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Controle de estoques

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Controle de estoques
APRESENTAÇÃO
Para as empresas, definir o que, como e quanto estocar é um grande desafio, o qual, se bem 
planejado, pode gerar resultados positivos relacionados à redução de custos e à ampliação de 
capital para investimento. Gerenciar estoques envolve uma análise criteriosa, a qual irá avaliar e 
definir os volumes a serem comprados pela empresa, buscando um equilíbrio, de forma que não 
falte nem sobre itens à organização.
Essa é uma prática que envolve uma análise específica de cada produto e fonte de fornecimento, 
avaliando os seus volumes de consumo e vendas, comparados com o tempo de entrega de 
fornecedores e também as quantidades a serem armazenadas na organização, além de prazos de 
pagamentos e outras particularidades inerentes a cada produto.
É importante ressaltar que os custos com estoques/armazenagem ocupam o segundo lugar nos 
custos logísticos, ficando atrás apenas dos custos de distribuição, o que denota a importância de 
um controle constante desses e uma busca pelo estoque adequado à empresa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá a importância da gestão de estoques, 
conhecendo os seus conceitos e os seus processos, além de analisar e conhecer o controle de 
estoque e a importância da curva ABC para as tomadas de decisão perante o estoque.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir controle de estoques. •
Apresentar os sistemas de controle de estoques: conceito, vantagens e desvantagens. •
Caracterizar a análise ABC: conceito e aplicação. •
DESAFIO
As mudanças organizacionais e de mercado fizeram com que as organizações adaptassem os 
seus processos e as formas de comprar, estocar, produzir e distribuir, sendo assim, as empresas 
estão buscando cada vez mais ser estratégicas e alcançar resultados que as coloquem à frente de 
seus concorrentes e as tornem competitivas em suas áreas de atuação.
João está solicitando a você, especialista no assunto, que explique melhor a ele o que a 
expressão "é mais importante se preocupar com o quando do que com o quanto" significa.
Além disso, o que João deve fazer para adotar essa estratégia na empresa em que trabalha?
INFOGRÁFICO
No controle de estoques, é muito importante que o gestor responsável fique atento aos sinais que 
ocorrem que podem indicar possíveis deficiências no estoque, sendo esses sinais fatores de 
tomadas de decisão, criação de indicadores e propostas de melhorias, fazendo com que a 
estratégia de estoque adotada, seja ela muito ou pouco estoque, seja atendida ao seu máximo, 
buscando não faltar nem sobrar itens.
No Infográfico a seguir, você verá os principais sintomas de deficiência no controle de estoques, 
os quais devem ser analisados de forma constante para se evitar prejuízos às empresas.
CONTEÚDO DO LIVRO
Cada vez mais, as empresas estão se preocupando com o departamento de estoques, percebendo 
que este tem impacto direto no custo da empresa e precisa ser controlado, e os gestores das 
organizações estão se conscientizando que esse setor direciona os principais ganhos das 
organizações.
A gestão de estoques começa a partir do planejamento das necessidades de materiais, dentro da 
realidade de venda da empresa. Essa gestão busca realizar a união de atividades da empresa por 
meio da definição da política de estoque, para desenvolver o atendimento das necessidades da 
empresa e do consumidor, com a máxima eficiência e o menor custo, não deixando faltar 
materiais nem sobrar mercadorias.
No capítulo Controle de estoques, da obra Transporte e distribuição, você vai conhecer sobre a 
importância de se analisar o setor de estoques e utilizar controles efetivos nele, além do uso da 
ferramenta Curva ABC. Este capítulo mostrará a você o quanto a administração correta desse 
setor é necessária para o alcance de resultados nas organizações.
Boa leitura.
TRANSPORTE 
E DISTRIBUIÇÃO 
Jorgiane Suelen de Sousa
Controle de estoques
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir controle de estoques.
  Apresentar os sistemas de controle de estoques: conceito, vantagens 
e desvantagens.
  Caracterizar a análise ABC: conceito e aplicação.
Introdução
A gestão do setor de estoques tem como foco principal maximizar o 
efeito de lubrificação entre os setores de produção, vendas e financeiro. 
Desse modo, a empresa consegue vender a quantidade possível de 
ser produzida, sem comprometer a parte financeira com custos altos 
relacionados ao volume de itens que fica armazenado. 
A gestão inicia com o planejamento de quanto material é necessário, 
considerando a realidade de vendas da empresa. Em seguida, passa pela 
avaliação da área de estocagem e da área financeira, buscando a máxima 
eficiência e o menor custo. Com isso, otimizam-se os investimentos, 
promovendo o uso eficiente das finanças e minimizando o volume de 
capital investido no setor de estocagem.
Neste capítulo, você vai estudar o setor de estoques, conhecendo sua 
importância e suas características. Em seguida, vai ler sobre os sistemas 
de controle de estoque disponíveis, com suas vantagens e desvantagens. 
