Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ISOERITRÓLISE NEONATAL – SÍNDROME HEMOLÍCA NEONATAL Após a ingestão do colostro apresenta anemia hemolítica. Sinais clínicos: Letargia, mucosas pálidas, icterícia, fraqueza, depressão, redução no reflexo de sucção, apreensão, taquicardia, taquipneia, potro por longos períodos em decúbito esternal e bocejando. Hiperagudos, agudos e subagudos. Patologia clinica: Anemia aguda, acidose láticos e metabólica, trombocitopenia, hemoglobinúria, bilirrubinúria. Diagnóstico: Anamnese e sinais clínicos, teste de hemólise padrão, teste de Coombs – (teste de aglutinação do potro ictérico). Prova de Coombs – teste de aglutinação direta - Coleta o colostro da égua - Coleta o sangue do potro com anticoagulante - Dilui o colostro com salina 1:2, 1:4, 1:6, 1:18, 1:32, 1 ml para o tubo. Depois adiciona uma gota de sangue total para cada tubo. - Centrifuga-se os tubos por 2 a 3 minutos - Quando ocorrer aglutinação em tubos com diluição de 1:16 ou maior o teste é positivo. Diagnósticos diferenciais: Sepse, babesiose, hemorragia perinatal. Abordagem terapêutica: retirar o potro do aleitamento, cessar a ingestão de colostro por 48 horas, nutrição enteral a cada 2 horas. Casos graves: Transfusão sanguínea em caso de hematócrito inferior a 15 – 12%, fluidoterapia, Dexametasona – 01 mg/kg a cada 24 horas. SINDROME DO AU AJUSTAMENTO NEONATAL Fisiopatologia: Resposta celular a hipóxia = aumento da pressão cerebral onde tem baixo fluxo sanguíneo, apresenta edema, maior pressão intracraniana, necrose, apresenta fetal inconsciência. Sinais Clinicos: Convulsão, movimentos de pedalagem, língua para fora procura errônea pelo úbere da égua, potro fazendo pressão contra a cabeça. Diagnóstico: histórico, sinais clínicos, achados laboratoriais exames complementares, ultrassonografia e (mensuração de igG). Abordagem terapêutica: Diazepam: 0,5 mg/kg a cada 8 h para controlar as convulsões. Dexametasona: 4 mg/ 50 kg – IV a cada 12 -12 h para diminuir o edema cerebral. Penicilina 15.000-25.000UI/kg a cada 6-6 h IV. Vitaminas C e E, fluidoterapia e nutrição parenteral. Método de compressão ou Squeeze. RETENÇÃO DE MECÔNIO Causas: Falha na ingestão de colostro, estreitamento pélvico nos potros do sexo de colostro, ausência de abertura da ampola retal, má formação do aparelho digestivo. Sinais clínicos: Diminuição da eliminação do mecônio, esforço para defecar, distenção abdominal, contrações na cauda. Diagnóstico: Sinais clínicos, exame digital retal, radiografia abdominal contrastada, ultrassonografia. Tratamento: enemas, retirada manual do mecônio, aceltilcisteina 8g em 200 ml de água contendo 20g de bicarbonato de sódio. GARROTILHO – Adenite Equina – (Streptococcus equi) Transmissão: Via aérogena, água contaminada Direta - Assintomáticos, recuperação e portadores Indireta – Fômites Infeção – 7 a 14 dias fistulam : faringe, bolsa gutural ou exterior. Sinais clínicos: Febre abrupta, tosse produtiva, depressão, inapetência, posição do pescoço esticado, dor a palpação da região mandibular, secreção nasal, inicialmente serosa que passa a ser mucopurulenta e purulenta em 2 a 3 semanas, aumento de volume de linfonodos. Manifestações clinica: Garrotilho bastado, Empiema da Bolsa Gutural, pneumonia aspirativa. Diagnóstico: Sinais clínicos, PCR, Elisa, Swab nasal, Isolamento, Cultura e Antibiograma. Positivo com púrpura hemorrágica ou garrotilho bastado = 1:12.800 Tratamento: drenagem dos abcessos, tratamento de suporte, aines, hidratação, alimentação palatável. Penicilina: 22.00-44.000UI – IM a cada 12 h por 10 dias OBS: Resistência: Aminoglicosídeo e Enroflaxacina. Profilaxia: adultos: 3 doses com intervalo de 30 dias. Potros: 1 dose 4 -6 meses, 3 dose com intervalo de 30 dias . SEMESTRALMENTE RHODOCOCCUS EQUI – acomete potros 1 -6 meses, adultos raramente. Apresenta Empiema de bolsa gutural, pneumonia abscedante, aborto. Infecções ou desordens imunomediadas (desordens extrapulmonares): Peritonite, sinovite séptica, diminuição no nascimento, perda de peso e cólica, abcessos hepáticos. Epidemiologia: Falha na transferência de imunidade passiva, vias de infecção: digestiva e respiratória. Sinais clínicos: Corrimento nasal e tosse, alterações na auscultação, hipertemia, taquipneia, anemia e trombocitopenia, uveíte, sinuvite, osteomielite, artrite séptica. Diagnóstico: Histórico e anamnese, achados clínicos, cultura bacteriológica, lavrados e Swals, teste sorológicos, Elisa e PCR. Exames complementares: hemograma, Rx, ultrassonografia. Tratamento: manutenção da hidratação, mucolíticos, Aines. Eritrominicina – 37, 5 mg/kg – via oral – BID Rifampicina – 5 mg/kg – via oral – BID Controle e prevenção: manejo ambiental – rotação d pastagens, destino adequado das fezes, evitar piquetes sujos, quarentena de animais que serão colocados nos planteis . Identificação de neonatos de risco, plasma Hiperimune para evitar a pneumonia – dá ao animal 48 h de vida e repetido após 4 a 6 semanas. Vacinação e antiparasitários, vacinação 45 a 15 antes do parto (2ml – IM). MORMO – AIE (Evidentes mais em animais idosos) Etiologia: Bukholderia mallei Fatores de risco: cochos coletivos, aglomerações, condições impróprias de higiene, introdução de animais no plantel. Fonte de Infecção : Secreção nasal é a principal via de transmissão, contaminação de pasto, água, alimentos e utensílios. Porta de entrada: via oral, trasncutânea e respiratória. Patogenia: 1 infecção trasncutânea, 2- Propriedades endêmicas – Cura clinica aparente, manifestação nasal e pele , maioria dos infectados são assintomáticos. Manifestação clinica: período de incubação: semanas a meses: Hiperaguda (72 horas) – aguda (2 semanas) ou crônica (anos). Sinais clínicos: Febre 42° C, doaria, edema, linfangite, ulceras e cicatrize nas mucosas, intolerância ao exercício, perda de peso progressiva. A manifestação pode ser: nasal, cutânea ou pulmonar. Nasal: secreção purulenta, dificuldade respiratórias, ulceras na cavidade nasal, secreção nasal ini ou bilateral. Prognostico: desfavorável. Pulmonar: respiração ruidosa, tose, febre, inapetência, dificuldade respiratória, intolerância ao exercício. Cutânea: múltiplos abcessos e úlceras na pele, linfangite, cicatrizes em forma de estrelas. Prognostico: reservado. Diagnóstico: Achados clínicos epidemiológicos, Sorologia – Elisa e WB, Histopatológicos. Diagnostico diferencial: Adenite, Influenza, Esporotricose, anemia infecciosa equina. TETANO – (clostridium tetani) Doença neurológica, não infectocontagiosa. Diagnostico é clinico Tratamento: soro antitetânico, relaxante muscular e tratamento de suporte. INFLUENZA – ORTOMIXIVRIDAE Fonte de infecção: Fômites, contaminação do pessoal aglomerações, animais em treinamento, inalação de partículas virais. Sintomas ( período de incubação 1 a 3 dias (48 horas): febre, tosse paroxística, depressão, broncopneumonia e pleuropneumonia. Diagnóstico: suto Manejo sanitário: Isolamento de animais doente, evitar cochos e bebedoros compartilhados, utilizar equipamentos individuais. Medidas profiláticas: práticas de manejo e vacinação HERPESVIRUS EQUINO Sinais clínicos: febre, descarga nasal serosa acentuada, aborto 2 a 12 semanas pós infecção – terço final da gestação, paresia posterior e paralisia posterior e inferior. Ações de manejo sanitário: Evitar contato direto, infecção por Fômites e estresse, descarte adequado de placenta e fetos, isolamento do animal que teve contato por 30 dias, vacinar cavalos. PITIOSE Os primeiros sinais de invasão fúngica incluem focos únicos ou múltiplos de necrose que progridem rapidamente para massas circulares, ulcerativas e semelhantes a tecido de granulação com descargas serosas. Apresentação Clinica: Leões ulceradas, granulomatosas, exsudativas, intenso prurido, tratos fistulosos. Sinais Clínicos: Edema, dor, pruridointenso, apatia, anemia, claudicação. Diagnóstico