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Bioquímica Clínica - Conceituação, Metodologias, Fundamentos e Objetivos

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SISTEMA DE ENSINO
BIOQUÍMICA
Bioquímica Clínica: Conceituação, 
Metodologias, Fundamentos e Objetivos
Livro Eletrônico
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Bioquímica Clínica: Conceituação, Metodologias, Fundamentos e Objetivos
BIOQUÍMICA
Pollyana Lyra 
Sumário
Bioquímica Clínica: Conceituação, Metodologias, Fundamentos e Objetivos ................... 3
1. Elementos Fundamentais no Laboratório de Análises Clínicas ........................................ 3
1.1. Liderança e Administração ..................................................................................................... 3
1.2. Planejamento estratégico ...................................................................................................... 4
1.3. Regulamentação, Acreditação e Legislação ....................................................................... 6
1.4. Metodologia de Análise: Princípios de Instrumentação .................................................. 7
Questões de Concurso ................................................................................................................. 23
Gabarito ........................................................................................................................................... 53
Referências ..................................................................................................................................... 54
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BIOQUÍMICA CLÍNICA: CONCEITUAÇÃO, 
METODOLOGIAS, FUNDAMENTOS E OBJETIVOS
Sigamos nosso curso para falar do que interessa! Rotina!!!!!!!!! Bora...!
Fundamentos e Objetivos do Laboratório de Análises Clínicas
O laboratório de análises clínicas é essencial no serviço de saúde. A partir das análises 
realizadas em amostras biológicas, é possível suprir a equipe de informação para que o diag-
nóstico seja fechado ou o acompanhamento clínico seja realizado.
Sendo assim, o objetivo do laboratório é fornecer a médicos e a demais profissionais da 
saúde informações para:
• detectar doenças ou predisposição a doenças;
• confirmar ou rejeitar diagnósticos;
• estabelecer prognósticos;
• orientar a supervisão do paciente; e
• monitorar a eficácia da terapia.
Ótimo! Então é um estabelecimento bem importante... eu diria VITAL! Sim, mas isso por-
que, devido a esses objetivos, ele acaba assumindo um papel de:
E, para conseguir alcançar seus objetivos e assumir os papeis devidos, ele deve dispor de 
alguns elementos importantes, os quais precisamos abordar. São eles: conhecimentos (mé-
dicos, científicos e técnicos); recursos (pessoal, equipamentos laboratoriais e de processa-
mento de dados, suprimentos e instalações) e capacidade (de organização, administração e 
comunicação).
E é sobre isso que falaremos a partir de agora! Logo depois, iniciaremos um assunto bem 
próximo da realidade de bancada, que é o estudo dos equipamentos e metodologias utilizados 
para que as análises sejam realizadas nos laboratórios! Vamos lá?
1. ElEmEntos FundamEntais no laboratório dE análisEs ClíniCas
1.1. lidErança E administração
Primeira coisa...
LIDERANÇA É DIFERENTE DE ADMINISTRAÇÃO!
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BIOQUÍMICA
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A liderança direciona o rumo que alguém (ou uma organização) segue, enquanto a admi-
nistração é o “caminho” que se percorre.
Sabe aquela máxima “Não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe para onde 
vai”? É justamente isso! Sem liderança, as pessoas vão executando as atividades sem metas, 
sem direcionamento, e isso, via de regra, não leva a lugar nenhum.
Uma administração, ou seja, um percurso efetivo requer habilidades para que as atividades 
sejam cumpridas. Normalmente, essas habilidades estão ligadas à capacidade de planeja-
mento e tomada de decisão imediata, organização, liderança e controle.
A liderança é um padrão de comportamento utilizado para engajar outras pessoas na reali-
zação de tarefas, dentro de um determinado prazo e de modo produtivo. Ou seja, líder é aquela 
pessoa que consegue fazer com que as pessoas realizem as tarefas dentro dos prazos esti-
pulados e de forma efetiva. Cada líder atua conforme seu perfil. Normalmente, os perfis são: 
direcionamento, treinamento, suporte e delegação.
A administração utiliza os recursos humanos, financeiros, físicos e informativos de que 
dispõe uma organização, da maneira mais eficiente e efetiva possível.
1.2. PlanEjamEnto EstratégiCo
Para sobreviver e até mesmo prosperar em um ambiente competitivo, um laboratório deve 
reavaliar com frequência suas metas e seus serviços e adaptá-los às forças de mercado. Sen-
do assim, é preciso que o líder tome decisões estratégicas. Por exemplo, um laboratório autô-
nomo pode considerar duas estratégias totalmente distintas; pode crescer reposicionando-se 
como um “centro” que presta serviços de referência a pequenos laboratórios locais, ou pode 
reduzir seu tamanho e tornar-se um estabelecimento “stat”.
A primeira estratégia busca aumentar a receita líquida, enquanto a outra tenta reduzir os 
custos. O processo por meio do qual se tomam essas decisões é chamado de planejamento 
estratégico.
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ENVOLVE
Decisões acerca dos objetivos de uma organização e mudanças ou alterações de 
objetivos preexistentes;
Alocação de recursos empregados para alcançar metas; e
Estabelecimento de políticas que governam a aquisição, o uso e a 
disponibilização de tais recursos.
O planejamento estratégico, em geral, baseia-se nas projeções de longo prazo e no panora-
ma global que pode causar impacto em todos os níveis operacionais do laboratório.
Já o planejamento tático é detalhado e muitas vezes envolve as operações realizadas no 
dia a dia para atingir metas estratégicas preestabelecidas.
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BIOQUÍMICA
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FERRAMENTAS QUE AUXILIAM O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
histogramas/gráficos/diagramas de dispersão;
brainstorming;
diagramas de causa e efeito (fishbone);
história em quadrinhos;
análise de Pareto e análise Delphi.
Ah, professora... para com esse papo aí e vamos logo para análises clínicas.... É? Olha só a 
questão que pode aparecer para você:
E aí? Coloquei essa questão para que você valorize esse conteúdo. Não subestime, porque 
quando aparece em provas é questão para ACERTAR!
Avaliando aí os exemplos de gráficos que foram citados, nenhum desses acima correspon-
de ao que foi pedido no enunciado, apenas o Histograma (letra B). Vou colocar um exemplo 
aqui para você.
Além dos gráficos, cada uma dessas estratégicas é igualmente interessante quando apli-
cada com o propósito de planejamento estratégico.
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Alguns conceitos as vezes parecem supercomplicados, mas, quando aproximamos da 
nossa rotina, fica tão mais fácil, né? Por exemplo, essa coisa de planejamento estratégico... 
Toda vez que traçamos, para nossa vida mesmo, um plano estratégico, nós precisamos avaliar 
os riscos que teremos à frente, pensar nas possibilidades de dar algo errado e já nos prevenir 
para que isso não ocorra (com ações preventivas) ou para corrigir caso esse problema real-
mente ocorra (medidas corretivas). Isso, para gestão da qualidade, é o que conhecemos como 
GERENCIAMENTO DE RISCOS, que também necessita de ferramentas para ser executado! Veja 
um exemplo:
• Análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats): também chamada 
de FOFA (é sério!), ela é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar 
pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças rela-
cionadas à competição em negócios ou planejamento de projetos.
Os serviços laboratoriais são prestados de diversos modos, desde a continuação dos tes-
tes rápidos, com produção de resultados imediatos, até a realização de testes altamente sofis-
ticados de laboratórios de referência, que demoram dias ou semanas para ficar prontos.
A pandemia de COVID-19 acelerou as mudanças que vinham ocorrendo na assistência à 
saúde e isso forçou os laboratórios a reavaliar os serviços a serem oferecidos e o modo como 
devem ser prestados.
Os testes laboratoriais foram forçados a se tornarem testes rápidos (TR) para reduzir o 
tempo de ida e volta de resultados críticos e para se tornarem mais convenientes ao paciente. 
Além de, no caso da pandemia, acelerar o diagnóstico e apoiar tanto a terapêutica como os 
dados epidemiológicos para controle da doença no âmbito de saúde pública. Tais tipos de 
modificação têm estimulado mudanças organizacionais no ambiente laboratorial e em suas 
relações externas com outros estabelecimentos de saúde.
