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1- VIGILÂNCIA SANITÁRIA E EPIDEMILÓGICA 01 02 23

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Enfª Aline Cardoso
Mestranda em Enfermagem – UFAL
Especialista em Saúde da Família – Residência UNCISAL
Mestranda em Enfermagem UFAL 
Especialista em Saúde da Família - Residência UNCISAL
VIGILÂNCIA SÁNITARIA E 
EPIDEMILÓGICA
o Desde o nascimento das cidades, na idade antiga, que temos registros das preocupações com a
Vigilância Sanitária.
o A humanidade não conhecia ainda os processos de contaminação que espalhavam a peste, a
cólera, a varíola, a febre tifóide e outras doenças que marcaram a história; mas, mesmo não
conhecendo todo o processo de transmissão de doenças, era sabido que a água poderia ser uma
via de contaminação e que os alimentos de igual maneira poderiam ser meios de propagação de
doenças.
o Com as populações aglomerando-se em cidades, estes problemas foram crescendo e se
tornando mais complexos.
Evolução do conceito de vigilância no contexto da saúde
A vigilância surgiu para prevenir e diminuir riscos provocados por problemas 
sanitários decorrentes do meio-ambiente, ou originados de doenças 
infectocontagiosas. O cuidado com a qualidade da legitimidade de alimentos 
tornou os mesopotâmios os pioneiros no estabelecimento de uma política como de 
uma “polícia” sanitária.
Evolução do conceito de vigilância no contexto da saúde
Interessante notar que o cuidado com a vigilância implicou na atividade profissional 
de especialistas voltados para o estudo da água, dos alimentos que eram 
consumidos e para a remoção do lixo produzido por cidades cada vez mais 
populosas, com diferentes condições econômicas. Assim, por volta dos séculos 17 e 
18 na Europa e 18 e 19 no Brasil, teve início a Vigilância Sanitária, como uma 
resposta a este novo problema da convivência social.
Evolução do conceito de vigilância no contexto da saúde
Algumas datas históricas da vigilância sanitária no Brasil:
o 1897 - criada a Diretoria Geral da Saúde Pública – Decreto n0 2.449.
o 1920 - criado o Departamento Nacional de Saúde Pública – Decreto-Lei n0 3.987.
o 1923 - Regulamento Sanitário Federal – Decreto n0 16.300.
o 1930 - criação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
o 1942 - criado o Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) – Decreto n0 4.275.
o 1953 - criação do Ministério da Saúde – Lei n0 1.920.
o 1961 - Código Nacional de Saúde- separou a vigilância sanitária e vigilância
epidemiológica – Decreto nº 49.974.
o 1976 - Lei da Vigilância Sanitária – Lei 6.630 dispôs sobre a vigilância sanitária de
medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, cosméticos, saneantes, entre outros
produtos.
o 1977 - Lei 6.437 – dispôs sobre infrações à legislação sanitária federal.
o 1988 - Constituição estabelecendo o Sistema Único de Saúde (SUS).
o 1990 - Lei 8080 do Sistema Único de Saúde.
o 1999 - criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Lei 9.782/99.
o 2000 - instituída a sigla ANVISA pela MP 2.134-29.
MARCOS LEGAIS DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Constituição 
Federal 1988 -
artigo 200;
Lei 8.080
Portaria Nº 1.378, 
DE 9 DE Julho de 
2013.
PNVS
Resolução nº 
588, de 12 de 
julho de 2018
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de: 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da 
produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação; 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como 
bebidas e águas para consumo humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990:
I - a EXECUÇÃO de 
ações:
a) de vigilância 
sanitária;
b) de vigilância 
epidemiológica;
c) de saúde do 
trabalhador; 
d) de assistência 
terapêutica integral, 
inclusive 
farmacêutica;
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990:
Art. 6º
I - a execução de ações:
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da 
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
CONCEITO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do
meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:
1 - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a
saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo;
2 - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990:
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
PORTARIA 1.378
Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em saúde no
âmbito da União, cabendo:
Po
rt
ar
ia
 1
.3
7
8
I - à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação do Sistema Nacional 
de Vigilância em Saúde
II - à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a coordenação do 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
PORTARIA 1.378
Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em saúde no
âmbito da União, cabendo:
Po
rt
ar
ia
 1
.3
7
8
I - à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação do Sistema Nacional 
de Vigilância em Saúde
II - à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a coordenação do 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.
