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MANOBRAS - PNEUMOLOGIA

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Técnicas de Fisioterapia desobstrutivas e de higiene brônquica: 
Tapotagem: é um método de percussão que consiste na aplicação rítmica das duas 
mãos em forma de concha no tórax de quem tem Fibrose Cística. A técnica ajuda no 
deslocamento das secreções aderidas na parede brônquica e deve ser aplicada entre 
três e dez minutos. 
 
 
Percussão torácica: Ao proceder-se à percussão do tórax, apoia-se o segundo ou 
terceiro dedo da mão esquerda na parede torácica, preferencialmente sobre os 
espaços intercostais, mantendo-se o dedo na posição horizontal. 
 
 
Vibração: consiste em movimentos, rítmico, rápidos e com intensidade suficiente 
para causar vibração em nível bronquial. 
É realizada durante a expiração, sobre a parede torácica para facilitar o 
deslocamento do muco brônquico. Para isso deve ocorrer na mesma frequência que 
a vibração dos cílios que é de 13 Hz. 
A técnica se divide em vibração manual, que consiste na colocação das mãos do 
terapeuta sobre a parede torácica fazendo uma série de vibrações manuais na fase 
expiratória, e vibração eletromecânica que consiste em usar aparelhos que vibrem. 
 
Vibrocompressão: consiste em aplicar vibrações por meio de contração dos 
músculos agonistas do antebraço do terapeuta, trabalhando em sinergia com a 
palma da mão aplicada perpendicularmente sobre o tórax do paciente, 
preferencialmente no final da expiração. 
 
 
Drenagem postural: é uma técnica que serve para eliminar o catarro do pulmão 
através da ação da gravidade, sendo útil principalmente em doenças com grande 
quantidade de secreção, como fibrose cística, bronquiectasia, pneumopatia ou 
atelectasia. Mas ela também pode ser usada em casa para ajudar a eliminar o 
catarro dos pulmões em caso de gripe ou bronquite. 
 
 
Drenagem autogênica: técnica que utiliza diferentes volumes pulmonares e 
conscientiza o paciente a ter a respiração pela barriga, utilizando mais o diafragma. 
Isso possibilitará a mobilização de secreções em diferentes áreas do pulmão. 
1. Paciente sentado com uma das mãos na barriga e outra no peito. Peça para puxar 
o ar lentamente pelo nariz e soltar lentamente pela boca. Puxar apenas um pouco 
de ar. No final da inspiração, o paciente deve segurar o ar nos pulmões por três 
segundos e solta o ar devagar. Repita três vezes. 
2. A seguir, puxe um pouco mais de ar do que antes, segure por três segundos e 
solte todo o ar lentamente pela boca. Repita três vezes. 
3. Em seguida, puxe o máximo de ar que conseguir, segure por 3 segundos e solte 
todo o ar lentamente pela boca. Repita três vezes. 
4. Para finalizar, você deve tossir. Repita novamente todo o processo por pelo 
menos 2 minutos e descanse. Repita até completar 20 minutos, ou quantas vezes 
forem necessárias para soltar a secreção. 
 
 
 
AFE/TEF: Aumento do fluxo expiratório – AFE O fisioterapeuta deve posicionar 
uma das mãos no tórax e a outra no abdome. A mão que fica no abdome não se mexe, 
apenas trabalha para impedir que haja dissipação de pressão para o compartimento 
abdominal. 
 
técnica de expiração forçada (TEF) consiste de um ou duas expirações forçadas, 
seguido de um período de relaxamento e respiração diafragmática controlada. As 
secreções mobilizadas alcançam a vias aéreas mais superiores e uma ou mais tosse 
são solicitadas para expectoração. 
 
Tosse: O paciente deve realizar lentamente a inspiração antes do ato tossir, a seguir, 
expirar o ar suavemente, em um período breve, efetuar uma brusca e curta 
expiração (tosse), o fisioterapeuta deve executar uma compressão moderada durante 
a tosse aumentando assim a sua eficácia. 
 
Ciclo ativo da respiração: 1. Exercício de controle da respiração: puxe o ar pelo 
nariz “enchendo a barriga” e solte o ar lentamente pela boca. ... 
2. Exercício de Expansão Torácica: puxe o máximo de ar pelo nariz, segure por 3 
a 5 segundos e solte lentamente pela boca. ... 
3. Repita a etapa 1 novamente. 
4. Faça o Huff duas vezes. 
 
Expiração lenta total com a glote aberta (ELTGOL): consiste em realizar uma 
expiração lenta com a glote aberta, partindo da capacidade residual 
funcional até o volume residual, estando o indivíduo em decúbito lateral com 
o pulmão acometido na posição dependente, ou seja, em contato com a 
superfície rígida. 
 
 
Oscilação de alta frequência (shaker): Equipamentos desenvolvidos para mobilizar 
as secreções e facilitar a expectoração, proporcionando a desobstrução dos pulmões 
sem o uso de medicamentos. Paciente acopla o aparelho na boca, com os lábios 
cerrados de forma que não haja vazamento do ar durante a realização do exercício. 
Posteriormente, realiza expirações que causaram a vibração da esfera de metal 
contida na região interna do equipamento. Essas vibrações serão transmitidas para 
os brônquios facilitando a remoção das secreções pulmonares. 
 
 
 
Técnicas de Fisioterapia reexpansivas: 
Compressão – descompressão torácica: súbita consiste na colocação das mãos do 
fisioterapeuta na região inferior das últimas costelas. Na expiração do paciente o 
fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e 
posteriormente uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. 
Direcionamento de fluxo: consiste em posicionar a cabeça do paciente em rotação e 
lateralização para a direita ou esquerda e ao mesmo tempo realizar uma pressão no 
hemitórax. 
 
Conscientização e estimulação diafragmática: realizada com as mãos do 
fisioterapeuta posicionada ao nível do diafragma, aplicandi um estímulo para baixo 
e para dentro durante os movimentos ventilatórios ou posicionando um peso de 1Kg. 
 
Sustentação máxima inspiratória: consiste em manter uma apnéia (parada de 
respiração) por aproximadamente 5 a 10 segundos. 
 
Inspiração em tempos (1:1, 2:1, 3:1): A técnica consiste em inspirar pelo nariz e 
soltar pela boca. Os padrões respiratórios podem ser fragmentados e podem ser 
feitos em tempos de 2:1, 3:1 e 4:1, isto é, puxa o ar duas vezes pelo nariz e solta uma 
vez pela boca até o fim. 
Soluços inspiratórios: Inspirações curtas e sucessivas efetuadas pelo nariz de forma 
acumulativa até atingir a CPT (capacidade pulmonar total), seguida de uma 
expiração oral completa e suave. 
Espirometria de incentivo (respiron, voldyne e powerbreathe): O trabalho consiste 
em treinar o paciente a realizar várias vezes ao dia, repetições pré-determinadas de 
inspirações profundas, através de um bucal que se conecta ao aparelho.

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