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TCC TDAH

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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E 
ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ananindeua – PA 
2022 
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E 
ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito para obtenção do Grau de 
Bacharel em Enfermagem pela Escola 
Superior Madre Celeste – ESMAC 
 
Orientadora: Prof.ª Juliana Benjamin de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ananindeua – PA 
2022 
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E 
ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
como requisito para obtenção do Grau de 
Bacharel em Enfermagem pela Escola 
Superior Madre Celeste – ESMAC 
 
Orientadora: Prof.ª Juliana Benjamin de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Data de aprovação __/__/__ 
Banca Examinadora: 
 
_______________________________________- Orientadora - 
Profa. Juliana Benjamin de Souza 
 
_______________________________________- Examinador Interno - 
Profa. Dra. Ângela Conceição dos Anjos Pena 
_______________________________________- Examinador Externo 
Prof. Dr. Iracildo Pereira Castro 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Gostaria de agradecer e dedicar está monografia às seguintes pessoas: 
Minha família, minha mãe Josi, meu pai Itamar, meus irmãos Cauã, Thaís é 
Luiza, minha avó Rosângela, que me incentivaram e prestaram todo apoio necessário 
durante a elaboração deste projeto. 
Em especial ao meu avô José, que já se foi, mas continua sendo minha maior 
inspiração, seu amor e apoio foi essencial durante todo o curso. 
Meus amigos e também colegas de turma, Wendell, Gabriela e Isabel. 
Minhas orientadoras, prof. Karollyne e prof. Juliana, que pacientemente me 
acompanharam durante a construção do mesmo e foram essenciais durante todo este 
processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
De acordo com a ABDA o TDAH é um transtorno neurobiológico, que atinge mais de 
6% da população, com três características principais a desatenção, impulsividade e 
hiperatividade. A partir do pressuposto busca-se aplicar a terapia complementar como 
via não-farmacológica. O objetivo deste artigo consiste em investigar na literatura 
científica sobre o uso de terapias complementares em saúde para estímulo e 
acompanhamento da pessoa com TDAH. Trata-se de uma Revisão Integrativa da 
Literatura (RIL) de caráter descritivo, haja vista se tratar de um método com finalidade 
de agrupar e sintetizar os resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou 
questão, de maneira sistemática e ordenada, o que contribui para o aprofundamento 
do conhecimento do tema investigado, além do mais é um dos métodos de pesquisa 
mais utilizado. Como resultados, a partir dos levantamentos bibliográficos nas bases 
de dados BVS e PUBMED chegou-se a um quantitativo amostral de 8 materiais, sendo 
estes 06 da BVS e 02 da PUBMED, pois entendeu-se que os referidos materiais 
corroboravam com a questão norteadora desta revisão. Para a discussão, chegou-se 
a categorização de três vertentes para responder aos objetivos do artigo, sendo eles: 
1) O papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional profissional diante das 
atividades complementares no terapia de TDAH conforme o cenário de atuação 2) As 
principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de 
medicações no terapia de TDAH 3) Os desafios para implementação das terapias 
complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH. Conclui-se que as 
principais terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações 
no acompanhamento de pacientes tem-se a terapia cognitivo comportamental, 
musicoterapia, meditação, yoga, respiração profunda e jogos como RECOGNeyes. 
Palavras-chave: Enfermagem; TDAH; terapias complementares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
According to the ABDA, ADHD is a neurobiological disorder, which affects more than 
6% of the population, with three main characteristics: inattention, impulsivity and 
hyperactivity. Based on the assumption, the aim is to apply complementary therapy as 
a non-pharmacological route. The aim of this article is to investigate the scientific 
literature on the use of complementary health therapies to stimulate and monitor 
people with ADHD. This is an Integrative Literature Review (IRL) of a descriptive 
nature, given that it is a method with the purpose of grouping and synthesizing the 
results of research on a delimited theme or issue, in a systematic and orderly manner, 
which contributes to the deepening of the knowledge of the subject investigated, 
moreover, it is one of the most used research methods. As a result, from the 
bibliographical surveys in the BVS and PUBMED databases, a quantitative sample of 
8 materials was reached, these being 06 from the BVS and 02 from PUBMED, since it 
was understood that the referred materials corroborated with the guiding question of 
this revision. For the discussion, the categorization of three aspects was reached to 
respond to the objectives of the article, namely: 1) The role of the nurse and the 
professional multidisciplinary team in the face of complementary activities in ADHD 
therapy according to the performance scenario 2) The main complementary 
therapeutic proposals associated with reducing the use of medication in ADHD therapy 
3) The challenges for implementing complementary therapies combined with 
conventional ADHD therapy. It is concluded that the main complementary therapies 
associated with reducing the use of medications in patient follow-up are cognitive 
behavioral therapy, music therapy, meditation, yoga, deep breathing and games such 
as RECOGNeyes. 
Keywords: Nursing; ADHD; complementary therapies 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
ABDA - Associação Brasileira do Déficit de Atenção 
BVS – Biblioteca virtual em saúde 
ESF – Estratégia saúde da família 
IBAP - Intervenção Baseada na Atenção Plena 
NASF- Núcleo de Apoio à saúde da Família 
OMS - Organização Mundial da Saúde 
TCC - Terapia cognitiva comportamental 
TDAH – Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 8 
2 OBJETIVOS 11 
2.1 OBJETIVO GERAL 11 
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO 11 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 12 
3.1 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE 12 
3.2 PRINCIPAIS ATIVIDADES QUE VIABILIZAM A DIMINUIÇÃO OU NÃO USO DE 
MEDICAÇÕES NA TERAPIA DE TDAH 15 
3.3 O PAPEL DO ENFERMEIRO MEDIANTE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 
E TERAPIA DE TDAH 19 
4 METODOLOGIA DA PESQUISA 22 
4.1 TIPO DE ESTUDO 22 
4.2 PERÍODO DE INVESTIGAÇÃO 22 
4.3 BASE DE DADOS 23 
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 23 
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO............... 23 
4.6 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS 23 
4.7 ANÁLISE DE DADOS 24 
4.8 ASPECTOS ÉTICOS 24 
4.9 RISCOS E BENEFÍCIOS 25 
5 RESULTADOS 26 
6 DISCUSSÃO 31 
6.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO E DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DIANTE DAS 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ESTÍMULO E ACOMPANHAMENTO NO 
TDAH 31 
6.2 PRINCIPAIS PROPOSTAS TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES 
ASSOCIADAS A REDUÇÃO DO USO DE MEDICAÇÕES NO ACOMPANHAMENTO 
DE PACIENTES COM TDAH 32 
6.3 OS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS TERAPIAS COMPLEMENTARES 
COMBINADAS A TERAPÊUTICA CONVENCIONAL DE TDAH 34 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 
REFERENCIAS 38 
APENDICE 40 
 
8 
 
1 INTRODUÇÃO 
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) o 
Transtorno do Déficit de Atenção comHiperatividade (TDAH) é um transtorno 
neurobiológico, que atinge mais de 6% da população, com três características 
principais a desatenção, impulsividade e hiperatividade (a hiperatividade pode ser 
apenas mental). A cada cinco adultos em tratamento de outros distúrbios 
psiquiátricos, um apresenta TDAH (FERNANDES et al., 2018) 
O baixo funcionamento do córtex pré-frontal compromete as funções executivas 
do cérebro, responsáveis pelo planejamento; observação; mudança de rota (caso 
necessário); manutenção da atenção; e do autocontrole do comportamento. A 
disfunção é crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde 
a infância (OLIVEIRA; DIAS, 2015). 
A impulsividade, a “mente” de um TDAH funciona como um receptor de alta 
sensibilidade que, ao captar um pequeno sinal, reage automaticamente sem avaliar 
as características do objeto gerador do estímulo. Já a hiperatividade pode ser 
identificada como hiperatividade física e hiperatividade mental (SANTOS, 2018). 
A hiperatividade física pode ser visível em comportamentos e atitudes, como: 
balançar as pernas, roer unhas, mexer o cabelo repetidamente, procurar manter 
sempre as mãos ocupadas, dentre outros comportamentos. A hiperatividade mental 
ou psíquica, apresenta-se mais sutilmente e não é menos penosa que a física. Essa 
energia hiperativa pode causar incômodos diários (LOPES et al., 2015). 
É definida como sendo terapia complementar, um tipo de prática que tem por 
finalidade prevenir ou ajudar na terapia de doenças ou condições adversas de saúde. 
São técnicas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas 
em conhecimentos tradicionais usados de forma integrada à medicina convencional, 
mas não a substituindo (ARAUJO et al., 2020). 
Desse modo, é possível afirmar que há uma grande diferença entre 
terapia complementar e terapia alternativa, onde, a primeira refere-se às práticas não 
convencionais utilizadas junto com a terapia convencional, já a segunda, se trata das 
práticas não convencionais utilizadas em vez da terapia convencional. 
Enfermeiros e profissionais de enfermagem desempenham um papel-chave na 
gestão de cuidados às crianças com TDAH. O enfermeiro como membro da equipe 
multidisciplinar, frente a essa criança pode solucionar problemas para atender suas 
9 
 
