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Psicologia Hospitalar no SUS

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PSICOLOGIA
HOSPITALAR NO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Ana Flavia Alves
Bruna Pinho
Enzo Del bario
Gabriely Almeida
Taina Fiaux
SUS
CONTEXTO HISTÓRICO
Industrialização
Movimento operário - Condições precárias
Evitar prejuízo econômico
1934- Hospital dos Funcionários Públicos
1938-1993 - Instituto de Pensão e
Aposentadoria dos Servidores do Estado
(IPASE)
Hospital dos Servidores
Hospitais filantrópicos 
Movimento Reforma Sanitária (Déc. 70)
Teses e discussoes 
Sistema Universal
Constituição de 1988 estabelece que saúde é um
direito de todos e dever do Estado
Lei 8080/1990
O PRIMEIRO SISTEMA MUNDIAL DE SAÚDE É BRASILEIRO!
Pr
in
cí
pi
os
 D
ou
tr
in
ár
io
s 
Equidade
Integralidade
Universalidade
60% da população brasileira é
acompanhada por equipes de
saúde da família
Níveis de Atenção 
Primário 
Secundário
Terciário
R
ed
e 
S
U
S
Universidades
Vigilancia 
Sanitária
Hospitais
SOBRECARGA NOS NÍVEIS
SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO
INTERESSES ECONÔMICOS E
ESCASSEZ DE RECURSOS
FALTA DE PROFISSIONALIZAÇÃO E
HUMANIZAÇÃO
O SUS HOJE
Defenda o SUS!
HISTÓRIA
MATHILDE NEDER
Pioneira na área de Psiologia Hospitalar 
no Brasil em 1954 no Instituto de Ortopedia 
e Traumatologia do Hospital das Clínicas 
da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo
 
AYDIL PÉREZ-RAMOS
Atuou a partir de 1956 na unidade pediátrica
do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e
desenvolveu muitos estudos na área
 
 
LINHA DO TEMPO
Mathilde Neder e Aydil
Pérez-Ramos atuam no
HC-FMUSP 
1954 - 1956 1974
IHC-FMUSP passa a
contratar psicólogos e
incentiva a participação
deles nas equipes
1977
Primeiro curso de
psicologia hospitalar do
Brasil na PUC SP
LINHA DO TEMPO
I Encontro Nacional de
Psicólogos da Área
Hospitalar
1983 1994
É criada a Sociedade de
Psico-Oncologia
1997
É criada a Sociedade
Brasileira de Psicologia
Hospitalar
LINHA DO TEMPO
O CFP reconheceu a
Psicologia Hospitalar
como uma especialidade
2000 2004
A SBPH iniciou a
publicação de um
periódico promovendo a
integração de psicólogos
nas reuniões científicas
 
