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FP102 APRENDIZAGEM ESTRATÉGICA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

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Prévia do material em texto

1 
FP102 – APRENDIZAGEM ESTRATÉGICA E DESENVOLVIMENTO 
PROFISSIONAL 
TRABALHO COM. ORDINÁRIA 
INDICAÇÕES GERAIS 
Este trabalho consiste em analisar a experiência docente de três professores seguindo 
as indicações que se apresentam abaixo. Além disso, o trabalho deve ser 
obrigatoriamente realizado em grupos de 4 ou 5 estudantes e deve atender os seguintes 
requisitos formais: 
Requisitos formais: 
• Extensão: entre 5 e 6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a 
bibliografia e os anexos –se houver–). 
• Tipo de letra: Arial. 
• Tamanho: 11 pontos. 
• Espaçamento entre linhas: 1,5. 
• Alinhamento: Justificado. 
O trabalho deve ser realizado neste documento Word seguindo as normas de 
apresentação e edição quanto às citações e referências bibliográficas (ver o Guia de 
Estudo). 
A entrega deve ser feita seguindo-se os procedimentos descritos no documento de 
avaliação da disciplina e em hipótese alguma deve ser enviado ao e-mail do(a) 
professor(a). 
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação cujo 
conhecimento por parte do estudante é considerado de suma importância. Para mais 
informações, consulte o documento de avaliação da disciplina. 
 
2 
TRABALHO 
Nomes e sobrenomes dos alunos: Júlio César Felomeno Cardoso 
Grupo: Individual – 
Código: BRFPMME3607230 
Data: 21/05/2023 
Analisem a experiencia docente de três professores de uma escola de ensino médio 
descritas abaixo e refletem criticamente sobre cada uma das questões que se formulam 
abaixo: 
DESCRIÇÃO DOS CASOS 
PROFESSOR A 
Planejou com muito cuidado a aula, a partir de uma rede de conceitos que dispôs em 
uma transparência. Em uma aula prévia, fez algumas perguntas sobre o tema, 
identificando algumas noções relevantes como, por exemplo, anticiclone, depressão ou 
isóbara, que eram confusas, quando não erradas. Precisamente, na representação que 
fez, faltam estes conteúdos. Ao começar a sessão, explica cada uma das ramificações 
e quando chega a um "conceito vazio" para e inicia um diálogo com os alunos, tal como 
se pode ver seguidamente. Ao finalizar a unidade didática, e para avaliar seus alunos, 
apresenta uma rede de conceitos similar à trabalhada em aula e pede-lhes que a 
completem, tal como se apresenta a seguir. 
 
(P) “...quando as pressões atmosféricas 
são altas, o tempo é mais estável; estas 
zonas recebem um nome concreto que, 
como podem ver no esquema, não temos; 
há alguém que saiba?” 
(A) “chamam-se depressões” 
(P) ...depressões...quando uma pessoa 
está deprimida é porque tem o ânimo baixo 
ou alto?” 
(A) “baixo” 
(P) “então, o conceito de depressão 
deveremos 
empregá-lo para definir zonas 
atmosféricas com pressões...?” 
(A) “baixas” 
(P) “Onde colocaria esse conceito em 
nosso esquema?” 
(A) “no círculo vazio da direita, junto à 
flecha que vem de <provoca um tempo 
3 
instável>”. 
Avaliação: Completar o esquema seguinte com os conceitos e/ou relações que faltem. 
 
 
 
PROFESSOR B 
Também tratou de identificar, na aula anterior, o que sabiam seus alunos. Para fazê-lo, 
levou para a aula uma vídeo-gravação da seção "O tempo” de um telejornal, tirando o 
som na edição do vídeo. Os alunos tinham que escrever em seus apontamentos os 
comentários que supunham que ia fazendo “O homem do tempo” com base nas imagens 
do mapa meteorológico que apareciam na tela. Na aula do dia seguinte, pediu a alguns 
4 
estudantes que elaborassem um mapa de conceitos no quadro, a partir das noções 
surgidas no vídeo do dia anterior, explicando, em voz alta e passo a passo, as reflexões 
que realizaram na hora de selecionar cada conceito para relacioná-lo graficamente com 
o resto. Uma vez finalizado o mapa, convida todos a identificar os diferentes passos que 
seguiram estes estudantes para construir sua representação. Durante esta reflexão, os 
alunos explicam e discutem cada uma das fases e as operações que identificaram e, 
junto com o professor, elaboram a pauta para elaborar mapas conceituais que se 
descreve a seguir. 
Para avaliá-los, pede a eles que escutem as previsões do tempo, que façam um mapa 
de conceitos e que, a partir do mapa, tomem decisões sobre as condições de uma 
possível viagem à Extremadura. 
 
