Buscar

Exercicios filosofia Ampli

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Exercicios filosofia
Questão 1
Respondida
Do estudo dos menores astros do sistema solar às mais distantes galáxias, a astronomia é uma ciência que não conhece limites. Ela tenta responder às perguntas fundamentais: de onde viemos? Estamos sós? Apesar disso, ainda é uma ciência na qual os amadores podem ter um papel importante. (RIDPATH, Ian. Astronomia – Guia Ilustrado Zahar. 3. ed. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 10). Tanto a narrativa mítica quanto a lógica interessavam-se pelos astros e pela ordem presente em seus percursos, bem como em todos os fenômenos naturais. A grandeza e a regularidade do mundo deixava-os estupefatos.
Tendo por base a passagem do mito à razão é correto afirmar que:
· Foi graças ao contato com as mais diferentes culturas, sobretudo as orientais, que a razão suplantou o mito, pois tais culturas encontravam-se inquestionavelmente em patamares superiores de compreensão de mundo, uma vez que suas observações astronômicas aproximavam-se daquelas encontradas posteriormente em Galileu Galilei.
· O mito começou a sucumbir quando as religiões olímpicas deixaram de ser aceitas pela aristocracia grega que aderira às compreensões fornecidas pelos mistérios órficos.
· O thaumazein (espanto, admiração) diante do kosmos presente na physis foi um dos elementos que contribuiu para que os primeiros pensadores buscassem explicações racionais para os fenômenos da natureza.
· A natureza prenhe de infindáveis mutações encontrou-se amadurecida no século VI a.C. e o surgimento da filosofia foi o resultado de um longo processo de observação e reflexão o qual surgiu de modo espontâneo e amadurecido na sociedade grega.
· Foi somente devido ao desenvolvimento de uma democracia peculiar que previa a participação direta em assuntos públicos, permitindo ao espírito grego alcançar níveis inimagináveis de especulações lógicas que chegou-se ao pleno amadurecimento desse processo que culminou com o surgimento da filosofia.
Questão 2
Respondida
“[...] na organização da Cidade-Estado – ou pólis – o exercício político se fará em um meio social regido pela associação de cidadãos com direitos iguais, com um certo prazer em se associar – que constitui a amizade e a rivalidade – e um gosto especial pela troca de opiniões. Nessa sociedade de iguais a democracia se esboça: os cidadãos assumem o poder de decisão e constituem leis que irão zelar pelo espírito igualitário que garantirá a expansão das cidades” (MACIEL JÚNIOR. A. Pré-socráticos: A invenção da Razão. São Paulo: Odysseus, 2003. p. 20).
Em meio ao contexto descrito, diante da influência da argumentação e da troca de opiniões políticas, é correto afirmar que:
· A má-utilização das palavras acabou por prejudicar aqueles que detinham o poder da verdade, deixando a palavra divina sobrepor-se novamente (e de maneira exclusiva) nas pólis.
· Embora tenha uma aparente abertura política, esse cenário ainda se efetiva em meio ao autoritarismo e à dificuldade de expressão, porém de maneira camuflada.
· O mito acabou ganhado espaço também na oralidade e a razão, em paralelo, ocupou espaço secundário, embora tenha se mantido presente.
· As marcas do surgimento da pólis e o contexto político da época em nada influenciaram no pensamento e nas tradições gregas.
· A palavra surge como o principal instrumento de poder, meio de comandar, opinar e, também, uma forma de direito político adquirido pelos cidadãos gregos.
Questão 3
Respondida
"é evidente que nem tudo o que dentre as crianças é semelhante a Deus pode-se denominar sua imagem, apenas o é a alma, à qual unicamente Deus lhe é superior. Só a alma é a expressão de Deus, pois natureza alguma se interpõe entre ela e ele."
Agostinho teceu considerações importantes sobre a alma em seu projeto educativo cristão. Sobre isso, pode-se dizer que:
· Para ele, a alma garantia a superioridade do homem diante dos outros animais e estava ligada à razão e a Deus.
· A alma era a responsável pelo apego aos bens materiais, pois não estava ligada a Deus.
· Agostinho não deu importância à alma, mas à ética e às virtudes.
· A alma é o complemento do corpo, portanto também está ligada ao pecado.
· Para ele não há como pensar a alma sem antes pensar a conversão, pois é preciso estar no caminho de Deus para salvar a alma, responsável pelo pecado humano.
