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SEMANA 2 - CHIBATINHA

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CURSO PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA – Avenida Santos Dumont, 2626 – Loja 30 A - Aldeota – Fortaleza/CE 
Fone: (85) 9.9681.5000 
sateonline.memberkit.com.br 
 
 
1 
 
C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
PRELIMINARES NUTELA 
APÓS ASSISTIS AS AULAS, APENAS PROCURE ENTENDER A RAZÃO DE CADA PRELIMINAR DO 
EXERCÍCIO ABAIXO 
 
a) uma reclamação trabalhista é proposta contra o dono da obra? 
ILEGITIMIDADE PASSIVA 
b) quando o juiz determina a citação do reclamado por edital quando o reclamante atribui à 
causa o valor de R$ 25.000,00? 
NULIDADE DE CITAÇÃO 
c) quando uma reclamação trabalhista é proposta contra a Fazenda Pública pelo 
inadimplemento das obrigações do empregador numa terceirização? 
ILEGITIMIDADE PASSIVA 
d) quando o reclamante deixa arquivar o processo por duas vezes consecutivas por faltar à 
primeira audiência ou a única de julgamento? 
PEREMPÇÃO 
e) quando o reclamante combina com o porteiro para que ele receba a notificação e não a 
entregue ao reclamado? 
NULIDADE DE CITAÇÃO 
f) quando se pede horas extras sem declinar a jornada ou horários? 
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
g) quando determinado empregado propõe reclamação trabalhista requerendo vínculo e 
verbas, ela transita em julgado, e depois o empregado propõe outra reclamação trabalhista contra o 
mesmo empregador requerendo vinculo empregatício e dano moral? 
COISA JULGADA PARCIAL 
h) quando uma ação de consignação em pagamento é distribuída para uma vara e uma 
reclamação trabalhista correspondente à mesma relação de emprego é distribuída para outra vara 
do trabalho? 
CONEXÃO 
i) quando em determinada reclamação trabalhista se pede vinculo e verbas, faz-se acordo 
dando ampla e geral quitação e depois o empregado ingressa com reclamação contra o mesmo 
empregador requerendo dano material e estético oriundo da mesma relação jurídica de emprego? 
COISA JULGADA TOTAL 
j) quando numa reclamação trabalhista se pede o pagamento das verbas sem ter pedido de 
vínculo empregatício quando o empregador não assina ou anota CTPS? 
renato paula de abreu - alexsandrobmzivp@gmail.com - IP: 177.65.223.92
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C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
k) quando se requer o julgamento perante a Justiça do Trabalho de crime de anotação falsa de 
CTPS? 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
l) quando determinado empregado ingressa com reclamação trabalhista requerendo 
equiparação salarial e, enquanto a ação ainda está em curso, o mesmo empregado com outra contra 
o mesmo empregador requerendo equiparação salarial e horas extras? 
LITISPENDÊNCIA PARCIAL 
m) quando profissional liberal ingressa com reclamação trabalhista requerendo sua 
remuneração/honorários contra o tomador de serviços? 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
n) quando empregado ingressa com reclamação trabalhista contra empresa que adquiriu outra 
empresa pertencente a grupo econômico e à época da sucessão o grupo era idôneo financeiramente? 
ILEGITIMIDADE PASSIVA 
o) quando o reclamante verbal não reduz a reclamação trabalhista a termo dentro do prazo de 
cinco dias da data da distribuição? 
PEREMPÇÃO 
p) quando nos fatos se narra que o empregado não recebeu as férias de 2009 e no final se pede 
o pagamento das férias de 2010? 
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
q) quando o menor de 18 anos ingressa sozinho com reclamação trabalhista? 
INCAPACIDADE DA PARTE 
r) quando a reclamação trabalhista é proposta mais de dois anos após a cessação do contrato 
de trabalho? 
PRESCRIÇÃO BIENAL 
s) quando se ingressa com inquérito judicial para apuração de falta grave depois de trinta dias 
da data da suspensão do contrato? 
DECADÊNCIA 
t) quando a alteração contratual se deu em 22.06.2005 e a reclamação trabalhista requerendo 
a nulidade da dita alteração é proposta em 14.12.2014? 
PRESCRIÇÃO TOTAL 
u) quando se ingressa com reclamação trabalhista contra sócio excluído legalmente da 
sociedade há mais de 2 anos? 
ILEGITIMIDADE PASSIVA 
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v) quando se ingressa com reclamação trabalhista requerendo a nulidade de cláusula contratual 
e depois com reclamação trabalhista requerendo a nulidade de todo o contrato? 
CONTINÊNCIA 
w) quando se ingressa com reclamação trabalhista atribuindo e não se liquida o pedido de 
adicional noturno? 
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL 
x) quando servidores estatutários e temporários ingressam com reclamação trabalhista contra 
a administração pública? 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
y) quando se requer a condenação do reclamado no pagamento da contribuição previdenciária 
de todo o período ou sobre os salários pagos? 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
z) quando pessoa igual ou maior de 60 anos ou que tem doença grave ingressa com ação? 
TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL DO FEITO 
a.1) Numa relação de terceirização entre a ONU e a empresa Delta, um empregado ingressa com 
reclamação trabalhista contra a ONU requerendo direitos trabalhistas advindas do contrato de 
trabalho? 
IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO – INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRELIMINARES RAIZ 
DESENVOLVA AS TESES DE PRELIMINAR ABAIXO. O QUE VOCE ALEGARIA CASO ... 
 
a) Chegasse reclamação trabalhista contra João, seu cliente, que contratou a empresa 
CONSTRUPOOLS para a construção de uma piscina em sua casa de praia. A empresa, por sua vez, já 
possuía equipe pronta para a obra e deu início à construção. No entanto, passando por comprovadas 
dificuldades financeiras, apesar de receber o valor de João, não efetuou o repasse a seus 
empregados, pelo que os mesmos ingressaram com reclamação trabalhista contra CONSTRUPOOLS 
e João; 
HÁ ILEGITIMIDADE DA JOÃO, POIS É DONO DE OBRA E NÃO POSSUI RESPONSABILIDADE PELOS 
CRÉDITOS TRABALHISTAS DO RECLAMANTE, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO SEM 
SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 337 IX DO CPC, OJ SDI1 191, TST. 
 