5 
Primeiro: “Devem agrupar-se diferentes conceitos conforme sejam muito gerais, 
específicos ou muito específicos…… 
 
Segundo: “Buscar, dentro do primeiro grupo, um conceito que inclua o resto (por ex. o 
clima) e situar abaixo outros conceitos gerais, conectados com flechas. Escrever sobre 
cada flecha a ideia que relaciona cada par de conceitos…” 
 
 
Terceiro: “Conectar o seguinte grupo de conceitos específicos com os conceitos 
anteriores, também mediante flechas e palavras-ligação…” 
 
 
6 
Cuarto: Relacionar novamente o último grupo de fatos muito específicos com o grupo 
de conceitos anterior, da forma habitual. 
 
 
Quinto: A seguir, vou dividi-los em grupos de três (misturar nos grupos alunos de alto e 
baixo rendimento) e quero que introduzam no mapa estes novos conceitos: 
TEMPERATURA, BORRASCAS e DIA ENSOLARADO. Não se esqueçam de escrever 
as palavras que ligam dois conceitos. Em seguida, deverão argumentar vossas 
decisões. 
 
7 
 
AVALIAÇÃO: Escute este vídeo com as 
previsões do homem do tempo para o 
próximo fim de semana em Extremadura e 
elabore um mapa de conceitos a partir de 
suas explicações. Depois, pensando que 
você quer viajar para esta cidade, decida: 
Que roupa você levará? O que colocará em 
sua mala? 
Que meio de locomoção utilizará 
preferivelmente? 
Que atividades você realizará pela manhã? 
E pela tarde? 
¡ARGUMENTE SUAS RESPOSTAS! 
PROFESSOR C 
Em uma aula anterior, o professor pediu a seus alunos que trouxessem de casa todos 
os mapas, artigos e gráficos sobre o tempo atmosférico e a meteorologia que 
encontrassem em revistas e jornais. 
Na aula correspondente, divide os alunos em pequenos grupos de 4 ou 5, ao acaso, e 
pede que organizem toda a informação que trouxeram, recortando textos e gráficos e 
pendurando-os em um jornal mural, a partir de alguma classificação que seja clara para 
eles. O professor espera que os alunos agrupem o material em categorias como bom 
tempo, mau tempo, catástrofes atmosféricas, variáveis que afetam a mudança climática, 
etc., etc. 
Uma vez que cada grupo tenha feito seu mural, deve pendurá-lo nas paredes da sala. 
Em seguida, todos os grupos vão passando por cada mural, enquanto o professor os 
convida a que façam comentários e perguntas. O professor (P) também participa, como 
se mostra no esquema da atividade que se apresenta a seguir. Finalmente, convida 
cada grupo a avaliar seu próprio trabalho. 
 
8 
- (P) “Creem que no seu mural estão os principais conceitos relacionados com o clima 
atmosférico? Que relação existe entre clima e temperatura? Onde colocariam a noção 
de anticiclone?.... Alguém quer perguntar algo aos colegas?” 
Lembre-se de relacionar sua reflexão com o conteúdo da disciplina e mencionar autores 
e referências bibliográficas para fundamentar sua análise. 
 
