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TCC - Completo sobre fissuras

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1 Acadêmico de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. E-mail: 
tiagocerutti@gmail.com 
2 Prof. Orientador, Msc., do curso de Engenharia Civil, da Universidade Paranaense, Campus Toledo. 
E-mail:goulart@prof.unipar.br 
1 
 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
UNIVERSIDADE PARANAENSE, CAMPUS DE TOLEDO/PR 
 TRABALHO FINAL DE CURSO - TFC 
 
PATOLOGIAS EM OBRA DEVIDO À ESCAVAÇÃO VIZINHA: UM ESTUDO DE 
CASO 
 
Tiago Cerutti1 
Cristiano Goulart2 
 
RESUMO: Nesse trabalho são apresentadas as patologias existentes em edificação, que 
foram resultado de ações imprudentes em uma obra vizinha. Por se tratar de um edifício 
multifamiliar, foi necessária a construção de um subsolo para garagens, o que resultou na 
necessidade de uma escavação no terreno. O objetivo do trabalho foi realizar um comparativo 
entre dois diagnósticos referentes ao avanço das patologias, além de um possível prognóstico 
da situação encontrada. Em um primeiro momento, foi realizada uma vistoria para que as 
patologias pudessem ser identificadas e mensuradas. Durante segunda visita, realizou-se uma 
nova leitura, dessa vez com fissurômetro, permitindo a comparação das avarias verificadas em 
vistoria realizada no ano de 2016 com a de 2018. As patologias encontradas foram: fissuras a 
45º, fissuras verticais, queda no revestimento do reboco, portas e janelas com dificuldade de 
fechamento devido ao desaprumo. Foram mapeadas dez fissuras para análise em 2016, porém, 
em três delas não foi possível obter a leitura por erro de medição. Além disso, ocorreu 
deslocamento do revestimento cerâmico do forro, ocasionando grades de folga. Não foram 
identificadas novas patologias em segunda vistoria, somente o avanço das já existentes. 
 
Palavras-chave: Patologia. Fissuras. Medidas mitigadoras. 
 
ABSTRACT: This work presents the existing pathologies in an edification, which resulted 
from the imprudent neighboring work. Due to the construction being a multifamilial building, 
it was necessary to build a basement for the garages, which required the execution of an 
excavation on the soil. The aim of this work was carrying out a comparative between two 
diagnoses referring to the progression of the pathologies, as well as a possible prognosis on 
the ongoing situation. At first, a follow-up inspection was carried out in order to identify and 
measure the pathologies. Then, a new review was done, at that time with a fissurometer, 
allowing the comparison of the faults verified at the previous inspections, carried out in 2016 
and 2018. The pathologies found were: fissures at 45º, vertical cracks, door and Windows 
with difficulties to be closed due to being out of plumb. Ten fissures for analysis were found 
in 2016, however, three could not be read due to measurement errors. Moreover, there was a 
detachment of the ceramic coating and the lining, causing large clearance. No new 
pathologies were identified in the second inspection, only the progress of the existing ones. 
 
Keywords: Pathology, Fissures, Mitigating measures 
 
 
 
