Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 t cnicas anest sicas Nervo sensitivo ●Informação do local de origem até o cérebro do paciente. ●Lesão de nervo sensitivo: PARESTESIA Nervo motor ● “Mímica da face”. Informação indo do cérebro até o local. ●Lesão de nervo motor: PARALISIA Nervo misto ●Possui fibras sensitivas e fibras motoras Instrumental/material ●Agulha curta: 25mm ●Agulha longa: 35mm (deixar 2mm de agulha fora de contato com o tecido mole, pra evitar que ela frature e fique completamente dentro do tecido) Local onde costuma fraturar →O bisel da agulha precisa estar voltado para a região que será anestesiada- Para não ter rompimento do periósteo, lacerações e dor durante a técnica anestésica. →O bisel suporta de 3 a 4 perfurações. Se forem realizadas + de 4 perfurações, será necessária a troca da agulha. →A maxila, por ser mais porosa, requer um tempo menor para conseguir ser anestesiada. Cerca de 10 minutos →A mandíbula, por ser mais compacta, precisa de cerca de 15 minutos. anatomia ● Ao anestesiar um dente maxilar, os dentes adjacentes também devem ser insensibilizados. ↪Isso porque, durante o processo de extração, os dentes adjacentes costumam ser submetidos a alguma pressão, o que pode ser suficiente pra causar dor. Também serve pra extrações mandibulares, mas a injeção de bloqueio mandibular, normalmente, produz anestesia suficiente para os dentes adjacentes. ►A anestesia local densa provoca a perda de toda a sensação de dor, temperatura e tato, mas não insensibiliza as fibras proprioceptivas dos nervos envolvidos. ↪Durante uma extração, o paciente terá uma sensação de pressão (principalmente quando tiver uma força considerável aplicada). 2 ↪Por isso, o cirurgião deve lembrar que o paciente precisa distinguir a dor aguda da sensação de pressão, mesmo que intensa (Normalmente é difícil fazer essa distinção) • Figura: Ramos do nervo alveolar superior que inervam os dentes maxilares e os tecidos moles labiobucais adjacentes. • Figura: Nervos palatino maior e incisivo que inervam o tecido mole no palato duro. Tecnicas anestesicas ►As principais técnicas utilizadas são: ● na MANDÍBULA: Bloqueio dos nervos Alveolar inferior e lingual, e bloqueio do nervo bucal longo. ● na MAXILA: Infiltração bucal/labial junto com anestesia palatina dos nervos incisivo e/ou palatino maior. ↪O tecido mole lingual ou palatino de um dente pode ser anestesiado de modo eficaz por infiltração no tecido mole adjacente aos dentes a serem operados. → Algumas ADVERTÊNCIAS aos tipos de injeção: 1. Quanto mais lenta a aplicação, menor a dor produzida. ↪Porém, a velocidade lenta deve ser contrabalanceada com a ansiedade que a maioria dos pacientes sente enquanto a injeção está sendo aplicada. 2. Injeções no tecido palatino tendem a ser mais desconfortáveis, por conta da quantidade limitada de tecido conjuntivo frouxo presente. 3 ↪Elas exigem que o cirurgião aplique mais pressão no êmbolo e cause dor, por conta da entrada forçada do anestésico. 3. Injeções em áreas com vasos sanguíneos maiores devem ser precedidas de aspiração, pra ajudar a diminuir a possibilidade de injeção intra-arterial. ↪ Isso se aplica aos bloqueios de nervos alveolares inferior e superior posterior. 4. O início da ação do AL injetado varia de acordo com sua farmacologia e a precisão da deposição. ↪Deve-se estabelecer um tempo adequado antes de iniciar a cirurgia. Ao tentar anestesiar o NAI, o lingual e o bucal, a área a ser atingida deve ser testada quanto à capacidade de o paciente detectar um estímulo doloroso antes de se presumir que a substância esteja surtindo efeito. 5. Para todos os procedimentos que envolvam pré- molares mandibulares ou molares, o bloqueio do nervo bucal longo deve ser realizado e constar na abordagem, a fim de bloquear o NAI ↪ Aplicar a injeção bucal longa usando uma pequena parte restante do tubete do AL, antes de retirar a seringa da boca. 6. Sempre cobrir a agulha antes de descartar a seringa. ⋅Nervos lingual e milo-hióideo que inervam a língua e os tecidos moles do assoalho da boca. ⋅Nervo alveolar inferior inervando dentes mandibulares e tecidos moles na distribuição do nervo mentual. Injecoes na maxila ●Na anestesia local superior, o objetivo é colocar o anestésico o mais próximo possível do nervo a ser dessensibilizado, produzindo anestesia local profunda rapidamente. Na maxila, a AL é relativamente simples, uma vez que os ápices da maioria dos dentes estão próximos da superfície do osso alveolar. ⋅O simples questionamento ao paciente quanto a