necessidades de assistência à saúde, o que envolve avaliação, coleta de dados, 
diagnóstico, planejamento, implementação e investigação, com as modificações 
subsequentes sendo utilizadas como mecanismos de feedback que promovam a 
resolução dos diagnósticos de enfermagem diante do problema (SANTOS, 2018). 
Neste trabalho busca-se elencar que as terapias complementares ou 
combinadas podem ser eficazes, caracterizando-se como uma válvula de escape da 
monotepraia medicamentosa e em relação aos demais terapias isolados. A terapia 
combinada em crianças, principalmente de associação de neurofeedback aos 
medicamentos, denota possuir melhor eficácia quando comparada com a 
monoterapia. Existem evidências de terapia em adultos com TDAH indicam que o 
tratamento mais adequado é a terapêutica combinada, protagonizada pela 
Intervenção Baseada na Atenção Plena (IBAP) aplicada ao contexto (ARAUJO et al., 
2020). 
Por ser um transtorno neurobiológico de causas genéticas, o TDAH é 
caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, 
aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida, resulta de 
combinação complexa de fatores além de genéticos, também biológicos, ambientais 
e sociais (LOPES et al., 2015). 
O TDAH não acomete o paciente apenas cognitivamente, mas também envolve 
muitos aspectos comportamentais, principalmente no campo emocional. A 
sintomatologia apresenta-se por dificuldades em controlar seus sentimentos, e não 
suportar a frustração. Demonstram-se impacientes com muita facilidade e pendem 
para a hostilidade (OLIVEIRA; DIAS, 2015). 
É importante que a equipe de enfermagem esteja capacitada para realizar os 
cuidados de enfermagem ao paciente com TDAH e sua família, partindo disso, surgiu 
o seguinte questionamento: Quais as contribuições do uso de terapias 
complementares em saúde para estímulo e acompanhamento da pessoa com TDAH? 
O TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes, de acordo 
com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), este transtorno ocorre 
em 3 a 5% de crianças. Uma revisão de literatura realizada por Hora (2015), mapeou 
dados de 23 estudos de prevalência do TDAH nos quatro continentes, obtendo como 
resultado a prevalência deste transtorno em criança de 3 a 6 anos, obtendo uma 
média de 25%. 
Uma pesquisa realizada por Araújo; et al (2020), informa que no Brasil, 7,6% 
10 
 
dos estudantes investigados, de 6 a 17 anos, apresentaram sintomas de TDAH. A 
idade de início é em torno dos três anos e a do diagnóstico, entre oito e nove anos. 
A maioria são meninos, numa proporção de 3:1. 
Em uma estimativa do Instituto GEIST tem-se que o TDAH pode estar a afetar 
de 2% a 11% das crianças em idade escolar em todo o mundo. No Brasil, um estudo 
incluindo quase 6 mil jovens de 18 Estados atesta que 4,4% entre crianças e jovens 
apresentam déficit de atenção e hiperatividade, e esse índice se assemelha aos 
dados observados em outras partes do mundo que apresentam a presença do 
transtorno em 5% dos jovens (CORREIA; LINHARES, 2014). 
Algumas consequências da terapia inadequado do transtorno podem afetar até 
mesmo prejuízos na economia do país, uma vez que geram mais gastos quando um 
aluno com TDAH acaba repetindo de ano na escola; quando ocorrem acidentes 
provocados pela hiperatividade e necessita assim de atendimentos médicos de 
emergência; altas taxas de desemprego causado pela falta de atenção e 
desorganização (TEIXEIRA, 2017). 
De acordo com a ABDA (2015), R$ 2 bilhões de reais por ano, este é o valor 
aproximado de prejuízos apresentados no Brasil, contudo, com a terapia 
recomendada, e o mesmo requerendo uma grande demanda de verba 
governamental, os déficits seriam proporcionais aos ganhos. 
Dada relevância clínico-epidemiológica do TDAH na população e os prejuízos 
encarados por pessoas com o transtorno, tais como o baixo rendimento escolar, a 
dificuldade de manter relações sociais e o pouco crescimento no trabalho, a busca 
por alternativas que complementem ou que possam viabilizar o desenvolvimento 
mais promissor e convívio social se torna essencial. 
Mediante o supracitado, a motivação da realização deste trabalho surgiu a partir 
das experiências vivenciadas no decorrer do curso de enfermagem, na área de 
saúde mental e psiquiatria, e da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre 
os problemas decorrentes do TDAH, a fim de contribuir para o entendimento da 
assistência prestada pela equipe multidisciplinar a pessoa com TDAH. 
A partir disso, é notória a importância social e acadêmica do estudo, pois tais 
investigações darão oportunidade aos profissionais atuantes de aprofundar seus 
conhecimentos sobre o TDAH. 
 
 
11 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo geral 
Investigar na literatura científica sobre o uso de terapias complementares em 
saúde para estímulo e acompanhamento da pessoa com TDAH. 
2.2 Objetivos específicos 
Conhecer o papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional diante das 
atividades complementares de estímulo e acompanhamento no TDAH. 
Destacar as principais propostas terapêuticas complementares associadas a 
redução do uso de medicações no acompanhamento de pacientes com TDAH. 
Evidenciar quais os desafios para implementação das terapias 
complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE 
 
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é oficialmente 
reconhecido por vários países e pela Organização Mundialda Saúde (OMS). Em 
alguns países, como os Estados Unidos, as pessoas com este transtorno mental são 
protegidas por lei, possuindo acompanhamento específico nas escolas. Estudos 
apontam que a suscetibilidade genética e as alterações nos neurotransmissores 
dopamina e norepinefrina, que estabelecem conexões entre os neurônios da região 
frontal do cérebro, são as principais causas dos transtornos de déficit de atenção 
(SANTOS, 2018). 
TDAH é um transtorno neurobiológico causado por fatores genéticas (Figura 1), 
que geralmente se manifesta na infância e costuma acompanhar o indivíduo ao longo 
da vida, cujos principais sintomas são a desatenção, irritabilidade e impulsividade. 
Esses sintomas afetam negativamente a vida social e familiar bem como desempenho 
acadêmico ou profissional de pacientes com esse transtorno, esses sintomas podem 
se manifestar em vários graus de dano e intensidade (ARAÚJO et al., 2020). 
Figura1: Principais causas relacionadas ao TDAH 
 
Fonte: Pequenos neurônios. 2021. 
 
13 
 
A herança genética é um fator de risco importante. Estudos com gêmeos 
demonstraram uma herdabilidade de 74%. Porém não há um teste genético para 
pesquisa de TDAH fora do ambiente de pesquisa. Isso ocorre por a herança é 
poligênica, ou seja um conjunto de vários genes pode estar envolvido na origem da 
doença (SANTOS, 2018). 
Também sabemos que vários fatores ambientais estão associados ao TDAH, 
dentre eles a prematuridade, exposição pré-natal ao tabagismo materno, 
metilmercúrio pelo consumo materno de peixes, exposição ao chumbo e deficiência 
perinatal de vitamina D. O mecanismo que explica como que esses fatores 
predispõem ao TDAH é a epigenética. Hoje sabemos que existem uma interação 
gene-ambiente, esses fatores pré e perinatais alteram a estrutura química do DNA e 
podem determinar como será o funcionamento desses durante o desenvolvimento da 
criança (SANTOS, 2018). 
Podemos comparar o TDAH com a asma. A criança pode ter a tendência 
genética, mas se não houver os fatores ambientais, provavelmente não vai 
desenvolver a doença, como demonstra sua fisiopatologia (FERNANDES et al., 2018). 
(figura 2). 
 
