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A Educação de Surdos no Brasil

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Aluna: Juliana Acosta do Prado
Curso: Segunda Licenciatura em Artes Visuais
Disciplina: Libras
 
 A Educação de Surdos no Brasil
O histórico da Educação de Surdos, na idade média: não tinham tratamento digno, nem direitos garantidos como cidadãos; na idade moderna: Girolamo Cardano 1501-1576, reconhecia a habilidade do surdo para a razão, utilizava a língua de sinais e escrita com surdos; o monge beneditino Pedro Ponce de Leon 1510-1584, na Espanha, estabeleceu a primeira escola para surdos, em 1579-1623 Juan Pablo Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação de surdos em que expunha o seu método oral, entre os anos1712-1789, o abade Charles Michel de L´Epee, fundou a primeira escola pública para surdos; na idade comtemporânea: Thomas Hopkins Gallaudet 1787-1851, Fundou a primeira escola para surdos nos Estados Unidos; Eduardo Huet 1855, esse professor surdo chega ao Brasil, por ordem do imperador D. Pedro II, com intenção de abrir uma escola para surdo, em 1857, foi fundada a primeira escola para surdos no Rio de Janeiro, Brasil; 1864, foi fundada a primeira universidade nacional para surdos, em 1880 realizou-se o Congresso Internacional de Surdo-Mudez, em Milão, já em1957 por decreto presidencial, o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, passou a chamar- se Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES, no ano de 1960 Willian Stokoe publicou Linguage Structure, afirmando que ASL é uma língua com todas as característica da língua oral, no final da década de 1970, foi introduzida a Comunicação Total no Brasil pela a professora Ivete Vasconcelo. Libras foi reconhecida como língua oficial do Brasil em 2002, e em 2005 teve o decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais. No ano de 2006, a UFSC, ofereceu o primeiro curso superior de Letras/Libras na modalidade EAD para professores, em 2014 aprovaram a oferta e garantia da escola bilíngue para surdos e deficientes auditivos no PNE, e a Publicação da Lei Brasileira de inclusão, que trata da acessibilidade em áreas como educação, saúde, atendimento, cultura, entre outros, aconteceu no ano de 2015.
 A língua brasileira de sinais é utilizada como meio de comunicação sinalizada por surdos e ouvintes. Existe um número expressivo na esfera de brasileiros natos, levando em conta o crescente número de usuários da língua, mesmo que esse número não seja preciso. Inclusive, no ano de 2010, o IBGE constatou que existe aproximadamente 9.722.163 milhões de brasileiros com problemas de audição, sendo que 2,6 milhões são surdos.
Em 2005 ocorreu mais um fato importante para a comunidade surda no Brasil, a regulamentação do Decreto n° 5.626/2005 que regulamenta e oficializa a difusão da língua de sinais e a insere como disciplina obrigatória nas instituições de ensino, para a formação de professores, instrutores de libras.
A Libras foi criada a partir da língua de sinais francesa. Com a vinda do francês Eduard Hernest Huet para o Brasil, que foi aluno do Instituto de Paris, a educação de surdos teve início durante o segundo império. Nessa época, promoveu-se a Libras, com forte influência da França. No entanto, não havia escolas especiais para surdos, por isso Huet solicitou ao imperador Dom Pedro II um estabelecimento para educar os surdos brasileiros. No dia 26 de setembro de 1857 foi fundado o instituto de surdos-mudos do Rio de Janeiro, atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). A partir desse momento, o Brasil deu seus primeiros passos para a educação de surdos, utilizando o ensino do alfabeto manual. Em meados de 1911, o INES adotou a metodologia do oralismo para que os surdos tivessem a oportunidade de se comunicar e conseguir com eficácia expressar suas vontades e pensamentos.
No 1970, conheceu-se a terminologia comunicação total. A educadora Ivete Vasconcelos a trouxe para o Brasil, pois lecionava para surdos na universidade de Gallaudet e a utilizava. Algumas décadas após a breve passagem de Vasconcelos pelo território brasileiro, começou a ser difundido no país o bilinguismo. As pesquisas realizadas na área da linguística pelas educadoras Lucinda Ferreira Brito e Eulália Fernandes foram um grande incentivo para o desenvolvimento e a difusão da educação de surdos no Brasil.
Em meados da década de 1980, surge o bilinguismo no Brasil. Muitos pesquisadores linguistas começaram a estudar e a discutir sobre esse novo método de ensino para surdos. A declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais, pois visa à inclusão social, consolidando a educação inclusiva e tendo sua origem atribuída aos movimentos de direitos humanos.
Para finalizar, a declaração de Salamanca salienta e reafirma os direitos de todos há educação, favorecendo a educação inclusiva, abrindo caminho para os movimentos humanos e auxiliando nas orientações educacionais na educação especial

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