b) Chegasse reclamação trabalhista contra a empresa SATEONLINE Ltda., sua cliente, que resolveu 
adquirir a empresa PINTACOR pertencente ao grupo econômico EDSON QUEIROGA, cuja 
responsabilidade para com os empregados do grupo é solidária. Ao ser realizada auditoria em todas 
as empresas do grupo, constatou-se sua idoneidade financeira. No entanto, logo após a aquisição, 
por motivos de força maior devidamente comprovados, uma das empresas do grupo passou por 
dificuldades financeiras, tendo os empregados desta, ingressado com reclamações trabalhistas 
contra o grupo e, solidariamente, contra a empresa SATEONLINE Ltda. com base nos arts. 10 e 448 
da CLT; 
HÁ ILEGITIMIDADE DA EMPRESA SATE LTDA QUE NÃO TEM RESPONSABILIDADE PELOS CRÉDITOS 
DO RECLAMANTE, POIS QUANDO ADQUIRIU A EMPRESA PINTACOR O GRUPO TINHA IDONEIDADE 
FINANCEIRA OU ERA SOLVENTE, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO SEM SOLUÇÃO DE 
MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 337 XI CPC, OJ SDI1 411, TST. 
 
c) Chegasse reclamação trabalhista de Dona Redonda contra o Município de Saramandaia, seu 
cliente, após ter sido contratada mediante concurso público como merendeira temporária para 
atender a excepcionalinteresse público na distribuição de merenda escolar, já que o concurso para 
provimento do cargo efetivo estava suspenso por liminar, requerendo o desvirtuamento da 
contratação e os direitos trabalhistas daí advindos; 
HÁ INCOMPETENCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO TRABALHO, POIS NÃO É RELAÇÃO DE TRABALHO, É 
RELAÇÃO ADMINISTRATIVA, PELO QUE REQUER A REMESSA DO PROCESSO PARA A JUSTIÇA 
COMPETENTE, NOS TERMOS DO ART. 337 II CPC, ART. 37 IX CF, ART. 114 I CF 
 
d) Chegasse sentença de Juiz do Trabalho condenando seu cliente a pagar contribuição previdenciária 
sobre todo o período trabalhado, inclusive sobre os salários pagos ao empregado durante a vigência 
do contrato de trabalho; 
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HÁ INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA COBRAR CONTRIBUIÇÕES 
PREVIDENCIÁRIAS, POIS A JUSTIÇA DO TRABALHO SÓ TEM COMPETÊNCIA PARA COBRAR AS 
DECORRENTES DAS SENTENÇAS QUE PROFERIR, PELO QUE REQUER A REMESSA DO PROCESSO PARA 
A JUSTIÇA COMPETENTE, NOS TERMOS ART. 337 II, ART. 114 I CF, ART. 876 CLT, SUM 368 I TST 
 
e) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado o 
não pagamento de duas horas extras diárias por extrapolar a oitava trabalhada, pagamento do 13o 
salário do ano de 2014, adicional de horas noturnas das 22h às 5h da manhã do dia seguinte e, 
consequentemente, o pedido de pagamento das duas horas extras com adicional de 50% e adicional 
de horas noturnas de 20% sobre as horas diurnas. Pedidos liquidados; 
HÁ INÉPCIA DA AÇÃO POR FALTA DE PEDIDO DE PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO DE 2014 PELO QUE 
REQUER A EXTINÇÃO DO PEDIDO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 337 IV CPC, ART. 
330 §1º I CPC. 
 
f) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016 requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40% e dano moral. Pedidos liquidados; 
HÁ INÉPCIA DO PEDIDO DE DANO POR FALTA DE CAUSA DE PEDIR, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO 
DO FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 337 IV CPC, ART. 330 §1º I CPC 
 
 g) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016 requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%. Ao receber o cliente (empregador) em seu 
escritório de advocacia, este informou a você que fora feito acordo dando ampla e geral quitação em 
comissão de conciliação previa, sem qualquer ressalva. Pedidos liquidados; 
HÁ FALTA DE INTERESSE DE AGIR, POIS HOUVE QUITAÇÃO AO FAZER ACORDO EM COMISSÃO DE 
CONCILIAÇÃO PRÉVIA SEM QUALQUER RESSALVA, COM EFICÁCIA LIBERATÓRIA GERAL, PELO QUE 
REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 625 DA CLT. 
 
h) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016, requerendo o 
pagamento das comissões sobre as vendas realizadas durante todo o período. Sabe-se que o 
empregado aderiu ao PDV previsto em CCT, sem ressalva, em que além do pagamento de todas as 
verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias, o empregado recebeu cinco meses de salários a título 
de adesão voluntária ao programa de demissão. Pedidos liquidados; 
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HÁ FALTA DE INTERESSE DE AGIR, POIS HOUVE QUITAÇÃO AO ADERIR A PDV PREVISTO EM CCT SEM 
QUALQUER RESSALVA, COM EFICÁCIA LIBERATÓRIA GERAL, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO 
FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 477-B DA CLT. 
 
i) Chegasse em seu escritório sentença que reconheceu a revelia e a confissão ficta do empregador 
após sua citação por edital por ter comprovadamente criado obstáculos e embaraços 
citação/notificação nos termos do parágrafo primeiro do art. 841 da CLT. A sentença reconheceu a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016 condenando o 
empregador no pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, 
férias 2015 simples mais o terço e proporcionais 2016 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários 
de 2010-2016, vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%. À causa foi dado 
o valor de R$ 35.000,00. Pedidos liquidados; 
HÁ NULIDADE DE CITAÇÃO, POIS NÃO É POSSÍVEL A CITAÇÃO POR EDITAL NO SUMARÍSSIMO, PELO 
QUE REQUER O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO E A CONDENAÇÃO DO RECLAMANTE EM CUSTAS 
PROCESSUAIS, NOS TERMOS DO ART. 337 I CPC, ART. 852-B, PARAGRAFO 1º DA CLT. 
 
j) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016 requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40% com audiência marcada para o dia 
22.01.2017. Ao conversar com seu cliente, o empregador, este comunicou que não havia sido a 
primeira reclamação trabalhista: em 2016, o reclamante já havia ingressado com idêntica reclamação 
trabalhista que agora está no TRT aguardando o julgamento do recurso ordinário. Pedidos liquidados; 
HÁ LITISPENDÊNCIA DA SEGUNDA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, POIS EM 2016 O RECLAMANTE 
INGRESSOU COM IDÊNTICA AÇÃO AINDA EM CURSO NO TRT, PELO O QUE REQUER A EXTINÇÃO DO 
FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, OS TERMOS DO ART. VI CPC, ART. 337 §1º, 3º CPC 
 
k) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista requerendo dano moral em 
virtude de o empregador ter humilhado o empregado na frente de colegas de trabalho e clientes 
após ter derrubado todos os pratos postos em uma mesa de restaurante no qual o empregado era 
garçom, no valor de R$ 60.000,00. Ao conversar com seu cliente, o empregador, este lhe informou 
que anos antes havia feito acordo judicial com ampla e geral quitação com o mesmo empregado em 
reclamação trabalhista em que este pedia vínculo empregatício como garçom e todas as verbas 
trabalhistas rescisórias e indenizatórias; 
HÁ COISA JULGADA DA SEGUNDA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, POIS O EMPREGADOR HAVIA FEITO 
ACORDO JUDICIAL NA PRIMEIRA RECLAMAÇÃO DANDO AMPLA E GERAL QUITAÇÃO, SEM 
RESSALVA, PELO QUE REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS ART. 
337 VII, ART 337 §1º, 4º§ CPC, OJ SDI2 132 
 
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l) Chegasse em seu escritóriopetição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2015 e demissão sem justa causa em 03.03.2016, requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 30 dias, R$ 880,00, férias proporcionais 10/12 + 1/3 2015-2016, R$ 
977,00, décimo terceiro proporcional 6/12 de 2015, R$ 440,00, décimo terceiro proporcional 4/12 de 
2016, R$ 293,00, saldo de salários de três dias, R$ 88,00, depósitos de FGTS do período, R$ 810,00, e 
indenização de R$ 40% sobre os depósitos de FGTS, R$ 324,00, deu-se à causa o valor de R$ 
100.000,00; 
HÁ INCORREÇÃO DO VALOR DA CAUSA, POIS A SOMA DOS PEDIDOS É R$ 3.812,00 E NÃO R$ 
100.000,00, PELO QUE REQUER SEJA CORRIGIDO O VALOR DA CAUSA, NOS TERMOS ART. 2º §1º LEI 
5.584/70, ART. 293 CPC. 
 
m) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016, requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, saldo de salários de três dias, depósitos de FGTS e indenização de 40%, deu-se à 
causa o valor de R$ 20.000,00; 
HÁ INÉPCIA DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PORQUE O PEDIDO É INDETERMINADO, POIS NÃO 
HOUVE LIQUIDAÇÃO, PELO QUE REQUER O ARQUIVAMENTO DO PROCESSO E CONDENAÇÃO DO 
RECLAMANTE EM CUSTAS PROCESSUAIS, NOS TERMOS DO ART. 852-B, INC. II E §1º DA CLT. 
 
n) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão, sem justa causa, em 03.03.2016, requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, depósitos de FGTS, indenização de 40% e benefício da justiça gratuita. O reclamante 
afirmou que fora contratado como executivo de empresa multinacional aqui no Brasil, com salário 
compatível com o cargo e que já arrumou novo emprego equivalente. Pedidos liquidados; 
 
HÁ INDEVIDA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA PORQUE O RECLAMANTE NÃO É 
POBRE NA FORMA DA LEI, POIS TRABALHA COMO EXECUTIVO EM UMA EMPRESA MULTINACIONAL 
COM SALÁRIO COMPATÍVEL COM A CARGO, PELO QUE REQUER O INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE 
JUSTIÇA GRATUITA, NOS TERMOS ART. 790 §§ 3º E 4º DO CPC. 
 
o) A empresa Suvaco de Cobra Ltda. ingressasse com reclamação trabalhista contra seu ex-
empregado Chico da Fedorenta, distribuída para a 32a Vara do Trabalho de Fortaleza-CE em 22.06.16 
cobrando dano material, pois ao dirigir os veículos da empresa o fazia em alta velocidade vindo a 
empresa a pagar diversas multas de trânsito. Sabe-se que Chico foi despedido por justa causa por 
desrespeitar as ordens da empresa que eram de dirigir dentro dos limites de velocidade. Em 22.07.17, 
Chico da Fedorenta ingressou com reclamação trabalhista pleiteando a nulidade da dispensa com 
justa causa, reconhecimento da dispensa sem justa causa e pagamento de todas as verbas 
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C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
trabalhistas rescisórias e indenizatórias, distribuída para a 23a Vara do Trabalho da mesma cidade; 
HÁ CONEXÃO ENTRE A RECLAMAÇÃO TRABALHISTA DA EMPRESA E A RECLAMAÇÃO DE CHICO DA 
FEDORENTA, POR POSSUÍREM A MESMA CAUSA DE PEDIR AO DISCUTIREM A MESMA RELAÇÃO DE 
EMPREGO, PELO QUE REQUER A CONEXÃO ENTRE AS AÇÕES, NOS TERMOS DO ARTS. 337, VIII, ART. 
55,56,57,58, TODOS DO CPC E OJ SDI2 130 IV, TST. 
E 
HÁ PREVENÇÃO DO JUÍZO DA 32ª VARA DO TRABALHO PORQUE FOI A PRIMEIRA A SER 
DISTRIBUÍDA, 22.06.16, PELO QUE REQUER A REMESSA DA RECLAMAÇÃO PROPOSTA POR CHICO DA 
FEDORENTA PARA A 32ª VARA DO TRABALHO DE FORTALEZA/CE, NOS TERMOS DO ARTS. 337, VIII, 
ART. 55,56,57,58, TODOS DO CPC E OJ SDI2 130 IV, TST. 
 
p) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista em que fora narrado a 
admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 03.03.2016, requerendo o 
pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais o terço, férias 2015 simples 
mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros salários de 2010-2016, vencidos 
e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%, assinada por advogado sem procuração 
nos autos. Pedidos liquidados; 
HÁ DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO, POIS O ADVOGADO DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA ESTÁ SEM 
PROCURAÇÃO NOS AUTOS, PELO QUE REQUER QUE O VÍCIO SEJA SANADO EM 05 DIAS SOB PENA 
DE ARQUIVAMENTO DO PROCESSO, NOS TERMOS DAS SUMULAS 456, III E 383, II DO TST E ART. 337, 
INC. IX, CPC. 
 
q) Chegasse em seu escritório petição inicial de reclamação trabalhista proposta em 23.02.2017 em 
que fora narrado a admissão do empregado em 22.06.2010 e demissão sem justa causa em 
03.03.2016, requerendo o pagamento de aviso prévio de 45 dias, férias 2010 a 2014 dobradas mais 
o terço, férias 2015 simples mais o terço e proporcionais 10/12 mais o terço, décimos terceiros 
salários de 2010-2016, vencidos e proporcionais, depósitos de FGTS e indenização de 40%. Sabe-se 
que em 30.09.15 a mesma reclamação havia sido proposta, mas foi arquivada porque o reclamante 
não compareceu à audiência inaugural e que no dia seguinte ao arquivamento da primeira, foi 
proposta uma segunda, em idênticos termos, mas igualmente arquivada pelo mesmo motivo em 
15.12.2016. Pedidos liquidados; 
HÁ PEREMPÇÃO, POIS O RECLAMANTE DEIXOU ARQUIVAR DUAS RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS 
POR NÃO TER COMPARECIDO A PRIMEIRA AUDIÊNCIA OU AUDIÊNCIA INAUGURAL, PELO QUE 
REQUER A EXTINÇÃO DO FEITO SEM SOLUÇÃO DE MÉRITO, NOS TERMOS DO ART. 732, CLT, ART. 844, 
CLT E ART. 337, INC. V DO CPC. 
 
 
 
 
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C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
PEÇA 01 
01. Ariosvaldo recebia mensalmente a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de salário. Sua 
dispensa foi motivada pelo dano causado ao empregador dolosamente ao dirigir carro da empresa 
sem habilitação e em estado de embriaguez, fato constatado por colegas de trabalho ao chegar na 
empresa. O prejuízo sofrido pelo empregador foi de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) relativo à colisão 
do veículo contra um poste de luz, tudo devidamente apurado em sindicância interna em que foi 
constatado o dolo do empregado e o prejuízo. Devidamente convocado para receber suas verbas 
rescisórias, Ariosvaldo não se conformou com o desconto da quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) 
de suas verbas rescisórias por força da compensação prevista no § 5º do art. 477, CLT e ingressou 
com reclamação trabalhista alegando nulidade da dispensa com justa causa, reconhecimento da 
dispensa sem justa causa, seus consectários legais e a devolução dos valores cobrados, num total de 
R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Proponha a medida cabível para a defesa dos interesses do 
empregador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRAEXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE – ESTADO 
Processo nº: 
EMPRESA, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, vem perante 
V.Exa. apresentar CONTESTAÇÃO, nos termos do arts. 847 da CLT à reclamação trabalhista contra si 
proposta por ARIOSVALDO, já qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir 
expostos: 
I – DO COMETIMENTO DE FALTA GRAVE 
A dispensa por justa causa é válida, pois o empregado cometeu falta grave de indisciplina ao 
apoderar-se de veículo da empresa sem qualquer autorização e embriaguez em serviço ao dirigir 
embriagado e colidir referido veículo contra poste de luz, tudo apurado em sindicância interna, nos 
termos do art. 482, alíneas “f” e “h” da CLT. 
II – DA VALIDADE DO DESCONTO 
O desconto realizado é valido OU o reclamante não tem direito a devolução do desconto porque é 
valido, uma vez que causou prejuízos ao empregador agindo com dolo ao colidir com o veículo da 
empresa quando estava embriagado, nos termos do § 5º do art. 477 e § 1º do art. 462 da CLT. 
III – DA RECONVENÇÃO 
A EMPRESA vem apresentar RECONVENÇÃO, nos termos do art. 343 do CPC, em desfavor de 
ARIOSVALDO, já qualificado nos autos, pelos fundamentos fáticos e jurídicos a seguir: 
IV – DO DANO E SUA REPARAÇÃO 
O empregador tem direito a uma indenização por dano material no valor de R$ 28.000,00 por ter 
danificado veículo da empresa ao colidir o mesmo contra poste de luz ao dirigir embriagado, nos 
termos do art. 949 e 950 do CC. 
V – DO PEDIDO 
EMPRESA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE IMPROCEDENTE da reclamação trabalhista, 
reconhecendo a dispensa com justa causa e a validade dos descontos. 
Requer, ainda, o julgamento procedente da reconvenção para o fim de condenar o reclamante ao 
pagamento da quantia de R$ 28.000,00 relativa ao dano material sofrido. 
Requer a condenação do reclamante ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência no 
valor de 15% sobre a causa R$ ____, na reclamação. Na reconvenção, seja condenado a pagar 
honorários de 15% sobre a condenação, no valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT. 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos. Dá-se à causa o valor 
de R$ 28.000,00. 
Termos em que, 
Pede e espera deferimento. 
Cidade, dia de mês de ano. 
ADVOGADO / OAB 
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PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
PEÇA 2 
2. Merival prestou serviços à determinada sociedade de economia mista período de 04 (quatro) anos 
que, utilizando-se do direito de demitir seus empregados públicos, dispensou o empregado pagando-
lhe todas as suas verbas rescisórias. Inconformado, ingressou Merival com reclamação trabalhista 
em que requereu a nulidade da dispensa, sua reintegração ao emprego, os salários de todo o período 
em que ficou afastado, bem como seus reflexos nas demais verbas trabalhistas. Devidamente 
instruída, a reclamação foi julgada totalmente procedente, determinando a imediata reintegração 
do reclamante ao emprego e o pagamento de todos os salários do período em que ficou afastado, 
contando o período do afastamento para férias, décimo terceiro, tempo de serviço e FGTS. Como 
advogado da empresa estatal atue em prol de seus direitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE – ESTADO 
Processo nº: 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo 
assinado, nos termos do art. 895, inc. I da CLT, vem interpor RECURSO ORDINÁRIO contra decisão 
de V.Exa. que julgou procedente reclamação trabalhista contra si interposta por MERIVAL, já 
qualificado nos autos, fazendo-o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho 
da ____ª Região para a devida reforma. 
Custas processuais recolhidas. 
Depósito recursal realizado. 
Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. 
Notificação da parte recorrida para contrarrazões. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA ______ª TURMA DO TRIBUNAL 
REGIONAL DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
I – DA INEXISTÊNCIA DO DIREITO A REINTEGRAÇÃO 
O recorrido não tem direito de ser reintegrado uma vez que não tem estabilidade por ser empregado 
público de sociedade de economia mista e ainda poder ser dispensado a qualquer momento sem a 
necessidade de motivação do ato, não havendo que se falar em pagamento do período de 
afastamento, nos termos do art. 41 da CF, Súmula 390, inc. I TST e OJ 247, inc. I, SDI-1 do TST. 
II – CONCLUSÃO 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a 
REFORMA DA DECISÃO para excluir da condenação a reintegração do empregado e o pagamento do 
período de afastamento, julgando a reclamação trabalhista totalmente improcedente com a 
condenação do reclamante em honorários advocatícios de 15%. 
Termos em que, 
Pede e espera provimento. 
Cidade, dia de mês de ano. 
ADVOGADO / OAB 
 