1997
CFP apresentou as normas
para o credenciamento de
Programas de Residência
em Psicologia na área da
saúde 
VIVA O SUS
SOCIEDADE BRASILEIRA DE
PSICOLOGIA HOSPITALAR
QUEM FORTALECEU E FORTALECE O
CENÁRIO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR?
Integralidade: necessidade de psicólogos
na saúde
Fortaleceu a importância desse
profissional
Promove o conhecimento
científico
Incentiva pesquisas e congressos
PSICOLOGIA HOSPITALAR 
NO SUS
SETORES DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO
AMBIENTE HOSPITALAR 
•Emergência 
•Quartos e enfermarias 
•CTI
•Centro Cirúrgico 
ENTREVISTA
"A gente costuma falar que há um tripé na Psicologia Hospitalar, que é o atendimento à família, à
equipe de saúde e ao paciente. Família e paciente são sempre observados e compreendidos como
uma unidade, porque na verdade eles são um sistema. Então é óbvio que quando uma das pessoas
desse sistema é hospitalizada, por qualquer motivo que seja, esse sistema vai se tornar
disfuncional."
"E aí a sugestão sempre é poder observar e inserir o familiar âncora. O
familiar âncora é aquele familiar que se apresenta para estar ali no
hospital e não precisa necessariamente ser apenas um, nesse contato a
gente vai sempre observar que alguém vai apresentar de uma maneira
mais proativa, e seria sempre interessante poder estar direcionando as
informações e orientações para esse mesmo familiar no sentido de não
promover ainda mais distorções e ruídos."
Como é lidar com a família do paciente?1.
2. Quando há a revelação do diagnóstico, como você vê a relação do paciente e de
seus entes queridos com ele?
“A decisão de falar com a família ou não quando a pessoa está hospitalizada, nesse contexto sobretudo
também é compartilhado com o paciente, e o diagnóstico quem dá é o médico, nunca é o psicólogo. O
psicólogo pode estar na cena, auxiliando inclusive nessa comunicação, mas diagnóstico é um ato reservado ao
médico.”
“Existem diferenças importantes entre a maneira que as famílias vão reagir,
dependendo se por exemplo leva a hospitalização uma doença crônica ou uma
situação mais aguda que se passou. Não é incomum a gente observar que pacientes
que são portadores de algum acometimento crônico, as famílias já chegarem um
pouco mais organizadas, já sabedoras do encaminhamento e das possibilidades que
aquela pessoa tem diante aquela situação crônica. Diferente quando é um
acometimento agudo, um infarto agudo do miocárdio por exemplo, nesse sentido,
em geral as famílias vão chegar um pouco mais desorganizadas. Quanto mais
desorganizadas, quanto mais ansiosas, maior é a possibilidade de haver problemas
de relacionamento.”
2.1. E você percebe muita dificuldade da pessoa aceitar ou estar nesse processo de
diagnóstico?
“Varia demais. Varia de qual é o diagnóstico, varia da pessoa que está recebendo. Em Psicologia
Hospitalar, a gente valoriza muito a história da pessoa, porque na verdade a maneira que a pessoa
lida com seus objetos internos e externos tem a ver com sua dinâmica, tem a ver com a maneira
com que a pessoa está na vida, tem a ver com o momento que a pessoa está adoecendo, com a
posição que ela tem nesse contexto familiar, se é o responsável pela família, se é a dona da casa,
a mãe, o pai, quem essa pessoa é no sistema familiar”
“Seria importante estar observando em que momento, quem é aquela
pessoa e que história de vida tem aquela pessoa, que momento que ela
adoece, que contexto da vida dela ela adoece, quem é ela nesse sistema
familiar, então isso tudo já vai ajudando a montar um cenário e pensar um
pouco na reação e ajustamento ou não dessa família e do próprio
paciente.”
3. Em qual nível de atenção você atua no SUS e qual é a maior demanda?
