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GERENCIANDO EMOCOES

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R E S I L I E N C E A N D E M OT I O N A L I N T E L I G E N C E - R E I 5 0 1 - 2 . 4
GERENC IANDO EMOÇ ÕES
04:46
https://mustedu.com/
https://vimeo.com/534183653
Você já reparou que quando está triste torna-se mais propenso a buscar
recompensas de curto prazo para se sentir melhor? Isso não é
necessariamente ruim, desde que não ocorra com frequência e não
Conteúdo organizado por Valéria Feitosa de Moura do livro
Comportamento organizacional, publicado em 2010 por Pearson Prentice
Hall.
GERENCIANDO EMOÇÕES
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Compreender o que é gerenciar emoções
Reconhecer a importância do gerenciamento das emoções
prejudique seus objetivos de longo prazo, pois isso, possivelmente, fará você
se sentir triste e culpado.
Quando se tem a habilidade de gerenciar emoções, o indivíduo consegue
mesclar emoção e pensamento, aumentando as chances de que suas decisões
sejam mais eficazes e suas vidas mais adaptáveis. Este é o desafio do
gerenciamento de emoções - nem suprimir sentimentos, nem dar vazão a
eles, mas refletir sobre eles, integrá-los ao pensamento e usá-los como fonte
de informação e inspiração para tomadas de decisão inteligentes. Nessa aula,
você poderá compreender melhor essa habilidade com a apresentação de
alguns exemplos.
O fator fundamental da inteligência emocional é a capacidade de gerenciar
emoções. Essa capacidade não significa que você nunca sinta emoções ou aja
emocionalmente, mas que suas emoções são integradas em suas decisões e
em seu comportamento de uma forma que aprimora sua vida e a vida das
pessoas ao seu redor.
Pessoas com grande capacidade de controlar emoções podem ser
apaixonadas, mas também têm bom autocontrole emocional, pensam com
clareza quando estão vivenciando sentimentos fortes, tomam decisões com
base em seus corações e suas cabeças e, geralmente, refletem sobre suas
emoções com frequência. Ao mesmo tempo, os indivíduos que não são
especialmente habilidosos no controle emocional, geralmente, são vistos
pelos outros como tendo um temperamento ruim, perdendo o controle e
descontando seus sentimentos nos outros. Eles às vezes parecem cegos por
seus sentimentos, fazendo coisas estúpidas, agindo por impulso em vez de
pensar nas coisas.
Paradoxalmente, eles não se esforçam muito para refletir sobre esses
sentimentos.
O QUE É GERENCIAR EMOÇÕES
SAIBA MAIS
O gerente emocionalmente inteligente aproveita os dados das emoções e a
sabedoria dos sentimentos, ao mesmo tempo que reconhece que os
humores surgem por razões desconhecidas. Considerando que agir com
nossas emoções geralmente é a escolha inteligente, agir com nosso humor
geralmente não é uma boa ideia. As emoções sinalizam que algo importante
está acontecendo ou prestes a acontecer. Mas também trazem sentimentos e
pensamentos que talvez não queiramos experimentar. A maneira como
lidamos com eventos emocionais faz uma grande diferença em nosso sucesso
em alcançar nossos objetivos, até mesmo em como nos lembramos e
processamos as informações (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Não apenas um gestor que que perde o controle e é visto como um
uma pessoa de temperamento ruim que pode prejudicar o
desenvolvimento da equipe, existe outro tipo de gerente que não tem
a capacidade de controlar as emoções. Este é o gerente frio, lógico e
analítico que é movido apenas pelos fatos, pelo menos os fatos
conforme ele os define. Esse administrador emocionalmente pouco
inteligente tenta, em vão, tomar as chamadas decisões objetivas e não
emocionais e, ao fazer isso, não consegue ver a floresta como as
árvores, ou seja, ele não consegue compreender o ponto de vista dos
outros, não têm empatia.