Questão 4
Respondida
“[...] Talvez alguém diga: ‘Sócrates, será que você não pode ir embora, nos deixar em paz e ficar quieto, calado?’ Ora, eis a coisa mais difícil de convencer alguns de vocês. Pois se eu disser que tal conduta seria desobediência ao deus e que por isso não posso ficar quieto, vocês acharão que estou zombando e não acreditarão. E se disser que falar diariamente da virtude e das outras coisas sobre as quais me ouvem falar e questionar a mim e a outros é o bem maior do homem e que a vida que não se questiona não vale a pena viver, vão me acreditar menos ainda.” (PLATÃO, Apologia de Sócrates, in MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. p. 20). A partir do texto citado, considere: I. Sócrates não aceita a sentença de seus interlocutores porque a rebeldia e a não aceitação das ordens são próprias de um filósofo. II. Sócrates defende uma atitude permanente de questionamento para os homens, sem a qual a vida não valeria a pena ser vivida. III. Para Sócrates, o questionamento é mais do que um momento na vida humana, é uma conduta permanente que deve ser cultivada. IV. Para Sócrates, o questionamento é algo intrínseco da natureza humana e não somente dele, um filósofo.
É correto que se afirma em:
· I, II e III, apenas.
· II, III e IV, apenas.
· I, II e IV, apenas.
· I, III e IV, apenas.
· I e II, apenas.
Questão 5
Respondida
"Mandas-me explicar, ó Aquiles dileto de Zeus, a ira do soberano Apolo que acerta ao longe. Por isso falarei. Mas tu deverás refletir e jurar que me defenderás com as tuas palavras e as tuas mãos. Pois sei que encolerizarei certo homem: aquele que rege, poderoso, os Argivos e a quem obedecem os Aqueus. Maior é o rei que se encoleriza contra um homem inferior. Pois embora a ira durante um dia consiga reprimir, daí por diante se mantém ressentido, até cumprir o que lhe vai no coração. Pensa, pois, se me salvarás." (HOMERO, Ilíada, Canto I).
Podemos dizer que na antiguidade grega, os poemas e narrações poéticas de Homero representam espécies de escrituras sagradas, que alimentavam a alma e o espírito dos indivíduos. Sobre a influência mitológica e a Filosofia, marque a alternativa correta.
· Os mitos representam a primeira forma de utilização racional da Filosofia.
· Os mitos buscam responder sobre os questionamentos do mundo e do indivíduo a partir de feitos heroicos, deuses e certo apelo à magia, sem precisar de comprovação científica.
· Os mitos utilizam da argumentação e da persuasão para convencer os homens sobre a importância dos deuses.(errada)
· Temos como importante representantes da mitologia, as obras Apologia de Sócrates e A República de Platão.
· A Filosofia recebeu forte influência dos mitos, e Homero foi considerado o marco do pensamento filosófico racional.
Questão 1
Respondida
"Mas a purificação da alma, que enfim a libertaria, só poderia se dar pela aquisição da verdade divina. O conhecimento da verdade era então a meta do aprendizado, uma vez que, de posse da verdade, o iniciado atingia um estado catártico que lhe purificava completamente a alma. E qual era essa verdade divina a ser conhecida? Aquela que revela ao homem que "tudo é número". (MACIEL JúNIOR, 2003, p. 70).
Os pitagóricos pautavam-se em rituais para purificar a alma e torná-la livre, o que ocorria por meio da posse da verdade, como nos indicou Maciel Júnior (2003). Para eles, o princípio universal do mundo consistia nos números. Porém, os números não eram vistos como uma sequência puramente quantitativa. Baseado nessas informações e nos estudos sobre a Escola Pitagórica, indique a alternativa correta com relação à concepção de número.
· Os números eram vistos como uma sucessão numérica aleatória, cujo objetivo erafacilitar a vida dos homens com os cálculos, puramente baseado em fórmulas matemáticas.
· Os números representam uma ordem de intervalos constituídos pelos algarismos arábicos.
· Cada número, como composição de uma unidade, como parte em relação ao todo, traduzia uma harmonia, isto é, uma proporção na composição de alguma coisa feita por elementos diferentes e até mesmo opostos.
· Os números eram vistos como deuses, e a representação era para demonstrar aos homens o sentido de cada trajetória divina.
· Os números libertavam a alma, visto que cada indivíduo recebia um número diferente de purificações.