Questões sobre planejamento físico são importantes e devem ser consideradas. Por exem-
plo: a localização da área de processamento de amostras, de registro de pacientes e entrada 
de dados, de fluxo de trabalho para realização dos testes de amostras e de armazenamento a 
curto e longo prazos, além das necessidades de conectividade do sistema de informação do 
laboratório.
1.3. rEgulamEntação, aCrEditação E lEgislação
Ainda dentro de aspectos fundamentais na ótica administrativa de um laboratório de análi-
ses clínicas, temos a questão do cumprimento das normas sanitárias e demais regulamentos, 
além dos benefícios de passar por um processo de acreditação de qualidade. Esses elementos 
também fazem parte de uma dinâmica de gestão favorável à melhoria de qualidade de resulta-
dos e, consequentemente, benefício para o paciente.
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Os laboratórios clínicos estão entre as entidades de assistência à saúde mais rigorosa-
mente regulamentadas; muitas práticas laboratoriais são resultado direto da legislação federal 
ou estadual/local. É necessário compreender essas leis para evitar repercussões legais ou 
administrativas que possam limitar as operações de um laboratório ou mesmo inativá-lo por 
completo. Para funcionar, os laboratórios devem estar licenciados e ser credenciados. É obri-
gatório ter uma licença. Entre tantas normas, destaco a RDC N.. 302, DE 13 DE OUTUBRO DE 
2005, que dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos.
Agora a ACREDITAÇÃO é voluntária, embora em alguns estados seja um dos requisitos 
para obtenção da licença de funcionamento.
A acreditação laboratorial oferece benefícios para o laboratório, para o médico e, princi-
palmente, para o consumidor. Um laboratório que tem acreditação está um passo à frente 
daqueles que não a adquiriram, pois garante maior precisão no resultado e maior segurança 
no diagnóstico por parte do médico.
Os consumidores que optam por um laboratório certificado têm a garantia de que o seu 
exame está sendo feito de acordo com rígidos critérios, para que os resultados sejam os mais 
precisos possíveis. Isso faz toda a diferença, uma vez que cerca de 70% das decisões médicas 
são tomadas com base nos resultados dos exames clínicos.
Bom, finalizamos a primeira parte da aula! Agora passaremos a estudar de forma geral as 
METODOLOGIAS utilizadas dentro da rotina de análises clínicas. Vamos lá?
1.4. mEtodologia dE análisE: PrinCíPios dE instrumEntação
Este é um tópico do edital que é essencialmente a rotina de um analista clínico. Sim, se 
tem algo que você precisa saber é quais são os equipamentos que existem em um laboratório 
de Análises Clínicas e qual é seu princípio de funcionamento... E mais importante ainda, esse 
é um assunto que vez ou outra cai sim em provas! Então, ânimo!!! Vamos lá!
Métodos Automatizados
Não importa qual seja o laboratório que você vá trabalhar, todos existem com o propósito 
final de realizar análises e emitir laudos, e, para se chegar ao resultado, é necessário que se 
obedeçam a MÉTODOS de análise. Esses métodos devem ser padronizados e validados, ou 
seja, desafiados nos pontos mais críticos para comprovar que realmente produzem sempre 
resultados confiáveis mesmo quando ocorrem algumas variações.
Alguns desses métodos exigem o uso de equipamentos, e outros, não. Os que exigem 
são chamados MÉTODOS INSTRUMENTAIS (OU AUTOMATIZADOS), e os que não exigem são 
chamados MÉTODOS CLÁSSICOS e se utilizam de reações químicas em sistemas de vidra-
rias, fitas reativas ou alterações perceptíveis aos sentidos humanos (liberação de cor, odor, 
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formação de espumas, bolhas...). O foco aqui são os métodos automatizados aplicados ao 
laboratório de análises clínicas.
Dentro dos métodos instrumentais temos ainda os manuais, semiautomáticos e automá-
ticos, dependendo do grau de dependência e participação humana no processo de análise.... 
Alguns editais não pedem especificamente um ou outro dos métodos que vou abordar, de toda 
forma vou dar uma relembrada em vários para o caso de cair algo. Ok?
Métodos Fotométricos
A fotometria trata das medidas de intensidade de luz e tem sido utilizada para expres-
sar a medida de absorção de luz por um meio, o que constitui uma medida de concentração 
de soluções.
Acontece assim: quando a luz passa através de um meio líquido, sólido ou gasoso, ela 
sofre modificações, pois a luz emitida pela amostra tem uma intensidade menor que a luz inci-
dida, isso porque ocorre a absorção de luz pelas substâncias presentes no meio.
A luz utilizada na absorção deve ser luz monocromática, no espectro visível, infravermelho 
ou ultravioleta. A maioria dos fotômetros utilizados nos laboratórios de bioquímica clínica são 
adequados para leituras no espectro visível e ultravioletapróximo (340-700 nm).
Resumidamente, os métodos de análises fotométricas compreendem:
• - COLORIMETRIA = fotocolorimetria = espectrofotometria: medida da quantidade de luz 
absorvida por uma solução;
• - TURBIDIMETRIA: medida da quantidade de luz absorvida por uma suspensão;
• - NEFELOMETRIA: quantidade de luz dispersa por uma suspensão;
• - FLUOROMETRIA: ensaios com marcadores fluorescentes.
Fotocolorimetria e Espectroscopia
Ambos os métodos obedecem à Lei de Lambert-Beer (equação abaixo) e se baseiam na 
capacidade de cada composto em absorver luz em certo comprimento de onda (antecipada-
mente definido).
A = a.b.c
Sendo A= absorbância; a=absorção; b = espessura e c= concentração.
A absorbância vai aumentando linearmente à medida que aumenta a concentração da 
substância ou a espessura da cubeta; já a transmitância vai caindo exponencialmente.
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Transmitância fração de energia luminosa que consegue atravessar a espessura de 
um determinado material, sem ser absorvida, ou seja, a capacidade de transmitir luz.
Absorbância  energia luminosa absorvida pela espessura de determinado material.
A diferença principal dessas duas técnicas é que na fotocolorimetria utiliza-se filtro para selecionar 
o comprimento de onda correspondente à cor desejada, e no espectrômetro utiliza-se um prisma que 
separa a luz branca em vários comprimentos de onda para posterior seleção pela fenda do aparelho.
Desvios na Lei de Lambert-Beer
Nem todas as reações colorimétricas seguem a Lei de Lambert-Beer, sendo esta válida 
para condições restritas, em que:
• A luz utilizada é aproximadamente monocromática;
• As soluções a serem analisadas estejam diluídas (baixas concentrações);
• Não devem estar presentes na mesma solução mais de uma substância absorvente de 
luz.
Turbidimetria
É uma técnica analítica que se baseia no método de espectrofotometria, capaz de medir 
a turbidez de uma amostra. Neste método, mede-se a redução da transmissão de luz em um 
meio causado pela formação de partículas (suspensão ou coloides).
Já percebeu que quanto mais concentrada é uma suspensão menos transparente ela é? 
Pois é, essa turbidez é que é medida através do método da turbidimetria. Veja abaixo:
Fonte: ProfBio.
Perceba que o frasco mais à direita é mais turvo (mais concentrado), portanto menos trans-
parente. Ah, uma coisa importante: NTU (Unidade de Turbidez Nefelométrica) é a unidade de 
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medição que caracteriza a turbidez. Mais uma vez vemos a luz e a matéria interagindo e nos 
dando informações a respeito da concentração de uma substância em uma amostra.
Turbidímetro
Fonte: ProfBi.o
Nefelometria
É um método que se baseia na diminuição da intensidade pela difração da luz. Uma carac-
terística importante das soluções coloidais é a sua pronunciada dispersão da luz.
Sim, a palavra-chave desse método é DISPERSÃO!
Quando um feixe de luz incidente atravessa um meio contendo partículas, estas interferem 
com a passagem da luz, fazendo com que seja dispersa em todas as direções. Esse fenômeno, 
conhecido como efeito Tyndall, não altera o comprimento de onda da luz incidente e é indepen-
dente do tipo de partícula.
Efeito Tyndall
Fonte: Quimicahi.
Observe que a água pura (béquer 1) quase não espalha (dispersa) a luz, enquanto o béquer 
2 (suspensão) dispersa. Isso acontece devido à interação da luz com as substâncias presen-
tes na mistura 2. A nefelometria mede esse espalhamento da luz.