2 
1 INTRODUÇÃO 
Segundo Feldens (2018), na era neolítica o homem passa a ter o domínio da 
agricultura e a se desenvolver em sociedade, criando as cidades. Desde então, verifica-se uma 
intensificação das populações em cidades, ocasionando, por consequência, um maior 
desenvolvimento na construção civil. Referido desenvolvimento vem ao encontro de um 
maior aproveitamento do solo, que consiste na verticalização das construções, utilizando-se 
desde o subsolo até vários pavimentos. 
Contudo, levando em conta o avanço citado, é necessário ater-se ao contraste entre a 
idade e o estado das edificações vizinhas, quando comparadas com a obra a ser edificada. 
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Norma Brasileira 
(NBR) 6.122:2010 Projeto execução de fundações, há necessidade do reconhecimento inicial 
do estado das construções vizinhas mediante a visita a ser realizada no local da obra, 
permitindo, por conseguinte, que sejam conhecidas todas as peculiaridades de cada terreno. 
Desde a época da criação do Plano Real, a economia brasileira vem se fortalecendo, 
acompanhada do crescimento da construção civil, ditando, assim, um ritmo acelerado na 
execução das obras, ainda que, com “esse crescimento da construção, muitas estruturas 
apresentam desempenho insatisfatório devido a falhas involuntárias, imperícias, a má 
utilização dos materiais, envelhecimento natural, erros de projetos, enfim vários fatores 
contribuem para a degradação da estrutura”. (Lottermann, 2013). 
Muitas vezes, deixam-se de lado necessidades básicas como o reconhecimento inicial 
do terreno, o que coloca em risco as construções vizinhas, bem como o seu direito de defesa 
em eventual ação, uma vez que não se sabe ao certo a real condição que se encontrava a 
estrutura do imóvel vizinho no início da construção. 
Segundo Alves (2013), no Brasil não há um protocolo definitivo a ser seguido, para 
uma análise das construções vizinhas tanto pré-obra como pós-obra. 
Contudo, a análise preliminar e detalhada evita disputas judiciais e em certas situações 
fazem a própria parte empreendedora sanar as patologias aparentes e utilizar-se dos meios 
mais adequados no momento da construção. 
As patologias presentes em uma obra, podem originar da própria edificação ou de 
modificações em terrenos vizinhos. Podem variar desde pequenas fissuras, as quais não 
comprometem a estrutura, podendo chegar a rachaduras que afetam a estrutura, 
comprometendo por inteiro a edificação, conforme adiante será demonstrado. 
A construção de uma edificação pode se tornar um verdadeiro problema para a sua 
 
 
3 
vizinhança, caso não seja tomada medidas para proteger as edificações vizinhas, caso 
contrário o surgimento de patologia pode se tornar um fator crucial. Com o surgimento de 
patologias quais seriam as medidas mitigatórias que deveriam ser tomadas? Quando as 
patologias seriam estabilizadas? 
O estudo de caso tem por objetivo realizar um comparativo de patologias apresentadas 
em um primeiro diagnóstico e seus avanços com um segundo diagnóstico, relacionando-as 
com a execução de obra vizinha ao imóvel analisado. Sendo identificado quais patologias 
avançaram no período, se houve novas patologias, identificar medidas mitigadoras e um 
prognóstico da resolução do problema. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Contextualização e Legislação vigente 
Uma edificação vem a suprir uma necessidade do ser humano, uma moradia, um lugar 
onde se manterá um convívio com a família. Porém para que isto consiga ser atingido a 
edificação tem que apresentar o mínimo de requisitos de qualidade. Segundo a ABNT NBR 
6.118:2014 Projeto de estrutura de concreto, as edificações devem possuir estruturas com 
capacidade de resistir basicamente na segurança a ruptura, oferecer um desempenho no qual 
devem manter as condições plenas de utilização, durante a vida útil projetada, não 
apresentando danos, os quais comprometem a estrutura, e por fim possuir uma durabilidade, 
capaz de resistir a influências ambientais. 
Além disso devem ter um desempenho aceitável, capaz de garantir a segurança e 
estabilidade ao longo da vida útil, devendo ser fundamental a ser considerado o local onde se 
localiza, por causa da agressividade do solo, influência do ar e água, itens que impactam 
diretamente na agressividade do meio na estrutura (ABNT NBR 15.575-1: 2013 Edificações 
habitacionais). 
Cada estrutura deve ser projetada para que atinja o Estado Limite de Serviço (ELS), 
segundo a ABNT NBR 15.575-2:2013 Edificações habitacionais, é necessário assegurar a 
durabilidade quando em condição normal de utilização, sendo então limitado à formação de 
fissuras, deformações e eventuais falhas que possam prejudicar o desempenho da estrutura e 
demais elementos. 
Ainda segunda a norma ABNT NBR 15.575-2:2013, durante a vida útil projetada no 
ELS,a edificação deve atingir requisitos como: não ruir ou perder a estabilidade, prever a 
 