Questão 2
Respondida
Fonte: CAPRIGIONI, Guilherme. Mito da Caverna. Disponível em: <www.flickr.com/photos/guilhermecapriglioni/4933030155/>. Acesso em: 19 maio 2016. "Sócrates convida Glauco a imaginar o seguinte quadro: alguns prisioneiros estão amarrados no fundo de uma caverna, com o corpo e a cabeça imobilizados, e diante de si veem algumas sombras desfilarem sobre as paredes da caverna e escutam ecos de vozes. De onde vêm essas sombras? De figuras de madeira e de pedra que representam homens e animais sobre um muro sendo conduzidos, como num teatro de marionetes, por titeriteiros. E os ecos? Eram as vozes desses titeriteiros. Atrás, num plano superior, mas sempre dentro da caverna, um fogo arde. Sua luz, ao passar sobre o muro, ilumina essas figuras ou marionetes e projeta suas sombras sobre a parede do fundo da caverna.Liberta-se um dos prisioneiros. Ele pode olhar para trás, ver os objetos, as figuras das quais ele só tinha visto as sombras, mas a presente claridade chega a ofuscar. é conduzido para perto do fogo, cujo brilho ofusca ainda mais. Seu primeiro movimento visa encontrar as sombras, que ele anteriormente distinguia com maior nitidez do que esses objetos e a fortiori do que a própria luz do fogo.Em seguida, ele é conduzido até a entrada da caverna, onde a luz do dia brilha. é levado para fora da caverna. Incapaz de suportar a visão do dia, centraliza o olhar, primeiramente, sobre as sombras das plantas, dos animais e dos seres vivos que se encontram sobre o solo em torno de si, bem como seus reflexos, antes de, pouco a pouco, levantar os olhos em direção aos seres que o cercam e, por fim, para o próprio sol.O prisioneiro, após contemplar tamanha maravilha, não mais aceita de bom grado retornar a caverna. Quando ele penetra na escuridão, seus olhos, ainda inundados de luz solar, são incapazes de discernir as coisas e os seres que habitam a caverna. Em virtude disso, torna-se objeto de riso de seus companheiros aprisionados". (PIETTRE, 1996, p. 39-40) Tendo se inspirado em Sócrates, Platão defende, através de sua Alegoria da Caverna, ou Mito da Caverna, que o conhecimento somente seria possível mediante uma visão da alma que privilegiasse certos aspectos.
Assinale a alternativa correta em relação aos aspectos para obtenção do conhecimento.
· Verdade, existência das coisas e mundo inteligível.
· Verdade, essência das coisas e mundo inteligível.
· Verdade, aparência das coisas e mundo sensível.
· Verdade, essência das coisas e mundo sensível.
· Verdade, aparência das coisas e mundo inteligível.
Questão 3
Respondida
No decorrer do século XIV, os conceitos da Idade Média começaram a declinar. De acordo com Russel (2002), surgiram novas forças que fizeram nascer o mundo moderno. Enquanto o período medieval foi marcado pelas ideias relacionadas a Deus e à doutrina cristã, os pensadores do Renascimento se interessavam mais pelo homem. Assim, houve um novo movimento cultural, do qual também se origina a tendência humanista. Com as ciências, a sociedade passou a questionar a visão teológica e, com isso, houve uma superação do dogmatismo que a Igreja impunha para dominar os homens. Diferente do contexto medieval, o Renascimento marcou a grande confiança no poder do homem em alcançar o domínio da natureza, já que antes ele deveria se conformar com a posição em que havia nascido. A respeito dessa mudança de pensamento, observe as afirmativas a seguir:
I. O pensamento moderno não trouxe à tona um esforço humano na superação das limitações da concepção medieval.
II. As evidências de uma nova forma de pensamento foram surgindo no final do período medieval, assim como ocorreu com a Antiguidade.
III. As mudanças no pensamento dos homens desse período ocorreram de maneira brusca, interrompendo um período e começando outro instantaneamente.
IV. Do Renascimento até chegar ao Iluminismo há um sobressalto do método científico, culminando no empirismo e no racionalismo, duas formas de se pensar o conhecimento humano.
Agora, escolha a alternativa que julga corretamente as afirmativas apresentadas:
· I e II estão corretas.
· I e III estão corretas.
· II e IV estão corretas.
· III e IV estão corretas.
· Todas as afirmativas estão corretas.
Questão 5Errada
A Filosofia, como conhecemos, teve origem na Grécia Antiga como resultado de uma intensa mudança de pensamento. Desde o seu surgimento, em Mileto no século VI a.C., e do aparecimento da palavra “filosofia”, que Cícero e Diógenes atribuem a Pitágoras, muitos filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que é a Filosofia. Além desse trabalho de investigação constante acerca da natureza da Filosofia, há também uma diversidade de temas e de preocupações que os filósofos tentam responder. Para a história da filosofia ocidental, o filósofo Sócrates tem grande importância. A forma como ele entendia a atividade de filosofar e a sua investigação a respeito do humano apresenta uma inovação em relação aos outros filósofos, entre eles Tales e Pitágoras, que ainda tinham como centro de seus pensamentos a preocupação a respeito da origem do universo e outras questões relativas à natureza. Por isso, esses filósofos são chamados de “pré-socráticos”. Os filósofos gregos que vieram depois de Sócrates, e alguns foram mesmo seus alunos como Platão, são chamados de “pós-socráticos”. A respeito da origem da Filosofia, observe as afirmativas a seguir:
Fonte: Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/origem-filosofia.htm>. Acesso em: 8 jul. 2017.