PERGUNTAS 
 Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça 
para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam? 
(Reflexão relativa às estratégias e procedimentos de ensino e aprendizagem 
colocados em jogo em cada caso). 
Professor A – Com base na literatura disponível relativa às estratégias 
e procedimentos de ensino e aprendizagem e na descrição de caso pensamos que 
o Professor a adotou a estratégia cognitiva, pois de acordo com a (FUNIBER, 
p.15) esta estratégia faz “referência à integração do novo material com o 
conhecimento prévio”. Ao analisar a descrição de caso, o Professor A 
considerou os conhecimentos prévios dos alunos para integrar ao 
planejamento, organizar as novas informações e apresentar conceitos 
contextualizando-ose estruturando esquemas para compreensão inicial do assunto. 
Além disso, elaborou alguns questionamentos no sentido de provocar a 
curiosidade, de aprender de forma reflexiva, crítica e criativa na perspectiva 
do desenvolvimento ativo das capacidades intelectuais e de habilidades a 
fim de proporcionar a construção do conhecimento. Assinala a FUNIBER, (2020 
p.16) que “as estratégias cognitivas são úteis para tarefas que requerem o manejo 
de informação e que implicam em procedimentos para: a) aquisição da 
informação; b) a análise da informação e a realização de inferência; c) 
recuperação da informação (compreensão e organização conceitual); d) a 
comunicação da informação” 
Entendemos assim, que as estratégias cognitivas envolvem a articulação 
do conhecimento prévio, com as novas informações que possibilite a 
reconstrução ressignificado mediante o uso de conhecimentos partilhados 
entre professor, autor e aluno tornando-os mais ativos no seu processo 
9 
de aprendizagem, principalmente na forma como a informação será armazenada. 
Vale destacar que alguns estudos apontam a importância de interligar 
várias estratégias para se atingir melhor a aprendizagem. A FUNIBER 
reconhece a existência de uma gama de diversidade de estratégias, porém 
afirma que “é possível diferenciar ao menos três grandes classes de 
estratégias: estratégias cognitivas, as estratégias metacognitivas e as 
estratégias sócio afetivas.” (FUNIBER 2020, p.15) 
Professor B – Em consonância com Boruchovitch, (2001) ao afirmar que 
“as estratégias metacognitivas consistem em procedimentos individuais de 
planejamento, monitoramento e regulação” percebe-se na descrição de caso que o 
Professor B utilizou as estratégias cognitiva e meta cognitiva. A partir também, da 
identificação dos conhecimentos prévios o Professor B integrou-os ao seu 
planejamento no sentido de estimular o protagonismo do aluno requerendo 
dele criação de conceitos do Clima, elaboração de instrumentos mentais 
de articulação do conhecimento e argumentação para tomada de decisões, 
além desenvolvê-los em um trabalho colaborativo. Conforme os autores Stedile; 
Friend Lander.) 
a utilização da meta cognição surge como instrumento para a 
aprendizagem, na qual, é gradual o desenvolvimento da capacidade de o aluno 
identificar, controlar e desenvolver seus processos cognitivos, utilizando-os em 
futuras situações que envolvam a resolução de problemas. Desta maneira 
o desenvolvimento da metacognição possibilita a identificação, o 
monitoramento, a autorregulagem e deforma ativa, operação de habilidades 
mentais pelos próprios alunos (STEDILE; FRIENDLANDER, 2003) 
Nessa direção, o Professor B adotou estratégias que abarcaram diversos 
conhecimentos tais como: conceitual, estimulando a curiosidade de aprender 
deforma reflexiva, crítica e criativa na perspectiva do desenvolvimento 
ativo das capacidades intelectuais, de identificar, controlar e desenvolver 
seus processos cognitivos; de habilidades rumo a resolução de problemas 
futuros; procedimentais no sentido de auxiliar os alunos a aprenderem 
fazer atividades individuais e coletivas e, atitudinais em consonância com 
a sua vivência com o mundo que o rodeia. 
10 
Assim, envolveu o aluno de forma mais ativa em sua aprendizagem, 
permitindo avanços via à compreensão em relação ao que aprende e, a 
forma como aprende tornando-o capaz intervir em sua realidade a qual 