 
4 
segurança quanto à ação de impactos, choques, vibrações entre outras solicitações, manter um 
estado aceitável de fissuração. 
Para Bertolini (2014), uma construção qualquer sofre em decorrência do tempo uma 
decadência progressiva do seu desempenho, porém cabe ao projetista e ao proprietário 
garantir a durabilidade da obra, fazendo com que seja definido uma vida útil de projeto, 
avaliar os efeitos do ambiente no qual a edificação será localizada e escolher materiais 
duráveis que não comprometa a funcionalidade da estrutura. 
Para que tudo isto ocorra dentro do planejado, e atinja níveis satisfatórios conforme 
mencionados anteriormente, há a necessidade da elaboração de um projeto que aborda desde 
plantas arquitetônica a projetos estruturais, além disso um breve estudo do local de 
implantação do projeto, que vá além dos limites do terreno, considerando edificações 
lindeiras. 
Segundo a ABNT NBR 12.722:1992 Discriminação de serviços para construção de 
edifícios, evidencia a necessidade de se resguardar o interesse de propriedades vizinhas à 
obra, observando o impacto do tipo de fundação a ser executada, escavações necessárias, 
sistema de escoramento e estabilização do solo. Sendo necessário a realização de uma vistoria 
por um profissional especializado, contendo a planta de localização de edificações lindeiras, e 
logradouros que podem estar suscetíveis a sofrer algum dano, relatório detalhado, de caso a 
caso das condições de fundações e estabilidade das edificações lindeiras e patologias 
presentes. 
Ao se iniciar uma obra, após toda a fase de projeto e aprovação pela Prefeitura local, 
segundo a legislação brasileira, cabe ao proprietário e o responsável técnico se responsabilizar 
por danos causados a edificações vizinhas. Segundo o Código de Obras do Município de 
Toledo (2006), Artigo nº 30, “Durante a construção da edificação, o responsável técnico fica a 
responsabilidade de adotar medidas de segurança para a proteção de trabalhadores, pedestres e 
de propriedades vizinhas”. 
Atualmente, na área da construção civil, um fator de grande importância é o 
denominado direito de vizinhança, o qual, quando não observado, causa sérios prejuízos às 
partes, tanto aquelas envolvidas na construção como os proprietários ou possuidores dos 
imóveis contíguos (próximos). 
De acordo com Monteiro (2009), os direitos de vizinhança constituem limitações 
impostas pela boa convivência social, que se inspira na lealdade e na boa-fé. A propriedade 
deve ser usada de tal maneira que torne possível a coexistência social. 
 
 
5 
Da análise do referido conceito, tem-se que a todos é assegurado o dever de 
observância dos direitos de vizinhança, baseados na boa-fé e na lealdade, visando evitar 
problemas sociais entre as pessoas que convivem naquela localidade. 
Outrossim, referido tema encontra resguardado no Código Civil Brasileiro (2002), em 
seus artigos 1.277, 1.280, 1.297 e 1.311, o quais discorrem: 
 
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer 
cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos 
que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. 
 
Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do 
prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem 
como que lhe preste caução pelo dano iminente. 
 
Art. 1.297. o proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de 
qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu 
confinante a proceder com ele à demolição entre os 2 prédios, a aviventar 
rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se 
proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas. 
 
Art. 1.311. Não é permitida execução de qualquer obra ou serviço 
suscetíveis de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que 
comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas 
as obras acautelatórias. 
 
Parágrafo único: o proprietário do prédio vizinho tem direito ao 
ressarcimento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido 
realizados as obras acautelatórias. 
 
Verifica-se, neste sentido, que há limitações ao direito de vizinhança, dentre elas a 
saúde, sossego e a segurança. 
Contudo, ocorrendo referidas interferências na segurança, no sossego ou na saúde, 
tanto o proprietário como o possuidor dos imóveis contíguos/próximos, podem fazer cessar as 
interferências, mediante o uso de ações judiciais, exigindo, dentre elas, a demolição da obra 
que cause o dano, ou a reparação, nos casos em que houver perigo de ruína do imóvel 
anteriormente edificado. 
Monteiro (2009) são exemplos de “ofensas à segurança pessoal, ou dos bens, todos os 
atos que possam comprometer a estabilidade e a solidez do prédio, bem como a segurança de 
seus habitantes”. 
Desta forma, é passível a indenização, quando violado o direito de vizinhança, 
conforme o entendimento dos Tribunais Nacionais: 
 