1. I. O contexto social, político e religioso da Grécia contribuiu para o desvelamento do pensamento filosófico.
2. II. Antes do surgimento da filosofia, havia um amparo para as dúvidas nas divindades e na fantasia, o que justifica uma apropriação das respostas encontradas nos poemas da Ilíada e da Odisseia, escritos por Homero, como uma forma de “alimento espiritual”.
3. III. O pensamento filosófico se desenvolveu à medida que o indivíduo tentava compreender as raízes das coisas, tomando como ponto de partida a razão, distinguindo-a das influências mitológicas que marcaram tão fortemente o pensamento grego até então.
Agora, escolha a alternativa que julga corretamente as afirmativas apresentadas:
Nenhuma alternativa assinalada
Questão 1Correta
A presença da Igreja Católica, dominante na Idade Média, entrou em declínio diante das novas necessidades que se instauraram com as ideias renascentistas. As doutrinas, até então responsáveis por uma educação pautada nos preceitos da teologia, foram questionadas. Passou-se a exigir um conhecimento sólido, palpável e útil, bem diferente da "filosofia da palavra" existente. Neste novo ideal, para reconhecer a veracidade de um conhecimento não bastava mais recorrer aos mitos ou aos argumentos ou à fé, e sim, provar a verdade. Dessa forma, para compreender todo esse processo, é importante conhecer as contribuições de pensadores que apontavam para a importância do método científico na comprovação das ideias, a fim de se chegar ao conhecimento verdadeiro, tais como Bacon, Locke e Descartes. Veja o quadro a seguir.
A respeito das teorias dos pensadores apresentadas no quadro, analise as afirmativas a seguir
I. O pensamento cartesiano repudiava o ensino escolástico, demonstrando que a ruptura de tendências não ocorre de maneira brusca. 
II. Para Locke, todas as nossas ideias e os princípios que delas se formam derivam da experiência; antes da experiência o espírito é como umafolha em branco, uma tábula rasa.
III. Francis Bacon, John Locke e René Descartes se destacaram entre os expoentes do momento filosófico que foi marcado pelo cientificismo, o método, a razão e as diferentes formas de conceber o conhecimento: o empirismo e o racionalismo.
IV. Para Descartes, a dúvida era um pressuposto para se chegar ao conhecimento verdadeiro que não se relacionava às emoções ou aos sentidos: inicialmente ocorre a dúvida. Em seguida, é necessário dividir as dificuldades e analisar e, posteriormente, organizar o pensamento e as ideias das mais simples para as mais complexas. 
V. A preocupação de Bacon era o conhecimento (poder) do homem sobre a natureza, a partir de um domínio advindo da ciência, daí o sobressalto do cientificismo na educação: o importante era tornar o conhecimento mais prático, útil e palpável, a fim de obter um saber sólido, sem influência mítica, religiosa ou de qualquer natureza que ferisse o estado natural das coisas.
Assinale a alternativa que apresenta a análise correta das afirmativas:
Sua resposta
II, III, IV e V estão corretas.
O aluno deverá ser capaz de avaliar as afirmativas apresentadas e perceber que Descartes não repudia o ensino escolástico, demonstrando que, de fato, a ruptura de tendências não ocorre de maneira brusca, portanto, SOMENTE essa afirmativa está incorreta. Também será importante que o aluno reconheça que Francis Bacon, John Locke e René Descartes foram expoentes do momento filosófico marcado pelo cientificismo, o método, a razão e as diferentes formas de conceber o conhecimento: o empirismo e o racionalismo. Francis Bacon quebrou com os ideais aristotélicos e escolásticos propondo uma nova forma de consolidar o conhecimento verdadeiro, procurou utilidade no conhecimento e saiu do campo das investigações abstratas, fazendo com que a filosofia assumisse um caráter mais reflexivo e concreto. Propôs o método indutivo, evitando erros de análises do conteúdo, o que ressaltava o caráter de ciência. René Descartes e seu método cartesiano pregou que era preciso duvidar de tudo, pois a dúvida coincide com o pensamento e permite analisar e repensar objetos e hipóteses, de modo a verificar a veracidade dos conhecimentos adquiridos. Sua afinidade com a matemática e preocupação com um método lógico-formal confluíram na criação do método cartesiano, que permite aos indivíduos comprovar, externamente, como se dá cada saber. John Locke, defendia que o indivíduo era uma "tábula rasa", ideia questionada pelos pensadores contemporâneos da área. Esse pensador apontou o professor como responsável por fornecer as ideias necessárias para formação moral do homem, ficou conhecido por ser o "pai do liberalismo"
Questão 2Errada
Rousseau e Kant aparecem entre os maiores filósofos da idade moderna e também entre aqueles que deixaram suas marcas no campo educacional. Tanto Rousseau quanto Kant buscaram refletir acerca do modo como a educação daquela época era transmitida.