podemos considerar como aprendizagem significativa. 
Professor C – Com base nos estudos relativos às estratégias e 
procedimentos de ensino e aprendizagem, na classificação apontada pela 
FUNIBER, e na descrição de caso podemos inferir que o Professor C 
também utilizou várias estratégias: estratégias cognitivas, metacognitivas e 
estratégias socioafetivas. De acordo com Moreira (2014), as estratégias de ensino 
em pregadas pelo professor também devem encorajar o aluno a aprender, 
mantendo e aperfeiçoando sua competência como aprendiz. O professor 
pode, por exemplo, estimular o aluno a fazer escolhas, a trabalhar em 
grupo e, a responsabilizar-se por seu processo de aprendizagem, de maneira 
que se sinta capaz de realizar as tarefas propostas. Tais atitudes geram 
autonomia do aluno diante das experiências concretas na interação em 
grupo. MOREIRA, (2014). 
Alguns aspectos relevantes na descrição apontam claramente para um 
ensino centrado no fortalecimento da autonomia e autoestima do aluno. 
Com base no esclarecimento de que se espera do trabalho, estimulou a 
aprendizagem cooperativa, a autonomia de o grupo pesquisar o assunto e 
desenvolver o trabalho, além de provocar o pensamento crítico através de 
perguntas e comentários sobreo trabalho, potencializando o conhecimento 
por meio dos argumentos defendidos pelos alunos, além da realização da 
autoavaliação na intenção de desenvolver a reflexão de sua prática. Esse 
conjunto de estratégias promoveu um processo de aprendizagem ativo, 
significativo e contextualizado Vale destacar que “a atuação estratégica do 
estudante frente a exercícios de aprendizagem se torna m ais efetiva e 
se potencializa quando a intervenção educativa, quer dizer, o ato de ensinar, é 
também estratégico” (FUNIBER, p.11). 
 Se perguntássemos a cada um destes professores como pensam que devem 
potencializar a compreensão do conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam? 
(Reflexão relativa às diversas estratégias utilizadas em cada caso para favorecer a 
construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem 
com base na alfabetização). 
11 
Professor A: Sabendo que o bom resultado de uma aprendizagem está 
diretamente ligado a uma boa qualidade de ensino, acredita- se que o 
professor A, para potencializar e melhorar a capacidade de compreensão 
de seus alunos, estaria de acordo e estimular mais as diversas capacidades 
dos discentes. Tendo em vista que o trabalho em si, apesar de bem 
planejado, foi pouco explorado, pois o alunado necessita pôr em prática o 
seu protagonismo, trabalhando em grupos, liderando atividades e assumindo 
responsabilidades, além de executar tarefas com roteiro. Isso pode ser 
de grande importância para que o aluno aprenda de fato os conceitos 
expostos, pois; Intrica (1999) esclarece que, quando o sujeito percebe a ut ilidade 
das tarefas crê que valerá o esforço e a valoriza, correlacionando-a 
positivamente ao uso de estratégias cognitivas. 
Professor B: “A instrução direta está centrada no professor, e seu objetivo 
é ajudar os estudantes a adquirir informação e a aprender habilidades 
básicas” (FUNIBER 2020 p. 7), desta forma, ao fazer a análise da 
metodologia do professor em questão, o qual deixou praticamente o 
trabalho todo a critério do alunado, fazendo pouca mediação entres os 
termos,supõe-se que, o mesmo para alcançar objetivos mais relevantes 
em relação à aprendizagem de seus alunos, estaria de acordo em 
considerar as diferenças de cada um, respeitando a forma que cada 
um tem de assimilar conteúdos, no caso, uns com maior facilidade que 
outros, diga-se de passagem, uma característica própria do ser humano, 
pois segundo a (FUNIBER 2020 p.8) “Estas diferenças sugerem a 
conveniência de ensinar aos estudantes, como aprender, inclusive descobrir 
quais são suas melhores maneiras de aprender (estilos) em lugar de deixar 
à intuição o desenvolvimento dessas habilidades”. com isso, deve-se dar 
liberdade as escolhas e considerar a cadência de cada aluno, diversificar 
atividades individuais e grupais oferendo apoio. 
Professor C: Analisando a metodologia do professor C, observou-se que 
o mesmo fez uso de figuras, recortes e etc. além de formar grupos, 
