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Relatório de física III: Eletrostática SUMÁRIO 1- Resumo......................................................................................................3 2- Objetivos .................................................................................................. 3 3- Introdução..................................................................................................3 4- Referencial teórico....................................................................................4 5- Metodologia..............................................................................................6 6- Resultados.................................................................................................8 7- Análise dos resultados..............................................................................12 8- Conclusões................................................................................................13 9- Referências Bibliográficas........................................................................13 1- Resumo: Tendo em vista que a Física abrange diversas áreas, um dos principais assuntos é a eletrostática, é a parte da física que estuda os diversos comportamentos das cargas elétricas e seus fenômenos, além das interações atrativas, repulsivas e o princípio da conservação das cargas elétricas. Neste relatório, iremos analisar os procedimentos e os resultados obtidos, nas diferentes formas de eletrização dos corpos, sendo elas: por atrito, por contato e por indução. De grande importância na vida cotidiana do engenheiro. 2- Objetivos: Informações para a preparação do relatório O presente relatório, tinha os seguintes objetivos: verificar a existência de cargas elétricas, identificar a diferença entre condutores e isolantes em processos de eletrização, utilizar detectores eletrostáticos, relacionar os conceitos teóricos com a prática, construir uma visão sistematizada dos diversos tipos de interação e dos diversos fenômenos físicos para poder fazer uso desse conhecimento de forma integrada e articulada. Após uma série de procedimentos foram notados diferentes resultados no qual vão ser trazidos no decorrer do texto. 3- Introdução: A eletrostática é a área da eletricidade que consiste no estudo das cargas elétricas em repouso, fazendo-se necessário a verificação da existência de cargas elétricas, identificação da diferença entre condutores e isolantes em processos de eletrização, utilização de detectores eletrostáticos, através de experimentos demonstrativos no presente trabalho. [1] A implementação de diversos experimentos auxilia na construção de uma visão sistematizada dos diversos tipos de interação e dos diversos fenômenos físicos da eletrostática. A eletrização dos corpos consiste em atritar corpos para verificar a diferença de elétrons e prótons, já a atração e repulsão serve para evidenciar a reação das cargas nos corpos. A indução eletrostática é o processo de carregar eletricamente um corpo, colocando-o no campo elétrico de outro corpo que pode ser neutro ou ter predominância de elétrons ou de prótons, o eletroscópio é um dos primeiros instrumentos científicos usados para detectar a presença de carga elétrica em um corpo e o gerador de Van de Graff é um dispositivo que armazena cargas elétricas em seu terminal esférico e gera tensões de até 100.000V. Com esses conceitos abordados em aula e as práticas de laboratório conseguimos entender melhor o conteúdo de eletrostática e seus fundamentos. Relacionando os conceitos teóricos e prático. 