventura”, neste projeto de leitura será desenvolvido também a estratégia da 
maleta do conto e empréstimo de livros, assim é uma forma de levar o acervo até as 
crianças. 
Tendo em vista estas premissas e os inúmeros problemas e carências em todos os 
segmentos da escola é que se pensou em desenvolver um projeto de leitura que 
abrangesse todas as áreas do conhecimento, a fim de sanar esta problemática a longo 
prazo. 
Assim, precisa-se falar de leitura, produção textual, leitura de imagens, leitura de 
mapas, de números, da geometria, das formas, das cores, leitura do ambiente, leitura de 
mundo, enfim leitura em todas as suas possibilidades. 
 
OBJETIVO GERAL 
Promover na comunidade escolar, o envolvimento de educadores, estudantes e 
funcionários para a construção e desenvolvimento de ações que proporcionem o resgate 
da leitura pelo prazer de ler, proporcionando assim a interatividade dos estudantes, 
professores, funcionários e famílias com as literaturas infantis, infanto-juvenis, juvenis e 
clássicas, despertando o gosto e o prazer pela leitura. Intensificando na escola interesse 
pela leitura tornando uma prática prazerosa e constante nas atividades cotidianas; 
 
OBJETIVOS EXPECÍFICOS 
 
 Adquirir hábitos de leitura; 
 Capacitar os alunos a produção formal; 
 Descobrir que a leitura pode ser uma grande aventura intelectuale lúdica; 
 Construir competência para produzir textos com coerência e coesão; 
 Construir visão crítica da realidade em que se encontram inseridos; 
 Desenvolver a capacidade de relacionar texto e contexto; 
 Interpretar o texto lido; 
 Compreender signo e significado; 
 Desenvolver a criatividade e imaginação; 
 Desinibir; 
 Elevar a autoestima; 
 Possibilitar a interação entre as crianças. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Considerando que o objetivo prioritário da escola é a construção da leitura e da 
escrita nos anos iniciais. E partindo do princípio de que a leitura é fundamental para o 
desenvolvimento racional e intelectual, para a construção da cidadania se faz mister que 
a escola invista de forma efetiva nesta ação. Para tanto, várias atividades pedagógicas, 
tais como, teatro, leitura individual, apresentação com fantoches, momento de narrativas 
pela professora ou pelo professor que estiver conduzindo a leitura, maleta do conto, 
empréstimos de livros, jogos e etc. Bem como, diferentes tipos de textos e gêneros 
textuais, desde o conto, poema, música, literatura infantil e juvenil, parlendas, 
adivinhas, piadas, literatura de cordel, textos científicos e informativos, rótulos, 
panfletos, entre outros. 
Só é possível compreender que a leitura e escrita possuem várias finalidades a 
partir do exercício de ler e escrever diferentes tipos de textos. Pode-se ler para 
informar-se, para divertir-se ou para comunicar-se, etc. E dependendo de a finalidade 
ler-se e escreve-se de forma diferente. Pode se ler de forma descontraída, ou com maior 
atenção quando lemos com o intuito de aprender algo, isto é, a leitura é algo que só se 
aprende lendo. 
Segundo Carvalho, o bom leitor não se faz por acaso (2010). Para se formar um 
bom leitor é necessário que o exercício da leitura e escrita se inicie na pré-escola. 
Crianças que as famílias oferecem livros para elas desde pequenos, que conta história 
que leem para elas, aprendem desde cedo a importância da leitura e escrita. Ao se 
depararem com o mundo da leitura e escrita que a escola oferece não se assusta. Pelo 
contrário, possui mais motivação para ler, escrever e ouvir história. 
 Tendo como princípio de que, é através da leitura e escrita que o aluno (a) 
aprende a interpretar o texto e o contexto, podemos afirmar que terá facilidade de 
aprender as outras disciplinas, na medida em que for capaz de ler corretamente e 
interpretar o texto lido. Outra possibilidade é a construção da leitura de mundo, embora 
ela não se efetiva só na leitura de texto. Por essa razão, a escola deve ter como 
prioridade incentivar os alunos e alunas a adquirirem o gosto pela leitura. GOMES 
(2009, p. 11.), afirma que, 
“A formação de um bom leitor, de um bom leitor de palavras e de um bom leitor de 
mundo deve ser o principal objetivo do ensino fundamental...” 
Além da afirmativa da autora, a leitura nos permite ter acesso as diferentes 
variações da linguagem que possuem no Brasil. Das diferenças regionais, culturais, 
grupais e/ou comunitárias e pessoais. Permite aos estudantes do ensino fundamental a 
construírem um repertorio de palavras e frases que ajudarão na produção de textos 
pessoais. A partir do exercício da leitura e escrita é que irão construir imaginação e 
argumentos para a sua produção, ou seja, só escreve quem ler. 
Considerando que o ato de ler o mundo nasce antes da leitura da escrita do 
código, como afirma Freire, a criança já chega à escola com um repertorio de textos 
lidos em seu contexto comunitário e familiar. A escola vai ampliar esse repertorio para 
além da sua realidade imediata. Sendo assim, a escola deverá propiciar aos seus alunos e 
alunas uma infinidade de recursos didáticos e metodológicos que favoreça a ampliação 
da leitura. Dentre esses recursos permitir a interação, a participação em atividades 
diversificadas dentro da sala de aula e extraclasse. Bem como, disponibilizar as crianças 
uma variedade grande de literaturas, isto é, todos os gêneros literários disponíveis na 
língua portuguesa falada no Brasil. De modo que, elas possam ampliar sua linguagem 
verbal e escrita. 
Para Martins (1994), a leitura vai além da decodificação do código linguístico. 
Ela possui três dimensões significativas para uma boa compreensão do mundo. Que são: 
a leitura sensorial, emocional, racional ou crítica. Isso significa que a leitura que o 
sujeito faz de um texto ou de um contexto sofre influência do seu estado psíquico, 
emocional e cultural. Embora o papel da escola seja a construção da decodificação do 
código e a compreensão do texto, não pode deixar de considerar que essas outras formas 
de ler são importantes e significantes para a compreensão do mundo pelas crianças. 
Segundo Freire (1981, P. 25), 
Um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser 
estudado é um texto para ser interpretado. Não podemos interpretar um texto 
se o lermos sem atenção, sem curiosidade, se desistimos da leitura quando 
encontramos a primeira dificuldade (...) 
 