 
 
 
 
 
 
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C.H.I.B.A.T.A DE PRESCRIÇÃO PARCIAL 
 
COPIAR 3 VEZES CADA UMA DAS TESES ABAIXO. 
1) Reclamação trabalhista proposta em 23.02.2019 reclamando direitos trabalhistas oriundos do 
extinto contrato de trabalho que se iniciou em 13.03.2010 e findou em 22.07.2018. 
Houve prescrição parcial (quinquenal) dos créditos trabalhistas, de modo que o reclamante só pode 
reclamar os cinco anos anteriores à data da reclamação 23.02.2019, nos termos do art. 7º, XXIX da 
CF e art. 11 da CLT. 
 
2) Reclamação trabalhista proposta em 03.03.2017 reclamando direitos trabalhistas oriundos do 
extinto contrato de trabalho que se iniciou em 02.09.2011 e findou em 28.11.2015. 
Houve prescrição parcial (quinquenal) dos créditos trabalhistas, de modo que o reclamante só pode 
reclamar os cinco anos anteriores à data da reclamação 03.03.2017, nos termos do art. 7º, XXIX da 
CF e art. 11 da CLT. 
 
3) Reclamação trabalhista proposta em 13.07.2017 reclamando direitos trabalhistas oriundos do 
extinto contrato de trabalho que se iniciou em 25.05.2012 e findou em 13.10.2016. 
Houve prescrição parcial (quinquenal) dos créditos trabalhistas, de modo que o reclamante só pode 
reclamar os cinco anos anteriores à data da reclamação 13.07.2017, nos termos do art. 7º, XXIX da 
CF e art. 11 da CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CERCEIO DE DEFESA 
O que é Cerceio de Defesa? (art. 5º, LV, CF) 
Para a nossa segunda fase da OAB em Direito do Trabalho, consideraremos cerceio de defesa 
qualquer ato praticado pelo Juiz do Trabalho ou servidorem processo judicial ou administrativo 
CONTRÁRIO À LEI OU CONSTITUIÇÃO FEDERAL e que impeça, prejudique, inviabilize, dificulte o 
direito da parte, seja ela reclamante, reclamada, ou do advogado da parte de se defender ou provar 
seu direito. 
Assim, uma citação nula, porque feita em desconformidade com a lei, ou uma citação 
inexistente, impedem o direito do réu de se defender no processo. Uma decretação de revelia ou 
confissão ficta porque o preposto da reclamada não era empregado. Quando o Juiz do Trabalho nega 
o pedido da parte de juntada de documento para a prova de determinado fato. 
Quando o Juiz do Trabalho nega o pedido da parte de oitiva de testemunha para a prova de 
determinado fato. Quando o Juiz do Trabalho nega o pedido da parte para realização de perícia para 
a prova de determinado fato. Quando o Juiz do Trabalho nega o pedido da parte de concessão de 
prazo, dilação de prazo, devolução de prazo para a prática de determinado ato. Quando, enfim, a 
parte ou seu procurador pedem alguma coisa ao Juiz do Trabalho e ele nega e isso dificulta sua vida 
no processo isto é CERCEIO DE DEFESA. 
 