PORTARIA 1.378
Art. 7º Compete à ANVISA:
Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em saúde no
âmbito da União, cabendo:
Art. 6º Compete à SVS/MS:
PORTARIA 1.378
Art. 7º Compete à ANVISA:
Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em saúde no
âmbito da União, cabendo:
Art. 6º Compete à SVS/MS:
Alguns conceitos importantes – RESOLUÇÃO 588
III – Análise de situação de saúde: ações de monitoramento contínuo da situação de saúde da população do País, 
Estado, Região, Município ou áreas de abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que 
identifiquem e expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde, 
contribuindo para um planejamento de saúde abrangente.
V – Emergência em saúde pública: situação que demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle 
e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública.
Alguns conceitos importantes - PRT MS/GM 204/2016, CAPÍTULO I)
Art. 1º Este Anexo define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde
pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do Anexo 1 do Anexo
V.
Art. 2º Para fins de notificação compulsóriade importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos:
I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais
como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências
interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada;
II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e
Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS);
III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa
representar um dano significativo para os seres humanos;
Alguns conceitos importantes - PRT MS/GM 204/2016, CAPÍTULO I)
V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a 
ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico 
epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, 
a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres 
ou acidentes;
VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos,
profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a
ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no Anexo 1 do
Anexo V, podendo ser imediata ou semanal;
VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro)
horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de
comunicação mais rápido disponível; (Origem: PRT MS/GM 204/2016, Art. 2º, VII)
VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir
do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo;
Alguns conceitos importantes - PRT MS/GM 204/2016, CAPÍTULO I)
IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento
de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma
doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e (Origem: PRT
MS/GM 204/2016, Art. 2º, IX)
X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a
vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com
participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS/MS). (Origem: PRT MS/GM 204/2016, Art. 2º, X)
Alguns conceitos importantes - PRT MS/GM 204/2016, CAPÍTULO I)
Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis
pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art.
8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975.
§ 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser
realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. (Origem: PRT MS/GM
204/2016, Art. 3º, § 3º)
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças
Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças
CONCEITOS IMPORTANTES PARA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
EPIDEMIA: elevação do número de casos de uma doença/agravo, em determinado lugar e período, que 
caracteriza, de forma clara, um excesso em relação à frequência esperada (BRASIL, 2017).
ENDEMIA: presença constante de determinada doença dentro dos limites esperados, em determinada área 
geográfica, por um período de tempo ilimitado (MEDRONHO et al, 2009).
PANDEMIA: série de epidemias localizadas em diferentes regiões (larga distribuição espacial) que ocorrem em 
vários países ao mesmo tempo (ROUQUAYROL, GURGEL 2013).
SURTO: tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica, geralmente pequena e bem 
delimitada, ou a uma população institucionalizada (creches, escolas, quartéis) (BRASIL, 2017).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Cartilha de vigilância sanitária: cidadania e controle social. Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa). Brasília, 10-14 p, 2002.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de 
outubro de 1988.
BRASIL. Lei 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; GURGEL, Marcelo. Rouquayrol: epidemiologia e saúde. 8. Rio de Janeiro: 
MedBook, 2018.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Os Sistemas de Informação da Saúde (SIS) são compostos por uma estrutura capaz de garantir a
obtenção e a transformação de dados em informação, em que há profissionais envolvidos em
processos de seleção, coleta, classificação, armazenamento, análise, divulgação e recuperação
de dados.
Para profissionais da saúde, o envolvimento na construção de instrumentos de coletas,
treinamentos para captação correta dos dados e o processamento da informação são importantes,
uma vez que possibilitam maior domínio dessa área do conhecimento.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Para melhor compreender o sistema de informação em saúde, é importante que possamos definir 
alguns termos (PERES; LEITE, 2016):
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Na Enfermagem, o sistema de informação é fundamental para subsidiar a assistência direta ao 
paciente e a gerência dos serviços de saúde. 
Seus dados servem de base para planejar, fornecer, avaliar e documentar o cuidado prestado ao 
paciente, apoiar a assistência prestada pela equipe e controlar os custos dos serviços de saúde. 
Além disso, poderá apoiar as atividades do enfermeiro quanto ao processo de enfermagem, 
permitindo maior aproximação com o cliente e melhora da qualidade da assistência prestada 
(PERES; LEITE, 2016). 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
No Brasil temos um histórico de sucesso em sistemas de informação. Como exemplo pode-
se mencionar:
o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);
o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM);
o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC);
o Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS);
o Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS);
o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB);
o Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN);
o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Atualmente, os dados em saúde são organizados na Rede Nacional de Dados em Saúde
(RNDS) . Trata-se de uma plataforma nacional de interoperabilidade (troca de dados) em saúde e
projeto estruturante do Conecte SUS.