Figura 2: Fisiopatologia do TDAH 
 
Fonte: Pequenos neurônios. 2021. 
14 
 
 
Os exames de imagem não são indicados na investigação do TDAH, porém em 
pesquisas científicas que utilizaram técnicas de estudo volumétrico cerebral 
encontraram áreas consistentemente reduzidas no TDAH. O que auxilia no estudo dos 
mecanismos que desencadeiam essas doenças. Esses estudos também contribuem 
na compreensão teórica de quais as áreas e circuitos cerebrais são mais afetados no 
TDAH. Quando relacionamos os conhecimentos das áreas mais afetadas com as 
áreas de redução volumétrica podemos imaginar que os seguintes circuitos cerebrais 
são afetados (GOODE et al., 2018). 
Quando desatentos, os pacientes têm mais dificuldade de se concentrar; 
organizar as atividades; seguir as instruções; e podem pular de uma tarefa inacabada 
para outra, sem nunca concluir o trabalho iniciado. Essas pessoas se distraem 
facilmente e muitas vezes esquecem o que têm de fazer ou onde colocaram seus 
pertences, também não conseguem prestar atenção aos detalhes, demoram para 
iniciar as tarefas e falham por um absoluto descuido e distração, o que pode prejudicar 
o processo de aprendizagem e o desempenho profissional (FERNANDES et al., 
2018). 
Quando o TDAH é prevalente, as pessoas ficam inquietas, a fala fica acelerada 
e dificilmente podem participar de atividades em grupo, pois, permanecer em silêncio 
durante reuniões ou trabalho se torna um desafio. Se o destaque for o impulso, os 
sinais mais óbvios são irritabilidade, falta de pensamento, dificuldade em ouvir o 
problema, vontade de falar e interferir nos assuntos bem como conversas e atividades 
de outras pessoas (ALMEIDA; SOUZA, 2021). 
O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade leva a diversos problemas 
na vida de um adolescente, desde seu desempenho escolar até a maneira que se 
relaciona com seus amigos e familiares, os relacionamentos interpessoais são 
afetados diretamente tornando essa pessoa ansiosa dentre outros aspectos. Na idade 
adulta os problemas interpessoais se intensificam, pode te rumos ti prejudicial no 
trabalho e sintomas negativos potencializados com álcool e qualquer substância 
psicoativa (FERNANDES et al., 2018). 
De acordo com o DSM V para ser classificado como transtorno de déficit de 
atenção com hiperatividade o indivíduo precisa ter 6 dos 9 parâmetros avaliados 
positivos, sintomas antes dos 12 anos de idade, prejuízo funcional bem como 
desatenção (ALMEIDA; SOUZA, 2021). 
15 
 
Para fins diagnósticos, os sintomas geralmente aparecem na infância, ou seja, 
antes dos 7 anos, em pelo menos dois ambientes distintos (casa, escola, lazer) por 
pelo menos 6 meses, devem também ser responsáveis por desajustes e mudanças 
comportamentais que dificultam o relacionamento e o desempenho dos pacientes nas 
mais diversas situações. Na adolescência e na idade adulta, os sintomas de TDAH 
geralmente não são tão óbvios, os danos se acumulam todos os dias tendo um 
impacto negativo na autoestima (LIMA et al., .2015). 
Normalmente, o problema é evidente no primeiro ano de escolaridade, embora 
exista desde o nascimento, e o diagnóstico deve ser feito por um especialista de 
acordo com os critérios, avaliações precipitadas podem levar a alarmes falsos, que 
podem levar a medicamentos desnecessários (LIMA et al., .2015). 
A terapia medicamentosa de fato é utilizada, mas existem alternativas cognitivo-
comportamentais que de fato podem mudar a vida de um portador de TDAH, em uma 
abordagem comportamental é possível dialogar e mostrar aspectos de planejamento 
e organização que podem favorecer o dia a dia (SANTOS; LIMA, 2018). 
As sessões de psicoterapia juntamente a outros profissionais podem estruturar 
a atenção do paciente em escalas fazendo com que desenvolvam habilidades 
diminuindo distrações e a inquietude, mostrar ao paciente suas fragilidades também 
é muito válido fazendo-o reconhecer gatilhos e problemáticas internas que o faça ter 
a inquietude e perda de atenção mais frequente, todas essas estratégias somada a 
uma equipe multidisciplinar capacitada são capazes de organizar os conhecimentos e 
pensamentos acelerados de um paciente desatento (ARAÚJO et al., 2020). 
Desse modo, Araújo (2020), completa informando que com esse trabalho e 
técnica é possível ajudar os pacientes a ter melhor qualidade de vida, ser mais atento 
no trabalho, nos estudos, avançar em sua área cognitiva e desenvolver novas técnicas 
e habilidades e isso também cabe ao enfermeiro, trazendo esse paciente para 
próximo, conscientizando-o, mostrando a importância do terapia alternativo quiçá mais 
que a medicação terapêutica (CHENG et al., 2017). 
3.2 PRINCIPAIS ATIVIDADES QUE VIABILIZAM A DIMINUIÇÃO OU NÃO USO DE 
MEDICAÇÕES NA TERAPIA DE TDAH 
As intervenções comprovadamente eficazes para o manejo do TDAH, além da 
farmacoterapia, incluem treino de pais em manejo de contingências, aplicação do 
manejo de contingências em sala de aula e uma combinação destas estratégias. É 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/?term=Cheng+H&cauthor_id=28752631
16 
 
importante ressaltar que nenhum destes tratamentos promove a cura do TDAH, mas 
sim uma redução temporária dos sintomas e das dificuldades associadas ao problema 
(ex. depressão, baixa auto-estima, baixo rendimento escolar) (CATALA-LOPEZ et al., 
2017). 
Quando existe comorbidade associada ao quadro de TDAH, como transtorno 
de conduta ou depressão, um encaminhamento para psicoterapia individual com 
orientação familiar deve ser realizado. Este tipo de acompanhamento deve ser 
considerado, mesmo na ausência de comorbidade, quando sofrimento clinicamente 
significativo é identificado na criança ou adolescente e família. Para alguns autores, a 
combinação entre tratamento farmacológico epsicossocial é a única forma terapêutica 
que produz a normalização no funcionamento de crianças com TDAH (DIAZ et al., 
2021). 
Há necessidade de psicoterapia quando existe comorbidade e/ou problemas 
secundários considerados graves e de difícil solução na escola, em casa ou 
socialmente. Embora nem toda criança necessite psicoterapia, todo caso de TDAH 
requer orientação (CATALA-LOPEZ et al., 2017). 
 
A intervenção comportamental está relacionada à melhora gradual e contínua 
dos sintomas de TDAH, a medição comportamental e a terapia cognitivo-
comportamental podem ser utilizadas como ferramentas para melhorar o autocontrole, 
a impulsividade, a saúde física, a atenção e as habilidades motoras (LIMA et al., 
.2015). 
Tendo em vista a relevância clínica e epidemiológica do transtorno de déficit de 
atenção e hiperatividade (TDAH) na população e os danos que os pacientes 
enfrentam, como baixo desempenho acadêmico, dificuldade de manter relações 
sociais e crescimento lento no trabalho, o diagnóstico precoce é um fator chave, mas 
a terapia alternativa desses pacientes é algo transformador que vai impactar 
diretamente em suas vidas, e o profissional da enfermagem é essa ponte ligando-as 
(ARAÚJO et al., 2020). 
Por mais difícil que seja lidar com o TDAH na vida adulta, algumas estratégias 
podem ser úteis e, bem utilizadas, fazem com que o TDAH não seja o fim do mundo, 
como muitas pessoas pensam. Essas estratégias podem ser utilizadas tanto no 
trabalho quanto na vida pessoal do adulto com TDAH. Estas pessoas costumam 
esquecer de pagar as contas, perdem as chaves com facilidade, não se lembram de 
17 
 