Considerando o que o autor afirma, podemos refletir sobre como a leitura está 
sendo trabalhada na sala de aula. Ou seja, se faz necessário um planejamento que 
contempla várias dimensões da leitura, e principalmente que leve a criança compreender 
que ler vai além da decodificação, que ler é um compromisso com o estudo do texto, 
com a interpretação do texto e do contexto. Precisam entender que as vezes são 
necessárias várias leituras do mesmo texto para que ele seja interpretado. Precisam 
descobrir que ler é entrar no texto, é viver o texto como escritor do mesmo, é viajar nele 
como se viaja para a lua, por exemplo. A falta dessa compreensão leva as crianças a 
permanecerem com as mesmas dificuldades durante todo o ensino básico. 
As dificuldades das crianças em ler impossibilitam-nas de escrever com 
coerência textual. Uma prática conduz a outra, portanto, não há escritores não leitores. 
A leitura subsidia o sujeito de informações e criatividades para a produção da escrita 
coerente, coesa e crítica. Como afirma Frago (1993) o baixo nível de domínio e uso da 
leitura e escrita é consequência, não só, mas em boa parte, do não reconhecimento e 
estimulação da oralidade, de não se assentar sobre ela a alfabetização. Por outro lado, a 
leitura é também uma forma de lazer e a criança precisa descobrir o prazer que a leitura 
de um bom texto lhe dá. Portanto, a escola busca criar um ambiente de tempo/espaço de 
desfrutar o livro, de interação do aluno com o mundo da leitura espontânea, lúdica, isto 
é, prazerosa. Assim sendo, derrubar o mito da leitura como castigo, difícil, complicada, 
cansativa. 
ESTRATÉGIAS 
 Esclarecer e informar os profissionais da escola acerca do projeto; 
 Sensibilizar os professores para que sejam parceiros e incentivadores de seus 
estudantes neste projeto; 
 Sensibilizar e encantar as crianças com a leitura; 
 Executar o projeto; 
 Organizar, conforme cronograma, momentos de leitura, debate, interpretação e 
produção com diferentes tipologias textuais, para todos os estudantes, 
professores e demais profissionais da escola; 
 Realizar o empréstimo e a troca de livros da biblioteca, semanalmente, com 
todas as turmas, afim de que os estudantes possam levando-os para casa lerem 
com seus familiares para posteriormente socializarem a leitura com os 
professores e os colegas; 
 Encaminhar a maleta do conto semanalmente para cada estudante levar para 
casa e lerem com seus familiares e depois socializarem a experiência com a 
turma; 
 Possibilitar aos alunos, que assim o desejam, fazer do período do recreio um 
momento de leitura na biblioteca da escola; 
 Desenvolver atividades pertinentes a cada área de ensino bem como seu 
componente, partindo da leitura feita pelos estudantes; 
 Fazer uma avaliação do projeto juntamente com as professoras e estudantes no 
final do ano letivo. 
 Entregar medalhas ecertificados aos leitores assíduos e destaques na leitura. 
 