A RNDS foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.434, de 28 de maio de 2020 e está
direcionada para a transformação digital da saúde no Brasil. Seu objetivo é “promover a troca
de informações entre os pontos da Rede de Atenção à Saúde, permitindo a transição e
continuidade do cuidado nos setores públicos e privados” (BRASIL, 2020).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Fonte: Ministério da Saúde, 2023. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds ). 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Fonte: Ministério da Saúde, 2023. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds ). 
A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) é a plataforma nacional de interoperabilidade (troca de
dados) em saúde, instituída pela Portaria GM/MS nº 1.434, de 28 de maio de 2020. A RNDS, além de ser
um projeto estruturante do Conecte SUS, é um programa do Governo Federal voltado para a
transformação digital da saúde no Brasil e tem o objetivo de promover a trocade informações entre os
pontos da Rede de Atenção à Saúde, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores
públicos e privados.
“Até 2028, a RNDS estará estabelecida e reconhecida como a plataforma digital de inovação,
informação e serviços de saúde para todo o Brasil, em benefício de usuários, cidadãos, pacientes,
comunidades, gestores, profissionais e organizações de saúde”.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.434-de-28-de-maio-de-2020-259143327
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Fonte: Ministério da Saúde, 2023. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds ). 
O projeto da RNDS, inicialmente, contava com a realização de uma fase piloto no estado de Alagoas,
prevista para ser iniciada em novembro de 2019.
Nesse mesmo período, iniciou-se a pandemia do novo coronavírus e o projeto também foi reorientado
para receber e compartilhar informações que pudessem auxiliar no controle da situação de emergência
da saúde pública, como disponibilização de resultados de exames Covid-19 e posteriormente, a Carteira e
Certificado Nacional de vacinação de Covid-19. Conheça as ações da RNDS na transformação digital e
o Relatório Final do Projeto Piloto Conecte SUS em Alagoas.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds/rnds-e-a-transformacao-digital/rnds-e-a-transformacao-digital
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_projeto_piloto_conectesus_outubro.pdf
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Fonte: Ministério da Saúde, 2023. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds ). 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Fonte: Ministério da Saúde, 2023. (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/rnds ). 
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
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FICHA DE NOTIFICAÇÃO
SINAN
(Sistema de Informação de 
Agravos de Notificação)
DNV
SINASC
(Sistema de Informações sobre 
Nascidos Vivos)
DO
SIM
(Sistema de 
Informação sobre Mortalidade)
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
A anotação de enfermagem é o registro de informações realizado pela equipe de enfermagem
(enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), relativas ao paciente/cliente, família e comunidade.
As anotações são organizadas de forma a reproduzir os fatos na ordem em que eles ocorreram,
incluindo todos os cuidados realizados e fatos observados (COREN, 2022).
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
Em resumo, as anotações de enfermagem são registros de:
• Todos os cuidados prestados – o que inclui as prescrições médicas e de enfermagem 
cumpridas, além dos cuidados de rotina, medidas de segurança adotadas, encaminhamentos 
ou transferências de setor, entre outros; 
• Sinais e sintomas – incluem os identificados por meio da observação simples e pelo relato do 
paciente/cliente. Importante destacar que os sinais vitais mensurados devem ser registrados 
pontualmente, ou seja, os valores exatos aferidos. 
• Intercorrências – incluem os fatos ocorridos com o paciente/cliente e medidas adotadas;
• Respostas dos pacientes/clientes às ações realizadas.
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
A finalidade é assegurar a comunicação entre os membros da equipe de saúde,
garantir a continuidade dos planos de cuidados e das informações nas 24 horas, a
qualidade da assistência, a segurança do paciente/ cliente e da equipe de cuidado. É
importante como fonte de ensino e pesquisa, servindo à auditoria, à avaliação do
cuidado e às questões legais (CIANCIARULLO, 2012).
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
O prontuário do paciente/cliente é todo o acervo documental padronizado,
organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados a ele por todos os
profissionais envolvidos na assistência.
Atualmente, a maioria das instituições de saúde utilizam ferramentas de tecnologias
da informação e comunicação (TICs) para registro dos dados do paciente/cliente pelos
profissionais, incluindo a prescrição de tratamentos e cuidados (COREN, 2022).
