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QUESTÕES DIREITO DE FAMÍLIA - GUARDA E CONVIVÊNCIA

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CADERNO DE QUESTÕES – DIREITO DE FAMÍLIA 
GUARDA/CONVIVÊNCIA 
 
1. A Lei nº 13.058, de 22 de dezembro de 2014, altera os Arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 
1.634 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para estabelecer o 
significado da expressão “guarda compartilhada” e dispor sobre sua aplicação. 
De acordo com a Resolução, analise as afirmativas a seguir, considerando V para 
a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
 
( ) Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve 
ser dividido de forma idêntica com a mãe e com o pai, tendo em vista 
as condições fáticas e os interesses dos filhos. - FALSA. Na guarda 
compartilhada, não necessariamente o tempo de convivência 
estabelecido deve ser o mesmo. Este tipo de guarda deve ser utilizado 
com o fim de garantir a convivência mútua da criança com ambos os 
genitores. 
( ) Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do 
filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada. - 
VERDADEIRA (Art. 1.584, CC). 
( ) Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do 
pai ou da mãe, deferirá a guarda a pessoa que revele compatibilidade 
com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de 
parentesco e as relações de afinidade e afetividade.- VERDADEIRA. 
 
2. A Lei 11.698/2008 alterou alguns artigos do Código Civil de 10 de janeiro de 2002 
para instituir e disciplinar a guarda compartilhada. Em 2014, com a aprovação 
da Lei 13.058, algumas correções foram realizadas, principalmente no tocante à 
obrigatoriedade do magistrado em observar e aplicar a guarda compartilhada, 
com prioridade, mesmo que não haja consenso entre os genitores, desde que 
ambos estejam aptos a exercer o poder familiar e que nenhum deles declare que 
não deseja a guarda do filho. Ainda de acordo com a nova lei, analise as 
afirmativas a seguir: 
 
I. Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de 
convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a 
requerimento do Ministério Público, deverá basear-se na oitiva dos 
filhos, visando à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. 
- FALSA. Não se deve basear-se apenas no depoimento das crianças, 
e sim nos critérios estabelecidos em lei, mormente no que tange à 
possibilidade de melhor educação e melhor afetividade. 
II. Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar 
informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena 
de multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (mil reais) 
por dia pelo não atendimento da solicitação. - FALSA. 
III. A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a 
supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal 
supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legitima para 
solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, 
em assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde 
física e psicológica e a educação de seus filhos. - VERDADEIRA. A 
guarda unilateral, por si só, não afasta o poder familiar. 
IV. A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de 
cláusula de guarda unilateral ou compartilhada implicará perda da 
guarda atribuída ao seu detentor. - FALSA.Art. 1.584, §4º, CC. 
 
3. Sandro e Lívia são divorciados e exercem a guarda compartilhada da filha Sofia. 
Diante da notícia da campanha de imunização contra a Covid-19 para crianças, 
Sandro manifestou desejo de não vacinar Sofia. Lívia, por outro lado, sustentou 
que a vacinação atende aos interesses da criança. Considerando a situação, 
explique o que ocorre neste caso, vez que há divergência dos pais quanto ao 
exercício do poder familiar. 
 
Lívia deve resolver o conflito judicialmente, com base no art. 1.631, parágrafo único, do CC, 
que se aplica mesmo nos casos em que há guarda compartilhada. 
 
4. Maria decide divorciar-se de João, com quem era casada há 7 (sete) anos, tendo 
dois filhos em comum, menores de idade (10 e 12 anos de idade). O casal já havia se 
separado de fato há 6 (seis) meses, com Maria residindo com as crianças na Asa Sul de 
Brasília e João residindo na região do Gama (DF). Não havendo acordo, Maria propõe 
ação de divórcio com pedido de guarda unilateral dos dois filhos a seu favor, com 
restrição de visitas ao pai, para as manhãs de domingo. Ao final, requer, também, a 
condenação do pai – e dos avós paternos – ao pagamento de prestação alimentar a favor 
dos filhos menores. 
Considerando que você é advogado e deve atender aos interesses de João, descreva o que 
melhor deve ser feito, considerando que João almeja participar mais ativamente da vida 
dos filhos, bem como quer a guarda das crianças também. 
 
 
 
5. Divórcio e guarda das crianças: o cliente te pergunta: afinal, doutor, quem fica 
com as crianças e, em relação a elas, o que se compartilha no caso do art. 1.583 
do CCB? 
A criança poderá ficar em um único lar, sendo do pai ou da mãe, ou compartilhado, ficando 
um tempo na casa da mãe e na casa do pai. Para ser decretada a guarda, o juiz irá analisar as 
condições que melhor se aplicarão na vida da criança, se atentando para a opinião do menor. 
Importante ressaltar que se ambos os genitores forem aptos a exercer o poder familiar, o juiz 
decretará a guarda compartilhada, salvo se um deles não quiser. 
No que tange o artigo 1.583, se compartilha o tempo da criança, em que ela poderá ficar com 
o pai e com a mãe, como bem disciplina o parágrafo 2º, ademais, para que não haja prejuízo 
para o filho, uma casa será considerada base, para que assim ele consiga continuar a vida sem 
maiores dificuldades. 
Mesmo que a guarda seja unilateral, as obrigações para com o filho continuarão as mesmas, 
devendo ambos zelar pela educação, saúde e lazer do menor, conforme o parágrafo 5º. 
 