Por fim, você vai conferir o que é a ferramenta curva ABC e como aplicá-la. 
1 Definição
Há alguns anos, poucas empresas davam importância ao setor de estoques, já 
que não pareciam ter tanto impacto quanto o setor de vendas, de fi nanças e de 
produção, por exemplo. No entanto, com o desenvolvimento e a expansão do 
processo industrial e tecnológico, percebeu-se a importância dessa área para 
as organizações. Isso porque as empresas passaram a atuar contra o aumento 
dos custos, e o setor de estoques está completamente associado aos gastos 
das organizações (ARNOLD, 1999). Ele ocupa-se em gerenciar e controlar 
os volumes de produtos, para que não faltem nem sobrem itens, buscando um 
equilíbrio entre os departamentos das empresas.
Estoques são os recursos que a empresa mantém com o propósito de venda 
ou para suprir as necessidades dos processos de produção. Buscam armaze-
nar os insumos de produção/revenda, os materiais auxiliares, os produtos 
em elaboração, os produtos acabados e o estoque em trânsito, cada um com 
sua particularidade (DIAS, 2011; POZO, 2015). Veja a seguir as principais 
classificações de estoque.
  Insumos de produção: são itens essenciais para que a organização possa 
produzir e realizar o desenvolvimento logístico de sua organização. 
É importante uma análise criteriosa desses itens, pois a falta deles 
ocasiona grandes problemas à organização, como parada de todo o 
processo produtivo e geração de custos elevados.
  Materiais auxiliares: são itens de escritório, materiais de limpeza e 
demais produtos necessários ao funcionamento da organização.
  Produtos em elaboração: são aqueles que iniciaram o processo em um 
determinado mês, mas não foram concluídos e precisam ser finalizados 
em algum momento no futuro, devendo ficar armazenados enquanto 
isso.
  Produtos acabados: são os que estão disponíveis para venda e ficarão 
estocados até o momento de enviar ao comprador, seja ele o cliente 
final ou uma empresa de revenda. Alguns produtos como alimentos 
precisam passar por períodos de quarentena para depois passarem ao 
processo de vendas.
  Estoque em trânsito: é composto por itens que estão em movimento 
entre uma localidade e outra, como uma mercadoria sendo expedida 
de uma fábrica para um centro de distribuição.
Para uma boa gestão de estoques, é fundamental minimizar os investi-
mentos, além de analisar as necessidades de materiais. Por isso, os tipos de 
estoque são extremamente importantes, porque os custos estão diretamente 
relacionados à sua administração.
Diminuir o estoque da empresa implica em diversas ações, como reor-
ganizar o processo de vendas e produção e estruturar o setor de compras. 
É necessário que todos os departamentos estejam voltados a essa ação e 
Controle de estoques2direcionem esforços a esse objetivo. Com a redução de estoques, a empresa 
diminui o capital investido no estoque e reduz os custos de armazenagem. Em 
contrapartida, os custos de falta e de pedido podem aumentar, caso a mudança 
não seja bem planejada.
Para facilitar a organização e a utilização do estoque, é importante que a 
empresa padronize seus processos e produtos, classificando, codificando e 
implantando sistemas de estocagem. Além disso, a empresa precisa simplificar 
e otimizar o seu uso de itens. 
Na classificação, é importante definir a descrição correta dos itens para 
facilitar a busca e a compra. Classificar um material é ordená-lo segundo 
critérios adotados, agrupando-o de acordo com semelhança, para não criar 
confusão ou dispersão no espaço e alteração na qualidade. Todos os seto-
res da empresa devem estar padronizados, evitando compras de produtos 
desnecessários ou duplicados. Dias (2011) afirma que, por meio de uma boa 
classificação dos materiais, as empresas conseguem controles eficientes dos 
estoques e procedimentos de armazenagem adequados, além de operacionalizar 
de maneira correta a localização dos materiais.
 Um dos fatores a serem avaliados durante a classificação é a simplificação, 
que busca avaliar a diversidade de produtos existentes para o mesmo fim e 
definir o uso de apenas um produto no mesmo processo (POZO, 2015). Por 
exemplo, existem três tipos de pregos de marcas diferentes que possuem a 
mesma utilidade. O gestor de estoque simplifica o processo definindo apenas 
um tipo de prego para ser reposto nas próximas compras. Considere isso 
sendo feito para todos os produtos armazenados: a redução de custos será 
expressiva. No processo de simplificar é definida a quantidade de materiais 
necessários, favorecendo a normalização, reduzindo as despesas e evitando 
que estas oscilem.
