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9
CRIANÇA E NATUREZA
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
1. INTRODUÇÃO
A vida no planeta está ameaçada e se quisermos barrar o processo de destruição que está em curso, precisamos transformar drasticamente nossa maneira de pensar, de sentir, de viver e principalmente de educar. 
Quais são os nossos sonhos como educadores? Que exemplos oferecemos às crianças de hoje? Que herança ética, cultural, ambiental poderá deixar para as gerações futuras?
Numa situação de emergência planetária, não basta que as crianças aprendam os princípios, da cidadania, do respeito aos direitos e às diferenças entre nós, seres humanos. Também é nosso papel ensiná-las a cuidar da Terra, mas como ensinar a cuidar do meio ambiente numa sociedade que submete tudo, inclusive a natureza à interesses do mercado.
Nas escolas, segue-se transmitindo às crianças uma visão do planeta como fonte inesgotável, onde pode- se extrair indefinidamente da natureza matéria-prima para a produção de mercadorias.
Creches e pré-escolas são espaços privilegiados para aprender e ensinar porque lá as crianças colhem suas primeiras sensações, impressões, sentimentos do viver e a dimensão ambiental não poderiam estar ausentes.
Assim, inicialmente, estudamos várias formas de como é possível sim contribuir para a qualificação do cotidiano integrando a cultura ambiental para nossos pequenos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quando você sentir a natureza como Parte de si mesmo (a), Agirá com harmonia. 
Quando você sentir a si mesmo (a) como parte da natureza, Viverá com harmonia. (Lao Tse, TAO 13)
A educação infantil se faz presente no dia a dia das crianças, perpassam a elas a vibração do ambiente em que a interação com a natureza é necessária.
O reconhecimento do ambiente escolar delimita o mundo do conhecimento da criança, e é ali que ela vai ampliar seus repertórios de brincadeiras e atividades, trazendo consigo a natureza como espaço a ser explorado. Onde combinado com os elementos naturais como o ar, água, terra e fogo, compartilhando o seu dia a dia com as estruturas do ambiente que podemos citar, os parquinhos, os balanços, escorregadores, trepa-trepa enfim, podendo se divertir com essas estruturas naquele momento com o grande grupo.
Convidar as crianças a contar como elas olham, percebem, usam e se apropriam destes espaços, através da liberdade de estar ao ar livre, oferecendo a curiosidade favorecida pela natureza. Devemos observar que a concentração nesses espaços abertos, faz com que a imaginação dessas crianças expanda, trazendo para tanto o cognitivo como o exercício de movimentar-se da criança a prioridade e disposição do aprender e criar com as formas existente neste ambiente.
Neste sentido, conforme Tiriba (2018, p. 16) “É necessário refletir sobre o modo de vida e de desenvolvimento que estamos adotando nas cidades, tendo em vista que a urbanização é um processo crescente no país e no mundo“.
E assim podemos destacar que ao brincar ao ar livre, as crianças se encantam com a natureza, movida com o canto dos pássaros, aguçando a memória com seus cantos, a beleza das flores no jardim, no cultivo de uma horta e demais situações. São esses projetos que faz com que a criança se integre ao grupo, fazendo despertar a imaginação, descobrindo como é o nascer das flores, a transformação em que as plantas compõem aquele cenário, participando ativamente na experiência frente ao mistério da vida.
Segundo Tiriba (2018, p.38) “As crianças têm verdadeiro fascínio pelos espaços externos porque eles são o lugar da liberdade, onde o adulto não controla seus corpos e o desenvolvimento integral é a prioridade, e não apenas o desenvolvimento das capacidades intelectuais.”
Pode-se dizer que na diversidade dos espaços livres, a infância é marcada pela ingenuidade de cada criança ao deparar com tantos experimentos, reconhecendo a necessidade de movimento, com experiências pelo convívio com a natureza, levando para a vida a criatividade, a autoconfiança e a capacidade de escolha.
Conforme Pianezer, (2013), às crianças adoram brincar e estar em contato com a natureza, exercendo por ela um imenso fascínio e extrema admiração. Elas se deixam levar pela leveza e liberdade que há, em meio às diversões e brincadeiras na natureza. Estabelecendo com ela laços de afetividade, e é nesse momento em que as crianças estão vivenciando este profundo contato, prazeroso e alegre que, o educador pode conduzi-la, a grandes descobertas, questionamentos e múltiplas formas de investigação experiências inéditas.
