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CIMENTO CIMENTO por definição, é um “aglomerante hidráulico resultante da mistura homogênea de clínquer Portland, gesso e adições normalizadas finamente moídos”. Aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais. Hidráulico porque reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de endurecido ganha características de rocha artificial, mantendo suas propriedades, principalmente se permanecer imerso em água por aproximadamente sete dias. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA https://da.wikipedia.org/wiki/Cement https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ Aspectos Econômicos PRODUÇÃO DE CIMENTO DO MUNDO 2018 2020 Brasil – 13º Maiores Produtores de Cimento https://datis-inc.com/blog/top-10-cement- companies-in-the-world-in-2020/ http://www.economiaemdia.com.br/ Mercado de Cimento no Brasil - 2012 CARGA TRIBUTÁRIA PLANTAS CIMENTEIRAS POR GRUPO NO BRASIL - 2017 CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA CIMENTEIRA • É uma indústria que requer grandes investimentos. • As despesas com combustíveis e energia elétrica representam mais de 50% na formação do custo direto de produção. • O cimento é uma das comodities de baixa substitutibilidade. • É bastante onerado pelo frete, na distribuição, sofrendo o impacto com os aumentos de combustível e outros derivados de petróleo. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY https://clamorworld.com/impact-covid-19-bulk-cement-market-research-report-2020-segment-key-companies-countries-types-applications-2025/ https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/ A indústria de cimento brasileira é moderna e tecnologicamente atualizada, sendo, por exemplo, o consumo médio de energia por tonelada de cimento produzido no país de 107 kw/h , enquanto nos Estados Unidos esse consumo é da ordem de 146 kw/hora por tonelada. Os esforços da indústria nacional têm resultado em progressos significativos, mediante a adoção de processos de produção mais eficientes e com menor consumo de energéticos. Ao mesmo tempo, a utilização de adições misturadas ao clínquer, como a escória de alto forno, também contribuiu para a redução das emissões de CO2 por tonelada de cimento, uma vez que este poluente se forma durante a produção do clínquer. Com isso, o Brasil atingiu atualmente um fator de emissão de aproximadamente 610 kg CO2 por tonelada de cimento, bem abaixo de países como a Espanha (698 kg CO2 / ton. cimento), Inglaterra (839 kg CO2 / ton. cimento) e China (848 kg CO2 / ton. cimento). (Fonte: Oficemen 2003 / Polysius China). CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA CIMENTEIRA Os principais resíduos coprocessados como combustíveis nas fábricas são: pneus, resíduos de tecidos, plásticos, misturas de resíduos sólidos das indústrias petroquímica, química, automobilística, siderúrgica, de alumínio, de embalagens e celulose, mistura de resíduos pastosos da indústria química e petroquímica, como borras de tintas; líquidos e outros. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA https://courses.lumenlearning.com/boundless-economics/chapter/monopoly-production-and-pricing-decisions-and-profit-outcome/ https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ CIMENTO CIMENTO por definição, é um “aglomerante hidráulico resultante da mistura homogênea de clínquer Portland, gesso e adições normalizadas finamente moídos”. Aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais. Hidráulico porque reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de endurecido ganha características de rocha artificial, mantendo suas propriedades, principalmente se permanecer imerso em água por aproximadamente sete dias. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA https://da.wikipedia.org/wiki/Cement https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/ CIMENTO O cimento depende, principalmente, para sua fabricação, dos seguintes materiais: calcário, argila, minério de ferro e gesso. CIMENTO O calcário é a matéria-prima básica, contribui de 85 a 95% na fabricação do clínquer, é constituído basicamente de carbonato de cálcio (CaCO3) e, pode conter várias impurezas como magnésio, silício, alumínio e ferro Para melhorar a qualidade do clínquer, o calcário recebe algumas correções complementares de: FILITO (argila): fonte de alumínio Al2O3; QUARTZITO (material arenoso): fonte de SiO2; MINÉRIO DE FERRO: fonte de Fe2O3. CALCÁRIO ARGILA Processo de Produção do Cimento Portland Geração de material particulado ou pó Direcionado para as chaminés e retido por coletores (ciclones, filtros manga ou precipitadores eletrostáticos). Representa de 20 a 30% da produção que retorna ao forno como matéria-prima. Energia no processo de fabricação do cimento 90%: energia térmica gerada pelo combustível (secagem, aquecimento e calcinação das matérias-primas). 10%: energia elétrica (moagem das matérias-primas: 25% e do clínquer: 40%, e operações do forno e resfriador: 20%). Processo de Produção do Cimento Portland As matérias-primas: calcário, argila e óxido de ferro são alimentadas após a uniformização Os materiais são submetidos a altas temperaturas para favorecer as reações necessárias para a formação do clínquer. O Clíquer é resfriado repentinamente para depois ser misturado com os aditivos. Temperatura de 1450°C Temperatura de 2000°C Processo de Produção do Cimento PortlandEmissões de CO2 Matérias Primas Fluxo de Gases Zona de Secagem Zona de Calcinação Zona de Clinquerização Fluxo de Materiais Sólidos Clínquer Queima de GN http://www.cementplantequipment.com/pro ducts/rotary-kiln/ https://www.researchgate.net/publication/330666511_Evaluation_of_cement_of_the_Arab_ Union_Contracting_Company_AUCC Processamento http://www.holcim.com.br/editorials/processo-de-producao-do- cimento/processo-de-producao-de-cimento.html http://gestaoambientalcimento.blogspot.com.br/2010/06/cimento-portland.html http://www.votorantimcimentos.com.br/htm s-ptb/Produtos/Cimento_procFabricacao.html CLINQUERIZAÇÃO A farinha crua moída é calcinada até fusão incipiente, a uma temperatura de 1450°C em um forno rotativo, onde então é obtido o clínquer. CLINQUERIZAÇÃO CLINQUERIZAÇÃO Processo de Produção do Cimento Portland O Processo de Produção do Cimento Portland Transformações de fases ao longo do forno rotativo Processo de Clinquerização a) Evaporação da água livre Ocorre em temperaturas abaixo de 100°C. Ocorre no primeiro estágio de ciclones. H2O líquido (100°C) → H2O vapor (100°C) - 539,6 cal/g b) Decomposição do carbonato de magnésio (340°C) MgCO3 (sólido) (340°C) → MgO (sólido) + CO2 (gasoso) - 270 cal/g c) Decomposição do carbonato de Cálcio (entre 805°C e 894 °C) CaCO3 (sólido) → CaO (sólido) + CO2 (gás) - 393 cal/g d) DESIDROXILAÇÃO DAS ARGILAS (acima de 550°C) A argila perde a água combinada, que oscila entre 5 e 7%, dando origem a silicatos de alumínio e ferro altamente reativos com o CaO que está sendo liberado pela decomposição do calcário. Processo de Clinquerização e) Formação do 2CaO.SiO2 A formação do 2CaO.SiO2 tem início em temperatura de 900°C onde mesmo a sílica livre e o CaO já reagem lentamente. Na presença de Ferro e Alumínio esta reação é acelerada. 2CaO + SiO2 (1200°C) → 2CaO.SiO2 = silicato dicálcico f) Formação do 3CaO.SiO2 O silicato tricálcico inicia sua formação entre 1200°C e 1300°C a 1400°C os produtos de reação são 3CaO.SiO2, 2CaO.SiO2, 3CaO.Al2O3 e 4CaO.Al2O3.Fe2O3 e o restante de CaO não combinado. 