Em análises clínicas, os ensaios nefelométricos se baseiam no princípio de que um imu-
nocomplexo em solução dispersa luz em vários ângulos em relação à luz incidente. Um nefe-
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lômetro utiliza uma fonte de luz de alta intensidade que incide em uma cubeta contendo os 
imunorreagentes.
A QUANTIDADE E A NATUREZA DA DISPERSÃO DEPENDEM:
DA FORMA
DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS
DA CONCENTRAÇÃO
DO COMPRIMENTO DE ONDA
DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO DO MEIO.
A nefelometria é totalmente automatizada, de realização fácil, rápida e precisa, principal-
mente se forem utilizados nefelômetros que subtraiam ruídos, como os causados por lipemia 
ou hemólise, e que garantam leitura na região de excesso de anticorpo.
Medidas acuradas só podem ser feitas nesta região porque é onde existe relação linear 
entre a concentração da substância e a densidade ótica.
Princípio físico da nefelometria e da turbidimetria
Fonte: IFSC.
O nefelômetro é um instrumento para medir partículas suspensas em um líquido ou gás, 
para o qual utiliza uma fotocélula colocada em um ângulo de 90º relativamente a uma fonte 
luminosa. A densidade de partículas é função da luz refletida pelas partículas para a fotocélula.
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Ensaios com Marcadores Fluorescentes
Uma das principais aplicações desse método no laboratório é para realizar a imunoflures-
cência indireta.
Nesse teste, o anticorpo presente na amostra do paciente reage com um antígeno especí-
fico fixado em uma lâmina de microscopia. Um passo de lavagem é realizado, e um anticorpo 
anti-humano (conjugado) marcado com substância fluorescente é adicionado.
Depois da lavagem, para remover o conjugado não ligado, a observação de fluorescência 
ao microscópio é indicativa da presença do anticorpo em estudo na amostra do paciente (ago-
rinha você irá ver uma imagem, linda, inclusive, que representa esse resultado).
A imunofluorescência indireta é o teste de referência na sorologia de muitas doenças, 
como as infecciosas e autoimunes.
Pausa para algumas observações:
Fluorescência é o fenômeno pelo qual uma substância emite luz quando 
exposta a radiações do tipo ultravioleta, raios catódicos ou raios X. As radiações 
absorvidas (invisíveis ao olho humano) transformam-se em luz visível, ou seja, 
com um comprimento de onda maior que o da radiação incidente.
Ressaltando...
RADIAÇÕES INVISÍVEIS SE TRANSFORMAM EM LUZ VISÍVEL (COM COMPRIMENTO DE 
ONDA MAIOR QUE A LUZ INCIDENTE).
A fosforescência ocorre quando uma substância é capaz de absorver a luz 
produzida por alguma fonte externa, reemitindo-a em forma de luz visível, 
mesmo após a interrupção da iluminação.
Outro conceito importante aqui é o de Fluorocromo (ou fluoróforo). Ele é uma substância 
queabsorve luz de comprimento de onda menor e emite luz de comprimento de onda maior 
quando excitado, fenômeno conhecido como fluorescência.
A liberação de energia na fluorescência é imediata. Os fluorocromos são moléculas or-
gânicas com comprimento de onda de excitação característico. O intervalo de tempo entre a 
absorção de energia e a emissão da fluorescência é muito curto, da ordem de nanosegundos.
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Fonte:IFSC.
Fluorímetro
Um fluorímetro ou fluorômetro é um dispositivo de laboratório utilizado para medir os parâ-
metros da fluorescência: sua intensidade e a distribução de comprimentos de onda do espec-
tro de emissão depois da excitação por um certo espectro de luz.
Eletroforese
A eletroforese é um processo que envolve a separação de compostos carregados por meio 
da carga elétrica. Basicamente, ocorre a separação de substâncias (no caso, proteínas) basea-
da na carga que elas possuem, sendo que essa separação ocorre quando elas são submetidas 
a um campo elétrico. Eu não sei se vocês se lembram, mas o pH influencia decisivamente na 
carga elétrica do componente, por exemplo: substâncias que são lipossolúveis (apolares) em 
determinado meio, por exemplo, podem adquirir carga, tornando-se hidrossolúveis apenas pela 
alteração do pH do meio, inclusive é assim que o nosso fígado consegue “transformar’’ várias 
moléculas e medicamentos, conjugando com o ácido glicurônico e tornando-as mais solúveis 
à água da urina para eliminação!!! Eu sei, isso é farmacologia e não vem ao caso, mas é uma 
forma de fazer você perceber como o pH pode “dar” carga ou deixar a molécula apolar.
• Equipamento
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A técnica pode ser conduzida em diferentes meios-suporte, tais como papel de filtro, gel de sílica, 
membranas de acetato de celulose, géis de agarose, acrilamida etc. Atualmente existem dois modelos 
mais utilizados de eletroforese: um baseado em gel de agarose e outro em gel de poliacrilamida. Esses 
polímeros formam tramas de poros com tamanhos variáveis. Dois componentes básicos são 
necessários para se realizar uma eletroforese: um campo elétrico (obtido através de uma fonte 
de corrente contínua) e a própria molécula carregada. Para visualização das moléculas sepa-
radas (na forma de bandas eletroforéticas), são utilizados corantes específicos para proteínas, 
como Coomassie Blue, e soluções específicas contendo os componentes necessários (subs-
tratos, coenzimas, solução-tampão e sais) para revelação das bandas de atividade enzimática.
As bandas podem ser detectadas também por radioatividade, nitrato de prata ou quimiolu-
minescência. Na técnica, utiliza-se uma cuba com dois compartimentos separados. Os eletro-
dos determinam os polos positivo e negativo em cada compartimento, no qual é adicionada 
uma solução-tampão com sal, que conduz eletricidade. O gel é montado entre os dois com-
partimentos de tal forma que a única conexão elétrica entre os compartimentos seja atra-
vés do gel.
Esquema representativo da eletroforese em gel horizontal
• Princípio do Funcionamento
Esta migração segue a Lei de Coulomb, no qual partículas de carga positiva migram para 
o polo negativo (catodo), e partículas de carga negativa migram para o polo positivo (anodo).
Outra coisa importante de associar é que a velocidade de migração das moléculas é pro-
porcional ao campo elétrico e inversamente proporcional ao seu volume molecular. Assim, 
uma amostra submetida à eletroforese terá cada molécula constituinte localizada em uma 
zona do gel, na qual moléculas com menor volume irão migrar mais rapidamente, e as que 
possuem maior volume molecular irão migrar mais lentamente.
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Esquema de migração das amostras
Esse esqueminha que fiz acima é útil para qualquer eletroforese, não só de proteínas, ok? 
Mas vamos focar o estudo nas seguintes amostras: proteínas, lipoproteínas e hemoglobina; 
imunoeletroforese. Veremos uma a uma agora...
001. (IBFC/SES-PR/TÉCNICO DE LABORATÓRIO) A eletroforese de proteínas é uma técnica 
simples para separar as proteínas do soro cujo princípio se baseia:
a) Na densidade de carga.
b) No peso molecular.
c) Nas cargas elétricas.
d) No tamanho da partícula.
Questão muito simples, que cobra apenas o princípio de funcionamento da eletroforese.
Letra c.
Eletroforese de Proteínas
A eletroforese de proteínas séricas (EPS) é uma técnica laboratorial usada para determinar 
os níveis de alguns tipos de proteínas na amostra de sangue. Há vários motivos para o médico 
pedir este exame. Um deles é para ajudar a diagnosticar ou monitorar uma variedade de doen-
ças ou distúrbios que tenham proteínas ou níveis de proteínas anormais. A eletroforese nor-
malmente não é usada sozinha para diagnosticar uma doença. Em vez disso, é usada com ou-
tros exames de laboratório para se obter mais informações que possam ajudar no diagnóstico.
Existem cinco frações de proteínas “separáveis” (zonas básicas de albumina, alfa-1, alfa-2, 
beta e gama). Abaixo, organizei em tabela (apenas para não cansar vocês) as principais prote-
ínas de interesse e seu significado clínico.
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Componentes proteicos das cinco zonas fracionadas em eletroforese de proteínas.