reuniões e outros compromissos, ou, quando lembram, geralmente alguma coisa fica 
pendente ou sem finalização (LIMA et al., .2015). 
Isto não quer dizer que uma pessoa com TDAH seja ineficiente ou incapaz de 
realizar um trabalho com competência. Se ela estiver consciente dos seus pontos 
fracos, seus pontos fortes, seguindo a sua terapia de maneira correta 
(medicação/psicoterapia), as estratégias podem ajudá-la no dia-a-dia, fazendo com 
que o adulto com TDAH possa ter uma vida de sucesso, tanto na sua vida pessoal 
quanto profissional (LIMA et al., .2015). 
Devido à impulsividade, desorganização e distração, a pessoa enfrenta 
frequentemente batalha para mudar um círculo vicioso com poucas horas de sono, 
pouco (ou nenhum) exercício físico e péssimos hábitos alimentares – e tudo isso pode 
acentuar os sintomas do TDAH (SANTOS, 2018). 
A pratica de exercícios físicos é indicado para todos em geral, as pessoas que 
tem TDAH podem se beneficiar ainda mais. Alivia o estresse, melhora o humor, 
acalma a mente e ainda ajuda a gastar o excesso de energia que as pessoas com 
TDAH apresentam (ARAÚJO et al., 2020). 
Poucas horas de sono aumentam os sintomas do TDAH, diminuindo a 
capacidade de manter o foco durante dia. Para isso, deve-se evitar o uso de 
psicoestimulantes naturais como a cafeína antes de dormir, deve-se manter uma 
rotina à noite e evitar exercícios por até uma hora antes de ir dormir (HORA, 2015). 
A alimentação correta ajuda a diminuir a distração, hiperatividade e os níveis de 
estresse. Pequenas porções durante o dia, ingerir pouco açúcar, menos carboidrato e 
mais proteínas podem ajudar a reduzir os sintomas do TDAH. 
A distração e a falta de atenção tornam a vida de quem tem TDAH um verdadeiro 
desafio, deixando-o sobrecarregado, desta forma deve-se verificar diariamente o que 
se usará e o que deverá ficar guardado. Definir lugares para chaves, contas e outros 
itens que se perdem facilmente. 
O uso da agenda ajuda a lidar e organizar os horários e compromissos. Faz-se 
uma analogia ao uso da bicicleta, ao qual a prática leva a perfeição. Quanto mais se 
utiliza, mais se criará padrões de comportamento organizado (CORREIA; LINHARES, 
2014). 
Criar o hábito de fazer listas e anotar tudo o que for importante, como tarefas, 
compromissos, projetos, deadlines, etc. Caso se use uma agenda, mantenha suas 
18 
 
anotações junto. O planejamento é condição necessária para o bom desempenho das 
pessoas com TDAH (CORREIA; LINHARES, 2014). 
Para evitar o esquecimento, procrastinação e desordem, comuns em pessoas 
com TDAH, fazer o que tiver que ser feito na hora, evita deixar ‘’para depois’’. Tarefas 
como responder a um e-mail importante, limpar a bagunça, retornar uma ligação, 
preparar uma apresentação não podem ficar para ‘’o dia seguinte’’. 
Deve-se estabelecer um sistema de arquivamento, ou seja, usar divisores, ou 
então separar pelo tipo de documento (receitas, contas, fichas de inscrição, etc.). 
Etiquetar ou colorir os arquivos caracteriza-se como ótimas estratégias. 
Separar alguns minutos do cotidiano para checar os e-mails, por exemplo evita 
a abertura da caixa de correspondência de 5 em 5 minutos. Indica-se responder as 
mensagens e apaga-las no mesmo momento (HORA, 2015). 
Por terem uma percepção diferenciada do tempo, os adultos com TDAH sofrem 
com a má administração do mesmo. Frequentemente perdem a hora, prazos, sempre 
acham que ainda tem tempo para realizar determinada tarefa (quando na realidade 
não tem). Muitos adultos com TDAH se frustram de tal maneira que, no final do dia, 
não realizaram nada do que tinham planejado (CORREIA; LINHARES, 2014). 
O uso de um relógio, que pode ser de pulso, timer, alarme, celular ou do 
computador, desde que esteja sempre à vista e com o horário certo, viabiliza uma 
melhor organização das tarefas. Quando começar uma tarefa, deve-se dizer em voz 
alta ou anote o horário, além de definir uma quantidade de tempo para a mesma. 
A criação e definição de uma rotina diária ajuda no processo supracitado, de 
organização, logo, deve-se criar um tempo para ela. Arquivar documentos, retornar 
ligações, responder e-mails, pagar contas, etc. podem ser feitos durante um mesmo 
período de tempo (por exemplo: 60 minutos) e sempre na mesma ordem. Dessa 
maneira, o objetivo é não esquecer de fazer nada importante e conseguirá realizar 
todas as suas tarefas (CORREIA; LINHARES, 2014). 
A impulsividade para quem tem TDAH pode fazer com que ele aceite executar 
muitos projetos ou compromissos de uma só vez sem uma avaliação prévia e 
ponderada das suas capacidades e, consequentemente, não consiga finalizar 
nenhum. Isto gera sentimento de frustração, baixa autoestima e incompetência. um 
compromisso, tarefa ou trabalho extra, de maneira que isso não o prejudique (LIMA 
et al., .2015). 
19 
 
3.3 O PAPEL DO ENFERMEIRO MEDIANTE AS ATIVIDADES 
COMPLEMENTARES E TERAPIA DE TDAH 
A enfermagem está definida no Guia Curricular Nacional para os seus cursos de 
graduação, os profissionais da área devem possuir as habilidades e competências 
necessárias para compreender e intervir nas questões / situações de doença de saúde 
mais comuns no perfil epidemiológico nacional (figura 3) , assim como o TDAH, devem 
identificar a dimensão psicossocial biológica de seus determinantes intervindo de 
forma eficaz (LIMA et al., .2015). 
Figura 3: Perfil Neuropsicologico de crianças com TDAH no Brasil 
 
Fonte: Souza, 2021. 
Sabe-se que o processo de enfermagem é uma abordagem intencional de 
solucionar problemas para atender às necessidades de assistência à saúde dos 
pacientes e de enfermagem. Envolve avaliação (coleta de dados), diagnóstico de 
enfermagem, planejamento, implementação e a investigação, com as modificações 
subsequentes sendo utilizadas como mecanismos de realimentação que promovem a 
resolução dos diagnósticos de enfermagem. Todo o processo é cíclico, e suas etapas 
são interligadas, interdependentes e recorrentes (ARAÚJO et al., 2020). 
A política de saúde no Brasil propõe que as práticas de saúde mental na atenção 
básica/saúde da família devam ser substitutivas ao modelo tradicional e não 
20 
 
medicalizantes ou produtoras da psiquiatrização e psicologização do sujeito e de suas 
necessidades. Por isso é necessária a articulaçãoda rede de cuidados, tendo como 
objetivo a integralidade do sujeito, constituindo um processo de trabalho voltado para 
as necessidades singulares e sociais e não somente para as demandas (ABDA, 
2010). 
Na articulação entre a saúde mental e a atenção básica o apoio matricial constitui 
um arranjo organizacional que visa ações conjuntas. Nesse arranjo, o profissional da 
saúde mental responsável pelo apoio participa de reuniões de planejamento das 
equipes de ESF, realiza ações de supervisão, discussão de casos, atendimento 
compartilhado e atendimento específico, além de participar das iniciativas de 
capacitação (BRASIL, 2007). 
Uma forma de implementar o apoio matricial é através do NASF (Núcleo de 
Apoio à saúde da Família). Desde janeiro de 2008 há regulamentação para a formação 
destas equipes, com recomendação explícita de que cada NASF conte com pelo 
menos um profissional de saúde mental (ABDA, 2010). 
A mudança do modelo de atenção à saúde mental dentro do SUS é direcionada 
para a ampliação e qualificação do cuidado nos serviços comunitários, com base no 
território. Trata-se de mudança na concepção e na forma de como deve se dar o 
cuidado: o mais próximo da rede familiar, social e cultural do paciente, para que seja 
possível a retomada de sua história de vida e de seu processo de adoecimento. Aliado 
a isto se adota a concepção de que a produção de saúde é também produção de 
sujeitos (ABDA, 2010). 
Segundo Sousa et al (2017) o marco terapêutico do enfermeiro é a atividade que 
realiza para que o paciente se desenvolva como pessoa, no sentido de respeitar a si 
e aos outros, através do relacionamento interpessoal, sentindo-se parte de uma 
comunidade. Dessa forma define a assistência enfermagem de qualidade como um 
processo interpessoal através do qual o enfermeiro direciona uma pessoa, uma família 
ou uma comunidade à compreensão das experiências relacionadas ao sofrimento 
mental, às ações de prevenção e cura. 
Para Santos & Lima (2018) afirmam que é de fundamental importância que tanto 
a instituição como os enfermeiros estejam abertos a novas ideias e procurem executá-
las, mantendo uma equipe de enfermagem integrada e com boa comunicação, 
conscientizando-os de sua função e não alimentando o medo de novos desafios. 
21 
 