 
 
6 
Direito de vizinhança. Indenização por danos materiais. Construção vizinha 
que abalou o imóvel da autora. Danos com nexo de causalidade com o 
imóvel vizinho. Laudo pericial que confirma o aparecimento de rachaduras e 
agravamento das preexistentes no imóvel da autora. Responsabilidade da 
empresa apelante pela reparação dos danos materiais. Responsabilidade da 
apelante. Sentença mantida. Recurso improvido. (APL 
02104899120098260004 SP 0210489-91.2009.8.26.0004. 26ª Câmara de 
Direito Privado. Rel. Bonilha Filho. Julgamento e publicação. 27/05/2015.) 
 
Assim, percebe-se claramente, que construções de obras vizinhas que causem 
prejuízos ao proprietário do imóvel anterior, tais como rachaduras, são passíveis de 
indenização. 
 
2.2 Manifestações Patológicas 
A patologia é um termo utilizado na construção para estudarmos a origem das 
manifestações, seus mecanismos e defeitos que alteram o equilíbrio desejado. “A patologia 
restringe aos estudos dos danos, fazendo um estudo sistemático dos acidentes e suas causas.” 
(SOUZA, 2008). 
Segundo Silva (2011) “patologia é um termo muito mais amplo do que manifestação 
patológica, uma vez que ela é a ciência que estuda e tenta explicar a ocorrência de tudo o que 
se relaciona com a degradação de uma edificação.” 
Um dos danos comumente verificados em edificações são fissuras, segundo Pinho 
(2012) são manifestações patológicas relacionado a um comportamento incomum da 
estrutura, a causa pode ser na própria edificação ou uma causa externa. 
Sahade (2005) classifica as fissuras como ativa, aquelas que apresentam variações 
sensíveis de abertura e fechamento, se estas relacionadas a umidade ou temperatura não 
indicam problemas estruturais. Classificam em fissuras passivas quando não apresentam 
variações sensíveis ao longo do tempo, podem ser consideradas estabilizadas. 
O termo a ser utilizado para caracterizar a patologia, varia segundo a ABNT NBR 
9.575:2003 Impermeabilização – Seleção e projeto, sendo caracterizado fissura uma abertura 
na edificação de até 0,5mm, no intervalo de 0,5 a 1,0 mm a norma caracteriza como Trinca. 
As fissuras podem ter sua origem variada segundo Thomaz (2014), sendo classificada 
a seguir: 
• Fissuras causadas por movimentações térmicas: quando há uma variação de 
temperatura sazonais e diárias, provocando assim uma variação dimensional, 
resultando em dilatação ou contração do material, ocasionando assim tensões 
 
 
7 
originando as fissuras. As propriedades físicas de cada material também vêm a 
influenciar para o surgimento, devido principalmente quanto a o ligamento de 
matérias diferentes. As fissuras aparentes ocorrem de maneira regular e 
constante mostrando a separação dos tipos de materiais. 
• Fissuras causadas por movimentações higroscópicas: Se caracteriza por 
fissuras causadas pela presença de água nos elementos,como tijolo, reboco, 
elementos estruturais, fazendo com que aconteça uma expansão da peça. As 
trincas por resultado de umidade são semelhantes aquele provocada pela 
variação de temperatura, como trincas na horizontal proveniente da expansão 
dos tijolos. Quando se tratar de uma alvenaria estrutural é característico trincas 
verticais na parede inteira. 
• Fissuras causadas pela atuação de sobrecargas: estas podem produzir fissuras 
em pilares, vigas e paredes, sem que implique necessariamente em ruptura ou 
instabilidade da edificação. A deformação em peças estruturais pode ocorrer 
por esforços submetido a flexão, ocasionando fissuras na parte tracionada do 
componente, ou por esforço submetido a torção ocasionando fissuras à 45º no 
componente. Porém em alvenaria os esforços de sobrecarga podem causar 
fissuras verticais, proveniente de deformação transversal da argamassa e 
fissuras horizontais, proveniente de ruptura por compressão dos componentes 
de alvenaria. 
• Fissuras causadas pela retração de produtos à base de cimento: essas fissuras 
ocorrem devido ao acréscimo de água em excesso adicionada no preparo de 
concretos, ocasionando assim retrações durante a cura. O fator água/cimento é 
a maior causa das retrações. Outro fator importante é o ambiente ao qual o 
material está exposto, a umidade relativa do ar influencia a retração devida a 
perda de água para o meio. As fissuras aparentes são típicas de sobre 
carregamento e fissuras horizontais. 
• Fissuras causadas por recalques de fundação: os recalques se apresentam 
diferente dependente do tipo de solo que a edificação se encontra, em solos 
arenosos é de forma rápida, porém em solos argilosos de forma lenta. Além do 
tipo de solo é influenciado pelo tipo de fundação escolhida para suportar os 
esforços. As fissuras se apresentam de maneira diferenciada pelo local onde o 
recalque acontece, de modo geral as aberturas das fissuras são diretamente 
 