002. (AOCP/EBSERH/NUTRICIONISTA) Atualmente, tem-se utilizado a dosagem de qual pro-
teína em investigações laboratoriais de doenças cardiovasculares e anemia?
a) Proteína S.
b) Péptido-C.
c) Proteína C-reativa.
d) Proteína-C.
e) Beta-globulinas.
Não tem jeito, é memorizar a próxima tabela!!! Conforme a tabela de significados clínicos dos 
achados bioquímicos proteicos, a Letra C é a correta!
Letra c.
PROTEÍNA VALOR REDUZIDO VALOR AUMENTADO
Alfa- fetroproteína Síndrome de Down. Neuropatias, câncer de fígado e intestino.
Alfa 1 – Antitripsina Doenças hepáticas e Pulmonares. Artrites e vasculites.
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PROTEÍNA VALOR REDUZIDO VALOR AUMENTADO
Alfa 1 – glicoproteína 
ácida
Má nutrição, lesão 
hepática, estrogenoterapia.
Artrite, Câncer e Infarto 
Agudo do Miocárdio.
Alfa 2 macroglobulina Hepatopatias eSíndrome nefrótica. Diabetes e estrogenoterapia.
Hepatoglobulina Síndromes hemolíticas. Inflamações.
Ceruloplasmina Anemia e doença deWilson. Câncer do fígado.
Transferrina Perdas proteicas e Hepatopatias. Depleção de ferro.
C3 e C4 (complemento) Deficiência imunitária. Lúpus, transplantados.
Beta 2 Microglobulina Câncer ligado ao linfócito B
Fibrinogênio Deficiências hereditárias. Fase aguda de doenças e terapias hormonais.
Imunogloblinas AIDS, Nefrótica. Hepatopatias, parasitoses, alergias, mielomas.
Proteína C reativa IAM, Doença de Chron, AVC
003. (CESPE/HEMOBRÁS/ESPECIALISTA EM PRODUÇÃO DE HEMODERIVADOS - ANÁLI-
SES CLÍNICAS) As imunoglobulinas podem ser identificadas com o emprego da técnica de 
eletroforese de proteínas.
Como exposto na tabela, as imunoglobulinas podem sim ser identificadas por eletroforese de 
proteínas.
Certo.
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Eletroforese de Lipoproteínas
Sabemos que os lipídeos não circulam livremente pelo sangue, mas por meio de proteínas 
transportadoras, passando assim a se chamar LIPOPROTEÍNAS. Pois bem, nesse exame, o 
mesmo princípio é executado (a eletroforese), mas aqui para separação das proteínas trans-
portadoras de lipídeos.
Você se lembra quais são? HDL, LDL E VLDL (por ordem decrescente de densidade). A 
aplicação dessa eletroforese é o diagnóstico de dislipidemias, porém essa técnica apresenta 
desvantagens, como alto custo e algumas limitações metodológicas.
Imunoeletroforese
Técnica que separa as proteínas por eletroforese e depois promove a combinação das 
mesmas aos seus anticorpos. Existe também a contra-imunoeletroforese, que é um tipo de 
eletroforese em que antígeno e anticorpo têm cargas opostas e migram em sentido contrário 
até ocorrer o encontro e a ligação. Quando ocorre a ligação Ag-Ac, ocorre precipitação. Nesse 
caso, é um exame qualitativo para detecção de Anticorpos.
A aplicação dessa técnica é para diagnóstico de mieloma múltiplo, macroglobulinemia de 
Waldenstrom.
Eletroforese de Hemoglobina
Técnica que separa as hemoglobinas em meio sólido de acetato de celulose em diferentes 
frações para investigação de hemoglobinas anormais. É realizada em pH alcalino.
Cromatografia
A cromatografia é um método físico-químico de separação. Ele é muito utilizado em todos os ramos 
da Farmácia (na indústria, por exemplo, é quase que imperativo realizar cromatografia na análise de 
controle de qualidade de medicamentos). A técnica visa a migração diferencial dos componentes de 
uma mistura, através de uma fase móvel e uma estacionária. Diferentes forças intermoleculares irão 
influenciar na interação entre os componentes da mistura e das duas fases.
• Fase móvel
A fase móvel é o material que se move através da fase estacionária, carreando a amostra. 
São observados três tipos de fase móvel: gasosa, líquida e supercrítica. A líquida se subdivide 
em: clássica, na qual a fase móvel passa através da coluna pela força da gravidade apenas 
ou é empurrada por bombeamento de baixa pressão, e a cromatografia líquida de alta efici-
ência, na qual é utilizado um dispositivo de alta pressão que bombeia a fase móvel através 
de uma tubulação capilar e de uma matriz porosa. Na cromatografia gasosa, são separados 
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compostos voláteis, os quais devem apresentar uma razoável pressão de vapor na temperatu-
ra de trabalho.
Na cromatografia supercrítica, emprega-se um fenômeno denominado de ponto crítico (ca-
pacidade de um líquido passar para vapor) em
condições de pressão, tipo de gás utilizado, temperatura crítica e densidade.
• Fase estacionária
A fase estacionária pode se apresentar como sólida, líquida ou quimicamente ligada.
• Técnica cromatográfica
Basicamente, o que cai em provas é que a cromatografia SEPARA e QUANTIFICA substân-
cias em uma determinada mistura, baseada em suas características físico-químicas e intera-
ções com a fase estacionária. Assim, da mesma forma que a eletroforese, a cromatografia se-
para as proteínas, mas também quantifica. O significado clínico do exame é conforme a tabela 
anterior apresentada no tópico de eletroforese de proteínas, afinal, não importa qual a técnica 
usada, a detecção de tais proteínas resulta na mesma interpretação!
Esquema representativo do cromatógrafo de alta eficiência
O esquema acima é de um HPLC (sigla em inglês de High Performance Liquid Chroma-
tography), que significa Cromatografia Líquida de alta eficiência. Em português, essa sigla é 
CLAE. Basicamente, a amostra é preparada na forma de solução (no caso da cromatografia 
líquida) e impulsionada por bomba para passagem pela coluna cromatográfica (onde está im-
pregnada a fase estacionária). Nessa coluna, ocorrerá a interação entre a mistura de substân-
cias da amostra + fase líquida com a fase estacionária, promovendo retenção ou migração de 
cada substância em determinada velocidade, conforme suas características físico-químicas 
(e afinidades pela fase estacionária). Essas diferentes características farão com que as subs-
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tâncias cheguem ao detector em diferentes momentos (separando-as), e, por meio do uso de 
padrão de referência, é possível identificá-las e quantificá-las através de software específico 
no computador.
Esse é o método cromatográfico mais importante hoje na rotina, mas existem outros tipos 
de cromatografia também.
Tipos de cromatografia.
Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
A cromatografia em camada delgada (CCD) é uma técnica de adsorção líquido–sólido. 
Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura 
pela fase estacionária. O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de 
retenção (Rf), vejam a figura abaixo, o qual é a razão entre a distância percorrida pela subs-
tância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf estão 
entre 04 e 06.
Fases estacionárias mais utilizadas: Sílica gel, alumina, terra diatomácea e celulose. Essa 
fase estacionária tem um conceito que vez ou outra cai em prova... E depende de sua polaridade!
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Fases móveis: A escolha da fase móvel, que geralmente é constituída por um ou mais 
solventes, não é tarefa simples. No entanto, uma vez que as fases estacionárias mais usa-
das são extremamente polares, não devem ser utilizados solventes pouco polares, que não 
removeriam os compostos do ponto de aplicação, nem solventes muito polares, capazes de 
arrastar os componentes da amostra até o topo da placa. Em vista disso, melhores resultados 
são obtidos com misturas de solventes, de modo a se obter uma polaridade média em relação 
à polaridade dos componentes da amostra. Ao subir na camada, o solvente irá arrastar mais 
os compostos menos adsorvidos (que interagiram menos) na fase estacionária, separando-os 
dos mais adsorvidos. A linha de chegada da fase móvel deve ser marcada e a placa deve estar 
seca. Como a maioria dos compostos orgânicos é incolor, faz-se necessária a utilização de um 
processo de revelação para que se possa analisar o resultado.