Assinale a alternativa que apresenta um elemento que é comum tanto ao pensamento de Rousseau quanto quando do pensamento de Kant.
Sua resposta
Ambos concordam que a natureza humana é boa, mas que pode ser corrompida pela vivência social.
Incorreta.
Questão 3Correta
Racionalista e empirista receberam tais nomes exatamente à medida que deram explicações diferentes a respeito do conhecimento. Assim, ao mesmo tempo, tiveram de mostrar de modo detalhado os seus procedimentos para chegar onde chegaram. O representante da primeira tendência -; o racionalismo -; pediu uma única e primeira verdade e, a partir dela, tiraria outros segundo silogismos corretos. Eis aí o espírito moderno, em sua apologia da dedução. Já os empiristas, diferentemente, deram crédito para a indução. O bom método, para eles, seria aquele que, a partir do exame de diversos elementos empíricos, pudesse dar um salto inferencial para uma ideia ou tese ou lei.
De acordo com o texto, o pensamento moderno foi marcado por duas fortes tendências sobre o conhecimento: o racionalismo e o empirismo. Assinale a alternativa que contém representantes do pensamento moderno dessas duas tendências, respectivamente.
Sua resposta
René Descartes e Francis Bacon.
René Descartes foi o maior expoente do racionalismo clássico que marcou o pensamento filosófico moderno. Acreditava que a razão estava acima de tudo e, por isso, seu método se baseou na lógica-matemática. Já Francis Bacon marcou a Filosofia em meio ao movimento do Renascimento, por conceber o conhecimento a partir do empirismo, cujo saber verdadeiro se dava por meio da experiência.
Questão 4Correta
Buscando demonstrar o quanto a Filosofia é importante, o filósofo frances, René Descartes (1596-1650) afirmava que “viver sem filosofar é ter os olhos fechados e nunca procurar abri-los” (DESCARTES, René. Princípios da Filosofia. Trad. João Gama. Lisboa: Edições 70, 1997. p. 16).
De acordo com o texto acima é correto afirmar que:
Sua resposta
A filosofia ajuda a compreender melhor o mundo.
Correta, a filosofia ajuda a compreender melhor o mundo.
Questão 5Correta
"A essência da alma cartesiana está no pensamento. Com a palavra cogitatio Descartes entende toda atividade psíquica, espiritual. Nesta atividade ele reconhece, todavia, uma primazia originária do pensamento, isto é, do conhecimento intelectual. E em face do conhecimento intelectual é desvalorizado totalmente o conhecimento sensível. Quanto à vontade -; se bem que Descartes lhe afirme a liberdade, com respeito à necessidade do intelecto -;, condiz mais com o espírito íntimo do seu racionalismo a total dependência e equivalência da vontade relativamente ao intelecto. E daí decorre logicamente o aniquilamento final da liberdade da vontade."
O trecho citado refere-se ao pensamento de René Descartes. Com base nele, assinale a alternativa correta:
Sua resposta
Para Descartes, o pensamento é a essência da alma e o conhecimento intelectual está acima do conhecimento sensível, o que aniquila a liberdade da vontade.
Para Descartes, a essência da alma do ser humano encontra-se no pensamento e o conhecimento intelectual está em primeiro plano, sendo as emoções e os sentimentos subordinados a ele; dessa forma, a um aniquilamento da vontade que também fica condicionada ao intelecto
Questão 1Errada
"O dispositivo panóptico organiza unidades espaciais que permitem ver sem parar e reconhecer imediatamente. Em suma, o princípio da masmorra é invertido; ou antes, de suas três funções -; trancar, privar da luz e esconder -; só se conserva a primeira e suprimem-se as outras duas. A plena luz e o olhar de um vigia captam melhor que a sombra, que finalmente protegia. A visibilidade é uma armadilha." 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1987.
A partir da leitura do texto do filósofo Michel Foucault, encontre a alternativa correta.
Sua resposta
O panóptico sugere um indivíduo vigiado, mas "livre". Agora, não há mais o trancar, apenas o vigiar e punir.
No panóptico o indivíduo não é livre.
Questão 2Correta
"A informação não é experiência. E mais, a informação não deixa lugar para a experiência, ela é quase o contrário da experiência, quase uma antiexperiência. Por isso a ênfase contemporânea na informação, em estar informados, e toda a retórica destinada a constituir-nos como sujeitos informantes e informados; a informação não faz outra coisa que cancelar nossas possibilidades de experiência. O sujeito da informação sabe muitas coisas, passa seu tempo buscando informação, o que mais o preocupa é não ter bastante informação; cada vez sabe mais, cada vez está melhor informado, porém, com essa obsessão pela informação e pelo saber (mas saber não no sentido de 'sabedoria', mas no sentido de 'estar informado'), o que consegue é que nada lhe aconteça."
