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AOL 1 ASPECTOS FILOSOFICOS E SOCIOANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO

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AOL 1 - ASPECTOS FILOSOFICOS E SOCIOANTROPOLOGICOS DA EDUCAÇÃO 
Pergunta 1 
A representação de Demócrito é semelhante à de Anaxágoras, na medida em 
que um infinitamente múltiplo é a origem; mas nele a determinação dos 
princípios fundamentais aparece de maneira tal que contém aquilo que para o 
que foi formado não é, absolutamente, o aspecto simples para si. Por exemplo, 
partículas de carne e de ouro seriam princípios que, através de sua 
concentração, formam aquilo que aparece como figura. 
HEGEL. G. W. F. Crítica moderna. In: SOUZA, J. C. (Org). Os pré-socrática: vida e 
obra. São Paulo: Nova Cultural. 2000 (adaptado). 
O texto faz uma apresentação crítica acerca do pensamento de Demócrito, 
segundo o qual o “princípio constitutivo das coisas” estava representado pelo(a): 
 
 
RESPOSTA CORRETA: Átomo que explica o surgimento dos entes. 
 
átomo, que explica o surgimento dos entes. 
Pergunta 2 
A atividade atualmente chamada de ciência tem se mostrado fator importante 
no desenvolvimento da civilização liberal: serviu para eliminar crenças e práticas 
supersticiosas, para afastar temores brotados da ignorância e para fornecer 
base intelectual de avaliação de costumes herdados e de normas tradicionais de 
conduta. 
NAGEL, E et al. Ciência: natureza e objetivo. São Paulo: Cultrix, 1975 (adaptado). 
Quais características permitem conceber a ciência com os aspectos críticos 
mencionados? 
RESPOSTA CORRETA: ESTABELECER RIGOROSA CORRESPONDENCIA ENTRE 
PRINCIPIOS EXPLICATIVOS E FATOS OBSERVADOS. 
 
RESPOSTA CORRETA: Estabelecer rigorosa correspondência entre princípios 
explicativos e fatos observados. 
 
Pergunta 3 
O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas 
discussões se prendem a Cosmologia, sendo a determinação da physis 
(princípio eterno e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas 
transformaçõesº ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, 
Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. 
Eles defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, 
mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos 
apreendam “as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que 
constituem essa realidade jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o 
real outra. 
Para Leucipo e Demócrito a physis é composta: 
 
RESPOSTA CORRETA: pelos átomos. 
 
Pergunta 4 
TEXTO I 
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que 
existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. 
Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar 
condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por filtragem e, ainda mais 
condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, 
transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma- 
se em pedras. 
BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). 
TEXTO II 
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as 
coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se 
nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos 
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, 
como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, 
dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.” 
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 
(adaptado). 
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a 
origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de 
Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em 
comum na sua fundamentação teorias que: 
 
RESPOSTA CORRETA: postulavam um princípio originário para o mundo. 
 
 
Pergunta 5 
As principais características da Filosofia são: 
 
RESPOSTA CORRETA: Negação, dizer não ao senso comum, aos pré-conceitos, 
aos pré-juízos, aos fatos e às ideias da experiência cotidiana e uma atitude 
positiva, uma interrogação sobre o que são as coisas, as ideias, os fatos, as 
situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. 
 
Pergunta 6 
A imagem apresentada, que expressa a ideia de "filiação", mostra o mestre 
Sócrates cuidando da evolução espiritual do seu discípulo. 
Na história do desenvolvimento espiritual no Brasil, há uma lacuna a se 
considerar: a falta de seriação nas ideias, a ausência de uma genética. Por 
outros termos: entre nós um autor não procede de outro; um sistema não é 
uma consequência de algum que o precedeu. É uma verdade afirmar que não 
temos tradições intelectuais no rigoroso sentido. Na história espiritual das 
nações cultas, cada fenômeno de hoje é um último elo de uma cadeia; a 
evolução é uma lei. Na evolução filosófica, Kant dá Fichte; este dá Schelling e, 
por uma razão imanente ao sistema, aparecem, ao mesmo tempo, Hegel e 
Schopenhauer. Neste país, ao contrário, os fenômenos mentais seguem outra 
marcha; o espírito público não está ainda criado e muito menos o espírito 
científico. As ideias dos filósofos, que vou estudando, não descendem umas das 
outras pela força lógica dos acontecimentos. É que a fonte onde nutriam suas 
ideias é extranacional. Não é um prejuízo; antes equivale a uma vantagem. 
ROMERO, S. A filosofia no Brasil. In: Obra filosófica. São Paulo: Edusp, 1969 
(adaptado). 
Considerando as ideias do autor no texto apresentado, avalie as asserções a 
seguir e a relação proposta entre elas. 
I. É uma vantagem para a filosofia no Brasil filiar-se a correntes estrangeiras. 
PORQUE 
II. Na história da filosofia nas nações cultas, a evolução é uma lei. 
 