Pela imagem, fica fácil observar a diferença de afinidade das substâncias 1 e 2 pela fase 
estacionária (que é uma camada delgada de sílica gel). Considerando que a substância 1 ficou 
mais retida na sílica, podemos concluir que ela é mais polar que a substância 2, que percorreu 
uma distância maior na coluna (por ter menos afinidade com a fase estacionária, sílica).
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Cromatografia Gasosa
A cromatografia gasosa é um método físico de separação dos componentes de uma mis-
tura através de uma fase gasosa móvel (gás inerte) sobre um solvente estacionário. A croma-
tografia gasosa é utilizada para a separação de compostos voláteis, isto é, os analitos devem 
apresentar uma razoável pressão de vapor à temperatura de separação, uma vez que a coluna 
é colocada dentro de um forno, o que exige estabilidade térmica da amostra.
Cromatografia em Papel (CP)
A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição líquido– líquido, estando um 
deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em 
questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos. O solvente é 
saturado em água e a partição se dá devido à presença de água em celulose (papel de filtro). 
Esse método, embora menos eficiente que a CCD, é muito útil para a separação de compostos 
polares, sendo largamente usado em bioquímica. Gente... Eu vou repetir porque muita gente 
passa batido nesse ponto...
...É MUITO ÚTIL PARA A SEPARAÇÃO DE COMPOSTOS POLARES, SENDO LARGAMENTE 
USADO EM BIOQUÍMICA!!!
Bom, finalizamos a parte teórica. Vamos exercitar???
Ah, dessa vez acrescentei alguns conteúdos em forma de questões para que fechemos 
qualquer brecha, ok?
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (VUNESP/EBSERH/BIOMÉDICO/2020) Técnica comumente utilizada nos laboratórios 
para produzir água purificada de consumo rotineiro; funciona através da adsorção das impure-
zas pelas resinas de troca iônica. Essa metodologia de purificação de água é:
a) osmose reversa.
b) deionização.
c) filtração através de carvão ativado.
d) adsorção orgânica.
e) foto oxidação.
a) Errada. Na osmose reversa a água é forçada sob pressão a passar por uma membrana 
semipermeável, que retém 95 a 99% de compostos orgânicos, bactérias e outro material par-
ticulado, e de 90 a 97% de todos os minerais ionizados e dissolvidos, mas pouco das impure-
zas gasosas.
b) Certa. Na deionização, colunas contendo resinas de trocas iônicas são utilizadas para remo-
ver íons produzindo água deionizada livre de mineral com alta resistividade. Neste processo, 
não há eliminação de substâncias não ionizadas, como silicatos, algumas substâncias orgâni-
cas e algumas impurezas em suspensão. A água destilada tem menor resistividade do que a 
deionizada pela presença de CO2, H2S, NH3 e outros gases ionizados na água original.
c) Errada. O carvão ativado é usado para remover o cloro da água que será utilizada para deio-
nização ou outro processo de purificação.
d) Errada. A adsorção e absorção por carvão ativado, ou outro adsorvente capaz de remover 
contaminantes orgânicos, é utilizado em combinação com outro processo de purificação para 
se obter água reagente.
e) Errada. A oxidação ultravioleta não é usada como método isolado, fazendo parte de um sis-
tema total. A absorção da luz à 185 nm, produz radicais de hidroxil, que por sua vez oxidam os 
materiais orgânicos ionizáveis. Já o comprimento de onda de 254 nm é microbicida, destruin-
do o DNA e o RNA dos micro-organismos, causando a morte de sua célula.
Letra b.
002. (IBCF/EBSERH/BIOMÉDICO/2017) Os destiladores são usados no processo de purifi-
cação da água reagente utilizada em laboratórios clínicos. Sobre o processo de destilação 
assinale a alternativa correta.
a) Promove a remoção de impurezas voláteis e não voláteis.
b) A grande vantagem deste processo é o baixo consumo de energia.
c) Remove grande porcentagem de todos os tipos de contaminantes presentes.
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d) A membrana colocada na saída do sistema de purificação não permite a passagem de par-
tículas acima de 0,22 µm.
e) A maior desvantagem é a saturação rápida das resinas de troca iônica.
a/c) Erradas.
b) Certa. O processo de destilação envolve a vaporização e condensação da água, separando-a 
de outras substâncias menos voláteis. Para tanto, gasta água e energia, tendo isso como des-
vantagem. Além do mais, não elimina gases e alguns vestígios de sais inorgânicos, também 
não satisfaz à exigência de condutividade específica de água de tipo I.
d) Errada. No processo de filtração ocorre a retenção de partículas e micro-organismos, depen-
dendo do tamanho dos poros do filtro utilizado.
e) Errada Na deionização, utiliza-se colunas contendo resinas de trocas iônicas que retêm as 
impurezas contidas na água. O processo remove íons para produção de água deionizada li-
vre de mineral. A coluna, depois de saturada, pode ser regenerada e reaproveitada. Não faz a 
eliminação de substâncias não ionizadas, como silicatos, algumas substâncias orgânicas e 
algumas impurezas em suspensão.
Letra b.
003. (AOCP/EBSERH/BIOMPEDICO/2017) A água deionizada passa por um tratamento que 
neutraliza a sua carga elétrica por meio da adição ou remoção de elétrons. O permanganato de 
potássio é utilizado no controle de qualidade da água.
a) Para mostrar se há silicatos ou não, após o processo de purificação pelo deionizador.
b) Para dosar a condutividade da água, após o processo de purificação pelo deionizador.
c) Para verificar o pH da água, após o processo de purificaçãopelo deionizador.
d) Para mostrar se há presença de substâncias orgânicas, após o processo de deionizador.
e) Para mostrar se há crescimento de microrganismos, após o processo de purificação pelo 
deionizador.
a) Errada. A determinação da sílica solúvel na forma de SiO2 utiliza reagentes empregados para 
a dosagem do fósforo inorgânico, fazendo a leitura epectrofotomérica da reação do branco do 
fósforo e dele contra a água.
b) Errada. A determinação da resistividade da água reagente é feita pelo emprego de conduti-
vímetro ou o resistivímetro.
c) Errada. A determinação do pH da água reagente é feita por potenciômetro ou utilizando uma 
gota de fenolftaleína a 1% em 10 mL de água, o aparecimento de coloração avermelhada indica 
perda de qualidade. A alcalinidade da água reagente quer dizer contaminação bacteriana ou 
substâncias orgânicas após estocagem.
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d) Certa. A determinação de substâncias orgânicas no controle da água reagente é realizada 
pela redução do permanganato por tais substâncias, tornando o líquido incolor. O teste é reali-
zado adicionando 0,20 mL de uma solução de KMnO4 0.01N em 500 mL de água a ser testada, 
agitando-se. Dentro de uma hora a coloração violeta deve persistir, indicando a ausência de 
substâncias orgânicas.
e) Errada. Em princípio, a água reagente tipo I não deve conter bactérias, apesar das normas in-
ternacionais admitirem a presença de até 10 UFC/L, e assim emprega-se métodos tradicionais 
com contagem de colônias.
Letra d.
004. (IDECAN/EBSERH/BIOMPEDICO/2014) Á água de torneira não é adequada para o em-
prego como reagente no laboratório clínico. Ela deve ser purificada com os processos adequa-
dos para tornar-se água reagente. Esta purificação consiste na eliminação de todas as subs-
tâncias dissolvidas e suspensas na água. Diante do exposto, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas.
( ) Destilação é o processo de purificação da água pela mudança de seu estado físico.
( ) Na deionização, utiliza-se resinas de troca iônica que retêm as impurezas existentes na 
água. Esse processo elimina as substâncias não ionizadas.
( ) Nanofiltração é um processo no qual a água é forçada sob uma pressão através de uma 
membrana semipermeável que retém uma porcentagem das substâncias orgânicas e inorgâ-
nicas dissolvidas.
( ) Tanto a filtração quanto a ultrafiltração são processos mecânicos de retenção de partícu-
las, incluindo micro-organismos, naturalmente dependendo do tamanho dos poros do filtro 
utilizado.
A sequência está correta em
a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, F, V.
d) V, F, V, F.
e) V, V, F, F.
Destilação – O processo de destilação envolve a vaporização e condensação da água, sepa-
rando-a de outras substâncias menos voláteis.
