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Atividade Prévia – Trabalho Prático 
 
Disciplina FED – Fundamentos em Engenharia de Dados 
 
Objetivos 
Exercitar os seguintes conceitos vistos em sala de aula: 
 Conhecer o ambiente de modelagem do MySQL Workbench versão 8. 
 Aprender a criar modelos de dados relacional. 
 Aprender a criar sua base de dados relacional no SGBD MySQL Server versão 8. 
 
Atividade 1: Instalação da ferramenta MySQL Workbench versão 8 e do SGBD 
MySQL Server versão 8. 
 Siga o passo a passo de instalação disponível para download no canvas do IGTI. 
 A instalação da versão 8 é necessária, pois algumas funcionalidades que 
vamos trabalhar surgiram na versão 8. 
 O site para download da ferramenta é: 
— https://dev.mysql.com/downloads/workbench/1. 
 A documentação do fornecedor está disponível em: 
— https://dev.mysql.com/doc/. 
 Caso você não consiga realizar a instalação, abra um chamado em nossa 
central ou utilize o fórum de discussão exclusivo da Primeira Atividade 
Prévia para tirar dúvidas. Não deixe de instalar, vamos utilizar essa 
ferramenta na Primeira Aula Interativa. 
https://dev.mysql.com/downloads/workbench/
https://dev.mysql.com/doc/
 
 
 
 
Conclusão da atividade 1: Pronto, você instalou as ferramentas para trabalhar 
com dados e banco de dados MySQL. 
O MySQL Server é um sistema gerenciador de banco de dados relacional de 
código aberto, usado na maioria das aplicações gratuitas para gerir suas bases de dados. 
O serviço utiliza a linguagem SQL (Structure Query Language – Linguagem de Consulta 
Estruturada), que é a linguagem mais popular para inserir, acessar e gerenciar o conteúdo 
armazenado num banco de dados. 
O MySQL Workbench é uma ferramenta visual de design e gerenciamento de 
banco de dados que integra desenvolvimento, administração, design de banco de dados, 
criação e manutenção de SQL em um único ambiente de desenvolvimento integrado, para 
o sistema gerenciador de banco de dados MySQL. A ferramenta é muito boa e completa. 
Possui as opções de abrir conexão, editar dados, editar scripts SQL, gerenciar conexões, 
novo modelo de dados, modelo de dados a partir da base (engenharia reversa), modelo de 
dados de um script SQL, criação de instâncias de servidor, importação/exportação de base, 
gerenciamento de segurança e gerenciamento de instâncias. 
 
Atividade 2: Criação de modelo de dados na ferramenta MySQL Workbench. 
Abra a ferramenta MySQL Workbench instalada na Atividade 1. Realize os passos 
abaixo. 
1. Crie no MySQL Workbench um novo modelo de dados conforme figura abaixo: 
 
a) Na tela inicial do MySQL Workbench selecione à esquerda a opção de modelo 
de dados (1º da figura abaixo) e em seguida clique sobre o “+” ao lado da palavra 
 
 
 
 
“Models” (2º da figura abaixo). 
 
b) Na tela seguinte, do modelo de dados (Aba MySQL Model) em destaque na 
figura mais à esquerda abaixo, clique sobre “Add Diagram” (1º da figura 
abaixo). 
 
c) Na tela seguinte, observe que o esquema assume o nome padrão “mydb” na 
caixa chamada “Catalog Tree”. Você pode editar o esquema de acordo com 
sua necessidade, para isso, clique com o botão direito do mouse sobre o 
nome do esquema, neste caso “mydb”, e selecione a opção “Edit Schema” 
(1º da figura abaixo). Você terá o mesmo efeito se clicar duas vezes sobre o 
nome do esquema. Altere o nome do esquema para “igtidb” (2º da figura 
abaixo) e, para fechar a aba de propriedades do esquema, clique sobre o “X” 
localizado na aba (3º da figura abaixo). 
 