De acordo com Tiriba (2005 apud BRASIL, 2006, p.17-18): 
“Da mesma forma que defendemos uma perspectiva educacional que respeite a diversidade cultural e promova o enriquecimento do universo de conhecimentos, atentamos para a necessidade de adoção de estratégias educacionais que permitam às crianças, desde bebes, usufruírem da natureza, observarem e sentirem o vento, brincarem com água e areia, atividades que se tornem especialmente relevantes se considerarmos que as crianças ficam em espaços internos às construções na maior parte do tempo em que se encontram nas instituições de Educação Infantil. Criando condições para que as crianças desfrutem da vida ao ar livre, aprendam a conhecer o mundo da natureza em que vivemos, compreendam as repercussões das ações humanas nesse mundo e sejam incentivadas em atitude de preservação e respeito à biodiversidade, estaremos difundindo uma concepção de educação em que o ser humano e parte da natureza e não seu dono e senhor absoluto.” (Cristina Danna Steuk, Lucia Cristiane Moratelli Pianezzer 2013, p.185).
Sendo assim, a criança pode com o auxílio de o educador aprender a conhecer a natureza com sua biodiversidade em atitudes de preservação e respeito.
Dentro da educação encontramos vários teóricos que nos mostram conceitos e formas de aproximar a criança com a natureza dentro do contexto escolar.
À aula passeio foi à forma que o teórico Célestin Freinet encontrou para trazer movimento, entusiasmo e alegria para a sala de aula, aproximando as crianças à natureza fazendo com que o trabalho em sala de aula se torne em uma vivência real das crianças.
Para Freinet (1976, p. 24), a aula passeio: 
“[...]não poderiam ser consideradas um tempo perdido, pois todas as disciplinas obtinham proveito disso. Nas caminhadas ao ar livre as crianças livres na natureza, observavam as pedras, os animais, às plantas como também, pequenos objetos reconhecendo e levando-os para a pesquisa em sala de aula. Para treinar a pesquisa, que permite a expressão, organiza saídas diárias pelas estreitas ruas da vila, onde as crianças observavam o trabalho dos marceneiros, ferreiros, dos agricultores, as diversas estações, o céu, os pássaros, o vento etc, trazendo para a sala de aula muitas riquezas: fósseis, nozes, avelãs, folhas, argila...e até animais[...] .”
Para Elias (2008, p.61, grifos no original). São aulas passeio que trazem vida á sala as observações são comunicadas, comparadas, avaliadas e registradas no livro da vida.
No entanto Freinet usou essa forma para tornar suas aulas animadas vivas e prazerosas, conduzindo assim as crianças a conhecer o seu meio de uma maneira profunda e eficaz, contribuindo para a construção coletiva do conhecimento. Revelando-nos que a educação se torne muito mais eficiente se for baseada na vivência no contato com a natureza e no prazer da criança.
Por isso, é fundamental investir no propósito de desemparedar e conquistar os espaços que estão para além dos muros escolares, pois não apenas as salas de aula, mas todos os lugares são propícios às aprendizagens: terreiros, jardins, plantações, criações, riachos, praias, dunas, descampados; tudo que está no seu entorno, o bairro, a cidade, seus acidentes geográficos, pontos históricos e pitorescos, as montanhas, o mar... Além de se constituírem como espaços de brincar livremente e relaxar, esses lugares podem também ser explorados como ambiente de ouvir histórias, desenhar e pintar, espaços de aprendizagem, em que se trabalha uma diversidade de conhecimentos.
Nesta mesma linha de raciocínio,podemos pensar que as brincadeiras nos espaços externos podem constituir fonte de sentimentos de solidariedade e companheirismo. Um pátio que é de todos, onde cada um pode escolher com quem e com que deseja brincar, não favorece atitudes individualistas e competitivas, ao contrário constitui espaço de convivência amistosa, prazerosa.
As atividades ao ar livre proporcionam aprendizagens que se relacionam ao estado de espírito porque colocam as pessoas em sintonia com sentimentos de bem-estar, em que há, portanto, equilíbrio entre o que se faz e o que se deseja fazer. Encantar-se com a beleza do dia, brincar na chuva, comer goiaba tirada do pé, ouvir o canto de um pássaro, observar as nuvens brincando no céu... que ensinamentos, que aprendizagens, que estados de espírito essas experiências propiciam? Todos nós sabemos o quanto fazem bem, nos tranquilizam, nos energizam.
Creches e pré-escolas são espaços privilegiados para aprender-ensinar porque lá as crianças colhem suas primeiras sensações, impressões, sentimentos do viver. Sendo assim, a dimensão ambiental não poderia estar ausente.
Grun (2003, p.2-3) nos afirma:
“Como podemos ter uma educação não-ambiental se desde o dia do nosso nascimento até o dia de nossa morte vivemos em um ambiente? [...] A única maneira de se entender o conceito de natureza na teoria educacional é por meio de sua ausência. [...] Tudo se passa como se fôssemos educados e educássemos fora de um ambiente.”