 
8 
proporcionais à sua intensidade. 
Alexandre (2008), segundo Figura 01, os principais tipos de recalque por 
fundação e suas principais consequência, demonstrando os tipos de fissuras que podem 
ocorrem em uma estrutura, vertical, horizontal e inclinada. Estas dependem da região que 
ocorreu o recalque na fundação, nas extremidades ou na região central da edificação, podendo 
a ocasionar conforme a indicação uma fissura característica. 
 
Figura 01 – Principais tipos de recalque por fundações 
 
Fonte: Alexandre, 2008. 
 
As consequências de recalque por fundações podem ocorrer segundo Sahade (2005), a 
queda do revestimento do reboco quando acontecerem fissuras de 45º em alvenarias. 
Em consequência do aparecimento de fissuras na edificação, podem desencadear 
outras patologias, como a presença da umidade na alvenaria. Segundo Bertolini (2014) esta 
induz, diversos fenômenos de degradação na alvenaria, como a presença de eflorescências, 
mofo, propriedades térmicas e o mais importante a corrosão da armadura. 
Na NBR 6.118:2014 os deslocamentos limites utilizado para o estado-limite de 
deformação que visam proporcionar um adequado comportamento, são descritos na Quadro 1, 
aberturas superiores a estes limites, a estrutura poderá apresentar problemas futuros. 
 
 
9 
Quadro 1 – Limite de deslocamento 
 
Fonte: ABNT NBR 6.118:2014 
 
2.3 Recuperação das Patologias 
As patologias, principalmente as fissuras, sua recuperação está relacionada com a sua 
causa, dimensão e localização. Para Thomaz (2014) se a causa da fissura não for descoberta e 
uma intervenção não for realizada o reparo da fissura será apenas uma maquiagem, 
encobrindo evoluções perigosas. 
Para Silva (1998) a fissura só deve ser reparada depois de atingida sua estabilidade, 
neste caso deve ser preenchido com material flexível, e posteriormente revestimento armado 
com cerca de 150mm de largura. 
Para Thomaz (2014) a falta de apoio de um elemento estrutural, leva ao 
comprometimento da obra por inteiro. Quanto a recuperação de pisos e foro segundo o mesmo 
autor há pouco a fazer, se não a substituição por peças novas, ou a troca por inteiro do 
cômodo. 
Um dos fatores primordiais que se deve levar em consideração é a segurança dos 
usuários, na hipótese de existir risco, deve sempre ser preservado a integridade física dos 
usuários (Marcelli 2007). Segundo o autor ainda, os recalques em fundações rasas, como 
sapatas, devem ser realizados reforços por meio da escavação desta sapata para a realização 
de uma estaca de reforço, para assim estabilidade completa. 
 