Codificação de um material significa representar, por meio de símbolos 
alfabéticos, alfanuméricos ou decimais, informações suficientes para identi-
ficar com facilidade a grande diversidade de seus materiais e bens. Com isso, 
facilita-se a comunicação interna na parte de materiais e compras, a padro-
nização de materiais, a otimização do controle de estoque e o procedimento 
de armazenagem. 
No sistema alfanumérico, os materiais e bens são codificados com letras 
e números, para abranger todas as possibilidades de identificação. O sistema 
numérico possui uma amplitude grande com enormes variações, podendo 
subdividir-se em subgrupos e subclasses de acordo com a necessidade da 
empresa e do volume de informações (DIAS, 2011; POZO, 2015).
3Controle de estoques
Ao longo dos últimos anos, a codificação vem evoluindo e se tornou mais 
prática com a revolução da informática. Utilizando o computador, a empresa 
pode identificar seus produtos, componentes e embalagens de forma inte-
grada em todos os elos cadeia de suprimentos desde o fornecedor até o varejo 
(MARTINS; ALT, 2009).
A classificação e a codificação buscam simplificar, especificar e padronizar, 
por meio de numeração e códigos, todos os bens da empresa. São primordiais 
para uma boa administração de materiais e de bens patrimoniais, além de 
demonstrar êxito do planejamento e da produção, elementos necessários para 
obter a certificação de qualidade (PAOLESCHI, 2011).
Para um bom controle de estoque, além da classificação e da codificação 
dos itens, é importante adotar um sistema de estocagem, que pode ser fixo 
ou livre. No sistema de estocagem fixo, o produto permanece sempre em um 
mesmo local em todo o seu período de armazenagem. Há sempre um setor 
de armazenagem específico para o produto, que pode ocorrer em espaços 
vazios entre um abastecimento e outro. Isso acaba facilitando o controle do 
estoque. Já no sistema de estocagem livre, os produtos são direcionados para 
os locais que estiverem livres no armazém. Assim, o mesmo produto, com 
lotes distintos, pode ser armazenado em locais diferentes. Isso pode dificultar 
o controle do estoque, principalmente se os produtos não forem tecnológicos. 
Além disso, pode fazer com que os produtos de lotes mais recentes sejam uti-
lizados antes, o que pode gerar problemas com prazos de validade (ARNOLD, 
1999; DIAS, 2011).
Para conhecer um pouco mais sobre os sistemas de padronização do estoque, leia o 
artigo “O endereçamento como ferramenta na armazenagem e estocagem”, de Catto, 
Oliveira e Gonçalves (2013).
Controle de estoques4
No controle dos estoques é importante também realizar uma análise cons-
tante do inventário, avaliando, verificando e comparando se o estoque físico 
está igual ao estoque virtual da empresa. O registro de estoques deve ser feito 
de forma precisa, baseando-se em todos os lançamentos e movimentações de 
materiais internos ou externos. O que pode ajudar nessa tarefa é o inventário.
De acordo com Viana (2000), o inventário é uma auditoria permanente 
do estoque, que tem o objetivo de conferir a garantia plena da exatidão dos 
registros contábeis e físicos. Segundo Martins e Alt (2009), o inventário físico 
pode ser executado de dois modos. 
  Periódico: contagem física de todos os itens do estoque. Normalmente, 
é feito no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano. 
  Rotativo: contagem pertinente dos itens dos estoques. É feito no decor-
rer do ano fiscal da empresa, sem qualquer tipo de parada no processo, 
concentrando-se em cada grupo de itens em determinados períodos 
(semanas ou meses). Sua maior vantagem é a garantia da manutenção 
dos estoques sem erros.
De acordo com Paoleschi (2011), para um inventário cíclico, é necessário 
elaborar o gráfico de Pareto ou a curva ABC, dividindo os produtos em classes 
para avaliar o giro e o volume de estoque. Nessa avaliação, define-se quanto 
tempo o produto fica parado na empresa. Se a organização não comprar 
nenhum item a partir da data atual, em quanto tempo ela venderá todo o 
seu estoque? A avaliação de giro e volume de estoque é o padrão mundial 
de analisar e comparar. Quanto maior for o número de rotatividade, melhor 
será a administração logística e de materiais da empresa, que assegura uma 
competitividade, proporcionando custos mais baixos (DIAS, 2011).
5Controle de estoques
Um supermercado comprou 1.000 pacotes de arroz de 5 kg. Em quanto tempo o 
estabelecimento venderá esse produto?
Para avaliar essa compra, mais informações são necessárias, como o volume médio 
de venda de arroz da empresa e o valor do estoque médio. Considere que, neste 
supermercado, o volume médio de vendas de arroz é de 5.000 pacotes ao ano, e o 
estoque médio é de 500 pacotes. Qual seria, então, o giro do estoque deste produto?