RESPOSTA CORRETA: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
 
 
Pergunta 7 
TEXTO I 
O Heliocentrismo não é o “meu sistema", mas a Ordem de Deus. COPÉRNICO, N. 
As revoluções dos orbes celestes [1543]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 
1984. 
TEXTO II 
Não vejo nenhum motivo para que as ideias expostas neste livro (A origem das 
espéciesº se choquem com as ideias religiosas. DARWIN, C. A origem das 
espécies [1859]. São Paulo: Escala, 2009. 
Os textos expressam a visão de dois pensadores — Copérnico e Darwin — sobre 
a questão religiosa e suas relações com a ciência, no contexto histórico de 
construção e consolidação da Modernidade. A comparação entre essas visões 
expressa, respectivamente: 
 
RESPOSTA CORRETA: 
Articulação entre ciência e fé — pensamento científico independente. 
 
Pergunta 8 
Texto I 
"Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando 
se buscou o que devia entrar na carne do homem. 
Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo 
então as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e 
destas provieram a força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e 
Gucumatz, assim chamados. 
A seguir decidiram sobre a criação e formação de nossa primeira mãe e pai. De 
milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram 
feitos seus braços e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou 
na carne de nossos pais." 
(Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quiché da Guatemala sobre sua 
origem do milho e a criação do mundo. In: A conquista espiritual da América 
Espanhola: 200 documentos – Século XVI. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 32-33.). 
Texto II 
“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, 
escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no 
Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de 
alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de 
uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas 
que sãoalimentadas quase exclusivamente com o grão. 
O milho foi escolhido como bola da vez ao seu baixo preço no mercado e 
também porque os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no 
mundo". 
(Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira 
combustível.Super Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p.33.º 
Com base nos textos I e II e nos conhecimentos sobre as relações entre 
organização social e mito, é correto afirmar. 
 
RESPOSTA CORRETA: Na busca de um princípio fundante e ordenador de todas 
as coisas, como ocorre na mitologia grega, a narrativa mítica justifica as bases da 
legitimação de organização política e de coesão social. 
 
Pergunta 9 
AMÉRICO, P. Sócrates afastando Alcebíades dos braços dos vícios. 1861. 
A imagem apresentada, que expressa a ideia de "filiação", mostra o mestre 
Sócrates cuidando da evolução espiritual do seu discípulo. 
Na história do desenvolvimento espiritual no Brasil, há uma lacuna a se 
considerar: a falta de seriação nas ideias, a ausência de uma genética. Por 
outros termos: entre nós um autor não procede de outro; um sistema não é 
uma consequência de algum que o precedeu. É uma verdade afirmar que não 
temos tradições intelectuais no rigoroso sentido. Na história espiritual das 
nações cultas, cada fenômeno de hoje é um último elo de uma cadeia; a 
evolução é uma lei. Na evolução filosófica, Kant dá Fichte; este dá Schelling e, 
por uma razão imanente ao sistema, aparecem, ao mesmo tempo, Hegel e 
Schopenhauer. Neste país, ao contrário, os fenômenos mentais seguem outra 
marcha; o espírito público não está ainda criado e muito menos o espírito 
científico. As ideias dos filósofos, que vou estudando, não descendem umas das 
outras pela força lógica dos acontecimentos. É que a fonte onde nutriam suas 
ideias é extranacional. Não é um prejuízo; antes equivale a uma vantagem. 
ROMERO, S. A filosofia no Brasil. In: Obra filosófica. São Paulo: Edusp, 1969 
(adaptado). 
Considerando as ideias do autor no texto apresentado, avalie as asserções a 
seguir e a relação proposta entre elas. 
I. É uma vantagem para a filosofia no Brasil filiar-se a correntes estrangeiras. 
PORQUE 
II. Na história da filosofia nas nações cultas, a evolução é uma lei. 
 
RESPOSTA CORRETA: 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta 
da I. 
 
Pergunta 10 
O sofista é um diálogo de Platão do qual participam Sócrates, um estrangeiro e 
outros personagens. Logo no início do diálogo, Sócrates pergunta ao 
estrangeiro, a que método ele gostaria de recorrer para definir o que é um 
sofista. 
Sócrates: – Mas dize-nos [se] preferes desenvolver toda a tese que queres 
demonstrar, numa longa exposição ou empregar o método interrogativo? 
 Estrangeiro: – Com um parceiro assim agradável e dócil, Sócrates, o método 
mais fácil é esse mesmo; com um interlocutor. Do contrário, valeria mais a pena 
argumentar apenas para si mesmo. 
(Platão. O sofista, 1970. Adaptado). 
É correto afirmar que o interlocutor de Sócrates escolheu, do ponto de vista 
metodológico, adotar: 
 
RESPSOTA CORRETA: a maiêutica, que transita do simples para o elaborando, 
até gerar ou "parir" respostas mais complexas.

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