2.4 Metodologia 
Segundo Severino (2007) o estudo de caso concentra-se no estudo de um único caso 
 
 
10 
particular, e segue a mesma análise da pesquisa de campo, os dados coletados deverão estar 
em condições naturais, sem a intervenção do pesquisador. 
Este estudo tem como propósito a coleta de dados sobre os avanços de manifestação 
patológica gerada em uma edificação residencial, caracterizando assim um estudo de caso, por 
se tratar de um caso específico, e teórica pois foi realizado um prognóstico das patologias 
existentes. 
Deste modo caracteriza uma pesquisa com abordagem qualitativa, pois foi analisado as 
particularidades da edificação. 
O estudo foi realizado em uma edificação residencial, localizado na cidade de Toledo-
PR. A edificação escolhida apresenta patologias, em decorrência de uma escavação realizada 
no terreno ao lado. Esta é constituída de paredes portantes de tijolos cerâmicos, não possuindo 
assim meios estruturais como vigas e pilares, a fundação é rasa constituída de bloco cerâmico. 
O proprietário escavou aproximadamente 3 metros, com a realização de contenção falho e a 
partir do avanço da obra patologias contra a edificação analisada surgiram e provocaram 
inclusive uma ação judicial já que o nível de comprometimento inviabilizou a ocupação do 
imóvel. 
O imóvel em estudo encontra-se em uma região de declive moderado, provavelmente 
construído em cima de aterro, a residência foi construída em meio ao terreno, com paredes 
limitantes ao terreno. A idade aproximada da construção é de 24 anos, observa-se que a 
construção foi realizada por um método um tanto simples que nos dias atuais, levando em 
conta todo a sua estrutura. 
A edificação possui um sistema estrutural um tanto que deficitário, as únicas vigas que 
se encontra, são a nível superior, em um tamanho reduzido e com pouca área de aço. Não há 
pilares, o que se encontra são alvenaria amarrada, ou seja, quinas de paredes são amarradas 
com tijolos. Para fundação foi utilizada uma fundação rasa do tipo sapata de tijolos. 
Todos os cômodos possuem piso cerâmico, forro em madeira, aberturas internas em 
madeiras e demais externas, janelas em ferro. Constitui-se os cômodos em uma sala, cozinha, 
dois quartos, um banheiro, lavanderia e a sua frente uma varanda. A edificação possui um 
total de 65,0 m² e possui alvará de construção e também habita-se. 
Em primeiro momento foi realizado à vistoria do local, sendo complementada pela 
coleta de dados por meio de fotografias, para que sejam identificadas assim as patologias 
existentes. As fissuras presentes na obra foram identificadas, e realizada uma nova leitura com 
instrumento fissurômetro, que faz a medição do tamanho de cada fissura, as manchas com 
 
 
11 
umidade também serão identificadas e fotografadas. 
Para o tratamento dos dados, de primeiro momento foi realizado uma análise geral da 
edificação, identificando quais serão as patologias. Após foi analisado, ponto a ponto, por 
meio de comparativo de laudo já realizado no ano de 2016, com a situação que se encontra 
cada patologia. Neste trabalho será utilizado o termo fissura para generalizar a diferenciação 
de fissura e trincas. 
Será realizado uma nova medição de fissuras, avaliado elementos estruturais, 
classificando cada fissura e se há ou não a possibilidade de medidas mitigatórias e quais 
seriam. 
 
3 RESULTADOS 
Observa-se queapós os gravames ocorrentes no terreno vizinho, devido a escavações, 
iniciou-se uma estrutura de contenção de solo na parte escavada. Sendo este impactando 
diretamente na estabilidade do solo da edificação em estudo. 
 
3.1 Descrição do Imóvel 
O imóvel em estudo é uma residência unifamiliar, localizada na cidade de Toledo – 
PR. Este se encontra em uma região de declive moderado, provavelmente construído em cima 
de aterro, a residência foi construída em meio ao terreno, com paredes limitantes ao terreno. A 
idade aproximada da construção é de 24 anos, observa-se que a construção foi realizada por 
um método um tanto simples que nos dias atuais, levando em conta todo a sua estrutura. 
A edificação possui um estrutural um tanto que deficitário, as únicas vigas que se 
encontra, são a nível superior, em um tamanho reduzido e com pouca área de aço. Não há 
pilares, o que se encontra são alvenaria amarrada, ou seja, quinas de paredes são amarradas 
com tijolos. Para fundação foi utilizada uma fundação rasa do tipo sapata de tijolos. 
Todos os cômodos possuem piso cerâmico, forro em madeira, aberturas internas em 
madeiras e demais externas, janelas em ferro. Constitui-se os cômodos em uma sala, cozinha, 
dois quartos, um banheiro, lavanderia e a sua frente uma varanda. A edificação possui um 
total de 65,0m² e possui alvará de construção e também habita-se. 
Em primeiro momento será realizado a vistoria do local, sendo complementada pela 
coleta de dados por meio de fotografias, para que sejam identificadas assim as principais 
patologias existentes. As fissuras presentes na obra serão identificadas e sua estabilidade 
analisada com o comparativo do laudo anterior e uma nova leitura com instrumento 
 
 
12 
fissurômetro, que faz a medição do tamanho de cada fissura, as manchas com umidade 
também serão identificadas e fotografadas. 
 