BONDíA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. 2002. In: Scielo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf>. Acesso em: 27 abr. 2017.
A partir das considerações contidas notexto acima, leia as alternativas e assinale a correta.
Sua resposta
Para Bondía, a informação não é experiência, por isso o sujeito pode saber muitas coisas, ser informado e não permitir que algo lhe aconteça de maneira significativa.
Para Bondía, a informação não é experiência, por isso o sujeito pode saber muitas coisas, ser informado e não permitir que algo lhe aconteça de maneira significativa. Hoje, a sociedade prioriza o acúmulo de saberes em detrimento das experiências e, por isso, há uma dificuldade de vivenciar momentos significativos.
Questão 3Correta
"Costuma-se pensar a educação do ponto de vista da relação entre a ciência e a técnica ou, às vezes, do ponto de vista da relação entre teoria e prática. Se o par ciência/técnica remete a uma perspectiva positiva e retificadora, o par teoria/prática remete sobretudo a uma perspectiva política e crítica. De fato, somente nesta última perspectiva tem sentido a palavra 'reflexão' e expressões como 'reflexão crítica', 'reflexão sobre prática ou não prática', 'reflexão emancipadora' etc. Se na primeira alternativa as pessoas que trabalham em educação são concebidas como sujeitos técnicos que aplicam com maior ou menor eficácia as diversas tecnologias pedagógicas produzidas pelos cientistas, pelos técnicos e pelos especialistas, na segunda alternativa estas mesmas pessoas aparecem como sujeitos críticos que, armados de distintas estratégias reflexivas, se comprometem, com maior ou menor êxito, com práticas educativas concebidas na maioria das vezes sob uma perspectiva política." 
BONDíA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. 2002. In: Scielo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2017.
A partir das ideias de Jorge Larrosa Bondía, contidas no trecho acima, assinale a alternativa correta.
Sua resposta
Quando pensada a partir da relação teoria e prática, a educação pode ser vista em uma perspectiva reflexiva e crítica.
Quando pensada a partir da relação teoria e prática, a educação pode ser vista em uma perspectiva reflexiva e crítica. Bondía ainda aponta que, a partir daí, pode-se pensar uma educação para a formação de sujeitos críticos e não puramente afinados com a técnica.
Questão 4 Correta
"Eu creio no poder das palavras, na força das palavras, creio que fazemos coisas com as palavras e, também, que as palavras fazem coisas conosco. As palavras determinam nosso pensamento porque não pensamos com pensamentos, mas com palavras, não pensamos a partir de uma suposta genialidade ou inteligência, mas a partir de nossas palavras. E pensar não é somente 'raciocinar' ou 'calcular' ou 'argumentar', como nos tem sido ensinado algumas vezes, mas é sobretudo dar sentido ao que somos e ao que nos acontece. E isto, o sentido ou o sem-sentido, é algo que tem a ver com as palavras. E, portanto, também tem a ver com as palavras o modo como nos colocamos diante de nós mesmos, diante dos outros e diante do mundo em que vivemos. E o modo como agimos em relação a tudo isso." 
BONDíA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: Scielo. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n19/n19a02.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2017.
Com base no pensamento de Jorge Larrosa Bondía expresso no trecho acima, assinale a alternativa correta.
Sua resposta
Para esse pensador, o pensamento envolve dar sentido ao que acontece e ao que, de fato, o indivíduo é. O pensar está além do raciocinar.
Para esse pensador, o pensamento envolve dar sentido ao que acontece e ao que, de fato, o indivíduo é. O pensar está além do raciocinar. Bondía ainda se refere à necessidade que temos das palavras e a forma como nos apropriamos delas para dar sentido ao que se vivencia ou ocorre.
Questão 5 Correta
“Com a certeza de que o saber pode ser mais poderoso do que a força dos exércitos e das armas, o século XX foi atravessado pelo medo do pensamento crítico e pela supervalorização do conhecimento técnico. Os Estados capitalistas evitavam uma educação reflexiva e crítica, por medo do comunismo; o comunismo oferecia uma educação doutrinária pelas mesmas razões, tinha medo de retornar ao capitalismo. Além do mais, como a ciência e suas promessas de futuro tinham pleno vigor, a educação do século XX esteve voltada para a tecnologia. A consequência disso é que chegamos ao século XXI com um imenso desenvolvimento tecnológico, mas, ao mesmo tempo, com uma cada vez mais alarmante imaturidade política e social”.
Com base no texto, pode-se afirmar que:
1. I. O embate entre capitalistas e comunistas levou, respectivamente, a uma educação de massa democrática, crítica e emancipadora, de um lado, e a uma educação panfletária, dogmática e autoritária, de outro.