estimulando dessa forma a interação, e o questionamento entre os tais, 
fortalecendo assim a autoestima do aluno e por consequência sua 
autonomia. No caso em questão, podemos supor que o docente para 
melhorar a compreensão dos alunos, deva realizar uma aula prévia, 
fazendo uma introdução do assunto para que os alunos associem os 
12 
conhecimentos prévios aos conceitos atuais, pois segundo (FUNIBER2020 
p.8)” A filosofia latente na reflexão na ação, coincide com a dos métodos 
analógicos, antecipai-vos e não convencionais que, desde sua especificidade, 
promovem o pensamento crítico e criativo”. Dessa formão docente estará 
priorizando as experiências prévias, além de suas potencialidades. 
 Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem 
cooperativa, o que você acha que nos diriam? 
(Reflexão relativa às conveniências do trabalho cooperativo para a aprendizagem 
significativa). 
Em um mundo de constantes mudanças onde impera a diversidade, surge 
o desenvolvimento de atitudes cooperativas com o intuito de preparar os alunos para 
a complexidade da sociedade atual. Neste contexto, um dos maiores 
desafios colocados ao sistema educativo é contribuir para uma sociedade 
mais justa, onde todos os alunos para além de terem acesso à educação, esta 
contribua para a sua formação integral, de modo a que se apropriem de 
competências que lhes permitam intervir de forma crítica e construtiva no 
espaço social onde se encontram inseridos. O excesso de estímulos a 
que se encontram sujeitos, por lado, e a utilização predominantemente de 
metodologias tradicionais que privilegiam quase exclusivamente as 
aprendizagens conceituais, por outro, podem desencadear a diminuição da 
concentração por parte dos alunos. Assim, a figura-se fundamental abrir espaço 
a uma prática pedagógica que propicie uma interação permanente daqueles, 
permitindo um envolvimento na construção do seu próprio conhecimento, 
levando-os a participar desta forma efetiva e ativamente na sua 
aprendizagem, promovendo, ainda, uma maior responsabilidade individual. Com 
a metodologia da aprendizagem cooperativa pretende-se promover nos 
alunos o comprometimento de modo a reduzir a desatenção e consequentemente 
aumentar o rendimento escolar. 
Professor A - trabalha de maneira cooperativa, a mera disposição das 
classes em grupos, e de uma organização intencional da estrutura de 
aprendizagem, que perseguem muitos objetivos complementares; não só que 
os alunos aprendam o que tem que aprender, mas também os outros 
conteúdos tão importantes como esquecidos, a própria capacidade de 
coopera o respeito pelas diferenças e valor do outro. Cooperar significa 
13 
trabalha em conjunto para alcançar objetivos compartilhados nas situações 
cooperativas, as pessoas procuram resultados benéficos para si mesmo e para 
os outros integrantes de seus grupos. (Johnson eJhonson,1999). 
Neste contexto, um dos maiores desafios colocados ao sistema educativo 
é contribuir para uma sociedade mais justa, onde todos os alunos além 
de ter em acesso à educação, esta contribua para sua formação metodologia 
integral promovendo , uma maior responsabilização individual.com a 
utilização da metodologia da aprendizagem cooperativa visando o 
comprometimento dos alunos de modo a reduzir a desatenção, e 
consequentemente aumenta o rendimento escola, Dentro desse pressuposto 
podemos afirmar que o professor teve êxito no seu trabalho. Professor 
B - As relações que conduzem ao apoio social durante a realização 
de tarefas cooperativas são aquelas que garantem a disponibilidade dos 
integrantes dos grupos para oferecer e receber ajuda motiva e instrumental, 
assim como também informação e elogio. O apoio social aumenta tanto 
o compromisso e o afeto pessoal como o estimulo para a tarefa. (Casanova, 
2008). 
 Mediante as observações do professor após o processo de auto avaliação ele 
se planejou no sentido de estimular a interdependência positiva, no contexto 
do exercício, onde a interação que se estabelece entre alunos e docentes, 
antes durante e ao final do exercício de aprendizagem em função da 
percepção das características do exercício e do contexto que tem lugar a 