SAIBA MAIS
Considere um experimento de Jane Richards e James Gross na
Universidade de Stanford, no qual esses pesquisadores mostraram um
filme perturbador para as pessoas. Alguns foram instruídos a suprimir
a expressão de suas emoções e alguns não receberam nenhuma
instrução especial. Depois do filme, todos fizeram um teste de
memória sobre detalhes do filme. Aqueles que tentaram reprimir suas
emoções lembraram-se menos do filme do que as pessoas que não
receberam instruções especiais. Em outro experimento, as pessoas
viram slides perturbadores. Algumas pessoas foram solicitadas a
suprimir suas reações emocionais e outras a tentar tornar a experiência
positiva. Ambos os grupos olharam para os slides pela mesma
quantidade de tempo; aqueles que foram solicitados a esconder seus
sentimentos não desviaram o olhar. As pessoas que tentaram ver a
As emoções nem sempre são bem-vindas. Há muitos casos em que tentamos
suprimir reações emocionais. Às vezes, esse tipo de supressão pode fazer
sentido, porque não temos recursos para processar o sentimento e
precisamos ignorar as emoções e as informações nelas contidas. Se essa
supressão se tornar habitual, no entanto, perdemos o valor informativo de
nossas emoções. Outras vezes, temos que nos permitir sentir um sentimento,
até mesmo acolher a emoção que pode ser inesperada ou desconfortável. É
preciso muita energia para não sentir, e essa energia - a energia mental - é
drenada da solução de problemas, da tomada de decisões e da consciência.
Imagine tentar chorar a morte de um ente querido, tentando ao máximo não
se sentir triste, simplesmente não funciona (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Permanecer aberto a sentimentos pode ser problemático tanto para emoções
positivas quanto negativas. Algumas pessoas se sentem desconfortáveis com
a felicidade, ou pelo menos com a forma extrema de felicidade – a alegria.
Eles podem ter medo de perder o controle e, em uma explosão de
entusiasmo, se expor ao ridículo. Em algumas culturas, por exemplo em
países asiáticos como o Japão, experimentar muita alegria, especialmente se
for devido às suas realizações, é visto como um pouco egoísta e
constrangedor. Às vezes, as pessoas dessas culturas encobrem uma expressão
experiência como positiva relataram menos emoções negativas do que
as outras. A descoberta mais fascinante foi que as pessoas que foram
solicitadas a suprimir sua reação se lembraram de menos informações
verbais sobre os slides (como o que as pessoas disseram) do que as
outras, mas que não houve diferenças em sua memória não verbal
(como descrever o que estava em uma cena particular).
Isso pode significar que falamos conosco mesmos quando tentamos
suprimir nossas expressões emocionais. Monitoramos como nos
sentimos, pensamos em como poderíamos parecer, combinamos os
dois e, então, fazemos as correções necessárias em nossa expressão. O
que essa pesquisa nos diz é que, se sempre tentamos suprimir nossas
emoções, podemos não lembrar tantas informações sobre um evento
perturbador ou emocional. Se suprimirmos nossos sentimentos, a
memória de encontros dolorosos ou emocionais será afetada. Na
verdade, é hipotetizado que os homens podem se lembrar menos
sobre as interações sociais do que as mulheres porque os homens, em
geral, tendem a suprimir suas emoções mais do que as mulheres.
facial alegre com as mãos ou tentam não parecer muito felizes. Da mesma
forma, em muitas partes do mundo é considerado má sorte despertar a inveja
de outras pessoas por estar muito feliz com a própria sorte. Não se quer
tentar o "mau olhado". Em tais culturas, a regulação de sentimentos
positivos pode ser especialmente importante, e as pessoas podem
desenvolver todos os tipos de estratégias para serem eficazes nisso. Os
americanos, no entanto, se estiverem fora do escritório, não parecem
especialmente preocupados em sentir alegria “demais” (C ARUSO, SALOVEY,
2004).
O gerenciamento de emoções inclui a habilidade de controlar emoções
avassaladoras quando os sentimentos ameaçam nos machucar ou ferir outras
pessoas, física, mental ou emocionalmente.