"O Hospital dos Servidores do Estado é um hospital de nível terciário. A gente não tem porta aberta de urgência, é
um hospital que tem um ambulatório muito potente e cerca de 50 especialidades médicas e tem as enfermarias
que se dividem em enfermarias cirúrgicas e clínicas. A equipe de psicologia tem a denominação de serviço de
psicologia médica e lá a gente atende tanto as enfermarias quanto no ambulatório. [...] Hoje a a gente atende
fazendo a resposta de pareceres que são encaminhados pelas clínicas para a psicologia, . Um médico ou equipe de
enfermagem ou algum serviço social faz um parecer solicitando o atendimento, a gente responde e analisa se o
paciente vai continuar em acompanhamento ou não. No geral, esse paciente continua no acompanhamento com a
psicologia, nós fazemos as visitas no leito do paciente e depois, se houver necessidade, esse paciente retorna para
o ambulatório. 
"Eu especificamente atuo dentro de uma equipe há 10 anos de cirurgia bariátrica no hospital, então o fluxo
para os pacientes da cirurgia bariátrica é um fluxo que a gente montou junto. Esse paciente chega via
SISREG, já tenho passado pelo posto de saúde, pelo nível primário, secundário de atenção. No nível
primário, é o diagnóstico de obesidade e esse paciente é visto não necessariamente por um médico
especialista, pode ser um clínico que vai prescrever uma dieta, falar sobre atividade física. No nível
secundário ele começa a ser visto por um especialista, que é uma nutricionista. Já no nível terciário, chega
para a gente já encaminhado para a bariátrica. Lá quem recebe esse paciente inicialmente é o cirurgião, e o
cirurgião faz um encaminhamento imediato para a psicologia e nutrição. Então esse paciente ao longo do
tempo ele está em pré-operatório para a cirurgia bariátrica lá no hospital dos servidores ele tem
acompanhamento na psicologia e na nutrição." (Sobre a demanda na sua área)
4. Sabemos que os pacientes internados na ala de COVID-19 não podem receber
visitas e só tem contato com a equipe médica daquela ala. Como está sendo feito
o acolhimento para essas pessoas que muitas vezes se encontram com medo,
longe de suas famílias? 
"Como havia um não-saber tantodos pacientes que estão envoltos com essa notícia, mas também da equipe, não só médica,
todo mundo incialmente estava tentando descobrir como era o tratamento. De que modo a Psicologia se posicionou? Todas
as vezes que havia uma solicitação de acompanhamento para um paciente no COVID, o combinado foi que esse parecer
chegaria na secretaria de Psicologia como é feito qualquer parecer, mas esse parecer viria com o telefone do paciente e o
telefone do médico. A equipe de psicologia e o psicólogo responsável entraria em contato com o médico e passaria as
informações necessárias e aí seria oferecido atendimento remoto para esse paciente."
"No tocante as famílias, foram orientadas pelo hospital com um horário combinado para passar
um boletim diário para essas famílias, pois eles não podiam nem ir ao hospital. Toda a
comunicação era feita via telefone, mas recentemente, em torno de 1 mês, eu conduzi o
atendimento de uma pessoa que estava hospitalizada e a família acionou a psicologia porque
estavam muito aflitos e não podiam ir ao hospital, até porque eram de outra cidade, e aí eu fui
contactada e fui fazendo de algum modo esse manejo entre as informações, mas as informações
médicas quem dá é o médico, eu ia atendendo a família frente as angústias que eles iam
trazendo com os atendimentos sendo realizados remotamente, mas a gente tem que ficar atento
a isso de ficar passando informações que são pertinentes ao médico para com eles."
 
