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Método Clínico II Júlia L. Bellan Caso 5 • 2º CA + comum em homens ; Metástase: Linfonodos Ossos Fígado Localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). Envolve a porção inicial da uretra. Produz parte do sêmen Uma próstata normal é palpável na parede anterior do reto numa estrutura em formato de coração com a base voltada para cima e o vértice para baixo, onde seus lobos laterais são separados por um sulco interlobular Em condições fisiológicas apresenta: Superfície lisa; Regular; simétrica ; Depressível; Consistência elástica (lembrando borracha); Contornos precisos Discretamente móvel - Fatores de risco - 1. Idade >50 a. 2. Histórico familiar – parentes de 1º grau (pai/irmão) com histórico da doença antes dos 60 a. 3. Alimentação 4. Álcool 5. Tabagismo 6. Sedentarismo 7. Sobrepeso 8. Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio) arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata. Sinais e sintomas: Geralmente ausentes até o crescimento do tumor, podendo causar: 1. Hematúria. 2. Disúria 3. Obstrução com dor 4. Jato urinário fraco ou intermitente 5. Sensação de esvaziamento incompleto - Detecção precoce - Rastreamento: Aplicação de teste ou exame em pessoas assintomática - objetivo de identificar lesões sugestivas de pré-câncer e câncer e, a partir daí encaminhamento dos pacientes para investigação diagnóstica e tratamento Diagnóstico precoce: Abordagem em pessoas sintomáticas Toque retal: aumento identificado pelo toque em médio homens +40 a HPB pode passar desapercebida no toque porque é central mas os sintomas aparecem mais rapidamente (mictúria; dificuldade p/ urinar) já o CA por ser mais comum na ZP muitas vezes demora a apresentar sintomatologia, com isso, a HPB costuma ser mais facilmente descoberta/ diagnosticada Câncer de próstata Método Clínico II Júlia L. Bellan Biopsia: Feita via uretral/sondagem via uretral/anestesiado faz-se então a pinçagem de 12-15 fragmentos p avaliar todas as áreas e, no mínimo, 2 fragmentos do nódulo PSA: Se estiver aumentado quer dizer que há um aumento no nº de celularidades, e dos antígenos de superfície, então eu tenho identificação de perda de função. - A partir doa 50 anos, anualmente Achados no exame clínico (toque retal) + resultado da dosagem PSA no sangue podem sugerir a existência da doença. Então, é indicada a USG pélvica ou prostática transretal; O resultado da USG, dirá se há a necessidade de uma biópsia prostática transretal; O diagnóstico é feito pelo estudo histopatológico do tecido da biópsia da próstata; O exame anatomopatológico fornece a graduação histológica do sistema de Gleason, informando sobre a provável taxa de crescimento do tumor e sua tendência à metástase, além de ajudar na determinação do tratamento para o paciente. Perguntas a serem feitas: Urgencia miccional: - Consegue sair com calma para ir ao banheiro? Ou tem que sair correndo? Incontinencia urinaria: - Consegue segurar o xixi? Enurese noturna: - Faz xixi na cama/dormindo? Tenesmo vesical: - Acabou de fazer xixi, sente que já acabou ou fica com vontade de fazer mais e não sai? Jato urinário: - Jato sai forte ou fraco? - Continuo ou não? (jato intermitente) Corrimento: -Se há presença ou não; Ejaculação: - Hemospermia (sangue no esperma) Hesitação: - Demora pra iniciar o jato? Dor ou ardencia/ urinar (estrangulia) - Início: problema uretral - Final: problema vesical Gotejamento pós-miccional - Fez xixi, acabou mas ainda perde xixi na cueca? • O paciente deve estar de bexiga vazia • Palpação e percussão da bexiga são importantes • Avisar antes de cada procedimento o próximo ato do exame 1. Apresentar -se ao paciente 2. Explicar o exame 3. Pedir permissão para realizar 4. Pedir que ele troque de roupa - retirar apenas as partes de baixo Pode ser feita em algumas posições: Exame do toque retal Anamnese Método Clínico II Júlia L. Bellan Com o paciente já posicionado: 1. Lavar as mãos 2. Calçar as luvas Inspeção da região anoperineal: - Distribuição de pelos - Se há sinais flogísticos - Alterações pelo ato de coçar - Fissuras - Presença de fistulas - Condilomas - Abcessos - Mamilos hemorroidários è Pedir para que o paciente relaxe, e informar que é normal que ele tenha a sensação de estar evacuando durante o exame 1. Abrir o entroito anal com o polegar e o indicador da mão esquerda; 2. Introduzir o indicador e fazer uma leve pressão para baixo afim de relaxar o esfíncter – deve ser continua à medida que introduz o dedo; 3. Introduzir o dedo indicador até o final sem forçar – até onde o seu dedo conseguir chegar – fazendo movimento rotatório, com suavidade e delicadeza, para evitar dor Avaliar ao toque : - Observar o tônus esfincteriano anal - Parede anterior – onde se avalia a próstata, vesícula seminal e fundo de saco vesicorretal - Parede lateral esquerda e direita - Parede posterior – sacro e cóccix - Para cima – até onde o dedo alcançar 4. Remover o dedo devagar 5. Analisar a luva, se há: sangue secreção 1. Higienizar (luva de procedimento) clorexidina + gaze – uma p/ cada região do pênis 2. Colocar campo cirúrgico 3. Calcar luva cirúrgica 4. Inserir a seringa com xilocaína dentro da uretra – a mesma já deve estar previamente preparada pela equipe de enfermagem 5. Sonda deve ser inserida de 18 – 20 cm utilizando o polegar e o indicador – sem fazer força e sem encostar os dedos na glande 6. A sonda deve estar conectada a bolsa coletora, em nível abaixo do leito, assim saberemos, quando a sondar chegou a bexiga pelo inicio do fluxo urinário na bolsa 7. Insuflar o balão com água destilada, previamente preparada em uma seringa; 8. Tracionar a sonda, levemente, verificando se esta inserida no local correto Comparar um lobo com o outro, observando: - Consistência - Simetria - Tamanho - Superfície - Contornos - Sulco mediano - Mobilidade da próstata Inserção da Sonda Vesical Método Clínico II Júlia L. Bellan Tumor benigno - Fatores de risco: Idade Receptores de testosterona Alimentação Genética - Sinais e sintomas: No inicio é assintomática, mas a partir do momento em que a próstata começa a comprimir a uretra, eles surgem è Sintomas de esvaziamento: Jato urinário fraco ou intermitente Sensação de esvaziamento incompleto è Sintomas pós-miccional: Esvaziamento incompleto Gotejamento pós-miccional è Sintomas irritativos: Urgência Polaciuria Noctúria Incontinência urinaria Incontinência por transbordamento è Outros sintomas: Hematúria - Exames: Toque retal PSA USG Hiperplasia Prostática Benigna
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