A reforma psiquiátrica veio para mudar um conceito básico e fundamental, a 
assistência passa da terapia da doença mental para a promoção da saúde mental, o 
que é considerada uma mudança extremamente significativa, logo, surgem as novas 
psiquiatrias (SANTOS. LIMA, 2018). 
Surge a ideia de capacitação dos enfermeiros e especialização de uma equipe 
multiprofissional, que atue baseando-se em suas escolhas e satisfeita com o contexto 
em que está inserida, com formação diversificada, mas tendo como foco principal o 
amparo, o cuidado e o terapia específico, com uma visão ampla da doença mental 
(ARAÚJO et al., 2020). 
A satisfação profissional do enfermeiro é um acontecimento bastante complexo 
e diferenciado, que é vivenciado pelos enfermeiros na medida em que os 
acontecimentos tomam a proporção profissional. Considera-se um tema bastante 
relevante e fortemente relacionado com fatores como desempenho profissional, 
qualidade de vida, saúde física e mental e com a autoestima. E estando em harmonia 
estes itens, tem-se um cuidado integral para com o doente mental (SOUSA et al., 
2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
4 METODOLOGIA DA PESQUISA 
4.1 TIPO DE ESTUDO 
Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) de caráter descritivo, 
haja vista se tratar de um método com finalidade de agrupar e sintetizar os resultados 
de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e 
ordenada, o que contribui para o aprofundamento do conhecimento do tema 
investigado, além do mais é um dos métodos de pesquisa mais utilizado. De acordo 
com Costa, Looks e Girondi (2016, p. 275): 
“Descrever as características de uma população, de um fenômeno, ou 
de uma experiência. Uma de suas peculiaridades está na utilização de 
técnicas padronizadas de coleta de dados (...). Este tipo de pesquisa 
se propõe a observar fatos, registrando-os, analisando-os e 
interpretando-os e, nesse processo, o pesquisador não interfere”. 
 
De acordo com Souza et al. (2010), a revisão integrativa da literatura, é 
percebida como a abordagem metodológica mais ampla, pois permite ao pesquisador 
a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão 
completa do fenômeno analisado. 
Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um 
vasto leque de propósitos, tais como: definição de conceitos; revisão de teorias e 
evidências; e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A ampla 
amostra, em conjunto com a multiplicidade de propostas, deve gerar um panorama 
consistente e compreensível de conceitos complexos, teorias ou problemas de saúde 
relevantes para a enfermagem (SOUZA et al., 2010). 
Este método de pesquisa tem como princípios gerais a exaustão na busca dos 
estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e 
exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica (MENDES, 2008; 
RAMOS VOSGERAU; ROMANOWSKI; 2014). 
4.2 PERÍODO DE INVESTIGAÇÃO 
Foram selecionados artigos publicados no período de 2015 e 2022. 
O levantamento dos artigos indexados nas bases de dados ocorreu entre os 
meses de junho a setembro de 2022. 
 
23 
 
4.3 BASE DE DADOS 
Para a construção do estudo buscou-se as principais publicações científicas na 
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. 
Os descritores em ciência da saúde utilizados foram: Acesso ao terapia; 
processo de enfermagem; cuidados de enfermagem; transtorno do deficit de atenção 
com hiperatividade. Destaca-se que foi utilizado “AND” entre os descritores, como 
operador Booleano e, que foi estabelecido um período temporal. Salienta-se que a 
busca foi realizada de forma ordenada, respectivamente, BVS e PubMed, onde as 
publicações que se encontravam indexadas em mais de uma, foram selecionadas na 
primeira busca. 
As Palavras-chave foram: Atividade complementares; enfermagem; terapia; 
TDAH 
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
Os critérios de inclusão adotados para a elaboração desta RIL foram os 
seguintes: artigos disponíveis em idioma português e inglês, na íntegra, textos 
completos, artigos que foram publicados no período de 2015 a 2022, nos idiomas em 
português e inglês e que possuam relação com a temática em questão. 
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 
Os critérios de exclusão reduziram-se a artigos que necessitam ser pagos para 
a obtenção, ou seja, que não estão integralmente disponíveis, artigos duplicados, 
teses, monografias ou dissertações, ou que não correspondem aos objetivos da 
pesquisa. 
4.6 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
Após a seleção dos estudos, foi necessário revisar e sintetizar as informações 
extraídas, de forma a facilitar o manejo dos dados obtidos. Para isso, foi utilizado um 
instrumento (apendice I), estruturado contendo as variáveis: título do artigo; periódico; 
base de dados; autores; titulação dos autores; graduação dos autores; país; idioma; 
ano; objetivos ou questão de investigação; características da amostra; duração e local 
do estudo; análise dos dados; resultados; conclusões e recomendações dos autores. 
24 
 
Este instrumento buscou assegurar que a totalidade dos dados relevantes 
presentes nas publicações científicas fossem extraídas, minimizando o risco de erros 
na transcrição, garantindo precisão na checagem das informações. 
4.7 ANÁLISE DE DADOS 
Foi realizada uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e condensar as 
informações, para obter respostas ao problema da pesquisa e iniciar uma discussão, 
comparando os resultados encontrados nos artigos que compõem a amostra, visando 
responder aos objetivos da pesquisa. 
As categorias que surgiram daetapa anterior foram analisadas e discutidas a 
partir do referencial teórico relativo à temática do estudo. 
Os dados foram organizados através de quadro sinóptico geral para registro dos 
elementos de acordo com a questão norteadora do estudo, foram comparados de 
acordo com as informações obtidas no decorrer da pesquisa dessa revisão integrativa. 
A análise deste quadro constitui-se na comparação, síntese, discussão e 
conclusão das informações extraídas do instrumento denominado de Quadro 
Sinóptico Geral. Analisar o que as literaturas cientificas dizem em relação a 
assistência prestada pela equipe multidisciplinar a pessoa portadora de transtorno de 
déficit de atenção e hiperatividade e a atuação do enfermeiro no acompanhamento e 
terapia das pessoas com TDAH. Os resultados foram apresentados por meio de 
quadros acompanhados de discussões dos dados encontrados no decorrer da revisão 
dos artigos. 
4.8 ASPECTOS ÉTICOS 
Os aspectos éticos foram contemplados, mantendo as ideias e conceitos 
originais dos autores pesquisados, citando-os e referenciando-os dentro das normas 
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por se tratar de um estudo 
bibliográfico e não há relação direta com seres humanos ou animais como fala a 
Resolução número 466/2012 e com as diretrizes e normas nacionais e internacionais 
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos não foi encaminhado ao 
Comitê de Ensino e Pesquisa. 
Para extrair os dados dos artigos selecionados, utilizou-se um instrumento 
previamente elaborado, de forma a minimizar o risco de erros e/ou omissão de dados 
25 
 
na transcrição, garantindo a precisão das informações e funcionando como um 
registro. 
Respeitando a lei ante plágio, onde o plágio em trabalhos acadêmicos é crime. 
A Lei 9.610, de 1998, foi criada para regular os direitos autorais tanto artísticos quanto 
acadêmicos. 
4.9 RISCOS E BENEFÍCIOS 
O fato de a pesquisa se tratar de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL), 
os riscos, expostos pela mesma, são mínimos e, podem ser caracterizados por uma 
possível troca de informações, ocasionadas por uma errônea interpretação ou uso 
indevido de uma frase ou oração específica, porém esses riscos serão contornados 
através de uma leitura minuciosa. 
A realização da pesquisa visa contribuir para acrescentar à literatura dados 
referentes ao tema, conquistando avanços nas pesquisas direcionadas a valorização 
das atividades complementares para a estimulação e terapia do TDAH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
5 RESULTADOS 
 