O que se deve fazer? 
Se o cerceio de defesa acontecer em audiência, você, como advogado, deve imediatamente 
se insurgir contra a decisão (arts. 794 e 795 da CLT) protestando e, ao mesmo tempo, argumentando 
que a decisão do Juiz lhe trouxe prejuízos ao direito de se defender ou provar determinado fato com 
a exposição das razões (porque e como assim) pelas quais a decisão está errada. 
Esta decisão é de cunho interlocutório, uma vez que decide uma questão processual e, 
portanto, irrecorrível de imediato (art. 893 e §1º da CLT). No entanto, ela não é capaz de terminar o 
processo sem solução de mérito, muito pelo contrário, o processo continua e segue adiante com a 
prática dos atos processuais posteriores até o julgamento final da ação. Com o protesto (arts. 794 e 
795 da CLT), a parte que protestou resguarda o direito de recorrer da decisão interlocutória quando 
da interposição do recurso contra a decisão definitiva. E o que significa isso? Na prática, o Juiz nega, 
por exemplo, a oitiva de uma das testemunhas do reclamado, que deveria provar a inexistência de 
horas extras do reclamante. O advogado do reclamado protesta, argumentando cerceio de defesa, 
pois a não oitiva daquela testemunha prejudicou seu direito de se defender das acusações do 
reclamante. 
O Juiz do Trabalho continua a audiência até a prolação da decisão. Uma vez proferida a 
decisão definitiva (sentença ou acordão que julga o mérito) dessa decisão caberá recurso (RO, RR, 
ED, RE etc.) e nesse recurso, o advogado levanta aquele protesto por cerceio de defesa como 
preliminar do seu recurso e repete as argumentações no mérito. 
O que pedir? 
Em audiência, quando se protesta contra ato do Juiz que gerou cerceio de defesa, o advogado 
tem que pedir que o Juiz o permita praticar o ato processual tal qual por ele requerido: determinar 
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C.H.I.B.A.T.I.N.H.A SEMANA 2 – 37° EO 
PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA 
 
nova citação, ouvir a testemunha, juntar o documento, realizar a perícia, devolver ou conceder ou 
prorrogar o prazo processual etc. 
No caso de alegação de cerceio de defesa em grau de recurso, deve-se pedir a NULIDADE DA 
SENTENÇA por CERCEIO DE DEFESA, para que o processo volte à instância de origem (Vara do 
Trabalho, por exemplo) e o ato possa ser praticado tal qual pelo advogado requerido: determinar 
nova citação, ouvir a testemunha, juntar o documento, realizar a perícia, devolver ou conceder ou 
prorrogar o prazo processual etc. 
 
EXEMPLOS MAIS COMUNS DE CERCEIO DE DEFESA 
a) Em audiência trabalhista, o Juiz do Trabalho decretou a revelia e a confissão ficta da empresa 
PROTROMBINA-ME uma vez que ficou provado que o preposto não era seu empregado. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque o preposto não precisa ser empregado da 
empresa, basta ter conhecimento dos fatos, pelo que não pode ser aplicada a revelia e nem a 
confissão ficta, nos termos dos arts. 794 e 795 da CLT, 843, §§1º e 3º da CLT e art. 5º, LV, CF. 
b) Em audiência trabalhista, o Juiz do Trabalho decretou a revelia e a confissão ficta da empregadora 
doméstica DONA CHOCOTONA uma vez que ficou provado que o preposto não era seu empregado. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque o preposto não precisa ser empregado, basta 
ter conhecimento dos fatos, pelo que não pode ser aplicada a revelia e nem a confissão ficta, nos 
termos dos arts. 794 e 795 da CLT, 843, §§1º e 3º da CLT e art. 5º, LV, CF. 
c) Em audiência trabalhista, numa relação de terceirização da empresa A compareceu e contestou e 
a empresa B nem compareceu e tampouco contestou. O Juiz decretou sua revelia e confissão ficta. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque a contestação da empresa A é aproveitada 
pela empresa B já que há pluralidade de réus, pelo que não pode ser aplicada a revelia e nem a 
confissão ficta, nos termos do s arts. 794 e 795 da CLT, 843, §§1º e 3º da CLT e art. 5º, LV, CF. 
d) O Juiz do Trabalho julgou procedente reclamação trabalhista reconhecendo o direito do 
reclamante ao adicional de insalubridade/periculosidade, sem a realização de perícia. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque a perícia é obrigatória quando houver pedido 
de insalubridade/periculosidade e não houve realização de perícia, pelo que requer a realização da 
perícia, nos termos do arts. 794, 795, 195, § 2º da CLT e art. 5º, LV, CF. 
e) O Juiz do Trabalho indeferiu a oitiva de testemunha em procedimento sumaríssimo que não 
compareceu à audiência na qual deveria depor, apesar de comprovado o seu convite. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque foi comprovado o convite da testemunha pela 
parte interessada, pelo que requer a oitiva da testemunha, nos termos do arts. 794, 795, 852-H, §2º 
da CLT e art. 5º, LV, CF. 
 
f) O Juiz do Trabalho indeferiu a oitiva de testemunha em procedimento ordinário que não 
compareceu à audiência na qual deveria depor, apesar de requerido o convite da mesma em 
audiência pela parte interessada. 
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Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque houve requerimento da oitiva da testemunha 
ausente em audiência por parte do advogado, pelo que requer a oitiva da testemunha, nos termos 
do art. 845, §único da CLT, art. 5º, LV, CF. 
 