3.2 Resultados Encontrados 
Em uma primeira vistoria realizada no ano de 2016, quando se identificou o início das 
patologias, mapeou-se 10 fissuras para um posterior acompanhamento. Além destas foram 
observados a ocorrência na região externa da casa, próximo a divisa da edificação causadora 
do problema, o desplacamento do reboco externo e interno. O desplacamento do piso 
cerâmico e o desaprumo do forro de madeira, originando aberturas entre este e a parede. 
Foram identificadas fissuras com angulação de 45º conforme Figura 02, indicando a 
localização do problema, partindo de aberturas. 
 
Figura 02 – Fissura 45º 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
Fissuras verticais partindo de abertura, localizada no centro da edificação, conforme 
Figura 03, fissuras horizontais, partindo de aberturas, Figura 04. O desplacamento do reboco 
conforme Figura 05. 
 
 
 
13 
Figura 03 – Fissuras Verticais 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
Figura 04 – Fissuras horizontais 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
Figura 05– Desplacamento de reboco 
 
Fonte: O autor, 2018 
 
 
14 
Na parte interna da residência foram encontrados o desplacamento do reboco nos 
quartos com paredes que fazem divisa com a edificação causadora dos problemas, conforme 
Figura 05, ainda nestes quartos foi observado o desplacamento do piso cerâmico, conforme a 
Figura 06. No interior da residência foram encontradas fissuras com maior abertura, conforme 
Figura 07 e 08. 
 
Figura 06 – Desplacamento de Reboco 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
Figura 07 – Fissuras Verticais Internas 
 
Fonte: O autor, 2018 
 
 
15 
Figura 08 – Fissuras verticais interna 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
Além de fissuras pode se observar na parte interna da edificação o desalinhamento do 
foro de madeira, causando aberturas nas suas partes limitantes com as paredes, conforme 
Figura 08, também é visível na Figura 08 o desaprumo de paredes e piso, identificado pelo 
não fechamento de porta e janelas e fendas causadas nestas. 
 
Figura 09 – Desaprumo 
 
Fonte: O autor, 2018 
 
 
16 
Além das fissuras encontradas, foi identificado um recalque diferencial na fundação da 
edificação, em toda a fundação de divisa com o prédio causador da instabilidade. Na vistoria 
de 2016, as 10 fissuras mapeadas possuíam as seguintes dimensões, conforme a Tabela 02, 
Em um segundo momento no ano de 2018 foi realizada uma segunda vistoria, nesta não foram 
identificadas novas fissuras, desplacamentos de reboco ou ainda de piso cerâmico, somente a 
continuidade do existente, e uma nova medição, conforme Tabela 02. A localização de cada 
fissura na edificação se encontra no Croqui no Apêndice, juntamente com o Quadro 2. 
 
Tabela 02: Fissuras 
FISSURAS 
Nº 2016 (mm) 2018 (mm) 
Fissura 01 4,0 4,0 
Fissura 03 5,0 5,0 
Fissura 07 9,0 10,0 
Fissura 08 1,0 1,5 
Fissura 09 50,0 55,0 
Fissura 10 30,0 40,0 
Fonte: O autor, 2018 
 
4 DISCUSSÃO 
Diante da análise comparativa entre as variações das dimensões das fissuras e suas 
localizações, pode identificar que o terreno encontra-se estável, as variações foram pequenas 
para um período de 2 anos de intervalo de estudo, bem como foram identificados um sistema 
de contenção de terra no terreno vizinho. Para fissuras 01, 03, 07 e 08 e demais de menor 
dimensões, porém estáveis, podem ser corrigidas segundo Silva (1998) com a abertura de uma 
fenda e a inserção de material flexível, com posterior cobertura pelo acabamento. Nas demais 
fissuras, 09 e 10, estas encontram-se com uma abertura de 55 e 40mm, conforme a Tabela 02. 
Estas segundo a ABNT NBR 6.118:2014 ultrapassaram os limites permitidos, oferecendo 
assim riscos iminentes aos usuários, neste caso recomenda-se a demolição e a reconstrução da 
parede. 
 