O levantamento dos resultados nas bases de dados apresentou 129 materiais 
sujeitos a análise, sendo 58 materiais na BVS e 71 na PUBMED. 
Após leitura inicial foi identificado que 34 materiais seriam disponibilizados para 
análise primária. O seguimento das leituras para a análise secundária reduziu a 
amostra para 8 material, sendo estes 06 da BVS e 02 da PUBMED, pois entendeu-se 
que os referidos materiais corroboravam com a questão norteadora desta revisão. 
A seguir apresentam o fluxograma que descreve os passos para o 
levantamento do material estudado. 
Figura 1 – Fluxograma da busca dos artigos nas bases de dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para os 08 materiais selecionados sintetizamos os principais achados no 
quadro a seguir, organizando numericamente por ordem, título, autor, periódico e 
objetivo(s). Conforme apresentado e descritos no Quadro 1. 
 
Base de Dados 
BVS PUBMED 
Leitura dos 
Resumos 
- 71 
Leitura dos 
Resumos 
- 58 
Após 
critérios 
de 
inclusão 
e 
exclusão 
Após 
critérios 
de 
inclusão 
e 
exclusão 
Leitura na 
Íntegra 
- 19 
Leitura na 
Íntegra 
- 15 
Responde a 
Questão 
Norteadora 
- 2 
Responde a 
Questão 
Norteadora 
- 6 
Estudos Incluídos na Revisão - 8 
27 
 
QUADRO 01 - Artigos selecionados para análise entre 2017 – 2022 
Ordem Ano Título / Autor Periódico/ 
Idioma 
Objetivo Amostra e Resultados 
 
A1 
 
2022 
 
Melhoria do controle 
impulsivo em 
adolescentes com 
transtorno de déficit 
de atenção e 
hiperatividade 
(TDAH) após uma 
terapia cognitivo-
comportamental/ 
GRANDJEAN, P. et 
al. 
 
PUBMED/ 
INGLÊS 
Avaliação do 
impacto do 
programa no 
controle 
impulsivo em 
adolescentes 
com TDAH que 
sabidamente 
apresentam 
controle 
impulsivo 
prejudicado. 
Os resultados 
mostraram uma melhora 
do controle impulsivo 
após três meses de 
terapia cognitivo-
comportamental, e essa 
melhora se deu tanto 
pela diminuição da 
propensão a 
desencadear ações 
impulsivas quanto pela 
melhora da eficiência 
dos processos 
inibitórios. 
A2 2021 Contribuições da 
musicoterapia para 
a psicoterapia 
infantil/ PINTO DE 
SOUZA, J.C.et al. 
BVS/ 
PORTUGU
ES 
O objetivo desta 
investigação foi 
discutir a prática 
da 
musicoterapia 
no atendimento 
psicológico de 
crianças. 
Como resultados desta 
pesquisa constatou-se 
que a musicoterapia 
oferece uma melhoria no 
processo de ensino-
aprendizagem quando 
utilizada nos 
atendimentos ludo 
terapêuticos com 
crianças diagnosticadas 
com Transtorno de 
Déficit de Atenção e 
Hiperatividade (TDAH) e 
Transtorno do Espectro 
Autista (TEA). 
A3 2020 Uso de medicina 
complementar e 
alternativa em 
crianças com 
TDAH: resultados 
da Pesquisa 
Nacional de 
Entrevistas de 
Saúde de 2012 e 
2017. / CHUNYUN, 
W. et al. 
BVS/ 
INGLES 
Examinar a 
prevalência, 
padrões e 
fatores 
associados ao 
uso de MAC 
entre crianças 
com TDAH. 
Aproximadamente 8,4% 
das crianças dos EUA 
tinham TDAH em 2017. 
Quase todas as crianças 
com TDAH têm 
transtornos psiquiátricos 
comórbidos e são mais 
propensas a usar MAC 
do que aquelas sem 
comorbidades. Menos 
de um terço dos 
entrevistados revelou 
filhos CAM usam para 
seus médicos. 
 
28 
 
Ordem Ano Título / Autor Periódico/ 
Idioma 
Objetivo Amostra e Resultados 
A4 2020 Aplicação e Eficácia 
Percebida de 
Estratégias de 
Intervenção 
Complementar e 
Alternativa para 
Transtorno de 
Déficit de 
Atenção/Hiperativid
ade: Relações com 
Estigma de 
Afiliados./ WEN-
JIUN, C. et al. 
BVS/ 
INGLES 
Este estudo 
transversal de 
pesquisa por 
questionário foi 
projetado para 
examinar as 
estratégias de 
intervenção 
complementare
s e alternativas 
(CAIS) 
empregadas por 
cuidadores para 
o transtorno de 
déficit de 
atenção 
/hiperatividade 
(TDAH) de seus 
filhos e as 
associações do 
estigma de 
afiliado com o 
emprego e a 
eficácia avaliada 
de essas 
estratégias em 
Taiwan . 
Participaram 400 
cuidadores de crianças 
com TDAH. CAIS que os 
cuidadores empregados 
e seuseficácia avaliada 
pelos cuidadores foram 
pesquisados. As 
associações do estigma 
de afiliado com a 
aplicação e eficácia das 
estratégias foram 
determinadas por meio 
de análise de regressão 
logística . Os resultados 
indicaram que 
integração sensorial 
(30,3%), treinamento 
físico (29,3%), restrição 
de açúcar (20,5%) e 
suplementação de 
ácidos graxos ômega ( 
11,3%) foram os CAIS 
mais comuns que os 
cuidadores 
empregaram. 
A5 2019 Novo jogo interativo 
de rastreamento 
ocular para treinar a 
atenção em 
crianças com 
transtorno de déficit 
de 
atenção/hiperativida
de. / GARCIA-
BAOS, A. et al. 
BVS/ 
INGLES 
Avaliar se a 
abordagem de 
rastreamento 
ocular do jogo 
RECOGNeyes 
tem potenciais 
benefícios 
terapêuticos 
para crianças 
com transtornos 
do 
neurodesenvolvi
mento, em 
particular 
transtorno de 
déficit de 
atenção/hiperati
vidade (TDAH). 
Os participantes do 
grupo eye-tracker 
mostraram uma melhora 
pós-teste em 
comparação com o pré-
teste em impulsividade 
(P = 0,0067), tempo de 
reação (P < 0,0001) e 
controle de fixação do 
olhar (P < 0,0001). Não 
foram encontradas 
alterações no controle 
de camundongos entre 
as avaliações pré-teste e 
pós-teste. 
 
 
 
 
29 
 
Ordem Ano Título / Autor Periódico/ 
Idioma 
Objetivo Amostra e Resultados 
A6 2018 Terapias não 
farmacológicos para 
transtorno de déficitde 
atenção/hiperativida
de: uma revisão 
sistemática. / 
GOODE, A.P. et al. 
BVS/ 
INGLES 
Avaliar a 
eficácia 
comparativa de 
terapias não 
farmacológicos 
para TDAH 
entre indivíduos 
com 17 anos de 
idade ou menos. 
Identificamos 54 estudos 
de terapias não 
farmacológicos, 
incluindo 
neurofeedback, 
treinamento cognitivo, 
terapia cognitivo-
comportamental, 
treinamento para 
crianças ou pais, 
suplementação dietética 
de ácidos graxos ômega 
e abordagens à base de 
plantas e/ou dietéticas. 
Nenhuma nova 
orientação foi 
identificada em relação à 
eficácia comparativa de 
terapias não 
farmacológicos. 
A7 2017 O terapia 
farmacológico e não 
farmacológico do 
transtorno de déficit 
de atenção e 
hiperatividade em 
crianças e 
adolescentes: uma 
revisão sistemática 
com metanálises de 
rede de ensaios 
randomizados. / 
CATALA-LOPEZ, F. 
et al. 
BVS/ 
INGLES 
Comparar a 
eficácia e 
segurança de 
intervenções 
farmacológicas, 
psicológicas e 
de medicina 
complementar e 
alternativa para 
o terapia do 
TDAH em 
crianças e 
adolescentes . 
Realizamos uma revisão 
sistemática com meta-
análises de rede. 
Ensaios controlados 
randomizados, foram 
identificados a partir de 
fontes publicadas e não 
publicadas por meio de 
pesquisas no PubMed e 
na Cochrane Library (até 
7 de abril de 2016). As 
intervenções de 
interesse foram 
farmacológicas, 
psicológicas e medicina 
complementar e 
alternativa. Os 
desfechos primários 
foram eficácia e 
aceitabilidade. Os 
desfechos secundários 
incluíram 
descontinuação devido a 
eventos adversos, bem 
como eventos adversos 
graves e eventos 
adversos específicos. 
30 
 