4- Referencial teórico: 4.1 Carga elétrica. Quando o ar está seco, é possível produzir fagulhas esfregando os pés em um tapete e aproximando as mãos de uma maçaneta, de uma torneira ou mesmo de uma pessoa. Também podem surgir faíscas quando você desveste um suéter ou remove as roupas de uma secadora. As faíscas é a "atração eletrostática" são, em geral, consideradas mera curiosidade. Entretanto, se você produz uma faísca elétrica ao manipular um microcircuito, o componente pode ser inutilizado. Esses exemplos revelam que existem cargas elétricas no corpo humano, nos suéteres, nos tapetes, nas maçanetas, nas torneiras e nos microcircuitos. Na verdade, todos os corpos contêm muitas cargas elétricas. A carga elétrica é uma propriedade intrínseca das partículas fundamentais de que é feita a matéria; em outras palavras, é uma propriedade associada à própria existência das partículas. A grande quantidade de cargas que existem em qualquer objeto raramente pode ser observada porque a maioria dos objetos contém quantidades iguais de dois tipos de cargas: cargas positivas e cargas negativas. Quanto existe equilíbrio de cargas, dizemos que o objeto é eletricamente neutro, ou seja, a carga total do objeto é zero. Quando as quantidades dos dois tipos de cargas são diferentes, a carga total do objeto é diferente de zero e dizemos que o objeto está eletricamente carregado. A diferença entre as quantidades dos dois tipos de cargas é sempre muito menor do que as quantidades de cargas positivas e de cargas negativas contidas no objeto. Os objetos eletricamente carregados interagem exercendo uma força sobre outros objetos. Para observar essa força, podemos carregar um bastão de vidro esfregando uma das extremidades com um pedaço de seda. Nos pontos de contato entre o bastão e a seda, pequenas quantidades de carga são transferidas de um material para o outro, rompendo a neutralidade elétrica de ambos. (esfregando a seda no bastão para aumentar o número de pontos de contato e, portanto, a quantidade de cargas transferidas.) O termo eletrostático é usado para chamar atenção para o fato de que a velocidade relativa entre as cargas é nula ou muito pequena. Os termos "positiva" e "negativa" para os dois tipos de carga foram escolhidos arbitrariamente por Benjamin Franklin. Ele poderia muito bem ter feito a escolha inversa ou usado outras palavras com significados opostos para designar os dois tipos de eletricidade. A atração e repulsão entre corpos eletricamente carregados têm muitas aplicações industriais, como a pintura eletrostática, o recolhimento de cinzas volantes em chaminés e a xerografia. As partículas de toner, negativamente carregadas, são transferidas da partícula de plástico para um tambor rotativo onde existe uma imagem positivamente carregada do documento a ser copiado. Uma folha de papel eletricamente carregada atrai as partículas de toner presentes no tambor, que são fixadas permanentemente no papel por aquecimento para produzir uma cópia do documento. 4.2 Condutores e isolantes Os materiais são classificados de acordo com a facilidade com a qual as cargas elétricas se movem no seu interior. Os maiores condutores, como o cobre, o corpo humano e a água, as cargas elétricas se movem com facilidade. Já nos materiais não condutores, também conhecidos como isolantes, como os plásticos, a borracha, o vidro e a água destilada, as cargas não se movem. Os semicondutores, como o silício e o germânio, possuem propriedades elétricas intermediárias entre as dos condutores e as dos não condutores. E os super condutores são condutores perfeitos, materiais nos quais as cargas se movem sem encontrar nenhuma resistência. O comportamento dos condutores e não condutores se deve à estrutura e propriedades elétricas dos átomos. Os átomos são formados por três tipos de partículas: os prótons, que possuem carga elétrica positiva, os elétrons, que possuem carga elétrica negativa, e os nêutrons, que não possuem carga elétrica. Os prótons e nêutrons ocupam a região central do átomo, conhecida como núcleo. Vamos começar com um exemplo de como a condução de eletricidade pode eliminar o excessode cargas. Quando friccionamos uma barra de cobre com um pedaço de lã, cargas são transferidas da lã para o cobre. Entretanto, se você segurar ao mesmo tempo a barra de cobre e uma torneira, a barra de cobre não ficará carregada. O que acontece é que você, a barra de cobre e a torneira são condutores que estão ligados, através do encanamento, a um imenso condutor, que é a Terra. Como as cargas em excesso