6. De acordo com o CC, a respeito da guarda unilateral ou compartilhada. 
 
a) A decisão de guarda compartilhada é atribuída ao juiz, ainda que 
um dos pais refira que prefere abrir mão dos cuidados do filho, mesmo 
que seja por questões de trabalho. - FALSO. Os pais podem entrar em 
um acordo e decidir sobre a guarda dos filhos. O interesse da criança, 
neste caso, deve sempre ser observado. 
 
b) A guarda unilateral significará que o genitor que a obtém é o que 
reúne mais condições gerais de exercê-la, inclusive em termos de 
prioridade em relação à tomada de decisões importantes, sem que o-
outro genitor tenha poder de contrariá-la. - FALSO. O genitor que não 
detém a guarda possui direito de obter informações sobre a criança e 
influenciar na criação da mesma. 
 
c) Quando não houver acordo entre as mães e o pais quanto à guarda 
do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda unilateral para o 
genitor que tiver a renda mais elevada. - FALSO. Deve-se considerar 
sempre o interesse da criança, o qual deve ser atendido 
independentemente da renda. Assim, a afetividade e a afinidade, por 
exemplo, devem ser prevalentes. Mesmo porque o outro genitor estará 
obrigado a pagar alimentos, de forma que a questão patrimonial não é 
relevante para as questões de guarda. 
 
d) Para a lei, ambos os pais devem ter igual vocação e flexibilidade 
para aderir a guarda compartilhada, de modo que a decisão por guarda 
unilateral é condicionada aos casos de menor renda ou violência intra-
familiar. - FALSO. Não existe condicionamento para a adoção da 
guarda unilateral. Os pais podem entrar em um acordo, por exemplo, e 
definir qual genitor irá possuir a guarda. 
 
e) A indicação de guarda compartilhada deve estar condicionada ao 
bem estar do filho. Deste modo, o juiz poderá basear sua decisão sobre 
as atribuições do pai e da mãe e dos períodos de convivência na 
orientação técnico-profissional ou multidisciplinar. - CORRETA. 
 
 
7. João da Silva e Vanessa Lizandra, após vinte anos de casamento, se separam 
consensualmente através de escritura pública,devido à inexistência de filhos incapazes, 
no ano de 2015, não sendo acordada a fixação de alimentos para qualquer um deles. 
Após dez meses da separação formal, João vem a óbito devido ao câncer diagnosticado, 
sendo que Vanessa requer à União Federal (Ministério das Comunicações) sua 
habilitação como pensionista de senador público civil sob o fundamento de que não 
houve dissolução válida da sociedade conjuga] em razão da Emenda Constitucional n. 
66/2010 que, segundo alega, ab-rogou as normas que tratavam da separação formal. 
Vanessa tem razão? 
 
Não. A EC em questão não revogou as normas que tratavam da separação formal, mas tão 
somente estabeleceu que o casamento poderia ser dissolvido pelo divórcio, sem requisitos de 
critério temporal para sua efetivação. Ou seja, Vanessa teve seu casamento dissolvido 
formalmente, inexistindo direito ao pensionamento. 
 
8. Um casal com grande patrimônio e dois filhos menores, assessorado por seu 
advogado comum, procura o Cartório para realizar o divórcio por escritura pública. 
Explique porque o procedimento não pode ser realizado. 
 
9. Maria e João são casados há seis meses, não possuem filhos e nem bens comuns e 
desejam por fim ao casamento. Como advogado, oriente-os, indicando a melhor opção 
para alcançar os objetivos do casal. 
 
10. Quanto à dissolução extrajudicial do casamento (Lei 11.441/07), observe as 
afirmativas abaixo: 
I. Havendo filhos menores de dezoito anos do casal divorciando será 
necessariamente feita via judicial. - FALSA. Apenas será feita 
necessariamente por vias judiciais se os filhos forem INCAPAZES, ou 
seja menores de 16 anos. 
II. A dissolução via extrajudicial é facultada quando não há bens a 
partilhar, tampouco serão fixados alimentos. - FALSA. A dissolução 
via extrajudicial também pode ocorrer quando há partilha de 
alimentos. Não pode ocorrer, no entanto, quando o casal possui filhos 
menores de idade. 
III. Nada impede que seja feita a emancipação do filho adolescente, a 
partir dos dezesseis anos, para possibilitar aos pais a via extrajudicial 
de dissolução conjugal. - CERTA. 
IV. Na dissolução extrajudicial o casal divorciando pode prescindir da 
participação de advogado na escritura pública. - FALSA. Devem os 
conjuges estarem assistidos por advogado (art. 1.124-A, §2º, CPC).

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