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Unidade 1 – Introdução à Toxicologia PLANTAS ORNAMENTAIS E ANIMAIS PEÇONHENTOS Profa. Dra. Nathalie Ferreira S. de Melo nathalie.melo@anhanguera.com O JARDIM MAIS PERIGOSO DO MUNDO Foi criado por Helen Percy, duquesa de Northumberland, que percebeu que um jardim mortal seria muito mais interessante e curioso que jardins comuns. ✓ Plantas cultivadas em vasos ou jardins, que apresentam um risco relativamente pequeno quanto à sua toxicidade; ✓ As espécies da família Araceae provocam irritações e estão presentes nos acidentes por plantas mais comuns; ✓ Ação tóxica: presença de cristais de oxalato de cálcio, responsáveis pela ação mecânica irritativa; ✓ Se ingerida ou mastigada, a planta provoca intensa irritação da mucosa, causando edema dos lábios, palato, com dor, queimação, hipersalivação e dificuldade para engolir. PLANTAS ORNAMENTAIS Dieffenbachia picta Zantedeschia aethiopica PLANTAS ORNAMENTAIS “Comigo ninguém pode” “Copo de leite” ✓ Família Ricinus (mamona): possuem ricina, causando cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia, hemorragia interna e falência dos órgãos. Sem antídoto. ✓ Família Solanaceae: presença de alcaloides semelhantes à atropina, provocando hipertermia, mucosas secas, pupilas dilatadas, taquicardia, distúrbios do comportamento, agitação psicomotora, confusão mental e alucinações. Antídoto: fisostigmina. ✓ Família Hydrangea (hortência):glicosídeos cianogênicos que causam distúrbios gastrintestinais, neurológicos e cardivasculares podendo levar ao óbito. Antídoto: hidroxicobalamina. ✓ Flor-das-almas: alcaloides pirrolizidínicos que causam necrose hepática e óbito. Sem antídoto. ✓ Gênero Euphorbia (coroa-de-cristo): o látex causa lesões na pele. Sem antídoto. PLANTAS ORNAMENTAIS Mamona Coroa-de-cristo Beladona PLANTAS ORNAMENTAIS Hortênsia Flor-das-almas ANIMAIS PEÇONHENTOS PEÇONHENTO X VENENOSO ✓ Peçonhento: glândula de veneno + dentes ocos ou ferrões ou aguilhões (veneno passa ativamente); ✓ Venenoso: produzem o veneno mas não possuem aparelho inoculador (veneno passa passivamente); ✓ Contato: taturana; ✓ Compressão: sapo; ✓ Ingestão: peixe baiacu. ✓ Escorpião ✓ Em 2013 – 5093 casos no Brasil (SINITOX); ✓ Gênero Tityus – toxina Ts1-TX com atividade inflamatória, neurotóxica (estimulação do sistema nervoso simpático e parassimpático), arritmias cardíacas, respiração acelerada, convulsões. Óbito por parada respiratória; ✓ Paciente é hospitalizado – uso de soro antiescorpiônico e tratamento dos sintomas: ✓ Lidocaína 2%; analgésicos, correção de eletrólitos, atropina, nifedipino SL. ANIMAIS PEÇONHENTOS Escorpião-amarelo ANIMAIS PEÇONHENTOS Escorpião-marrom ANIMAIS PEÇONHENTOS ✓ Cobras ✓ Genero Bothrops (jararaca), Crotalus (cascavel), Micrurus (coral verdadeira), Lachesis (surucucu). Cerca de 73% doa casos de acidentes com gênero Bothrops; ✓ Veneno botrópico: ação proteolítica, coagulante (início), hemorrágica (tardio) e necrosante; ✓ Veneno crotálico: ação neurotóxica (bloqueio JNM), miotóxica e coagulante; ✓ Veneno laquético: semelhante ao botrópico + neurotixicidade (estímulo colinérgico); ✓ Veneno elapídico (coral): neurotóxico (bloqueio JNM), leva à insuficiência respiratória. ✓ Tratamento – soro antiofídico (nº de ampolas conforme a gravidade), analgésicos, antibióticos, profilaxia antitetânica. ANIMAIS PEÇONHENTOS Jararaca ANIMAIS PEÇONHENTOS Cascavel Surucucu Coral ANIMAIS PEÇONHENTOS ANIMAIS PEÇONHENTOS ✓ Aranhas ✓ Gênero Phoneutria (armadeira), Loxosceles (aranha-marrom), Latrodectus (viúva-negra); ✓ Veneno da Phoneutria: contração da musculatura lisa, hipertensão, taquicardia, dor intensa no local, vômitos. ✓ Veneno da Loxoceles: necrose, hemólise intravascular, falência renal. ✓ Veneno da Latrodectus: neurotóxico, calafrios, contraturas, hipertensão, taquicardia. ✓ Acidentes não causam óbitos na maioria das vezes, mas sequelas importantes; ✓ Tratamento – soro antiaracnídeo e tratamento sintomático. Armadeira Aranha-marrom ANIMAIS PEÇONHENTOS Viúva-negra COMO SÃO PRODUZIDOS OS SOROS? COMO SÃO PRODUZIDOS OS SOROS? COMO SÃO PRODUZIDOS OS SOROS? Slide 1 Slide 2: O jardim mais perigoso do mundo Slide 3: Plantas ornamentais Slide 4: Plantas ornamentais Slide 5: Plantas ornamentais Slide 6: Plantas ornamentais Slide 7: Animais peçonhentos Slide 8: Animais peçonhentos Slide 9: Animais peçonhentos Slide 10: Animais peçonhentos Slide 11: Animais peçonhentos Slide 12: Animais peçonhentos Slide 13: Animais peçonhentos Slide 14: Animais peçonhentos Slide 15: Animais peçonhentos Slide 16: Como são produzidos os soros? Slide 17: Como são produzidos os soros? Slide 18: Como são produzidos os soros?
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