atividade. Sua aula se torna fonte de conhecimento especializado quando o 
professor busca informações acerca de pesquisas em artigos informativos, sites e 
outros recursos para desenvolver os alunos, importante ressaltar a utilização de 
várias referências garante que seu conteúdo se torne preciso, permitindo uma 
visão ampla sobre o assunto a ser discutido. 
Professor C - Na aprendizagem, o processo de interiorização se produz mediante 
a passagem da regulação externa social através da linguagem do outro 
(plano externo ou Inter psicológico da conduta) à regulação interiorizada (plano 
interno ou intrapsicológico da conduta) através da linguagem interna. (Vygotsky,1979). 
Com a identificação dos alunos o professor envolve os alunos de forma mais 
ativa permitindo que os mesmos avancem via a compreensão da atividade 
proposta por ele, a partir da regulação conjunta, autorregulação, regulação 
externa. entender o perfil da turma, torna relevante a forma que o professor 
14 
Fez aplicabilidade das atividades em que os estímulos privilegiam 
exclusivamente as aprendizagens conceituais, por outro lado podem diminuir 
a concentração dos alunos, propiciando uma interação permanente daqueles, 
permitindo um envolvimento na construção do seu próprio conhecimento e 
levando-os a participar desta forma efetiva e ativamente na sua aprendizagem. 
O ensino deve contribuir para que na interação cooperativa se gere um tipo de 
comunicação onde os estudantes possam pôr em prova sua compreensão 
de maneira ativa, possam compará-las com as dos outros e possam empregara argumentação para obter a informação e explicação sobre o que querem 
e precisam saber. 
 Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem 
suas aulas? 
(Elaborar uma recomendação para cada professor, suficientemente clara, de modo 
a que possa realizá-la em seu contexto educativo). 
Professor A: a aula teórica é muito importante, mas é na aula prática que o 
aluno consegue inserir o conteúdo na sua realidade, passando a engajar muito 
mais com o que foi ensinado. O professor pode dividir o tempo de sua 
aula entre prática e teórica. Quando o aluno passa a vivenciar uma experiência 
praticando o que foi passado, ele começa ver com outros olhos o conteúdo. A 
aula prática pode ser de diferentes formas, mas precisa estar relacionada 
à teoria, o importante é estimular a criatividade dos alunos, assim o 
conhecimento destes fica mais expandido. O professor também pode criar 
associações com outros conteúdos já conhecidos fazendo ligações entre 
eles para que o aluno tenha um aprendizado mais significativo. As 
palavras podem ser associadas por sua fonética ou significado. Por exemplo, 
se o aluno precisa memorizar um nome de alguém, fazer associações 
com o que este trabalhava ou estudava, assim fica mais fácil compreender 
e gravar o conteúdo. Contar histórias é relativamente bom. Isso prende os 
alunos e os deixam instigados. A aula assim fica mais interessante e os alunos 
memorizam com mais facilidade. Por um longo tempo alguns professores 
foram mais resistentes em aceitar a tecnologia em sala de aula, só que isso 
pode ajudar em muito o próprio professor, hoje existem jogos que facilitam 
este aprendizado, sabendo o professor administrar o tempo e a ferramenta, ela 
pode ser muito útil dentro da sala de aula. 
15 
Professor B: todos sabem que a rotina de um professor não é fácil. Dar aulas 
para diferentes turmas torna o tempo escasso. No entanto, o hábito de 
dividir com os outros professores informações sobre estratégias para o 
ensino é muito importante. Essa troca pode melhorar o seu rendimento 
na sala de aula, aperfeiçoar seu tempo e permitir que ocorra mais 
espaço para dedicar- se. Realizar jogos eventualmente também é uma boa 
maneira de deixar as aulas mais interessantes, por meio deles, os alunos 
aprendem algumas informações de maneira mais dinâmica, além disso, os jogos 
em grupos podem contribuir para o convívio social e desenvolver habilidades 
de relacionamento. Propor aos alunos que resolvam situações problemas, 
faz com que eles assimilem o conteúdo de uma forma melhor, além disso, 
essa pratica ajuda o estudante a se desenvolver, já que, quando há o 