4.1. Tem acontecido muito de vocês trabalharem remotamente?
"Eu tenho atendido remotamente. Temos enfermarias do hospital de COVID que eventualmente recebemos solicitação de
parecer. Não é o tempo inteiro, já foi muito mais, hoje graças a Deus diminuiu bastante. Mas a minha clínica é muito mais de
pacientes portadores de transtorno alimentar e cirurgia bariátrica. Eu optei por fazer atendimento remoto na minha cínica
específica porque eu estou vacinada, mas os meus pacientes não estão vacinados. A equipe de psicologia se posicionou da
seguinte forma no hospital: a gente ia sempre priorizar os atendimentos online, sempre que possível, inclusive para os
pacientes que estavam internados. Hoje como a equipe está vacinada a gente já está circulando pelo hospital de uma
maneira mais intensa. O meu ambulatório é um que eu priorizei fazer online, sempre ofereço se o paciente quer ficar no
presencial ou online e todos os pacientes que disseram que queriam ficar presencial vão ao hospital e tem atendimento de
psicologia lá, e os que preferiram fazer o atendimento remoto vão sendo acompanhados desse modo."
"Em relação ao COVID-19, conversando com as colegas que estavam no hospital nesse período,
disseram que foi uma preocupação importante da direção do hospital exatamente atentos ao
quanto a questão do isolamento ia promover muita angústia tanto nos pacientes quanto na
família, então o hospital começou a trabalhar intensamente inclusive com o serviço social
também, pensando em estratégias para tentar diminuir um pouco esse mal-estar. Ficou sendo
observado que atualmente as pessoas têm celular, com exceção das pessoas que estavam
dentro de um CTI, que precisavam do suporte da equipe para fazer esse contato com a família,
todas as pessoas da enfermaria tinham um celular e podiam falar com sua família a qualquer
momento."
5. Como é fazer a entrevista e saber que o paciente ainda precisaria de
acolhimento/auxílio adequado ou que ainda estão muito angustiados?
"Inicialmente acho muito importante dizer para vocês que a gente nunca vai ao leito para atender ninguém, a gente vai ao leito para fazer
um diagnóstico situacional, para compreender quais são os mecanismos de defesa que essa pessoa dispõe naquele momento frente a
essa hospitalização, qual sentido ela dá a esse momento dela, qual as fantasias que ela tem em relação ao adoecimento dela e isso está
obviamente atravessado pelos mecanismos de defesa. "
"O acolhimento depende muito do posicionamento das equipes. Eu poderia começar a responder vocês pelo seguinte: quanto tempo
demora o atendimento de um psicólogo hospitalar? Não há uma resposta. A gente vai estar com o paciente o tempo necessário. Não é
incomum a gente ser surpreendido porque o paciente evoluiu a óbito, ou o paciente recebeu alta. Quanto tempo vai demorar o
atendimento dentro de um hospital vai variar muito, não é como a clínica. Vai ter vezes que vamos ficar muito mais tempo, vai ter mil vezes
que você vai estar no seu atendimento e entrar a enfermagem para fazer algum procedimento, vai entrar um médico para falar alguma
coisa e você vai ter que interromper o seu atendimento, vai ter alguém que vai chegar e dizer assim “não, não, pode continuar
conversando…”, e então passa a prioridade e eu retorno ."
“O ego é sobretudo um ego corporal então é obvio que se o cara começou a espetar o braço do paciente
para fazer alguma injeção ou dar alguma medicação, é como se o ego todo, digamos assim a grosso modo,
ficasse concentrado ali naquele braço que está sendo espetado. Então a gente aguarda para poder
retornar o atendimento em outro momento. Lá no hospital dos servidores temos a possibilidade do
atendimento ambulatorial e follow-up, agora mesmo eu acompanhava uma senhora que recebeu alta essa
semana, mas eu já deixei marcado o retorno dela ao meu ambulatório. Então isso é uma realidade possível
no meu serviço, eu sei que em outras realidades não será desse modo.”
FILME
FILME E A PSI HOSPITALAR
Importância do
familiar âncora.
Momento que se está
vivendo influência no
impacto do diagnóstico.
Família e paciente
como unidade. 
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A família do paciente tem papel essencial durante sua internação no hospital,
principalmente o familiar âncora, além de que o papel que o paciente tem dentro
da família e quem ele é também influencia no atendimento e reação do mesmo.
Muitos profissionais do hospital podem não levar o trabalho do psicólogo
hospitalar tão a sério, visto que a Nélia comenta sobre chamarem de "conversa".
O sucateamento do SUS faz com que seus níveis de atenção de atendimentos se
tornem escassos.
O psicólogo hospitalar precisa estar atento às decisões dos médicos e seus
respectivos diagnósticos, mas também é possível que marque atendimentos
quando a internação acaba se o paciente apresentar necessiade de maior auxílio.
Todos são dignos de atendimento psicológico e médico gratuito, independente de
como a pessoa se encontra e de seu papel na família, sociedade e situação da
vida.
PERGUNTAS? 
COMENTÁRIOS?
Fique à vontade para compartilhar sua opinião.
Referências:
https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologi
aargumento/article/viewFile/26130/pdf 
 
https://www.scielo.br/j/estpsi/a/JHXxwcXNsqN
k3f3pfsyyhFP/?lang=pt
 
https://www.scielo.br/j/pcp/a/PF597wjRqTrtLnr
yMRSGvZc/?lang=pt
 
https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-
8123-csc-23-06-1723.pdf
https://www.scielo.br/pdf/csc/v23n6/1413-8123-csc-23-06-1723.pdf

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