Trabalho - implanto

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC
CAMPUS – JUAZEIRO – BA
	
IMPLANTODONTIA
JUAZEIRO –BA
2019
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC
CAMPUS – JUAZEIRO – BA
IMPLANTODONTIA
Trabalho apresentado à Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) como requisito de avaliação parcial da disciplina de Introdução à Odontologia, sob a orientação do professor Pedro Augusto C. Rezende.
JUAZEIRO – BA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
2 IMPLANTODONTIA.......................................................................................4
2.1 O QUE É A ESPECIALIDADE.....................................................................4
3 CONTEXTO HISTÓRICO...............................................................................4
4 PROCEDIMENTOS........................................................................................6
5 PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO E CUIDADOS..............................................7
6 ÁREAS DE ATUAÇÃO...................................................................................8
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................8
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................9
 
1 INTRODUÇÃO
Os implantes dentários são utilizados em clínicas odontológicas a fim de substituir um dente, ou até mesmo vários dentes numa arcada dentária. O implante substituirá uma raiz dentária e servirá de apoio para a instalação de uma prótese, que em seguida é posta em função mastigatória. No presente trabalho, foi realizada uma série de pesquisas, demonstrando a história, o conceito, os procedimentos e os cuidados após a implantodontia. 
2 IMPLANTODONTIA
2.1 O QUE É A ESPECIALIDADE
A implantodontia é uma especialidade ortodôntica que consiste em anexar à mandíbula ou ao maxilar, um implante, conhecido como “implante dental osseointegrado”, que como o próprio nome indica é inserido no osso, local onde deveria estar localizada a raiz do dente natural. O implante é inserido como uma espécie de suporte, para que uma prótese, que pode ser fixa ou removível, seja feita sobre ele, trabalhando na reposição de um elemento dental, ótima opção para substituir dentes perdidos.
O implante é mais eficaz que pontes ou dentaduras, que podem provocar incômodos e serem esteticamente desagradáveis. Há também a possibilidade de realizar um procedimento de enxerto ósseo, em casos de deficiência na quantidade de ossos para o implante, onde são retirados ossos do próprio corpo, de bancos de ossos ou uso de ossos sintéticos.
Os materiais usados na implantodontia geralmente são feitos à base de titânio, como os pinos que compõem a prótese, capazes de se unir ao osso, e devem possuir um extremo grau de qualidade e pureza, para garantir a segurança do paciente. 
3 HISTÓRICO DA ESPECIALIDADE
A implantodontia é a segunda disciplina mais antiga da odontologia, e a sua história é dividida em três períodos:
 