Rotatividade = 5.000 ÷ 500 = 10 vezes ao ano
Em quanto tempo o supermercado venderá o produto? Sabe-se, pelas informações 
dadas, que o supermercado vende 5.000 pacotes de arroz ao ano. Precisamos agora 
calcular o consumo mensal:
Consumo mensal = (consumo anual) ÷ 12
Consumo mensal = 5.000 ÷ 12 = 416,67 = 417 pacotes de açúcar 
por mês.
Dessa forma, pode-se calcular o antigiro.
Antigiro = (estoque ) ÷ (consumo mensal)
Antigiro = 1000 ÷ 417 = 2,39 meses.
Pode-se considerar, portanto, que o volume de 1.000 unidades adquirido terá uma 
duração aproximada de dois meses e 12 dias.
Além dessa análise, é importante verificar o retorno de capital da em-
presa. Para isso, deve ser avaliado o lucro comparado com o investimento do 
estoque. Para esse indicador ser positivo, o lucro deve ser maior que o lucro, 
pois, assim, a organização alcançará níveis de estoque adequados. Para o valor 
de retorno ser positivo, é necessário que o resultado encontrado seja acima de 
um coeficiente 1. Quanto maior for o seu coeficiente, melhor será o resultado 
da administração de gestão de estoque (POZO, 2015).
Controle de estoques6
Uma empresa de revenda de peças automotivas fatura mensalmente R$50.000,00, 
mantendo um estoque médio de R$ 65.000,00. Sabendo que o lucro anual é de 
12% do faturamento, vamos calcular o retorno sobre o capital investido em 
estoquesnas seguintes situações.
Retorno de capital = lucro ÷ (capital em estoque)
Retorno de capital = [(50.000,00 × 12) × 0,12] ÷ 65.000,00
Retorno de capital = 1,11
Esse valor é um bom retorno de capital, mas está bem próximo do coeficiente 
ideal. Por isso, a empresa precisa reavaliar o volume do seu estoque, verificando como 
diminuí-lo, o que vai melhorar também seu faturamento.
Um volume de estoque adequado deve ser sempre menor que o lucro anual 
da empresa. Isso indica um retorno de capital positivo. Portanto, quanto maior 
este indicador, melhor será para a organização. 
2 Sistemas de controle de estoques
Controlar o estoque envolve avaliar as quantidades mínimas e máximas a serem 
estocadas juntamente com os lotes de compras de uma empresa. É importante 
avaliar os custos dos estoques comparados com custos do pedido e de falta de 
mercadorias, para defi nir a viabilidade de uma redução de compras comparada 
a um aumento de compras. Quanto maior o estoque de uma empresa, mais 
altos são os seus custos de armazenagem e estocagem.
Segundo Ching (2010), para estabelecer os níveis de estoque, é necessário 
calcular o custo de manter o estoque e analisar a real necessidade daquela 
quantidade. Isso porque quanto maior os níveis de estoque, mais alto é o custo 
de manutenção. Entretanto, um maior pedido elimina a necessidade de serem 
feitos pedidos próximos e diminui seu preço de aquisição.
Além disso, é muito importante definir a sua política de estoques. Para 
isso, a empresa deve seguir algumas etapas. Primeiro, é importante realizar 
7Controle de estoques
o inventário da empresa. O gestor de estoques deve estabelecer metas de 
indicadores para redução das diferenças, calculando a acurácia da empresa.
Com o inventário feito, é importante definir quais são os itens mais im-
portantes do estoque relacionados ao volume e ao custo dos produtos. Dessa 
forma, a empresa vai priorizar os produtos que devem ser avaliados para 
reduzir o estoque. Para realizar a avaliação do estoque, a empresa pode usar 
a curva ABC, responsável por definir o estoque em produtos mais relevantes, 
chamados de classe A. Aproximadamente 20% dos produtos corresponde a 
80 % do valor estocado.
 Após encontrar os produtos mais relevantes do estoque, é hora de avaliar 
algumas informações sobre eles, como o consumo mensal, o tempo de reposi-
ção do fornecedor, os volumes de estoque mínimo e estoque máximo. Depois 
dessas informações, devem ser calculados os valores de estoque mínimo e 
máximo e o ponto de pedido dessas mercadorias. Por fim, é feita a redução 
dos estoques da empresa.
O ponto de pedido define o ressuprimento do material no estoque, para 
que possa suprir as necessidades de produção sem ocorrer interrupções ou 
atrasos. Pozo (2015) afirma que, no momento que um determinado item de 
estoque atinge seu ponto de pedido, deve-se fazer o ressuprimento de seu 
estoque, com um pedido de compra. 
De acordo com Dias (2011), o ponto de pedido (PP) é calculado conside-
rando o consumo médio (CM) previsto para os próximos períodos, o tempo de 
consumo/reposição (TR) e o estoque de segurança (ES), também conhecimento 
como estoque mínimo.