PRONTUÁRIO DO PACIENTE E ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
O prontuário do paciente/cliente é todo o acervo documental padronizado,
organizado e conciso, referente ao registro dos cuidados prestados a ele por todos os
profissionais envolvidos na assistência.
Atualmente, a maioria das instituições de saúde utilizam ferramentas de tecnologias
da informação e comunicação (TICs) para registro dos dados do paciente/cliente pelos
profissionais, incluindo a prescrição de tratamentos e cuidados (COREN, 2022).
RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos 
próprios da enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico
Art. 1º É responsabilidade e dever dos profissionais da Enfermagem registrar, no prontuário do
paciente e em outros documentos próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou
eletrônico, as informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento dos processos de
trabalho, necessárias para assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
Art. 2º Relativo ao processo de cuidar, e em atenção ao disposto na Resolução nº 358/2009, deve ser
registrado no prontuário do paciente:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana
em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem
identificados;
d) os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de enfermagem
realizadas.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
Art. 3º Relativo ao gerenciamento dos processos de trabalho, devem ser registradas, em documentos
próprios da Enfermagem, as informações imprescindíveis sobre as condições ambientais e recursos
humanos e materiais, visando à produção de um resultado esperado – um cuidado de Enfermagem
digno, sensível, competente e resolutivo.
Art. 4º Caso a instituição ou serviço de saúde adote o sistema de registro eletrônico, mas não tenha
providenciado, em atenção às normas de segurança, a assinatura digital dos profissionais, deve-se fazer a
impressão dos documentos a que se refere esta Resolução, para guarda e manuseio por quem de direito.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
§ 1º O termo assinatura digital refere-se a uma tecnologia que permite garantir a integridade e
autenticidade de arquivos eletrônicos, e que é tipicamente tratada como análoga à assinatura física em
papel. Difere de assinatura eletrônica, que não tem valor legal por si só, pois se refere a qualquer
mecanismo eletrônico para identificar o remetente de uma mensagem eletrônica, seja por meio de
escaneamento de uma assinatura, identificação por impressão digital ou simples escrita do nome
completo.
§ 2º A cópia impressa dos documentos a que se refere o caput deste artigo deve, obrigatoriamente,
conter identificação profissional e a assinatura do responsável pela anotação.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 429/2012
Comparativo entre anotação e evolução de enfermagem:
Fonte: COREN – SP, 2016.
1. (EEAR/2021) O acervo documental padronizado, organizado e conciso referente ao registro dos
cuidados prestados ao paciente por todos os profissionais envolvidos na assistência, de caráter legal,
sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre os membros da equipe multiprofissional, é
definido como:
A relatório permanente.
B prontuário do paciente.
C evolução de enfermagem.
D anotação de enfermagem.
https://questoes.grancursosonline.com.br/concursos/eear
2. (UFPE/2022) O prontuário do paciente é considerado um documento legal que reune informações, sinais e 
imagens sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada. Sobre os Registros de Enfermagem, analise as 
proposições a seguir.
1) As anotações devemser realizadas imediatamente após a realização do cuidado.
2) As anotações devem ser legíveis, completas, claras e cronológicas, precedidas de data e hora.
3) As abreviaturas sempre devem ser utilizadas para otimizar o espaço da escrita.
4) As orientações efetuadas ao paciente e seus familiares também devem ser registradas.
Estão corretas, apenas:
A 1, 2 e 3.
B 1, 2 e 4.
C 2 e 3.
D 1 e 4.
E 3 e 4.
3. (VUNESP/2021) Considerando as necessidades de registro em prontuário em uma instituição que está em 
processo de transição para um sistema informatizado, na unidade de terapia intensiva pediátrica, assinale a 
alternativa que contempla situações permitidas e em consonância com a legislação.
A Manter prontuário físico em local único, devendo ser repassados ao sistema todos os momentos em que o 
prontuário for retirado do local.
B Havendo identificação do profissional que fez o registro no sistema eletrônico, folhas impressas podem conter 
somente assinatura do profissional que anota.
C Siglas e abreviaturas são proibidas no uso de prontuário eletrônico e informatizado.
D Os horários de realização de procedimentos na anotação informatizada de enfermagem são dispensáveis, uma 
vez que o sistema eletrônico já computa a ocorrência da intervenção.
E O recurso de prontuário eletrônico proporciona maior segurança ao paciente, por minimizar dificuldades de 
leitura, e o profissional que insere dados possui assinatura digital, garantindo integridade e autenticidade de 
arquivos eletrônicos.
