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DISCIPLINA: Ecologia 
NOME: Luis Ivan Barbosa Madeira
RU: 3728170
TEMA: OBSERVAÇÃO E REGISTRO DE BIOINDICADORES E DE INTERAÇÕES ECOLÓGICAS IN LOCO 
Olá, caríssimo aluno!
A seguir, você encontra o template para inserir os resultados do seu experimento OBSERVAÇÃO E REGISTRO DE BIOINDICADORES E DE INTERAÇÕES ECOLÓGICAS IN LOCO, conforme o roteiro! 
Por gentileza, nos registros fotográficos do desenvolvimento do seu trabalho de práticas loco regional, insira o seu RU. Sugerimos uma placa ou identificação que possa aparecer no decorrer de todos os seus registros fotográficos de construção do experimento e, diário. 
RU: 3728170
ETAPA 1: CAMPO 
A) OBSERVAÇÃO E REGISTRO DE BIOINDICADORES 
1) Procure ao menos um organismo bioindicador.
2) Observe o ambiente de vida, faça registros fotográficos e identifique na categoria taxonômica mais exclusiva que conseguir (Reino – Filo – Classe – Ordem – Família – Gênero – Espécie = mais exclusiva que existe). Para isso, utilize de recursos como guias de campo, aplicativos ou chaves taxonômicas para identificar a (s) espécie (s);
3) No quadro a seguir, represente (por meio de fotos e/ou desenhos) o bioindicador no seu ambiente. Obs: Se encontrar ou escolher realizar de mais de uma espécie, faça as representações de forma separada por espécie.
Cão (Cachorro) 
É uma fêmea adulta de grande porte, pesa 32 kg, e com a altura de 61 cm, idade entre 6 a 8 anos de idade, raça Pastor Alemão
· Reino Animalia.
· Filo Chordata.
· Classe Mammalia.
· Ordem Carnivora.
· Família Canidae.
· Gênero Canis.
· Espécie Canis lupus.
· Subespécie Canis lupus familiaris.
Local da observação e coleta: Rua no centro Urbano da Cidade de São Luís – MA, a geolocalização do local da coleta: Cohab Anil III, São Luís - MA, 65052-050
Figura 1.
 Nome científico da espécie (em itálico) ou a categoria taxonômica mais exclusiva que chegou. Descrever a figura. [Local da observação e coleta: (insira aqui a geolocalização do local da coleta: Cohab Anil III, São Luís - MA, 65052-050)].
PERGUNTAS IMPORTANTES – CONSTRUÇÃO DO TEXTO: 
a) A partir da leitura artigo: PRESTES, R. M.; VINCENCI, K. L. Bioindicadores como avaliação de impacto ambiental. Braz. J. Anim. Environ. Res., Curitiba, v. 2, n. 4, p. 1473-1493, jul./set. 2019. (Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJAER/article/view/3258), explique o que são organismos bioindicadores, os tipos que existem e como podemos utilizá-los. 
b) Por meio de pesquisa bibliográfica, classifique o (s) organismo (s) encontrado (s) dentro das respectivas categorias taxonômicas e explique o papel dele (s) como bioindicador (s) da qualidade do ambiente em que vivem. 
c) A partir do que observou em campo, é possível estabelecer uma relação entre o (s) bioindicador (s) encontrado e o a qualidade ambiental? Justifique. 
RESPOSTA EM FORMA DE TEXTO:
 Os Bioindicadores, de uma maneira geral, são seres vivos de natureza diversa, vegetais ou animais, utilizados para avaliação da qualidade ambiental. Bioindicadores são espécies, grupos de espécies ou comunidades cuja presença, abundância e condições são indicativos biológicos de uma determinada condição ambiental. Eles servem para analisar um determinado fator antrópico ou um fator natural com potencial impactante, representando importante ferramenta na avaliação da integridade biológica.