PP = CM × TR + ES
Para Paoleschi (2011), o ponto de pedido é o ponto de ressuprimento. É o 
momento em que o almoxarife, ao solicitar a reposição do estoque pelo ponto 
de compras, determina as datas e quantidades em que o material comprado 
será entregue.
Controle de estoques8
Cada autor, portanto, nomeia o processo de uma forma diferente. Para Pozo (2015), 
trata-se de ponto de pedido e, para Paoleschi (2011), ponto de ressuprimento. No 
entanto, ambos possuem o mesmo objetivo na organização.
O estoque mínimo, chamado também de estoque de segurança ou estoque 
reserva, é aquele responsável por definir a quantidade mínima de itens a 
permanecer na empresa para cobrir uma possível variação no sistema, como 
atrasos de entrega, devolução do lote de compras em função de algum problema, 
ou aumento de demanda no produto. O ideal é que o estoque de segurança 
seja zero, mas normalmente não é isso que acontece. Isso porque o tempo 
de reposição de um produto não é fixo, e os fornecedores não conseguem 
apresentar garantias, em razão da variação do mercado ou de problemas de 
distribuição (POZO, 2015).
Segundo Dias (2011), pode-se calcular o estoque mínimo (Emin) com uma 
fórmula simples. O consumo mensal (CM) é multiplicado pela constante (K), 
que é um fator de segurança, sendo este proporcional ao grau de atendimento 
desejado para o item:
 Emin = C × K
Estoque máximo é a quantidade máxima em que uma mercadoria ou 
matéria-prima será estocada. Segundo Paoleschi (2011), o estoque máximo 
determina o tamanho do espaço que aquele item irá ocupar no almoxarifado. 
De acordo com Dias (2011, p. 50) o estoque máximo (Emax) “[…] é igual à soma 
do estoque mínimo mais o lote de compra (Q)”, sendo este a quantidade de 
peças especificadas no pedido de compra:
Emax = Emin + Q
O nível do estoque máximo é determinado de forma que o seu volume 
não ultrapasse a somatória da quantidade do estoque de segurança com o 
lote de compras, pois isso pode onerar os custos de manutenção dos estoques 
(POZO, 2015).
9Controle de estoques
Para conhecer um pouco mais sobre os sistemas máximo e mínimo, leia o artigo 
“Análise da gestão de estoques dos medicamentos anti-hipertensivos de uma farmácia 
universitária”, de Pasa et al. (2008).
Com base nessas análises, serão perceptíveis as reduções alcançadas com-
paradas com o novo volume de compras. A partir disso, é importante avaliar 
os custos para estocar, pedir e o custo de falta para essas tomadas de decisão, 
percebendo se a política é viável ou não.
Pode-se concluir, por fim, que o controle de estoques visa ao gerenciamento 
por meio de técnicas que permitam manter o equilíbrio com o consumo, 
definindo parâmetros e níveis de novos suprimentos e acompanhando sua 
evolução (VIANA, 2000).
3 Análise ABC
A análise ABC é um importante instrumento para o administrador, que per-
mite classifi car os itens de acordo com sua importância, para que tenham o 
tratamento adequado. É uma ferramenta usada na administração de estoques, 
na defi nição de políticas de vendas, na programação de produção, entre outras 
áreas.
A curva ABC foi criada por Vilfredo Pareto, economista, sociólogo e en-
genheiro, nascido na Itália, no fim do século passado. O pesquisador elaborou 
um estudo de distribuição de renda e riqueza da população local. Durante o 
estudo, ele notou que uma grande porcentagem da renda total da população 
(80%) estava concentrada em uma pequena parcela da população (20%). Com 
esse estudo difundido, mais tarde, essa ferramenta passou a ser essencial e 
muito útil para os administradores (POZO, 2015).
Para Ching (2010), o método da curva ABC baseia-se no diagrama de 
Paretto. Nem todos os itens têm a mesma importância, e a atenção deve ser 
dada aos itens mais significativos. São divididos em três classes, segundo 
Dias (2011), conforme listadas a seguir.
  Classe A: itens mais importantes, que devem ser tratados com prioridade.
Controle de estoques10
  Classe B: itens de importância intermediária.
  Classe C: itens de menor importância, que não representam grande 
valor monetário para a empresa.
Geralmente, são colocados no máximo 20% dos itens na classe A, 30% na 
classe B e 50% na classe C. Essas porcentagens podem variar de empresa para 
empresa, de acordo com os tratamentos administrativos que são aplicados. 
Já de acordo com Pozo (2015), as classes da curva ABC seguem as defi-
nições a seguir. Estes valores servem como base e podem variar de acordo 
com o produto e a empresa.
  Classe A: grupo de itens mais importantes, que devem ser tratados com 
uma atenção especial. 20% dos itens correspondem a 80% do valor total.
  Classe B: grupo de itens em situação intermediária de importância. 