Nesse contexto, precisamos afirmar a importância de as crianças desfrutarem de um ambiente bonito, arejado, iluminado pelo Sol, que ofereça conforto térmico, acústico e visual. Mais que isso, entendendo que as crianças são seres da natureza, é necessário repensar e transformar uma rotina de trabalho que supervaloriza os espaços fechados e propiciar contato cotidiano com o mundo que está para além das salas de atividades.
A natureza é a força ativa que criou e que conserva a ordem natural de tudo quanto existe. É a própria vida, criadora de todos os seres que constituem o Universo. Como nos diz Marilena Chauí (2001: 209), a Natureza “é o princípio ativo que anima e movimenta os seres. [...] força espontânea capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados e movidos”.
Desta forma, é de conhecimento de todos nós e relevante às crianças saberem conceitos básicos de democracia, cidadania, respeito consigo e com o outro, valores que vão levar para vida. Porém não podemos esquecer que o mundo está passando por um momento de transição cultural, consciência e respeito pelo meio-ambiente. Cada vez mais ações de sustentabilidade vão fazer parte do nosso dia a dia, e enquanto educadores também é nosso dever ensinar as crianças a cuidar e zelar pela Terra. Vivemos numa sociedade capitalista que acorrenta as pessoas e a natureza aos interesses do mercado, onde “ter” é muito mais importante do que “ser” estimulando as energias sociais para a produção e a acumulação.
Segundo Léa Tiriba (2010), nesta visão as creches e escolas são espaços que nos oportunizam momentos para aprender e a ensinar as crianças o respeito mútuo pelos seres humanos e pela natureza (meio-ambiente), uma vez que nestes espaços as crianças vivenciam suas primeiras sensações e sentimentos do mundo. Sendo assim, a dimensão ambiental não poderia estar ausente, ou a serviço da dimensão cultural, ambas deveriam estar absolutamente andando juntas.
Resgatar e valorizar o meio-ambiente na educação, como parte integrante da nossa vida e assim da nossa rotina diária, através de atividades pedagógicas na natureza onde as crianças possam vivenciar o contato com as árvores, animais, pedras, areia, folhas é de suma importância para o desenvolvimento infantil.
Para Léa Tiriba (2010) há três objetivos primordiais de nosso compromisso pela preservação da vida:
a) religar as crianças com a natureza; convida-nos para olhar a natureza com reverência, admiração, como fonte primeira e fundamental à reprodução a vida.
b) reinventar os caminhos de conhecer; convoca-nos a rejeitar práticas pedagógicas que propõem um conhecimento intelectual e descritivo do mundo natural, tomado como simples “objeto de estudo”, domínio de explorações humanas.
c) dizer não ao consumismo e ao desperdício; questiona e combate às práticas consumistas, abrindo espaços e incentivando trocas humanas em que as referências são os seres vivos, não os objetos.
Sendo assim, estaremos contribuindo para uma nova educação baseada em valores que integrem a cidadania e o meio-ambiente.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este artigo foi elaborado com a utilização de pesquisa documental exploratória, leitura em bibliografias em periódicos, livros, onde foram realizadas a comparação, compreensão e assimilação dos textos para posterior análise e discussão dos dados.
Foi utilizada a metodologia de pesquisa exploratória documental baseada em dados secundários qualitativos de livros, bem como a aproximação do campo a ser pesquisado através da coleta de imagem do livro Desemparedamento da Infância, A escola como lugar de encontro com a natureza, prefácio de Léa Tiriba e organização Maria Isabel Amando de Barros.
Após toda a busca e seleção de fontes secundárias, iniciou-se a construção desta pesquisa seguindo uma linha de raciocínio conforme as solicitações exigidas pelo título do tema a ser trabalhado e desenvolvido. Dando sequência ao trabalho iniciou-se a elaboração e produção escrita das partes que constituem este documento descrevendo o entendimento sobre o tema e a cada explanação seguindo-se das citações e considerações das fontes e dos autores pesquisados com o objetivo de validar e fundamentar todo o texto e seu significado.
Escolhemos esta imagem, pois as crianças estão em contato com a natureza e conectadas com os 4 elementos, em estado de “contemplação”, segundo o dicionário on line de Português Contemplação é um estado de Meditação. A imagem nos convida a sentir, perceber tudo o que está ao nosso redor, aguçando os outros sentidos e não apenas o intelecto. Os cinco sentidos, que estão relacionados com a percepção do meio interno e externo, o olfato, paladar, visão, audição e tato.