 A integridade ecológica diz respeito à condição de saúde de uma área, definida pela comparação da estrutura e função de uma comunidade biológica entre uma área impactada e áreas de referência. Os bioindicadores mais usados são aqueles capazes de diferenciar entre oscilações naturais e estresses antrópicos, como ciclos sazonais de chuva e seca. Os bioindicadores permitem avaliar a qualidade do meio ambiente e ajudam a perceber as consequências das intervenções humanas na natureza. Sendo assim, a ação desses organismos pode ser utilizada para diminuir e controlar os impactos negativos decorrentes das atividades antrópicas nos ecossistemas. Na agricultura, por exemplo, o monitoramento das pragas nas plantações pode ser facilitado por meio da utilização de certos bioindicadores. Além disso, as análises microbiológicas também são fundamentais para o controle de qualidade de produtos agrícolas. Assim, é possível atender às exigências e padrões da indústria alimentícia, sem deixar de lado a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental. Diversos grupos taxonômicos podem servir como bioindicadores.
 No entanto, nem todos os processos biológicos, comunidades ou espécies são bons parâmetros da qualidade do meio ambiente estudado. Em geral, organismos utilizados como bioindicadores devem possuir tolerâncias ambientais moderadas, já que grupos muito sensíveis ou muito tolerantes não são capazes de refletir a resposta das outras espécies presentes no local.
 Os bioindicadores são usados para analisar aspectos importantes de um ecossistema. Os mais utilizados são aqueles capazes de diferenciar entre oscilações naturais (ex. ciclos sazonais de chuva e seca) e estresses antrópicos.
 É possível estabelecer relação entre o bioindicador encotrado com a qualidade ambiental, pelo fato, em que os bioindicadores permitem avaliar a qualidade do meio ambiente e ajudam a perceber as consequências das intervenções humanas na natureza. Sendo assim, a ação desses organismos pode ser utilizada para diminuir e controlar os impactos negativos decorrentes das atividades antrópicas nos ecossistemas.
B) OBSERVAÇÃO E REGISTRO DE RELAÇÕES ECOLÓGICAS 
1) Observe e registre ao menos dois tipos de interações ecológicas intraespecíficas e duas interespecíficas.
2) Represente por meio de fotos e identifique, nos quadros a seguir, cada uma delas. 
Figura 2. Nome científico da espécie (em itálico) ou a categoria taxonômica mais exclusiva que chegou. Descrever a figura. [Local da observação e coleta: (R. do Mercado - João de Deus, São Luís - MA, 65057-363)].
As Formigas pertencem à ordem Hymenoptera, o mesmo grupo das vespas e das abelhas. As formigas são insetos sociais que vivem juntos em colônias. Todas as espécies se agrupam em uma única família chamada de família Formicidade. São de interações ecológicas intraespecíficas de forma positiva, pois vivem em Mutualismo, da mesma forma que as plantas atraem as formigas com o seu néctar. As formigas utilizam o néctar como alimento e, em troca, protegem as plantas de outros invasores.
· Classificação superior: Formicoidea
· Nome científico: Formicidae
· Expectativa de Vida: Lasius niger: 1 – 2 anos, Formiga-faraó: 4 – 12 meses
· Número de Ovos: Camponotus: 20, Formiga-faraó: 10 – 12
· Velocidade: Cataglyphis bombycina: 3,1 km/h
· Classe: Insecta
Local da observação e coleta: Rua no centro urbano de São Luís – MA, Local da observação e coleta na geolocalização: R. do Mercado - João de Deus, São Luís - MA, 65057-363
Figura 3. Nome científico da espécie (em itálico) ou a categoria taxonômica mais exclusiva que chegou. Descrever a figura. [Local da observação e coleta: (insira aqui a geolocalização: Cohatrac V, São José de Ribamar - MA, 65052-050)].
	
As Abelhas são animais invertebrados pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Hymenoptera e família Apideae. Atualmente são conhecidas mais de 20.000 espécies de abelhas. Elas podem viver solitárias ou formar colônias com cerca de 80.000 indivíduos. Possuem as interações ecológicas intraespecíficas de forma Positivas ou harmônicas, quando nenhum dos organismos envolvidos na interação se prejudica.
· Nome científico: Insecta
· Classificação superior: Hexapoda
· Classificação: Classe
· Classe: Insecta; Linnaeus, 1758
· Reino: Animalia
· Filo: Arthropoda
· Família: Apidae
Local da observação e coleta: Rua no centro urbano de São Luís – MA, Local da observação e coleta na geolocalização: Cohatrac V, São José de Ribamar - MA, 65052-050.