30% dos itens correspondem a 15% do valor total.
  Classe C: grupo de itens pouco importantes, que recebem pouca aten-
ção por parteda administração. 50% dos itens correspondem a 5% do 
valor total.
Confira a seguir os passos necessários para montar uma curva ABC, 
segundo Pozo (2015). 
  Levantar todos os itens do problema a ser resolvido, com dados de suas 
respectivas quantidades, preços unitários e preços totais.
  Colocar todos os itens em uma tabela em ordem decrescente de preços 
totais e sua somatória total. Essa tabela deve estar composta das se-
guintes colunas: item, nome, ou número da peça, preço unitário, preço 
total do item, preço acumulado e porcentagem.
  Dividir o valor total de cada item pela somatória total de todos os itens 
e colocar a porcentagem obtida em sua respectiva coluna.
  Dividir todos os itens em classes A, B e C, de acordo com nossa prio-
ridade e tempo disponível para tomar decisão sobre o problema.
Observe este exemplo: o gerente de materiais da empresa no segmento 
de produção de janelas de alumínio está avaliando seus estoques e buscando 
redefinir a política de estoques da empresa em virtude do elevado investimento 
de capital parado em estoques. Ele vai identificar os itens que precisam de 
controles rígidos e os menos importantes, que não merecem inicialmente 
um controle mais aprofundado. Para isso, vai utilizar a curva ABC dos itens 
11Controle de estoques
estocados. O inventário da empresa foi feito. O Quadro 1 mostra os produtos 
encontrados, com seus preços de compras e quantidades estocadas.
 
Item no 
estoque
Preço unitário 
(R$)
Quantidade 
(unidade) Preço total
A1 7 250 
A2 35 50 
A3 4 2.100 
A4 20 60 
A5 30 150 
A6 9 120 
A7 35 135 
A8 15 3.200 
A9 5 1.700 
A10 11 5.500 
 Quadro 1. Tabela de produtos estocados na Empresa X 
O cálculo inicia-se encontrando o valor do preço total de cada item do 
estoque. Para isso, deve-se multiplicar o preço unitário pela quantidade esto-
cada, como ilustra o Quadro 2.
Controle de estoques12
 
Item no 
estoque
Preço unitário 
(R$)
Quantidade 
(unidade) Preço total (R$)
A1 7 250 1.750
A2 35 50 1.750
A3 4 2.100 8.400
A4 20 60 1.200
A5 30 150 4.500
A6 9 120 1.080
A7 35 160 5.600
A8 15 4.000 60.000
A9 5 1.700 8.500
A10 11 6.200 68.200
 Quadro 2. Cálculo do preço total de itens em estoque 
Depois, é necessário colocar o valor do preço total em ordem decrescente, 
ou seja, do produto de maior valor para o de menor valor, conforme Quadro 3.
13Controle de estoques
 
Item no 
estoque
Preço unitário 
(R$)
Quantidade 
(unidade) Preço total (R$)
A10 11 6.200 68.200
A8 15 4.000 60.000
A9 5 1.700 8.500
A3 4 2.100 8.400
A7 35 160 5.600
A5 30 150 4.500
A1 7 250 1.750
A2 35 50 1.750
A4 20 60 1.200
A6 9 120 1.080
 Quadro 3. Preço total de itens em estoque em ordem decrescente 
Em seguida, deve-se calcular o volume acumulado, o percentual e a defi-
nição das classes. Para o volume acumulado, mantém-se o valor de consumo 
do item com volume mais elevado e somam-se os próximos consumos dos 
outros produtos. Por exemplo, se o primeiro valor do acumulado for 68.200, 
o segundo será:
 68.200 + 60.000 = 128.200
O percentual do acumulado é calculado com base no preço acumulado de 
cada produto dividido pelo total acumulado encontrado. Veja o exemplo do 
produto A10: 
(68.200 ÷ 160.980) × 100 = 42,37%
Isso é aplicado a todos os outros produtos. 
A definição das classes é feita com base na classificação 80, 15 e 5. Se-
rão colocados os produtos mais próximos a esse valor. Veja, no Quadro 4, 
que os produtos A10 e A8 juntos correspondem a 79,64%, posicionando-se, 
portanto, na classe A. Para encontrar os produtos da classe B, considere que 
Controle de estoques14
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15Controle de estoques
o valor a ser observado nesta tabela será o mais próximo de 95% (80 + 15). 
Os produtos da classe B, então, são A9, A3 e A7, que juntos correspondem 
a 13,98% (93,61 − 79,64) do valor estocado. Logo, os produtos da classe C 
serão A5, A1, A2, A4 e A6, que juntos correspondem a 6,39% (100 − 93,61) 
do valor estocado.
A partir da montagem da curva, observa-se que os itens foram classificados 
conforme segue.
  Classe A: 20 % dos itens correspondem a 79,64% do valor total.