Deionização – Na deionização, utiliza-se colunas contendo resinas de trocas iônicas que retém 
as impurezas contidas na água. O processo remove íons para produção de água deionizada 
livre de mineral. Não faz a eliminação de substâncias não ionizadas, como silicatos, algumas 
substâncias orgânicas e algumas impurezas em suspensão.
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Osmose reversa – É o processo pelo qual a água é por uma membrana semipermeável que 
atua como um filtro molecular. A membrana remove de 95 a 99% dos compostos orgânicos, 
bactérias e outro material particulado, e de 90 a 97% de todos os minerais ionizados e dissol-
vidos, mas pouco das impurezas gasosas.
Letra c.
005. (CESPE/CEBRASPE/SEDF/DF/PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA/ÁREA BIOMEDI-
CINA/2017) Em um laboratório de análises clínicas, um biomédico ficou responsável por pre-
parar duas soluções, I e II, de 100 mL cada. A solução I deveria conter ureia 7 mol/L e cloreto de 
sódio 0,2 g/L em água. A solução II preparada a partir da solução I deveria ser diluída de forma 
que a concentração fosse 20% (volume/volume) da solução I em água.
Com relação a essa situação hipotética e considerando que a massa molar da ureia é de 60,0 
g/mol, julgue os itens subsecutivos.
A solução II deve ser preparada a partir de 20 mL da solução I, adicionando-se água até com-
pletar o volume de 100 mL.
Ao realizar uma diluição, a equação a seguir é utilizada para determinar o volume (V2) neces-
sário para diluir um determinado volume (V1) de uma solução de solução de concentração (C1) 
conhecida para a menor concentração desejada (C2).
C1 x V1= C2 x V2
Na questão, a concentração final desejada é mais diluída em 20% em relação à primeira con-
centração. Ou seja, a solução sairá de uma concentração de ureia a 7mol/L para uma concen-
tração mais diluída de 1,4 mol/L, tendo-se o volume final de 100 mL. Assim, teremos
7 mol/L x V1 = 1,4 mol/L x 100 mL
V1 = 20 mL.
Para se obter a solução II, 20 mL da solução I é utilizada, completando-se o volume final com 
água até 100 mL.
Certo.
006. (IBAM/PREFEITURA DE CÂNDIDO ABREU/PR/FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO II/ 2017) 
A molaridade [M] é igual ao número de moles de soluto por litro de solução (solvente). Um mol 
de uma substância é o número de gramas igual ao peso atômico ou molecular da substância. 
O peso atômico ou molecular de uma substância é a massa real da partícula química (átomo 
ou molécula) em relação à massa do átomo de carbono. Um mol de qualquer substância con-
tém aproximadamente 6,02 x 1023 partículas (constante de Avogadro). Por essa razão, uma 
solução um molar contém 1 mol de soluto por litro de solução. Desta forma, para fazer 1 litro 
de solução 0,5M de NaCl, sabendo que o peso molecular do NaCl é de 58,5, a quantidade de 
gramas necessários é igual a:
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a) 14,95
b) 29,25
c) 58,5
d) 117
Sabendo que a molaridade de uma solução é dada por
Molaridade de uma solução = número de moles do soluto
número de litros da solução
Logo,
0,5M = números de moles do soluto
1
números de moles do soluto = 0,5 mol
1 mol de NaCl – 58,5g
0,5 mol – x= 29,25g
É necessário 29,25g de NaCl para fazer uma solução 0,5M.
Letra b.
007. (IBFC/PREFEITURA DE CRUZEIRO DO SUL/BIOQUÍMICO/2019) Paciente apresenta na 
farmácia uma receita de preparo de exame de colonoscopia, com indicação para diluir em qui-
nhentos mililitros de água gelada, dois frascos de manitol 20% (vinte por cento) de duzentos e 
cinquenta mililitros cada e tomar, por via oral, doze horas antes da realização do exame. Sendo 
assim, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):
( ) A concentração final da solução após a diluição será 10% (dez por cento) de manitol e o 
paciente fará a ingestão de 1000 mg (mil miligramas) de manitol.
( ) A concentração final da solução após a diluição será 10% (dez por cento) de manitol e o 
paciente fará a ingestão de 100 g (cem gramas) de manitol.( ) A indicação de preparo da solução está incorreta, pois o manitol não deve ser adicionado a 
água gelada, devido a degradação do fármaco em baixas temperaturas.
a) V, F, V
b) V, F, F
c) F, V, F
d) F, V, V
Na questão trata-se de uma diluição em que o volume final da solução é de mil mililitros 
(1000 mL):
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C1 x V1= C2 x V2
20% (manitol) x 500 mL (H2O) = C2 x 1000 mL (solução)
C2 = 10% manitol
Pelo Système Internationale d’Unités (SI), quando a concentração de massa do analito é rela-
tada em termos de grama por cento, esta terminologia indica uma quantidade de soluto por 
massa de solução (p. ex., gramas por 100 g) e pode ser apropriada somente para o material de 
referência contra o qual os desconhecidos foram comparados.
Então a solução final tem 10g de manitol em 100g (ou 100 mL) de solução, em 1000 g de so-
lução o paciente vai consumir 100 g de manitol. O manitol tem ponto de fusão entre de 290 a 
295ºC, não tendo problemas de degradação a baixas temperaturas.
Letra c.
008. (PUC-PR/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR/FARMACÊUTICO-BIOQUÍMI-
CO/2017) As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% e 10% são indicadas 
como fonte de água, calorias e diurese osmótica. As soluções de glicose de 5% a 10% são in-
dicadas em casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglicemias (diminuição do nível 
de glicose no sangue) e como veículo para diluição de medicamentos compatíveis. A solução 
de glicose 5% é frequentemente a concentração empregada na depleção de fluido, sendo 
usualmente administrada através de uma veia periférica. Já as soluções de glicose de concen-
trações mais elevadas, como a glicose 10%, por serem hiperosmóticas, são usadas geralmente 
como uma fonte de carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de carboidratos 
em regimes parenterais de nutrição, sendo frequentemente usada também em soluções de 
reidratação para prevenção e/ou tratamento da desidratação, ocasionada pela diarreia.
(http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?
pNuTransacao=9188632013&pIdAnexo=1847480).
Os valores de molaridade para as soluções de soro glicosado a 5% (5g/100mL) e a 10% 
(10g/100mL) são respectivamente.
Dado: massa molar da glicose = 180 g/mol)
a) 9 mol/litro e 18 mol/litro.
b) 0,278 mol/litro e 0,556 mol/litro.
c) 0,006 mol/litro.
d) 0,9 mol/litro e 1,8mol/litro.
e) 0,0278 mol/litro e 0,056 mol/litro.
Sabendo que a molaridade de uma solução é dada por
Molaridade de uma solução = número de moles do soluto
número de litros da solução
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Para uma solução de glicose a 5% (5g/100 mL) em 1000 mL, tenho 50g de soluto, sabendo que 
o peso molecular da glicose é 180 g/mol, nessa solução a molaridade é 0,278 mol/L. Seguindo 
o mesmo raciocínio, a solução de glicose a 10% (10 g/100 mL) tem 100 g de glicose em 1000 
mL, sendo que sua molaridade é 0,556 mol/litro.
Letra b.
009. (CPCON/PREFEITURA DE OURO BRANCO/RN/AUXILIAR DE FARMÁCIA/2017) Pipe-
tas destinadas à contenção são frequentemente denominadas pipetas de lavagem, porque 
elas devem ser cheias ou lavadas com solvente adequado após o líquido inicial ter sido dre-
nado. Essas pipetas contêm uma quantidade exata de líquido, que deve ser completamente 
transferida para a mensuração adequada e determinação de hemoglobina.
Com base no exposto, a pipeta de determinação de hemoglobina é a
a) Pipeta sorológica.
b) Pipeta de Mohr.
c) Pipeta de Ostwald-Folin.
d) Pipeta de Sahli.
e) Pipeta de deslocamento positivo.
a/b) As pipetas de medição, como o exemplo da pipeta de Mohr, e as pipetas sorológicas 
(graduada até a extremidade) são marcadas em unidades de forma que qualquer volume até a 
capacidade máxima pode ser dispensado.
c) A pipeta de Ostwald-Folin é tipo de pipeta de transferência, que é desenhada para transferir 
um volume conhecido de líquido. No caso da pipeta de Ostwald-Folin, possuem o bulbo próxi-
mo à extremidade dispensadora e são utilizadas para medições exatas de líquidos viscosos, 
como sangue ou soro.
d) Pipeta de Sahli – É usada na dosagem de hemoglobina sanguínea.
e) As pipetas comuns têm seu funcionamento pelo deslocamento de ar, enquanto em sistemas 
de pipetas de deslocamento positivo o pistão da ponteira está em contato direto com o líquido 
sem uma camada de ar.