g) O Juiz do Trabalho decretou a confissão ficta da reclamante depois que não compareceu à 
audiência em prosseguimento na qual deveria depor, sem que o juiz houvesse cominado a pena de 
confissão. 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque o juiz não cominou a pena de confissão para 
a parte que não fosse depor OU faltasse a audiência de depoimento, pelo que não há revelia e nem 
confissão, nos termos dos arts. 794 e 795 da CLT, Súmula 74, I do TST e art. 5º, LV, CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PEÇA 3 
Ismênia ingressou com reclamação trabalhista em 02.02.2004em que buscou o pagamento de 
direitos trabalhistas oriundos de seu contrato de trabalho extinto em 22.06.2001. Pleiteou o 
pagamento de duas horas extras diárias por trabalhar além da sexta, em turnos de revezamento, 
bem como adicional de insalubridade em decorrência do contato da empregada com lixo do 
escritório, comprovado por laudo pericial juntado pela própria reclamante. Com a inicial, a 
reclamante juntou convenção coletiva de sua categoria que constava cláusula prevendo a 
prorrogação de sua jornada para 08 horas diárias. A notificação da empresa deu-se no dia 05.02.04 
e a audiência de julgamento marcada para o dia 08.02.04. Compareceu a empresa-reclamada à 
audiência e postulou seu adiamento uma vez que não havia tido tempo de preparar sua defesa. O 
juízo a quo, ignorando seus apelos, indeferiu o pedido entendendo que o comparecimento 
espontâneo da reclamada supriria a notificação fora do prazo, o que foi decidido, sob protestos do 
advogado da empresa. Decretada a confissão ficta ante a ausência de contestação, o juiz acolheu 
integralmente os dois pedidos sem a produção de quaisquer provas, julgando totalmente procedente 
a reclamação. Como advogado da empresa elabore a medida processual adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE – ESTADO 
Processo nº: 
EMPRESA, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do 
art. 895, inc. I da CLT vem interpor RECURSO ORDINÁRIO contra decisão dessa Vara do Trabalho que 
julgou procedente reclamação trabalhista proposta por ISMÊNIA, já qualificada nos autos, fazendo-
o pelas razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional do Trabalho da ____ª Região para reforma 
da decisão. 
Custas processuais recolhidas (art. 789, CLT). Depósito recursal realizado (art. 899 e §§, CLT). 
Notificação da parte recorrida para contrarrazões (art. 900 da CLT). 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR RELATOR DA _____ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL 
DO TRABALHO DA ___ª REGIÃO 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
I – PRELIMINAR: DO CERCEIO DE DEFESA 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque não foi respeitado o prazo de 05 dias entre a 
audiência e a notificação, uma vez que a notificação se deu no dia 05.02.04 e a audiência foi 
designada para o dia 08.02.04, nos termos dos arts. 794, 795 da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 841 
CLT. 
II – PRELIMINAR: CERCEIO DE DEFESA POR FALTA DE PERÍCIA 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque não foi realizada a perícia obrigatória para a 
averiguação da insalubridade, pelo que requer a realização da perícia, nos termos do arts. 794, 795, 
195, caput e § 2º, art. 189 da CLT e inc. IX do art. 93 da CF. 
III – PREJUDICIAL: PRESCRIÇÃO BIENAL 
O direito da recorrida foi atingido pela prescrição bienal, pois o contrato de trabalho foi rescindido 
em 22.06.01 e a reclamação trabalhista proposta apenas em02.02.04, portanto, mais de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho, pelo que requer a extinção do feito com solução de mérito, 
nos termos do art. 487, inc. II CPC e art. 7º inc. XXIX CF, art.11, CLT. 
IV – DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS 
A reclamante não tem direito às horas extras porque há convenção coletiva de trabalho prevendo 
jornada de 8 horas diárias para o regime de revezamento, nos termos da súmula 423, TST. 
V – DO LIXO DE ESCRITÓRIO 
A reclamante não tem direito ao adicional de insalubridade porque o lixo de escritório não está 
classificado como insalubre nas portarias dos órgãos do trabalho, nos termos da súmula 448, I, TST. 
VI – DO DIREITO DE DEFESA 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque não foi respeitado o prazo de 05 dias entre a 
audiência e a notificação, uma vez que a notificação se deu no dia 05.02.04 e a audiência foi 
designada para o dia 08.02.04, nos termos dos arts. 794, 795 da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art. 841 
CLT. 
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VII – DA NECESSIDADE DE PERÍCIA PARA INSALUBRIDADE 
Há nulidade de sentença por cerceio de defesa porque não foi realizada a perícia obrigatória para a 
averiguação da insalubridade, pelo que requer a realização da perícia, nos termos do arts. 794, 795, 
195, caput e § 2º, art. 189 da CLT e inc. IX do art. 93 da CF. 
VIII – CONCLUSÃO 
EMPRESA requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a REFORMA DA DECISÃO para 
o reconhecimento da nulidade de sentença por cerceio de defesa por nulidade da citação e por falta 
de perícia. Acolher a prejudicial de prescrição bienal extinguindo o feito com solução de mérito. No 
mérito, declarar a inexistência do direito às horas extras, o direito de defesa da recorrente, 
inexistência de insalubridade e a necessidade de perícia. 
Termos em que, 
Pede e espera provimento. 
Cidade, dia de mês de ano. 
ADVOGADO / OAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CHIBATA DE PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
 
1) Que ao recurso foi negado seguimento porque interposto um dia após o prazo, pois o último dia 
caiu no feriado nacional; 
Há tempestividade do recurso, pois o feriado nacional suspendeu o prazo e o prorrogou para o dia 
útil seguinte, nos termos do art. 775 da CLT. 
 
2) Que ao recurso foi interposto no 15º dia após a publicação da decisão; 
Há intempestividade do recurso, uma vez interposto fora do prazo de 8 dias OU no 15º dia após o 
prazo, nos termos do art. 900 da CLT. 
 
3) Que ao recurso foi dado seguimento. Sabe-se que o recorrente, ainda em audiência, foi intimado 
para comparecer à próxima audiência para prolação (litura) da sentença. Na data marcada, o 
recorrente não compareceu. 15 dias após a audiência, foi publicada a decisão no DOJT e no terceiro 
dia foi protocolizado o recurso a que foi negado seguimento. 
Há intempestividade do recurso, uma vez interposto fora do prazo de 8 dias, pois a contagem 
começar a partir da publicação da sentença em audiência, nos termos da súmula 197 do TST. 
 
4) Que ao recurso foi negado seguimento por intempestividade. Sabe-se que a decisão foi publicada 
dia 22.06.21 e que no quinto dia do prazo foram interpostos embargos de declaração para sanar 
contradição no julgado. Publicada a decisão que acolheu os embargos no dia 22.07.21. No dia 
27.07.21, foi protocolizado o recurso a que foi negado seguimento uma vez que o prazo final teria 
acontecido dia 30.06.21. Considere todos os dias como sendo úteis. 
Há tempestividade do recurso, pois os embargos de declaração interrompem o prazo do recurso e 
a contagem se inicia a partir da publicação da decisão que julgou os embargos de declaração, nos 
termos do art. 897-A, § 3º da CLT. 
 