 
 
 
 
d) Na aba “ERR Diagram” em destaque na figura ao centro abaixo, na caixa 
denominada “Diagram”, como uma das opções da barra de ferramentas 
localizada à esquerda desta caixa, clique uma vez sobre o símbolo de tabela 
(1º da figura abaixo) e depois clique sobre a área de desenho à direita, ainda 
na caixa “Diagram” (2º da figura abaixo). 
 
e) Edite a tabela “table1” para ficar como a tabela “Funcionario” do modelo 
alvo. Para isso, clique duas vezes sobre o desenho da “table1” e a tela de 
propriedades da tabela será exibida, conforme figura abaixo. 
 
 
 
 
 
f) Altere o nome da tabela para “Funcionario” (1º da figura abaixo). Inclua as 
colunas e as propriedades de cada coluna para ficar semelhante ao modelo 
alvo (2º da figura abaixo). Observe que a coluna “depto” é chave estrangeira, 
e não é necessário criar essa coluna neste momento. Isso será feito depois. 
 
 
 
 
 
g) Repita os passos e, f, e g para a tabela “Departamento”. Ao final deste 
passo, espera-se que o modelo fique como na figura abaixo (pode ignorar as 
letras maiúscula dos nomes das tabelas e colunas). 
 
A explicação da simbologia usada no MySQL Workbench é apresentada na imagem 
abaixo. 
 
Agora vamos criar o relacionamento, mas antes disso vamos entender um pouco 
sobre quais relacionamentos existem. No MySQL Workbench podemos observar os 
seguintes relacionamentos: 
 
 
 
 
 
Observe que no caso dos relacionamentos 1:1 e 1:N existem relacionamento do 
tipo não identificado (com linhas pontilhadas) e relacionamento identificado (linha contínua). 
Na prática, um relacionamento com identificação é aquele que é representado por uma 
chave estrangeira que é parte da composição da chave primária da tabela filha. Enquanto 
um relacionamento sem identificação é aquele que é representado apenas por uma chave 
estrangeira que não faz parte da composição da chave primária da tabela filha. 
Veja os exemplos a seguir: 
Relacionamento não identificado: 
 
Em detalhes, observamos as propriedades da tabela 1 e, na figura abaixo, 
observamos que a coluna Tabela2_idTabela2, com o símbolo de losango vermelho, é 
uma chave estrangeira, mas não faz parte da chave primária: 
 
 
 
 
 
 
Relacionamento identificado: 
 
Em detalhes, observamos as propriedades da tabela 1 e, na figura abaixo, 
observamos que a coluna Tabela2_idTabela2, agora com o símbolo de chave amarela, 
é uma chave estrangeira, mas também está vinculada à chave primária. 
 
 
 
 
 
 
 
Relacionamento N:N: 
Um relacionamento N:N gera uma terceira tabela que chamamos de tabela 
associativa, no MER é a Entidade Associativa. Quando criado é sempre identificado, 
assim a chave primária de cada tabela vai para a nova tabela como chave estrangeira 
e chave primária. 
 
Depois de criada a tabela associativa, você pode editá-la como as demais, 
alterando seu nome, suas chaves e incluindo novas colunas, como no exemplo abaixo: 
 
Ainda podemos definir a obrigatoriedade do relacionamento, como no exemplo 
a seguir. A relação entre a Tabela3 e Tabela4 é de que a Tabela3 possui N ocorrências 
na Tabela4, entretanto, não é obrigatório (mandatório) que um elemento da Tabela3 se 
relacione com algum elemento da Tabela4, mas é obrigatório que um elemento da 
Tabela4 se relacione com algum elemento da Tabela3. 
 
A obrigatoriedade pode ser definida nas propriedades do relacionamento, 
conforme demonstrado na imagem a seguir. 
 
 
 
 
 
Além dos tipos de relacionamentos e suas propriedades, podemos ainda 
apresentar algumas propriedades interessantes para documentar o modelo. Por 
exemplo, colocar nomes nos relacionamentos para indicar o que significa a relação. 
 