Obs.: � Considero o gabarito errado, por isso seria possível recorrer.
Letra c.
010. (FAUEL/PREFEITURA DE GOIOERÊ/PR/FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO/2018) Conside-
ra-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual 
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança 
e a saúde no trabalho. Dos itens listados abaixo, qual NÃO é um Equipamento de Proteção 
Individual (EPI).
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a) Cabine de Segurança Biológica: é o principal equipamento de contenção física para agentes 
infecciosos.
b) Avental: uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, confeccionado em algo-
dão, com manga longa e punho sanfonado, na altura dos joelhos e usado abotoado.
c) Luvas: uso para todos que trabalham em ambiente laboratorial, na manipulação de amostras 
biológicas, preparo de reagentes, lavagem de materiais, atendimento ao paciente.
d) Óculos de Proteção: destinado à proteção dos olhos contra respingos de material biológico, 
substâncias químicas e partículas.
A Administração de Segurança de Saúde (OSHA) exige que as instituições forneçam aos em-
pregados os itens de segurança importantes, que fazem parte dos equipamentos de proteção 
individual (EPI), que incluem (1) roupas (como os jalecos de laboratório, macacões gown e/ou 
scrubs), (2) luvas e (3) óculos de proteção.
Letra a.
011. (FUNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/PREFEITURA DE MARIANA/ FARMACÊUTICO-BIO-
QUÍMICO/2019). No setor de bioquímica clínica, o laboratório clínico depende quase exclusiva-
mente de um equipamento de espectrofotômetro para análise dos resultados solicitados. Esse 
espectrofotômetro utiliza a lei de Lambert-Beer para determinar a concentrações dos analitos 
pesquisados. Sobre a lei de Lambert-Beer, assinale alternativa correta.
a) A diminuição da transmissão luminosa ocorre quando aumenta o caminho ótico percorrido 
pela radiação aplicada na amostra.
b) A transmissão luminosa sempre diminui com o aumento da concentração da solução 
analisada.
c) A transmissão luminosa aumenta na medida em que também aumenta a concentração da 
solução em análise.
d) À medida que a concentração da solução em análise aumenta – independentemente dos 
níveis da linearidade – aumenta também sua transmissão.
a) Errada. Durante o uso de espectrofotômetro no laboratório clínico, é necessário estabele-cer experimentalmente, a proporcionalidade direta entre a absorbância e a concentração para 
um dado instrumento em condições especificadas. Desta forma o valor do caminho óptico é 
considerado constante. Entretanto, segundo a lei de Bouguer-Lambert a transmissão da luz de-
cresce logaritmicamente com o aumento linear da espessura da camada, quando se investiga 
a diminuição da intensidade de luz com a espessura do meio absorvente.
b) Certa.
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c) Errada. A lei de Beer afirma que a concentração de uma substância é diretamente proporcio-
nal à quantidade de luz absorvida ou inversamente ao logaritmo da luz transmitida.
d) Errada.Uma solução obedece à Lei de Beer quando há a relação linear que vai existir até 
certa concentração ou absorbância. Durante a rotina laboratorial, a proporcionalidade direta 
entre a absorbância e a concentração deve ser estabelecida experimentalmente para um dado 
instrumento em condições especificadas.
Letra b.
012. (COMPERVE/UFRN/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/ANÁLISES CLPINICAS/UFRN/2015) 
Considerando o uso do espectrofotômetro nas análises em laboratório clínico, analise as se-
guintes afirmativas:
I – A análise quantitativa em espectrofotometria é realizada através da medida da absorbância, 
a qual se relaciona linearmente, dentro de uma faixa, com concentração, obedecendo à lei de 
Lambert-beer.
II – O espectrofotômetro é um aparelho que faz passar um feixe de luz policromática através 
de uma placa e mede a quantidade de luz que foi absorvida por essa placa.
III – O espectrofotômetro permite saber que quantidade de luz é absorvida a cada compri-
mento de onda, sendo que esta relação entre absorbância e comprimento da onda varia de 
substância para substância.
IV – Costuma-se chamar de dosagem colorimétrica qualquer método no qual, a partir de rea-
ções químicas, haja a produção de um composto colorido, que absorve luz em determinado 
comprimento de onda.
V – Através da proporcionalidade entre a intensidade da cor e a concentração da substância, 
pode-se determinar essa concentração em amostras com base em uma curva de calibração.
Das afirmativas, estão corretas
a) I, II, III e IV.
b)II, III, IV e V.
c)I, II, IV e V.
d) I, III, IV e V.
Assertivas I, IV e V: Certas. No dia a dia do laboratório, a aplicação quantitativa da lei de Beer 
faz uso de soluções de calibração contendo várias concentrações conhecidas da substância 
cujas leituras de absorbância são registradas. A leitura da solução desconhecida também é 
feita e sua concentração é determinada pela comparação com leituras obtidas dos calibra-
dores. A cor de uma solução é o complementar à luz absorvida, ou seja, absorvem toda a luz 
incidente, com exceção do intervalo de comprimento de onda observado pela visão. Quanto 
mais concentrada a solução mais cor apresenta.
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Assertiva III: Certa. A solução de um determinado composto absorve luz em um comprimento 
de onda específico.
Assertiva II: Errada. A luz antes de incidir a amostra é filtrada e passa a ser monocromática.
Letra d.
013. (CPCON/UEPB/PREFEITURA MUNICIPAL DE SOLÂNEA/PB/FARMACÊUTICO-BIOQUÍ-
MICO/2019) Associe as duas colunas, fazendo a relação dos conhecimentos gerais e espe-
cíficos sobre as terminologias mais amplamente empregadas na espectrofotometria UV com 
a luz visível utilizada pelos Farmacêuticos-Bioquímicos.
1. Cromóforo.
2. Auxocromo.
3. Deslocamento Batocrômico.
4. Deslocamento Hipsocrômico.
( ) É um grupamento químico que não origina uma faixa de absorção por si mesmo, mas, ao ser 
ligado a um radical qualquer, altera a posição e/ou a intensidade do pico.
( ) É a porção de uma molécula que é responsável pela absorção seletiva da radiação em uma 
determinada amostra.
( ) É a capacidade que um determinado grupamento químico possui de deslocar o comprimen-
to de onda máximo (λmax) para um comprimento de onda menor (deslocamento azul).
( ) É a capacidade que um determinado grupamento químico possui de deslocar a posição do 
pico (λmax) para um comprimento de onda mais elevado, devido ao efeito de um substituto ou 
solvente (deslocamento vermelho).
A sequência CORRETA dessa associação é:
a) 4, 2, 1 e 3.
b) 2, 3, 4 e 1.
c) 1, 2, 4 e 3.
d) 3, 2, 1 e 4.
e) 2, 1, 4 e 3.
- Cromóforo: Grupo orgânico insaturado (C=C, C=O, - NO2), possuindo elétrons que podem ser 
excitados. Esse grupo é responsável pela absorção da radiação eletromagnética e pela cor de 
uma dada molécula.
- Auxocromo: Grupo orgânico saturado que, ao se ligar ao cromóforo, altera o valor do compri-
mento de onda e/ou a intensidade da absorção.
- Deslocamento Batocrômico (deslocamento para o vermelho): Ocorre o aumento do valor do 
comprimento de onda máximo (λ max) devido ao grupamento substituinte ou solvente.
- Deslocamento Hipsocrômico (deslocamento para o azul): um deslocamento para energia 
mais alta ou para comprimento de onda menor.
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Letra e.