Empírica (Até 1930) : utilizada como uma necessidade de substituir ou recolocar dentes perdidos. 
Foi encontrada na praia dos Mortos, em Honduras, uma mandíbula com três fragmentos de conchas no lugar natural dos incisivos superiores e, segundo estudos, executado na época pré-colombiana. Prova-se que esse implante ficou muito tempo na boca do implantado, pela presença de grande quantidade de tártaro que recobria a face lingual e os dentes naturais proximais.
(1809) Maggiolo: instalou implante de ouro em local de extração. A prótese era fixada somente após a cicatrização dos tecidos.
(1887) Harris: implantou pino de platina revestida de chumbo.
(1888) Berry: elaborou os princípios de biocompatibilidade e estabilidade primária.
(1895) William Bonwill: implantou tubos de 24K e irídio.
(1908) Payne: introduziu a utilização de cápsulas de prata e coroas de porcelana. 
(1913) Greenfield: preconizou o uso de irídio e Ouro de 24 quilates na confecção de implante na forma de cesto.
Esse sistema foi usado para suportar elementos simples e também próteses fixas parciais com até 8 elementos.
Estabeleceu o primeiro protocolo científico, preconizava estreito contato entre osso e implante, termo cirurgia “limpa” começou a ser discutido.
Fibrointegração (1930 a 1978): onde o implante estaria circundado por um invólucro fibroso que constituiria uma ligação fisiológica do implante com o osso adjacente, simulando a articulação dento alveolar.
Caracterizou-se pelo estudo de diferentes biomateriais (porcelana, vitálio e titânio) e pela introdução de inovações.
(1939) Alvin e Strock : descreveram o implante em forma de parafuso feito de vitálio. Preconizou um implante em forma de parafuso com uma capa de cicatrização. Mais tarde, desenvolveram a transfixação endodôntica. 
(1947) Formiggini: desenvolveu o implante helicoidal em espiral, podendo ser em aço inoxidável ou em tântalo.
(1961) Scialom: foi o pioneiro no uso de implante em tripé, também chamado de implante agulhado. 
(1962) Chercheve: implante dupla hélice espiral (kit cirúrgico)
(1967) Linkow: desenvolveu o implante laminado. 
Osseointegração (1978 até os dias atuais): o estágio atual de desenvolvimento dos implantes dentários osseointegrados deve muito às pesquisas e aos implantes utilizados de maneira pioneira nas primeiras décadas deste século. Inúmeros autores, mesmo de maneira empírica, contribuíram para a ciência da Implantodontia através do desenvolvimento de diversos sistemas de implantes dentários de variados desenhos, materiais, topografias superficiais e técnicas cirúrgico restauradoras. 
Período marcado pela Conferência em Harvad em 1978, onde Branemark et al apresentaram resultados de estudos científicos. 
(1977) Branemark: introduziu o conceito de osseointegração, utilizando implantes de titânio.
Por que a escolha do titânio? 
- Metal muito leve 
- Seu módulo de elasticidade é mais próxima ao do osso 
- Muito resistente à corrosão, desgaste e a fratura 
– É sólido em temperatura ambiente
A intenção do professor Per-Ingvar Branemark, chefe de pesquisa da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, era encontrar novas formas de procedimentos cirúrgicos de pessoas com deficiência física. Branemark realizava experiências em coelhos inserindo tíbias de titânio no lugar dos ossos de suas patas traseiras para verificar se os movimentos eram preservados. Observando a microcirculação sanguínea nos animais, percebeu que não ocorria a rejeição do metal. Pelo contrário, gradativamente ia ocorrendo uma perfeita integração entre o titânio e o osso dos coelhos, logo batizada de osseointegração. A partir daí, o professor Branemark desenvolveu pequenos cilindros de titânio para que fossem implantados na tíbia de coelhos e cães para que recuperassem movimentos que estivessem comprometidos.
4 PROCEDIMENTOS
Atualmente, com o uso de técnicas modernas, a cirurgia para a colocação de implantes é feita de forma rápida e segura.
Entretanto, a implantodontia é uma especialidade que demanda paciência no tratamento. As etapas precisam ser bem planejadas para que todos os estágios do procedimento sejam devidamente cumpridos.
O primeiro passo é o planejamento individualizado de acordo com a necessidade do paciente. Para isso são realizados exames de imagens e laboratoriais.
Também é necessário um alinhamento entre o implantodontista e o protesista. O protesista é o responsável pela confecção das próteses que serão colocadas posteriormente sobre os implantes.
De modo simplificado, a cirurgia consiste em abrir a gengiva e instalar, com o auxílio de brocas, os parafusos dentro do osso da mandíbula e/ou maxilar. Depois disso, são dados alguns pontos no local.
Há casos especiais em que não há osso suficiente para a fixação do implante. Aí, então, é necessária a colocação de um enxerto ósseo. Isso acontece devido a um processo chamado“reabsorção óssea”, no qual o osso que estava ao redor da raiz vai se perdendo gradativamente em virtude da ausência do dente
O processo consiste em instalar uma pequena peça feita com titânio no osso, particularmente, onde havia um dente antigamente. Depois que o implante já foi realizado, é importante esperar a integração ao osso acontecer. Nesse tempo, é normal utilizar uma coroa provisória para evitar a perda do espaço e já dimensionar como será o dente de cerâmica sobre o implante.
4 PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO E CUIDADOS
Os cuidados com os implantes são até mais extensivos do que com os dentes naturais, para evitar algum problema futuro e manter a saúde das partes em sustentação, como a gengiva e o tecido ósseo como um todo. A negligência com relação a escovação pode resultar uma recuperação pouco satisfatória, que pode acabar desencadeando outros problemas por conta de infecções ou outras complicações.
 Nesse período pós-operatório, é ideal que sejam consumidos alimentos pastosos e frios. O período de repouso indicado é de 48 horas, podendo se estender em até 10 dias, dependendo do procedimento realizado e da recuperação individual de cada indivíduo. Já os enxertos ósseos levam de 4 a 8 meses para serem cicatrizados; os implantes levam de 45 dias a 4 meses. 
É bom enfatizar que todas as medicações recomendadas pelo cirurgião-dentista devem ser seguidas à risca, evitando inflamações, dores e outros incômodos. 
4 ÁREAS DE ATUAÇÃO
O principal papel da implantodontia é a reabilitação oral. Para isso, um implantodontista promove um estudo individualizado do paciente. Ele emprega um conjunto de técnicas específicas para cada caso.
As competência e área de atuação para o especialista incluem:
• Diagnosticar e tratar os diferentes níveis de atresias maxilares;
•Técnicas e procedimentos de laboratório relativos aos diferentes tipos de prótese a serem executadas sobre os implantes;
•Técnicas cirúrgicas especificas ou afins nas colocações de implantes;
• Manutenção e controle dos implantes;
• Executar as técnicas de enxertia óssea e gengivais para aumento de rebordos atrésicos;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através da implantodontia, é possível restaurar a autoestima do paciente que perdeu um ou mais dentes e melhorar sua qualidade de vida, possibilitando que execute de maneira simples e segura as atividades comuns do dia a dia, que envolvem a mastigação de alimentos, por exemplo, sem submeter o paciente a um tratamento longo e doloroso. É importante procurar profissionais qualificados para o procedimento e que possuam um local adequado e materiais seguros para evitar qualquer complicação durante ou após a implantodontia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIDU PLANO ODONTOLÓGICO. Implantodontia: você sabe o que é?. Disponível em: <https://www.bidu.com.br/plano-odontologico/implantodontia/amp/>. Acesso em: 08 de março de 2019
CROSP. Portal de especialidades: Implantodontia. Disponível em: <http://www.crosp.org.br/camara_tecnica/apresentacao/11.htm> Acesso em: 08 de março de 2019
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