Assim ampliamos nossa percepção de mundo e natureza, estando em contato e harmonia com ela, fazendo parte dela, como algo que nasce dentro de nós e em sintonia com o todo. Contribuindo para um desenvolvimento holístico das crianças, em respeito e conscientes dos seres
vivos da natureza, religando o ser humano e natureza, razão e emoção, corpo e mente, conhecimento e vida.
Através da pesquisa, da qual compomos esse trabalho, a imagem escolhida, nos leva a entender o mundo infantil, pois através da imagem conseguimos traduzir a percepção e encantamento que o grupo transmite. É com esse olhar pela natureza e encantamento em seu entorno, que se contempla o sol que brilha, o céu azul, no verde das árvores é que encontramos olhares de verdadeira pureza.
Percebemos que através dos espaços livres, a imaginação das crianças nos leva a sentir sua importância, cabe a nós educadores elevar o encantamento no dia-a-dia. Pois assim, podemos perceber que a natureza é de grande valia na vida dessas crianças, fazendo-as perceber o quanto é importante o respeito pela natureza, e com esse conceito podemos afirmar que a levará para a vida adulta.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	
Constatamos que o material referido, é de grande valia para a educação infantil, abrangendo todos os sentidos das crianças, seja o visual quanto o experimental, levando-a exercer sua imaginação através do contato com os espaços livres, despertando assim a liberdade. Tendo em vista a alegria e satisfação com que, as crianças em contato com a natureza exerça o fascínio em cada olhar.
Podemos assim afirmar que a vivência de cada criança com a natureza é única, a liberdade dos espaços livres, desencadeará uma imaginação aflorada para a vida adulta, trazendo consigo o amor e o respeito pela natureza.
E enquanto educadores é nosso papel ter e desenvolver um olhar para esta relação criança e natureza, criando condições favoráveis para que criançascresçam em contato com ela, respeitando e interagindo de forma prazerosa e com grandes descobertas. Esta relação se torna uma grande aliada no crescimento e desenvolvimento educacional da criança, abrangendo também todos os seus níveis de forma integral: físico, mental, emocional e espiritual.
Sabemos das muitas dificuldades que este tema permeia dentro da unidade escolar e o quanto precisa ser ampliado no campo da educação infantil, através de políticas públicas adequadas, professores preparados com uma pedagogia que respeite a diversidade natural e a biodiversidade e principalmente a importância de criar Projetos Políticos Pedagógicos a cerca deste tema.
5. CONCLUSÃO
Após as leituras e discussões feitas, compreendem-se alguns aspectos relacionados à relação entre criança e natureza, principalmente observando com o olhar conferido pelas Representações Sociais.
A necessidade de garantir que as crianças têm a possibilidade de brincar ao ar livre, com os amigos, vivendo aventuras e desafios, é uma preocupação recente.
Estamos em uma realidade moderna, tecnológica, globalizada, e neste processo, fomos perdendo hábitos, vivências e espaços que exercem uma grande influência na qualidade de vida do cidadão, pois o mundo está cada vez mais “atarefado”.
Ainda assim, nota-se por meio das leituras e análises de documentos que a educação segue um caminho que tende ao “emparedamento” das crianças, uma vez que não dão destaque para a Educação Infantil como um nível que deve garantir a formação de um sujeito completo formadores de sociedade, tampouco que não estimulam o trabalho fora da sala de aula, desconsiderando a riqueza dos demais espaços das instituições de ensino e de seus arredores.
Assim, finaliza-se este trabalho ressaltando é importante apontar para a necessidade de investir na relação entre a criança com a natureza, pois esta relação possibilita a formação integral das crianças em suas várias dimensões: cognitiva, motora, afetiva, psicológica, sensorial e social.
REFERÊNCIAS
BARROS, Maria Isabel de Amando. Desemparedamento da Infância: a escola como lugar de encontro com a natureza. Rio de Janeiro: Ed. Alana, 2018.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2001.
DICIONÁRIO ON LINE. Contemplação. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/contemplacao/> Acesso em: dia 10 de novembro 2018.
GRÜN, Mauro. A outridade da natureza na educação ambiental. ANPEd, GT 22, 2003.
STEUCK, Cristina Dana; PIANEZZER, Lúcia Cristiane Moratelli. Pedagogia da Educação Infantil. Indaial: Uniasselvi 2013.
TIRIBA, Léa. Crianças, natureza e educação infantil. Tese de Doutorado, Departamento
de Educação, PUC-RIO, 2005.
TIRIBA, Léa. Crianças na Natureza. ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais, Belo Horizonte, novembro de 2010.
1 Daniela Milke; Roseleine Junqueira Bohmann; Sandra Elis da Cunha Leyendecker; Sirlene Machado Bom Madrid
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