Figura 4. Nome científico da espécie (em itálico) ou a categoria taxonômica mais exclusiva que chegou.Descrever a figura. [Local da observação e coleta: (insira aqui a geolocalização do local: São Bernardo, São Luís - MA, 65054-115)].
O Urubu Preto é uma espécie de ave catartiforme da família Cathartidae, pertence ao grupo dos abutres do Novo Mundo. Deste grupo, é uma das espécies mais frequentemente observadas, devido ao fato de realizar voos planados em correntes térmicas e grandes alturas e possuir atividade durante todo o dia. Interações ecológicas intraespecíficas dos Urubus são o comensalismo pode ser observado ainda quando analisamos a relação entre os seres humanos e urubus. Essas aves são encontradas frequentemente em lixões, onde comem os restos de alimentos descartados pelo homem.
	
· Nome científico: Cathartidae 
· Reino: Animalia 
· Ordem: Cathartiformes
· Família: Cathartidae 
· Gênero: Coragyps
· Espécie: C. atratus 
	
	Local da observação e coleta: Rua no centro urbano de São Luís – MA, Local da observação e coleta na geolocalização: São Bernardo, São Luís - MA, 65054-115
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Figura 5. Nome científico da espécie (em itálico) ou a categoria taxonômica mais exclusiva que chegou. Descrever a figura. [Local da observação e coleta: (insira aqui a geolocalização do local da coleta: Cohab Anil III, São Luís - MA, 65052-050)].
As Aranhas são pequenos invertebrados do grupo dos artrópodes quelicerados que integram a Classe Arachnida, juntamente com os escorpiões (Scorpiones), ácaros (Acari), opiliões (Opiliones) e outros sete grupos menos conhecidos popularmente. Todas as aranhas produzem seda, porém nem todas produzem teias. As teias podem ser usadas para capturar alimentos. Aranhas são animais carnívoros. Interações ecológicas intraespecíficas com relações desarmônicas, através do canibalismo.
· Classificação superior: Aracnídeos
· Nome científico: Araneae
· Classe: Chelicerata
· Filo: Arthropoda
· Reino: Animalia
Local da observação e coleta: Rua no centro urbano de São Luís – MA, Local da observação e coleta na geolocalização: Cohab Anil III, São Luís - MA, 65052-050
PERGUNTAS IMPORTANTES – CONSTRUÇÃO DO TEXTO: 
 As relações ecológicas são as interações que ocorrem entre os organismos. Essas interações podem ser benéficas ou prejudiciais para os envolvidos. As relações ecológicas podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie e podem ser harmoniosas ou discordantes. "Em uma comunidade, os organismos estabelecem interações. Essas interações, chamadas de relações ecológicas, podem ocorrer entre indivíduos da mesma espécie (intraespecíficos) ou entre indivíduos de espécies diferentes (interespecíficos)."
 A relação ecológica pode beneficiar todas as partes relevantes, ou pode ser benéfica apenas para uma das partes relevantes e nem benéfica nem prejudicial para as outras partes relevantes, ou ainda pode ser benéfica para uma delas e causar danos à outra. Quando um relacionamento não causa danos a ninguém envolvido, é chamado de harmonia. Uma relação em que pelo menos um dos participantes é prejudicado é chamada de relação discordante. 
 Relações ecológicas intraespecíficas ocorrem entre organismos da mesma espécie. Eles podem ser harmoniosos, como sociedades e grupos, ou discordantes, como competição intraespecífica e canibalismo.
No que diz respeito às abelhas e formigas, na sociedade é uma relação ecológica em que organismos da mesma espécie vivem em grupos caracterizados por uma divisão do trabalho. Na sociedade, não há união física entre os organismos e os indivíduos trabalham cooperativamente. As abelhas são animais sociais. Em uma colméia, três castas podem ser verificadas e desempenham tarefas bem definidas. A abelha rainha é a única fêmea que se reproduz na colmeia. 