estar anestesiado não é o suficiente. ⟡A propriocepção do paciente não é eliminada pelo AL. ↪Por isso, perguntar se ele sente que você está tocando o lábio dele não é a técnica adequada para testar a profundidade da AL. 4 ↪O objetivo é a colocação do anestésico próximo dos ápices dos dentes que se planeja operar. ►Os ápices de todos os dentes superiores, exceto a raiz do canino e a raiz palatina dos molares, tendem a se localizar no fundo da prega mucovestibular. ↪O posicionamento da ponta da agulha anestésica bem na mucosa dessa área vai proporcionar: ANESTESIA PULPAR e também do TECIDO MOLE VESTIBULAR/LABIAL adjacente ao local da injeção. Técnica para infiltrar ápices próximos de dentes individuais. Observa-se que os ápices dos dentes superiores, exceto do canino, tendem a estar no fundo da prega mucovestibular. Portanto, a penetração da ponta da agulha precisa ser de apenas 2 a 3 mm. ●Para os caninos, a ponta da agulha vai precisar penetrar alguns milímetros mais profundamente na maxila. Ponto de deposição de anestésico local para a técnica de infiltração a fim de anestesiar dentes maxilares individuais. A ponta da agulha deve ser posicionada adjacente ao osso que cobre o ápice do dente a ser anestesiado. ►Ao operar vários dentes maxilares posteriores, pode- se utilizar o bloqueio do NASP (nervo alveolar superior posterior). ↪Como os tecidos moles da face palatina dos dentes que serão operados também precisam ser anestesiados, pode ser útil uma infiltração do NERVO PALATINO MAIOR ou do NERVO INCISIVO. Porém, o tecido mole palatino de qualquer dente também pode ser anestesiado por infiltração local adjacente a ele. Injeção para anestesiar molares superiores. O bloqueio do nervo superior posterior pode ocorrer se a profundidade de penetração for adequada e a ponta da agulha estiver próxima à superfície óssea. 5 Ponto de deposição de anestésico local para dessensibilizar o nervo alveolar superior posterior. Observa-se como a superfície do osso maxilar corre medialmente à medida que começa a formar a parede maxilar posterior. Assim, o corpo da seringa deve ser virado lateralmente ao penetrar no tecido, para ajudar a manter a ponta da agulha próxima à superfície do osso. Local de posicionamento da agulha para infiltração a fim de anestesiar o nervo incisivo. Nota-se que esta é uma infiltração tão altamente precisa que não há exigência quanto ao posicionamento da ponta da agulha para que se alcance o resultado desejado. Não se fazem tentativas de entrar no canal incisivo. Infiltração de nervo incisivo. Nota-se que a agulha entra apenas lateralmente à papila incisiva. A profundidade de penetração é de 2 a 3 mm. Não se fazem tentativas de entrar no canal incisivo. A injeção tende a ser desconfortável, em função da densidade do tecido e de sua aderência firme ao osso subjacente. Ponto para deposição do anestésico local, a fim de anestesiar o nervo palatino maior. Não se fazem tentativas de entrar no canal palatino maior. 6 Anestesia do nervo palatinomaior. O forame palatino maior é tipicamente encontrado na junção dos elementos verticais e horizontais do palato duro, na área do segundo molar. A agulha apenas penetra de 2 a 3 mm. Para esta técnica, não se fazem tentativas de entrar no forame. 7 Posição correta de segurar o anestésico com a agulha Os tecidos no local de penetração da agulha devem ser ESTICADOS. O alongamento dos tecidos permite que a agulha corte a mucosa com um mínimo de resistência e cause menos desconforto. Para o tratamento de áreas pequenas e localizadas, como no fornecimento de hemostasia para procedimentos em tecidos moles, a anestesia infiltrativa pode ser suficiente. Quando dois ou três dentes serão restaurados, o bloqueio de campo é indicado; já para o controle da dor para a realização de dentística em um quadrante, recomenda-se a anestesia de bloqueio regional. 8 6. Bloqueio do nervo alveolar superior posterior (ASP), recomendado para o tratamento de vários molares em um quadrante. 7 .Bloqueio do nervo alveolar superior médio (ASM), recomendado para o tratamento dos pré-molares em um quadrante. 8. Bloqueio do nervo alveolar superior anterior (ASA), recomendado para o tratamento dos dentes anteriores em um quadrante. NERVO ASP 9 NERVO ASM NERVO INFRAORBITAL (NASA) 10 Nervo NASOPALATINO O anestésico tópico é aplicado lateralmente à papila incisiva, por 2 minutos, e a seguir a pressão é feita diretamente nela. Infiltração local no palato 11 Nevo Alveolar inferior (NAI) 12 Ponto de referencia: entre os 2 PMs opostos
Compartilhar