depositadas no cobre pela lã se repelem, afastam-se umas das outras passando primeiro para a sua mão, depois para a torneira e finalmente para a Terra, onde se espalham. O processo deixa a barra de cobre eletricamente neutra. Quando estabelecemos um caminho entre um objeto e a Terra constituído unicamente por materiais condutores, dizemos que o objeto está aterrado; quando a carga de um objeto é neutralizada pela eliminação do excesso de cargas positivas ou negativas através da Terra, dizemos que o objeto foi descarregado. Se você usar uma luva feita de material não condutor para segurar a barra de cobre, o caminho de condutores até a Terra estará interrompido e a barra ficará carregada por atrito (a carga permanecerá na barra) enquanto você não tocar nela com a mão nua. Quando os átomos de um material condutor como o cobre se unem para formar um sólido, alguns dos elétrons mais afastados do núcleo (que estão, portanto, submetidos a uma força de atração menor) se tornam livres para vagar pelo material, deixando para trás átomos positivamente carregados (íons positivos). Esses elétrons móveis recebem o nome de elétrons de condução. Os materiais não condutores possuem número muito pequeno, ou mesmo nulo, de elétrons de condução. Note que apenas os elétrons de condução, que possuem carga negativa, podem se mover; os íons positivos permanecem onde estavam. Assim, para carregar um objeto positivamente é necessário remover cargas negativas 5- Metodologia Material necessário: 1- Tiras de papel laminado, papel jornal, papel picado, tiras de plástico, meia de náilon; 2- Fita adesiva, pedaço de lã e seda, linha; 3- Eletroscópio de folha e pêndulo eletrostático; 4- Canudinho de plástico (de refresco), régua de plástico, bastão de vidro, bastão de metal. 5.1 Atividades desenvolvidas para o melhor entendimento de eletrostática: 1- Eletrização dos corpos; 2- Experimento de atração e repulsão entre corpos; 3- Experimento de indução eletrostática; 4- Experimento com um eletroscópio; 5- Observação do funcionamento do gerador de Van de Graaff. 5.2 Procedimentos: Atividade 1: Dispondo de papel picado, uma tira de plástico, um pedaço de papel (jornal, por exemplo), uma régua ou um pente. a) Aproxime a tira de plástico do papel picado. Com a régua proceda da mesma forma. Em ambos casos descreva o que observa. b) Com o papel jornal esfregue a tira de plástico. Em seguida, aproxime a tira de plástico do papel picado e descreva o que ocorreu. c) Repita o experimento anterior usando a régua no lugar da tira de plástico. Observe e explique o ocorrido. Atividade 2: Dispondo de um bastão de metal, bastão de vidro, papel picado, pedaço de papel (jornal) e um pedaço de náilon. a) Atritou-se o bastão de vidro com o pedaço de papel jornal. Em seguida, aproxime- o do papel picado. Repita o mesmo procedimento usando um pedaço de náilon. Em ambos casos explique o observado; b) Atritou-se o bastão de metal com o pedaço de papel. Em seguida, aproxime-o do papel picado. Repita o mesmo procedimento usando um pedaço de náilon. Em ambos casos anote e explique o ocorrido, e qual é a diferença com o caso anterior. Atividade 3: Dispondo de dois canudos de plástico, um bastão de vidro, um pedaço de papel (jornal) e um pedaço de náilon: a) Suspenda um canudo pela metade com uma linha fina sobre um suporte. Em seguida atrite-o com o papel (ou lã) b) Atrite o outro canudo com a folha de papel (ou lã) e aproxime do aquele que está pendurado. Tente aproxima-los pelo lado que foram atritados (atrite os dois com o mesmo material). Anote e Explique suas observações; c) o procedimento anterior, substituindo um dos canudos pelo bastão de vidro, atrite agora o bastão de vidro com o pedaço de náilon (ou seda) e aproxime do canudo pendurado. Anote suas observações e explique a diferença com o caso anterior. Atividade 4: Dispondo de um pêndulo eletrostático (em caso de não ter, monte-o) que possui uma lâmina circular de papel alumínio presa a ela por uma linha, e de uma régua previamente eletrizada. Faça a aproximação destes dois corpos sem