2CaO.SiO2 + CaO (1260 a 1450°C) → 3CaO.SiO2 = silicato tricálcico PRINCIPAIS REAÇÕES NA FABRICAÇÃO DO CLÍNQUER TEMPERATURA PROCESSO CALOR TROCADO 100°C Evaporação da água livre Endotérmico 340°C Decomposição do Carbonato de Magnésio Endotérmico 550°C Desidroxilação da argila e reação do SiO2, Al2O3 e Fe2O3 com o calcário Exotérmico 305°C a 1000°C Decomposição do carbonato de cálcio Endotérmico 1000°C a 1200°C Formação do 2CaO.SiO2 desaparecimento do SiO2 livre Endotérmico 1250°C a 1280°C Início da formaçãode líquido Endotérmico 1400°C a 1450°C Complementação da formação de 3CaO.Al2O3 e 4CaO.Al2O3.Fe2O3. Desaparecimento de CaO livre por reação com o 2CaO.SiO2, para formar o 3CaO.SiO2. Endotérmico Composição do Clínquer Mineralogia do clínquer: Sílica, alumina, ferro e cal reagem no interior do forno, dando origem ao clínquer, cujos compostos principais são : - 3CaO.SiO2 Silicato tricálcico = (C3S - ALITA) 18 a 66% no cimento - 2CaO.SiO2 Silicato dicálcico (C2S – BELITA ) 11 a 53% no cimento - 3CaO.Al2O3 Aluminato tricálcico = (C3A) 5 a 20% no cimento - 4CaO.Fe2O3.Al2O3 Ferro aluminato tetracálcico =(C4AF) 4 a 14% no cimento. Composição do Cimento Para a obtenção do cimento Portland, faz-se a moagem do clínquer com diversas adições, como o gesso (até 5%), calcário, pozolana e escória, onde assegura-se ao produto a finura e homogeneidade convenientes, de acordo com as normas da ABNT 11578.1990. O processo de moagem do clínquer e de suas adições é um fator importante, pois irá influenciar em algumas características, como a hidratação e as resistências inicial e final do cimento. Conforme a NBR 11578.1990, a composição do cimento comum deve ser: •Clínquer: 76 a 94% •Pozolana: 6 a 14% •Calcário: 0 a 10% Pozolanas POZOLANA também é a cinza resultante da combustão do carvão mineral utilizado em usinas termoelétricas. Também há possibilidade de se produzir pozolana artificial queimando-se argilas ricas em alumínio a temperaturas próximas de 700°C. Pozolanas Pozolanas Funções das adições O GESSO (gipsita) é o sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4.2H2O) que é adicionado na moagem final do cimento(geralmente abaixo de 3%), com a finalidade de regular o tempo de pega, permitindo com que o cimento permaneça trabalhável por pelo menos uma hora e trinta minutos, conforme ABNT. Sem a adição de gipsita, o cimento tem início de pega em aproximadamente quinze minutos, o que tornaria difícil a sua utilização em concretos. Funções das adições FÍLER CALCÁRIO A adição de calcário finamente moído é efetuada para diminuir a porcentagem de vazios, melhorar a trabalhabilidade, o acabamento e pode até elevar a resistência inicial do cimento. Funções das adições ESCÓRIA DE ALTO-FORNO A escória de alto-forno, é sub-produto da produção de ferro em alto-forno, obtida sob forma granulada por resfriamento brusco. Tipos de Cimento Fonte: <https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/tr aco-de-concreto-a-importancia-do-cimento/> TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS TIPO DE CIMENTO RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO (Mpa) APLICAÇÃO 3 dias 7 dias 28 dias CPIIF32– cimento portland comum 10 20 32 Aplica-se a obras diversas, concreto simples, concreto armado, não sendo utilizado para desenformas rápidas e para uso em águas marinhas. CPIIF40 – cimento portland 14 24 40 Utilizado para desenformas rápidas, e resistências mecânicas maiores em tempo menor. Usando também na fabricação de pré-moldados: telhas, caixas de água etc. AF 32 – cimento de alto forno 10 18 32 Seu emprego é generalizado em obras de concreto simples e concreto armado, além disso, é indicado em concreto exposto a águas agressivas como água do mar e sulfatadas, dentro de certos limites. POZ 32 – cimento portland pozolânico 10 18 32 Seu emprego é generalizado não havendo contra- indicação desde que respeitadas suas peculiaridades como às menores resistências nos primeiros dias. CP ARI – cimento portland de Alta Resistência Inicial 24 h 3dias 7 dias É especialmente empregado quando necessita-se desenforma rápida. TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS HIDRATAÇÃO do CIMENTO http://topmix.com.br/blog/diferenca-entre-cimento-e-concreto/ HIDRATAÇÃO do CIMENTO A mistura das partículas de cimento com água desencadeia uma série de reações químicas, que ocorrem a velocidades diferentes e que se influenciam mutuamente conduzindo a alterações químicas, físicas e mecânicas do sistema. Os produtos destas reações – compostos hidratados estáveis – aderem uns aos outros conferindo ao cimento propriedades adesivas e coesivas. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Nos primeiros minutos ocorre essencialmente a reação da água com o aluminato tricálcico (C3A) e o gesso (CS) formando-se cristais curtos de tri-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFt); e (ii) o silicato tricálcico (C3S) formando-se um gel amorfo de silicato de cálcio hidratado (C-S-H) - que se deposita na superfície da partícula - e hidróxido de cálcio (CH) - que precipita nos espaço entre as partículas de cimento com um formato hexagonal. Etapa 1 COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31- 35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 2 Prossegue a reação da água com os silicatos de cálcio (C3S e C2S), formando-se uma camada adicional de C-S-H em torno da partícula a uma distância de cerca 1 µm, que se designa correntemente por C-S-H exterior. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 3 Ocorre uma reação de hidratação secundária dos aluminatos de cálcio (C3A e C4AF) formando-se compostos aciculares longos de tri-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFt). O C-S-H que se começa a formar nesta etapa está em direção ao interior, uma vez que, devido à mobilidade progressivamente mais reduzida dos produtos das reações, se deposita dentro da camada de hidratação formada nas etapas anteriores. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 4 A hidratação prossegue a uma velocidade lenta, correspondente a reações em estado sólido. Continua a formar-se C–S-H interior com diminuição progressiva do espaço livre entre a camada de hidratação e a partícula não hidratada, e aparece uma nova fase de aluminato, mono-sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFm). COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO Etapa 5 As reações de hidratação decorrem ao longo de anos, continuando essencialmente a formar se C-S-H interior adicional. COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 HIDRATAÇÃO do CIMENTO COSTA, C. et al . Estudo de Argamassas de Base Cimentícia por Microscopia Electrónica de Varrimento. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 31-35, jul. 2009 Alizadeh, Aali. (2009). Nanostructure and Engineering Properties of Basic and Modified Calcium-Silicate-Hydrate Systems. 10.13140/RG.2.1.3892.8089. HIDRATAÇÃO DO CIMENTO (duplicado) HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS TIPO DE CIMENTO RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO (Mpa) APLICAÇÃO 3 dias 7 dias 28 dias CPIIF32– cimento portland comum 10 20 32 Aplica-se a obras diversas, concreto simples, concreto armado, não sendo utilizado para desenformas rápidas e para uso em águas marinhas. CPIIF40 – cimento portland 14 24 40 Utilizado para desenformas rápidas, e resistências mecânicas maiores em tempo menor. Usando também na fabricação de pré- moldados: telhas, caixas de água etc. AF 32 – cimento de alto forno 10 18 32 Seu emprego é generalizado em obras de concreto simples e concreto armado, além disso, é indicado em concreto exposto a águas agressivas como água do mar e sulfatadas, dentro de certos limites. POZ 32 – cimento portland pozolânico10 18 32 Seu emprego é generalizado não havendo contra-indicação desde que respeitadas suas peculiaridades como às menores resistências nos primeiros dias. CP ARI – cimento portland de Alta Resistência Inicial 24 h 3dias 7 dias É especialmente empregado quando necessita-se desenforma rápida. TIPOS DE CIMENTO MAIS COMUNS HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO HIDRATAÇÃO DO CIMENTO FIM https://www.youtube.com/watch?v=6pVmq4x -n7k https://www.youtube.com/watch?v=TdxPxfeE USQ
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