  Classe B: 30% dos itens correspondem a 13,98% do valor total.
  Classe C: 30% dos itens correspondem a 6,39%% do valor total.
A Figura 1 ilustra a curva ABC elaborada com base nos dados do exemplo.
Figura 1. Curva ABC.
Com base nessa avaliação, observa-se que é muito importante avaliar e 
definir uma nova política de estoque para as classes mais importantes, A e 
B, já que elas possuem a maior concentração de capital investido no estoque. 
A curva ABC auxilia no desenvolvimento da política de estoques, prin-
cipalmente quando a empresa possui um volume elevado de itens em seu 
estoque. Por fim, é importante lembrar que, quanto melhor definida estiver 
essa análise, maiores resultados a empresa vai encontrar com sua utilização.
Controle de estoques16
ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.
CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
2010.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São 
Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 3. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2009.
PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada: do planejamento, produção, custo e qua-
lidade à satisfação do cliente. 3. ed. São Paulo: Érica, 2011.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 
7. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
Leituras recomendadas
CATTO, M. F.; OLIVEIRA, K. F. R.; GONÇALVES, G. I. O endereçamento como ferramenta 
na armazenagem e estocagem. In: ENCONTRO CIENTÍFICO DO GEPRO, 3., 2013, Jaú. 
Anais [...]. Jaú: FATEC-JAHU, 2013. Disponível em: http://www.geprofatecjahu.com.br/
anais/2013/33.pdf. Acesso em: 10 mar. 2020.
PASA, C. R. et al. Análise de medicamentos anti-hipertensivos contendo captopril, pro-
pranolol e losartana manipulados por farmácias de Campo Grande-MS. Rev Bras Farm, v. 
89, n. 4, p. 322-326, 2008. Disponível em: http://rbfarma.org.br/files/pag_322a326_ana-
lise_medicamentos.pdf. Acesso em: 10 mar. 2020.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
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local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
17Controle de estoques
 
DICA DO PROFESSOR
Controlar os estoques envolve definir as melhores práticas relacionadas ao volume, ao custo, ao 
tempo e à movimentação de produtos, observando o valor de capital investido e os fatores 
específicos que promovem redução ou ampliação dos estoques e que justificam essa estratégia. 
Para se controlar o estoque, é importante definir a política de estoquesa ser seguida, a qual irá 
definir o quanto e quando os produtos devem ser comprados.
Nesta Dica do Professor, você irá conhecer o que deve ser avaliado em uma empresa, para a 
correta definição da política de estoques, buscando o equilíbrio do estoque com base na 
estratégia adotada.
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EXERCÍCIOS
1) Uma das preocupações das organizações está ligada diretamente aos volumes de 
estoque a serem mantidos na empresa, na qual essa decisão tem impacto em todos os 
departamentos organizacionais de forma que alguns departamentos consideram 
importante ter elevados volumes de estoques e outros não percebem essa necessidade, 
enxergando maiores custos. Sobre o conflito existente nas organizações, referente aos 
volumes de estoque, avalie as alternativas a seguir e assinale a correta:
A) Altos estoques representam para o setor financeiro preocupações com as quantidades a 
serem compradas. 
B) Altos estoques representam para a produção entregas rápidas, boa imagem e melhores 
vendas.
C) Altos estoques representam para o setor de compras nenhum risco de falta de material e 
grandes lotes de fabricação. 
D) Altos estoques representam para o setor de compras preocupações relacionadas ao capital 
investido e ao custo de armazenagem.
E) Altos estoques representam para o setor de estoque maior risco de perdas e obsolescência e 
aumento do custo de armazenagem.
2) Inventário é o momento de se avaliar o estoque físico e o estoque contábil, no qual são 
feitas contagens de cada item estocado no mínimo duas vezes. Havendo discrepância 
de valores, é feita uma terceira contagem, após isso, é realizado o ajuste de inventário 
por meio de notas fiscais de entrada e saída. Deve-se ter um controle rigoroso para 
evitar as discrepâncias, buscando que o estoque físico seja sempre o mais próximo do 
virtual, para isso, o controle no lançamento e saída de produtos deve ser criterioso. 
Sobre o inventário físico, complete as lacunas, respectivamente, e assinale a 
alternativa correta:
________________________ normalmente é feito no encerramento dos exercícios 
fiscais, ou pode ser feito duas vezes por ano, fazendo uma contagem física de todos os 
itens do estoque.
_______________________ é feito no decorrer do ano fiscal da empresa, sem 
qualquer tipo de parada no processo, concentrando-se em cada grupo de itens em 
determinados períodos, que podem ser semanas ou meses, sendo sua maior vantagem 
a garantia da manutenção dos estoques sem erros.
_______________________ são os itens estocados na empresa presentes nos estoques.
_______________________ são os itens descritos nos livros contábeis ou nos sistemas 
virtuais. 