encostar eles. Observe e anote suas observações. a) Se o material suspenso fosse um isolante descarregado ocorreria o mesmo processo? Qual seria a razão para tal comportamento? b) Para melhorar a compreensão da indução eletrostática, em um corpo neutro, ilustre a distribuição de cargas na lâmina circular de papel alumínio e régua. Atividade 5: Um dos mais simples eletroscópios consiste de uma lâmina de papel laminado, dobrada ao meio sobre uma haste de cobre no interior de uma garrafa de plástico ou vidro transparente. a) Pegue um canudo de refrigerante (ou régua), e atrite-o com papel higiênico ou lã. Aproxime-o e afaste-o da esfera metálica com papel alumínio (parte superior do eletroscópio), sem tocá-la. Observe o que acontece com as tiras de alumínio e explique; b) Encoste o canudo na esfera, e depois afaste o canudo. Observe e explique o que acontece com as tiras de alumínio; c) Pegue agora um bastão de vidro, atrite-o com papel higiênico ou toalha, e repita os dois passos anteriores. Quais são as diferenças entre o plástico e o vidro? d) Com o eletroscópio eletrizado (lâminas separadas). Toque com sua mão a esfera metálica. Explique o que acontece com as lâminas do eletroscópio? e) Em todos os casos anteriores faça gráficos mostrando a distribuição de cargas elétricas. Atividade 6: Gerador de Van de Graff (de (a) até (d), não precisa fazer, mas sim assistir vídeos para responder o Questionário. Faça o item (e) Em essência, o gerador de Van de Graaff consiste em uma esfera metálica, uma correia de borracha, duas polias e um pequeno motor. Pela rotação da polia inferior, há o atrito da lã que cobre a polia. Neste processo a lã fica eletrizada positivamente e a borracha negativamente. As cargas negativas penetram no interior da esfera, induzindo cargas positivas na superfície interna e cargas negativas na superfície externa. e) O fenômeno de blindagem eletrostática. Caso não exista experimento montado, ligue do seu celular para o celular do seu amigo, agora, envolva o celular do seu amigo com papel alumínio amassado, e ligue de novo para ele. Consegue realizar a ligação? Caso não explique porque 6- Resultados: Eletrização dos corpos (Atividade 1 e 2): Essa etapa foi dividida em duas partes: Na primeira utilizamos uma regra de plástico comum, papel e papel picado, aproximamos a régua nos papéis picados para ver se avia atração, como ja esperado não ocorreu, após isso atritamos a regra no papel gerando cargas e novamente aproximamos, onde víamos os papeis picados sendo atraídos pela eletrização da regra pois a mesma estava eletrizada e os papeis picados estavam neutros. Na segunda parte o princípio foi o mesmo porem com matérias diferentes, desta vez foi utilizando uma lâmpada de vidro (bastão de vidro), chave de fenda (bastão de metal), meia de náilon, papel e papel picado. Atritamos o bastão de metal no náilon e não aconteceu nem uma atração entre o papel picado e o bastão de metal, também atritamos no papel e não foi atração, isso correu porque o metal é um material condutor então é muita difícil conserva carga nele. No bastão de vidro no momento que ele foi atritado no papel quando no náilon houve facilmente atração entre o bastãode vidro e os papeis picados, ocorreu essa diferença pois o vidro ele é um material isolante então é facilmente carregado. Atração e Repulsão (Atividade 3): Para este experimento utilizamos um pendulo simples, dois canudos de plastico,neia de nailon e uma lampada de vidro(bastão de vidro). Peduramos um dos canudos de plastico no pendulo e atritamos ele com o nailon apos isso atritamos o outro canudo no nailon e aproximamos os dois, foi notado uma repulsao dos corpos pois os dois corpos estavam carregados com a mesma carga.depois fizemos o mesme experimento porem utilizamos o bastao de vidro atritado no nailon,porem aproximamos na ponte oposta do canudo onde havia sido atritado,vimos uma atração dos corpos pois na ponta oposta do canudo tinha cargas contraria da cargas do bastao de vidro. Indução eletrostática (Atividade 4): Neste experimento utilizamos um