envolvimento em uma situação prática, aprende- se ainda mais. Hoje o ensino 
em sala de aula é uma troca de conversas, fazer perguntas para que 
os alunos se sintam abertos a dialogar, a questionar a opinião do colega 
tudo dentro de um respeito mútuo e com a coordenação do professor. O 
professor sabendo conduzir os seus alunos pode “quebrar” a rotina com 
assuntos interdisciplinares, pode promover por exemplo, uma aula ao ar livre 
dependendo do conteúdo. Tudo é válido e torna o processo ensino 
aprendizagem mais interessante. 
Professor C: entender o perfil da turma para saber como trabalhar com 
ela e que materiais usar ajuda bastante a ter uma prática pedagógica 
melhor. Cada turma se com porta de determinada maneira, de acordo com 
as características e vivências únicas de cada aluno e com a f faixa 
etária do grupo, por isso, devemos conhecer a turma e aplicar uma 
pedagogia que melhor se aplica a esta turma. Outro ponto a ser 
alavancado, deve ser o aprender a se desenvolver continuamente. Por 
isso, é essencial participar sempre que possível de cursos, m palestras, 
workshops para melhorar cada vez mais a sua prática pedagógica, isso ajuda a 
não ficar estagnado com a mesma prática de ensino por anos, já que o mundo 
e as pessoas estão em constantes mudanças evolução. Antes de desenvolver 
uma atividade ou escolher qualquer ferramenta, o professor deve ter clareza 
do seu objetivo, sendo capaz de transmitir isso com prioridade. Quando o 
aluno conhece o propósito de determinada tarefa, ele consegue se engajar 
mais. Apesar dos ambientes escolares t tradicionais deixarem de lado o 
universo e as experiências dos alunos, conhecerem seus interesses ajuda 
16 
a criar aulas inovadoras. O professor pode perguntar o que eles gostariam 
de aprender para a partir daí, desenvolver atividades que despertem sua 
curiosidade. Uma boa ideia serias e parar os alunos em pequenos grupos 
para discutirem sobre um determinado assunto. Com suas opiniões formadas, 
abrir um debate para a sala toda expor seus argumentos. Essa atividade 
estimula bastante o aluno a respeitar e trabalhar com diferentes pontos 
de vista, além de desenvolver a escuta ativa. Ela também fortalece a 
prática de argumentação e permite que os alunos aprendam a viver 
melhor em sociedade. Por isso o debate é muito bom para o 
desenvolvimento do aluno. Mas não é só isso, essa atitude ajuda a 
entender melhor o, contudo. Afinal, para formar sua opinião e defende- lá, o aluno 
precisa prestar atenção na aula e pesquisar mais sobre o assunto. 
BIBLIOGRAFIA 
FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. In: Aprendizagem 
Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp. 7- 8). Barcelona. Espanha 
FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. In: Aprendizagem 
Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp. 11- 16). Barcelona. Espanha 
FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. In: Aprendizagem 
Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp.52- 53). Barcelona Espanha 
FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. In: Aprendizagem 
Estratégica e Desenvolvimento Profissional. (pp.54- 55). Barcelona Espanha. 
MARAGLIA, Pedro Henrique - Extrato de: Estratégias de Ensino Metacognitivas: 
Uma Revisão Sistemática de Literatura / – Rio de Janeiro: UFRJ / 
Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde, 2018, pg. 31-36. Disponível 
em https://sites.google.com/site/geacufrjpublico/textos-basicos/estrategias-
metacognitivas---definicao-e-conceito 
MARCELO, C. Formação de professores: para uma mudança educativa. 
Porto: Porto,1999. 
MORIN, E. Ciência com consciência. Mem Martins: Europa-América, 1982. 
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. 
https://sites.google.com/site/geacufrjpublico/textos-basicos/estrategias-metacognitivas---definicao-e-conceito
https://sites.google.com/site/geacufrjpublico/textos-basicos/estrategias-metacognitivas---definicao-e-conceito
17 
PINTRICH, P.R. The role off motivation in promoting and. sustai Ning self-
regulated learning. International Journal off Educational Search, 31, n6, 459-470, 
Universityof Michigan, Ann Arbor, USA, 1999 
 
18

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