4. ( FEPESA - UNCISAL/2021) Através da Resolução COFEN Nº 514/2016, foi aprovado o Guia de Recomendações
para Registros de Enfermagem no prontuário do paciente/cliente/usuário, tendo como objetivo nortear os
Profissionais de Enfermagem para a prática dos registros de enfermagem no prontuário, para assim garantir a
qualidade das informações que serão utilizadas por toda equipe de Saúde da Instituição, o Conselho Federal de
Enfermagem (COFEN). Sobre os Registros de Enfermagem, analise as afirmativas e marque a alternativa CORRETA.
I. Consistem no mais importante instrumento de avaliação da qualidade de atuação dos trabalhadores em
Enfermagem, contendo informações inerentes ao cuidado do paciente/cliente/usuário registradas no
prontuário.
II. Os registros presentes no prontuário são considerados como um documento legal de defesa dos profissionais,
devendo, portanto, estarem imbuídos de autenticidade e de significado legal.
III. Para serem consideradas autênticas e válidas as ações registradas no prontuário do paciente, deverão possuir
assinatura do autor do registro (art. 368 do Código de Processo Civil – CPC) e inexistência de rasura, entrelinhas,
emenda, borrão ou cancelamento.
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/uncisal-al-2021-fepesa-residencia-em-enfermagem-area-psiquiatria-e-saude-mental
4. (Continuação)
IV. Para uma Anotação de Enfermagem, os profissionais de Enfermagem devem reunir dados sobre
as condições anteriores e atuais do paciente/cliente/usuário e família para, mediante análise, emitir
um julgamento. Além disto, deve conter as mudanças para piora ou melhora do quadro.
V. Na construção da Evolução de Enfermagem devem constar dados brutos que irão subsidiar a
equipe de Enfermagem no estabelecimento do plano de cuidados/prescrição de enfermagem.
A Apenas a I, II e III são verdadeiras. B Apenas a I, III e IV são verdadeiras. C Apenas a II, III e IV
são verdadeiras.
D Apenas a II, IV e V são verdadeiras. E Todas são verdadeiras.
5. (Quadrix - COREN AP - Enfermeiro Fiscal - 2022)
Texto associado
Caso a instituição ou o serviço de saúde adote o sistema de registro eletrônico, mas não tenha
providenciado a assinatura digital dos profissionais, não será necessário fazer a impressão dos
documentos, pois um registro em sistema que contenha nome completo do profissional e número de
inscrição no registro de classe é suficiente para a segurança da informação.
C Certo
E Errado
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/coren-ap-ap-2022-quadrix-analista-administrativo-area-enfermeiro-fiscal
6. ( CEPERJ/ 2022) As características da Anotação de Enfermagem e Evolução de Enfermagem, 
respetivamente, são:
A descreve um momento/ é privativo do enfermeiro.
B registra um período de 24 horas/ os dados são brutos.
C trata-se da reflexão e análise de dados/dados são pontuais.
D os dados são analisados / é elaborada por toda a equipe de enfermagem.
E dados processados e contextualizados/ registra uma observação.
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/secretaria-de-saude-do-rio-de-janeiro-rj-2022-ceperj-residencia-em-hematologia-e-hemoterapia-area-enfermagem
7. (COPEVE/ UFAL- 2018)
Dadas as afirmativas com relação aos registros de Enfermagem,
I. Evolução é o relato diário das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano, enquanto estiver sob 
assistência profissional.
II. A anotação de enfermagem deve ser realizada três vezes ao dia, apenas.
III. Evolução de enfermagem é uma atividade do enfermeiro, dentre os membros da equipe de enfermagem.
IV. A informação da anotação é pontual.
verifica-se que estão corretas apenas
A I, III e IV.
B I, II e IV.
C III e IV.
D II e III.
E I e II.
8. (COPEVE/UFAL - FUNDEPES - 2016)
O prontuário eletrônico do paciente consiste em um acervo informatizado, padronizado, organizado e sucinto
referente ao registro dos cuidados prestados ao paciente pelos profissionais envolvidos na assistência. Para sua
utilização adequada, alguns mecanismos são utilizados:
I. senha coletiva;
II. certificado Digital;
III. acesso por login e Senha;
IV. biometria.
Dados os itens, verifica-se que está(ão) correto(s) apenas
A III.
B I e IV.
C I, II e III.
D I, II e IV.
E II, III e IV.
https://questoes.grancursosonline.com.br/prova/ufal-2016-copeve-ufal-fundepes-auxiliar-de-enfermagem
gabarito:
1 D
2 D
3 B
4 D
5 errado
6 A
7 A
8 E
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