METODOLOGIA 
 
A metodologia será qualitativa e terá o princípio democrático. Democrático 
porque permitirá todas as crianças a participação ativa, bem como, a interação entre 
alunos, alunos e professoras sem a preocupação com a censura. Qualitativa porque a 
preocupação é com a qualidade na construção e não com a quantidade. 
No planejamento dos professores referência, deverá constar atividades de leitura. 
Será entregue uma “MALETA DO CONTO” e serão colocados um kit contendo 
diversos materiais de leitura para a mãe, o pai os irmãos e o próprio aluno dependendo 
do nível em que esta. Cada vez um estudante levará para casa para ler em família 
também irá neste kit um caderno para que os pais anotem o que mais achou interessante 
na leitura em família. A maleta do conto só será trabalhada com os estudantes da 2º 
infância e 3º infância. 
Instituiremos a uma rotina de “EMPRÉSTIMOS DE LIVROS”, os estudantes 
poderão emprestar livros de sua escolha e devolver assim que terminar a leitura, tendo 
um prazo de 10 dias para ficar com cada livro. O empréstimo de livros irá funcionar 
com os estudantes da meninice e puberdade. 
Teremos “A HORA DO CONTO COLETIVO”, a atividade é desenvolvida com 
todas as turmas desde a 2º infância até a puberdade. A Hora do conto é um momento 
que irá acontecer mensalmente, criando períodos de interação entre Equipe Gestora, 
professores, funcionários, estudantes e familiares mediatizados pela contação, teatro e 
leitura de histórias da literatura infantil. São momentos dinâmicos e lúdicos que 
envolvem planejamento coletivo entre Equipe Gestora e docentes. 
Organizaremos o momento da “CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NAS 
TURMAS”, faremos um cronograma da hora do conto nas turmas, em que a professora 
juntamente com seus estudantes irá preparar este momento, depois o grupo de 
educandos escolhidos contarão uma história para uma turma de crianças menores (2º e 
3º infância). Os estudantes da puberdade participaram deste momento, fazendo a leitura. 
Como forma de incentivar o gosto pela leitura nos estudantes teremos 
“DESTAQUE NA LEITURA”, será uma premiação aos leitores do ano. O objetivo da 
ação é promover atividades de incentivo à leitura, premiando os três primeiros 
estudantes de cada turma que mais retiraram livros da biblioteca para lerem, os leitores 
premiados terão que indicar um dos livros que leu e entregar por escrito o porquê da 
indicação a professora. Sendo, o destaque 1 aquele que retirou mais livros para ler o 
“leitor do ano”, os outros dois destaques serão leitores assíduos. Serão conferidos a 
esses estudantes esses títulos de leituras com certificados e uma medalha de honra. Esta 
ação será desenvolvida com as turmas da Meninice e puberdade. 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação enquanto processo contínuo e dinâmico acontecerá no transcorrer do 
ano letivo, conforme necessidade de cada área de ensino e de seu componente. 
Espera-se obter como resultado a criação do hábito e o gosto pela leitura em 
nossos estudantes, professores e demais profissionais da escola. Visando assim a 
emancipação de todos enquanto cidadãos capazes de interagir e promover mudanças no 
meio em que vivem. 
O projeto será avaliado através dos resultados de sala de aula. Isto é, durante o 
processo a professora referência deverá observar o desenvolvimento das crianças em 
relação a leitura. Se está havendo mais desejo pela literatura, criatividade na produção 
textual, verbal e não verbal. A avaliação pode ser realizada também através de um 
Sarau, onde as crianças recitarão poesias, parlendas, música, uma peça teatral escrita por 
elas, entre outras. 
É necessário realizar atividades integradoras com os professores das escolas, 
pois estes são o maior elo motivador da leitura para crianças, após as influências 
familiares, na escola. Portanto, estimulando, criando e incentivando o hábito de leitura e 
consequentemente o uso de biblioteca escolar e sala de leitura pelos alunos. 
Assim sendo, este projeto de leitura “Ler é uma aventura” passa a ser um elo de 
ligação entre alunos e professores, tornando-se uma importante ferramenta de ensino-
aprendizagem. 
E por fim será elaborado um instrumento de avaliação pela coordenadora e a 
professora referência em que as crianças deverão fazer sua própria avaliação, ou seja, 
colocar sua opinião sobre o projeto, o que aprenderam. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Segunda versão revista. 
Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2016. Disponível 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ em: 20 de jan 2020. 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1994 
 
CARVALHO, Marlene.Guia Prático do Alfabetizador. 1ª edição, São Paulo. Editora 
Ática, 2010. 
 
FRAGO, AntonioViñao. Alfabetização na sociedade e na Historia: Vozes, palavras e 
textos. Tradução Tomaz Tadeu da silva, Álvaro Moreira Hypolito e Hlena Beatriz M. de 
Souza. Porto Alegre; Editora: Artes Médicas, 1993. 
 
 
FREIRE, Paulo. A importância do Ato de Ler. Coleção polêmica do nosso tempo. Ed., 
Cortez, 23ª edição, 1989. 
 
GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do ensino de língua portuguesa.São 
Paulo, Editora Saraiva, 2009. 
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. Editora Brasiliense, 19ª edição. São Paulo, 
1994. 
 
 
KRAMER, Sonia. Alfabetização: leitura e escrita. 1ª edição, Editora Ática, São 
 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
SME. Escola Cuiabana: cultura, tempos de vida, direitos de aprendizagem e 
inclusão. Cuiabá, MT, 2019. 
Paulo, 2001.

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