A) Estoque físico – Estoque contábil – Inventário periódico – Inventário rotativo
B) Estoque contábil – Estoque físico – Inventário periódico – Inventário rotativo
C) Inventário periódico – Inventário rotativo – Estoque físico – Estoque contábil
D) Inventário rotativo – Inventário periódico – Estoque físico – Estoque contábil
E) Inventário rotativo – Inventário periódico – Estoque contábil – Estoque físico
3) Avaliar o giro de estoque busca identificar quantas vezes um estoque irá girar no 
ano, ou seja, quantas vezes ele será zerado ao longo do ano, podendo avaliar as 
quantidades ou os valores monetários. Uma empresa de refrigerantes teve no ano de 
2019 um custo anual de mercadorias vendidas de R$ 72.000,00, e o estoque médio de 
R$ 6.000,00. Avalie as alternativas a seguir e assinale aquela que apresenta o giro de 
estoque dessa empresa:
A) Uma vez no ano.
B) Oito vezes no ano.
C) Nove vezes no ano.
D) Dez vezes no ano.
E) Doze vezes no ano.
4) A classificação dos materiais consiste em ordená-los segundo critérios 
preestabelecidos pela empresa, agrupando-os conforme as suas características 
semelhantes. Sobre a classificação e a codificação dos estoques, avalie as assertivas a 
seguir e assinale a alternativa correta:
A) O objetivo da classificação de materiais é definir uma simplificação, normalização, 
padronização e codificação dos materiais componentes do estoque da empresa. 
B) Os sistemas de codificação mais comumente usados são: o alfabético, o alfanumérico e o 
romano, também chamado de decimal.
C) Identificar o material e conservar a sua identificação são fundamentais para o êxito do 
planejamento da produção e essenciais para o setor financeiro.
D) O uso de código de barras tem diminuído ao longo dos anos, pois ele dificulta o controle 
dos produtos estocados.
E) O objetivo da classificação e da codificação é ampliar a comunicação externa da empresa, 
buscando estreitar laços e promover parcerias entre os elos da cadeia.
5) Definir o estoque de uma organização é essencial para se ter resultados positivos, 
sendo importante definir as quantidades que devem ser compradas e o volume de 
compra, itens que irão influenciar diretamente no estoque máximo de uma empresa. 
Considere uma empresa de revenda de purificadores de água que revende 
mensalmente 2000 unidades. Essa empresa realiza oito pedidos ao ano e tem um 
estoque de segurança igual a 15% do lote de compra. Assinale a alternativa que 
apresenta o valor do seu estoque máximo:
A) 450 unidades.
B) 2.000 unidades.
C) 3.000 unidades.
D) 3.450 unidades.
E) 24.000 unidades.
NA PRÁTICA
Controlar o estoque corretamente possibilita diversas vantagens à organização, promovendo o 
seu desenvolvimento e a melhoria nos resultados. O estoque é considerado como um setor 
essencial à empresa, sendo responsável por suprir as demandas de produção e vendas. O estoque 
da organização recebe influência direta ao tipo de estratégia de produção/armazenamento 
escolhido, e essa escolha está diretamente relacionada ao tipo de produto e negócio da empresa.
As empresas podem adotar estratégias ligadas ao just in time, produção em tempo real com 
estoques próximos do zero, o mais baixo possíveis, ou adotar os processos de just in case, no 
qual se tem um volume mais elevado de estoque, de forma a atender a uma demanda imediata 
do cliente, podendo esta ser de grande volume.
Veja, Na Prática, uma empresa distribuidora que teve uma grande otimização dos seus 
resultados com uma estratégia de ampliação de estoque.
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SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Curva ABC e estoque de segurança
Gerir a Curva ABC e o estoque de segurança gera resultados positivos à empresa, melhorando a 
organização. Leia o artigo a seguir e conheça uma aplicação prática dessas ferramentas que 
alcançaram bons resultados.
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Gestão de estoques
A análise correta da gestão de estoques pode ampliar o nível de serviço a ser ofertado ao cliente, 
sendo essencial um controle constante desse setor. Leia o artigo a seguir e veja uma aplicação 
prática da gestão de estoques.
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Controle de estoque
Controlar o estoque é importante para que a organização atenda às demandas necessárias de 
acordo com a solicitação do cliente, sendo este responsável por realizar o lubrificante entre o 
setor de produção e de vendas. Este vídeo apresenta dicas aplicáveis para o controle dos 
estoques de uma empresa. Acesse o link e assista ao vídeo.
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Gestão de compras e estoques
Gerir o setor de compras e estoques é importante para se alcançar o melhor serviço nos 
processos logísticos. Este vídeo apresenta dicas importantes para a gestão de compras e estoques 
de uma empresa. Acesse o link e assista ao vídeo.
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