5) Que ao recurso foi dado seguimento por tempestivo. Sabe-se porque interposto um dia após o 
prazo, pois o último dia caiu no feriado estadual. O recurso foi interposto sem a juntada de qualquer 
documento. 
Há intempestividade do recurso, pois não houve comprovaçãodo feriado estadual para a 
prorrogação do prazo para o primeiro dia útil seguinte, nos termos da súmula 335, inc. I TST e art. 
775 da CLT. 
 
6) Que após a interposição do recurso, foi constatada que a procuração do advogado, outorgada pela 
sociedade empresária, não continha a qualificação de seu representante legal; 
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Há irregularidade de representação, pois a procuração não contem a qualificação legal da 
sociedade empresária e caso não seja sanado vício o recurso não deve ser admitido, nos termos da 
súmula 456, I do TST. 
 
7) Que após a interposição do recurso, foi constatada que não havia procuração do advogado 
subscritor do recurso nos autos; 
Há irregularidade de representação, pois não há procuração nos autos e caso não seja apresentada 
procuração do advogado no prazo de cinco dias o recurso não deve ser admitido, nos termos das 
súmulas 383, I e 456, II do TST. 
 
8) Que foi negado seguimento a recurso porque o mesmo só tinha assinatura na folha de rosto (de 
interposição) do recurso; 
Há regularidade de representação, pois é válida a assinatura na petição de apresentação, nos 
termos da OJ 120, SDI-1 do TST. 
 
9) Que foi negado seguimento a recurso porque a procuração do advogado subscritor do recurso é 
tácita e só é possível a interposição de recurso com procuração expressa do tipo escrita; 
Há regularidade de representação, pois é válida a interposição de recuso com procuração tácita, 
nos termos da súmula 383, I do TST. 
 
10) Que foi negado seguimento a recurso porque a procuração do advogado subscritor do recurso é 
verbal e só é possível a interposição de recurso com procuração expressa do tipo escrita; 
Há regularidade de representação, pois é válida a interposição de recuso com procuração verbal 
com poderes para o foro em geral, nos termos do § 3º do art. 791 da CLT. 
 
11) Que ao recurso foi dado seguimento. O valor da condenação foi R$ 50.000,00 e as custas foram 
recolhidas no valor de R$ 300,00. 
Há deserção do recurso pelo recolhimento insuficiente das custas, caso não sejam complementadas 
em cinco dias, nos termos da OJ 140, SDI-1 do TST. 
 
12) Que ao recurso foi negado seguimento por deserção uma vez que as custas não foram recolhidas 
pela Fazenda Pública. O valor da condenação foi R$ 50.000,00. 
 
Não há deserção e deve ser dado seguimento ao recurso porque a Fazenda Pública é isenta de 
depósito recursal, nos termos do art. 1º, inc. IV do DL 779/69. 
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13) Que ao recurso foi negado seguimento por deserção uma vez que as custas não foram recolhidas 
pela Massa Falida. O valor da condenação foi R$ 50.000,00. 
Não há deserção e deve ser dado seguimento ao recurso porque a Massa Falida é isenta de depósito 
recursal, nos termos da súmula 86, TST. 
 
14) Que ao recurso foi negado seguimento por deserção uma vez que as custas não foram recolhidas 
pela recorrente beneficiário da justiça gratuita. O valor da condenação foi R$ 50.000,00. 
Não há deserção e deve ser dado seguimento ao recurso porque o beneficiário da justiça gratuita 
é isento do recolhimento das custas processuais, nos termos §§ 3º e 4º do arg. 790 da CLT. 
 
15) Que o empregador foi intimado para recolher a diferença das custas resultante de acordo 
homologado em juízo, já que o mesmo só havia recolhido a metade, pois nada ficou 
convencionado/ajustado de forma diversa no termo; 
O empregador não precisa recolher a diferença das custas processuais, pois em caso de acordo cada 
parte arca com a metade, o empregador já pagou a sua parte, e nada foi ajustado em sentido 
contrário, nos termos do art. 789, § 3º da CLT. 
 
16) Que foi dado seguimento ao recurso ordinário da OAB sem o pagamento das respectivas custas, 
pois o juízo a quo entendeu que ela seria dispensada por isenção. 
Há deserção pelo não recolhimento das custas, caso não sejam complementadas em cinco dias, 
pois a OAB não tem isenção por ser entidade fiscalizadora do exercício profissional, nos termos do 
parágrafo único do OJ 790-A da CLT. 
 
17) Que ao recurso foi negado seguimento. O valor da condenação foi R$ 50.000,00 e o depósito 
recursal para o RO efetuado no valor de R$ 10.986,80. 
Não há deserção, pois houve realização do depósito recursal no valor integral, nos termos do art. 
899, § 1º da CLT. 
 
18) Que aos recursos da Fazenda Pública, Empresa em Liquidação Judicial, Entidade Filantrópica 
foram negados seguimentos por deserção, falta de depósito recursal. 
 
Não há deserção, pois a Fazenda Pública, Empresa em Liquidação Judicial, Entidade Filantrópica 
estão isentas da realização do depósito recursal, nos termos da súmula 86, TST, art. 1º, inc. IV Dl 
779/69 e § 10º do art. 899 da CLT. 
 
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19) Que os empregadores domésticos, Micro Empresários, Empresários de Pequeno Porte, Entidade 
Sem Fins Lucrativos foram intimados para recolher as diferenças dos depósitos recursais, já que os 
depósitos foram de apenas R$ 5.494,40 e o valor integral é R$ R$ 10.986,80; 
Não há deserção, pois houve os empregadores domésticos, Micro Empresários, Empresários de 
Pequeno Porte, Entidade Sem Fins Lucrativos realizam apenas metade do valor integral do depósito 
recursal, nos termos do art. 899, § 9º da CLT. 
 
20) Que ao recurso do empregado foi negado seguimento por deserção, uma vez que o mesmo não 
efetuou o depósito recursal, mas, apenas juntou aos autos comprovantes de seguro-garantia/seguro-
fiança. 
Não há deserção, pois o depósito recursal pode ser substituído por fiança bancária ou seguro-
garantia judicial, nos termos do art. 899, § 11º da CLT. 
 
 
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