2. II. A autora opõe pensamento crítico e desenvolvimento técnico, sugerindo que a predominância de um invalida o valor do outro, numa clara crítica às promessas não cumpridas da ciência.
3. III. A imaturidade política e social pode ser compreendida como a tese de Larrosa de perda do sentido da experiência em razão do predomínio da tecnologia na sociedade atual.
4. 
Agora, assinale a alternativa correta:
Sua resposta
Apenas a afirmativa III está correta.
A questão aborda a questão da perda da experiência no mundo contemporâneo em razão do excesso de informação e tecnologia. No entanto, o texto não opõe tecnologia e pensamento crítico, apenas sugere a busca de equilíbrio entre eles, mas deixa nas entrelinhas uma crítica às promessas não cumpridas da ciência. A crítica mais pesada fica para os sistemas capitalistas e comunistas, que, segundo a autora, com suas deficiências próprias, teriam deixado a desejar na condução de uma educação que levasse o indivíduo à emancipação, maturidade e autonomia política.
Questão 1
Respondida
"A compreensão dos 'três lados' ou momentos do movimento dialético nos levará a compreender o ponto mais íntimo, o verdadeiro fundamento de Hegel. Esses três momentos são geralmente indicados com os termos tese, antítese e síntese, mas de modo simplificado, pois Hegel os usa poucas vezes, preferindo linguagem muito mais complexa e articulada."
Levando em consideração as ideias de Hegel acima mencionadas, assinale a alternativa que indica a linguagem mais complexa e articulada desse pensador, usada para descrever a dialética.
· O primeiro foi chamado por Hegel de hipótese, o segundo de argumento e o terceiro de conclusão.
· Os três momentos recebem o nome de etapas da dialética hegeliana.
· O primeiro momento consistia na negatividade, o segundo na positividade e o terceiro, na mediunidade.
· O primeiro momento chama-se "o lado abstrato ou intelectivo"; o segundo, "o lado dialético" e o terceiro, "o lado especulativo" (ou positivo).
· O primeiro é chamado de tese positiva, o segundo de negativismo e o terceiro, de maiêutica.
Sua resposta
O primeiro momento chama-se "o lado abstrato ou intelectivo"; o segundo, "o lado dialético" e o terceiro, "o lado especulativo" (ou positivo).
O primeiro momento chama-se "o lado abstrato ou intelectivo"; o segundo, "o lado dialético" e o terceiro, "o lado especulativo" (ou positivo). Essas referências apontam para momentos distintos e dos quais se origina uma síntese positiva, o que caracteriza sua dialética como positiva.
Questão 2
Respondida
No final do século XVIII para o século XIX, a Alemanha estava em uma situação bastante delicada. Enquanto a França vivenciava a Revolução Francesa e o fim da monarquia absoluta, a Alemanha tinha uma cultura mais "idealista", se ocupando com o plano das ideias e não com a condição da sociedade. A filosofia clássica alemã se preocupava com os interesses de liberdade dos indivíduos em resposta às influências advindas da França, porém, sem as condições de revolução social. O idealismo, de maneira geral, é tido na história da filosofia como diferente corrente de pensamento ou perspectiva que se aproxima por buscar uma interpretação da realidade do mundo exterior em função do mundo interior, espiritual ou mesmo subjetivo do indivíduo. A concepção de sujeitotambém ganhou diferentes visões no decorrer da história da Filosofia e, em Hegel, o sujeito consiste no espírito absoluto, na totalidade. Esse espírito hegeliano indica a atividade do "eu" enquanto sujeito, como um espírito do mundo. Além disso, a realidade está em constante movimento e mudança e, por isso, o sujeito também deve ser compreendido em meio a um processo dinâmico: a história. A respeito desse pensamento de Hegel, observe as afirmativas a seguir: I. Esse filósofo alemão afirma que a História é o modo de ser da razão e da verdade. II. Hegel não acreditava que o pensamento no plano das ideias era o refúgio da razão e da liberdade. III. Para Hegel, o modo de ser dos seres humanos é determinado pela História, ou seja, somos seres históricos. IV. O século XIX é, na Filosofia, o grande século da descoberta da História ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes.
Agora, escolha a alternativa que julga corretamente as afirmativas apresentadas:
· I e II estão corretas.
· I e IV estão corretas.
· I, II e IV estão corretas.
· I, III e IV estão corretas
· Todas as afirmativas estão corretas.