Também aprendemos a não expressar certas emoções quando isso seria
inapropriado. Muitas vezes, é mais inteligente a decisão de sorrir, mesmo
estando triste, ou de deixar passar um desdém ou um insulto. As emoçõesagem como um sistema de sinalização, mas se sempre agirmos de acordo
com esses sinais, podemos reagir impulsivamente e não misturar emoção e
pensamento. Talvez a emoção e sua fonte precisem ser confirmadas, ou
precisamos garantir que nossas percepções do evento causador da emoção
estejam corretas. A estratégia familiar de apenas esperar um momento -
NÃO SENDO USADO POR EMOÇÕES
SAIBA MAIS
Apesar de haver um componente biológico, as emoções não são
determinadas apenas por esse fator, o ambiente tem bastante
influência. Você acabou de ler sobre as diferenças entre as culturas
com relação às emoções. Aprofunde seu conhecimento sobre esse
tema lendo o artigo científico “Cultural differences in emotion:
differences in emotional arousal level between the East and the West”.
Link: https://bit.ly/3lPsNqI Acesso em 19 out 2020
https://reader.elsevier.com/reader/sd/pii/S2213422016300191?token=78C22779D80B38DE95E30C55072C20DF62EB2140DA3B299CE2DAF866E72DDE800F5012A8F4C0370839E7E82763CC5F35
contando até dez - muitas vezes pode fazer uma grande diferença na eficácia
da resposta que damos (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Mas haverá momentos em que “quem hesita está perdido”. Se pararmos e
refletirmos sobre a irracionalidade de nosso medo e percebermos que não
é necessário fugir, podemos acabar presos em um navio que está afundando
ou encurralados por um adversário ameaçador. Da mesma forma, se não
confiarmos na felicidade que sentimos e deixarmos uma oportunidade
passar por nós, podemos nos arrepender de não agir de acordo com nossa
paixão. Como mencionamos anteriormente, no local de trabalho, a emoção
mais frequentemente deixada de lado é a alegria.
Por muitos anos, os psicólogos debateram se expressar seus sentimentos -
por exemplo, expressar raiva, como por meio de gritos e berros - ajuda a
controlar tais sentimentos. O veredicto é agora: a catarse não parece ajudar.
Quanto mais alguém desabafa, pior tende a se sentir (pelo menos até a
exaustão). Dadas essas descobertas, argumentamos que a gestão emocional
não suprime os sentimentos nem os exala. O gerenciamento eficaz das
emoções não é uma questão de saber se devemos nos esforçar para controlar
nossos sentimentos, mas como podemos nos engajar e nos desligar deles de
maneira inteligente (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Não devemos esquecer a lição que uma emoção nos ensina. Assim como uma
emoção direciona nossa atenção para um evento, ela pode nos motivar e
inspirar. Como uma emoção perdura, mas enfraquece com o tempo,
podemos recorrer a ela para obter insights e energia. As emoções não são
passivas. Eles têm um componente ou tendência de ação. Elas motivam nosso
comportamento. Na verdade, alguns teóricos da emoção, como Nico Frijda,
da Universidade de Amsterdã, acreditam que a tendência das emoções nos
impelir à ação (fugir quando com medo ou aceitar a ajuda de outros quando
estamos tristes) é a principal razão pela qual desenvolvemos um sistema
emocional.
DEIXANDO AS EMOÇÕES MOTIVAREM E
INSPIRAREM
O primeiro passo para gerenciar as emoções é estar ciente delas e aceitá-
las. A consciência emocional é o bloco de construção da regulação emocional
bem-sucedida, mas precisamos mais do que simplesmente estar cientes dos
nossos próprios sentimentos e dos outros. Exigimos um pouco de
processamento sofisticado das emoções que experimentamos. Como estou
me sentindo é uma primeira pergunta importante a se fazer, mas a isso
acrescentaríamos:
Estou certo sobre meus sentimentos?