014. (IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA/ES/FARMACÊUTICO-BIOQUÍMICO/2020) O grá-
fico abaixo apresenta a curva padrão de glicose e sua respectiva equação da reta. Esta análise 
foi realizada para se quantificar a glicose em amostras de sangue em um laboratório clínico 
por espectrofotometria. A amostra de sangue um do paciente X apresentou absorbância de 
0,792. A partir dos resultados encontrados para o paciente X, analise as afirmativas abaixo:
I – A concentração de glicose do paciente X é de 226,86 mg/dL.
II – A concentração de glicose do paciente X é de 2,2686 mg/Dl.
III – Os valores de glicose do paciente X estão dentro da normalidade de acordo com a Socie-
dade Brasileira de Diabetes.
IV – O paciente X encontra-se dentro de um quadro de hiperglicemia.
V – O paciente X encontra-se num quadro de hipoglicemia.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
a) I e IV.
b) II e V.
c) II e IV.
d) I e III.
e) II e III.
Como a reação do exercício obedece à lei de Lambert-Beer, podemos comparar as soluções 
do padrão com a amostra. Desta forma, podemos encontrar o valor da glicose sanguínea do 
paciente X.
A equação da reta obtida a partir da curva-padrão é a seguinte:
y = 0,3496x - 0,0011
Substituindo-se y por absorbância (A) e x por concentração de glicose em mg/mL ([glico-
se]), temos:
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BIOQUÍMICAPollyana Lyra 
A = 0,3496x ([glicose]) - 0,0011
ou seja, se quisermos converter as absorbâncias obtidas em concentração de glicose, temos 
que usar a seguinte fórmula:
[glicose] = A + 0,0011
0,3496
[glicose] = 0,792 + 0,0011
0,3496
[glicose] = 2,2686 mg/mL = 226,86 mg/dL
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, o paciente está hiperglicêmico pois o valor nor-
mal da glicose em jejum é < 100 mg/dL e o valor após 2 horas de sobrecarga com 75 g de 
glicose (mg/dL) é < 140 mg/dL.
Letra a.
015. (CIAAR/AERONÁUTICA/PRIMEIRO TENENTE/FARMÁCIA-BIOQUÍMICA/2019) A dis-
persão da luz é um fenômeno físico resultante da interação da luz com partículas em solução.
As técnicas analíticas que medem a luz dispersa e que se aplicam a imunoensaios estão cor-
retamente indicadas em
a) turbidimetria e nefelometria.
b) fotometria e quimioluminescência.
c) fluorimetria e imunoensaio enzimático.
d) quimioluminescência e bioluminescência.
A intensidade do feixe incidente de luz diminui com a turbidez, à medida que ele passa por 
uma solução de partículas. A turbidimetria é a medição dessa redução de intensidade de luz 
incidente. Já na nefelometria ocorre a detecção de energia luminosa dispersa ou refletida na 
direção de um detector, que está normalmente a 90º em relação ao caminho direto da luz 
transmitida. Turbidimetria é a medida da luz transmitida e nefelometria é a medida da luz dis-
persa após contato com solução turva.
- Fotometria: É a medição da intensidade luminosa da luz ou da quantidade de luz luminosa 
que atinge uma superfície a partir de um feixe de luz incidente.
- Fluorimetria: É a medição da luz de fluorescência emitida por uma molécula após absorver luz 
em um comprimento de onda e reemitir luz em um comprimento de onda maior.
- Quimioluminescência: É um tipo de luminescência, em que o evento de excitação é causado 
por uma reação química, oxidação de um composto orgânico, e não por foto iluminação. Então, 
ocorre a emissão de luz quando um elétron retorna de um nível de energia excitado ou mais 
alto para um nível de energia inferior.
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- Bioluminescência: É uma forma especial de quimiluminescência, na qual uma enzima ou fo-
toproteína aumenta a eficiência da reação de luminescência (emissão de luz).
- Imunoensaio enzimático: Utiliza um sistema colorimétrico para enzimas, sendo empregado 
para detectar um anticorpo de um determinado antígeno.
Letra a.
016. (CIAAR/AERONÁUTICA/PRIMEIRO TENENTE/FARMÁCIA-BIOQUÍMICA/2019) A cito-
metria de fluxo é considerada uma técnica imunológica resultante da automação do laborató-
rio clínico.
A esse respeito, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir acerca da 
citometria de fluxo.
( ) 1- Anticorpos monoclonais marcados com fluorocromos são utilizados na citometria de fluxo.
( ) 2- As partículas ou células passam aglomeradas através de um feixe de luz, espalhando a 
luz em diferentes direções.
( ) 3- A citometria de fluxo é uma técnica que permite medidas rápidas em partículas ou células, 
baseando-se em valores médios da população total.
( ) 4- A interação entre a partícula/célula e a luz permite realizar medidas a partir do espalha-
mento frontal e lateral da luz e as emissões de fluorescência.
( ) 5- A análise da citometria de fluxo é feita a partir de histogramas e de análise estatística das 
medidas; os resultados são comparados com um histograma-controle.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a)(F); (V); (F); (V); (F).
b)(F); (F); (V); (F); (V).
c)(V); (V); (V); (F); (F).
d)(V); (F); (F); (V); (V).
01 – VERDADEIRO. As células, moléculas ou partículas analisadas pelo citômetro de fluxo 
podem ser marcadas com diferentes marcadores fluorescentes específicos, como (1) fico-eri-
trina β, (2) isotiocianato de fluoresceína, (3) rodamina-6G e (4) anticorpos marcados. À medida 
que esses elementos fluem através da célula de fluxo, medições simultâneas de fluorescência 
e dispersão da luz são realizadas automaticamente pelo citômetro de fluxo.
02 – FALSO. Na citometria de fluxo, são feitas medições de fluorescência e da dispersão da 
luz, enquanto as células ou partículas de uma amostra, que é “sugada” pelo citômetro e mis-
turada à um fluxo de solução salina, que é então guiado para um canal estreito. Esse espaço 
estreito induz as células a formarem uma fila única. Em fila, as células, ao atravessarem o raio 
do laser uma a uma, permitem que sejam analisadas individualmente e dispersam a luz em 
múltiplas direções.
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03 – VERDADEIRO (RECORRER). É uma técnica rápida e com grande precisão, podendo-se 
contar, analisar e classificar partículas suspensas num meio líquido. Pela análise dos dados é 
possível dividir a população de células heterogêneas em subpopulações individuais de acordo 
com o tamanho, formato e complexidade.
04 – VERDADEIRO. A citometria combina a fluorimetria induzida por laser e análise de disper-
são de luz pela partícula. As células/partículas, ao atravessarem o raio do laser uma a uma, 
permitem que sejam analisadas individualmente e dispersam a luz em múltiplas direções. O 
citômetro detecta a luz dispersa de maneira direta (forward scatter), que é identificada pelo 
detector através do laser e detecta a luz dispersa lateralmente (side scatter), por um detector 
localizado perpendicularmente ao raio laser.
05 – VERDADEIRO. O detector converte a luz dispersa em pulso elétrico, que é proporcional à 
luz dispersa (forward scatter). O computador converte esses dados em um histograma.
Letra d.
017. (FGV/FIOCRUZ/TECNOLOGISTA EM SAPUDE/OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE PLA-
TAFORMAS TECNOLÓGICAS/2010) Os processos envolvidos na citometria de fluxo envolvem 
a incidência de uma fonte de luz (laser) nas células ou partículas e a avaliação dos ângulos de dis-
persões da luz relativas ao objeto observado. Analise o esquema abaixo e assinale a alternativa correta.
a) Os valores de SSC (side scatter) avaliam a quantidade de luz dispersa lateralmente em ângu-
los menores (0,5 a 5º) e são relativos às características de granulosidade e de complexidade 
das células.
b) Os valores de FSC (forward scatter) avaliam a quantidade de luz dispersa frontalmente em 
ângulos maiores (15 a 150º) e são relativos a características de tamanho e formato das células.
c) Sinais de fluorescências são gerados pela excitação de moléculas (intrínsecas ou extrínse-
cas) da célula que são emitidas em maiores quantidades de energia do que a quantidade de 
luz absorvida.
d) Os valores de extinção representam a quantidade de luz perdida pela fonte incidente que é 
obtida através da soma das quantidades de luz absorvidas e dispersas.
e) Tanto células em suspensão quanto células de tecidos sólidos podem ser observados sem 
a necessidade da adição de solventes ou veículos.
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