Ordem Ano Título / Autor Periódico/ 
Idioma 
Objetivo Amostra e Resultados 
A8 2017 Medicina 
complementar/altern
ativa em 
adolescentes com 
transtorno de déficit 
de atenção e 
hiperatividade e 
transtornos de 
humor]. / 
Complementar]/med
icamentos 
alternativos em 
adolescentes com 
transtorno de déficit 
de 
atenção/hiperativida
de e transtornos de 
humor. / PEREZ 
CARMONA, M.P. 
BVS/ 
INGLES 
Revisar as 
evidências 
disponíveis 
sobre o uso de 
MCA em 
adolescentes 
com síndrome 
do déficit de 
atenção e 
hiperatividade 
(TDAH) e 
transtornos do 
humor . 
Globalmente tem havido 
um aumento progressivo 
de publicações em 
relação ao CAM. No 
entanto, nem todos os 
estudos seguem uma 
boa metodologia e a 
maioria dos estudos em 
adolescentes apresenta 
resultados 
inconclusivos. Os 
estudos de TDAH 
mostraram benefícios ao 
usar ácidos graxos 
ômega 3 . Em relação a 
outras CAM e TDAH, as 
evidências não mostram 
resultados favoráveis 
além do placebo. 
Fonte: Próprio autor 
Os artigos selecionados acima, após serem tabelados, foram classificados 
quanto aos seus objetivos e resultados, e em seguida foram interpretados, descrito e 
divididos em categorias, para assim facilitar a exposição, respondendo aos objetivos 
propostos pela pesquisa, sendo elas 1) O papel do enfermeiro e da equipe 
multiprofissional profissional diante das atividades complementares na terapia de 
TDAH conforme o cenário de atuação 2) As principais propostas terapêuticas 
complementares associadas a redução do uso de medicações na terapia de TDAH 3) 
Os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a 
terapêutica convencional de TDAH. 
Quadro 2: Relação dos autores que respondem os objetivos desta pesquisa: 
Objetivos: Autores 
O papel do enfermeiro e da equipe profissional diante 
das atividades complementares na terapia de TDAH 
conforme o cenário de atuação. 
A3; A4; A6; A8. 
Destacar as principais propostas terapêuticas 
complementares associadas a redução do uso de 
medicações na terapia de TDAH. 
 
A1; A2; A3; A4; A5; A7 
Os desafios para implementação das terapias 
complementares combinadas a terapêutica 
convencional de TDAH 
A2; A4; A6 
31 
 
6 DISCUSSÃO 
 
6.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO E DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DIANTE DAS 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ESTÍMULO E ACOMPANHAMENTO NO 
TDAH 
Dando segmento a discussão dos achados da pesquisa averiguou-se que A3 
afirmam que é imprescindível melhorar a comunicação eficaz entre os prestadores de 
cuidados de saúde e os pacientes com TDAH e seus pais, a fim de entender os valores 
e preferências dos pacientes para o uso de terapias medicina complementar e 
alternativa como uma terapia holística natural para toda. 
A partir dessa premissa, Garcia (2019), completa afirmado que, quando 
informados, muitos pais recorreram a uma variedade de terapias de medicina 
complementar e alternativa para ajudar com o TDAH de seus filhos, especialmente 
quando estão preocupados com os efeitos a longo prazo das terapias farmacológicos. 
Nos estudos de A4, avaliam as estratégias complementares e alternativas de 
intervenção, onde o estigma das afiliadas pode resultar em consequências adversas 
para crianças com TDAH e seus cuidadores. Portanto, os profissionais de saúde 
devem avaliar rotineiramente as opções dos cuidadores familiares em relação aos 
modelos de terapia e ao estigma afiliado. 
A4 ainda informa que é preciso, também, que os mesmos realizem uma 
investigação aprofundada da motivação dos cuidadores familiares para empregar as 
estratégias complementares e alternativas de intervenção para o TDAH de seus filhos, 
em vez de simplesmente atribuí-lo à ignorância ou negação da doença pelos 
cuidadores. 
 Assim, os profissionais de saúde podem usar a internet para fornecer 
conhecimentos sobre etiologias baseadas em evidências e modelos de terapia de 
TDAH aos usuários da internet. Em particular, a internet também pode ser usada para 
educar as pessoas e mitigar imagens distorcidas espalhadas na mídia do TDAH, e 
pode ter implicações significativas para reduzir o desenvolvimento do estigma de 
afiliados (ARAÚJO et al., 2020). 
A6, em seus achados, afirmam que foram relatada maior proporção de efeitos 
adversos com metilfenidato ou combinação de suplementos e metilfenidato em 
comparação com suplemento. Os efeitos colaterais mais comuns para suplementos 
foram dispepsia com ácidos graxos ômega e aumento do apetite com granulo de 
32 
 
ningdong, entretanto, completam explicando que estudos que incluímos têm 
generalização limitada porque não refletem pacientes atendidos no ambiente da 
atenção primária, onde ocorre a maioria da terapia com TDAH, e têm curtas durações 
de acompanhamento. 
Assim, afirma Araújo et al. (2020), que a equipe de enfermagem desempenha 
um papel-chave na gestão de cuidados às crianças com TDAH, sendo imprescindível 
que os mesmos orientem de forma clara para os pais destes, desse modo, se faz 
necessário que estejam sempre atualizados no assunto em questão. 
A8 comenta que é necessário que os profissionais perguntem aos seus 
pacientes sobre o uso paralelo dessas terapias, uma vez que as grandes maiorias não 
relatam espontaneamente o uso de terapia da medicina complementar, e em ocasiões 
podem ter efeitos adversos ou interações com outros terapias. Do mesmo modo que 
comenta Sousa et al. (2017), que se faz necessário que a equipe de enfermagem 
tenha um papel de educador e sim, ser capaz de informar seus pacientes sobre o uso 
da terapia da medicina complementar. 
6.2 PRINCIPAIS PROPOSTAS TERAPÊUTICAS COMPLEMENTARES 
ASSOCIADAS A REDUÇÃO DO USO DE MEDICAÇÕES NO ACOMPANHAMENTO 
DE PACIENTES COM TDAH 
De acordo com A1, O MPH (metilfenidato) é o estimulante mais frequentemente 
prescrito para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), mas 
estima-se que 30% dos pacientes não respondem adequadamente ou não podem 
tolerá-lo. Por isso, algumas outras terapias são necessárias, como a terapia cognitiva 
comportamental. 
Desse modo, os mesmos, pesquisaram, um programa centrado em funções 
atencionais e metacognitivas o qual consiste em uma série de workshops realizados 
em grupo ao ritmo de uma oficina de 90 minutos por semana durante 12 semanas. A 
metodologia utilizada neste estudo permitiu uma análisedetalhada dos processos 
impactados pela TCC (terapia cognitiva comportamental) seguidos pelos 
adolescentes por três meses. Os resultados mostraram que a melhora no controle da 
impulsividade observada deveu-se tanto à diminuição da propensão a desencadear 
ações impulsivas quanto ao aumento da eficácia dos processos inibitórios. 
33 
 