Quão forte é esse sentimento?
Quanta in�uência esse sentimento parece ter em meus
pensamentos agora?
É uma emoção que experimento com frequência?
É incomum para mim me sentir assim?
Essas são as perguntas automáticas que as pessoas sofisticadas e habilidosas
no processamento de suas emoções fazem. Elas associam um sentimento atual
a um quadro mais amplo de identidade e realidade. Eles relacionam as
emoções a um sentido sofisticado de si mesmo. As perguntas também ajudam
a filtrar o “ruído” de um estado de espírito do sinal de uma emoção
(C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Sentir-se mal pode ser bom e sentir-se bem pode ser ruim. Tudo depende
da situação, das pessoas envolvidas e do nosso objetivo. Às vezes, faz
sentido manter o mau humor intacto, enquanto outras vezes faz mais sentido
sair dele e se sentir feliz ou neutro.
DESCOBRINDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO
INTEGRANDO SENTIMENTOS
Como disse Aristóteles: “Qualquer um pode ficar com raiva - isso é fácil. Mas
ficar com raiva da pessoa certa, na medida certa, no momento certo, para o
propósito certo e da maneira certa - isso não é fácil”. Precisamos fazer
escolhas inteligentes sobre nossas emoções. Fazer isso significa que
precisamos integrar emoções e pensamentos em tudo o que fazemos. Isso
exige que sejamos equilibrados e justos com nossas emoções - não as
empurrando para baixo da superfície da consciência, nem elevando-as de
modo que tenham uma importância exagerada (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Fazer qualquer um dos dois significa que estamos sendo muito racionais ou
muito emocionais. O equilíbrio emocional é o objetivo: paixão com razão.
Isso não quer dizer que nunca devemos experimentar ou agir com base em
emoções fortes. Na verdade, muitas vezes essa é a escolha inteligente. Com
alegria, podemos cantar, dançar e comemorar um evento maravilhoso. Essa
alegria pode ser expressa em sua plenitude, como no nascimento de um filho
ou na conquista de um grande contrato. Diante de uma agressão física
violenta, nossa raiva aumenta e se intensifica, motivando-nos a nos defender
da agressão. Frequentemente, devemos nos defender contra um ataque
verbal injusto; não fazer isso pode significar um desastre.
03:31
POR QUE É IMPORTANTE GERENCIAR AS
EMOÇÕES?
https://vimeo.com/534183801
O gerenciamento bem-sucedido das emoções significa que nossa conduta é
guiada tanto por nossos pensamentos quanto por nossos sentimentos. Essa
capacidade nos permite integrar cognição e afeto para gerar soluções
eficazes. A ideia de que existe paixão de um lado e razão de outro representa
uma falsa dicotomia que pode nos encorajar na crença errônea de que de
alguma forma nossos sentimentos não são racionais nem informativos. Sem a
capacidade de integrar pensamento e sentimento, podemos analisar os
problemas detalhadamente e nos orgulhar de sermos uma pessoa calma e
sem emoção. Mas perdemos importantes fontes de informação que são
sinalizadas por nossos sentimentos. Ou podemos estar inundados de emoção,
sobrecarregados de sentimento e debatendo-nos em busca de uma saída. A
capacidade de regular o seu próprio humor e o de outras pessoas podem
fazer parte do que torna os bons administradores grandes líderes. Mas o que
acontece quando deixamos de controlar nossas emoções? Um exemplo pode
ser encontrado no fracasso de muitas de nossas resoluções de Ano Novo.
Parece que o baralho está contra nós nesta batalha, especialmente quando
ficamos emocionalmente perturbados. A regulação emocional imediata
(fazendo com que nos sintamos melhor a curto prazo) é muito mais
importante para nós do que o controle dos impulsos (alcançar nossos
objetivos de longo prazo). Mesmo que estejamos extremamente
comprometidos em alcançar algum objetivo importante, mas de longo prazo,
controlando nossos impulsos, provavelmente desistiremos de nossas
resoluções quando estamos chateados, como forma de nos sentirmos melhor.