pêndulo simples, lâmina circular de alumínio, papel e regra plástica. Suspendemos a lâmina circular de alumínio e atritamos a regra plástica no papel desta forma geramos uma carga na regra e ao aproximar a regra na lâmina de alumínio vimos uma indução eletrostática podendo até elevar a lâmina a 90°C, isso correu porque o alumínio sendo um material condutor estava neutro e a regra como estava carregada ela induziu eletrostaticamente o alumínio. Se o material suspenso fosse um isolante descarregado ocorreria o mesmo processo? Ocorreria o mesmo processo porem com uma menor intensidade. Eletroscópio (Atividade 5): Neste experimento utilizamos uma garrafa PET, uma lamina pequena de aluminio,fio de cobre,papel e uma regra plastica. Furamos a tampa da garrafa onde passamos o fio de cobre, na ponta do fio onde vai dentro da garrafa colocamos a lamina de aluminio e fechamos a garrafa a parte de fora fizemos uma circuferencia conforme na imagem, atritamos a regra no papel ate carregar ela, apos isso aproximamos no fio de cobre onde notamos que a lamina de aluminio se movia total as vezes que aproximava a regra no fio de cobre.Isso acontesse porque mesmo a regra estando longe da lamina de aluminio a carga era conduzida pelo fio de cobre ate ele. O que acontece com as tiras de alumínio e explique; No primeiro momento, as tiras estão neutras (com o mesmo número de cargas). Após a troca de cargas com um corpo externo ela começa a se afastar. Quanto mais as folhas de metal se afastam, mais carga elas receberam. Quais são as diferenças entre o plástico e o vidro? Os materiais isolantes (como o vidro e plástico) são aqueles que oferecem grande oposição à passagem de cargas elétricas. Nesses materiais, os elétrons encontram-se, de modo geral, fortemente ligados aos núcleos atômicos e, por isso, não são facilmente conduzidos por cargas A diferença é que o vidro adere cargas positivas e o plástico cargas negativas. Com o eletroscópio eletrizado (lâminas separadas). Toque com sua mão a esfera metálica. Explique o que acontece com as lâminas do eletroscópio. É só encostar o dedo na esfera do eletroscópio que o nosso corpo irá transferir elétrons para ele, neutralizando-o. Para corpos eletrizados negativamente ocorrerá a mesma coisa, porém a transferência dos elétrons terá outro sentido. Fazendo a função de “fio terra”. Gerador de Van de Graaff O gerador de Van de Graaff é uma máquina eletrostática que foi inventada pelo engenheiro estado-unidense descendente de holandeses, Robert Jemison Van de Graaff por volta de 1929, para conseguir altas tensões. O primeiro modelo de gerador, que acabou por receber o nome de Gerador de Van de Graaff em sua homenagem, tem larga aplicação na física atômica como também na medicina e na indústria. Nos laboratórios de ensino médio e superior utilizam-se modelos simplificados desse gerador para fins de demonstrações de eletricidade. O gerador funciona através da movimentação de uma correia que é eletrizada por atrito na parte inferior do aparelho. Ao atingir a parte superior as cargas elétricas, que surgiram com o processo de eletrização, são transferidas para a superfície interna do metal, sendo então distribuídas para toda a superfície da esfera metálica, ficando carregada de cargas elétricas. Se durante o funcionamento do gerador aproximarmos o dedo ou um objeto de metal perceberemos leves descargas elétricas que ocorrem em razão da diferença de potencial. Esse gerador é composto por: • Um motor; • Dois cilindros; • Um conjunto de correias; • Um conjunto de escovas; • Um terminal de saída, que na maioria das vezes é uma grande esfera de metal ou de alumínio. Gaiola de Faraday. Gaiola de Faraday é o nome dado a um invólucro que é feito de material condutor e usado para blindar o seu interior de interferências eletromagnéticas externas. Ela surgiu como um experimento científico, desenvolvido pelo físico inglês Michael Faraday no ano de 1836, e ainda hoje é utilizada para proteger circuitos elétricos sensíveis à incidência de ondas eletromagnéticas de diversas frequências. A