Retornando ao nosso exercício, vamos criar nosso relacionamento. 
h) Crie o relacionamento entre as tabelas “Funcionario” e “Departamento”. Para 
isso, selecione na barra de ferramentas da caixa “Diagram” o relacionamento 
desejado. 
No nosso caso, é um relacionamento 1:N pois 1 departamento pode ter N 
(múltiplos) funcionários alocados nele. Além disso, é não identificado pois não é 
necessário que o código do departamento faça parte da chave primária. Assim, selecione 
o relacionamento 1:N (1º da figura abaixo). 
 
 
 
 
 
Em seguida clique primeiro na tabela que terá múltiplas ocorrências (N), que 
no nosso caso é a tabela “Funcionario” (2º da figura abaixo) e, por último, clique na 
tabela que terá uma ocorrência; no nossocaso é a tabela “Departamento” (3º da figura 
abaixo). 
 
O resultado será como exibido na figura abaixo. 
 
i) Observe que a coluna “cod_depto” da tabela “departamento” é 
automaticamente criada na tabela “Funcionario” como chave estrangeira com 
o nome “departamento_ cod_depto”. Edite o nome da coluna para que ela se 
chame apenas “depto”. 
 
 
 
 
 
j) Após criar todas as tabelas e relacionamentos, utilize o menu “File->Save 
Model As …” para salvar seu modelo. 
k) Inclua no relatório a ser entregue a imagem contendo seu modelo de dados 
criado nesta atividade. Registre ainda qualquer dúvida ou problema sobre 
esta atividade. Utilize o fórum de discussão para tirar dúvidas. 
Conclusão: Nesta atividade você aprendeu a criar modelos de dados MySQL 
utilizando a ferramenta MySQL Workbench. Além disso, conheceu os tipos de 
relacionamentos existentes no MER e por consequência no MySQL Workbench, 
compreendendo a diferença entre eles. 
 
Atividade 3: Criação do SCRIPT SQL para SGBD MySQL Server por meio da 
ferramenta MySQL Workbench. 
Para realizar essa atividade, certifique-se que você instalou o MySQL Server e 
que ele está em execução. Verifique no arquivo de passo a passo como fazer isso. 
a) Com seu modelo aberto, acesse o menu “File->Export->Forward Engineer SQL 
CREATE Script” conforme indicado na figura abaixo. 
 
 
 
 
 
b) Nas telas seguintes, 1º selecione a pasta onde você vai salva o arquivo do 
seu script e o nome do arquivo. Marque as opções conforme imagem abaixo e 
clique em next para prosseguir. 
 
c) Na tela seguinte verifique na opção Export MySQL Table Objects se existem dois 
Objetos selecionados (são nossas tabelas Funcionario e Departamento), em 
seguida clique em next para prosseguir. Se quiser ver quais são os objetos, clique 
no botão “Show Filter”. 
 
 
 
 
 
d) Na tela seguinte, clique em finish para prosseguir. 
 
Agora abra seu script, copie ele todo (Ctrl+a) e inclua no relatório a ser entregue 
nesta atividade, no local indicado. Registre ainda qualquer dúvida ou problema sobre 
esta atividade. Utilize o fórum de discussão para tirar dúvidas 
Conclusão: nesta atividade você aprendeu como gerar seu script SQL a partir de 
um modelo de dados. 
 
 
 
 
 
Atividade 4: Criação da base de dados no SGBD MySQL Server a partir de script, 
por meio da ferramenta MySQL Workbench. 
Para realizar esta atividade, certifique-se que você instalou o MySQL Server e 
se ele está em execução. Verifique no arquivo de passo a passo como fazer isso. 
a) Retorne a tela inicial do MySQL Workbench, clicando sobre o desenho da casa 
(home) no canto superior esquerdo da tela. 
 
b) Selecione a opção de acessar o SGBD conforme imagem abaixo, na seta número 1. 
 
c) Selecione os dados de conexão do seu banco de dados. Se for seu primeiro 
acesso você não deve ter nenhuma conexão criada, assim, conforme indicado 
pela seta número 2 na figura anterior, selecione a opção de adicionar uma nova 
 