Nossa tentativa de controlar os impulsos falha porque achamos que se sentir
bem, ou não se sentir mal, é muito mais importante para nós do que alcançar
algum objetivo distante, como voltar à escola para um diploma avançado, não
gritar com o atendimento ao cliente, ou revisar o orçamento do próximo ano
(C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Quando sentimos que nosso humor está bastante estável, continuamos a
cuidar da tarefa difícil ou enfadonha que temos em mãos, em vez de fazer
uma pausa para um lanche ou ficar no bebedouro conversando com os
colegas. Quando experimentamos sofrimento emocional, no entanto, émais
provável que cedemos aos nossos impulsos. No curto prazo, este funciona
bem; comer ou beber nos faz sentir melhor. No longo prazo, porém, ceder a
esses impulsos não é adaptativo e acabamos nos sentindo pior do que antes.
Nosso humor negativo retorna, e agora é acompanhado por sentimento de
culpa.
Você pode ver um experimento clássico do mundo real, infelizmente, quase a
qualquer hora no pub do seu bairro. A maioria das pessoas acredita que o
consumo de álcool melhora o humor e diminui a ansiedade. Se você está se
sentindo chateado, com raiva ou deprimido, tomar um drinque para se
acalmar ou para sair desse medo pode funcionar, mas apenas por um curto
período. Depois de mais um ou dois drinques, no entanto, você
provavelmente se sentirá ainda pior do que quando começou. O álcool pode
melhorar o seu humor, mas depois de algumas bebidas faz exatamente o
oposto, e você acaba se sentindo pior. Farmacologicamente, o álcool é um
depressor. Da mesma forma, quando as pessoas tentam perder peso e ficam
um pouco deprimidas, aquele pedaço de bolo de chocolate na geladeira
parece muito bom. Comer faz com que nos sintamos bem e comer chocolate
pode nos fazer sentir muito bem. Isto é, até percebermos que estragamos
nossa dieta - de novo! A comida não substitui uma boa habilidade de gestão
das emoções. A procrastinação é outra ferramenta disfuncional de regulação
do afeto. Trabalhar em nossas metas de longo prazo muitas vezes significa se
envolver em tarefas que não são muito divertidas. Também podemos nos
preocupar com nossa capacidade de sucesso. O resultado é que
procrastinamos, envolvendo-nos em alguma atividade agradável. Quando
estamos de mau humor, procrastinamos ainda mais, pois fazer algo divertido
é uma forma de nos sentirmos melhor (C ARUSO, SALOVEY, 2004).
Um gerente de marketing triste, tendo a escolha entre preparar relatórios de
rotina ou sair com seus colegas de trabalho durante o almoço, provavelmente
optará pelo almoço longo. Se estivermos tristes e no escritório, podemos
passar o tempo afiando o lápis ou pegando uma barra de chocolate na
máquina de venda automática, em vez de trabalhar na apresentação de
marketing.
EM RESUMO
SAIBA MAIS
Ler Procrastinação é um termo utilizado quando deixamos uma
atividade para depois, quando adiamos a realização dessa atividade.
Nessa aula você aprendeu que gerenciar emoções é capacidade de integrar
as emoções em suas decisões e comportamentos, pensar com clareza
enquanto se vivencia emoções fortes e constantemente refletir sobre as
próprias emoções. Você também aprendeu que o primeiro passo para
gerenciar as emoções é estar ciente delas e aceitá-las; você não irá suprimi-las
nem as exalar, mas irá utilizá-las de maneira inteligente. Por isso, é importante
que você reflita sobre o que está sentindo, integre suas emoções ao
pensamento e use-as como fonte de informação e inspiração para tomadas
de decisão inteligentes.