gaiola de Faraday nada mais é do que uma aplicação tecnológica de um fenômeno conhecido como blindagem eletrostática. Esse fenômeno acontece apenas em materiais condutores (metais), como ferro, prata e cobre, que são caracterizados por apresentar um grande número de elétrons livres, capazes de se mover livremente ao longo do condutor. Em razão da alta mobilidade que dispõem, as cargas elétricas dos materiais condutores preferem espalhar-se ao longo da superfície dos metais. Imagine o caso em que um grande número de elétrons é colocado no centro de um condutor: a repulsão entre eles faria com que eles rapidamente se afastassem ao máximo do centro. Depois de distribuídas, as cargas fazem com que toda a superfície do condutor fique com o mesmo valor de tensão elétrica, dando origem a uma superfície equipotencial. Uma vez que, nos condutores, todas as cargas encontram-se distribuídas em sua superfície, o campo elétrico em seu interior torna-se nulo e, como consequência, não há diferença de potencial elétrico no interior desses materiais. Tal comportamento assegura que qualquer corpo deixado no interior de um condutor fechado se verá livre da influência de campos elétricos externos, por mais intensos que sejam. Quando um campo elétrico externo é direcionado a uma gaiola de Faraday, os elétrons da gaiola se rearranjam de modo que o campo elétrico do interior da gaiola continue nulo. Dessa maneira, com esses dispositivos, é possível evitar a ocorrência de uma descarga elétrica ou, ainda, a incidência de uma onda eletromagnética. O mesmo acontece com a incidência de ondas eletromagnéticas. Nesse caso, os espaçamentos entre os “buracos” da gaiola devem ter dimensões próximas ao comprimento da onda eletromagnética que se deseja barrar. 7- ANÁLISE DOS RESULTADOS No primeiro e segundo experimento notamos que quando mais atraído fizermos nos materiais mais fácil e maior era a atração dos corpos; Vimos que, a diversas formas para fazermos esses experimentos mesmo em casa e obtendo resultados práticos satisfatórios; Pesquisando sobre os temas dos experimentos nos trouxe conhecimentos de muitas partes e tentamos passar esses conhecimentos para nossos colegas por meio dos videio; Na indução eletrostática percebemos que dependendo do matérias a indução é maior ou menor; Conseguimos expressar por meio dos experimentos a teoria vista em aula; Aprendemos que cargas elétricas de sinal opostos se atraem e as de sinal igual se repelem; 8- Conclusão: Portanto concluímos, de uma forma geral, os experimentos realizados obtiveram resultados aceitáveis, mesmo que feitos de forma simples. Como um todo, o grupoque desenvolveu a pesquisa e apresentação via vídeo em sala de aula, verificamos que os experimentos contestados constatam a teoria na prática e demonstram em uma forma física todos os fenômenos físicos estudados anteriormente na disciplina. Notamos que mesmo que feito de forma remota entre nós colegas, a troca de experiência entre o grupo, a troca de informações e a forma em que dúvidas foram sanadas, foram de extrema validade para o aprendizado do conteúdo. Em geral, concluímos que os experimentos foram ótimos para o entendimento e conclusão dos capítulos estudados. 9- Referências Bibliográficas: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-eletrostatica.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrost%C3%A1tica https://wp.ufpel.edu.br/vmalves/files/2019/03/Halliday-Vol-1-4%C2%BA- Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf https://beduka.com/blog/materias/fisica/o-que-e-eletrostatica/ https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-eletrostatica.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrost%C3%A1tica https://wp.ufpel.edu.br/vmalves/files/2019/03/Halliday-Vol-1-4%C2%BA-Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf https://wp.ufpel.edu.br/vmalves/files/2019/03/Halliday-Vol-1-4%C2%BA-Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf https://beduka.com/blog/materias/fisica/o-que-e-eletrostatica/
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