presuntivo: Histórico e sinais clínicos Diagnóstico definitivo: Histopatologia, citologia, Eliza, PCR, isolamento, Imunohistolquimica Diagnóstico diferencial: habronemose cutânea, Esporotricose, carcinoma invasivo. Tratamento: Iodeto de potássio: 20 – 40 mg/kg Via oral a cada 24 h por 30 dias. Ozonioterapia, limpeza local, aplicação de antifúngicos locais, aplicação de óleo ozonizado, ressecção cirurgica, vacina PITUIN – VAC a cada 14 dias 1 a 10 meses de tratamento , manejo do ambiente. HERDA Doença genética que se caracteriza clinicamente por pele frouxa, fina que lacera facilmente ao menor trauma. Apresentação clinica: cicatrizes alopecias, secas, cobertas por escamas, e espessas nas bordas, pele frouxa, fina e frágil. Diagnóstico: Histórico e sinais clinico, exame histopatológico, PCR. Prognostico: reservado Tratamento: restrição a luz solar, modificação da dieta e proteção contra traumas. FOTOSSENSIBILIZAÇÃO Primaria: Ingestão de pigmentos fotorreativos Secundária: Alcalóides vegetais causam insuficiência hepática Dermatite de contato: requer exposição direta da pele a uma substância, reação imunológica na pele. Diagnóstico: Histórico e anamnese, exame clinico, características das lesões Tratamento: Limpeza das feridas, ozônio terapia, manejo ambiental. DERMATOFILOSE – INFECÇÃO NA PELE Apresentação Clínica: Emaranhados de pelos úmidos crostosos que podem ser semelhantes a pinceis, presença de exsudato em crostas recentes, febre, deprimidos, letárgicos, anoréxicos. Distribuições das lesões: dorso, face, extremidades distais dos membros. Fatores predisponentes: alergias, umidade crônica, desnutrição, imunodeficiência, picadas de insetos, doenças concomitantes. Diagnóstico: Exame clinico e laboratorial, Histopatologia, esfregaços diretos do exsudato. Biopsia. Tratamento: tópico e sistemático: shampoos e banhos e remoção das crostas a base de Clorexidine, penicilina procaína 22.000UI /KG – IM – BID por 7 dias. DERMATITE DE QUARTELA É definida como um distúrbio infecioso ou não que resultam em inflamação, ulceração e formação de crostas ou condições granulomatosas que acometem a fase caudo – distal dos membros dos equinos. Etiologia e fisiopatologia: Umidade excessiva, má higiene, infecção bacteriana secundária. Apresentação clínica: Formação de crostas, dor, claudicação, Coronite Diagnóstico: Exame clinico, citologia, cultura e antibiograma Tratamento: limpeza das lesões, curativo local, Fenilbutazona 22 44 mg/kg – EV acda 24 h por 3 a 5 dias. Penicilina 40.000 UI/kg IM a cada 24 h por 7 a 10 dias. Diagnóstico diferencial: Foliculite Bacteriana PAPILOMATOSE – PAPILOMAVIRUS Verrugas e placas aurais: Placas aural apresenta a mais de 1 ano de idade, papilomatose 6 meses a 4 anos. Diagnóstico: exame clinico das lesões, biopsia Tratamento: excisão cirurgica, hipertermia por radiofrequência, Imquimod – sucesso no tratamento de placas aurais. ESPOROTICOSE – SPOROTHIX SCHENCKII - Fungo aeróbico dimorfico Sinais clínicos - nódulos comuns na coxa, perna dianteira proximal e tórax. Diagnóstico: Exame citológico, cultura, biopsia da pele Tratamento: Iodeto de sódio 20% - 20 2 40 mg/kg – EV de 2 a 5 dias, seguindo de terapia oral 30 – 40 mg por 30 dias. SARCÓIDE – neoplasia mais comum em cavalos, tumor benigno de tecido fibroso, lesões podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Apresentação clinica: Sarcoide oculto: Mais comum na pele ao redor da boca, olhos, pescoços e outras áreas sem pelos do corpo. Sarcóide verrucosos: predileção pele e face, corpo virilha e áreas da bainha Sarcóide Nodular: corpos firmes e arredondados, massas que podem variar em tamanho. Sarcóide Fibroblastico: Virilha, pálpebra, maioria tem ulceração superfícies que sangram facilmente e podem ser cobertas por restos necróticos. Diagnóstico: exame clinico, biopsia e histologia Tratamento dos sarcóides: Imunomodulação, radioterapia, excisão cirurgica, crioterapia
Compartilhar