 As formigas operárias são fêmeas que realizam diversas atividades como produção de cera, coleta de néctar e pólen e alimentação de indivíduos na fase larval. Por fim, temos o drone, responsável por garantir a fertilização da rainha. Grupo: é uma relação ecológica em que organismos da mesma espécie estão anatomicamente relacionados. Nessa relação, pode ou não ocorrer uma divisão de tarefas. Por exemplo, os veleiros são um exemplo de colônia onde há divisão de trabalho entre os indivíduos envolvidos. Neste grupo, um é adaptado para flutuar e os demais são especializados em reprodução, defesa e alimentação. Existem colônias móveis, como veleiros, e estacionárias, como esponjas.
 Competição intraespecífica: ocorre quando organismos da mesma espécie competem entre si por certos recursos, como comida, luz ou água. A competição também ocorre por território e direitos de acasalamento. 
Esse tipo de competição é responsável por controlar o tamanho de uma determinada população.
 A aranha citada na obra é "Canibalismo: Ocorre quando um indivíduo mata e se alimenta de outro da mesma espécie. Um exemplo de canibalismo pode ser observado em louva-a-deus. Nesta espécie, as fêmeas Canibalismo entre machos: Ocorre quando um indivíduo mata e se alimenta de outro da mesma espécie.
"Relações interespecíficas ocorrem entre organismos de espécies diferentes. Simbiose e simbiose são exemplos de relações interespecíficas harmoniosas, enquanto predação, parasitismo, simbiose e competição interespecífica são exemplos de relações discordantes." beneficiado com o néctar, e a planta garante sua reprodução. "
 Os Urubus pretos assumem a forma de simbiose: indivíduos de diferentes espécies estão ligados de tal forma que uma espécie se beneficia sem que a outra seja prejudicada ou se beneficie do vínculo. É o caso dos abutres, que se alimentam dos restos deixados pelos leões. O inquilinismo é considerado um tipo de simbiose porque nessa interação uma espécie vive em cima ou dentro da outra sem causar danos. O epifitismo é um tipo de quilinismo.
RESPOSTA EM FORMA DE TEXTO
ETAPA 2: RELAÇÕES ECOLÓGICAS IMPORTANTES EM ÂMBITO LOCORREGIONAL 
 Agora, a partir de pesquisa bibliográfica, retrate uma interação ecológica que seja (ou tenha sido) importante para o seu município em alguma área, como: agrária, econômica, médica, ambiental, social etc. Ela pode ser harmônica ou desarmônica, intra ou interespecífica e ser benéfica ou não para a área em questão. Descreva a relação existente e apresente dados que justifiquem a escolha. 
 O caso no meu estado do Maranhão, exatamente em São Luis no município da Raposa, ocorreu um fato de Morcegos transmissores de raiva, são capturados pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED).
 
 A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) capturou seis morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, na ilha de Curupu, no município de Raposa, na Grande São Luís. Essa espécie é a principal responsável por transmitir a raiva.
 Segundo a agência, os morcegos estavam atacando animais na região. A captura dessa espécie faz parte do Programa Nacional de Controle da Raiva (PNCRH). Segundo a fiscal estadual agropecuária, Sonivalde Santana, a doença tem importância para a saúde pública e para a economia do Maranhão.
 “O Maranhão tem uma diversidade de vegetação, um litoral muito grande e um rebanho também muito grande. Então, existe uma oferta de alimentação muito grande para os morcegos. Aqui, nós já tivemos casos de raiva em seres humanos, causada por morcegos, há 10 anos. Todo o trabalho que a gente faz é voltado para essa prevenção”, 
 A Aged informou que os escritórios da agência estão abertos para notificações de agressões por morcegos. Após a denúncia, uma equipe treinada se dirige ao local, no período noturno, onde capturam os animais e aplicam uma pasta vampiricida (à base de substâncias anticoagulantes) em seu dorso. “Como eles têm o hábito de se lamber, em poucos dias, um dos morcegos que capturamos pode matar de 15 a 20 outros morcegos”, explica a fiscal.
RESPOSTA EM FORMA DE TEXTO: 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (NORMASABNT)