 
17 
O Gráfico 01 vem a demonstrar a pequena variação que alguns pontos ainda 
ocorreram alguma abertura, conforme fissura 07, 08, 09 e 10, porém demonstrando a 
estabilidade do solo. 
 
Gráfico 01 – Comparativo de Fissuras 
 
Fonte: O autor, 2018. 
 
O recalque ocasionado no terreno por inteiro, poderia ser corrigido pela 
implementação de estacas abaixo das sapatas rasas, segundo Marcelli (2007), porém o grau de 
dificuldade para realização é muito grande, devido às sapatas com recalque diferencial serem 
as de divisa com edificação causadora, além do estado avançado das fissuras, sendo que 
qualquer instabilidade poderia levar o colapso da estrutura. 
As demais patologias encontradas, como desplacamento do reboco externo não 
ocorreu avanços significativos. Comprovando ainda que o surgimento destas fissuras foi 
ocasionado devido a recalque de fundações pela instabilidade do terreno gerada pela obra 
vizinha, identificou-se a queda do revestimento reboco conforme Figura 07, segundo Sahade 
(2005). 
Devido às dimensões e localização das fissuras, cortando regiões onde encontram-se 
elementos estruturas, identificou-se o comprometimento das áreas de apoio de tesouras e 
vigas, identificou-se também um desaprumo de paredes e aberturas, conforme Figuras 08. 
Para Thomaz (2014) a falta de apoio leva ao comprometimento da obra por inteiro. Quanto a 
recuperação de pisos e foro segundo o mesmo autor há pouco a fazer, se não a substituição 
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Fissura 01 Fissura 03 Fissura 07 Fissura 08 Fissura 09 Fissura 10
Fissuras
 2016 (mm) 2018 (mm)
 
 
18 
por peças novas, ou a troca por inteiro do cômodo. Marcelli (2007) destaca que em qualquer 
situação é sempre importante verificar uma situação que comprometa a estabilidade da 
edificação para garantir a segurança dos usuários. 
 
5 CONCLUSÃO 
Dentre as patologias identificadas, desplacamento de reboco e piso, desnivelamento de 
paredes e aberturas e deslocamento do forro, todas são passiveis de recuperação, pois se 
tratam de patologias que não interferem no sistema estrutural da edificação. Por outro lado 
temos a presença de fissuras, estas recuperáveis quando são de pequenas proporções, 
entretanto algumas fissuras que passaram além da camada de revestimento como reboco ou 
mesmo o revestimento cerâmico,interferindo no sistema estrutural da residência, diminuindo 
área de apoio de vigas e telhado. Em consideração a este item recomenda-se por medida de 
segurança a demolição da residência, pois está não oferece mais condições de desempenho 
exigida pela ABNT NBR 15.575-2:2013. Conclui-se assim que a vistoria das edificações 
vizinhas, em qualquer caso de construção de uma nova edificação, é de extrema importância, 
pois com ela pode-se evitar muitos erros de execução, desde projeto a execução da obra. O 
correto seguimento as Normas Brasileiras, também se faz de extrema importância reduzindo 
assim erros e deixando a obra com o devido respaldo técnico. 
 
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0210489-9120098260004/inteiro-teor-192732373?ref=juris-tabs >. Acesso em: 28 de março 
de 2018. 
 
 
 
21 
APÊNDICES 
 
Figura 10 – Croqui 
 
Fonte: O autor, 2018 
 
Quadro 2 – Quadro de Fissuras 
 
Fonte: O autor, 2018 
 
	2.1 Contextualização e Legislação vigente
	2.2 Manifestações Patológicas
	2.3 Recuperação das Patologias
	2.4 Metodologia
	3.1 Descrição do Imóvel
	3.2 Resultados Encontrados

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