Assim, afirma Lima, et al. (2015), que a terapia cognitiva comportamental é uma 
intervenção proposta ao longo de várias sessões e visa modificar o comportamento, 
ensinando diferentes técnicas que os participantes podem reutilizar para controlar 
seus sintomas. 
A2 pesquisaram sobre a musicoterapia, e verificaram que é um recurso 
bastante utilizado em vários contextos, como na clínica, na escola e na comunidade, 
sendo aplicada em diversos ambientes com objetivos diferentes e faixas etárias 
diversas. 
Se tratando com as contribuições da musicoterapia na terapia de crianças com 
TDAH, afirmam que o processo musico terapêutico proporciona bem-estar físico e 
psicológico às crianças, auxiliando no desenvolvimento emocional e comportamental, 
pois ouvir música implica muito em como o indivíduo se relaciona socialmente e com 
sua subjetividade, angústias e sentimentos 
A3 comenta que o uso das modalidades da medicina complementar e 
alternativa corpo-mental tem aumentado substancialmente entre crianças com TDAH, 
de 2012 a 2017, onde a meditação, yoga e respiração profunda, foram as modalidades 
mais utilizadas em crianças com TDAH. 
Muitos estudos clínicos indicam que uma série de terapias da medicina 
complementar e alternativa, como ervas, terapias dietéticas, neurofeedback e 
exercícios mente-corpo, são utilizadas para crianças com TDAH, sendo eficientes 
para tais fins (SANTOS, 2018). 
A4, em relação as estratégias complementares e alternativas de intervenção, 
chegaram à conclusão que a integração sensorial, o treinamento de exercícios, a 
restrição do açúcar e a suplementação de ácidos graxos ômega eram os mais comuns 
que os cuidadores familiares empregavam, entretanto, cuidadores com maior nível de 
estigma afiliado eram mais propensos a empregá-los, mas também mais propensos a 
classificá-los como ineficazes para o TDAH de seus filhos. 
A5 analisou a eficácia de um novo jogo de treinamento de atenção, 
RECOGNeyes, para melhorar a atenção em uma população de crianças com TDAH. 
Uma comparação entre o grupo experimental e o grupo de controle ativo antes e 
depois do treinamento revela vários efeitos significativos. 
Para a tarefa do sapo, após o treinamento do grupo experimental, mas não do 
grupo controle, demonstrou redução da impulsividade, redução do número de fixações 
e aumento na duração das fixações. Para a tarefa de reconhecimento de palavras, 
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/hyperpnea
34 
 
após o treinamento do grupo experimental, mas não do grupo controle, demonstrou 
uma redução no tempo de reação para palavras longas e curtas, um aumento na 
duração das fixações e uma diminuição no número de fixações. 
A5 afirma que esses resultados sugerem que jogar a versão de rastreamento 
de olhos do RECOGNeyes, mas não uma versão modificada do mouse do jogo, pode 
melhorar a atenção em uma população de crianças com TDAH, uma vez que afirma 
Santos (2018), que em geral, os pacientes com TDAH têm baixo controle ocular e 
sugere que há uma ligação entre as disfunções oculomotores e as habilidades de 
atenção e aprendizagem. 
Em seus estudos, A7, em termos de resposta a terapia comportamental 
(isolada ou em combinação com estimulantes), estimulantes e não estimulantes 
pareciam significativamente mais eficazes do que o placebo; estimulantes pareciam 
superiores à terapia comportamental, treinamento cognitivo e não estimulantes; e a 
terapia comportamental em combinação com estimulantes pareciam superiores à 
monoterapia com estimulantes ou não estimulantes. 
Ainda de acordo com A7, uma das implicações clínicas mais importantes é que 
a terapia comportamental, particularmente dada pelos pais e com envolvimento ativo 
de crianças e professores, é a única intervenção não farmacológica que foi encontrada 
associada a benefícios estatisticamente significativos em suas análises. 
 
6.3 OS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS TERAPIAS COMPLEMENTARES 
COMBINADAS A TERAPÊUTICA CONVENCIONAL DE TDAH 
A2, em relação a musicoterapia, afirma que falar da mesma torna-se um 
desafio, pois é considerada uma técnica interdisciplinar, possuidora de um caráter 
misto de conceituação. 
A4, comenta que em seus resultados, mostram que a grande maioria dos 
profissionais de saúde não são praticante destas terapias complementares, as 
desconhecem relativamente, relatando deficiência profissional do enfermeiro em 
atenção primária em relação ao conhecimento sobre o assunto em questão, devido o 
déficit no tema durante a graduação, pós-graduação ou treinamento desses 
profissionais. 
35 
 
Dessa forma, a sensibilização e a capacitação dos profissionais são 
assinaladas como de notória importância para uma eficaz disseminação desses 
conhecimentos. 
Em seus achados, A6 relata que os profissionais de saúde acreditaram ser 
possível agregar terapias complementares ao atendimento convencional, mas para 
isso, a questão da formação e da qualificação dos profissionais foi considerada um 
ponto importante ainda que apresentasse muitas dificuldades e desafios em sua 
implantação. 
Acrescentando que além do baixo desempenho da saúde revelado pela sua 
pesquisa, acredita-se que este possa estar relacionado à falta de prioridade do 
governo em investimentos nessa área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A partir dos levantamentos bibliográficos efetuados neste trabalho, pôde-se 
notar a relevância clínico-epidemiológica do Transtorno de Déficit de Atenção e 
Hiperatividade (TDAH) na população e os prejuízos encarados por seus portadores, 
tais como, principalmente, a dificuldade de interação social e baixo rendimento 
escolar, o diagnóstico precoce torna-se fator-chave na condução de pacientes com 
esta síndrome. 
Além de ter alcançado o objetivo geral, todos os específicos também puderam 
ser atingidos, vide que no decorrer da discussão pode-se elucidar o papel do 
enfermeiro e da equipe multiprofissional diante das atividades complementares de 
estímulo e acompanhamento no TDAH, destacando as principais propostas 
terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no 
acompanhamento de pacientes com TDAH e ainda, evidenciado os desafios para 
implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional 
de TDAH 
Neste sentido, as terapias alternativas e complementares demonstraram 
eficácia importante em relação aos demais terapias, principalmente em relação a 
tradicionalidade da medicação. Estas metodológicas aplicas em crianças, denota 
possuir melhor eficácia quando comparada com a monoterapia. 
O papel da enfermagem é elencado com importância, vide que o processo de 
comunicação entre todas as partes envolvidas é muitas vezes executado por este 
profissional. A educação continuada é de suma importância para que o profissional 
possa compreender as mudanças no paradigma da síndrome, e intervir de forma 
positiva no desenvolvimento do cliente, atualizando-se mediante alternativas digitais 
de ensino inclusive. 
Das principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução 
do uso de medicações no acompanhamento de pacientes tem-se a terapia cognitivo 
comportamental, ao qual estimula a redução no uso do metilfenidato, que é a 
medicação mais prescrita para o transtorno, levando a melhora no controle 
principalmente da impulsividade. Além disso elenca-se a musicoterapia, meditação, 
yoga, respiração profunda e jogos como RECOGNeyes diminuem a fixação em uma 
única tarefa, aumentando a diversidade interativa. 
37 
 
Portanto,embora existam diversas ferramentas de manejo do TDAH, as 
terapias alternativas e complementares se sobressaíram diante das terapias 
tradicionais, pois possibilitam um controle menos invasivo e com boa efetividade do 
transtorno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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40 
 
APÊNDICE – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS (Validado por Ursi, 2005) 
 
A. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL – A1 
Título do artigo: 
 
Autores (nome) 
Autor (1): 
Autor (2): 
De 3 autores em diante: 
( ) et al. 
 
Base de dados: 
Ano de publicação: 
 
B. TIPO DE PUBLICAÇÃO 
( ) Publicação de enfermagem 
( ) Publicação médica 
( ) Publicação de outra área da saúde 
Qual? 
 
C. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS DO ESTUDO 
1 Tipo de pesquisa 
( ) Bibliográfica 
( ) Campo 
( ) Outros 
Qual? 
2. ( ) Qual o papel do enfermeiro e da equipe profissional diante das 
atividades complementares na terapia de TDAH conforme o cenário de 
atuação? 
3. ( ) Quais as principais propostas terapêuticas complementares associadas 
a redução do uso de medicações na terapia de TDAH?

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