 
 
 
conexão. Caso contrário você já criou a conexão, vá para o passo “e”. 
d) Para criar uma nova conexão, siga os seguintes passos: 
1º) Defina um nome para sua conexão (número 1 da figura abaixo). Se você está 
usando o MySQL Workbench na mesma máquina que seu servidor MySQL, seu 
hostname é localhost ou o ip padrão (2 da figura abaixo) e a porta é a porta padrão 
(3 da figura abaixo). Caso contrário, informe os dados de seu servidor. 
2º) Informe (número 4 da figura abaixo) o usuário root que foi definido na instalação, 
se você seguiu a orientação da instalação a senha é igti. 
Obs.: Você pode usar outro usuário com privilégios de criação de esquema de 
dados caso tenha criado algum, como por exemplo o usuário IGTI, com o papel (role) 
DB Admin e senha igti, sugerido no passo a passo de instalação. 
 
3º) Se for a primeira vez que informa a senha, clique no botão “Store in Vault…” 
(conforme seta vermelha da imagem acima) para informar a senha (igti) e ela será 
salva para as próximas vezes. Veja os detalhes na imagem abaixo. Clique em OK 
após informar a senha. 
 
 
 
 
 
4º) Retornando à tela de criação da conexão, caso tenha um esquema de banco de 
dados padrão (default) você pode informar aqui, se não quiser, isso poderá ser feito 
adiante. Você pode clicar no botão “Test Connection” para testar se está tudo OK 
antes de finalizar. Para finalizar clique em OK e veja que sua conexão foi criada. 
 
e) Para conectar ao seu servidor de banco de dados clique sobre sua conexão, 
conforme indicado pela seta na imagem acima, e aguarde até o MySQL 
Workbench abrir o SQL Editor. 
 
 
 
 
 
f) Quando o SQL Editor abrir, caso a tela seguinte seja exibida, significa que seu 
MySQL server não está em execução. Você precisa iniciar o serviço, veja como 
fazer isso no passo a passo de instalação do MySQL Workbench. Se seu serviço 
estiver sendo executado, você não precisa se preocupar com este passo, vá direto 
para o próximo 
 
g) Após você se conectar, a tela abaixo será aberta. Observe os esquemas que 
existem em seu SGBD na caixa à esquerda denominada SCHEMAS. O esquema 
sys é o esquema do dicionário de dados do SGBD. Os esquemas world e sakila 
são os esquemas de exemplos criado na instalação. A direita temos a aba 
chamada “Query 1”, que é o local onde podemos escrever os comandos SQL que 
desejamos executar. 
 
 
 
 
 
h) Para criar nossa base de dados vamos abrir o script que criamos na atividade 
anterior. Para isso, na barra de ferramentas selecione a opção de abrir script SQL, 
conforme imagem abaixo, e selecione seu arquivo. 
 
i) Após aberto o script, execute o script selecionando na barra de ferramentas a 
opção de executar o script SQL, conforme imagem abaixo. 
 
 
 
 
 
j) O resultado será exibido em seguida no detalhe “Output”, localizado abaixo do 
script. O resultado deve ser informado que o esquema foi criado com sucesso e 
suas respectivas tabelas. Para visualizar todo o output você pode expandir a 
janela. 
 
k) Independentemente do resultado, faça um Print Screen (captura de tela) com os 
resultados exibidos no detalhe “Output” e cole no relatório da atividade prévia. 
Obs.: Caso não consiga realizar, entre em contato por chamado no IGTI ou pelo tópico 
de discussão específico desta atividade. 
l) Para conferir o esquema criado, clique na opção de “refresh” (seta nº 1) na aba 
de esquemas e, após a atualização, o esquema igtidb vai aparecer (seta nº 2). 
 
 
 
 
 
m) Clique sobre o nome do esquema para expandir e, em seguida, sobre tables. 
Veja que as tabelas agora estão criadas. 
 
Conclusão: Nesta atividade você aprendeu a criar sua base de dados a partir de um script 
escrito em linguagem SQL por meio da sub linguagem DDL.

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