Sua resposta
I, III e IV estão corretas
O aluno deverá ser capaz de, a partir da leitura do Texto-Base e de seus conhecimentos sobre Hegel, inferir que o século XIX é, na Filosofia, o grande século da descoberta da História ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes. é particularmente com o filósofo alemão Hegel que se afirma que a História é o modo de ser da razão e da verdade, o modo de ser dos seres humanos e que, portanto, somos seres históricos (CHAUI, 2000, p. 59). Para alguns pensadores posteriores, como Herbert Marcuse (1898-1979), as ideias de Hegel constituíram a última expressão do idealismo alemão, que buscava no pensamento e no plano das ideias "o refúgio da razão e da liberdade" (MARCUSE apud ARANTES, 1999, p. 6). O aluno deverá perceber que Hegel e sua teoria dialética contribuíram para reflexões sobre o processo educacional do indivíduo. Para Hegel, a necessidade da filosofia surge quando o poder da unificação desapareceu da vida dos homens e quando as contraposições perderam sua relação e sua integração vivas". Assim, a forma da realidade para Hegel é a razão, em que todas as contradições sujeito-objeto se integram, constituindo, desse modo, uma unidade e uma universalidade genuínas (ARANTES, 1999, p. 9).
Questão 3
Respondida
"[...] na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência."
Considere a citação e, a seguir, marque a alternativa correta acerca da concepção materialista da história formulada por Karl Marx.
· Marx expressa, também nessa passagem, sua concepção determinista e finalista, segundo a qual o conjunto das relações sociais reduz-se ao âmbito da produção econômica.
· Marx afirma que a moral, os sistemas políticos, os princípios jurídicos e as ideologias estão subordinados, em última instância, ao modo pelo qual os homens produzem e reproduzem a existência.
· Marx nega todo e qualquer papel ativo na história à consciência, sendo esta, antes, um mero reflexo da esfera da produção material.
· Marx sustenta que o ser social que pensa, que atua politicamente e que representa o seu espaço reproduz simplesmente as condições históricas vigentes, independentemente de sua classe social.
· Marx nega a estrutura econômica como determinante.
Sua resposta
Marx afirma que a moral, os sistemas políticos, os princípios jurídicos e as ideologias estão subordinados, em última instância, ao modo pelo qual os homens produzem e reproduzem a existência.
Marx afirma que a moral, os sistemas políticos, os princípios jurídicos e as ideologias não têm vida própria diante do modo pelo qual os homens produzem e reproduzem a existência. Para esse pensador, a base econômica é que condiciona o ser social e, consequentemente, todas as demais esferas trazem vestígios disso. 
Questão 4
Respondida
"[...] a Fenomenologia do espírito foi concebida e escrita exatamente com o objetivo de purificar a consciência fenomênica e de elevá-la imediatamente até o saber absoluto. A Fenomenologia é, portanto, uma introdução ao filosofar, que já é ela própria um filosofar. Além disso, trata-se de uma 'introdução' que constitui um momento não só da vida humana, mas também da vida do absoluto, do qual o homem é parte estrutural: ela é a via filosófica que, conduzindo a consciência finita ao absoluto, coincide com a via que o próprio absoluto percorreu para chegar até si mesmo, e seu método, portanto, só pode ser o dialético."
O trecho citado retrata uma importante obra de um pensador que marcou a trajetória do pensamento, ressaltando a dialética como método para um saber absoluto. Marque a alternativa que indica o nome desse filósofo.
· Immanuel Kant.
· Georg Friedrich Hegel.
· Max Horkheimer.
· Theodor Adorno.
· Karl Marx.
Sua resposta
Georg Friedrich Hegel.
Georg Friedrich Hegel foi o autor da obra Fenomenologia do Espírito, que marcou o seu pensamento. Para ele, essa obra marca o início de um filosofar, embora ela própria já se constitua como filosofia. Essa obra foi escrita para demonstrar a elevação gradual do espírito ao saber absoluto.
Questão 5
Respondida
"Marx inverte a dialética hegeliana, pondo-a em pé. Hegel aplicava o movimento dialético ao 'processo do pensamento'; Marx o remete ao mundo da história real e concreta -; a das necessidades econômicas e sociais -; dos homens. Toda realidade histórica (governos, Estados etc.) gera em seu seio 'contradições' que necessariamente levam à superação [...].
Levando em consideração o trecho citado e seus conhecimentos sobre Marx, assinale a alternativa que indica o método utilizado por esse pensador para uma crítica da história a partir de suas bases materiais.
· Dialética.
· Materialismo histórico dialético.
· Materialismo mecanicista.
· Dialética do esclarecimento.
· Marxismo dialético.
Sua resposta
Materialismo histórico dialético.
O método utilizado por Marx para analisar a história social por meio de suas bases materiais foi o materialismo histórico dialético. Histórico porque se baseia na história, tendo como fio condutor a estrutura econômica, que segundo Marx é condicionante para as demais. Dialético porque permite conhecer o movimento da história. Embora tenha reconhecido a importância de Hegel, ele agora a direciona para a história e não mais para o pensamento.

Continue navegando