NA PONTA DA LÍNGUA
01:25
SAIBA MAIS
Um líder que tem a habilidade de gerenciar as emoções conseguem
focar a atenção, informam a tomada de decisões e energizam o
comportamento adaptativo; eles conseguem "animar-se", acalmar-se
ou manter o humor, conforme desejável, também pode animar,
acalmar ou gerenciar os sentimentos dos outros de forma adequada. É
uma pessoa aberta aos próprios sentimentos e aos sentimentos dos
outros, leva uma vida emocional rica e inspira outras pessoas.
https://vimeo.com/534184049
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
C ARUSO, David R.; SALOVEY, Peter. The emotionally intelligent manager:
How to develop and use the four key emotional skills of leadership. John
Wiley & Sons, 2004.
¡Ahora es el momento de evaluar su aprendizaje! 
Haga clic en las preguntas para comenzar.
ATIVIDADE 01
1) O fator fundamental da inteligência emocional é a
capacidade de gerenciar emoções. Sobre essa
habilidade, avalie a alternativa correta.
a) Quando o indivíduo gerencia bem suas emoções ele sempre toma
decisões racionais sem permitir que as emoções interfiram.
Atividades
https://vimeo.com/534184049
b) Quando o indivíduo consegue dar vazão às suas emoções de forma
intensa, ele é considerado alguém com habilidade para gerenciar
emoções.'
c) Quando o indivíduo integra as emoções em suas decisões e em seu
comportamento para aprimorar sua vida, ele pode ser definido como um
bom gestor de emoções.
d) Quando o indivíduo está ciente de suas emoções e as aceita, ele pode
ser definido como alguém que sabe gerenciar emoções.
ATIVIDADE 02
2) Avalie as afirmações a seguir e a relação proposta
entre elas
I) A ideia de que devemos separar razão e emoções
representa uma falsa dicotomia.
PORQUE
II) Sem a capacidade de integrar pensamento e
sentimento perdemos importantes fontes de informação
que são sinalizadas por nossos sentimentos.
Assinale a alternativa correta:
a) As duas afirmações são verdadeiras e a afirmativa II justifica a
afirmativa I.
b) As duas afirmações são verdadeiras, mas a afirmativa II não justifica a
afirmativa I.
c) As duas afirmações são falsas.
d) A afirmativa I é falsa e a afirmativa II é verdadeira
ATIVIDADE 03
3) Selecione a alternativa que completa adequadamente
as lacunas.
Assim como uma emoção direciona nossa
______________ para um evento, ela pode nos
_______________. Como a emoção perdura, mas
enfraquece com o tempo, podemos recorrer a ela para
obter insights e energia. As emoções _________. Eles
têm um componente ou tendência de ação. Elas motivam
nosso comportamento e tendem a nos
___________________.
a) atenção; motivar e inspirar; não são passivas; impelir à ação.
b) atenção; motivar e inspirar; são passivas; impelir à ação.
c) capacidade; motivar e inspirar; são passivas; paralisar.
d) energia; motivar e inspirar; não são passivas; paralisar.
R E S I L I E N C E A N D E M OT I O N A L I N T E L I G E N C E - R E I 5 0 1 - 2 . 4
GEREN CI AN DO EMOÇÕES
I M A G E N S : S H U T T E R S TO C K
http://mustuniversity.s3.sa-east-1.amazonaws.com/DISCIPLINAS/REI501_RESILIENCE_AND_EMOTIONAL_INTELLIGENCE/MATERIAL_DIDATICO/PDF_DOWNLOAD/PORTUGUES/REI501_2_4.pdf
M US T Un iv e r s i ty ® : l i c e ns e d b y F lo r id a Co mmis s io n fo r Ind e p e nd e nt Ed uc a t io n ,
L i c e ns e : 5 5 9 3 .
LIVRO DE REFERÊNCIA:
Comportamento organizacional
ROBBINS, Stephen P.; JUDGE,
Timothy A.; SOBRAL, Filipe.
Pearson Prentice Hall, 2010.
https://mustedu.com/
https://www.facebook.com/musteducation
https://www.instagram.com/must.education/

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